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Clínica TEAmo

Centro de Desenvolvimento para a criança autista

Apoio:

Rua Sena Martins, 352


F: 43 3293-0645
Londrina PR
O QUE É AUTISMO

O autismo é um transtorno no desenvolvimento


neurológico da criança que gera alterações na comunicação,
dificuldade (ou ausência) de interação social e mudanças no
comportamento.

O QUE CAUSA O AUTISMO

As causas do autismo ainda não são totalmente


conhecidas, no entanto estudos mais atuais sugerem que os
fatores genéticos (95%), hereditários e ambientais.
É importante ressaltar que o autismo não é uma doença,
mas sim um modo diferente de se expressar e reagir, que,
apesar de não ter cura, quanto mais cedo for realizado o
diagnóstico e iniciado o tratamento, melhores serão a
qualidade de vida e a autonomia da pessoa.

PREVALÊNCIA DO TEA

O mais recente relatório do CDC mostra que 1 em cada 44


crianças nascida está dentro do TEA e a prevalência em
meninos ainda é de 6 meninos para 1 menina.
Centro de Controle de Doenças e Prevenção (CDC) dos EUA
atualizou dados sobre prevalência do TEA em dezembro de 2021.
O CDC vem rastreando o número e as características de
crianças autistas há mais de duas décadas em diversas
comunidades americanas. As pesquisas são divulgadas a cada
dois anos e se baseiam em dados coletados quatro anos antes
da publicação.

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Mesmo que não seja brasileiro, o Brasil ainda usa os
estudos do CDC como base, por não ter pesquisas concretas
sobre a prevalência no país.

O QUE É O CDC?

É o Centro de Controle e Prevenção de Doenças, uma


agência do Departamento de Saúde e Serviços Humanos dos
Estados Unidos, sediada na Geórgia,
Além da prevalência de 1 a cada 44, o novo relatório
apresenta um panorama diferente: os diagnósticos estão sendo
cada vez mais precoces.
Nesse estudo de 2021, as crianças tinham 50% mais
chances de receber um diagnóstico de autismo até os 4 anos,
quando comparadas às crianças de 8 anos.
Este é um grande passo para melhorar o prognóstico dos
autistas, ao passo que um diagnóstico precoce pode refletir
um início de tratamento e acompanhamento precoce.

TIPOS DE INTERVENÇÃO E TRATAMENTO

Não existe um tratamento para curar o autismo, mas


algumas intervenções podem reduzir os sintomas, melhorar a
capacidade cognitiva e as habilidades da vida diária.
As diferenças em como o TEA afeta cada pessoa fazem com
que cada uma tenha pontos fortes e desafios únicos na
comunicação social, comportamento e habilidade cognitiva.
Portanto, o tratamento é geralmente multidisciplinar,
envolvendo intervenções mediadas pelos pais e focado nas
necessidades individuais da criança.
ABA: ABA é a sigla para Applied Behaviour Analisys, ou
seja, Análise Aplicada do Comportamento. Seu principal

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objetivo é analisar e explicar a interação entre o ambiente,
o comportamento e a aprendizagem.
Essa ciência entende como o repertório e as respostas
do indivíduo constroem o caminho para o desenvolvimento.
Sendo assim, ela atua minimizando comportamentos que podem
trazer perigos ou prejuízos e maximizando aquilo que a pessoa
tem de melhor.
DENVER: O Modelo Denver de Intervenção Precoce (ESDM)
é um dos métodos utilizados nas intervenções terapêuticas do
autismo infantil. Em 2012, foi considerado uma das 10 maiores
descobertas da área médica, de acordo com a revista Times.
É uma abordagem com comprovação cientifica, ou seja,
quando bem aplicada, apresenta resultados comprovados de
melhora.
O Modelo Denver tem como objetivo estimular com
brincadeiras, seguindo a motivação e a liderança das
crianças.
Vale dizer que este método tem como base o auxílio ao
paciente na aprendizagem cerebral, considerando a primeira
infância do menor. Além disso, a aprendizagem emocional e
social também são valorizadas através de práticas e
interações generalizadas.

