Você está na página 1de 29

AFASIAS, APRAXIAS, DISARTRIAS E COMUNICAÇÃO

SUPLEMENTAR E ALTERNATIVA

1
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO ..................................................................................................... 2
2. FONOLDIOLOGIA NA PEDAGOGIA................................................................... 4
2.1 Fala ................................................................................................................ 4
3. FONOLDIOLOGIA................................................................................................ 5
4. PROBLEMAS FONOAUDIOLÓGICOS ................................................................ 6
4.1 Gagueira ........................................................................................................ 6
4.2 Atraso da linguagem ...................................................................................... 7
4.3 Afasia ............................................................................................................. 8
4.4 Alteração da Voz ............................................................................................ 8
4.5 Dislalia............................................................................................................ 9
5. DOENÇAS AUDITIVAS E SUAS INFLUÊNCIAS NO DESENVOLVIMENTO DA
LINGUAGEM .............................................................................................................. 9
6. SUGESTÕES PARA PAIS DE CRIANÇAS COM PROBLEMAS DE OUVIDO
MÉDIO....................................................................................................................... 10
6.1 A Importância de Falar ................................................................................. 10
7. SEJA UM BOM MODELO DE FALA ................................................................. 11
8. CUIDADOS COM A VOZ ................................................................................... 12
9. ELES QUEREM CALAR VOCÊ ......................................................................... 14
10. O QUE É FONOAUDIOLOGIA PREVENTIVA? ................................................. 15
10.1 Terapia Fonoaudiológica .............................................................................. 18
Referências .............................................................................................................. 24

1
1. INTRODUÇÃO

A voz apresenta características próprias, ou seja, cada indivíduo tem um tipo


de voz particular que o distingui e se utiliza da mesma para expressar emoções,
pensamentos e sentimentos, para satisfazer suas necessidades, além de ser
fundamental para comunicação com os outros.
Segundo Andrews (1998, p. 14), crianças que tem déficits sensoriais – por
exemplo, dificuldade de audição – quase sempre usam uma variação limitada em suas
vozes porque seu monitoramento auditivo contribui para o aprendizado imperfeito.
Mesmo crianças com mecanismos normais às vezes precisam ser ensinadas da forma
de variarem suas vozes de modo mais apropriado.
Através dos estudos bibliográficos, norteando diferentes teorias no que diz
respeito a disfonia infantil e suas caracterizações, unindo-se aos materiais dados no
decorrer do curso, tendo como objetivo investigar a prevenção, as diferentes
abordagens terapêuticas e as possíveis orientações vocais para os pais, professores
e outros indivíduos que estão em contato direto com crianças, para "diagnosticar" ou
até mesmo observá-las com o distúrbio de voz, fazendo com que os mesmos
procurem os especialistas responsáveis para avaliar e tratar a disfonia infantil.
Este estudo busca esclarecer um assunto de relevância para o fonoaudiólogo,
uma vez que cresce a cada dia o número de crianças com problemas de disfonia nos
consultórios, pois para os terapeutas atender crianças disfônicas representa um
grande desafio, ou seja, quanto menor a criança, maior o desafio.
De acordo com Behlau & Pontes (1995, p.17), as disfonias tem sido objeto de
diferentes propostas de classificação da mesma. A classificação mais utilizada é a que
divide as disfonias em orgânicas e funcionais.
Segundo Andrews (1998), à medida que as crianças crescem e são expostos
a uma variedade maior de grupos e modelo, grande parte aprende a ajustar seu estilo
vocal espontaneamente de acordo com o contexto da comunicação. Quando o
problema de voz está relacionado a desvios anatômicos ou fisiológicos do trato vocal,
normalmente a criança tenta compensar e em alguns casos, isso resulta numa
descarga de desvio adicional ou mesmo de comportamentos vocais prejudiciais,
tornando o problema mais complexo e mais difícil de ser avaliado.
Ainda é limitado o número de atendimentos por profissionais da área de voz, `a
crianças disfônicas com menos de quatro anos, pelo fato dos pais estarem mais

2
atentos à saúde geral e ao desenvolvimento neuropsico-motor e de linguagem,
preocupando-se pouco com a qualidade de voz de seus filhos. Quando observa uma
rouquidão, acham que vai passar com o tempo e demoram para procurar tratamento.

 SAIBA MAIS:
Acessando o site:
http://cienciasecognicao.org/neuroemdebate/arquivos/1706

3
2. FONOLDIOLOGIA NA PEDAGOGIA

Figura 1 - Fonoldiologia da Pedagogia

Fonte: Acervo Educare

1.1 Fala

É um processo bem mais complexo do que imaginamos, passa pela respiração,


digestão e até pelo convívio social.
No 1º na de vida, a criança desenvolve 70% do sistema nervoso central, e a
partir daí começa o desenvolvimento da fala. Sua primeira linguagem é imitativa,
através da reprodução dos sons que a criança escuta e ficam na memória. Língua,
lábios, dentes e palato juntos, transformam o ar e a vibração da laringe em palavra
articulada.
Desde que a criança conviva num meio onde se fala corretamente, até os 3
anos a mesma deverá articular todos os sons, mas o desenvolvimento da fala será
prejudicado se ela não morder, sugar ou mastigar corretamente, pois a musculatura
responsável pela articulação dos sons não se desenvolverá satisfatoriamente.
Outros aspectos como o mau funcionamento no aparelho fonador e respiratório
também poderão influenciar no processo em maior ou menor grau, de acordo com o
grau de intensidade.
Distúrbios na comunicação:
Alguns indícios da presença de distúrbios de comunicação são:

