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ISSN: 2358-8829

O efeito do cordel em crianças com o transtorno do espectro autista - (TEA)

Ana Jéssica S S Correia 1


Daniely Oliveira da Silva2
3
Cândida Maria Farias Câmara
Marcelo Vieira da Nobrega4

RESUMO

O presente artigo é fruto de pesquisa de natureza bibliográfica, tem como objetivo pesquisar
os impactos positivos que a leitura do cordel exerce sobre as crianças autistas (TEA).
Portanto, parte-se de temáticas sobre inclusão e como isso contribui para o desenvolvimento
do sujeito no seu âmbito cultural e social. O cordel é importante no meio escolar, pois
estimula a criança a mostrar sua criatividade através do humor, da poética da oralidade e da
performance. Esse artigo busca investigar como esse efeito acontece e quais as estratégias de
aprendizagem para a educação, e o porquê é importante utilizar essa arte popular hoje bastante
massificada em todas as mídias sociais, inclusive. Assim, a pesquisa conta com as
contribuições de Zumthor (1997), Grandin (2015), Silva (2012), Tereza Cristina Santos
(2022), Vygotsky (1997), entre outros teóricos. Percebeu-se que este gênero poético pode
contribuir para o desenvolvimento da aprendizagem da criança autista, dentro do seu tempo.
Neste sentido, percebe-se importância que a literatura de cordel pode exercer na sua vida: para
além de inclui-la, pode suscitar, ademais, a quebra da maior das barreiras, a do preconceito.

Palavras-chave: Autismo, Inclusão, Cordel, Oralidade, Efeito.

1
Graduanda do Curso de Letras Português da Universidade Estadual do Ceará - UECE, E-mail:
jessicasouto@aluno.uece.br. Lattes: http://lattes.cnpq.br/5657584948549236
2
Graduanda em Letras - Português; Universidade Estadual da Paraíba; Campina Grande, PB; E-mail:
daniely.silva@aluno.uepb.edu.br . Lattes: http://lattes.cnpq.br/3698152471492270
3
Professora Mestra da Universidade Estadual do Ceará-UECE, Psicóloga Escolar e Clinica. E- mail:
candidapsicologia@gmail.com. Lattes: http://lattes.cnpq.br/1173529226252106
4
Doutor em Linguística (UFPB) e docente efetivo da Universidade Estadual da Paraíba (UEPB). Líder do
Grupo de Pesquisa de Estudos da Oralidade (GRUPEO/UEPB/CNPq). E-mail:
marcelonobrega@servidor.uepb.edu.br. Lattes: http://lattes.cnpq.br/8438556222953242. Orcid:
https://orcid.org/0000-0002-1692-959X .
ISSN: 2358-8829

INTRODUÇÃO

O gênero cordel pode ser visto de forma preconceituosa por se tratar de uma “arte do
povo”. Pode não ser bem visto para se trabalhar dentro do ambiente escolar, pois dependendo
do contexto em que se manifesta pode ter uma linguagem informal. Na escola é cobrada uma
linguagem mais formal/erudita. No entanto, quando olhamos com outros olhos, a literatura de
cordel pode contribuir para o aprendizado da criança, especialmente as que são autistas
(TEA), através do mundo ludíco, da interação e perfomance. A escola é o ambiente ideal para
esse desenvovimento junto com os professores e todo o quadro docente que regem esse
aprendizado e inclusão.
A literatura de Cordel é a poesia popular, herdeira do romanceiro tradicional, e, em
linhas gerais, tributária da literatura oral (em especial dos contos populares),
desenvolvida no Nordeste e espalhada por todo o Brasil pelas muitas diásporas
sertanejas. Refiro-me, evidentemente, à literatura que reaproveita temas da tradição
oral, com raizes no trovadorismo medieval lusitano, continuadora das canções de
gesta, mas, também, espelho social de seu tempo. Com está última finalidade,
receberá o qualificativo- verdadeiro, porém reducionista - de "jornal do povo"
(HAURÉLIO, 2016, p.12).