MEDICAMENTOS

Não existem medicamentos que possam curar o TEA ou


tratar os sintomas principais. No entanto, alguns podem
ajudar a controlar a hiperatividade, desatenção, ansiedade,
distúrbios do sono, crises de ausência, depressão, entre
outras características que entram como comorbidades
associadas.

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INDO AO DENTISTA!! E AGORA???

A ida ao consultório do dentista pode ser bem delicada


para os pequenos com autismo.
Como podemos tornar o atendimento odontológico mais
tranquilo, receptivo e confortável para essas crianças?
Essa insegurança a ir ao dentista foi bem colocada no
estudo “Atenção bioética à vulnerabilidade dos autistas: A
odontologia na estratégia da saúde da família”, que saiu em
2015 na revista latino-americana de bioética. No texto, os
autores citam a importância da postura do dentista ao receber
um paciente que está com receio:

“O “medo” e os “traumas” serão sempre uma questão


frequente em qualquer intervenção odontológica, presente nos
tratamentos de adultos e crianças, com ou sem necessidades
específicas. O que, portanto, sempre irá exigir dos
cirurgiões dentistas habilidades que irão além de suas
capacidades técnicas. A observação das angústias e medos dos
pacientes influenciará diretamente em qualquer atendimento
e não poderá ser ignorada.”

(David Amaral, L., Fabiano de Carvalho, T. y Barreto


Bezerra, 2016.)

POR QUAIS MOTIVOS AS CRIANÇAS COM AUTISMO PODEM SE


SENTIR MAIS DESCONFORTÁVEIS NO CONSULTÓRIO DO DENTISTA?

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É natural dos seres humanos terem medo daquilo que não
é lhes é familiar. Além disso, dentro do espectro autista
existem algumas questões sensoriais específicas que podem
afetar a realização de certas tarefas. Ou seja, as idas ao
dentista podem ser mais desagradáveis para as crianças com
autismo do que para as que não estão no espectro.

O Manual de Diagnóstico e Estatístico de Transtornos


Mentais em sua 5ª edição, também conhecido como DSM-5, é
onde profissionais da saúde mental se baseiam para
compreender e avaliar possíveis diagnósticos. De acordo com
esse manual, existem vários comportamentos e características
relacionados ao autismo.

Além dos padrões restritos e repetitivos de


comportamento, interesses e/ou atividades, fala-se também
sobre a possível presença de Hiper ou Hiporreatividade a
estímulos sensoriais, ou interesse incomum por aspectos
sensoriais do ambiente. É justamente esse transtorno de
processamento sensorial que pode ser um dos fatores a tornar
os incômodos com as consultas odontológicas ainda maiores.
As crianças tidas como hipersensíveis são as que tem
uma dimensão maior das sensações, seja do estímulo auditivo
(o barulho), tátil (sensação física), visual (luzes),
gustativo (sabores), olfativo (cheiros) ou sensorial em sua
totalidade. Quando falamos sobre o ambiente do consultório,
teremos todas essas sensações acontecendo de forma intensa
e diferente do que elas estão acostumadas.

Por exemplo, elas vão sentir o gosto e o cheiro dos


produtos, aparelhos e medicações. Além disso, terão uma luz
forte apontada para o rosto, vão ouvir sons desconhecidos,

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sem contar as sensações táteis na própria boca. Quase um
filme de terror, não é mesmo?

QUAIS AS MAIORES DIFICULDADES DOS DENTISTAS NO


ATENDIMENTO DE CRIANÇAS COM AUTISMO?

Seguindo dentro das possibilidades aversivas que


existem nesse ambiente, também podemos lembrar das questões
comportamentais das crianças com autismo, ou seja, a rigidez
comportamental! O pequeno será retirado da sua rotina para
fazer caminhos diferentes, que o levam a um lugar
desconhecido e com pessoas diferentes das que estão
acostumados.

Em uma aula com Mayra Gaiato na Holanda, odontologistas


trouxeram suas dificuldades em receber crianças com autismo
em seus consultórios. Algumas questões levantadas foram:
• Desorganização das crianças;
• Agitação;
• Discurso desorganizado;
• Desordenar os materiais;
• Parecer ignorar o que você diz;
• Complicações sensoriais;
• Traumas e medos anteriores.

