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ABITEP – SEMIOLOGIA_ 1
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ABITEP – SEMIOLOGIA_ 2
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Considerações Gerais
Papilas Valadas
Tonsila Lingual
• Folículo linfático localizado no 1/3 posterior da língua, entre as papilas valadas e a epiglote
• Compõe o anel linfático da faringe (Waldeyer)
Grânulos de Fordyce
Linha Alba
• Hiperqueratose comum da mucosa jugal causada pelo atrito das superfícies vestibulares dos dentes, seguindo a
linha de oclusão
• Consiste em elevação linear, bilateral, assintomática, de coloração esbranquiçada na altura do plano oclusal
Leucoedema
• Melanose oral
• Tem distribuição simétrica e bilateral, sem alteração da arquitetura gengival
• Prevalente na gengiva. Pode ocorrer na mucosa jugal, lábios e palato mole
• Tem maior prevalência em negros e gestantes
Varicosidades Linguais
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Língua Geográfica
• Glossite migratória
• Alteração de desenvolvimento de etiologia incerta, que se caracteriza por despapilação lingual
• Origem desconhecida. Relacionada com psicogênia, diabetes ou alergia
• Consiste em áreas eritematosas, despapiladas, bem demarcadas, envoltas por borda esbranquiçada
• Apresenta ciclos de surgimento e remissão espontânea
• Tratamento: não necessário
Língua Pilosa
• Representa a hipetrofia e alongamento das papilas filiformes da língua e hiperqueratose, com deficiência da
descamação normal
• Causada por falta de atrito no dorso lingual – dietas líquidas ou por sondas
• Pode estar associada a xerostomia
• Geralmente assintomática, mas pode ocorrer prurido
• A cor varia com os pigmentos (fumo, beterraba, cenoura)
• Tratamento: orientações de higienização
Língua Fissurada
• Língua escrotal
• Alteração de desenvolvimento comum em crianças. No adulto associa-se a higiene precária desnutrição
e tabagismo
• Caracteriza-se pela distribuição de sulcos pelo dorso lingual. Pode estar associada com ulceração e dor
• Síndrome de Melkensson Rosenthal: língua fissurada, paralisia facial e granulomatose oro-facial
• Tratamento: não necessário. Corticoterapia tópica em casos sintomáticos
Defeito de Stafne
* Questões de concursos públicos podem abordar variações de normalidade e alterações de desenvolvimento, como se
fossem doenças que precisam de técnicas invasivas para diagnóstico e tratamento. Cuidado, pois na maioria das vezes
são alterações diagnosticadas clinicamente ou com exames de imagem e não necessitam de tratamento. Veja o
exemplo abaixo:
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1 - (Vunesp) Dentre as alternativas, assinale a que apresenta a conduta mais adequada diante de imagem tomográfica
fortemente sugestiva de um defeito de Stafne na região posterior da mandíbula:
Lesões fundamentais
• Conceito: alterações morfológicas básicas que representam a manifestação clínica das doenças
• Classificação:
- Úlcera - Vesícula
- Erosão - Bolha
- Pápula - Pústula
- Nódulo - Mácula ou mancha
- Tumor - Placa
Úlcera
Conceito: perda do epitélio, com exposição do tecido conjuntivo
Exemplos: afta e carcinoma espinocelular
Erosão
Conceito: Perda parcial do epitélio, sem exposição do tecido conjuntivo
Exemplos: líquen plano erosivo e glossite migratória
Pápula
Conceito: Lesão sólida elevada e circunscrita, com diâmetro máximo de 5mm
Exemplos: hiperplasia fibrosa focal (fibroma) e papiloma (< 5mm)
Nódulo
Conceito: Lesão sólida elevada, com diâmetro entre 5mm e 2cm
Exemplos: hiperplasia fibrosa focal (fibroma) e lesão periférica de células gigantes
Tumor
Conceito: Lesão sólida elevada, com diâmetro maior que 2cm
Exemplos: ameloblastoma, carcinoma mucoepidermóide central e adenoma pleomórfico
Vesícula
Conceito: Lesão elevada de conteúdo líquido, com diâmetro máximo de 3mm
Exemplos: herpes simples e herpes zoster
Bolha
Conceito: Lesão elevada de conteúdo líquido, com diâmetro maior que 3mm
Exemplos: mucocele e penfigóide
Pústula
Conceito: vesícula contendo pús
Exemplos: foliculite e infecções odontogênicas
Mancha ou Mácula
Conceito: Alteração de coloração, circunscrita e plana
Exemplos: nevo pigmentar e tatuagem por amálgama
Placa
Conceito: Lesão achatada, porém discretamente elevada em relação ao tecido adjacente. Representa uma coalescência
de pápulas
Exemplos: leucoplasia e líquen plano
* Este assunto é importante no concurso público, pois muitas questões correlacionam as lesões fundamentais com seus
respectivos conceitos ou com doenças que as exemplificam. Veja as questões abaixo:
2 - (Vunesp) Assinale a alternativa que apresenta correspondência correta entre a lesão fundamental e sua definição:
a) Pápula – lesão com alteração de cor, circunscrita e plana
b) Tumor – lesão palpável com as mesmas características de uma vesícula, porém de maior volume
c) Pústula – vesícula contendo pus
d) Mácula – pequena lesão palpável, situada acima da superfície epitelial, sem apresentar alteração de cor
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3 - (Vunesp) A lesão fundamental e o diagnóstico provável para a alteração da mucosa oral caracterizada por pequenas
elevações com líquido no interior e tropismo pela região labial:
a) Bolhas e herpes simples
b) Vesícula e varicela
c) Pápula e estomatite medicamentosa
d) Vesícula e herpes simples
e) Pápula e úlcera aftosa recorrente
Considerações Gerais
Hiperplasia
Hamartoma
Coristoma
• Representa proliferação de tecido normal, porém não original da região (tecido ectópico)
• Diferencia-se do hamartoma pela ectopia do tecido
• Ex: grânulos de Fordyce, cisto oral originário de epitélio gastrointestinal (raro)
Displasia
* Atenção: o termo “displasia” pode ser utilizado nos concursos públicos para indicar processo de malignização ou
degeneração maligna “in situ”. Portanto, se forem solicitadas características de natureza maligna em um exame
histopatológico, o termo “displasia” deve ser considerado. Caso sejam cobradas características benignas, alternativas
com esse termo devem ser evitadas. Veja o exemplo a baixo:
4 - (Hospital Universitário Pedro Hernesto/RJ) Um paciente do sexo masculino, branco, de 52 anos, realizou biopsia de
uma lesão branca na língua e o exame revelou que a mesma era uma leucoplasia benigna. Assim sendo, foram
encontradas:
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Neoplasia
• Representa crescimento tecidual novo por proliferação celular contínua, autônoma e descontrolada, não
responsiva aos mecanismos de controle proliferativo
• Sua iniciação é resultados de alterações genéticas em uma única célula (geralmente)
• Classificação quanto à natureza: benigna ou maligna
Benigna Maligna
Presença de células e
não sim
mitoses atípicas
Cirúrgico, radioterápico,
Tratamento Cirúrgico quimioterápico ou combinação
destes
Enucleação ou ressecção
Cirurgia Ressecção
(doenças invasivas)
Carcinoma espinocelular,
Ameloblastoma, osteoma,
Exemplos adenocarcinoma, sarcoma de
lipoma, adenoma pleomórfico
Ewing, condrossarcoma
* Questões de concurso podem solicitar exemplos de neoplasias benignas e malignas. A regra de terminologia
apresentada no quadro acima pode ajudar, desde que sejam tomadas as precauções com algumas exceções. Estas
incluem neoplasias malignas terminadas com “oma”: melanoma, linfoma, plasmocitoma, mieloma, cilindroma. A
leucemia também representa doença maligna, originada do sistema hematopoiético, e não se enquadra nas regras de
terminologia neoplásica.