É uma literatura muito rica e que concede aos professores recursos para sua utilização.
De acordo com Almeida; Felizardo (2015), confome citado por Pedrosa (2017, p.02), “O
ensino escolar para os portadores do TEA representa um desafio contemporâneo para os
educadores e familiares, uma vez que as alterações neuropsiquiátricas afetam as áreas de
comunicação e comportamentos restritos e repetitivos”.
O intuito deste artigo é investigar os efeitos que a literatura de cordel causa no
aprendizado das crianças com (TEA). O resultado do cordel na vida delas é o que intriga e
motiva a querer saber mais. De acordo com dados do Instituto Brasileiro de Geografia e
Estatística (IBGE), estima-se que há cerca de 2 milhões de autistas no Brasil. A população
total no país é de 200 milhões de habitantes, o que significa que 10% da população estaria no
espectro (IBGE,2022).
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O autista tem dificuldades de comunicação, interação, comportamental entre outros.


Além do mais, podem ser caracterizados a partir do grau de autismo que fazem parte de sua
condição. A inclusão e o desenvolvimento educacional é possivel apesar de o caminho ser
longo. De acordo com o estatuto da criança e do adolescente:
“Art. 3º A criança e o adolescente gozam de todos os direitos fundamentais inerentes
à pessoa humana, sem prejuízo da proteção integral de que trata esta Lei,
assegurando sê-lhes, por lei ou por outros meios, todas as oportunidades e
facilidades, a fim de lhes facultar o desenvolvimento físico, mental, moral, espiritual
e social, em condições de liberdade e de dignidade.

Parágrafo único. Os direitos enunciados nesta Lei aplicam-se a todas as crianças e


adolescentes, sem discriminação de nascimento, situação familiar, idade, sexo, raça,
etnia ou cor, religião ou crença, deficiência, condição pessoal de desenvolvimento e
aprendizagem, condição econômica, ambiente social, região e local de moradia ou
outra condição que diferencie as pessoas, as famílias ou a comunidade em que
vivem (Lei nº 13.257, de 2016)”.

Além de existir as leis específicas no estatuto da criança e do adolescente, existem


também alguns movimentos no Brasil a fim de promover a inclusão de crianças com
Necessidades Educativas Especiais (NEE) e tantos outros como exemplo da Associação
Pestalozzi de Brasília-DF, é uma entidade filantrópica que atende pessoas com deficiências
intelectuais e múltiplas; Associação dos Pais e Amigos dos Excepcionais (APAE);
Associação de Amigos do Autista (AMA), etc.

METODOLOGIA

Este artigo é fruto de pesquisa de natureza bibliográfica, a fim de entender o efeito que
a literatura de cordel causa em crianças com TEA e qual o resultado desse efeito em sua
aprendizagem.
A pesquisa foi então bibliográfica. Para tanto, busquei apoio em O cérebro autista-
Pensando através do espectro de Temple Grandin, Richard Panek · 2015, no qual estuda a
ciência sobre o autismo. Também a Editoria: Censo 2022, que trás uma matéria sobre os
avanços para a comunidade TEA. O American Psychiatric Association (APA) Manual
diagnóstico e estatístico de transtornos mentais: DSM-5, alguns artigos científicos, vídeos no
youtube entre outros. Diante das dificuldades que as pessoas com necessidades especiais
enfrentam na sociedade, percebeu-se que é muito importante falar sobre o tema inclusão,
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autismo e educação. É importante também que mais pesquisas continuem a surgir e tomar
espaço. Mudando de certa forma a nossa atual realidade.

