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INSTITUTO POLITÉCNICO “BOA ESPERANÇA” DE NACALA

1º Ano do Curso de Enfermagem Geral


Disciplina de Farmacologia
Trabalho em grupo- 2º Grupo

Medicamentos que actuam no aparelho digestivo

Discentes:
Janete Zinho Francisco
Joaquina Januário
Judite José Da Silva
Júlia Gonçalves Bernardo
Júlia Lucas
Latifa Chale Ussene
Laura Francisco
Lúcia Paulo Nantompe

Nacala-Porto, Junho de 2022


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INSTITUTO POLITÉCNICO “BOA ESPERANÇA” DE NACALA
1º Ano do Curso de Enfermagem Geral
Disciplina de Farmacologia
Trabalho em grupo- 2º Grupo

Medicamentos que actuam no aparelho digestivo

Discentes:
Janete Zinho Francisco
Joaquina Januário
Judite José Da Silva
Júlia Gonçalves Bernardo
Júlia Lucas
Latifa Chale Ussene
Laura Francisco
Lúcia Paulo Nantompe

Trabalho em Grupo-2º grupo de carácter


avaliativo a ser entregue ao docente da
disciplina de Farmacologia no curso de
Enfermagem Geral 1º ano.

Docente: Ibraimo Muluco

Nacala-Porto, Junho de 2022

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Índice
Introdução........................................................................................................................................4

1. Antiácidos....................................................................................................................................5

2. Tratamento da úlcera péptica.......................................................................................................7

3. Laxantes.......................................................................................................................................9

4. Anti-flatulentos..........................................................................................................................12

Conclusão......................................................................................................................................13

Referências bibliográficas.............................................................................................................14

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Introdução
Desde tempos imemoriais, procura-se tratar as doenças de pessoas e animais com medicamentos.
O conhecimento acerca do poder curativo de certas plantas ou minerais já existia em antigos
livros de fitoterápicos. A crença no poder curativo das plantas e de certas substâncias
fundamenta-se basicamente no conhecimento tradicional, isto é, informações empíricas não
submetidas à avaliação crítica. Entretanto, o seu humano por ser composto por várias partes leva
também uma diversidade de formas de tratamento. Por isso, o presente trabalho tem como tema:
“medicamentos que actuam sobre o aparelho digestivo.”

O estudo deste tema é de capital importância, tanto para um paciente assim como estudante, visto
que este trabalho dá a conhecer sobre os tipos de medicamentos a serem usados para doenças que
fectam os sistema digestivo. Pós, o desconhecimento destes fármacos pode levar a certos
problemas, porque vai ingerir medicamentos inadequados e impróprios. Por isso este trabalho é
importantes.

Em termos de metodologia, no processo de elaboração deste trabalho recorreu-se a pesquisa


bibliográfica, que consistiu na leitura de obras e artigos científicos que versam sobre o tema em
questão.

Sob ponto de vista da estrutura, o trabalho está organizado em três partes: a primeira partes
encontram-se os elementos pré-textuais, que são: capa, contracapa, índice e introdução; a
segunda parte, por sua vez, é o desenvolvimento, onde é abordado o tema em destaque; e, por
último, são os elementos pós-textuais, que são: a conclusão e as referências bibliográficas.

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1. Antiácidos
1.1. Definição
Os antiacidos são agentes que neutralizam o ácido gástrico e reduzem a actividade da pepsina
(que diminui quando o pH sobe para > 4,0). Além disso, alguns antiácidos adsorvem a pepsina.
Os antiácidos podem interferir na absorção de outros fármacos, por exemplo a tetraciclina,
digoxina e ferro.
Os antiácidos aliviam os sintomas, promovem cicatrização ulcerosa e reduzem a recorrência.
São relativamente baratos, mas devem ser tomados 5 a 7 vezes/dia. A melhor posologia de
antiácidos para cicatrização da úlcera parece ser 15 a 30 mL de líquido ou 2 a 4 comprimidos 1
a 3 horas depois de cada refeição e ao dormir. A dose total diária de antiácidos deve fornecer
200 a 400 mEq de capacidade de neutralização. Entretanto, os antiácidos foram superados pela
terapia supressora de ácidos no tratamento da úlcera péptica e só são usados por períodos
curtos para alívio sintomático.