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Teratoma
Biopsia
• Conceito: remoção de fragmento tecidual de um indivíduo vivo, com o propósito de diagnóstico definitivo
• Classificação:
- Biopsia incisional
- Biopsia excisional
- Biopsia por aspiração (punção aspirativa por agulha fina - PAAF)
Biópsia Incisional
• Técnica cirúrgica:
- Incisão em forma de cunha
- Profundidade adequada
- Abrangência de tecido sadio
- Hemostasia
- Sutura
• Azul de Toluidina:
- Corante tecidual
- Tropismo por DNA
- Indica atividade celular
Biopsia Excisional
• Técnica cirúrgica:
- Incisão em forma de cunha
- Abrangência de tecido sadio
- Hemostasia
- Sutura
• Instrumental:
Biopsias incisional e excisional
- Bisturi ou punch
- Pinças para preensão de tecido (dente de rato, Allis...)
- Pinças hemostáticas
- Tesouras
- Curetas
- Descoladores
- Porta agulhas
- Fios e agulhas de sutura
- Solução fixadora (formol a 10%) – 10 vezes o volume da peça
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Biopsia por Aspiração (PAAF)
• Técnica cirúrgica:
- Punção com agulha fina
- Pressão negativa, rotação do eixo de
inserção e movimentos de vai e vem
- Retirada do tecido da luz da agulha
Punção Aspirativa
• Manobra de semiotécnica
• Aspiração de conteúdo fluido, semi-fluido e purulento
• Permite dosagem protéica, exame citológico e cultura bacteriana. Não permite exame histopatológico
• Indicações:
- Lesões intra-ósseas radiolúcidas (diagnóstico diferencial com lesões vasculares e sólidas)
- Lesões com conteúdo purulento
• Técnica cirúrgica:
- Punção com agulha calibrosa
- Pressão negativa contínua
- Retirada do material da luz da agulha (caso exame complementar seja necessário)
Citologia Esfoliativa
• Conceito: exame de esfregaço de material colhido por raspagem superficial, que objetiva aferir o grau de
malignidade, as características celulares e a presença de microrganismos. Avalia células individualmente.
• Indicações:
- Inoportunidade cirúrgica para biopsias
- Lesões vesículo-bolhosas (suspeita de pênfigo) – por demonstrar as células de Tzank
- Lesões cancerizáveis ou com suspeita de malignidade
• Instrumental:
- Espátula metálica
- Lâminas de vidro marcadas
- excipiente adequado
- Substância fixadora (álcool absoluto)
• Interpretação
Escala de Papanicolau e Traut
– Classe 0: material insuficiente
– Classe I: células normais
– Classe II: células atípicas sem evidências de malignidade
– Classe III: células sugestivas de malignidade
– Classe IV: células fortemente sugestivas de malignidade
– Classe V: células malignas
Câncer
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Carcinoma Espinocelular
* Questões de concurso abordam com relativa frequência a prevalência de localização do carcinoma espinocelular.
Fique atento(a) ao enunciado, pois em algumas situações a questão está excluindo o lábio inferior. Isso geralmente
acontece quando o enunciado indica prevalência dentro da boca, pela utilização de termos como “câncer bucal” ou
“câncer intrabucal”. As questões abaixo exemplificam situações onde o lábio inferior está incluído e excluído,
respectivamente. Repare que o enunciado da questão 6 não refere nenhuma informação relacionada à cavidade bucal.
6 - (Parati/RJ) O carcinoma de células escamosas ocorre com mais frequência nas seguintes regiões:
a) Lábio e língua
b) Língua e bochecha
c) Assoalho de boca e lábio
d) Bochecha e assoalho de boca
1: T < 2 cm
T (tamanho) 2: 2 cm < T < 4 cm
3: T > 4 cm
0: metástase ausente
M (metástase distante)
1: metástase presente
• Complicações da radioterapia:
- Xerostomia
- Candidíase
- Cárie de radiação
- Mucosite
- Osteorradionecrose
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Condições e Lesões Cancerizáveis
• Condição cancerizável: doença sistêmica predisponente. Ex: AIDS, síndrome de Plummer-Vinson, avitaminoses
e xeroderma pigmentoso
• Lesão cancerizáveis: lesões com potencial aumentado para malignização. Ex: queilite actínica, leucoplasia,
eritroplasia, fibrose submucosa por fumo de betel, estomatite nicotínica e líquen plano
Queilite Actínica
Leucoplasia
• Lesão branca que não pode ser classificada como nenhuma outra lesão
• Fatores predisponentes: cigarro, álcool, irritações crônicas, candidíase e alguns vírus (HPV e EBV)
• Taxa de malignização: 4-6%
• Caracteriza-se por placa branca não removível, frequente na mucosa jugal, língua, soalho da boca e gengiva
• Diagnóstico: exame histopatológico
• Tratamento: eliminação de fatores predisponentes ou excisão cirúrgica
Eritroplasia
• Lesão vermelha que não pode ser classificada como nenhuma outra lesão
• Fatores predisponentes: cigarro, álcool, irritações crônicas, candidíase e alguns vírus (HPV e EBV)
• Variação: eritroleucoplasia
• Taxa de malignização: 30-90%
• Caracteriza-se por mácula vermelha, frequente na língua e soalho da boca
• Diagnóstico: exame histopatológico
• Tratamento: eliminação de fatores predisponentes ou excisão cirúrgica (mais frequente)
Papiloma Escamoso
Hiperplasia Fibrosa
Granuloma Piogênico
• Lesão proliferativa com inflamação variada, secundária a fatores locais como trauma e má higiene
• A terminologia é duplamente incorreta, pois não representa granuloma verdadeiro nem infecção piogênica
• A gengiva interdental vestibular é o local mais frequente. Pode ocorrer na língua, lábio inferior e fora da boca
• Caracteriza-se por nódulo avermelhado, de superfície irregular, ulcerada e sangrante. A superfície ulcerada é
recoberta por fibrina
• Apresenta incidência aumentada na gravidez. É chamado de “granuloma gravídico”
• Tratamento: eliminação do fator irritante e exérese subperiosteal. O gravídico pode regredir após a gestação
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Fibroma Ossificante Periférico
* Questões de concurso podem abordar o diagnóstico diferencial entre o granuloma piogênico e a lesão periférica de
células gigantes, sendo que o aspecto enfocado geralmente é a localização gengival. Lembre-se que apenas a primeira
é exclusiva desta região. Veja o exemplo abaixo:
8 - (Hospital Universitário Pedro Hernesto/RJ) O granuloma que apresenta como característica ocorrer sempre na
gengiva ou processo alveolar é o:
a) De células gigantes
b) Eosinófilo
c) Traumático
d) Piogênico
e) Dentário
Neurofibroma
• Neoplasia benigna mista dos nervos periféricos originária de células de Schwann e fibroblastos
• Mais frequente em adultos jovens
• Prevalente na pele. Pode afetar língua, mucosa jugal e complexo maxilomandibular (intra-ósseo)