Devido a todos esses desconfortos para a criança, a


família e até eles próprios, os profissionais contaram estar
recorrendo às sedações, mas que gostariam de evitar esse
procedimento e aprender a conduzir as crianças da melhor
forma.

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Algumas dicas de como tornar a ida ao dentista
mais tranquila para o seu pequeno.
Antecipando essa ida ao dentista, os pais podem tornar
mais concreto esse dia com a ajuda de alguns recursos:

1) Histórias sociais que explicam como seria essa


visita ao dentista;
2) Um encadeamento, ou seja, figuras do passo a passo
do que vai acontecer nesse dia;
3) Brincar com a criança, recorrendo ao jogo simbólico
(simular na boneca, urso ou figura de boca);
4) A prevenção é muito importante.

Pensando neste cuidado preventivo, Adriana Gledys Zink


(especialista em odontologia e autismo) e Eder Cassola Molina
(professor da USP) criaram uma cartilha com apoio visual
para higiene bucal para que crianças com autismo possam criar
um habito de higiene bucal. Nós também temos uma carta de
rotina que pode ajudar os pais nessa missão.(anexo)

COMO O DENTISTA PODE DEIXAR ESSE MOMENTO MAIS RECEPTIVO


PARA CRIANÇAS COM AUTISMO?

Aos profissionais, podemos dizer que levantar


informações sobre a criança com os pais antes da consulta é
de grande ajuda. Procure saber quais
coisas/desenhos/personagens que a criança gosta! Dessa
forma, podemos citar o que é possível trabalhar nesse
sentido:

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1) Fazer um formulário para coletar dados importantes
como preferências e aversões que a criança possa ter para
que você possa se planejar;
2) Ser pontual para não gerar ansiedades e
desconfortos;
3) Dessensibilizar o ambiente: antes da consulta os
pais levarem a criança ao consultório para se vincular com
o profissional e ambiente. Neste dia seria interessante
reforçar essa ida com algo que a criança goste e explicar o
trabalho com uso de figuras e materiais concretos.
4) Assim que a criança chegar, deixe ela explorar e
observar o ambiente. Assim, o dentista verifica possíveis
incômodos com luzes e sons. É também uma boa forma de
identificar quais são seus interesses! Por exemplo, observe
o que a criança busca, o que ela acha legal e não esqueça de
ir nomeando-os conforme ela for tocando e olhando;
5) Reforce abordagens sucessivas: esta técnica pode
ajudar muito o dentista a conduzir crianças com autismo no
consultório. Ela consiste em aproximar de forma gradativa o
que se pretende, realizando passo a passo as ações. Por
exemplo, se a criança precisa se submeter a tratamento
odontológico, é necessário que ela emita uma sequência de
comportamentos:
1. Sentar na cadeira – dar o reforço;
2. Boca aberta por alguns segundos – reforço;
3. Deixar colocar espelho – reforço. Dessa forma ela
se manterá engajada em todo o processo. Aqui podemos usar
esse método para dessensibilizar barulhos, toques etc.;
6) Sempre associe algo agradável e positivo após cada
passo difícil para a criança e não apenas no final da sessão.
Pode ser brincar com um dispositivo por alguns segundos,
caminhar, pular, brincar com um brinquedo, etc.;

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7) Ir observando como o paciente está nesse processo,
respeitando seus limites e de forma alguma constrangendo ou
forçando ele nesse momento;
8) Sempre responda as perguntas com a verdade e evite
abstrações. “É uma agulha?” Sim. Essa é a verdade. “Isso
machuca?” Pode ser doloroso, mas eu estarei aqui com você.
Não é um animalzinho que dá uma mordida. É uma seringa, pode
incomodar e está tudo bem;
9) Fale e explique em poucas palavras. Uma das
dificuldades mais comuns em pessoas com autismo é
a atenção compartilhada;
10) Sempre mostre e explique o que você vai fazer e
quais ferramentas irá usar. Uma dica é: antes de realizar o
procedimento na criança, demonstre-o em um brinquedo e, se
ela se sentir confortável, convide-a para fazer junto com
você – como na imagem abaixo;

11) Tenha uma imagem que significa PARAR. Ensine que


quando ela se usar ou apontar para a imagem, qualquer
procedimento será interrompido. Pratique antes, pois isso
evita movimentos bruscos. Inclusive, a família pode ajudar
nisso em casa;

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12) Ambiente e decoração: o local pode ser um pouco
assustador para os pequenos. Sendo assim, uma dica legal é
decorar o ambiente com objetos que a criança goste! Alguns
dentistas também usam fantasias. A primeira emoção da criança
com autismo ao chegar no consultório do dentista é o medo,
por isso o ambiente deve ser tranquilo e aconchegante.