1.2. Tipos de antiácidos

Em geral, há 2 tipos de antiácidos:

 Absorvível
 Não absorvível

Antiácidos absorvíveis: provocam neutralização rápida e completa, mas podem causar


alcalose e devem ser usados somente por curtos períodos (1 ou 2 dias) como é o caso de
bicarbonato de sódio e carbonato de cálcio.

Antiácidos não absorvíveis: causam poucos efeitos colaterais sistémicos e são preferidos.


Como por exemplo hidróxido de alumínio e hidróxido de magnésio.

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1.3. Fármacos ou medicamentos antiácidos

 Hidróxido de magnésio é um antiácido mais eficaz que o de alumínio, mas pode


provocar diarreia. Para limitar a diarreia, muitos antiácidos combinam magnésio e
alumínio. Como pequenas quantidades de magnésio são absorvidas, preparações com
magnésio devem ser usadas com precaução em pacientes com doenças renais. E ainda
tem se usado Bicarbonato de sódio e Trissilicato de Magnésio.
 O hidróxido de alumínio: é relativamente seguro e seu uso é comum. Seu uso regular
pode ocasionalmente causar depleção de fosfato, como resultado da ligação do fosfato
pelo alumínio no trato digestório. O risco de depleção de fosfato é maior em alcoolistas,
pacientes desnutridos e naqueles com doença renal (incluindo aqueles em hemodiálise).
O hidróxido de alumínio causa constipação.
 Carbonato de cálcio ou Alciprev é um suplemento alimentar indicado como
complemento das necessidades orgânicas de Cálcio ele auxilia no funcionamento
muscular no metabolismo energético e na formação de ossos e dentes. Uso oral. Uso
adulto. Não contém glutén, não contém lactose e não contém açúcar. Cálcio elementar
400mg (porção 02 comprimidos)
 Prostaglandinas: algumas prostaglandinas (em especial o misoprostol) inibem a
secreção ácida (pela redução na formação de AMP cíclica, que é liberada pela
estimulação da célula parietal pela histamina), e aumentam as defesas da mucosa.
Derivados sintéticos das prostaglandinas são usados predominantemente para reduzir o
risco de lesão mucosa por anti-inflamatórios não esteroides (AINE). Pacientes com
maior risco de úlceras induzidas por AINE (como os idosos, os pacientes com história
de úlcera ou complicação ulcerosa, e os pacientes que também tomam corticoides) são
candidatos ao uso de misoprostol oral 200 mcg 4 vezes ao dia com alimentos junto com
o AINE. Os efeitos adversos comuns do misoprostol incluem cólica abdominal e
diarreia, presentes em 30% dos pacientes. O misoprostol é um potente abortivo e é
absolutamente contraindicado para mulheres em idade reprodutiva que não fazem uso
de método contraceptivo.

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 Sucralfato: este fármaco consiste em um complexo de sacarose-alumínio que se
dissocia no ácido gástrico e forma uma barreira física sobre uma área inflamada,
protegendo-a contra ácido, pepsina e sais biliares. Também inibe a interação entre a
pepsina e seus substratos, estimula a produção de prostaglandinas pela mucosa e
adsorve sais biliares. Não interfere na produção de ácido ou na secreção de gastrina. O
sucralfato parece possuir efeitos tróficos sobre a mucosa ulcerada, provavelmente por
se ligar a factores de crescimento e concentrá-los na lesão ulcerada. A absorção do
sucralfato é desprezível. Pode ocorrer constipação intestinal em 3 a 5% dos pacientes.
Sucralfato pode se ligar a outros fármacos e interferir na sua absorção.
1.4. Efeitos colateriais dos antiácido
O uso prolongado e em altas doses de antiáscidos para combater a azia grave e a doença do fluxo
pode causar a má abolsão de nitrientes, vitaminas e minerais, além de fraturas e infecções.
O abuso tem motivado a FDA a fazer alertas sobre uma classe dessas drogas, inibidores da
bomba de prótons (IBOs), da qual fazem parte o omeprazol e o esomeprazol.

 Magnésio: provoca diarréia; acúmulo na IRC.


 Hidróxido de Alumínio: provoca constipação; quelação de fosfato (fraqueza, mal
estaranorexia), ferro e ácido fólico; D. de Alzheimer.
 Bicarbonato de sódio: formam CO2 (dióxido de carbono) e risco de alcalose sistêmica;
 Carbonato de cálcio: provoca constipação.