 Dificuldades frequentes de compreender diversos interlocutores


 Demonstra tensão ao falar, evitando situações de comunicação
 Tem a fala pouco inteligível, falas na pronúncia, no vocabulário, na gramática

4
Fatores que influem no desenvolvimento da linguagem:
Estado de saúde, principalmente até os 3 anos de idade; doenças debilitantes
e carência alimentar são fatores extremamente prejudiciais para o desenvolvimento
da linguagem.
Carga genética, na medida que esta influi no sentido de fornecer maior ou
menor potencial de aprendizagem de regras e vocabulário da língua.
Ambiente e clima emocional no qual a criança está inserida, pois este precisa
ser motivador para a criança aprender a falar.

3. FONOLDIOLOGIA

5
Fonoaudiólogo = profissional com graduação plena em fonoaudiologia que atua
em pesquisa, avaliações e terapia fonoaudiológicas nas áreas de:

 Comunicação oral e escrita;


 Voz;
 Audição;
 Aperfeiçoamento dos padrões da fala e da voz.

Áreas de atuação do fonoaudiólogo:

 serviços públicos de saúde;


 educação;
 serviços de saúde ocupacional / indústrias
 centros auditivos
 meios de comunicação
 entidades e associações de assistência a deficientes
 clínicas geriátricas / asilos

Origens da profissão de fonoaudiólogo:


Década de 30 - proveniente da precoupação da medicina e da educação com
a profilaxia e a correção de erros de linguagens apresentados pelos escolares.
Década de 60 - início do ensino da fonoaudiologia no Brasil – Universidade de
São Paulo (1961)
Anos 70 - início dos movimentos pelo reconhecimento dos cursos e da
profissão. Criação de cursos em nível de bacharelado. A USP foi a primeira, tendo
seu funcionamento autorizado em 1977.
09/12/1981 - regulamentação da profissão de Fonoaudiólogo, através da Lei nº
6965, presidente João Figueiredo.
Criação dos Conselhos Federal e Regional de Fonoaudiologia (início das
atividades em 1983).
15/09/1984 - Resolução CFF nº 010/84 – primeiro Código de Ética da profissão.
07/12/1995 - Novo Código de Ética.

4. PROBLEMAS FONOAUDIOLÓGICOS
1.2 Gagueira

6
Comportamento particular de falar em que o indivíduo desenvolve com uma
grande variável de características:

 Tensão muscular
 Tensão respiratória
 Repetição de fonemas
 Alongamento de fonemas
 Repetição de palavras
 Movimentos "auxiliares" de rosto, braços ou qualquer parte do corpo
 Movimento de fuga dos olhos

Tratamento:
Levantamento minucioso da sua forma de falar, os aspectos envolvidos,
dissensibilização dos maus hábitos, estudo/observação dos bons padrões de fala.

1.3 Atraso da linguagem


Atraso no aparecimento da fala, omissão das palavras, na expressão do
pensamento ou da vontade da criança.

 Crianças que até 1 ano e meio não dizem palavras isoladas


 Crianças que aos 2 anos não formam frases

Possíveis causas:

 Superproteção exagerada
 Falta de estímulos adequados
 Meio sócio-afetivo-cultural desfavorável
 Atraso psicomotor
 Perda auditiva parcial ou total
 Problema neurológico

Tratamento:

 Verificação do nível de linguagem em relação ao aspecto da sua idade e


escolaridade;
 Pesquisa minuciosa para identificação das causas;
 Orientação familiar com participação ativa desta no tratamento;
 Treino da musculatura oral e facial para propiciar a articulação das palavras.

7
1.4 Afasia

Perda parcial ou total da capacidade de linguagem, de causa neurológica


central de AVC (acidente vascular cerebral), lesões cerebrais nas áreas da fala e
linguagem.
Sintomas:
Perda total ou parcial das habilidades de:

 Articulação das palavras;


 Perda da fluência verbal;
 Interpretar o que ouve;
 Ler;
 Escrever;
 Organizar gestos que representes ou comuniquem o que quer.

1.5 Alteração da Voz

Alterações no ato da fala que podem ser de origem orgânica ou não. No caso
de alterações orgânicas envolvem: nódulos, polipos, paralisia de corda vocal; e o
tratamento é realizado através de intervenção cirúrgica e posteriormente, trabalho de
técnica vocal para evitar recidivas.
No caso de alterações do aparelho fonatório (excluindo-se problemas de
origem orgânica), os sintomas são:

 Excessiva contração da musculatura da fonação;


 Maus uso vocal, agredindo as cordas vocais;
 Alteração da respiração

Tratamento:
Fonaudiológico, visando conforme o caso:

 auto-conhecimento em relação a voz e ao ato de falar;


 Normalizar o tonus da musculatura fono-respiratória;
 Exercício respiratório;
 Exercício de vocalizações;

8
 Ataque vocal brusco ou suave;
 Boa utilização das cavidades de rossonância (ossos da face e palato);
 Treinamento auditivo

1.6 Dislalia

Figura 2 - Dislalia

Fonte: Acervo Educare

Má articulação das palavras, omitindo ou acrescentando fonemas, trocando um


pelo outro, distorção de fonemas.
Tratamento:
Pesquisa das condições físicas dos órgãos necessários à articulação das
palavras e verificação da mobilidade dos mesmos (palato, lábios e língua e audição).

