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Curiosidades:
- Amonia produzida por H.pylori permite que o microrganismo sobreviva no aumento ácido do
estômago, podendo danificar a barreira de muco
- Pacientes infectados tem 3 a 6 eles mais chance de desenvolver CA gástrico
- H.pylori é um carcinogenio do grupo 1
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Região pilórica: contem celulas responsáveis pela secreção de muco e lizozimas.
Estação 2
Caso Clínico: Homem, 33 anos, pardo, casado, natural de Jequié (BA), procurou o serviço
de saúde com queixa de dor abdominal, em região mesogástrica, sem irradiação, há 90
dias. Relata piora importante dos sintomas há 45 dias, associada à melena. Nega fatores de
melhora ou piora, náuseas ou vômitos. Refere também perda ponderal de 10kg no período.
É etilista e obeso. Nega alergias, internações prévias e tabagismo. Ao exame,
apresentava-se em bom estado geral, corado, hidratado, acianótico, afebril, antiictérico,
lúcido e orientado em tempo e espaço. Apresentando linfonodomegalia inguinal. Sem
demais alterações no exame físico. Realizada uma endoscopia digestiva alta (EDA) que
evidenciou: lesão extensa ulcera de 4,0cm em antro, próximo ao piloro, com bordas
elevadas, irregulares, com friabilidade importante e convergência de pregas. Feita biópsia
da lesão, inclusive coloração especial de Giemsa.
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1. Quais os achados clínicos:
Dor abdominal há 90 dias, melena, perda ponderal de peso, linfonodomegalia inguinal, lesão
ulcerada de 4cm com bordas elevadas e irregulares na região antro, além de friabilidade.
1-Caso Clínico elaborado para Doença de Crohn, incluindo dados necessários para rever os aspectos
clinica da doença, além de boa anamnese + EF.
Identificação: Joana, 37 anos, branca, natural de Londres.
QP: “dor de barriga e diarreia há varios dias. Nos últimos dias percebeu coco com sangue.”
HDA: Paciente da entrada ao pronto atendimento queixando de dor abdominal, diarreia, hematoquesia,
febre aferida de 38C, mal estar e astenia. Fraqueza
HPP: Paciente relata que o pai é portador da Doença de Crohn. Faz uso de anticoncepcional oral e
possui dieta rica em gordura. Hipertensa. Nega tabagismo e etilismo.
HS: Paciente moradora de área desenvolvida.
EF: Realizado exame físico do abdome com palpação em fossa ilíaca esquerda com queixa de dor
abdominal contínua e intensa.
EC: TC de abdome, Colonoscopia, Marcador Sorológico, Hemograma, Calpractina, Rx de intestino
delgado.
Diagnóstico: Massa na palpação e percussão hipotimpânica.
Tratamento: Dieta adequada e hidratação. Como tratamento farmacológico, AINES,
Imunossupressores, Corticoide e Antibiótico.
Estação 2
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DC macroscopicamente se caracteriza por uma distribuição segmentar, acometimento do íleo terminal
preservando o reto. A inflamação é transmural, podendo ocorrer fístulas e abscessos.
Estação 3
Tabela comparando as principais diferenças histológicas entre Doença de Crohn e Colite Ulcerativa.
Característica DC CU
Velocidades distais X
Úlcera aftosa X X
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Vermes adultos de Strongyloides vivem na mucosa e submucosa do duodeno e jejuno. Ovos
liberados eclodem no lúmen do intestino, liberando larvas rabditiformes. A maioria dessas
larvas é excretada nas fezes. Depois de alguns dias na terra, evoluem para larvas filariformes
infecciosas. Assim como os ancilostomídeos, as larvas de Strongyloides penetram na pele de
seres humanos, migram pela circulação sanguínea para os pulmões, penetram nos capilares
pulmonares, sobem pela árvore respiratória, são engolidos e alcançam o intestino, no qual
amadurecem em aproximadamente 2 semanas. No solo, larvasque não entram em contato
com seres humanos podem se tornar vermes adultos de vida livre, podendo se reproduzir por
várias gerações antes que suas larvas entrem em um hospedeiro humano.
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1- Identifique histologicamente o strangiloides
2- Diafnóstico do strangiloides
Identificação das larvas através do exame microscópico de amostras, como: fezes ou
aspirado duodenal em pacientes com síndrome de hiperinfecção, lavagens brônquicas e escarro.
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Estação 3
Síndrome de Hiperinfecção: infecção por Strongyloides recém-adquirida ou da ativação de infecção
previamente assintomática. Em ambos os casos, pode resultar em doença disseminada na qual
órgãos que geralmente não são parte do ciclo de vida normal do parasita são afetados. A
hiperinfecção geralmente ocorre em pessoas que têm prejuízo na imunidade mediada por células do
tipo TH2, incluindo aquelas em uso de corticoides, aquelas recebem terapia imunossupressora para
transplantes de órgãos sólidos ou de células-tronco hematopoéticas ou aquelas infectadas pelo vírus
T-linfotrópico humano do tipo 1 (HTLV-1). Hiperinfecção também foi associada a alcoolismo e
desnutrição.