2. Tratamento da úlcera péptica


2.1. Definição

A úlcera péptica é uma úlcera de forma redonda ou oval na qual o revestimento do estômago ou
duodeno foi corroído pelo ácido gástrico e sucos digestivos.

Úlceras pépticas podem resultar de infecções por Helicobacter pylori ou da ação de


medicamentos que enfraquecem o revestimento do estômago ou do duodeno.

 O desconforto causado pelas úlceras aparece e desaparece e tende a ocorrer depois das
refeições, porque ocorre produção de ácido gástrico em resposta à ingestão de alimentos.

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 O diagnóstico da úlcera péptica é baseado nos sintomas de dores gástricas e nos
resultados de um exame do estômago realizado pela inserção de um tubo flexível para
visualização (endoscopia digestiva alta).

 Antiácidos e outros medicamentos são utilizados para reduzir a acidez do estômago e


antibióticos para eliminar a bactéria Helicobacter pylori.

2.2. Fármacos para o tratamento da úlcera péptica


 Antibióticos
 Medicamentos inibidores da produção de ácido
 Antiácidos
 Às vezes, cirurgia

Uma vez que a infecção pela bactéria Helicobacter pylori é uma das principais causas de
úlceras, quando a infecção é diagnosticada a pessoa recebe um tratamento para infecção
pelo H. pylori com antibióticos e subsalicilato de bismuto. Vários antibióticos diferentes
podem ser usados para o tratamento da úlcera péptica, tais como Amoxicilina, claritromicina,
metronidazol e tetraciclina. Além destes antibióticos, para o tratamento da úlcera pética são
utilizados os seguintes fármacos:
 Cimetidina: é indicado no tratamento dos distúrbios do trato gastrintestinal superior nos
quais a redução da secreção ácida, sua remissão e a prevenção da sua recorrência sejam
benéficas para o alívio sintomático.
 Ranitidina: também denominado por cloridrato de ranitidina, é um fármaco que inibe a
produção de ácido pelo estômago, sendo indicada no tratamento de vários problemas
causados pela presença de ácido em excesso, como úlceras de estômago ou do intestino,
esofagite erosiva, ou refluxo gastroesofágico, por exemplo.
 Famotidina: Estudos in vitro demonstraram que a Famotidina é mais potente do que
a cimetidina e ranitidina. Em indivíduos saudáveis e em pacientes com úlcera péptica,
Famotidina nas dosagens de 10 ou 20 mg por via oral, proporcionou uma inibição da
secreção ácida gástrica basal e noturna maior que 80%.
 Omeprazol: é um remédio que age reduzindo a produção de ácido no estômago e, por
isso, é indicado para o tratamento de úlceras no estômago e intestino, esofagite de
refluxo, síndrome de Zollinger-Ellison, erradicação da H. pylori associada a úlcera no
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estômago, tratamento ou prevenção de erosões ou úlceras associadas ao uso de anti-
inflamatórios não esteroides e tratamento da má digestão associada à acidez gástrica.
 Lansoprazol: o Lansoprazol 30 mg é indicado para cicatrização e alívio sintomático
de esofagite de refluxo (incluindo úlcera de Barrett e casos de resposta insatisfatória a
antagonistas de receptores histamínicos H2), de úlcera duodenal e de úlcera gástrica, em
tratamento de curto prazo. Também é indicado para tratamento em longo prazo de
pacientes hipersecretores, portadores ou não de Síndrome de Zollinger-Ellison.
 Pantoprazol: Pantoprazol Comprimido 40 mg é indicado para: Tratamento
de úlcera péptica duodenal e úlcera péptica gástrica; tratamento de esofagite de refluxo
moderada ou grave em adultos e pacientes pediátricos acima de 5 anos. Para as esofagites
leves, recomenda se Pantoprazol 20 mg comprimidos revestidos de liberação retardada;
Erradicação do Helicobacter pylori com a finalidade de evitar a recorrência de úlcera
gástrica ou duodenal causada por este microorganismo. Neste caso, deve ser associado a
dois antibióticos adequados; tratamento da síndrome de Zollinger-Ellison e de outras
doenças que produzem ácido em excesso no estômago.

