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Transtorno do Espectro do Autismo (TEA)

O Transtorno do Espectro do Autismo é um transtorno do neurodesenvolvimento que


afeta as pessoas de diferentes formas e diferentes graus


Comunicação
Comportamento

Interação


Social
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Em relação a comunicação e interação social

Ø  Dificuldade para estabelecer conversa


Ø  Dificuldade para iniciar interação social
Ø  Dificuldade em demonstrar emoções
Ø  Prefere ficar sozinho
Ø  Pouco contato visual
Ø  Pode parecer surdo
Ø  Linguagem corporal pobre
Ø  Pouca expressão facial
Ø  Não entende linguagem corporal ou facial
Ø  Dificuldade para entender ironia ou piadas
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Em relação ao comportamento

Ø  Comportamentos repetitivos
Ø  Estereotipias motoras
Ø  Alinhar objetos
Ø  Ecolalia
Ø  Resistência a mudanças
Ø  Padrões rígidos de pensamento
Ø  Interesse extremo ou restrito a um assunto (hiperfoco)
Ø  Hipo ou hiperreatividade a estímulos sensoriais
Ø  Cheirar ou tocar objetos
Ø  Apego incomum a determinado objeto
Ø  Recusa de determinados alimentos
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Graus do Autismo

Nível 1 Nível 2 Nível 3


Pouco apoio Apoio substancial Apoio muito substancial
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Prevalência do TEA

Dados do CDC - 2021

1/44
Casos
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Causas do TEA – Multifatorial e poligênico

97% 1-3%
genéticas ambientais
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Causas do TEA – Multifatorial e poligênico

97 à 99% das causas do autismo são genéticas, sendo elas:


Cerca de 80-81% - genético hereditário
Cerca de 15-18% - genético não hereditário
1-3% - causas ambientais
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Modelo do copo

Menino Menina Menina


TEA neurotípica TEA

Hoang et al., 2017


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Paii Mãei

Filho com Filho Sem Filho Sem Filho com


TEA TEA TEA TEA
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Diagnóstico do TEA

O diagnóstico do autismo não sindrômico é essencialmente clínico e se


baseia nos critérios do DSM-5:

•  Déficits clinicamente significativos na comunicação social e nas
interações sociais;
•  Padrões restritos e repetitivos de comportamento, interesses e
atividades;
•  Os sintomas estão presentes no início da infância.
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Diagnóstico do TEA

•  O diagnóstico precoce é a principal ferramenta para um bom


desenvolvimento

•  O diagnóstico do autismo sindrômico pode ser realizado através de


exames genéticos
Intervenções baseadas em
evidências
Por que escolher ABA para
meu filho, paciente ou aluno?
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Intervenção

Com os conhecimentos que se dispõe hoje, sabe-se que o tratamento ABA (Applied
Behavior Analysis – Análise Aplicada do Comportamento) consiste:

Na utilização dos princípios da Análise do Comportamento para aumentar o repertório


de comportamentos funcionais (Exemplo: reforçamento positivo, esquemas de
reforçamento, imitação, modelagem) e diminuir comportamentos pouco adaptativos
(Exemplo: extinção, reforçamento diferencial)
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Terapia ABA - Análise do Comportamento Aplicada

Ciência e tecnologia para lidar com o comportamento em todas as situações e


contextos em que ele ocorre.

Ciência = pesquisas e evidências empíricas.


Tecnologia = aplicação sistemática das descobertas científicas.

O nome Terapia ABA ficou mais conhecido por sua aplicação no tratamento de
pessoas diagnosticadas com autismo.
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ABA - Análise do Comportamento Aplicada

O objetivo principal da Terapia ABA é aumentar a percepção que as crianças têm do


mundo ao redor, suas interações sociais e sua comunicação.

Para isso, as tarefas de aprendizagem propostas pelos terapeutas ABA são formuladas
de modo a auxiliar as crianças a atentarem adequadamente para os contextos e
pessoas com quem convive.
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ABA - Análise do Comportamento Aplicada

Os programas ABA constroem pré requisitos de atenção e habilidades básicas de


aprendizagem para que as crianças sejam capazes de aprenderem sem ajuda e
estarem preparadas para desenvolver conhecimentos complexos. Faz isso
direcionando as potencialidades de aprendizagem já presentes nas crianças,
permitindo que elas sejam efetivadas de maneira apropriada.

Perceber na escolar quais habilidades a criança especial já apresenta.


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ABA - Análise do Comportamento Aplicada

A terapia ABA é para pais, professores, babás, assistentes sociais, terapeutas, tios,
tias, acompanhantes, avós, e qualquer pessoa que tenha a oportunidade de fazer
diferença na vida de uma criança com autismo.

Se essas pessoas forem bem treinados, as crianças serão bem ensinadas.


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Terapia ABA: Não-rotulação

As mesmas “leis” comportamentais (e do pensamento e do sentimento) controlam o que


é chamado de doença e o que é chamado de normal.

A questão é: “Quais são as dificuldades desta pessoa única e como lidar com elas?”
– E não “Que doença esta pessoa tem?”
Foco nas relações do indivíduo e não na doença.

Diagnosticar não é o passo mais importante.


– O melhor é uma análise das necessidades do indivíduo.
Três razões para realizar a
Terapia ABA
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1.  A Terapia ABA Funciona

A Terapia ABA é a forma de tratamento que possui mais


investigações científicas e relatos de sucesso dentre as terapias
que lidam com indivíduos diagnosticados com autismo.
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2. A Terapia ABA não acredita em falha do aprendiz

A. O terapeuta ABA não acredita que uma pessoa é incapaz de


aprender. Ao invés disso, ele se pergunta “como eu posso
ensinar essa pessoa?”

B. Portanto, quando um aluno não aprende, o terapeuta ABA


pergunta “o que EU fiz de errado?”. Isso leva a uma prática cada
vez melhor

C. Sempre pode melhorar.


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3. A Terapia ABA respeita o direito de aprender

A. Sabendo que somente o aprendizado pode conduzir a uma


vida plena, os terapeutas ABA se esforçam para tornar o
aprendizado relevante e empolgante.

B. O aprendizado ocorre no ritmo do estudante, sempre


respeitando seus limites. O terapeuta procura realizar um ensino
sem erros.

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