“O desenvolvimento de boas relações entre profissional


e paciente reduz a ansiedade e melhora a compreensão. O
profissional utilizando os pontos fortes do paciente autista
ao invés de pontuar suas fraquezas, pode aumentar o controle
da situação.”
(David Amaral, L., Fabiano de Carvalho, T. y Barreto
Bezerra, 2016.)

Lembre-se: a paciência é essencial!


É de extrema importância que todos os envolvidos
compreendam e respeitem os limites de nossas crianças. Como
citamos no início, é preciso considerar e respeitar as
questões sensoriais de cada um. Não force o paciente a ficar
caso ele se sentir desconfortável

SINAIS DE RISCO DE AUTISMO EM BEBÊS

Todos os pequenos podem aprender! Por isso é importante


que todos que convivem com essa criança estejam atentos a
sinais e busquem auxílio. A intervenção precoce viabiliza
mudanças significativas ne trajetória de desenvolvimento das
crianças e na história da sua família.

Lembre se o diagnóstico é a melhor notícia na vida sessa


família

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Esses dados abaixo, baseia-se na pesquisa
desenvolvidapor Bryson re colaboradores (2007), da qual
deriva a Autism Observation Scale for Infants (AOSI). A
escala de observação de autismo em bebes é uma ferramenta de
rastreio que vem sendo amparada pela literatura como recurso
fidedigno e especializado na identificação do TEA
precocemente, em crianças dentro da faixa etária dos 6 aos
18 meses, tendo evidencias de ser mais confiável a partir
de 12 meses.

1 RASTREAMENTO VISUAL
É a habilidade da criança de seguir lateralmente com o
olhar um objeto em movimento. Espera-se que a criança seja
capaz, após a sua atenção estar engajada em um objeto, de
segui-lo com o olhar ao ser movimentado lateralmente, de um
lado para o outro.

2 DESENGAJAMENTO DA ATENÇÃO DE UM OBJETO PARA O OUTRO

É a habilidade da criança de mudar a atenção de um


objeto para um segundo objeto. Espera-se que a criança seja
capaz de mover seus olhos ou sua atenção de um objeto para
o outro;

3 RESPOSTA AO NOME

E a capacidade da criança de fazer contato visual com


a pessoa que chamar o seu nome. Espera-se que a criança, com
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um ano, já olhe frequentemente (de 70 – 80% das vezes) quando
chamado pelo nome;

4 RESPOSTA EM RELAÇÃO Á MUDANÇA DE EXPRESSÃO

Habilidade de responder diferentemente por meio de


movimentos motores, de cabeça ou expressões faciais a uma
mudança na expressão facial do adulto de uma expressão
sorridente para uma neutra;

5 ANTECIPAÇÃO DE ROTINA SENSÓRIO-SOCIAL

Habilidade de antecipar e aproveitar relacionamentos


sociais de causa-efeito. As rotinas sensório-sociais são
atividades que fazemos com a criança sem objeto, como por
exemplo a brincadeira de esconder o rosto. Espera-se que a
criança tenha a capacidade de comunicar o desejo de um novo
turno de brincadeira;

6 IMITAÇÃO

Habilidade de imitar ações simples. É esperado que a


criança de 6 a 11 meses tenham a capacidade de reproduzir de
60 a 70% das vezes um movimento oro-facial, ou seja,
movimentos de boca ou mostrar a língua, e que as crianças de
10 a 12 meses reproduzam uma ação com um objeto, como bater
na mesa com um palitinho ou dar tapinhas na bola;

7 VOCALIZAÇÃO SOCIAL

Habilidade de engajar em vocalizações recíprocas.