3. Laxantes
3.1. Definição

Os laxantes são remédios que estimulam as contrações intestinais, favorecendo a eliminação das
fezes e combatendo temporariamente a prisão de ventre. Apesar de ajudar a diminuir os sintomas
da prisão de ventre, tomar mais de 1 comprimido de laxante por semana pode ser prejudicial à
saúde, pois pode induzir um dependência, em que o intestino passa a funcionar somente após a
toma do laxante.

Quando se está sem defecar por pelo menos 3 dias, as fezes tornam-se duras, sendo mais difícil a
sua eliminação e diminuindo as funções do intestino, o que agrava ainda mais a prisão de ventre.
Nessa situações pode ser recomendado o uso do laxante para promover as contrações do intestino
e promover a eliminação das fezes.

O uso de laxantes só deve ser feito sob orientação médica, porque na dose certa, eles podem ser
recomendados, quando é necessário esvaziar o intestino durante a preparação para exames como
a colonoscopia, por exemplo.

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É importante adotar bons hábitos de saúde para evitar a prisão de ventre e não usar laxantes,
sendo recomendado comer alimentos ricos em fibras, beber bastante água durante o dia, praticar
exercícios regularmente e ir ao banheiro quando sentir vontade.

3.2. Medicamentos laxantes

 Bisacodil: é um medicamento laxante que estimula a defecação pois, promove os


movimentos do intestino e, amolece as fezes, facilitando a sua expulsão.

 Docusato de sódio:  é um surfactante aniônico que permite a incorporação de água e


gorduras no bolo fecal, promovendo amolecimento das fezes.

 Lactulose: a Lactulose não é um medicamento laxante, e sim um agente fisiológico que


restabelece a regularidade intestinal, podendo levar de três a quatro dias para que se
obtenham os primeiros efeitos. Por sua acção fisiológica, a Lactulose não induz o hábito,
podendo ser utilizada por longo prazo.

 Loperamida: é um fármaco usado para diminuir a frequência da diarreia. È


frequentemente usado para essa finalidade na doença inflamtória do intestino e na
síndrome do intestino curto. Não é recomendado para pessoas comsangue nas fezes,
muco nas fezes ou febre.

 Racedotrila: O Tiorfan tem na sua composição racecadotrila, que é uma substância


indicada para o tratamento da diarreia aguda em adultos e crianças. A racecadotrila atua
inibindo as encefalinases no trato digestivo, permitindo que as encefalinas exerçam a sua
ação, reduzindo a hipersecreção de água e eletrólitos no intestino, tornando as fezes mais
sólidas.

3.2. Efeitos colaterais dos laxantes


O uso frequente de laxantes, como Lactulose, Bisacodil ou Lacto Purga, por exemplo, pode
causar, a longo prazo, problemas para a saúde, como por exemplo:

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a) Dependência e agravamento da prisão de ventre

No entanto, quando o uso de laxantes torna-se frequente, pode acabar por fazer com que o
intestino torne-se dependente do remédio, funcionando apenas quando estimulado pelo laxante.

b) Mau funcionamento dos rins ou do coração

O uso dos laxantes em excesso também pode causar problemas cardíacos ou renais devido à
eliminação de eletrólitos importantes, como cálcio, além de vitaminas e nutrientes necessários
para o bom funcionamento do organismo.

c) Prejudicar a absorção de outros medicamentos

Além de levar à irritação da mucosa do intestino e tornar o intestino grosso mais liso e comprido,
o que faz com que as fezes precisem percorrer um caminho maior para serem eliminadas. Além
disso, o uso frequente dos laxantes faz com que haja diminuição das rugosidades do intestino que
ajudam a moldar as fezes e que auxiliam nas contrações intestinais.

O uso de laxante pode ser indicado em alguns casos, como por exemplo:

 Pessoas que têm prisão de ventre devido à falta de actividade física, como idosos acamados;

 Pessoas com hérnias ou hemorroidas graves que causam muita dor para evacuar;

 No pós-operatório de cirurgias em que não se pode fazer esforço ou se estiver muitos dias

deitado;

 Na preparação para exames médicos que necessitam de esvaziamento intestinal, como

colonoscopia, por exemplo.

No entanto, o uso de laxantes só deve ser feito pela indicação do médico, pois em alguns casos
podem interferir com outros medicamentos que a pessoa possa estar fazendo uso.