• Caracteriza-se por nódulo endofítico firme, de tamanho variado, indolor, de coloração normal e base séssil
• Lesões intra-ósseas provocam dor e parestesia
• Tratamento: excisão local ou curetagem (lesões ósseas)
• Neurofibromatose ou doença de von Recklinghausen:
ð Autossômica dominante
- Neurofibromas multifocais
- Manchas café com leite na pele
- Sardas axilares (sinal de Crowe)
- Manchas castanhas na íris (sinal de Lisch)
- Neurofibrossarcoma ou schwannoma maligno (5% dos casos). Malignização de neurofibromas
Lipoma
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Doenças não-neoplásicas das glândulas salivares
Mucocele
Rânula
Sialometaplasia Necrotizante
• Condição inflamatória destrutiva das glândulas salivares, por provável isquemia e infarto
• Predileção pela região posterior do palato duro (75%)
• Pode estar relacionada com injeções anestésicas
• Manifesta-se como úlcera de evolução rápida, de bordos elevados e endurecidos, base acinzentada e halo
eritematoso
• Pode ser bilateral ou única na região mediana
• Diagnóstico: exame histipatológico, para excluir carcinoma
• Tratamento: não necessário
Sialolitíase
Parotidite Bacteriana
Caxumba
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• A glândula parótida é a mais envolvida
• Epididimorquite ocorre em 25% dos homens
• Pode causar meningite e pancreatite
• Diagnóstico: dosagem de anticorpos, amilasemia e hemograma
• Tratamento: terapia de suporte
Considerações Gerais
Benignas Malignas
* Questões de concurso podem solicitar exemplos de neoplasias benignas e malignas de glândula salivar. A regra de
terminologia é útil e a única exceção constitui o “cilindroma”, sinônimo de “carcinoma adenóide cístico”. Contudo, você
deve estar atento(a) aos possíveis sinônimos que se iniciam com a palavra “tumor” (quadro acima), pois podem
representar neoplasias benignas e malignas. Veja a questão abaixo:
• Difícil diagnóstico diferencial clínico. Neoplasias malignas parotídeas podem causar paralisia facial
• Diagnóstico: exame histopatológico e imunoistoquímico (em alguns casos)
• Tratamento:
- Neoplasias benignas: enucleação (glândulas menores), sialoadenectomia total ou parcial (lobo superficial da parótida)
- Neoplasias malignas: sialoadenectomia com ou sem radioterapia
Adenoma Pleomórfico
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Doenças auto-imunes
Ulcerações Aftosas
• Doença multifatorial, com participação autoimune mediada por células T. Ataca a mucosa
• Predileção pelo sexo feminino
• Caracteriza-se por ulcerações dolorosas, com halo eritematoso e superfície necrótica amarelada
• Evolução autolimitante e recorrente
• Classificação: menor, maior e herpetiforme
• Menores: afetam mucosas não-queratinizadas, medem 3-10mm e duram 7 a 14 dias
• Maiores: extensivas às mucosas queratinizadas, medem 1-3cm, duram 2-6 semanas e podem deixar cicatrizes
• Herpetiformes: afetam geralmente mucosas não-queratinizadas, medem 1-3mm e duram 7-10 dias. Podem
ocorrer até 100 lesões
* A classificação das ulcerações aftosas é frequentemente abordada em questões cujo enunciado apresenta um caso
clínico. Preste atenção, pois a chave da questão estará no enunciado. As respostas geralmente apresentam outros tipos
de afta ou doenças ulcerativas importantes no diagnóstico diferencial, justamente para causar confusão. Veja o exemplo
na questão abaixo:
10 - (Hospital Universitário Pedro Hernesto/RJ) Mulher de 25 anos apresenta-se com queixa de uma ulceração dolorosa
na língua, com duração de 3 semanas. A úlcera tinha 1,5 cm de diâmetro, sendo que a paciente já tivera outra
semelhante há um ano, na mucosa da bochecha, que cicatrizou sem tratamento, deixando uma pequena marca. Este
quadro é característico de:
a) Herpangina
b) Pênfigo vulgar
c) Herpes simples
d) Líquen plano erosivo
e) Afta maior
• Síndrome de Behçet: ulcerações semelhantes a aftas nas mucosas bucal e genital, eritema nodoso cutâneo,
lesões oculares e artrite
• Diagnóstico: clínico
• Tratamento: corticoterapia tópica e higiene bucal
Líquen Plano
• Líquen (plantas primitivas compostas por algas e fungos); plano (planus do latim = chato)
• Doença inflamatória crônica mediada por linfócitos T, de envolvimento mucocutâneo. Ataca o epitétio
• Afeta pessoas de meia idade, com maior frequência em mulheres (3:2)
• As lesões cutâneas são pápulas ou placas pruriginosas de cor púrpura, geralmente em áreas flexoras dos
membros
• As lesões bucais mais frequentes são pápulas brancas que coalescem formando uma rede - Estrias de Wickham
• Tipos clínicos: reticular, em forma de placa, erosiva, atrófica e bolhosa
• Afeta mucosa jugal, lingua e gengiva
• Potencial de malignização (1%)
• Diagnóstico: clínico ou histopatológico
• Tratamento: corticoterapia tópica ou sistêmica, apenas nos sintomáticos
Pênfigo Vulgar
• Tipos de Pênfigo: vulgar (90-95%), vegetante, eritematoso e foliáceo (doença do fogo selvagem)
• Doença inflamatória bolhosa que ataca os desmossomas, provocando acantólise
• Afeta adultos de meia idade, sem predileção sexual
• Caracteriza-se por bolhas mucocutâneas, que se rompem deixando erosões dolorosas. Começa nas mucosas,
com raro envolvimento ocular
• Lesões bucais afetam musosa jugal, lábios, palato, língua, assoalho da boca e gengiva
• Diagnóstico: exame histopatológico e imunofluorescência
• Tratamento: corticoterapia sistêmica
* Um aspecto que pode ser abordado sobre o pênfigo é o teste de Nikolsky. Este constitui uma manobra de
semiotécnica que se caracteriza pelo fricção da mucosa ou da pele, com posterior observação ou não de bolhas
hemorrágicas e/ou ulcerações. A positividade para este teste caracteriza quadro compatível com pênfigo. Veja a
questão abaixo:
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11 - (Corpo de Bombeiros/RJ) Um paciente de 35 anos de idade se apresentou com queixa de formação de bolhas na
cavidade bucal e na pele. Ao se esfregar a mucosa aparentemente normal do paciente, havia perda de epitélio, o que
leva à suspeita de:
a) Psoríase
b) Esclerodermia
c) Lúpus eritematoso
d) Líquen plano
e) Pênfigo vulgar
Penfigóide Cicatricial
• Doença inflamatória bolhosa que ataca a membrana basal, causando fenda subepitelial
• Predileção por mulheres (2:1) e adultos
• Caracteriza-se por bolhas mucocutâneas detectáveis e posteriores erosões dolorosas. Começa nas mucosas e
afeta a conjuntiva ocular (risco de simbléfaro)
