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Na ortodontia mais atual, classificamos a face da seguinte forma: Padrão I, Padrão II,
Padrão III, Face Curta ou Face Longa, de acordo com os critérios descritos por
Capelozza Filho.
Os pacientes classificados como Padrão I têm a face bem equilibrada, têm harmonia
esquelética, logo não necessitam de cirurgia para atingir uma estética satisfatória.
O Padrão III tem o terço médio facial pobre. A linha queixo-pescoço é longa. Na visão
frontal, o paciente Padrão III é caracterizado, principalmente, pelo excesso de altura do
lábio inferior e mento e deficiência no terço médio da face. As discrepâncias pequenas
também não são percebidas na avaliação frontal, melhorando o prognóstico de
tratamento não cirúrgico.
Nos pacientes Padrão Face Curta tem pequeno crescimento vertical, lábios
comprimidos. Há pequena exposição dentária superior no sorriso, mesmo em
pacientes jovens.
Os pacientes Padrão II, III, Face Longa e Curta apresentam discrepâncias esqueléticas,
as quais necessitam de tratamentos que incluem, muitas vezes, cirurgias ortognáticas
para corrigir o erro ósseo, normalmente nos casos mais severos. Sendo assim, a
cirurgia ortognática é um recurso importante para resgatar a estética e função facial
do paciente e, consequentemente, melhorar sua autoestima.
Padrões Esqueléticos
• Secundário
O apinhamento dentário secundário é causado por maus hábitos orais. Este é, por
exemplo, o caso de crianças que chupam os polegares ou que têm uma utilização
prolongada de chupeta.
• Terciário
Graus de apinhamento
Como acabámos de ver, tudo depende do grau de dificuldade de cada caso, pelo
que é importante fazer uma primeira consulta presencial de forma a obter uma
resposta adequada.
• Casos ligeiros
Nos casos mais complexos, só a ortodontia pode fornecer uma solução para
dentes apinhados. Isto pode ser acompanhado por várias técnicas, como veremos
a seguir, para obter resultados satisfatórios de acordo com o caso de cada
paciente.
Ortodontia interceptiva
Este é um tipo de ortodontia reservado às crianças que ainda não têm todos os
seus dentes definitivos. Intervém no desenvolvimento dos ossos maxilares e, neste
caso, trata a falta de espaço desde tenra idade, com a utilização de aparelhos
específicos.
Uma vez que os dentes definitivos tenham irrompido, por volta dos 12 anos de
idade, a ortodontia corretiva pode ser utilizada. Existem muitos dispositivos
diferentes, dependendo das necessidades e orçamento de cada paciente.
• Stripping dentário
O dentista lima alguns dentes de uma forma controlada para reduzir a sua largura
em 0,2 a 0,5 milímetros. Este é um procedimento indolor que é realizado sem
anestesia.
• Extrações dentárias
Espaçamento dentário
Uma das características mais impressionantes do diastema é que ele possui inúmeras
causas e que, à excessão dos tumores, estas parecem ter uma distribuição uniforme. A
ideia, portanto, de que os espaços entre dentes são decorrentes apenas da
discrepância entre o tamanho dos dentes e arcadas dentárias pode mascarar o
verdadeiro motivo e atrapalhar os resultados do tratamento. Conheça as principais
causas dos diastemas dentários:
O diastema em crianças é normal. Desde a formação dos dentes de leite até a fase
com trocas dentárias mais intensas, os espaços entre dentes não exigem
preocupações maiores desde que o posicionamento dos dentes (inclinações) estejam
dentro de um padrão de normalidade para a idade do pequeno paciente.
Você já deve ter conhecido alguém que possua ao menos um dente que, por algum
motivo, não nasceu (erupcionou). O problema é que, quando isto acontece e o dente
em questão não é o siso, ele pode levar à formação de espaços entre dentes quando
localiza-se entre as raízes dentárias.
• Sucção do polegar
• Freio labial
O freio labial é uma inserção muscular que pode estar localizada entre os dentes. Mais
comum entre os incisivos centrais superiores, pode exigir a sua remoção por cirurgia,
em um procedimento conhecido como frenectomia, o que permite o fechamento
completo por tratamento com aparelho ortodôntico ou ainda melhorar os resultados
estéticos de procedimentos com restauração dentária em resina ou porcelana ou
laminados cerâmicos.
O ato de engolir também inclui o reflexo de pressão da língua contra o palato. Alguns
indivíduos, entretanto, inadequadamente pressionam a língua contra os dentes
superiores, o que pode causar, entre outros problemas, a formação de espaços entre
os dentes.
• periodontite
A periodontite é pouco lembrada como causa para diastemas – o que é injusto, já que
esta infecção gengival causada pela placa bacteriana é encontrada com muita
frequência. A doença periodontal, quando em estado avançado, é causa para
mobilidade, inclinação e movimentação dentárias que podem resultar no
aparecimento de espaços.
• Perdas dentárias
• Tumores
• Restauração dentária
Para quem deseja uma solução rápida e estética, a restauração dentária em resina é o
tratamento ideal. Realizada em uma única consulta, ela traz como vantagens o preço
mais em conta e os excelentes resultados estéticos para fechamentos de pequenos
espaços.
• Faceta de porcelana
• Faceta de resina
• Fragmento cerâmico
• Tratamento ortodôntico
O tratamento com aparelho ortodôntico é, na maioria dos casos, o melhor tratamento
do diastema. Suas desvantagens ficam por conta do tempo elevado do tratamento e
dos custos envolvidos, bastante superiores a procedimentos como a restauração
dentária em resina.
Anomalias dentárias
Anomalias de forma
• Dilaceração:
• Dente cônico:
• Taurodontia:
• Dens in dente:
• Cúspide em garra:
Anomalias de tamanho
É uma anomalia rara, que se refere aos dentes maiores que o normal (aumento do
volume), pode ocorrer tanto no sentido mésio-distal, quanto no longitudinal, ou seja,
cérvico-incisal ou cérvico-oclusal geralmente ligada a distúrbios sistêmicos ou
síndromes.
Macrodontia
Possíveis tratamentos:
Microdontia
Trata-se de uma alteração genética e umas das anomalias mais frequentes. Em casos
de microdontia, os dentes são menores do que o tamanho normal. Isso pode ocorrer
com apenas um dente ou em diversos.
Possíveis tratamentos:
• Anomalias de posição
• Ectopia
• Anomalias de número
• Dente supranumerário
• Raiz supranumerária
CID 10 – K00.5 Anomalias hereditárias da estrutura dentária não classificadas em outra parte