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Discentes:
Janete Zinho Francisco
Joaquina Januário
Judite José Da Silva
Júlia Gonçalves Bernardo
Júlia Lucas
Latifa Chale Ussene
Laura Francisco
Lúcia Paulo Nantompe
Discentes:
Janete Zinho Francisco
Joaquina Januário
Judite José Da Silva
Júlia Gonçalves Bernardo
Júlia Lucas
Latifa Chale Ussene
Laura Francisco
Lúcia Paulo Nantompe
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Índice
Introdução........................................................................................................................................4
1. Antiácidos....................................................................................................................................5
3. Laxantes.......................................................................................................................................9
4. Anti-flatulentos..........................................................................................................................12
Conclusão......................................................................................................................................13
Referências bibliográficas.............................................................................................................14
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Introdução
Desde tempos imemoriais, procura-se tratar as doenças de pessoas e animais com medicamentos.
O conhecimento acerca do poder curativo de certas plantas ou minerais já existia em antigos
livros de fitoterápicos. A crença no poder curativo das plantas e de certas substâncias
fundamenta-se basicamente no conhecimento tradicional, isto é, informações empíricas não
submetidas à avaliação crítica. Entretanto, o seu humano por ser composto por várias partes leva
também uma diversidade de formas de tratamento. Por isso, o presente trabalho tem como tema:
“medicamentos que actuam sobre o aparelho digestivo.”
O estudo deste tema é de capital importância, tanto para um paciente assim como estudante, visto
que este trabalho dá a conhecer sobre os tipos de medicamentos a serem usados para doenças que
fectam os sistema digestivo. Pós, o desconhecimento destes fármacos pode levar a certos
problemas, porque vai ingerir medicamentos inadequados e impróprios. Por isso este trabalho é
importantes.
Sob ponto de vista da estrutura, o trabalho está organizado em três partes: a primeira partes
encontram-se os elementos pré-textuais, que são: capa, contracapa, índice e introdução; a
segunda parte, por sua vez, é o desenvolvimento, onde é abordado o tema em destaque; e, por
último, são os elementos pós-textuais, que são: a conclusão e as referências bibliográficas.
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1. Antiácidos
1.1. Definição
Os antiacidos são agentes que neutralizam o ácido gástrico e reduzem a actividade da pepsina
(que diminui quando o pH sobe para > 4,0). Além disso, alguns antiácidos adsorvem a pepsina.
Os antiácidos podem interferir na absorção de outros fármacos, por exemplo a tetraciclina,
digoxina e ferro.
Os antiácidos aliviam os sintomas, promovem cicatrização ulcerosa e reduzem a recorrência.
São relativamente baratos, mas devem ser tomados 5 a 7 vezes/dia. A melhor posologia de
antiácidos para cicatrização da úlcera parece ser 15 a 30 mL de líquido ou 2 a 4 comprimidos 1
a 3 horas depois de cada refeição e ao dormir. A dose total diária de antiácidos deve fornecer
200 a 400 mEq de capacidade de neutralização. Entretanto, os antiácidos foram superados pela
terapia supressora de ácidos no tratamento da úlcera péptica e só são usados por períodos
curtos para alívio sintomático.
Absorvível
Não absorvível
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1.3. Fármacos ou medicamentos antiácidos
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Sucralfato: este fármaco consiste em um complexo de sacarose-alumínio que se
dissocia no ácido gástrico e forma uma barreira física sobre uma área inflamada,
protegendo-a contra ácido, pepsina e sais biliares. Também inibe a interação entre a
pepsina e seus substratos, estimula a produção de prostaglandinas pela mucosa e
adsorve sais biliares. Não interfere na produção de ácido ou na secreção de gastrina. O
sucralfato parece possuir efeitos tróficos sobre a mucosa ulcerada, provavelmente por
se ligar a factores de crescimento e concentrá-los na lesão ulcerada. A absorção do
sucralfato é desprezível. Pode ocorrer constipação intestinal em 3 a 5% dos pacientes.
Sucralfato pode se ligar a outros fármacos e interferir na sua absorção.
1.4. Efeitos colateriais dos antiácido
O uso prolongado e em altas doses de antiáscidos para combater a azia grave e a doença do fluxo
pode causar a má abolsão de nitrientes, vitaminas e minerais, além de fraturas e infecções.