• Lesões bucais afetam musosa jugal, lábios, palato, língua, assoalho da boca e gengiva
• Diagnóstico: exame histopatológico e imunofluorescência
• Tratamento: corticoterapia sistêmica e acompanhamento oftamológico
Eritema Multiforme
• Doença inflamatória mucocutânea aguda e autolimitante, com alvo imunológico inespecífico e etiologia incerta
(vírus, medicamentos, alimentos)
• Predileção por homens e jovens
• Inicia com sintomas inespecíficos
• Lesões cutâneas são redondas e eritematosas - “em alvo”
• Lesões bucais evidenciam erosões irregulares e dolorosas, com superfície necrótica. Envolvimento bucal
generalizado
• Eritema multiforme maior (Síndrome de Stevens-Johnson): extensivo para mucosas ocular e genital
• Diagnóstico: clínico
• Tratamento: corticoterapia sistêmica
Lupus Eritematoso
Síndrome de Sjögren
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Doenças bacterianas não-granulomatosas
* Um fator importante na GUNA é a pseudomembrana. Essa característica pode ser colocada em uma questão para
diferenciar esta infecção de outras doenças inflamatórias que afetam a gengiva, como periodontites, candidíases
atróficas e gengivites autoimunes. Fique atento(a) a doenças que também apresentam pseudomembranas, como
candidíase pseudomembranosa, que pode ocorrer na gengiva sem exclusividade, e a difteria, que se manifesta na
orofaringe. Abaixo observamos uma questão que aborda essa “pseudomembrana”:
12 - (CETRO) Patologia que se manifesta por uma pseudomembrana branca ou amarelada, que quando removida
ocasiona uma gengiva sangrante. O quadro descrito anteriormente relaciona-se com:
a) Leucoplasia pilosa
b) GUNA
c) Periodontite pré-pubere
d) Hiperplasia fibrosa inflamatória
e) Candidíase eritematosa
Estomatite Gangrenosa
Actinomicose
• Infecção bacteriana, apesar do nome. Ocorre em área previamente traumatizada ou acometida por processo
patológico
• Etiologia: Actinomyces israelii
• Pode afetar amígdalas, língua, gengiva e lábios. O periápice pode ser acometido atravéz do canal radicular
• Caracteriza-se por aumento de volume endurecido e flogístico, de evolução lenta, sem invasão dos espaços
fasciais. Abscesso e fistulização múltipla ocorrem na mucosa e na pele. Pode provocar osteomielite
• Secreção evidência nódulos amarelados (grânulos sulfúricos ou de enxofre: colônias bacterianas)
• Diagnóstico: cultura da secreção ou exame ou histopatológico
• Tratamento: penicilina (altas doses em período prolongado – 5-6 semanas). Cirurgia para correção de eventuais
lesões vegetantes
Difteria
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Doenças bacterianas granulomatosas
Sífilis
• Lues
• Doença granulomatosa sexualmente transmissível
• Etiologia: Treponema pallidum
• Classificação: Adquirida e Congênita
• Fases da sífilis adquirida: primária, secundária e terciária. As duas primeiras são altamente contagiosas
• A transmissão congênita pode ocorrer nas três fases. As primeiras provocam aborto ou malformações congênitas
• Diagnóstico: Microscopia de campo escuro, pesquisa laboratorial de doenças venéreas (VDRL) e teste de
absorção de anticorpos treponêmicos fluorescentes (FTA-ABS)
• Tratamento: penicilina. A dose varia com a fase
Primária
• A lesão característica é o cancro, que se manifesta na região da inoculação, cerca de 3 semanas após o
contágio
• As regiões mais comuns para o cancro são as genitálias e o ânus. A boca é o terceiro local de incidência, sendo
acometida em até 10% dos casos
• O cancro caracteriza-se por úlcera indolor, rasa, de bordas elevadas e base endurecida. Provoca linfoadenopatia
regional
• Se não tratado, o cancro cicatriza em 3 a 8 semanas
Secundária
• Inicia-se 6 a 8 semanas após o aparecimento do cancro e pode surgir antes de sua involução
• Representa a fase disseminada, provocando mal-estar, febre baixa, cefaleia, mialgia, artralgia e perda de peso.
Erupções eritematosas generalizadas ocorrem na pele
• Manifestações bucais incluem placas mucosas e lesões papulares chamadas de condiloma lata. São indolores
• Dura 2 a 10 semanas. Sucedida por um periodo de latência
Terciária
• Inicia-se 4 a 7 anos após a secundária, embora décadas de latência sejam possíveis
• Focos de inflamação granulomatosa chamados gomas sifilíticas se desenvolvem nos orgãos, no tecido ósseo, na
pele e nas mucosas
• O envolvimento do palato pode provocar comunicações bucosinusais
• Representa a fase mais grave, com complicações cardiovasculares e neurológicas
Congênita
• Triade de Hutchinson:
- Dentes de Hutchinson
- Queratite ocular intersticial
- Surdez por comprometimento do 8º par craniano
• Outras alterações bucais: hipoplasia do esmalte, molares em amora, palato ogival e micrognatia
* Aspecto importante da sífilis para o concurso público constitui o conhecimento das lesões fundamentais que
caracterizam cada fase. Veja o exemplo abaixo, que aborda as “placas mucosas”:
13 - (CETRO) As lesões bucais, chamadas placas mucosas, usualmente são placas branco-acinzentadas, múltiplas,
indolores, sobrepostas a uma superfície ulcerada, que surgem na sífilis:
a) Secundária
b) Primária
c) Tardia
d) Tardia e congênita
e) Congênita
Tuberculose
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• Pode provocar osteomielite maxilomandibular e escrófula (por ingestão de leite contaminado)
• Diagnóstico: teste tuberculínico cutâneo (Mantoux), cultura de escarro
• Tratamento: isoniazida e rifampicina por 6 a 9 meses
Hanseníase
Doenças fúngicas
Considerações Gerais
Candidíase
• Micose oportunista, geralmente superficial e de baixa patogenicidade. Mais comum das infecções bucais
• Etiologia: Candida albicans ou Candida sp
• Condições predisponentes incluem uso de antibiótico, radioterapia, quimioteapia, AIDS, câncer e idade avançada
• Classificação: pseudomembranosa, hiperplásica, eritematosa (atrófica), e mucocutânea
• A pseudomembranosa (“sapinho”) é a mais frequente. Evidencia placas brancas removíveis com raspagem,
que representam fungos e resíduos queratóticos
• A hiperplásica caracteriza-se por hiperqueratose. Semelhante à leucoplasia
• A eritematosa é caracterizada por inflamação, atrofia epitelial e sintoma de ardência:
- atrófica crônica: próteses mal higienizadas
- atrófica aguda: medicamentos ou imunodepressão
- queilite angular (perlèche): perda de dimensão vertical
- glossite rombóide mediana
* A classificação das candidíases é frequentemente abordada em questões cujo enunciado apresenta um caso clínico.
