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Perguntas da Semana
Pergunta
Este conteúdo tem o apoio da Secretaria Estadual da Saúde do Rio Grande do Sul
Tempo de Leitura
14 minutos
Postagem
14/08/2020
Materiais
/
Perguntas da Semana
/
Pergunta
Este conteúdo tem o apoio da Secretaria Estadual da Saúde do Rio Grande do Sul
Postagem
14/08/2020
Antipsicóticos ou
Carbamazepina, lítio, fenitoína, haloperidol.
anticonvulsivantes
Hipoglicêmico Metformina.
Vasodilatador Oxifedrina.
Terapia tópica
Clonazepam: Dissolver ¼ a 1 comprimido de 0,5 mg na boca
com a saliva, sem deglutir, e cuspir após 3 minutos até 4 vezes
ao dia. Manter o tratamento por 10 dias após a última sensação
de ardência. A dose pode chegar a 3 mg (1 mg 3 vezes ao dia),
de acordo com a avaliação dos sintomas [18,19].
Terapias sistêmicas
Ácido alfa-lipóico (ALA): iniciar com dose de 400 a 800 mg,
1 vez ao dia, durante 1 a 2 meses e reavaliar. Orientar o
paciente a retornar caso haja piora da dor neste período. O
tratamento com ALA associado com acompanhamento
psicológico ou gabapentina apresentou melhores respostas
[2,20,2122].
Clonazepam: iniciar com 1 comprimido de 0,5 mg antes
de dormir por 2 semanas. Se houver melhora da
ardência, manter por mais 2 semanas a mesma dosagem.
Se não houver melhora, aumentar a dose para 0,75 mg,
2 vezes ao dia, por mais 2 semanas. A dose deve ser
ajustada em 0,25 mg a cada semana de acordo com a
sintomatologia do paciente, até atingir a dose de 3
mg/dia. Quando houver melhora dos sintomas deve-se
tentar reduzir a dose gradativamente. Se ocorrerem
efeitos colaterais indesejáveis, em particular sonolência
grave e/ou tontura, deve-se reduzir a dose pela metade
[1,2,18,23]. Saiba mais sobre a retirada de
benzodiazepínicos.
Amitriptilina: iniciar com 12,5 mg antes de dormir. Se não
houver melhora ou apenas melhora parcial, a dose pode ser
aumentada semanalmente, podendo chegar a 50 mg/dia
[1,3,24]. Aconselha-se a reavaliação semanal até a significativa
melhora. Ao atingir o efeito desejado é indicado a redução
gradual da dose, buscando um equilíbrio entre dose e efeito
[19,24]. Esta terapia pode ter resposta positiva em 6 semanas a
3 meses após o início do medicamento. Saiba mais sobre
prescrição de antidepressivos tricíclicos.
Gabapentina: iniciar com dose de 300 mg/dia. Sugere-se
reavaliação quinzenal a fim de mensurar sintomas, até
estabilizar queixa. Se não houver melhora, a dose deve ser
ajustada de acordo com a resposta obtida, podendo atingir dose
máxima de 2.700 mg dia [22]. A Gabapentina, em geral, é
utilizada quando todas os outros medicamentos citados acima
fracassam em relação a melhora da sintomatologia. Este
medicamento deve ser prescrito em doses baixas e com
precaução para pacientes com doenças pulmonares obstrutivas
crônicas, doença renal crônica, idosos ou uso concomitante de
opióides ou outros depressores do SNC [1], devido ao risco de
depressão respiratória grave. Estudos mostram uma melhor
resposta quando a gabapentina é associada ao ácido alfa-lipóico
(ALA) [2].
Pramipexol: iniciar com dose de 0,25 mg a 1 mg, 1 a 2
vezes ao dia. O uso desse medicamento teve bons
resultados, em alguns artigos de relato de casos clínicos,
porém a qualidade das evidências são baixas [25,26].
Outros medicamentos têm mostrado resultados para tratamento da
SAB, como catuama e bupivacaína. Porém, os estudos encontrados
não têm nível de evidência que possa suportar essas indicações com
segurança[27].
Por serem mais suscetíveis a efeitos adversos, é necessário cautela na
prescrição dos medicamentos para idosos, uma vez que pode haver
interações medicamentosas e efeitos adversos.
Sugere-se realizar escala visual para dor (VAS ou EVA) a cada consulta
para monitoramento dos sintomas [1].
Tratamentos alternativos
Laserterapia: a terapia com laser de baixa potência (LBP) é
associada com redução da sintomatologia para pacientes com
SAB. O LBP tem propriedades analgésicas, anti-inflamatórias e
bioestimuladoras [28].