Mas hiperinfecção e estrongiloidíase disseminada são menos comuns do que pode ser previsto entre
pacientes com HIV/aids, mesmo aqueles que vivem em áreas onde Strongyloides é altamente
endêmico.
Pacientes com estrongiloidiase não diagnosticada podem progredir para hiperinfecção ou doença
disseminada se o tratamento com corticoides é iniciado, incluindo pacientes com covid-19 recebendo
dexametasona ou outros corticoides. Uma estratégia de teste-e-tratamento foi proposta para pessoas
que podem ter sido expostas (p. ex., em regiões endêmicas) a S. stercoralis.
Caso Clínico: Paciente de 34 anos, agricultor, proveniente do interior da Bahia, previamente hígido,
com história de tratamento prévio para leishmaniose aos 13 anos, queixava-se de diarreia crônica
havia um ano, com fezes pastosas quatro a cinco vezes ao dia. Internado por piora da diarreia e
anasarca, dosagem de albumina sérica (0,8mg/dL). Eritrograma normal (hemoglobina 14,1mg/d,L),
apresentando leucocitose 12000/mm3 e contagem elevada de eosinófilos.
Realizado parasitológico de fezes em três amostras (negativas). Sorologia para HIV mostrou-se
negativa, porém sorologia para HTLV-1 positiva. Endoscopia digestiva alta mostrou atrofia importante
de duodeno, tendo sido realizadas biópsias, em cujo anatomopatológico foram identificados
numerosos parasitas compatíveis com o nematódeo Strongyloides stercoralis.
1. Apesar de se tratar de uma doença parasitária o exame de fezes foi negativo em 3 amostras,
explique o porquê desse resultado.
No momento da coleta, as fezes podem não conter as larvas. Além disso, as fezes devem ter padrão
específico para diagnostico.
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Estação 2
Caso Clínico: Paciente, sexo masculino, 33 anos, procurou o serviço de Cirurgia do Aparelho
Digestivo de um hospital universitário do Espírito Santo devido histórico familiar de Polipose
Adenomatosa Familiar (PAF). Referia última colonoscopia há 10 anos, com presença de
numerosos pólipos. Na época do diagnóstico da PAF, negou-se a ser submetido a colectomia
profilática. Relatava episódios de hematoquezia há 1 mês, associado a dor abdominal difusa,
de forte intensidade, intermitente, de alívio com uso de analgésicos. Hábito intestinal sem
alterações, evacuando a cada 2 dias. Durante a consulta, relatou desejo atual de ser
submetido a colectomia. Mãe, tio e prima submetidos a colectomia total, falecidos por câncer
colorretal. Ao exame, abdome doloroso a palpação, sem lesões palpáveis. Solicitada
colonoscopia. Após 15 dias, paciente evoluiu com abdome agudo obstrutivo, sendo submetido
a colectomia total com ileostomia. Apresentava tumoração em retossigmoide devido a PAF. A
peça foi enviada à Patologia. Paciente evoluiu bem no pós-operatório, recebeu alta
hospitalar para acompanhamento ambulatorial com a equipe de coloproctologia.
Estação 3
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Semana 06- 05/09/22
Estação 1
Carcinoma hepatocelular: os tumores primários do figado pertencem basicamente a 2 tipos:
carcinoma hepatocelular (90%) originado nos hepatócitos, e o colangiocarcinoma (10%),
originado nos ductos biliares. Macroscopicamente, tanto um como outro pode apresentar-se
como massa única, ou como múltiplos nódulos de vários tamanhos e amplamente distribuídos.
A cirrose é o principal fator de risco para o CHC, provavelmente porque a contínua
regeneração de hepatócitos estimularia o aparecimento de células malignas. integração do
genoma do HBV (um DNA virus) no genoma do hepatócito pode levar à transformação
neoplásica da célula hepática.
1. Qual a neoplasia mais comum no fígado e quais os achados morfológicos (macro e micro)
da mesma:
Neoplasia + comum: Carcinoma Hepatocelular
Características macroscópicas: massa unica unifocal ou com múltiplos nódulos de vários
tamanhos e amplamente distribuídos (multifocal)
Características microscópicas: Sinal do saco abocado, disposição das celulas neoplásicas em
fileiras imitando hepatócitos normais, esteatose em celulas neoplásicas, formação de
sinusóide em área bem diferenciada, atipias nucleares, mitose, produção de bilirrubina pelas
células neoplásicas. Outro grande fator predisponente ao CHC é a infecção crônica pelo vírus
B da hepatite.