O abuso tem motivado a FDA a fazer alertas sobre uma classe dessas drogas, inibidores da
bomba de prótons (IBOs), da qual fazem parte o omeprazol e o esomeprazol.
A úlcera péptica é uma úlcera de forma redonda ou oval na qual o revestimento do estômago ou
duodeno foi corroído pelo ácido gástrico e sucos digestivos.
O desconforto causado pelas úlceras aparece e desaparece e tende a ocorrer depois das
refeições, porque ocorre produção de ácido gástrico em resposta à ingestão de alimentos.
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O diagnóstico da úlcera péptica é baseado nos sintomas de dores gástricas e nos
resultados de um exame do estômago realizado pela inserção de um tubo flexível para
visualização (endoscopia digestiva alta).
Uma vez que a infecção pela bactéria Helicobacter pylori é uma das principais causas de
úlceras, quando a infecção é diagnosticada a pessoa recebe um tratamento para infecção
pelo H. pylori com antibióticos e subsalicilato de bismuto. Vários antibióticos diferentes
podem ser usados para o tratamento da úlcera péptica, tais como Amoxicilina, claritromicina,
metronidazol e tetraciclina. Além destes antibióticos, para o tratamento da úlcera pética são
utilizados os seguintes fármacos:
Cimetidina: é indicado no tratamento dos distúrbios do trato gastrintestinal superior nos
quais a redução da secreção ácida, sua remissão e a prevenção da sua recorrência sejam
benéficas para o alívio sintomático.
Ranitidina: também denominado por cloridrato de ranitidina, é um fármaco que inibe a
produção de ácido pelo estômago, sendo indicada no tratamento de vários problemas
causados pela presença de ácido em excesso, como úlceras de estômago ou do intestino,
esofagite erosiva, ou refluxo gastroesofágico, por exemplo.
Famotidina: Estudos in vitro demonstraram que a Famotidina é mais potente do que
a cimetidina e ranitidina. Em indivíduos saudáveis e em pacientes com úlcera péptica,
Famotidina nas dosagens de 10 ou 20 mg por via oral, proporcionou uma inibição da
secreção ácida gástrica basal e noturna maior que 80%.
Omeprazol: é um remédio que age reduzindo a produção de ácido no estômago e, por
isso, é indicado para o tratamento de úlceras no estômago e intestino, esofagite de
refluxo, síndrome de Zollinger-Ellison, erradicação da H. pylori associada a úlcera no
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estômago, tratamento ou prevenção de erosões ou úlceras associadas ao uso de anti-
inflamatórios não esteroides e tratamento da má digestão associada à acidez gástrica.
Lansoprazol: o Lansoprazol 30 mg é indicado para cicatrização e alívio sintomático
de esofagite de refluxo (incluindo úlcera de Barrett e casos de resposta insatisfatória a
antagonistas de receptores histamínicos H2), de úlcera duodenal e de úlcera gástrica, em
tratamento de curto prazo. Também é indicado para tratamento em longo prazo de
pacientes hipersecretores, portadores ou não de Síndrome de Zollinger-Ellison.
Pantoprazol: Pantoprazol Comprimido 40 mg é indicado para: Tratamento
de úlcera péptica duodenal e úlcera péptica gástrica; tratamento de esofagite de refluxo
moderada ou grave em adultos e pacientes pediátricos acima de 5 anos. Para as esofagites
leves, recomenda se Pantoprazol 20 mg comprimidos revestidos de liberação retardada;
Erradicação do Helicobacter pylori com a finalidade de evitar a recorrência de úlcera
gástrica ou duodenal causada por este microorganismo. Neste caso, deve ser associado a
dois antibióticos adequados; tratamento da síndrome de Zollinger-Ellison e de outras
doenças que produzem ácido em excesso no estômago.
3. Laxantes
3.1. Definição
Os laxantes são remédios que estimulam as contrações intestinais, favorecendo a eliminação das
fezes e combatendo temporariamente a prisão de ventre. Apesar de ajudar a diminuir os sintomas
da prisão de ventre, tomar mais de 1 comprimido de laxante por semana pode ser prejudicial à
saúde, pois pode induzir um dependência, em que o intestino passa a funcionar somente após a
toma do laxante.
Quando se está sem defecar por pelo menos 3 dias, as fezes tornam-se duras, sendo mais difícil a
sua eliminação e diminuindo as funções do intestino, o que agrava ainda mais a prisão de ventre.