Psicoterapia: tem mostrado bons resultados para SAB,
principalmente quando associada ao uso de medicamentos
sistêmicos, como ALA [20,21]
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Perguntas da Semana
Pergunta
Este conteúdo tem o apoio da Secretaria Estadual da Saúde do Rio Grande do Sul
Tempo de Leitura
14 minutos
Postagem
14/08/2020
Antineoplásicos ou
Doxorrubicina, metotrexato, vincristina, azatioprina.
imunossupressores
Hipoglicêmico Metformina.
Vasodilatador Oxifedrina.
Terapia tópica
Clonazepam: Dissolver ¼ a 1 comprimido de 0,5 mg na boca com a saliva,
sem deglutir, e cuspir após 3 minutos até 4 vezes ao dia. Manter o tratamento
por 10 dias após a última sensação de ardência. A dose pode chegar a 3 mg (1
mg 3 vezes ao dia), de acordo com a avaliação dos sintomas [18,19].
Terapias sistêmicas
Ácido alfa-lipóico (ALA): iniciar com dose de 400 a 800 mg, 1 vez ao dia,
durante 1 a 2 meses e reavaliar. Orientar o paciente a retornar caso haja piora da
dor neste período. O tratamento com ALA associado com acompanhamento
psicológico ou gabapentina apresentou melhores respostas [2,20,2122].
Clonazepam: iniciar com 1 comprimido de 0,5 mg antes de dormir
por 2 semanas. Se houver melhora da ardência, manter por mais 2
semanas a mesma dosagem. Se não houver melhora, aumentar a
dose para 0,75 mg, 2 vezes ao dia, por mais 2 semanas. A dose
deve ser ajustada em 0,25 mg a cada semana de acordo com a
sintomatologia do paciente, até atingir a dose de 3 mg/dia.
Quando houver melhora dos sintomas deve-se tentar reduzir a
dose gradativamente. Se ocorrerem efeitos colaterais
indesejáveis, em particular sonolência grave e/ou tontura, deve-
se reduzir a dose pela metade [1,2,18,23]. Saiba mais sobre a
retirada de benzodiazepínicos.
Amitriptilina: iniciar com 12,5 mg antes de dormir. Se não houver melhora ou
apenas melhora parcial, a dose pode ser aumentada semanalmente, podendo
chegar a 50 mg/dia [1,3,24]. Aconselha-se a reavaliação semanal até a
significativa melhora. Ao atingir o efeito desejado é indicado a redução gradual
da dose, buscando um equilíbrio entre dose e efeito [19,24]. Esta terapia pode
ter resposta positiva em 6 semanas a 3 meses após o início do
medicamento. Saiba mais sobre prescrição de antidepressivos
tricíclicos.
Gabapentina: iniciar com dose de 300 mg/dia. Sugere-se reavaliação
quinzenal a fim de mensurar sintomas, até estabilizar queixa. Se não houver
melhora, a dose deve ser ajustada de acordo com a resposta obtida, podendo
atingir dose máxima de 2.700 mg dia [22]. A Gabapentina, em geral, é utilizada
quando todas os outros medicamentos citados acima fracassam em relação a
melhora da sintomatologia. Este medicamento deve ser prescrito em doses
baixas e com precaução para pacientes com doenças pulmonares obstrutivas
crônicas, doença renal crônica, idosos ou uso concomitante de opióides ou
outros depressores do SNC [1], devido ao risco de depressão respiratória grave.
Estudos mostram uma melhor resposta quando a gabapentina é associada ao
ácido alfa-lipóico (ALA) [2].
Pramipexol: iniciar com dose de 0,25 mg a 1 mg, 1 a 2 vezes ao
dia. O uso desse medicamento teve bons resultados, em alguns
artigos de relato de casos clínicos, porém a qualidade
das evidências são baixas [25,26].
Outros medicamentos têm mostrado resultados para tratamento da SAB, como
catuama e bupivacaína. Porém, os estudos encontrados não têm nível de
evidência que possa suportar essas indicações com segurança[27].
Por serem mais suscetíveis a efeitos adversos, é necessário cautela na prescrição
dos medicamentos para idosos, uma vez que pode haver interações
medicamentosas e efeitos adversos.
Sugere-se realizar escala visual para dor (VAS ou EVA) a cada consulta para
monitoramento dos sintomas [1].
Tratamentos alternativos
Laserterapia: a terapia com laser de baixa potência (LBP) é associada com
redução da sintomatologia para pacientes com SAB. O LBP tem propriedades
analgésicas, anti-inflamatórias e bioestimuladoras [28].