Preste atenção, pois a chave da questão estará no enunciado. As respostas geralmente apresentam outros tipos de
candidíase ou doenças inflamatórias importantes no diagnóstico diferencial, justamente para causar confusão. Veja o
exemplo na questão abaixo:
14 - (Provão/MEC) Paciente com resistência orgânica diminuída, relata sensação de ardência na boca. O exame clínico
intra-bucal demonstrou a presença de lesões múltiplas na mucosa, eritematosas, mal-delineadas e não-ulceradas,
distribuídas na língua e nos tecidos sob aparelho protético. O provável diagnóstico clínico é:
a) Candidíase pseudomembranosa
b) Candidíase atrófica
c) Mucosite
d) Leucoplasia pilosa
e) Eritroplasia
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Histoplasmose
• Micose profunda granulomatosa provocada pela inalação de esporos. Comum em regiões úmidas,
enriquecidas por fezes de pombos (Vale do Rio Mississippi – EUA)
• Etiologia: Histoplasma capsulatum
• Sintomas incluem febre, dor torácica, sudorese noturna, perda de peso e tosse com hemoptise
• Pacientes com AIDS ou imunodepressão apresentam a forma disseminada, afetando fígado, baço, glândula
suprarenal, rins, sistema nervoso e mucosas
• O envolvimento bucal é frequente na forma disseminada. Manifesta-se como úlcera geralmente solitária,
dolorosa e de bordas elevadas, sugestiva de malignidade
• Diagnóstico: exame histopatológico
• Tratamento: Itraconazol 200mg ao dia por 7 meses
Paracoccidioidomicose
• Blastomicose Sul-Americana
• Micose profunda granulomatosa provocada pela inalação de hifas. Comum em áreas rurais da América do Sul
• Etiologia: Paracoccidioides brasiliensis
• Prelideção por homens (25:1). O estrogênio inibe a transformação das hifas em leveduras
• Provoca infecção pulmonar. Sintomas incluem febre, perda de peso e tosse. Disseminação hematogênica afeta
pele, mucosas e glândulas suprarenais
• O envolvimento bucal provoca úlceras moriformes, com predileção por tecidos gengivais
• Diagnóstico: citológico ou exame histopatológico
• Tratamento: anfotericina B
Doenças Virais
Considerações Gerais
Herpes Simples
* A gengivoestomatite herpética é um assunto bastante cobrado nos concursos, dentro do capítulo de infecções virais.
Em muitas questões, a doença é abordada na forma de caso clínico, enfatizando a sintomatologia, as lesões vesiculares
e a ocorrência em crianças, como no exemplo abaixo:
15 - (UFPA) Paciente do sexo feminino, com 6 anos de idade, comparece à clínica com vermelhidão dos tecidos
gengivais, febre, dor durante a ingestão de alimentos ácidos e presença de vesículas cheias de líquido amarelo ou
branco. A hipótese diagnóstica é:
a) Candidíase
b) Gengivite erupcional
c) Gengivite ulceronecrosante
d) Periodontite juvenil
e) Gengivoestomatite herpética aguda
• Infecção recorrente: lesões vesículo-bolhosas nos lábios, gengivas e palato. Pode ter prodrômo de ardência ou
prurido
• Diagnóstico: clínico
• Tratamento: aciclovir, na fase vesículobolhosa
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Varicela-Zoster
Sarampo
Mononucleose Infecciosa
• “Doença do beijo”
• Infecção pelo vírus Epstein-Barr (EBV)
• Contágio pelo contato com saliva
• Geralmente afeta adolescentes e adultos jovens
• Prococa dor de garganta, febre (40º C) e esplenomegalia
• Ocorre faringite com exsudato cinza-amarelado, amidalite, gengivite e petéquias no palato
• Diagnóstico: pesquisa de anticorpos para EBV (teste de Paul-Bunnell)
• Tratamento: terapia de suporte
Condiloma Acuminado
• DST que compreende hiperplasia epithelial induzida por vírus (verruga venérea)
• Etiologia: papilomavirus humano (HPV) 2, 6, 11, 53 e 54.