5. DOENÇAS AUDITIVAS E SUAS INFLUÊNCIAS NO DESENVOLVIMENTO


DA LINGUAGEM

Figura 3 - Linguagem

9
Fonte: Acervo Educare

A audição é fundamental no desenvolvimento da fala, linguagem e habilidades


cognitivas. Os pais ou responsáveis pela criança devem estar atentos a
comportamentos que podem indicar distúrbios auditivos como:

 Diminuição de respostas
 Distúrbios do sono
 Otite frequente
 Secreção de ouvido médio persistente por mais de 3 meses.

6. SUGESTÕES PARA PAIS DE CRIANÇAS COM PROBLEMAS DE OUVIDO


MÉDIO
1.7 A Importância de Falar

Figura 4 - A Importância da Fala

10
Fonte: Acervo Educare

Falar com a criança, é necessário para que seu desenvolvimento de linguagem


ocorra.
Uma vez que crianças normalmente imitam o que escutam, o quanto você fala
com seu filho, o que você diz e como, irão afetar o quanto e quão bem ele falará.
OLHE
Olhe diretamente para a face do seu filho, e espere até que você tenha a
atenção dele, antes de começar a falar.
CONTROLE A DISTÂNCIA
Esteja certo de que você está próximo da criança quando falar (não mais do
que 5 pés). Quanto menor a criança, mais importante a proximidade.
ALTURA
Fala ligeiramente mais alto do que normalmente o faz. Desligue o rádio, a TV,
etc para remover os ruídos ambientais de fundo.

7. SEJA UM BOM MODELO DE FALA

Descreva para a criança como as atividades diárias acontecem.


Aumente o que seu filho diz. Por exemplo, se seu filho aponta e diz "carro",
você diz "Oh, você quer o carro?"
Adicione nova informação. Você pode acrescentar: "Aquele carro é pequeno"

11
Estruture o vocabulário. Faça do ensino de novas palavras e conceitos uma
parte natural das atividades de todo dia. Use novas palavras enquanto faz compras,
lava louça, passeia, etc.
Repita as palavras da criança usando pronúncia do adulto
BRINQUE E FALE
Reserve algum tempo a cada dia, para que você e seu filho tenham a "hora de
brincar". Brincar pode ser ver livros, explorar brinquedos, cantar músicas, colorir, etc.
Fale com seu filho durante essas atividades, mantendo a conversação no nível da
criança.
LEIA
Comece lendo para o seu filho desde muito cedo (abaixo dos 12 meses).
Informe-se sobre livros que são adequados a idade de seu filho. A leitura pode ser
uma atividade relaxante que promove intimidade entre você e seu filho. A leitura
fornece uma outra oportunidade de ensinar e rever palavras e idéias. Algumas
crianças se divertem em olhar figuras em revistas e catálogos
NÃO ESPERE
Seu filho deverá apresentar as seguintes habilidade de acordo com sua idade:
18 meses: vocabulário de 3 palavras;
2 anos: vocabulário de 25-30 palavras com várias sentenças de 2 palavras;
2 ½ anos: finalmente vocabulário com 50 palavras e sentenças de duas
palavras consistentemente.
Se seu filho não apresentar essa habilidade, consulte seu médico. Uma
consulta à um fonoaudiólogo deverá ser indicado. Testes de audição e de linguagem
devem ser realizados para melhor compreensão do desenvolvimento de linguagem.

8. CUIDADOS COM A VOZ

Figura 5 - Cuidados com a voz

12
Fonte: Acervo Educare

DEVE-SE BEBER, EM MÉDIA DOIS (2) LITROS DE ÁGUA POR DIA.


DURANTE A ATIVIDADE VOCAL, DEVE-SE BEBER ALGUNS GOLES DE ÁGUA,
para umidificar a garganta. A água deve estar em temperatura ambiente, para que não
ocorra o choque térmico. EVITAR QUALQUER TIPO DE COMPETIÇÃO SONORA.
EVITAR BEBIDAS ALCOOLICAS, pois o álcool tem um efeito anestésico, assim
provoca a diminuição da sensibilidade, é onde na maioria das vezes ocorre um abuso
vocal, lesando as pregas vocais.
EVITAR GRITAR E TOSSIR, pois provoca um intenso atrito nas pregas vocais,
podendo lesioná-las. NÃO FUMAR, a fumaça irrita a mucosa da laringe, acumulando
secreções nas pregas vocais, e o ressecamento da mesma mucosa. EVITAR O AR
CONDICIONADO, pois provoca o ressecamento das mucosas, alterando a vibração
das pregas vocais. Se não for possível evitar o ar condicionado, procure sempre beber
água, durante todo o tempo que estiver exposto a ele. EVITAR O CONSUME DE
LEITE, CHOCOLATE E SEUS DEVIRADOS ANTES A INTENSA ATIVIDADE
VOCAL, pois esses alimentos aumentam a secreção de muco no trato vocal.
PROCURE CONSUMIR ALIMENTOS FIBROSOS, como maça, que é um
adstringente, ou seja, agem limpando a boca e faringe
PROCURE INGERIR SUCOS E FRUTAS CÍTRICAS PROCURE ESTAR
VESTIDO (A) O MAIS CONFORTÁVEL POSSÍVEL, para que o seu vestuário não
atrapalhe o fluxo respiratório, nem má postura. DURANTE A FONAÇÃO,
MANTENHA A CABEÇA RETA, UMA POSTURA ERETA COM OS DOIS PÉS
APOIADOS NO CHÃO, pois assim permite a passagem do ar sem dificuldades e o
diafragma trabalha melhor.

