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UNIVERSIDADE LÚRIO

FACULDADE DE CIÊNCIAS E SAÚDE


CURSO DE LICENCIATURA EM FARMÁCIA
Farmácia Galénica
3º Nível , Iº semestre
2º grupo

Aspirina
Graciano Cumaquela
Issa Horta (Farmacêutico)

Nampula, Março de 2023


Farmácia Galénica

Aspirina

2º grupo
Álvaro da Silva Fernando Anussa
Jenny Eusébio Francisco
Marcelo Marcos Savio
Tahirou Barry
Introdução
O acido acetilsalicílico (AAS), quimicamente conhecido como acido 2-
acetiloxibenzoico é comumente conhecido como Aspirina R , é um fármaco anti-
inflamatório nao-esteróide utilizado para o alivio de cefaleia, inflamações e febre,
apresentando propriedades antipiréticas, anti-reumáticas, analgésicas e
anticoagulantes. O AAS age inibindo as enzimas ciclooxigenases (COX 1 e 2),
diminuindo. assim, a produção de prostaglandinas, que são importantes
mediadores endógenos de diversos processos fisiológicos. O AAS também é
utilizado em distúrbios cardiovasculares e diabetes. é um composto de função
mista (grupos do ácido carboxílico e do éster), que é obtido por meio do ácido
salicílico
Objectivos:
1.1.1 Geral
Descrever acido acetilsalicílico

1.1.2 Específicos

a) Indicar a formula molecular;

b) Apresentar o espectro fotométrico de absorção;

c) Indicar os efeitos terapêuticos e contraindicações;

d) Identificar os compostos incompatíveis com o acido acetilsalicílico;

e) Mencionar os factores que contribuem para a ma estabilidade do AAS.


Aspirina
Acido acetilsalicílico (AAS) é um anti-inflamatório não esteroide que além
de propriedades anti-inflamatórias, tem ação antitérmica, analgésica e
anticoagulante.

Formula molecular: C9H8O4

Formula Estrutural:
Massa molar: 180,158 g/mol
O ácido acetilsalicílico contido na Aspirina® está incluído nos seguintes grupos de
substâncias ativas:
 Analgésicos não opióides: São agentes que não tem efeito nos receptores opioides
endógenos

 Antirreumáticos não esteroides: São anti-inflamatórios

 Antiagregantes plaquetários: Inibem a agregação das plaquetas (Trombócitos)


Obtenção do Ácido Acetilsalicílico

A síntese do ácido acetilsalicílico possui como catalisador o ácido


sulfúrico (H2SO4). Na equação acima, podemos observar que o anidrido
acético (1) é quebrado em duas moléculas (2). Uma delas ataca o
benzeno e retira o grupo OH (3), e a outra une-se ao grupo OH que saiu
do benzeno e forma o ácido acético (4).
Espectro Ultravioleta:

Quantificação de AAS em formulações


farmacêuticas utilizando-se o método
espectrofotométrico
 Solubilidade: A solubilidade na água 0,2 g/100 mL DE ÁGUA A 23°C

Farmacocinética: Absorção rápida

Distribuição: liga-se amplamente às proteínas plasmáticas, sendo


rapidamente distribuído a todas as partes do
organismo.

Biotransformação: Metabolismo Digestivo e plasmático; Metabolismo Hepático

 Via eliminação: Renal


Efeitos Terapêuticos
Nos livros de farmacologia, esse medicamento é classificado como um AINE (Anti-
Inflamatório Não Esteroidal) e, portanto, possui propriedades analgésica, antipirética (age
contra a febre) e anti-inflamatória. Além disso, ele também é considerado um antiagregante
plaquetário (previne coágulos sanguíneos).
A medicação é indicada para aliviar os seguintes sintomas leves a moderados:
 Dor de cabeça  Dor muscular
 Dor de dente  Dor articular
 Dor de garganta  Dor nas costas
 Cólicas menstruais  Febre (decorrente de resfriados ou gripes)

A literatura médica sobre o AAS indica que ele também pode ser útil na prevenção e
auxiliar no tratamento dos quadros a seguir descritos
 Angina (inclusive na sua prevenção)  Acidente vascular isquêmico
 Doenças reumatológicas  Infarto do miocárdio (e também na sua prevenção)
 Redução do risco cardiovascular  Preparação para cirurgia de revascularização
 Câncer colorretal
Contraindicações
 Hipersensibilidade ao ácido acetilsalicílico, a outros salicilatos ou a qualquer outro
componente do produto;
 História de asma induzida pela administração de salicilatos ou substâncias com ação
similar, principalmente anti-inflamatórios não-esteroides;
 Úlceras gastrintestinais agudas;
 Diátese hemorrágica;
 Insuficiência renal grave;
 Insuficiência hepática grave;
 Insuficiência cardíaca grave;
 Associado ao metotrexato em doses iguais ou maiores que 15 mg/semana;
 Último trimestre de gravidez.
Intoxicação por AAS
A intoxicação por salicilatos pode causar vômitos, confusão, zumbido,
hipertermia, alcalose respiratória, acidose metabólica e insuficiência de
múltiplos órgãos. O diagnóstico é clínico, acrescentado pela medida das
diferenças de ânions, gás sanguíneo arterial e níveis séricos dos salicilados. O
tratamento é feito com carvão ativado e diurese alcalina ou hemodiálise.
INCOMPATÍVEL COM :

