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visual e Auditiva
02 Deficientes Auditivos
03 Deficiente Visual+Auditivo
Referências
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Deficientes visuais
Deficientes Visuais
• O termo "pacientes com deficiência visual" abrange tanto pessoas cegas quanto aquelas com baixa visão. A "deficiência visual" compreende um
espectro que varia desde a cegueira total até a visão subnormal ou baixa visão, caracterizando-se pela alteração da capacidade funcional visual.
Isso implica em adaptações no processo educacional, na integração social e nas atividades cotidianas, como vestir-se, alimentar-se e realizar a
higiene oral.
• A cegueira pode ser congênita ou adquirida ao longo da vida. No que diz respeito às características odontológicas clínicas, observam-se
principalmente a falta de higiene bucal, traumas dentais e lesões em tecidos moles resultantes de acidentes ou quedas.
• Conforme indicado por um artigo consultado, os pacientes com deficiência visual demonstram uma preferência por manter o mesmo profissional
ao longo dos anos. Essa escolha não se deve apenas ao acolhimento, que é um ponto crucial, mas também ao fato de que esses pacientes
memorizam as rotas e layouts das construções no trajeto de casa até a clínica odontológica.
• A ausência de visão gera insegurança em relação à saúde bucal, levando as pessoas com deficiência visual a buscar frequentemente o dentista
para revisões e prevenção. Dessa forma, cabe ao cirurgião dentista reforçar técnicas de escovação, orientar sobre uma dieta não cariogênica e
esclarecer dúvidas frequentes relacionadas à saúde bucal.
Deficientes Auditivos
Deficientes Auditivos
● Se considera uma pessoa com deficiência auditiva quando há a perda bilateral, parcial ou total, de quarenta e um decibéis (DB) ou mais,
aferida por audiograma nas frequencias de 500HZ, 1000HZ, 2000HZ e 3000HZ, podendo ser classificado em leve, moderado, moderadamente
grave ou profunda, afetando uma ou mais orelhas.
● Essa perda pode congênita ou iniciar precocemente na infância por infecções , ruido, estar associada a idade ou uso de drogas otológicas
● -Existe uma relação entre surdez e hipoplasia dental devido ao fato de o desenvolvimento do nervo auditivo ocorrer no período embrionário
do dente, podendo provocar alterações na estrutura dentaria ;
● -Importante conhecer o mínimo da comunicação de sinais em básicos para serem utilizados durante o atendimento odontológico, como:
´´quero falar´´, ´´esta doendo´´, ´´dói muito´´, ´´dói pouco´´, ´´pare´´, ´´quero cuspir´´, ´´estou bem´´,
● - O uso da língua de sinais ajuda a reduzir o receio que existe entre esses pacientes e aumenta a confiança no profissional;
● - A maioria das consultas podem ser feitas com os paciente sendo ajudado por um familiar, porem isso pode muitas vezes gerar
constrangimento, muito pelo fato do paciente quere autonomia;
● -A forma de como o profissional irá lidar com os pacientes com deficiência auditiva na clinica odontológica dependerá de vários fatores como
a idade, gravidade da perda auditiva, problemas associados, habilidades e preferências de comunicação e educação .
● Assim, sendo indicado o tratamento de maneira personalizada.
Deficientes Visuais + Auditivos
Deficiesntes Visuais + Auditivos
● A classificação da surdocegueira ocorre conforme o período de aquisição da linguagem,
distinguindo-se entre antes da aquisição (surdos-cegos pré-linguísticos ou pré-simbólicos)
e após a aquisição (surdos-cegos pós-linguísticos ou pós-simbólicos). As crianças surdo-
cegas pré-linguísticas dependem principalmente do olfato e do tato como principais
meios de interação com o mundo, o que limita significativamente o desenvolvimento da
comunicação.
1. Grau de deficiência auditiva e visual: Considerando que o grau varia, é fundamental entender o nível de comprometimento psicomotor e os possíveis agravos
no desenvolvimento. É importante comunicar aos pais o tipo de comunicação adequada, objetos de referência e hábitos.
3. Orientação sobre a frequência das consultas: Informar aos pais/responsáveis a importância da regularidade nas consultas para o tratamento.
4. Sequência de procedimentos: Iniciar as consultas por procedimentos simples, como profilaxia e escovação, de maneira breve, evitando que o paciente
mantenha a boca aberta por longos períodos.
5. Minimizar movimentos bruscos: Evitar movimentos bruscos que possam assustar o paciente, assim como instrumentos que liberem resíduos (água e pó) para
prevenir desconfortos.
6. Pacientes com aparelhos auditivos: Recomendar a remoção durante o atendimento, pois o som de alta rotação, ultrassom e sugadores pode causar
desconforto.
7. Caso de não cooperação: Se o paciente não for colaborativo, considerar o uso de medicamentos para reduzir a ansiedade. Estabilizações podem ser feitas com
o auxílio do acompanhante, faixas ou lençóis estabilizadores. Em último caso, procedimentos odontológicos podem ser realizados sob anestesia geral.
8. Necessidade de abridores: Utilizar abridores de silicone, borracha, madeira, plástico, etc., conforme necessário para manter a abertura bucal adequada .
Referências
Referências
• https://doi.org/10.5335/rfo.v18i1.3030
• http://dx.doi.org/10.33448/rsd-v11i6.29004
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