13
ARTICULAR BEM AS PALAVRAS, usando também expressões faciais para
evitar o abuso vocal.
Se a disfônica (rouquidão) persistir por mais de 15 dias, procure um
fonoaudiólogo
Alguns exercícios de relaxamento e aquecimento podem ser feito antes da
atividade vocal como: Rotação da língua no vestíbulo da boca, Lateralidade da língua
(empurrar a língua contra a bochecha), Vibrar a língua, Vibrar os lábios, Bocejar,
Protusão dos lábios (fazer bicos como se fosse dar um beijo), Retração dos lábios,
Rodar o pescoço em todas as direções, entre tantos outros exercícios.

9. ELES QUEREM CALAR VOCÊ

Figura 6 - Calar você

14
Fonte: Acervo Educare

Pastilhas e drops para a garganta: Seu efeito anestésico temporário, faz com
que o indivíduo não perceba que está forçando a voz.
Alterações bruscas de temperatura: O clima frio favorece problemas
respiratórios. O choque térmico por alimentos gelados pode inchar as cordas vocais,
deixando-as cheias de muco.
Refluxo gastresofágico: É uma alteração onde o suco gástrico sobe para o
esôfago em direção a boca. Algumas vezes esse líquido atinge a laringe e as cordas
vocais.
Alimentos gordurosos, condimentados, frutas cítricas, bebidas gasosas ou com
cafeína favorecem o refluxo. Comer tarde da noite e deitar em seguida também.
Falar com voz que não é sua: Forçar as cordas vocais pode causar
complicações mais tarde.
Postura inadequada: Esticar, abaixar ou entortar o pescoço na hora da fala
altera a posição da laringe e prejudica a projeção da voz.

10. O QUE É FONOAUDIOLOGIA PREVENTIVA?

Figura 7 - Fonoaudiologia Preventiva

15
Fonte: Acervo Educare

Se você pensava que Fonoaudiologia cuidava apenas de crianças que trocam


letras ou gaguejam, prepare-se para uma surpresa: saiba o que a ela pode fazer por
seu filho antes mesmo dele aprender a falar.
Certamente você já ouviu falar em medicina preventiva, odontologia preventiva
e outras tantas prevenções. A Fonoaudiologia também tem uma importante atuação
preventiva: a de combater os Distúrbios da Comunicação, isto é, evitar que as crianças
venham a apresentar trocas de sons na fala, falem com a língua para fora, respirem
pela boca, desenvolvam gagueiras e disfonias, etc.
A Fonoaudiologia Preventiva trabalha no sentido de fazer com que o meio
ambiente da criança seja o mais saudável possível, auxiliando os pais a promoverem
um crescimento sadio e completo.
Existem as características de cada criança, que são fatores herdados ou
congênitos como as síndromes, as possíveis alterações ortodônticas, etc. Todos os
casos merecem atenção especial da Fonoaudiologia Preventiva para que os aspectos
ambientais atuem de maneira a minimizar ou até mesmo eliminar fatores que não
colaborem com um bom desenvolvimento.
Dentre os fatores que devem ser observados e orientados pela Fonoaudiologia
Preventiva estão:

 Amamentação, pois esta propicia o crescimento facial e a maturação muscular


que a mamadeira não é capaz de substituir (entre tantos outros fatores...);
 Chupetas e bicos de mamadeira, se houver necessidade de utilizá-los devem
ser devidamente orientados para a idade e o tipo de furo para cada criança;

16
 Copo com furinhos para a gradativa substituição da mamadeira em torno dos
seis meses de vida;
 O fim dos hábitos bucais: assim como se orienta a correta introdução dos bicos
e chupetas, a Fonoaudiologia Preventiva preocupa-se com a correta retirada
dos mesmos: até por volta dos dois anos de idade já não deve mais haver
hábitos;
 Refeições: por volta de 12 a 14 meses a criança deve estar participando das
refeições normais da casa, para isto faz-se necessária a correta modificação
das texturas das papinhas desde a peneirada até aquela que já não precisa
mais ser amassada;
 Fala: estando com toda a parte muscular bem orientada, é esperado que as
primeiras palavras, em forma de sílabas, apareçam por volta dos 12 a 15 meses
(se não houver comprometimentos orgânicos e/ou emocionais);
 O desenvolvimento auditivo deve ser muito bem acompanhado para que se
possa detectar qualquer desvio precocemente e se fazer a devida intervenção.