• Contágio por contato sexual, com incubação de 3 meses
• Caracteriza-se por nódulo séssil, solitário ou múltiplo, de até 1,5cm. Mostra cor rósea ou esbranquiçada, aspecto
de “couve flor” e consistência macia
• Afeta lábios, palato mole, língua, ânus e genitálias
• Diagnóstico: clínico e exame histopatológico
• Tratamento: orientação sexual e excisão cirúrgica, eletrocauterização ou crioterapia
AIDS (SIDA)
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• Prognóstico: contagem de células T CD4+
- menor que 500/mm3: alterado
- menor que 200/mm3: risco aumentado para infecções oportunistas graves (considerado AIDS)
- menor que 100/mm3: risco aumentado para infecções disseminadas
Leucoplasia Pilosa
Sarcoma de Kaposi
* O sarcoma de Kaposi é um assunto muito importante dentro das características da AIDS. As questões geralmente
destacam a localização no palato, a coloração azulada ou arroxeada e a associação com sorologia + para HIV. Veja
abaixo:
16 - (Covest) Paciente de 33 anos, sexo feminino chegou à clínica queixando-se de uma ferida na boca. Ao exame
físico observou-se lesão nodular, arroxeada, medindo 2,5 cm, localizada no palato, provocando dor e disfagia e
evolução de 3 meses. Relata ser HIV positiva e fazer uso de anti-retrovirais há 6 meses. Diante dessa situação é
possível sugerir que se trata de:
a) Candidíase pseudomembranosa tratável com antifúngicos
b) Lesão herpética tratável com ganciclovir
c) Lesão benigna tratável por simples excisão cirúrgica
d) Sarcoma de Kaposi tratável por quimioterapia com profissional qualificado
e) Afta recorrente tratável com colutório
Linfoma
• Relacionado com o vírus Epstein-Barr (principalmente o linfoma de Burkitt – 90% dos casos)
• Segunda neoplasia maligna mais frequente em portadores de AIDS
• Geralmente apresenta localização extra-linfonodal, especialmente no SNC
• Tratamento: quimioterapia e/ou radioterapia. Depende do tipo e do estadiamento
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Hepatites
Considerações Gerais
• Hepatite: inflamação do fígado provocada por vírus, bactérias, fungos, medicamentos, neoplasias e processos
auto-imunes
• Pode resultar em alteração laboratorial (elevação de transaminases e bilirrubina) ou doença fulminante e fatal
• Sinais prodrômicos incluem febre, anorexia, icterícia, esplenomegalia, linfadenopatia e mialgia. No período
ictérico - urina escura e fezes claras
• Classificação das hepatites virais: A, B, C, D, E e G
Hepatite A
Hepatite B
• Contágio pelo sangue, com período de incubação em torno de 6 semanas. O vírus existe na saliva
• O vírus sobrevive até 7 dias em superfícies contaminadas
• Doença ocupacional infecto-contagiosa de maior risco na odontologia, pela maior incidência e maior virulência
• A doença aguda é autolimitada. A cura depende da eliminação do vírus e desenvolvimento de anticorpos
• Hepatite crônica se desenvolve em 3-8% dos casos. Pode levar à cirrose hepática ou carcinoma hepatocelular
• Tratamento: repouso, dieta balanceada, abstenção de bebidas alcoólicas (mínimo de 6 meses) e medicamentos
hepatotóxicos. Casos graves recebem hospitalização
Hepatite C
* A hepatite B é a principal doença infecciosa ocupacional da odontologia. A AIDS, por sua vez, apresenta taxa de
soroconversão de apenas 0,4% em profissionais da saúde. O risco de infecções ocupacionais pode ser foco de
questões de concurso, como no exemplo abaixo:
17 - (UFPA) As doenças ocupacionais de maior e menor risco de contaminação na odontologia, quando são observadas
as medidas de biossegurança, são respectivamente:
a) Candidíase e hepatite C
b) AIDS e hepatite B
c) Hepatite B e AIDS
d) Hepatite C e herpes
e) AIDS e herpes
Cistos Odontogênicos
Considerações Gerais
• Cisto: cavidade patológica revestida por epitélio, preenchida por conteúdo líquido ou semi-sólido
• Pseudocisto: semelhante a cisto, porém sem epitélio
• Cistos apresentam crescimento lento e indolor
• Classificação: odontogênicos e não-odontogênicos
• Diagnóstico: clínico e histopatológico
• Tratamento:
- Enucleação
- Marsupialização
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Classificação
• Inflamatórios:
- Cisto radicular
- Cisto residual
- Cisto paradental
• Desenvolvimento:
- Cisto dentígero
- Cisto de erupção
- Queratocisto*
- Cisto calcificante* * Atualmente classificados como tumores odontogênicos císticos
- Cisto periodontal lateral
- Cisto gengival do adulto
- Cisto gengival do RN
- Cisto glandular
18 - (Vunesp) Indique a alternativa que classifica corretamente como inflamatório ou de desenvolvimento, os seguintes
cistos odontogênicos, respectivamente: cisto gengival do adulto, cisto paradentário e queratocisto odontogênico:
Cisto Radicular
Cisto Paradental
• Cisto de Craig
• Originado do epitélio reduzido do órgão do esmalte ou dos remanescentes de Malassez
• Ocorre em dentes com pericoronarite recorrente
• Quase exclusivo de terceiros molares inferiores
• Tem imagem radiolúcida circular
• Tratamento: enucleação com exodontia
Cisto Dentígero
• Cisto folicular
• Originado do epitélio reduzido do órgão do esmalte
• Sempre associado com dente incluso
• Prevalência na região posterior da mandíbula
• Tem imagem radiolúcida, geralmente unilocular
• Pode provocar reabsorção dental (50% dos casos)
• Tratamento: enucleação com exodontia ou marsupialização (quando o dente associado tem aproveitamento
funcional)
Cisto de Erupção
• Hematoma de erupção
• Originado do epitélio reduzido do órgão do esmalte
• Sempre associado com dente em erupção localizado no tecido mole
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• Prevalência em crianças e nos molares
• Pode ter coloração normal ou arroxeada
• Tratamento: acompanhamento, ulotomia ou ulectomia
Queratocísto
* Concursos públicos podem abordar o diagnóstico diferencial entre cistos odontogênicos. Exemplos incluem
queratocisto (cisto primordial) x cisto residual e cisto periodontal lateral x cisto radicular lateral. A questão abaixo ilustra
essa abordagem:
19 - (Provão/MEC) Paciente do sexo masculino, com 50 anos de idade, assintomático, apresentando, em exame
radiográfico, área radiolúcida unilocular, bem delimitada, com cerca de 8 mm de diâmetro, localizada ao longo da
superfície lateral das raízes dos dentes 43 e 44. A lâmina dura destes dentes apresenta-se íntegra e os mesmos
respondem positivamente aos testes de vitalidade pulpar. São características do cisto:
a) Gengival
b) Inflamatório lateral
c) Radicular lateral
d) Paradental
e) Periodontal lateral
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Cisto Gengival do Recém Nascido
• Cisto alveolar do RN
• Originado de remanescentes da lâmina dentária na submucosa
• Ocorre na gengiva de RN
• Caracteriza-se por pápula branca, uni ou multifocal
• Variantes: pérolas de Epstein (palato) e nódulos de Bohn (mucosa alveolar)
• Tratamento: não necessário
Cistos Não-Odontogênicos
• Cistos verdadeiros:
- Cisto globulomaxilar
- Cisto nasolabial
- Cisto do ducto nasopalatino
- Cisto do ducto tireoglosso
- Cisto dermóide
- Cisto epidermóide
• Pseudocistos:
- Cisto de Stafne
- Cisto mucoso sinusal
- Rânula
- Mucocele
- Higroma cístico
- Cistos parasitários
- Cisto hemorrágico
- Cisto ósseo aneurismático
Cisto Globulomaxilar
20 - (Marinha) Qual a patologia considerada lesão cística embrionária ligada à inclusão epitelial que, provavelmente,
seja oriunda do epitélio odontogênico, devendo-se, por este motivo, abandonar sua denominação?