REFERENCIAL TEÓRICO
AUTISMO E CORDEL

Atualmente é muito comum ver que há em sala de aula, seja ela pública ou particular, mais
de uma criança com TEA, algumas usam o cordão do quebra-cabeça que as identificam. De
acordo com o IBGE, o número de pessoas com autismo é bem significativo. Antes não se via
o interesse da sociedade nesse grupo de pessoas autistas, elas eram excluídas, taxadas como
pessoas desequilibradas, doentes mentais e sofriam muito preconceito.
Conforme a Lei 12.764 de 27 de dezembro de 2012, a pessoa com transtorno do
espectro autista (TEA) é considerada pessoa com deficiência, para todos os efeitos legais.
Em 1906, o psiquiatra Plouller começou os estudos voltados para a demência e usou o
termo autismo para adjetivar reações dos pacientes e falar sobre si mesmo. Bem depois, o
psiquiatra suíço Eugen Bleuler usou o termo pela primeira vez para referenciar pacientes com
esquizofrenia (MARTINS, 2007, grifo meu).
Os estudos continuam com o psiquiatra Leo Kanner, em 1952, quando ele publica a
obra “Distúrbios Autísticos do Contato Afetivo”, Onde observa que na infância as crianças já
apresentavam os primeiros sintomas. (COLLABS, 2020, p.01).
Até o inicio dos anos 80, o autismo esteve classificado como esquizofrenia infantil ou
concebido com um tipo específico de psicose, o que atualmente não é mais aceito
(MARTINS, 2017, p.61).
Segundo o Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais DSM-5
(referência mundial de critérios para diagnósticos), pessoas dentro do espectro podem
apresentar déficit na comunicação social ou interação social (como nas linguagens verbal ou
não verbal e na reciprocidade socioemocional) e padrões restritos e repetitivos de
comportamento, como movimentos contínuos, interesses fixos e hipo ou hipersensibilidade a
estímulos sensoriais. (COLLABS, 2020).
Cada pessoa com TEA apresenta um grau de gravidade diferente, o que vai ser decisivo
para o seu desenvolvimento intelectual/social. Todos têm direito a educação, a inclusão e a
luta contra o preconceito. A LDB/96 assegura esse direito às pessoas com necessidades
educacionais especiais (BRASIL, 2013; GRANDIN; PANEK, 2015).
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A sociedade de forma geral é a grande responsável pela inclusão daqueles que só


querem ocupar seu lugar de direito. Na escola, o professor é o principal mediador para que a
inclusão aconteça. A interação por meio do cordel em sala de aula a fim de trazer o aluno para
mais perto é um bom ponto de partida. O cordel é rico em detalhes, cheio de versos, rimas e
métricas, sem contar no lúdico que o constrói.
Segundo Meneses (2019, p. 235): “O cordel é testemunha de que o cotidiano é fonte
inesgotável de estética, promovendo aquela „celebração sensual e simbólica da pura
materialidade‟ do dia a dia”.
De acordo com Lays (apud 2021, p. 20), os Parâmetros Curriculares Nacionais de
Língua Portuguesa (PCN) (BRASIL, 1997) registram a Literatura de Cordel como uma das
possibilidades a serem trabalhadas em salas de aula, porque colocam: “[...] à disposição dos
alunos textos dos mais variados gêneros, respeitando os seus portadores: livros de contos,
romances, poesias [...], revistas de literatura de cordel, textos gravados em áudio e em vídeo,
entre outros” (BRASIL, 1997, p. 61). É possível que a criança com TEA desenvolva sua
capacidade de aprendizagem e intelectual. É possível o seu desempenho através do cordel.
Isto é, por ser uma literatura que aborda mais a oralidade e nos remete a vivências do
cotidiano, não é difícil de trabalhar com ela no âmbito de sala de aula. O cordel é lindo em
todas as suas esferas. Usar o mundo lúdico, a oralidade e/ou brincadeiras para atrair a criança
autista é um ponto extra ao educador que procura desenvolver o intelecto deles através desse
gênero. Para Vygotsky (1984, p.97 apud Santos, 2015, p.04),

A brincadeira cria para as crianças uma “zona de desenvolvimento proximal” que


não é outra coisa senão a distância entre o nível atual de desenvolvimento,
determinado pela capacidade de resolver independentemente um problema, e o nível
atual de desenvolvimento potencial, determinado através da resolução de um
problema sob a orientação de um adulto ou com a colaboração de um companheiro
mais capaz.

