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INTRODUÇÃO
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Morfologia
• Epitélio de revestimento: cilíndrico simples com microvilosidades
• Glândulas tubulosas simples
• Células:
• Absortivas (Cilíndricas Simples),
• Caliciformes (Entre as células absortivas – produtoras de muco)
• Células de Paneth (Porção Basal – secreção acidófila),
• Células Enteroendócrinas (revestimento epitelial – sistema neuroendócrino)
• Células M (sistema imunitário do intestino).
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(Junqueira, 2013)
Doença Diverticular do Cólon
• Patogenia:
• Formam nos pontos onde artérias atravessam a camada muscular
para nutrir a submucosa e a mucosa.
• Nos locais onde o vaso perfura a musculatura, com a idade, pode
enfraquecer e ceder, permitindo a formação de uma pequena
bolsa, que é o divertículo.
• São falsos divertículos
• Formam fecalitos.
• Complicações
• inflamação - diverticulite.
• Perfuração, logo tamponada pelo epíploo e outras vísceras.
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Doenças Inflamatórias
Intestinais
Etiologia desconhecida
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Doenças inflamatórias
intestinais idiopáticas (DII):
• Prevalências
•RCU: 100 a 200 casos/100 mil
habitantes
•DC: 50 a 100 casos/100 mil habitantes
•Brancos, judeus
•Indivíduos de maior nível
socioeconômico de áreas urbanas
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Retocolite ulcerativa
inespecífica
• Inflamação localizada no cólon
• Quadro clinico:
• múltiplas evacuações, diurnas e noturnas, de pequeno
volume, com fezes amolecidas e liquefeitas, acompanhadas
de muco e sangue
• dor abdominal em cólica, localizadas no hemiabdome
esquerdo ou difusa , tenesmo e urgência fecal são sintomas
associados, em razão de o reto estar comprometido em
praticamente todos os casos.
• Febre, de pequena magnitude
• Perda ponderal
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Doença de Crohn
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Doença de Crohn
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From: 11 Inflammatory Bowel Disease
Legend:
Mucosal thickening in Crohn disease.
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RCU
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RCU
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Neoplasias de intestino
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EPIDEMIOLOGIA
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Inca - 2016
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• Pólipos hiperplásicos
• Pólipos serrilhados
• Adenomas
LESÕES PRECURSORAS
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Lesões precursoras
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Vias de formação
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Lesões precursoras
Pólipos hiperplásicos Vias de evolução
• Comum no reto-sigmoide
• Caracteristicas:
• Epitélio serrilhado
• Formato de funil
• Criptas afastadas
• Zonas proliferativas
confinadas nas bases
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PÓLIPOS
HIPERPLÁSICOS
• São pólipos
sésseis na sua
grande maioria,
pequenos (da
ordem de 1 a 3
mm).
• Não são
considerados
neoplasias.
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Lesões precursoras
Pólipos hiperplásicos
• Não há dilatação basal
das criptas
• Não há extensão para
submucosa
• As serrilhações limitam-
se aos 2/3 das criptas
• PH rico em células
caliciformes as alterações
são sutis
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Lesões precursoras
Lesões sésseis serrilhadas
• Distorção global das
criptas
• Pelo menos uma cripta
serrilhada (distorção)
• Não há maturação celular
nas criptas
• Os bordos da lesão
(macro) são imprecisos e
herniações mucosas
presentes.
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Lesão precursoras
Lesões serrilhadas com displasia
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Lesões precursoras
Adenoma serrilhados
tradicionais (AST)
• Localização:
• 1 Pólipo colorretal distal
(grande)
• 2 Lesão plana no colón
proximal
• Características:
• 1 Serrilhação tipo fenda
• 2 Células colunares altas
com citoplasma eosinofílico
e núcleo pendurado
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Ademnomas
• Adenomas colorretais são neoplasias benignas, pre-
malígnas, compostas por epitélio displásicos.
(WHO,2019)
• Ocorrem em todo o intestino grosso.