Psicoterapia: tem mostrado bons resultados para SAB, principalmente
quando associada ao uso de medicamentos sistêmicos, como ALA [20,21]
O diagnóstico da SAB é realizado por exclusão. Para diagnóstico e manejo é
necessária a realização de uma detalhada anamnese e exame físico, conforme é
apresentado no fluxo 1.
Antineoplásicos ou
Doxorrubicina, metotrexato, vincristina, azatioprina.
imunossupressores
Hipoglicêmico Metformina.
Vasodilatador Oxifedrina.
Terapia tópica
Clonazepam: Dissolver ¼ a 1 comprimido de 0,5 mg na boca com a saliva,
sem deglutir, e cuspir após 3 minutos até 4 vezes ao dia. Manter o tratamento
por 10 dias após a última sensação de ardência. A dose pode chegar a 3 mg (1
mg 3 vezes ao dia), de acordo com a avaliação dos sintomas [18,19].
Terapias sistêmicas
Ácido alfa-lipóico (ALA): iniciar com dose de 400 a 800 mg, 1 vez ao dia,
durante 1 a 2 meses e reavaliar. Orientar o paciente a retornar caso haja piora da
dor neste período. O tratamento com ALA associado com acompanhamento
psicológico ou gabapentina apresentou melhores respostas [2,20,2122].
Clonazepam: iniciar com 1 comprimido de 0,5 mg antes de dormir
por 2 semanas. Se houver melhora da ardência, manter por mais 2
semanas a mesma dosagem. Se não houver melhora, aumentar a
dose para 0,75 mg, 2 vezes ao dia, por mais 2 semanas. A dose
deve ser ajustada em 0,25 mg a cada semana de acordo com a
sintomatologia do paciente, até atingir a dose de 3 mg/dia.
Quando houver melhora dos sintomas deve-se tentar reduzir a
dose gradativamente. Se ocorrerem efeitos colaterais
indesejáveis, em particular sonolência grave e/ou tontura, deve-
se reduzir a dose pela metade [1,2,18,23]. Saiba mais sobre a
retirada de benzodiazepínicos.
Amitriptilina: iniciar com 12,5 mg antes de dormir. Se não houver melhora ou
apenas melhora parcial, a dose pode ser aumentada semanalmente, podendo
chegar a 50 mg/dia [1,3,24]. Aconselha-se a reavaliação semanal até a
significativa melhora. Ao atingir o efeito desejado é indicado a redução gradual
da dose, buscando um equilíbrio entre dose e efeito [19,24]. Esta terapia pode
ter resposta positiva em 6 semanas a 3 meses após o início do
medicamento. Saiba mais sobre prescrição de antidepressivos
tricíclicos.
Gabapentina: iniciar com dose de 300 mg/dia. Sugere-se reavaliação
quinzenal a fim de mensurar sintomas, até estabilizar queixa. Se não houver
melhora, a dose deve ser ajustada de acordo com a resposta obtida, podendo
atingir dose máxima de 2.700 mg dia [22]. A Gabapentina, em geral, é utilizada
quando todas os outros medicamentos citados acima fracassam em relação a
melhora da sintomatologia. Este medicamento deve ser prescrito em doses
baixas e com precaução para pacientes com doenças pulmonares obstrutivas
crônicas, doença renal crônica, idosos ou uso concomitante de opióides ou
outros depressores do SNC [1], devido ao risco de depressão respiratória grave.
Estudos mostram uma melhor resposta quando a gabapentina é associada ao
ácido alfa-lipóico (ALA) [2].
Pramipexol: iniciar com dose de 0,25 mg a 1 mg, 1 a 2 vezes ao
dia. O uso desse medicamento teve bons resultados, em alguns
artigos de relato de casos clínicos, porém a qualidade
das evidências são baixas [25,26].
Outros medicamentos têm mostrado resultados para tratamento da SAB, como
catuama e bupivacaína. Porém, os estudos encontrados não têm nível de
evidência que possa suportar essas indicações com segurança[27].
Por serem mais suscetíveis a efeitos adversos, é necessário cautela na prescrição
dos medicamentos para idosos, uma vez que pode haver interações
medicamentosas e efeitos adversos.
Sugere-se realizar escala visual para dor (VAS ou EVA) a cada consulta para
monitoramento dos sintomas [1].
Tratamentos alternativos
Laserterapia: a terapia com laser de baixa potência (LBP) é associada com
redução da sintomatologia para pacientes com SAB. O LBP tem propriedades
analgésicas, anti-inflamatórias e bioestimuladoras [28].
Psicoterapia: tem mostrado bons resultados para SAB, principalmente
quando associada ao uso de medicamentos sistêmicos, como ALA [20,21]