A atuação fonoaudiologia, em sua história, tem recebido fortes influências de


ciências da área da saúde e, portanto, direcionado o seu "fazer clínico" para uma
prática a serviço da "doença", caracterizando-se no sentido da avaliação e terapia
fonoaudiológica que buscam a normalização das alterações da comunicação oral e
escrita.
Tal fato é compreensível, pois a fonoaudiologia "surgiu em resposta a uma
necessidade de atendimento a pessoas que apresentam uma série de problemas
ligados à comunicação humana" (Zorzi, 1999).
Porém, a fonoaudiologia clínica, vem se interligando com a fonoaudiologia
educacional, através de pesquisas e atuações que enfocam os aspectos preventivos
da comunicação.
A atuação fonoaudiologia na área educacional objetiva não somente detectar
as alterações da linguagem oral e escrita, mas sim, de dar possibilidades para a
otimização do desenvolvimento, ou seja, "criar condições favoráveis e eficazes para
que as capacidades de cada um possam ser exploradas ao máximo, não no sentido
de eliminar problemas, mas sim baseado na crença de que determinadas situações e
experiências podem facilitar e incrementar o desenvolvimento e a aprendizagem"
(Zorzi, 1999). Fonoaudiológico em escolas, não se limita somente na realização de

17
triagens, mas em propiciar situações favorecedoras para o desenvolvimento da
comunicação oral e escrita. Assim, a atuação com os alunos consiste
preferencialmente no desenvolvimento de programas para a otimização do
desenvolvimento.
Faz parte do trabalho preventivo fonoaudiológico, do estágio supervisionado
em Fonoaudiologia Preventiva e Escolar do Curso de Fonoaudiologia da Universidade
de Ribeirão Preto, os grupos de promoção da linguagem oral e escrita, que são
compostos por 5 crianças e 2 estagiarias e assim se caracterizam:
Grupo de fala: crianças com dificuldades na apropriação dos aspectos fonético-
fonológico, porém sem caracterizar uma alteração articulatória; que apresentam
hábitos de sucção não-nutritiva; respiração bucal;
Grupo de linguagem: crianças com história familiar, ambiental e emocional que
não favorecem o processo de aquisição e desenvolvimento da linguagem oral;
Grupo de leitura e escrita: composto por crianças que apresentam dificuldades na
apropriação da língua escrita; Conclusão O trabalho em grupo tem por objetivo
favorecer o processo interacional entre criança-criança e criança-adulto e
proporcionar situações que otimizam o desenvolvimento da linguagem oral e o
processo de aprendizagem da escrita.
Os grupos podem acontecer no espaço físico da escola, desde que haja
disponibilidade, e no período de permanência dos alunos nas mesmas.
Desta forma, o fonoaudiólogo neste trabalho preventivo proposto atua no
sentido de desenvolver potencialidades, não enfatizando somente os aspectos
patológicos.

1.8 Terapia Fonoaudiológica

Figura 8 - Terapia

Fonte: Acervo Educare

18
Na década de 60, surgiu o Setor de Terapia Fonoaudiológica para reabilitação
dos pacientes portadores de distúrbios da comunicação. Inicialmente eram atendidos
todos os casos que procuravam o serviço, independentemente da manifestação
apresentada. A partir de 1993, com o intuito de melhor direcionar o trabalho realizado,
passaram a ser atendidos somente os casos de disfonia relacionado ou não ao uso
profissional da voz, alterações do sistema estomatognático relacionadas aos quadros
de respiração oral e as sequelas de fissuras lábio-palatinas.
Atualmente tem sido desenvolvido também um núcleo de atendimento e
pesquisa aos pacientes portadores de disfagias neurogênicas, inclusive durante o
período de internação hospitalar.
Atividades:
Avaliação, orientação e encaminhamento fonoaudiológico.
Alterações de linguagem em crianças e adultos;
Distúrbio articulatório;
Disfluência;
Distúrbio de leitura e escrita;
Alteração do sistema sensório motor oral;
Disfagia em bebês e crianças.
Avaliação e terapia fonoaudiológica.
Disodia;
Alteração do sistema sensório motor oral;
Apraxia e disartria em adultos;
Disfagia neurogênica em adultos;
Incompetência e insuficiência velofaríngea.

HABILITAÇÃO FONOAUDIOLÓGICA

Figura 9 - Habilitação

Fonte: Acervo Educare

19
CONSIDERAÇÕES INICIAIS

A atuação fonoaudiológica na Saúde Pública refere-se a inserção da


Fonoaudiologia na população em postos, em centros, em unidades de saúde, em
creches, em escolas, em berçários, bem como na coletividade.
A proposta de trabalho abrange não só o atendimento das alterações da saúde de
maior ocorrência na população, mas atua também principalmente na promoção e na
prevenção.
O fonoaudiólogo tem com objetivos elaborar ações de programas de orientação
quanto ao desenvolvimento da linguagem e audição, sendo importante a maturação
adequada das funções neurovegetativas na produção dos sons da fala, no uso
adequado da voz e na manutenção auditiva intervindo na prevenção, na terapia e na
reabilitação das possíveis patologias ligadas à Fonoaudiologia.
O trabalho do Fonoaudiólogo na comunidade

Figura 10 - Trabalho do Fonoaudiólogo

Fonte: Acervo Educare

Para que o Fonoaudiólogo possa atuar nas unidades básicas de saúde, torna-
se necessário definir o papel do mesmo, assim como o trabalho a ser desenvolvido
por ele que abrange certamente a prevenção primária, secundária e terciária em três
níveis de atenção diferentes, também primária, secundária e terciária.
Na prevenção primária o fonoaudiólogo deverá atuar na educação e
conscientização da população sobre os cuidados básicos para a manutenção da
saúde auditiva, da linguagem e identificar e acompanhar as patologias de maior
ocorrência na população, tendo como objetivo diminuir as possibilidades de evolução
ou agravamento, prevenindo contra a necessidade de atendimento aos níveis
secundários e terciários.