Nessa situações pode ser recomendado o uso do laxante para promover as contrações do intestino
e promover a eliminação das fezes.
O uso de laxantes só deve ser feito sob orientação médica, porque na dose certa, eles podem ser
recomendados, quando é necessário esvaziar o intestino durante a preparação para exames como
a colonoscopia, por exemplo.
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É importante adotar bons hábitos de saúde para evitar a prisão de ventre e não usar laxantes,
sendo recomendado comer alimentos ricos em fibras, beber bastante água durante o dia, praticar
exercícios regularmente e ir ao banheiro quando sentir vontade.
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a) Dependência e agravamento da prisão de ventre
No entanto, quando o uso de laxantes torna-se frequente, pode acabar por fazer com que o
intestino torne-se dependente do remédio, funcionando apenas quando estimulado pelo laxante.
O uso dos laxantes em excesso também pode causar problemas cardíacos ou renais devido à
eliminação de eletrólitos importantes, como cálcio, além de vitaminas e nutrientes necessários
para o bom funcionamento do organismo.
Além de levar à irritação da mucosa do intestino e tornar o intestino grosso mais liso e comprido,
o que faz com que as fezes precisem percorrer um caminho maior para serem eliminadas. Além
disso, o uso frequente dos laxantes faz com que haja diminuição das rugosidades do intestino que
ajudam a moldar as fezes e que auxiliam nas contrações intestinais.
O uso de laxante pode ser indicado em alguns casos, como por exemplo:
Pessoas que têm prisão de ventre devido à falta de actividade física, como idosos acamados;
Pessoas com hérnias ou hemorroidas graves que causam muita dor para evacuar;
No pós-operatório de cirurgias em que não se pode fazer esforço ou se estiver muitos dias
deitado;
No entanto, o uso de laxantes só deve ser feito pela indicação do médico, pois em alguns casos
podem interferir com outros medicamentos que a pessoa possa estar fazendo uso.
4. Anti-flatulentos
4.1. Definição
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são usados para reduzir os gases produzidos pelo corpo que causam flatulências, arrotos e
inchaço abdomina. Assim, eles servem para o tratamento da distensão abdominal funcional,
flatulência e meteorismo (sintomas relacionados com a acumulação de gases) e cólicas e dores
abdominais associadas.
Os anti-flatulentos são compostos por simeticone, carvão vegetal activado, pancreatina, pepsina e
outras associações.
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Conclusão
Após ter-se falado sobre o tema em destaque infere-se que os medicamentos que actuam sobre o
aparelho digestivo, abordados neste trabalho em grupo de quatro, que são: 1. antiácidos que têm
como função neutraliz o ácido gástrico e reduzir a actividade da pepsina (que diminui quando o
pH sobe para > 4,0), destes antiácidos são Hidróxido de magnésio, trissilicato de Magnésio,
hidróxido de Alumínio, Carbonato de Cálcio ou Alciprev, Bicarbonato de sódio e Sucralfato;
2. fármacos para o tratamento da úlcera péptica: Amoxicilina, claritromicina, metronidazol
Cimetidina, Ranitidina, Famotidina, Omeprazol, Lansoprazol e Pantoprazol; 3. Laxantes, que são
fármacos para estimular as contrações intestinais, favorecendo a eliminação das fezes e
combatendo temporariamente a prisão de ventre: Bisacodil, Docusato de sódio, Lactulose,
Loperamida e Racedotrila; e 4. Anti-flatulentos, que são usados para reduzir os gases produzidos
pelo corpo que causam flatulências, arrotos e inchaço abdominal, dentre os anti-flatulentos
encontramos o medicamento simeticone.
Por conseguinte, a má ingestão ou aplicação destes medicamentos, seja por exagero de dose ou a
impropriedade do período da sua ingestão pode provocar efeitos nefastos. Todavia, é preciso que
os mesmos sejam administrados na hora certa com cuidados certos e recomendado por um
médico certo. Um dose exagerada, ou o uso sem a prescrição médica é um perigo.
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Referências bibliográficas
Arlete M. M. Giovani (2010). Cálculo e administração de medicamentos (11°edição). Lisboa,
Portugal: Editora Scrinium.
Lemos, T. & Lima T. C. (2009). Farmacologia para biologia. Florinópolis, Brasil: EAD/UFSC.
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