a) Cisto periapical
b) Cisto globulomaxilar
c) Cisto ósseo aneurismático
d) Cisto ósseo estático
e) Cisto periodontal lateral
Cisto Nasolabial
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Cisto do Ducto Tireoglosso
Cisto do Dermóide
Cisto Hemorrágico
Cisto Aneurismático
Tumores Odontogênicos
Ameloblastoma
• Neoplasia benigna epitelial de comportamento invasivo, oriunda de remanescentes da lâmina dentária, órgão do
esmalte e cistos odontogênicos
• Classificação: sólido ou multicístico, unicístico e periférico
• Prevalência na região posterior da mandíbula
• Provoca expansão óssea progressiva e deformidade facial
• Pode causar reabsorção dental (90% dos casos)
• Variação: ameloblastoma maligno. Idêntico, porém metastático – natureza benigna x comportamento maligno
• Multicístico: tem imagem radiolúcida multilocular em forma de “bolhas de sabão” ou “favos de mel”
• Unicístico: tem inagem radiolúcida circular (cistóide)
• Tratamento: ressecção. Excisão local para o periférico
Tumor de Pindborg
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Tumor Odontogênico Adenomatóide
• Neoplasia benigna epitelial oriunda de remanescentes da lâmina dentária ou do órgão do esmalte. Seu epitélio
forma áreas semelhantes a ductos glandulares
• Prevalência na região anterior da maxila
• Tem imagem radiolúcida ou mista, de aspecto unilocular
• Geralmente associado com dentes inclusos (75% dos casos). A imagem folicular pode envolver o ápice dental
• Tratamento: enucleação
Odontoma
Fibroma ameloblástico
Mixoma
* Um aspecto que pode ser abordado nos concursos é a possível associação ou não de lesões intra-ósseas com dentes
não-erupcionados, como exemplificado na questão abaixo. Portanto, lembre-se: os cistos odontogênicos que mostram
tal associação incluem cisto dentígero, cisto de erupção, cisto paradental, queratocisto, cisto calcificante e cisto
glandular. Entre os tumores, somente o cementoblastoma não mostra a associação. Lesões não-odontogênicas também
não apresentam essa tendência.
21 - (Ministério Público da União) Julgue os itens a seguir e assinale a tumoração com manifestação bucal que não tem
uma correlação direta com dentes impactados:
a) Cisto ósseo aneurismático
b) Cisto dentígero
c) Tumor odontogênico adenomatóide
d) Odontoma composto
e) Ameloblastoma
Cementoblastoma
* A multilocularidade dos cistos e tumores odontogênicos é bastante explorada nos concursos públicos. Veja a questão
abaixo:
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22 - (Provão/MEC) No diagnóstico diferencial das lesões odontogênicas dos maxilares, aquelas que podem apresentar
imagens radiolúcidas multiloculares são:
a) Cementoblastoma, ceratocisto e tumor adenomatóide
b) Ameloblastoma, tumor adenomatóide e mixoma
c) Ceratocisto, ameloblastoma e mixoma
d) Ceratocisto, cementoblastoma e ameloblastoma
e) Mixoma, tumor adenomatóide e cementoblastoma
Periostite Proliferativa
• Osteomielite de Garrè
• Reação proliferativa do periósteo em resposta a inflamação intra-óssea de baixa intensidade (infecções crônicas)
• Prevalente nas crianças e na mandíbula
• Pode ocorrer dor em casos de reagudização
• Tem imagem radiopaca multilaminar como “casca de cebola”
• Tratamento: eliminação da fonte de infecção (exodontia, endodontia)
* Por ser freqüente em crianças e por apresentar imagem radiográfica de “casca de cebola”, o sarcoma de Ewing
representa importante diagnóstico diferencial da periostite proliferativa. Essa semelhança clínico-radiográfica pode ser
abordada em questões de concurso. Veja abaixo:
23 - A osteomielite de Garrè pode ser confundida com o sarcoma de Ewing por ser comum em crianças. Em caso de
dificuldade de diagnóstico diferencial, ao exame clínico e radiográfico, o diagnóstico definitivo é estabelecido por:
a) Biopsia
b) Drenagem
c) Infiltração
d) Cauterização
Querubismo
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Displasia Fibrosa
• Substituição do tecido ósseo por conjuntivo fibroso que sofre nova ossificação
• Ocorre em jovens. Estabiliza após o período de crescimento
• Prevalência na maxila
• Classificação: monostótica, crâniofacial e poliostótica
• Provoca expansão óssea progressiva e deformidade facial
• Tem imagem radiolúcida, mista ou radiopaca semelhante a “vidro despolido” e sem halo radiolúcido
• Tratamento: osteoplastia corretiva
• Síndrome de Jaffe-Lichtenstein:
- Displasia fibrosa poliostótica
- Manchas “café com leite”
• Síndrome de McCune-Albright:
- Displasia fibrosa poliostótica
- Manchas “café com leite”
- Endocrinopatias (puberdade precoce, hipertireoidismo)
Displasia Óssea
* Displasias cemento-ósseas periapicais apresentam comportamento clínico bastante marcante, devido sua prevalência
em mulheres negras adultas e na região periapical de dentes anteriores. Por apresentar imagem radiolúcida ou
radiopaca, questões podem abordar seu diagnóstico diferencial com diversas doenças intra-ósseas. Veja a questão
abaixo:
24 - Mulher, 35 anos, cor negra, procurou o setor de semiologia de um serviço odontológico para consulta de rotina. No
raio X periapical da região anterior da mandíbula foi descoberta uma lesão com várias massas radiopacas abaixo das
raízes, circundadas por anel radiotransparente. Os elementos dentários envolvidos não possuem mobilidade e todos
respondem aos testes de sensibilidade. O diagnóstico para tal condição é:
a) Mixoma odontogênico
b) Fibroma odontogênico do osso
c) Fibro-odontoma ameloblástico
d) Cementoblastoma benigno verdadeiro
e) Displasia cementária periapical
Doença de Paget
• Osteíte deformante
• Doença metabólica que altera a remodelação óssea
• Prevalência em adultos velhos e homens
• Classificação: monostótica e poliostótica
• Catacteriza-se por aumento ósseo progressivo e deformidade dos membros e da cabeça – “leontiase óssea”
• Provoca dor óssea, obstrução nasal, diastemas, desadaptação de próteses. Complicações incluem surdez e
distúrbios visuais
• Tem imagem mista generalizada, semelhante a “flocos de algodão”
• Dentes evidenciam hipercementose
• Diagnóstico: clínico e laboratorial (h fosfatase alcalina sanguínea)
• Tratamento: analgesia para dores ósseas (aspirina) e controle da remodelação óssea com calcitonina ou
bifosfonatos (alendronato, etidronato)
• Implicações odontológicas: dificuldade para exodontias e risco de osteonecrose
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Doenças Ósseas Neoplásicas
Osteoma
Osteoblastoma
Osteossarcoma
• Sarcoma osteogênico
• Neoplasia maligna de tecido ósseo