20
Já na prevenção secundária, seria focalizar a patologia de maior prevalência,
atender a população para identificar mais cedo possível as ocorrências patológicas,
estabelecer uma relação profissional multidisciplinar e promover condições para que
portadores de alterações auditivas possam desenvolver as suas atividades sociais.
E na prevenção terciária, trabalha-se com a reabilitação das alterações já instaladas
de um grupo na população.
Esses atendimentos devem ser efetuados através de programas específicos
desenvolvidos junto à instituições religiosas, educacionais, sociais e à órgãos não
governamentais (OGNS) para que se tenha um melhor resultado na prevenção, na
terapia, na reabilitação e na eliminação de fatores que interferem na aquisição e
desenvolvimento dos padrões da fala, linguagem e audição atendendo assim toda à
demanda populacional necessitada.
Linha de pesquisa é o campo temático que delimita os projetos de pesquisa
individuais e coletivos relacionados a um ou mais professores orientadores. O
Programa tem, atualmente, cinco linhas de pesquisa:
Audição na criança O objetivo desta linha de pesquisa é estudar os aspectos
voltados à prevenção, identificação e diagnóstico de perdas auditivas na criança e sua
necessária re-habilitação auditiva, e o processo terapêutico do bebê e da criança
portadora de deficiência auditiva. Procura-se desta forma aprofundar os
conhecimentos no que se refere ao desenvolvimento histórico, político e tecnológico
das perdas auditivas na criança.
Os seguintes temas de pesquisa podem ser desenvolvidos dentro desta linha:
O impacto da deficiência auditiva na família.
O impacto da deficiência auditiva no desenvolvimento psicossocial da criança.
A privação sensorial e as vantagens do diagnóstico precoce da deficiência
auditiva.
O desenvolvimento histórico, político e tecnológico das perdas auditivas na
criança.
Métodos e Técnicas de identificação e diagnóstico de perdas auditivas na
criança.
Polêmicas da Triagem Auditiva Neonatal.
Epidemiologia das Deficiências Auditivas na Criança.
Re-Habilitação Auditiva na Criança.
Implante Coclear.

21
O Processo Terapêutico do Bebê e da Criança Portadora de Deficiência
Auditiva.
Voz: Avaliação e Intervenção
A linha de pesquisa em Voz: avaliação e intervenção tem como objetivo estudar
as relações entre as dimensões orgânica, psíquica e sócio-cultural da voz, em
contexto de uso profissional, predominantemente.
Esta Linha de Pesquisa tem suas atividades centradas nos estudos e pesquisas
sobre voz, considerando as atuações clínicas e de assessoria do fonoaudiólogo.
Temos direcionado alguns estudos e pesquisas considerando, também, as relações
cada vez mais freqüentes de alterações de motricidade oral e voz. Quanto aos
procedimentos metodológicos utilizados nas pesquisas temos procurado avançar em
busca de novas perspectivas teóricas que possibilitem estudar a Voz não apenas
segundo a dimensão mais presente na maioria dos trabalhos da área, a orgânica, mas
considerando também as dimensões psíquica e sócio-cultural. As atividades
realizadas pela Linha são integradas às organizadas pelo Grupo de Trabalhos em Voz
(GT-VOZ) desta Universidade, propiciando a todos os interessados da Graduação,
DERDIC e do Curso de Especialização em Voz (PUC-SP/COGEAE). Dessa forma os
bolsistas de Iniciação Científica, os Trabalhos de Conclusão de Curso e as
Monografias são discutidas entre as instâncias, procurando dar a área de Voz da PUC-
SP uma direção própria.
REABILITAÇÃO FONOAUDIOLÓGICA
É a reabilitação das sequelas da comunicação oral (fala e voz), mastigação,
deglutição, respiração, mímica facial, linguagem e audição decorrentes de tumores da
cabeça e pescoço, mama, abdômen, tórax e tumores cerebrais. O tratamento cirúrgico
e clínico (radioterapia e quimioterapia) desses tumores podem acarretar também
alterações funcionais. A preocupação constante é com a detecção precoce da doença,
além do esclarecimento da população quanto a fatores de risco e prevenção.
Como funciona:
O trabalho fonoaudiológico deve ter um contexto amplo, não apenas o de
reabilitar os comprometimentos estéticos e funcionais, mas também o de ajudar e
incentivar os pacientes a se reintegrarem socialmente, tendo em vista que a vivência
do câncer, a perda da comunicação e as modificações no processo alimentar
envolvem uma reorganização de toda a visão do indivíduo sobre si mesmo, das
relações interpessoais e do mundo.

