Manejo odontológico em

pacientes pediátricos
autistas

DISCENTE: Victor Carlos Soares Lima

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CUIABÁ
2023/01

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CUIABÁ-MT, 12 DE JULHO DE 2023
COORDENADOR: ALESSANDRO TADEU CORRÊA MARQUES
DOCENTE DO TCC: YOLANDA BENEDITA A. M. DE BARROS
DOCENTE 1 (B. EXAMINADORA): ANA PAULA BARBOZA

DISCENTE: VICTOR CARLOS SOARES LIMA

TUTOR(A) do portal do(a) ALUNO(A): ALAINA FIORAVANTE
ORIENTADOR(A): YOLANDA BENEDITA A. M. DE BARROS
REGISTRO ACADÊMICO – UNIC: 3837830127
7 º SEMESTRE – TURMA 2020/01

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SUMÁRIO:
1) INTRODUÇÃO
2) METODOLOGIA
3) RESULTADOS E DISCUSSÃO
4) CONCLUSÃO
5) REFERÊNCIAS

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1) INTRODUÇÃO
• O transtorno do espectro autista (TEA), é uma condição que mesmo em
tempos atuais, continua sendo um desafio dentro da prática clínica
odontológica.
• Dessa forma, compreender a importância do manejo na conduta clínica
odontológica, além de seus aspectos reacionais frente a pacientes
pediátricos autistas. Além disso, entender o conceito, conhecer as
principais técnicas de manejo em pacientes pediátricos autistas, e
sintomas do autismo se faz necessário.
• Seguindo esse raciocínio, entende – se que, durante o tratamento o
profissional precisa avaliar a conduta mais adequada e qual a técnica de
manejo mas viável, dentro da condição autista e criança.

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2) METODOLOGIA
• O tipo de pesquisa realizada foi uma Revisão de Literatura, onde foram
pesquisados por meio de buscas eletrônicas, dissertações e artigos
científicos selecionados através de busca nas seguintes bases de dados:
SciELO, PubMed e Medline.
• O período dos artigos pesquisados foram os trabalhos publicados nos
últimos doze anos (2011 à 2023). As palavras-chave utilizadas na busca
foram: “Autismo”, “Manejo”, “Odontopediatria".

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3) RESULTADOS E DISCUSSÃO
• A relação do paciente autista com o dentista deveria ser iniciada o
mais rápido possível, sem dor, para que seja construída uma relação
de confiança;
• Os cirurgiões-dentistas devem orientar os familiares para que eles
possam contribuir no sucesso do atendimento odontológico;
• É necessário aplicar manobras e técnicas individualizadas que
garantem um contato menos traumático e resolvam todas as
demandas odontológicas de maneira harmônica e eficiente;

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CONCEITO DE AUTISMO
• O transtorno do espectro autista (TEA) é um distúrbio do desenvolvimento
do sistema nervoso caracterizado por competências atípicas, como:
 Mudanças de comportamento;
 Dificuldades na comunicação e na interação social;
 Comportamentos repetitivos e estereotipados;

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CONCEITO DE AUTISMO
• O TEA é classificado e descrito pela quinta edição do Manual
Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais (DSM-5) como um
quadro clínico caracterizado por prejuízos persistentes na área social
comunicativa e comportamental, com padrões de comportamentos,
interesses e atividades restritos, repetitivos e estereotipados a
estímulos sensoriais, podendo apresentar o quadro muito antes dos
três anos de vida.

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PRINCIPAIS TÉCNICAS DE MANEJO
• O manejo comportamental pode ser realizado através de diversos
métodos e técnicas, dependendo das características individuais de cada
paciente.
 Linguagem corporal;
 Expressões faciais;
 Técnica TEACCH (Tratamento e Educação para Autistas e Crianças com
Limitações relacionadas a Comunicação);
 Abordagens psicológicas como às usadas na odontopediatria: dizer-
mostrar-fazer, reforço positivo, distração e controle da voz;
 Uso do óxido nitroso (N2O);
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PRINCIPAIS SINTOMAS DO AUTISMO
• Presença de distúrbio em três domínios:
 1) interação social;
 2) comunicação;
 3) interesses restritos e padrões estereotipados do comportamento;

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4) CONCLUSÃO
• Desse modo, conclui – se que o manejo durante o tratamento
odontológico em crianças portadoras de TEA, deve ser feita de
maneira individualizada;
• Manobras como linguagem corporal, por meio de expressões faciais,
estímulos corporais, sonoros e visuais se mostraram eficazes durante
o manejo, assim como abordagens psicológicas como dizer-mostrar-
fazer, reforço positivo, distração e controle da voz;
• Dessa maneira, foi possível compreender a importância do manejo
em pacientes pediátricos autistas, bem como seus aspectos
reacionais frente a diferentes abordagens e técnicas. Assim como,
entender o conceito, as principais técnicas de manejo e os seus
sintomas.
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5) REFERÊCIAS
 AMARAL, Cristhiane Olivia Ferreira; MALACRIDA, Victor Hugo; VIDEIRA, Fer- nanda Celeste Henriques;
PARIZI, Arlete Gomes Santos; OLIVEIRA, Adilson de; CAGETTI, Maria Grazia; MASTROBERARDINO, Stefano;
CAMPUS, Guglielmo; OLIVARI, Benedetta; FAGGIOLI, Raffaella; LENTI, Carlo; STROHMENGER, Laura. Dental
care protocol based on visual supports for children with autism spectrum disorders. Med Oral Patol Oral Cir
Bucal, v. 20, n. 5, p. e598-604, Sep 2015. Disponível em: https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/26241453/. Acesso
em: 15 de nov. 2022.
 AMERICAN PSYCHIATRIC ASSOCIATION. Diagnostic and statistic manual of mental disorders. 5. ed. rev.
Washington, D.C.: American Psychiatric Publishing, 2013.
 CAGETTI, M. G. et al. Dental care protocol based on visual supports for children with autism spectrum disorders.
Med Oral Patol Oral Cir Bucal, v. 20, n. 5, p. e598-604, 2015.
 DELLI, Konstantina; REICHART, Peter ; BORNSTEIN, Michael M.; LIVAS, Christos. Management of children with
autism spectrum disorder in the dental setting: concerns, behavioural approaches and recommendations. Med
Oral Patol Oral Cir Bucal, v.18, n. 6, p. e862-868, Nov 2013. Disponível em: https://www.ncbi.nlm.nih.gov/
pmc/articles/PMC3854078/. Acesso em: 15 de nov. 2022.
 DUKER, L. S. et al. Strategies for Success: A Qualitative Study of Caregiver and Dentist Approaches to Im-
proving Oral Care for Children with Autism. Pediatr Dent, v. 41, n. 1, p. 4-12, 2019.
 GANDHI, Roopa ; KLEIN, Ulrich. Autism spectrum disorders: an update on oral health management. J Evid
Based Dent Pract,v. 14, p. 115-126, Jun 2014. Disponível em: https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/24929596/.
Acesso em: 15 de nov. 2022.
 Autismo Diagnóstico e Tratamento - Bragança Paulista. Disponível em: <https://iipb.com.br/transtornos-e-
patologias-em-geral/autismo-como-diagnosticar-e-tratar/>. Acesso em: 11 jun. 2023. 12