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Em relação ao Tratamento Dentário vale ressaltar que crianças com TEA apresentam-se
Extremamente sensíveis a estímulos externos, como barulhos diferentes, sons fortes e
comportamentos inesperados durante o tratamento odontológico. Portanto, devem receber
um tratamento interdisciplinar, priorizando a prevenção das doenças bucais e enfatizando as
orientações quanto à dieta e higiene bucal.
Dentre as principais características dos pacientes com TEA, podemos citar a falta do contato
visual, incompreensão das emoções, comprometimento da comunicação verbal e não verbais,
falha na interação social, deficiências sensoriais, retardo mental ou epilepsia.. Autistas
apresentam ansiedade, depressão, automutilação, déficit de atenção, hiperatividade,
deficiência intelectual (DI), tais características podem impossibilitar, um comportamento
cooperativo devido a essas as alterações sistêmicas e comportamentais).
Crianças com TEA enfrentam desafios nos cuidados da higiene oral, essas dificuldades estão
associadas as alterações sensoriais e intelectual, além disso costumam apresentar bruxismo,
estiramento da língua e mordida dos lábios (JABER, 2011; CERMAK et al., 2015).
Alguns estudos têm observado que pacientes autistas apresentam níveis elevados de cárie,
doenças periodontais e necessidade de procedimentos restauradores (JABER, 2011; GAÇE et
al., 2014).
Normalmente, esse tipo de distúrbio causa um certo impacto familiar, que devido a atenção e
os cuidados serem direcionados somente para à doença acabam negligenciando ou colocada
em segundo plano a higiene oral das crianças. Dessa forma, são observados constantemente
pacientes com dieta cariogênica, higiene bucal precária e uso de medicamentos para
xerostomia, ocasionando uma condição de saúde bucal susceptível a caries (DA SILVA et al.,
2019).
Para solicitar o documento, basta o interessado ou tutor responsável, fazer o agendamento prévio
através do site do Vapt Vupt e apresentar o relatório médico com indicação do CID, além do RG
ou Certidão de Nascimento, CPF, tipo sanguíneo, comprovante de endereço, número de telefone e
duas fotos 3x4. A documentação deve ser apresentada no atendimento, em forma original e xerox.
É claro que isso varia de acordo com o caso individual, todavia, o nível de
conhecimento do profissional sobre o autismo e as técnicas que devem ser
empregadas em cada situação são elementos fundamentais para um
atendimento odontológico de qualidade.
Logo, ao falar sobre a condição do seu paciente, o ideal é que sejam utilizados
termos como: “autista”, “paciente autista”, “paciente no espectro autista”,
“paciente com TEA”.
Ambiente odontológico
Talvez apenas uma sessão não seja suficiente para que o paciente se
sinta ambientado, dependendo do caso, é aconselhado dedicar os primeiros
atendimentos para realização da anamnese, compreensão do grau de autismo e
das necessidades do paciente, comunicação e socialização com o paciente.
Existem inúmeras técnicas especiais que podem ser utilizadas para alcançar o
sucesso nos atendimentos, as básicas abordam controle da voz, uso de
recompensas e distrações, entre outras ações, já as avançadas estão
relacionadas ao uso de anestesia e estabilização do paciente.
O método PECS faz com que a criança, por meio de figuras, reconheça
objetos presente no meio odontológico, ambientando-a com instrumentos que
serão utilizados pelo dentista durante o procedimento.
Técnica da modulação
Nesta técnica usa-se uma pessoa como modelo antes de atender o paciente,
logo, a criança modelo colabora durante o atendimento e o paciente autista
observa o atendimento.
Técnicas de Odontopediatria
Sedação consciente