22
No que pode ajudar:
A reabilitação fonoaudiológica através de exercícios e técnicas específicas,
juntamente com um trabalho multiprofissional, visa fornecer maiores possibilidades
para uma sobrevida com melhor qualidade.
O Serviço de Reabilitação dos Distúrbios na Comunicação atua nos músculos
da face e com as funções por eles realizadas (sucção, mastigação, deglutição,
respiração e fonação), podendo serem chamadas de funções neurovegetativas ou
estomatognáticas. Além da comunicação oral e escrita, voz e audição, visto que a
comunicação é o objeto de estudo da Fonoaudiologia.

23
1. REFERÊNCIAS

ALLEN, M.S. et al - Management of vocal nodules: A regional survery of


otolaryngologists and speech - Language Pathologist - Journal of Speech and
Hearing Reseach, 1991, p. 111 – 113.

ALVES, Adriana de Carvalho Pires. TAQUES, Maria Isabel Martins. XAVIER, Cláudia.
Acompanhamento de crianças com história de prematuridade no ambulatório
da Irmandade da Santa Casa de Misericórdia de São Paulo. In: GOMES, Ivone C.
Dias. MARCHESAN, Irene Queiróz. ZORZI, Jaime Luiz. Tópicos em
Fonoaudiologia. São Paulo: Editora Lovise, 1996.P. 135 - 141.

ANDRADE, Cláudia Regina Turquim de. Fonoaudiologia em berçário normal e de


risco. São Paulo: Editora Lovise, 1996. (Série Atualidades em Fonoaudiologia-
Volume I)

ANDREA M, Dias O, Santos A. Contact endoscopy of the vocal cord. Normal and
Pathological Patterns. Acta Otolaryngol (Stockh) 1995; 112: 314-6.

ANDREWS, M.0L. - Voice therapy for children. New York & London, ongman, 1986. p.
39

ARNOLD, G.E. Disorders of laryngeal function. In: Otolaryngology (Vol 3),

PAPARELLA, M.M., SHUMRICK, D.A Philadelphia, WB Saunders, 1973, p.631-648.

BASSETO, Mônica Cristina Andrade. AZEVEDO, M.F. CHIARI, Brasília Maria.


Crianças nascidas pré-termo e de baixo peso: estudo de aspectos auditivos e
lingüísticos. In: BEHLAU, Mara. Fonoaudiologia hoje; speech – language pathology
& audiology today. São Paulo: Editora Lovise, 1995.

BASSETO, Mônica Cristina Andrade. BROCK, Roger. WAJNSZTEJN,


Rubens. Neonatologia: Um convite à atuação fonoaudiológica. São Paulo: Editora
Lovise, 1998.

BAUCHNER, Howard. BROWN, Elizabeth. PESKIN, Joy. Escolas de prematuridade


da unidade de tratamento intensivo neonatal: Um guia para acompanhamento.

BEHLAU, M S. DRAGONE, M. Lúcia. FERREIRA, A. Elisa. PELA. S. – Higiene Vocal


infantil: Informações básicas. São Paulo. Editora Lovise. 1997

BEHLAU, M. S. & GONÇALVES, M.I.R. - Considerações sobre disfonia infantil. In:


FERREIRA, L.P., org. - Trabalhando a voz. São Paulo, Summus, 1988. p.99-106.
BEHLAU, M. & PONTES, P. – Higiene Vocal: Cuidando da Voz. 2 ed. São Paulo,
Editora Lovise, 1995.

BEHLAU, M. & PONTES, P. - Princípios de reabilitação vocal nas disfonias. 2ed.


São Paulo, Editora Paulista Publicações Médicas, 1990. p. 37 – 41.
BEHLAU, M. & Col. - Encaminhamento fonoaudiológico das disfonias. In:

24
MARCHESAN, I.Q. & Col. (org) - Tópicos em fonoaudiologia. São Paulo, Editora
Lovise, 1994, p. 97- 111.

BEHLAU, M. & PONTES, P. - Avaliação e tratamento das disfonias. São Paulo,


Lovise, 1995. p. 65

BEHALAU, Mara. Voz O Livro do Especialista. Ed. Revinter Vol 1. Rio de Janeiro,
2001.

BOONE, D.R. & McFARLANE, S.C. - A voz e a terapia vocal. 5ed. Porto Alegre,
Artes Médicas, 1994. p. 67 – 77.

BULL, T.R. & COOK, J.L. - Speech therapy and ent. surgery – Blackwell Scientific
Publication. Oxford London, Edinburgh Melbourne, 1976. p. 77

CASE, J.L. - Clinical management of voice disorders. Austin, Texas. Proed Inc,
1996. p. 105

CERVANTES O, Abrahão, M. O nódulo vocal – conceitos atuais. Rev Br Med 1995;


2:12-7

CHIARI, Brasília Maria et al. Avaliação fonoaudiológica através da observação de


comportamentos de crianças de 0 a 6 anos. São Paulo, 1990.

COLTON, R.H. & CASPER, J.K. - Compreendendo os problemas da voz. Porto


Alegre, Artes Médicas, 1996. p. 22 - 24

DEAL, R.E. et al - Identification, evaluation, therapy and follow-up for children


width vocal nodules in a public school setting, Journal of Speech and Hearing
Disorders, 1976, XLI 390-397.

