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CENTRO DE EDUCAÇÃO INTEGRADA

ADRIELLY DOMINGOS
ELISÂNGELA GONÇALVES
ISADORA MATOS
LAUANE MENEZES
LOHANE MENEZES
ZENAIDE ANDRADE

ANTIÁCIDOS
Benefícios e malefícios do fármaco

PARAGOMINAS - PA
2023
ADRIELLY DOMINGOS
ELISÂNGELA GONÇALVES
ISADORA MATOS
LAUANE MENEZES
LOHANE MENEZES
ZENAIDE ANDRADE

ANTIÁCIDOS
Benefícios e malefícios do fármaco

Trabalho apresentado no curso

Técnico em Enfermagem na

Instituição De Ensino Integrado (CEI)

Tutora: Dra. Allana Anet

PARAGOMINAS – PA
2023

Sumário
1 ANTIÁCIDOS..............................................................................................................................1

1.1 REAÇÕES ADVERSAS...............................................................................................................1

1.2 MECANISMOS DE AÇÃO.........................................................................................................1

1.3 INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS...........................................................................................2

2. CONCLUSÃO..............................................................................................................................2

REFERÊNCIAS................................................................................................................................3
ANTIÁCIDOS
Um antiácido é uma substância que neutraliza a acidez do estômago e é usada
para aliviar azia, indigestão ou dores de estômago. Alguns antiácidos têm sido
usados no tratamento da constipação e da diarreia. Os antiácidos
comercializados atualmente contêm sais de alumínio, cálcio, magnésio ou sódio.
Algumas preparações contêm uma combinação de dois sais, como carbonato de
magnésio e hidróxido de alumínio. Estudos recentes demonstraram que os
antiácidos estimulam a proteção e reabilitação processos parativos na mucosa
gástrica expostos irritantes das mucosas, como o etanol, ambos em animais e
em humanos. A classe terapêutica dos antiácidos é composta fundamentalmente
por bicarbonato de sódio, carbonato de cálcio, compostos básicos de alumínio e
de magnésio.
Os antiácidos são medicamentos isentos de prescrição e podem ser adquiridos
diretamente no balcão de uma drogaria. São de via oral com o intuito de aliviar
rapidamente a azia ocasional, o principal sintoma da doença do refluxo
gastresofágico e da indigestão. O tratamento com antiácidos isoladamente é
sintomático e justificado apenas para sintomas menores. Os usos alternativos de
antiácidos incluem constipação, diarreia, hiperfosfatemia e alcalinização urinária.
Alguns antiácidos também são usados como adjuvantes da terapia de reposição
enzimática pancreática no tratamento da insuficiência pancreática.
Os antiácidos não particulados (citrato de sódio, trissilicato de magnésio)
aumentam o pH gástrico com pouco ou nenhum efeito no volume gástrico e,
portanto, podem ter uso limitado em procedimentos pré-operatórios.

Reações adversas: As formulações que contêm sais de magnésio podem


causar diarreia, enquanto as que contêm cálcio ou alumínio podem causar prisão
de ventre. Raramente, o uso prolongado de carbonato de cálcio pode causar
cálculos renais. O uso em longo prazo de antiácidos contendo alumínio pode
aumentar o risco de desenvolver osteoporose. Estudos in vitro encontraram um
potencial para a ocorrência de efeito rebote do ácido devido ao uso excessivo de
antiácido; no entanto, a importância desse achado foi questionada.

Mecanismos de ação: Quando uma quantidade excessiva de ácido é produzida


no estômago, a barreira mucosa natural que protege o revestimento do
estômago pode se degradar, causando dor e irritação. Também há potencial para
o desenvolvimento de refluxo ácido, que pode causar dor e danos ao esôfago.
Os antiácidos contêm íons alcalinos que neutralizam quimicamente o ácido
gástrico, reduzindo os danos ao revestimento do estômago e do esôfago e
aliviando a dor. Alguns antiácidos também inibem a pepsina, uma enzima que
pode danificar o esôfago no refluxo ácido.
Os antiácidos não inibem diretamente a secreção de ácido e, portanto, são
distintos dos medicamentos redutores de ácido, como antagonistas do receptor
H2 ou inibidores da bomba de prótons. Os antiácidos não matam a bactéria
Helicobacter pylori, que causa a maioria das úlceras.

Interações medicamentosas: Sabe-se que os antiácidos interagem com vários


medicamentos orais, incluindo fluoroquinolona e antibióticos tetraciclina, ferro,
itraconazol e prednisona. A quelação de metais é responsável por algumas
dessas interações (por exemplo, fluoroquinolonas, tetraciclinas), levando à
diminuição da absorção do fármaco quelado. Algumas interações podem ser
devido ao aumento do pH observado no estômago após a ingestão do antiácido,
levando ao aumento da absorção de ácidos fracos e diminuição da absorção de
bases fracas. Os antiácidos também causam um aumento no pH da urina
(alcalinização), o que pode causar aumento das concentrações sanguíneas de
bases fracas e aumento da excreção de ácidos fracos.
Um método proposto para mitigar os efeitos da acidez estomacal e da quelação
na absorção do medicamento é espaçar a administração de antiácidos com
medicamentos que interagem; entretanto, esse método não foi bem estudado
para medicamentos afetados pela alcalinização da urina.
Existem preocupações com relação às interações entre os comprimidos de
liberação retardada e os antiácidos, pois os antiácidos podem aumentar o pH do
estômago a um ponto em que o revestimento do comprimido de liberação
retardada se dissolva, levando à degradação do medicamento se ele for sensível
ao pH.

Conclusão: Os antiácidos são uma ótima solução para alívio rápido de azia e
má digestão. Podem ser encontrados em qualquer farmácia, podem ser usados
isoladamente para sintomas leves causados pelo ácido gástrico. Contudo,
antiácidos não são em si adequados para o tratamento de distúrbios sérios
relacionados ao ácido, como úlceras e gastrite grave. Nesses distúrbios, os
antiácidos são normalmente tomados juntamente com inibidores da bomba de
prótons ou bloqueadores de H2 para ajudar a aliviar os sintomas na fase inicial
do tratamento. A eficácia varia conforme a quantidade de antiácido tomada e a
quantidade de ácido produzida pela pessoa.
O consumo prolongado de medicamentos antiácidos pode resultar em má
absorção dos nutrientes, vitaminas e minerais, além de aumentar o risco de
fraturas e infecções. Alguns fatores que favorecem a doença do refluxo, azia e
queimação podem estar ligados à má alimentação, ansiedade e uso de outros
medicamentos
REFERÊNCIAS

1. https://www.infoescola.com/farmacologia/antiacidos/

2. https://pt.wikipedia.org/wiki/Anti%C3%A1cido

3. https://setorsaude.com.br/uso-cronico-de-antiacidos-prejudica-absorcao-
de-nutrientes-vitaminas-e-minerais/

4. https://www.msdmanuals.com/pt-pt/casa/dist%C3%BArbios-
digestivos/gastrite-e-%C3%BAlcera-p%C3%A9ptica/medicamentos-
para-o-tratamento-da-acidez-
g%C3%A1strica#:~:text=fenito%C3%ADna%20para%20convuls%C3%B
5es.-
,Anti%C3%A1cidos,leves%20causados%20pelo%20%C3%A1cido%20g
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