ESTRATÉGIAS DE CONDICIONAMENTO E ADAPTAÇÃO NO

ATENDIMENTO ODONTOLÓGICO À PACIENTES AUTISTAS

Nathan Henrique de Santana Fontes (nathan.fonttes@gmail.com); Brunelli de Jesus Lima (brunelli2007@hotmail.com), Camilla
Melo Machado (machadocamillam@gmail.com), Katharina Morant Holanda de Oliveira (katharinamorant@hotmail.com)
Curso de Odontologia - Departamento de Odontologia de Lagarto – Campus Lagarto/SE – Universidade Federal de Sergipe

INTRODUÇÃO

O Transtorno do Espectro Autista (TEA) se caracteriza Prevenção

por alterações nos padrões de comportamento, que se
apresentam restritos e repetitivos com diferentes níveis
Estratégias Anamnese
de gravidade, causando prejuízos nas interações socais de interação minuciosa
recíprocas, desvios de comunicação e padrões
comportamentais limitados, estereotipados (GOMÉZ et
al., 2009).
Estratégias de
Nesse contexto, os portadores do TEA possuem condicionamento
sensibilidade extrema a estímulos externos como
iluminação e sons fortes, além de comportamentos
inesperados que, muitas vezes dificultam o tratamento Métodos
Interação
profissional-
odontológico. convencionais família

OBJETIVO Adequação no
atendimento

Avaliar as diferentes formas de abordagem e

condicionamento do paciente autista no consultório
odontológico.

METODOLOGIA CONCLUSÃO

Trata-se de uma revisão de literatura de estudos Conclui-se, portanto, que há alternativas para que o
publicados nas bases de dados BVS e PubMed nos tratamento odontológico ao paciente autista seja
últimos dez anos. concluído de maneira satisfatória sem causar danos
físicos e psicológicos ao paciente e a família.

RESULTADOS
Diferenciar e
Minimizar traumas Estratégias de
individualizar o
Os estudos analisados demonstram: psicológicos interação
condicionamento

• A importância do condicionamento odontológico

precoce, pois quando mais cedo se iniciam as idas
ao consultório odontologico o paciente autista
passa a ver como rotina. Além disso, tratamentos
preventivos causam menos dor ao paciente;
REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA

• Intereção pais-dentista-paciente, o cirurgião dentista
deve reconhecer as peculiaridades do paciente
autista;
• Contato visual, a criança autista tem dificuldade de
se relacionar. A troca de olhares transmite
segurança e pode acalmar o paciente;
• O cirurgião dentista deve utilizar os métodos
convencionais de manejo odontológico. Além das
estratégias de interação, como estímulos
audiovisuais e corporais, utilizando métodos
subjetivos – TEACCH, PECS, ABA e Son-Rise, que
auxiliam o tratamento em consultório.
AMARAL, Cristhiane Olivia Ferreira et al. Paciente autista:
métodos e estratégias de condicionamento e adaptação
para o atendimento odontológico. Archives of Oral
Research, v. 8, n. 2, 2012.
DA COSTA SANT’ANNA, Luanne França; BARBOSA, Carla
Cristina Neves; BRUM, Sileno Corrêa. Atenção à saúde
bucal do paciente autista. Revista Pró-UniverSUS, v. 8, n.
1, 2017.
LOPEZ GOMEZ, Santiago; RIVAS TORRES, Rosa María;
TABOADA ARES, Eva María. Revisiones sobre el
autismo. rev.latinoam.psicol., Bogotá , v. 41, n. 3, p. 555-
570, Dec. 2009.
Menezes SA, Zink AG, Miranda AF. Transtorno do Espectro
Autista (TEA): abordagem e condicionamento para o
atendimento odontológico - revisão de literatura. R Odontol
Planal Cent. 2014 Jul-Dez;4(2):8-12.