DEWEESE, D.D. & SAUNDERS, W.H. - Tratado de otorrinolaringologia. 4ed. Ed.


Interamerica, 1974. p. 99

DINVILLE, C. - Disfonia funcional da infância. In: LAUNAY, C. & MAISONNY, S.B.


- Distúrbios da linguagem, da fala e da voz na infância. 1ª ed. São Paulo, Livraria Roca
Ltda., 1989. p. 339-350.

FARIA, Regina Elly Alves de. Exame Fonético X Fonológico; Fichário Evocativo. Rio
de Janeiro.

FRANÇA, Júnia Lessa. Manual para normalização e publicações técnico-


científicas. 3. ed. Belo Horizonte: Editora UFMG, 1996. Cap.14: Referências
Bibliográficas e Bibliografia, p.109-132.

FREITAS, M.R.; WECKX, L.L.M.; PONTES, P.A. – Disfonia na Infância. Revista


Brasileira de Otorrinolaringologia, 66(3):257-64, 2000.
GILIO, Alfredo, CASELLA, Erasmo Barbante, SCHWARTZMAN, José Salomão et
al. Sua Criança do nascimento até os cinco. Grupo Abril, 1998, n. 19. Veja. Número
especial.

25
GONZÁLEZ, J.N. - Fonácion y alteraciones de la laringe. Buenos Aires, Editorial
Médica Panamericana S.A, 1981. p. 85

GREENE, M.C.L. - Distúrbios da voz. 4ed. Editora Manole Ltda., 1989. p. 31

HERSAN, R. C.G.P. - Voz na infância. In: KUDO, A M. & Col. (coord) - Fisioterapia,
fonoaudiologia e terapia ocupacional em pediatria. São Paulo, Sarvier, 1990. p.
66 - 67

HERSAN, R. C.G.P. - Terapia de voz para criança. In: FERREIRA, L.P., org. - Um
pouco de nós sobre voz. 2ed. São Paulo, Pró-fono, 1993. p.39-50.

HIRSCHBERG, J. et al. - Voice disorders in children. International Journal of


Pediatric Otorhinolaryngology- Symposium - Elserrer, 1995, s.109-125.

HUNGRIA, H. - Otorrinolaringologia. 6ed. Ed. Guanabara. Koogan S.A, 1991. p. 33

JAVAS, Mehmet S. Desvios Fonológicos em Crianças: Teoria, Pesquisa e


Tratamento. Porto Alegre: Editora Mercado Aberto, 1990.

KAY, N.J. - Vocal nodules in children - Aetiology and management, Journal of


Laryngology and Otology, 1982, Vol 96: 731-736

MARCHESAN, Irene Queiróz. ZORZI, Jaime Luiz. Tópicos em


Fonoaudiologia. São Paulo: Editora Lovise, 1996. (Volume III).

MEIRELLES RG. Obstrução nasal e nódulos vocais. Rev Bras Otorrinolaringologia


2001; 67: 387-92.

MELO ECM, Brasil OCO, Melo DM, Leventi NM, Brito LL. Alterações estruturais
mínimas da cobertura das pregas vocais em crianças. Arq Otorrinolaringol 2002;
6:115-9.

ORELLANA, O S.A - Desarrollo del lenguaje hablado en el niño – Principales


alteraciones. Pontifícia Universidad Católica del Chile, vol. 20, nº 3, 1991. p. 12

PONTES P, Belhau M, Gonçalves, M. I. Alterações estruturais mínimas da


laringe (AEM): considerações básicas. Acta Awho 1994; 12:2-6.

PERISSONOTO, Jacy. Psicose e neurose em crianças: estudo quantitativo do


desenvolvimento motor e da linguagem. São Paulo: Escola Paulista de Medicina,
1992. p. 38 – 43.

SÁNCHEZ, I.B. - Reeducacion de Problemas de la voz. Ciencias de la educacion


preescolar y especial. Madrid, General Pardiñas, 1983. p.181- 192.
SARFATI, J.; AUDAY, T. – Evalution des dysphonies bénignes de lénfant. Rev.
Laryngol. Otol.Rhinol, 117 (4):327-9, 1996.

26
STEMPLE, J.C. - Voice Therapy - Clinical Studies -Management of Vocal
Hiperfunetion, 1993, p. 24-35.

TABITH, A.Jr. - Foniatria. 5ed. São Paulo, Editora Cortez, 1989. p.165-170

ZORZI, Jaime Luiz. Distúrbios de linguagem em crianças pequenas. In: LOPES


FILHO, Otacílio. Tratado de Fonoaudiologia. 1. ed. São Paulo: Editora Roca,
1997. p. 113 – 135

WALTER, B. & LARSEN, B.I. - Hoarsenes in children, follow-up on no therapy,


surgical of voice therapy alone or combined, Acta Otolaryngol (Stockh), 1984,
Suppl. 412: 40-42

WILSON, D.K. - Problemas de voz em crianças. 3ed. São Paulo, Editora Manole
Ltda.,1993. p. 27

XAVIER, Cláudia. Acompanhamento de crianças com história de prematuridade


no ambulatório da Irmandade da Santa Casa de Misericórdia de São Paulo. In:
GOMES, Ivone C. Dias.

27
28

Você também pode gostar