• Classificação:
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Adenomas
Assintomatico
Sangramento
Sangramento
oculto Dor abdominal
Clínica:
Alterações
Sinais e nos hábitos
sintomas em intestinais
lesões
maiores:
Raramente
Sindrome de
diarreia secretora
Wheelock-
– adenomas
Mckttrick
vilosos distais
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Adenomas
Macroscopia:
1. Pedunculadas
2. Séssil
3. Plana ou discretamente
elevadas
4. Deprimidas
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PÓLIPOS NEOPLÁSICOS BENIGNOS
ADENOMAS
•ADENOMAS TUBULARES
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PÓLIPOS NEOPLÁSICOS BENIGNOS
ADENOMAS
• ADENOMAS
TÚBULO-VILOSOS
• Os adenomas
túbulo-vilosos, são
intermediários
entre estes dois
tipos básicos
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PÓLIPOS NEOPLÁSICOS BENIGNOS
ADENOMAS
• ADENOMAS VILOSOS
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Graduação das displasias
• Displasias de baixo grau
• Polaridade nuclear mantida
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Graduação das displasias
• Displasias de alto grau
• Perda da polaridade
nuclear
• Arquitetura complexa
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Classificação histológica
• Adenocarcinoma
• Carcinoma mucinoso/colóide (>50% da área tumoral)
• Carcinoma de células em anel de sinete (>50% da área tumoral)
• Carcinoma neuroendócrino de alto grau (pequenas ou grandes
células)
• Carcinoma escamoso
• Carcinoma adenoescamoso
• Carcinoma medular
• Carcinoma indiferenciado
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EPIDEMIOLOGIA
Fatores
Alimentares
Carboidratos
Carne Vermelha
Refinados
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Epidemiologia
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Incidência
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Neoplasias do intestino grosso
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Neoplasias do intestino grosso
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PATOGENIA: Tipos
Polipose
Adenomatosa
Familial
Hereditário
Carcinoma Colorretal Carcinoma Colorretal
(CCR) Hereditário Não-
Polipótico
Esporádico
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PATOGENIA
Adenocarcinoma de Intestino
Via APC/β -
catenina
Duas Vias
Via da
instabilidade das
microssatélites
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Patogenia
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Patogenia
• Via APC/β – catenina:
• 80% dos canceres esporaticos
• Gene APC – genesupresor de tumor
• β – catenina proteína da via de sinalização Wnt
• APC liga-se à β-catenina - Degradação desta
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Patogenia
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Adenocarcinoma de Intestino
PATOGENIA: Via APC/β - catenina
Acúmulo de β - catenina
Ativa a transcrição de genes que promovem a
Transloca-se para o núcleo
proliferação
Mutações adicionais
Mutações ativadoras do KRAS que também Mutações em genes supressores de tumor.
promove crescimento e previne apoptose Perda da sinalização para o TGF – β
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PATOGENIA: Via APC/β - catenina
INSTABILIDADE CROMOSSÔMICA
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Adenocarcinoma de Intestino
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Patogenia
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Adenocarcinoma de Intestino
PATOGENIA
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Polipose adenomatosa familiar
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Polipose adenomatosa familiar
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Polipose adenomatosa familiar
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Adenocarcinoma de Intestino
PATOGENIA:
Via da instabilidade de microssatélites
Alterações genômicas nos genes de reparo do DNA
“Revisores” do DNA inativados ou Não detecção de possíveis erros durante
alterados replicação
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Adenocarcinoma de Intestino
MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS
Sangramento Dor
Abdominal
Alteração
Hábito Intestinal
Massa Obstrução
Palpável Mecânica
Anemia
Ferropriva
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Adenocarcinoma de Intestino
MICROSCOPIA
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Grau histológico
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Adenocarcinoma de Intestino
MICROSCOPIA
64
Adenocarcinoma de Intestino
MICROSCOPIA
65
Adenocarcinoma de Intestino
MICROSCOPIA
66
Adenocarcinoma de Intestino
MICROSCOPIA
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Adenocarcinoma de Intestino
MICROSCOPIA
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Adenocarcinoma de Intestino
MACROSCOPIA
Polipoide ou Vegetante
Úlcero-Infiltrativo
Anular-Constritivo
(Bogliolo, 2012) 69
Adenocarcinoma de Intestino
MACROSCOPIA
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( Bogliolo, 2006)
Adenocarcinoma de Intestino
MACROSCOPIA
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( Bogliolo, 2012)
Adenocarcinoma de Intestino
MACROSCOPIA
72
( Bogliolo, 2006)
Estadiamento
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Estadiamento patológico Ptnm
Tumor primário (pT)
• pTx Tumor primário não avaliado
• pT0 Sem evidência de tumor
• pTis Carcinoma in situ ou intramucoso
• p T1 Tumor invade submucosa
• pT2 Tumor invade muscular própria
• pT3 Tumor invade serosa ou tecido
pericólico/perirretal
• pT4a Tumor perfura peritônio visceral
• pT4b Tumor invade diretamente outros órgãos ou
estruturas adjacentes
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Linfonodos regionais (pN)
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Metástases à distância (pM)
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Tis N0 M0 0
T1-T2 N0 M0 I
T3 N0 M0 IIA
T4a N0 M0 IIB
T4b N0 M0 IIC
T1 N2a M0 IIIA
DIAGNÓSTICO
Colonoscopia
EXAME
PROCTOLÓGICO
EXAME
HISTOPATOLÓGICO
DIAGNÓSTICO DO
CÂNCER DE
CÓLON
Exame de
peça cirúrgica
EXAME de
IMAGEM
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Adenocarcinoma de Intestino
TRATAMENTO
Cirurgia
Quimioterapia
Radioterapia
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