Espera-se que a criança faça vocalizações em resposta as
vocalizações dos adultos;

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8 CONTATO VISUAL

Capacidade de estabelecer e sustentar o contato visual.


Espera-se que a criança olhe para o adulto e mantenha o
contato visual, sem desviar o olhar;

9 SORRISO SOCIAL RECÍPROCO

Habilidade de sorrir em resposta ao sorriso de outro.


É esperado que a criança, ao ver um adulto sorrindo para
ela, sorria em resposta;

10 COORDENAÇÃO DO OLHAR E AÇÃO

Habilidade de coordenar o olhar com a ação em objetos.


Espera-se da criança, ao fazer uma ação, fazer também contato
visual para verificar a reação do adulto/outro;

11 REATIVIDADE COMPORTAMENTAL

Responsividade geral, incluindo hipo e hiper


reatividade para a introdução de atividades ou brinquedos a
ás ações do adulto. É esperado que a criança tenha uma reação
adequada á oferta de novos objetos, de modo que não seja uma
reação apática ou uma reação super excitada, acima do
esperado para a idade;

12 INTERESSE SOCIAL E PRAZER PARTILHADO

Facilidade de engajamento e interesse em atividades e


habilidade de compartilhar afetos positivos com o adulto.
Espera-se que a criança, ao sorrir por estar gostando da

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atividade que está realizando, olhe para o adulto, de forma
a compartilhar a sua felicidade ou alegria com a brincadeira;

13 TRANSIÇÕES

Capacidade de transitar de uma atividade para outra.


Espera-se que a criança tenha capacidade de encerrar uma
atividade e iniciar outras com outros objetos, sem haver
reações como choro ou tentativa de manter os objetos para a
próxima atividade;

14 CONTROLE MOTOR

Crianças com o risco de autismo apresentam dificuldades


na coordenação motora, de modo a direcionar o olhar para a
ação que está fazendo e dificuldades de coordenar ambas as
mãos para pegar objetos;

15 MOVIMENTOS MOTORES ATÍPICOS

Presença de comportamentos desesnvolvimentais de forma


atípicas como marcha, locomoção, posturas ou comportamentos
motores repetitivos. Podemos citar o flapping;

16 COMPORTAMENTOS SENSORIAIS ATÍPICOS

Presença de comportamentos do desenvolvimento sensorial


de forma atípica em qualquer modalidade (ex: cheirar
brinquedos, sentir texturas, fixação em formas/objetos).
Tudo isso em uma frequência e intensidade maior do que o
esperado para a idade;

17 ENGAJAMENTO E ATENÇÃO

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Crianças com risco de autismo apresentam dificuldade no
foco atencional, ou seja, de focar e sustentar a atenção em
atividades interessantes no ambiente;

18 PERSISTÊNCIA EM POSSÍVEIS OBJETOS OU ASPECTOS DO


AMBIENTE.

Isso pode se apresentar como fixação por objetos, de


forma que a criança passa o dia inteiro com um objeto
específico e se esforça para garantir que aquele memo objeto
seja ofertado a ela. O esperado para essa idade é a busca
por novos objetos;

19 PARTILHA DE INTERESSE COM O OLHAR

Usar o olhar para referenciar e partilhar interesse


compartilhado em um objeto ou evento com outra pessoa. O
esperado é que a criança, ao estar olhando para um objeto,
faça contato visual com o adulto para verificar se ele também
está olhando para seu objeto de interesse.

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Referencias:
BRYSON, S. E. et al. The Autism Obdervation Scale For
Infants: Scale Development and Realiability Data.
Journal of autismo and Developmental Disorders, v38, p.
731-739, 2007.

CALAZANS, Roberto e MARTINS, Clara Rodrigues.


Transtorno, sintoma e direção do tratamento para o
autismo. Estilos clin. [online]. 2007, vol.12, n.22
[citado 2021-04-26], pp. 142-157

https://www.cdc.gov/mmwr/volumes/70/ss/ss7011a1.htm

https://www.iag.usp.br/~eder/autismo/Cartilha-
HIGIENE%20BUCAL-final.pdf

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