4. Anti-flatulentos
4.1. Definição

Os anti-flatulentos são substâncias que reduzem os gases acumulados no estômago e intestino


aliviando a distensão abdominal e dores associados. Ou ainda, os medicamentos anti-flatulentos

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são usados para reduzir os gases produzidos pelo corpo que causam flatulências, arrotos e
inchaço abdomina. Assim, eles servem para o tratamento da distensão abdominal funcional,
flatulência e meteorismo (sintomas relacionados com a acumulação de gases) e cólicas e dores
abdominais associadas.

4.1. Fármacos anti-flatulentos

Os anti-flatulentos são compostos por simeticone, carvão vegetal activado, pancreatina, pepsina e
outras associações.

 Simeticone: é um medicamento anti-flatulento recomendado por médicos. A simeticone


é um agente antiespuma que ajuda a reduzir o acúmulo de gás no estômago e nos
intestinos, responsável pela pressão do gás, inchaço e desconforto. Assim, podemos
encontrar: Simeticone 42mg comprimidos mastigáveis, Simeticone 125mg cápsulas e
Simeticone 240mg cápsulas.

O simeticone modifica a tensão superficial das bolhas gasosas e reduz a flatulência.

4.2. Como tomar


Em adultos a dose usual são 2 comprimidos, 4 vezes ao dia. Os comprimidos devem ser
mastigados e tomados após as refeições. Adultos e crianças com idade superior a 15 anos: 1
cápsula mole 4 vezes por dia, após as refeições.

4.3. Efeitos colaterais


São pouco frequentes, mas poderá causar: diarreia e dores abdominais, obstrução dos intestinos
(Ileus) náuseas ou vómitos. Muito raros são os casos de reações de hipersensibilidade, tais como
erupção cutânea, comichão (prurido), edema da face e língua e dificuldade respiratória.

Não existem dados sobre a utilização de simeticone na gravidez ou na amamentação. Contudo


como o simeticone não é absorvido no estômago ou nos intestinos o risco potencial é muito
baixo. 

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Conclusão

Após ter-se falado sobre o tema em destaque infere-se que os medicamentos que actuam sobre o
aparelho digestivo, abordados neste trabalho em grupo de quatro, que são: 1. antiácidos que têm
como função neutraliz o ácido gástrico e reduzir a actividade da pepsina (que diminui quando o
pH sobe para > 4,0), destes antiácidos são Hidróxido de magnésio, trissilicato de Magnésio,
hidróxido de Alumínio, Carbonato de Cálcio ou Alciprev,  Bicarbonato de sódio e Sucralfato;
2. fármacos para o tratamento da úlcera péptica: Amoxicilina, claritromicina, metronidazol
Cimetidina, Ranitidina, Famotidina, Omeprazol, Lansoprazol e Pantoprazol; 3. Laxantes, que são
fármacos para estimular as contrações intestinais, favorecendo a eliminação das fezes e
combatendo temporariamente a prisão de ventre: Bisacodil, Docusato de sódio, Lactulose,
Loperamida e Racedotrila; e 4. Anti-flatulentos, que são usados para reduzir os gases produzidos
pelo corpo que causam flatulências, arrotos e inchaço abdominal, dentre os anti-flatulentos
encontramos o medicamento simeticone.

Por conseguinte, a má ingestão ou aplicação destes medicamentos, seja por exagero de dose ou a
impropriedade do período da sua ingestão pode provocar efeitos nefastos. Todavia, é preciso que
os mesmos sejam administrados na hora certa com cuidados certos e recomendado por um
médico certo. Um dose exagerada, ou o uso sem a prescrição médica é um perigo.

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Referências bibliográficas
Arlete M. M. Giovani (2010). Cálculo e administração de medicamentos (11°edição). Lisboa,
Portugal: Editora Scrinium.

Brito, R. (2015). Farmacologia geral. Disponível em: htt//www.Farmacologia geral.infornet.

Lemos, T. & Lima T. C. (2009). Farmacologia para biologia. Florinópolis, Brasil: EAD/UFSC.

Taveira C. C. & Guimarães, R. S. (2014). Fundamentos de farmacologia. Brasília, Brasil: NT


Editora.

Vasconcelos, F. (2007). Noções de farmacologia e cálculo de medicamentos I. São Paulo, Brasil:


CEF.

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