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Estação 2
Os virus B e C da hepatite, além de causar hepatite aguda, podem persistir indefinidamente
nos hepatócitos causando hepatite crônica. A lesão hepatocelular é produzida em parte por
linfócitos T citotóxicos, que reconhecem proteínas virais na membrana externa dos
hepatócitos infectados. A inflamação é multifocal e produz septos fibrosos ligando um espaço
portal a outro (septos porta-porta) ou um espaço portal a uma veia centrolobular (septos porta-
centro). O processo vai desorganizando a arquitetura lobular do fígado e, após meses a anos,
resulta em cirrose, dita pós-necrótica.
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Estação 3
A cirrose é caracterizada por perda arquitetura lobular normal e aparecimento de pseudolóbulos.
separados por septos de tecido fibroso com infiltrado inflamatório crónico inespecifico (linfócitos,
monocitos, plasmócitos), e proliferação de ductos biliares. A causa da Cirrose aqui é uma hepatite viral
crônica. A reação inflamatória agride os hepatócitos levando à necrose destes e estabelecendo novos
septos fibrosos que vão subdividindo os pseudolóbulos ja existentes. O termo pseudolóbulo é usado
para diferenciar dos lóbulos hepáticos normais, que têm arquitetura radiada, o sangue fluindo da
periferia para o centro. Nos pseudolóbulos a arquitetura é distorcida pela necrose e regeneração dos
hepatócitos e a organização funcional do lóbulo hepático é perdida.
1. Achados microscópicos da Cirrose:
Contém áreas nodulares, infiltrado linfohistocitário, necrose em sacabocados, tumefação de
hepatócitos, aumento do numero de linfócitos portais.
2. Achados macroscópicos da Cirrose:
Septo de tecido fibroso, pseudolóbulos, presenca de necrose, dilatação dos sinusóides, proliferação de
ductos biliares.
Semana 07- patologia
Alterações histológicas na vesícula biliar dessem ser observadas cuidadosamente. Pelo fato da alta
prevalência de colelitíase, a colecistectomia é um dos procedimentos cirúrgicos mais realizados na
atualidade. Para detectar alterações é necessário saber a normalidade.
1. Como é formado o cálculo biliar:
Macro: tecido necrótico, dilatação da parede (espessa), mucosa lisa ou irregular, acastanhada, pontos
amarelos (colesterol).
Micro: Fibrose da parede, infiltrado inflamatório inespecífico em todas as camadas, agonização do
processo terá a presença de infiltrado inflamatório para processo fibrótico, há presença de seios de
Rokitanssky- Aschoff (prolongamento do epitélio)
Estação 2
Histologia do pâncreas e patologias associadas - pancreatite e esteatose.
Estação 3
Aspectos histológicos do apêndice e alterações histopatológicas possíveis na apendicite.
O apêndice cecal é um curto e delgado prolongamento do ceco. Sua estrutura histológica é semelhante
a encontrada no restante do intestino grosso e segue a estrutura geral do tubo digestivo. Característica
relevante de sua parede é um acumulo de folículos linfoides que fazem parte do tecido linfoide associado
as mucosas (MALT). O tecido linfoide associado ao tubo digestivo também recebe a denominação de
GALT, em sua sigla em inglês. Observe acúmulo de folículos linfoides (azul claro) na camada
submucosa do apêndice.
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5. Achados microscópicos da apendicite aguda?
Dilatação dos vasos por mediadores químicos, presença de bactérias no lúmen, exsudato de
neutrófilos e fibrina. As bactérias podem invadir os tecidos. Na serosa tem filamentos de fibrina.
Descrever histologicamente as áreas cortical e medular, quais elementos abrigam, e correlacione com sua
função:
Área cortical: composto por corpúsculos renais. Inclui glomérulos (tufos de capilares) e cápsula de
Bowman (formado por epitélio plano simples modificado)
Zona medular: composto pela alça de Henle, que envolve a porção delgada (epitélio simples) e porção
espessa (epitélio cúbico simples)
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Estação 2
Pielonefrite: é uma inflamação renal provocada pela ação de bactérias nos rins e nos ureteres, os
ductos pelos quais a urina chega até a bexiga. A condição pode se manifestar de repente, de forma
aguda, ou se tornar crônica após um episódio repentino. Na maioria dos casos, o agente infeccioso se
instala inicialmente na uretra e na bexiga, que formam o chamado trato urinário inferior, e, por falta de
tratamento adequado ou por conta de outros fatores de risco, alcança os ureteres e os rins. Essa
inflamação inspira cuidados médicos estritos, exigindo internações em muitos casos, não só pela
possibilidade de causar lesões que comprometam as funções renais, como também pelo risco de a
bactéria ganhar a circulação e se espalhar por todo o organismo, especialmente em crianças, idosos e
imunodeprimidos - aquelas pessoas que têm o sistema imunológico alterado por doenças ou
tratamentos. A pielonefrite, contudo, é menos freqüente que outras nefrites, como a glomerulonefrite,
afetando cerca de três a sete pessoas em cada 10 mil, sobretudo a população feminina.