O professor pode explorar todo o universo disponível na literatura de cordel para que o
aluno compreenda e internalize esse gênero. Claro, respeitando seu tempo de aprendizado e
sendo um facilitador no processo. Assim sendo, Silva diz: “Entender e dominar o mundo
singular dos indivíduos com autismo é ter a oportunidade de participar de um milagre diário: a
redescoberta do que há de mais humano em nós e neles.” (SILVA, 2012, p.19).
É uma conquista a cada dia quando a criança com TEA responde aos incentivos feitos
pelo professor. É uma luta diária e constante. Sabemos que mesmo que o professor não seja
especializado em atender todo o seu publico, ele dará o seu melhor, pois para atender crianças
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com alguma necessidade ou que precise ser acompanhada em sala, o professor precisa fazer
um investimento a mais na sua formação. E por tanto, cabe também à escola dar esse suporte
educacional e inclusivo.

RESULTADOS E DISCUSSÃO
O papel do professor como facilitador no ensino do aluno com TEA

Considerando a singularidade e a particularidade que cada indivíduo com TEA possui, a


tarefa de educar do professor não é facil, mas é prazerosa quando se faz o que ama. Ensinar é
um dom, precisa ter amor pelo o que faz. Caso contrário, os desafios do dia a dia se tornarão
insustentáveis de lidar.
Sabe-se que a formação do professor e a capacitação para receber um público que
necessite de cuidados especiais, ainda há muito que ser investido. É na escola que a criança
terá acesso a uma educação formal, a cultura, linguagem e a inclusão. Para isso, o professor
precisa adequar sua linguagem para essas crianças com o TEA.
Não o bastante, leis e políticas existem no Brasil com a intenção de incluir crianças com
TEA ao ensino regular. A constituição de 1988 garante o direito e na LDB, 1996. Como em
várias outras. O decreto nº 7.611, de17 de novembro de 2011 deixa mais claro quais os
direitos sob a educação inclusiva:
Art. 1º O dever do Estado com a educação das pessoas público-alvo da educação
especial será efetivado de acordo com as seguintes diretrizes:
I - garantia de um sistema educacional inclusivo em todos os níveis, sem
discriminação e com base na igualdade de oportunidades;
II - aprendizado ao longo de toda a vida;
III - não exclusão do sistema educacional geral sob alegação de deficiência;
IV - garantia de ensino fundamental gratuito e compulsório, asseguradas adaptações
razoáveis de acordo com as necessidades individuais;
V - oferta de apoio necessário, no âmbito do sistema educacional geral, com vistas a
facilitar sua efetiva educação;
VI - adoção de medidas de apoio individualizadas e efetivas, em ambientes que
maximizem o desenvolvimento acadêmico e social, de acordo com a meta de
inclusão plena;
VII - oferta de educação especial preferencialmente na rede regular de ensino; e
VIII - apoio técnico e financeiro pelo Poder Público às instituições privadas sem fins
lucrativos, especializadas e com atuação exclusiva em educação especial. (BRASIL,
2011).

Essas garantias são todas mediadas pelo professor e a escola, assim como a própria
família. O aluno com TEA deve se sentir seguro e ter a certeza que o ambiente escolar irá lhe
abrir portas inimagináveis. Apesar do pré-conceito existente, deve-se compreender que a
pessoa com TEA é antes de tudo um ser humano. É capaz de aprender dentro de suas
limitações, tem sentimentos e busca cada vez mais conquistar seu espaço.
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A escola é somente uma vitrine que disponibiliza ao autista um leque de oportunidades.