• Prevalência na mandíbula
• Provoca expansão óssea, dor, parestesia e mobilidade dental
• Tem imagem mista ou radiopaca de limites imprecisos, com alargamento simétrico do espaço periodontal e
reação periosteal em “raios de sol”
• Tratamento: Ressecção com radio ou quimioterapia
* No capítulo de doenças ósseas, um dos aspectos mais importantes para o concurso público é conhecer as
características imaginológicas clássicas das lesões. Veja a questão abaixo:
25 - (Corpo de Bombeiros/RJ) “Flocos de algodão”, “bolhas de sabão”, “vidro despolido” e “raios de sol” são conhecidos,
respectivamente, como aspectos radiográficos de que lesões:
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Módulo de Questões
26 - Paciente do sexo masculino, 52 anos, queixa-se de lesão no lábio inferior. Relata hábito de sucção do lábio através
de um diastema entre os dentes 42 e 43. No exame clínico observa-se lesão pediculada, com 5 mm de diâmetro, firme à
palpação, de coloração normal e indolor. O tipo de biopsia indicada para este caso e a solução fixadora em que a
amostra deve ser enviada para exame anatomopatológico são, respectivamente:
a) Verrucoso
b) Baso-celular
c) De células escamosas
d) Epidermóide
e) Adenóide cístico
28 - O aspecto morfológico da mucosa bucal mais comumente associado a carcinomas espinocelulares, em seu estágio
“in situ”, é o de uma lesão do tipo:
a) Branco-avermelhada
b) Pigmentada
c) Ulcerada
d) Nodular
e) Tumoral
29 - Considerando o sistema TNM dos tumores malignos da cavidade bucal, um tumor com 2 cm em seu maior
diâmetro, linfonodos cervicais contralaterais ou bilaterais clinicamente palpáveis e móveis, com suspeita de metástase
no nódulo, e ausência de metástase distante, é representado por:
a) T1N1M1
b) T2N3M0
c) T2N2M1
d) T1N2M0
30 - Esta doença hereditária parece estar relacionada a defeitos inerentes ou à degeneração dos desmossomos ou de
filamentos conjuntivos de ancoragem. A característica clinica é a formação de bolhas à mínima provocação, geralmente
nas áreas de tensão, tais como cotovelos e joelhos. As lesões bucais incluem bolhas que deixam cicatrizes e contrição
da fenda bucal. Essas alterações são determinantes de:
a) Penfigóide cicatricial
b) Pênfigo vulgar
c) Infecção pelo varicela-zoster
d) Epidermólise bolhosa
e) Actinomicose
31 - Paciente do sexo masculino, com gengivite necrosante aguda, inexplicável, relatou doença venérea controlada e
hepatite. O exame intra-oral revelou glossite, com moderada irritação da língua, confirmado como conseqüência a
candidíase. Após três meses, o paciente retornou, tendo desenvolvido tosse e pneumonia pelo “Pneumocystis carini”.
Sua conduta seria solicitar:
a) Teste Elisa
b) Teste de Paul-Bunnel
c) Tomografia
d) Teste para tuberculose
e) VDRL
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32 - Paciente apresentando-se com queixa de desconforto ao deglutir. Ao exame, observaram-se: edema no palato
mole e presença de faringite. A parte posterior do palato apresentava petéquias. Os nódulos da cadeia cervical
apresentavam-se volumosos e dolorosos à palpação. Foi solicitado o teste de Paul-Bunnel, que foi positivo. O
diagnóstico é de:
a) Estomatite herpética
b) Mononucleose infecciosa
c) Difteria
d) Púrpura trombocitopênica
e) N.D.A
33 - Em face de uma dúvida diagnóstica entre cisto de Stafne e cisto ósseo solitário, o recurso mais adequado é:
a) radiografia
b) biopsia
c) cintilografia
d) sialografia
e) ecografia
a) Fibroma odontogênico
b) Ameloblastoma plexiforme
c) Cisto odontogênico calcificante
d) Tumor odontogênico escamoso
e) Tumor odontogênico epitelial calcificante
35 - Dentre os tumores odontogênicos abaixo, os que ocorrem com maior freqüência na primeira ou segunda década de
vida são:
36 - As lesões multiloculares que ocorrem na mandíbula costumam ser descritas como “favos de mel”, bolhas de sabão”
ou “raquete de tênis”. Quando o aspecto é de “raquete de tênis”, a lesão provavelmente é um:
a) Mixoma
b) Hemangioma
c) Ameloblastoma
d) Cisto ósseo aneurismático
e) Querubismo
a) Granuloma eosinofílico
b) Doença de Paget
c) Osteoma
d) Fibrodisplasia óssea
e) Granuloma de células gigantes
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Módulo de Questões (Síndromes)
a) Somente I e II
b) Somente II e III
c) Somente II e IV
d) Somente I, II e III
e) Todas
a) Macrognatia
b) Glossoptose
c) Anodontia
d) Glossite rombóide mediana
e) Glossite migratória
41 - A presença de fissura palpebral, hipoplasia dos ossos da face, anomalia da orelha, macrostomia e palato profundo
são características da síndrome de:
a) Apert
b) Crouzon
c) Pierre-Robin
d) Franceschetti
42 - Algumas síndromes apresentam malformações que podem incluir no tratamento a cirurgia ortognática. Estas são:
44 - A grave perda de osso alveolar, perda precoce de todos os dentes decíduos e a inflamação gengival generalizada,
associadas com queratose palmo-plantar, são manifestações da síndrome de:
a) Plummer-Vinson
b) Stevens-Johnson
c) Papillon-Levevre
d) Gorlin-Goltz
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45 - A entidade patológica que mostra manchas pigmentadas na face, nas mãos e nas mucosas, juntamente com
pólipos intestinais é denominada síndrome de:
a) Mikulics
b) Gardner
c) Peutz-Jeghers
d) Stevens-Johnson
46 - Imagem radiográfica apresentando mineralização do ligamento estoloióideo após história de amidalectomia,
associada com sintomas de disfagia, otalgia e dor facial vaga, principalmente quando gira a cabeça, é sugestiva de:
a) Síndrome de Eagle
b) Defeito de Stafne
c) Síndrome de McCune-Albright
d) Síndrome de Gorlin
e) Doença de Hodgkin
47 - A presença de lábio duplo, blefarocalasia e aumento atóxico da tireóide são características da síndrome de:
a) Cushing
b) Proteus
c) Eagle
d) Ascher
48 - A entidade patológica que se caracteriza pela associação de angioma venoso das meninges, com lesões
angiomatosas na face (manchas “vinho do porto”) do mesmo lado, é denominado de:
a) Peutz-Jeghers
b) Sturge-Weber
c) Pierre-Robin
d) Mikulics
GABARITO
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
NEVILLE BW, DAMM DD, ALLEN CM, BOUQUOT JE. Patologia Oral e Maxilofacial. 3a ed. Rio de Janeiro, Guanabara
Koogan, 2009.
REGGESI JA, SCIUBBA JJ. Patologia Bucal: Correlações Clínicopatológicas. 3ed. Rio de Janeiro. Guanabara Koogan.
2000.
SONIS ST, FAZIO RC, FANG L. Princípios e Prática de Medicina Oral. 2ª Ed, Rio de Janeiro, Guanabara Koogan, 1996.
ABITEP – SEMIOLOGIA_ 35
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