• pode diminuir a ação anti-hipertensiva de: inibidor da ECA (enzima de conversão da


angiotensina) (captopril; enalapril; racecadotril; lisinopril); betabloqueador (propranolol;
atenolol

O ÁCIDO • pode aumentar o risco de sangramentos gastrintestinais com: álcool.


• pode aumentar a toxicidade de: metotrexato.

ACETILSALI • pode ter sua concentração diminuída por: alcalinizante urinário (inibidor da anidrase
carbônica, citrato, bicarbonato de sódio); antiácido (altas doses); corticosteroide.

CÍLICO
• pode ter sua toxicidade aumentada por: nizatidina.

• pode aumentar a concentração plasmática de: ácido valproico.

• pode ter sua absorção aumentada por: cafeína.


• pode diminuir o efeito uricosúrico de: probenecida; sulfimpirazona.
•pode aumentar o risco de sangramento com: anticoagulante oral; heparina; cefoperazona;
cefamandol; cefotetano; plicamicina.
• pode ter seu efeito antiplaquetário anulado por: ibuprofeno.
Estabilidade:
É o período no qual o medicamento mantém suas características físicas, químicas e
farmacológicas.

Factores que estão relacionado com a estabilidade:

 Temperatura: é a responsável directa pelo maior número de alterações e/ou deteriorações nos
medicamentos. Temperaturas fora do padrão préestabelecido NÃO são indicadas, porque
aceleram a indução de reacções químicas e a decomposição dos medicamentos, alterando sua
eficácia.

 Humidade: o alto índice de humidade no ambiente pode afectar a estabilidade


dosmedicamentos (dependendo da sua forma), favorecendo também o crescimento de fungos e
bactérias no produto, causando possíveis reacções químicas.
 Luminosidade: o ambiente onde serão armazenados os medicamentos deverá, de
preferência, ter uma iluminação natural adequada ou iluminação artificial com
lâmpadas florescentes. Se por acaso, os raios solares estiverem directamente
sobre os medicamentos, haverá a aceleração de reacções químicas, adulterando a
estabilidade dos mesmos; Conservar em temperatura ambiente (25-30°C) e
proteger da umidade; O prazo de validade do medicamento é de 3 anos a partir da
data de sua fabricação; Número de lote e datas de fabricação e validade: vide
embalagem; Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o
em sua embalagem original; Proteger o medicamento da luz solar; Manter fora
do alcance das crianças.
Conclusão
Findo o trabalho podes afirmar que o AAS é um (Anti-Inflamatório Não Esteroidal) e, portanto, possui
propriedades analgésica, antipirética (age contra a febre) e anti-inflamatória; A sua Formula molecular
é C9H8O4.
O medicamento pertence a um grupo terapêutico do sistema nervoso central e como ela e amplamente
consumida a nivel mundial. O AAS pode ser apresentada na forma sólida, de cor branca, com uma
consistência dura o que confere o seu aspecto físico. Ela é altamente absorvida e atinge nível
plasmático aproximadamente a 100% o que dita a sua biodisponibilidade.
Ela não pode ser usada por pessoas que sejam alérgicas (ou tenham conhecimento de que alguém da
família tenha tido reação semelhante) ao seu princípio ativo ou a qualquer outro componente de sua
fórmula. Caso você seja alérgico ao ibuprofeno também não deve fazer uso do AAS
Referências Bibliográficas

1. Athota, R. V.; Jagarlapudi, S. K.; Singampalli, M. R.; J. Appl. Pharm.


Sci. 2017, 7, 48.
2. Alfonso, L.; Ai, G.; Spitale, R. C.; Bhat, G. J.; Br. J. Cancer 2014, 111, 61.
3. Cadavid, A. P.; Front. Immunol. 2017, 8, 1.
4. Sena, M. M.; Fernandes, J. C. B.; Rover Jr., L.; Poppi, R. J.; Kubota, L.
T.; Anal. Chim. Acta 2000, 409, 159.
5. Kokot, Z.; Burda, K.; J. Pharm. Biomed. Anal. 1998, 18, 871.
6. Bouhsain, Z.; Garrigues, S.; de la Guardia, M.; Fresenius’ J. Anal. Chem.
1997, 357, 973.
Obrigado!!!

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