Apesar das poucas investiduras que ainda há na formação do professor para uma melhor
execução de seu trabalho no atendimento de todos os públicos necessários de acolhimento.
Pois, se parar para imaginarmos uma turma com 35 alunos e que dentre esses, uns 10 fossem
autistas, um só professor não daria conta sozinho. Por isso, faz-se necessário todo o apoio
possível da escola, políticas publicas e sociedade em geral.

De acordo com Cunha (2013, p.15), Conforme citado por Chaves (2014, p.11) “O ensino
e a aprendizagem escolar são dois movimentos que se ligam na construção do conhecimento.
É uma construção dialógica e não imperativa; expressão imanente da nossa humanidade, que
abarca também o aprendente autista”.

Um exemplo do desenvolvimento da criança autista com o cordel; é o filho da escritora


Tereza Cristina dos Santos. Uma mãe atípica, pedagoga e escritora. Ela escreveu um livro
chamado Autismo em Cordel e foi inspirado no seu filho autista. De acordo com a sinopse, no
livro autismo em cordel a escritora trabalha a temática inclusão da pessoa com autismo na
escola com humor, abordando múltiplos fatores, como a luta da família pela matrícula do
aluno, a necessidade de apoio escolar, o preconceito, formas de intervenção para o avanço das
habilidades entre outros processos.

Partindo disso, a escritora promove a literatura de cordel e estimula a inclusão de


pessoas com TEA. Em um desses momentos, Tereza concede uma entrevista a TV assembleia
Maranhão, no qual alguns alunos leem poesias em cordel, recitam o livro e interagem entre si.
É nítido o efeito do cordel nessas crianças, pois elas transmitem o lúdico do cordel em suas
performances. Cada uma delas possui sua história, mas todas elas são afetadas positivamente
pelo mundo mágico do cordel.

Segundo Zunthor(1997,p.275), Na poesia se aninha a esperança de que um dia uma palavra


dirá tudo. O canto exalta essa esperança, e, emblematicamente a realiza. Isto por que a poesia
oral dá à voz sua dimensão absoluta; à linguagem humana, sua medida máxima.

Partindo disto, entende-se que o aluno com TEA atinge seu desenvolvimento quando ele usa a
sua voz para transmitir e expressar aquilo que a poesia quer nos dizer.

CONSIDERAÇÕES FINAIS
A forma como o professor trabalha, aborda, mostra e explora o universo do cordel fará
com que o aluno com TEA desenvolva a poética da voz, a performance. O efeito do cordel é
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através das rimas é desenvolver a linguagem e permitir que eles desenvolvam um pensamento
crítico.
A interação em sala de aula é de suma importância para esse aprendizado, assim como o
apoio da família, da sociedade e das leis em geral.
No que tange a inclusão, faz-se necessário uma maior intervenção. É preciso fazer mais
“barulho”, incluindo mais, conquistando mais espaço e dando oportunidades, o preconceito se
fará distante da realidade das crianças com TEA.
Percebe-se a necessidade das mídias fazerem parte desse movimento de divulgação dos
direitos autistas. Tudo hoje em dia é muito globalizado e tudo que cai na rede virtual ganha
visibilidade catastróficas. Sendo assim, para disseminar todo o preconceito e mostrar que
todos merecem respeito, nada melhor que o apoio das mídias sociais para chegar cada vez
mais longe.

REFERÊNCIAS

American Psychiatric Association (APA). Manual diagnóstico e estatístico de transtornos


mentais: DSM-5. Porto Alegre: Artmed, 2014.

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Disponível em: https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-
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BRASIL. Lei nº 12.764, de 27 de dezembro de 2012. Brasília: Diário Oficial da União.


Disponível em: https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2011-2014/2012/lei/l12764.htm.
Acesso em: Acesso em: 19 de Agosto de 2023.
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https://censo2022.ibge.gov.br/noticias-por-estado/36346-uma-pergunta-que-abre-portas-
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