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Estação 3
As manifestações da pielonefrite se parecem com as de uma infecção do trato urinário inferior -
denominada cistite -, incluindo dor nas costas, logo abaixo da última costela, vontade de urinar
freqüente, dor e ardência ao fim da micção e presença de urina escura e com odor desagradável. Esses
sintomas específicos se acompanham de sinais característicos de quaisquer infecções, tais como febre,
calafrios, vômitos, náuseas, fadiga e mal-estar generalizado. A doença frequentemente costuma ser
causada por bactérias da flora intestinal, a exemplo da Escherichia coli, manifestando-se muitas vezes
como a evolução de cistites - ou seja, a infecção acaba subindo para os ureteres e os rins.
Evidentemente, a queda na imunidade e a ausência de um combate adequado ao microrganismo
instalado no trato urinário contribuem sobremaneira para que a bactéria avance. Contudo, esse acesso
do agente infeccioso às estruturais funcionais dos rins pode ser facilitado por alguns fatores,
particularmente as malformações do aparelho urinário, o refluxo de urina da bexiga para os rins, a
formação de cálculos - as populares pedras nos rins - ou qualquer outro tipo de obstrução local. De
forma mais rara, a pielonefrite também se desenvolve pela ação de bactérias que chegam às porções
renais pela circulação."
Caso Clínico: Paciente idosa, 76 anos, diabética, com suspeita de pielonefrite aguda posterior a
realização de litotripsia renal. Procurou atendimento com queixa de dor lombar, calafrios, febre
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intermitente, disúria, polaciúria e náuseas há 4 dias. Apresentava dor lombar de forte intensidade e dor
leve em abdome inferior, sem fatores de melhora ou piora, de caráter contínuo com irradiação para
fossa ilíaca esquerda. História mórbida pregressa de infecção do trato urinário de repetição, nefrolitíase
à esquerda. Realizou litotripsia renal a laser aproximadamente há um mês. Ao exame físico se
encontrava em estado geral regular, lúcida e orientada. Temperatura axilar: 38° C. PA:100 x 70 mmHg.
Apresentava sinal de Giordano positivo bilateral. A hipótese diagnóstica principal foi pielonefrite aguda.
Para confirmação foram solicitados exames laboratoriais. Urina 1: Leucocitúria. Hematúria. Proteinúria.
Nitrito positivo.
Pielonefrite: é uma infecção da inflamação do trato urinário superior e afeta o rim e pelve.
- sinais e sintomas: febre, dor, calafrio, vômito, náusea.
ESTAÇÃO 1
INTRODUÇÃO: Existem tipos diferentes de neoplasias renais. Dentre as benignas podemos
citar o oncocitoma e adenoma papilar. O principal tipo de neoplasia malina é o carcinoma de
células renais.
COMANDO
a) Discuta e responda: quando indicar biópsia em massas renais?
Quando não se sabe se tem origem pré renal, renal ou pós renais, sendo necessário avaliação
histológica de componentes infiltrados e fibróticos. É necessário biopsia para diferenciar as
características da massa, se é maligna ou benigna. Muita das vezes não é possível avaliar somente
em exames de imagem.
b) Observe as imagens no site e cite as características mais importantes deste tipo de tumor.
Células neoplásicas arranjadas em cordões entre os vasos, sendo a maioria 70 a 80% de variantes
de células claras, ou seja, células que tem o citoplasma amplo e incolor que contem glicogênio e
lipídeos.
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ESTAÇÃO 2
INTRODUÇÃO: A Lesão Renal Aguda pode ser classificada anatomicamente em pré-renal, intrarrenal
ou pós-renal. A primeira consiste numa alteração funcional reversível e sem representação histológica,
que ocorre em situações de hipoperfusão renal, a qual provoca uma diminuição da taxa de filtração
glomerular, sem lesão renal. Suas principais causas são: hipovolemia, insuficiência cardíaca,
vasodilatação periférica, resistência vascular renal aumentada, obstrução renal bilateral ou
medicações (IECAs, BRAs e AINEs). A intrarrenal corresponde a uma alteração funcional e estrutural
dos rins, decorrente da redução do fluxo sanguíneo e oferta de oxigênio e posterior necrose celular
(lesão isquêmica), ou oriunda de medicamentos e substâncias tóxicas (lesão tóxica). As causas
principais são: necrose tubular aguda e doenças intersticiais, glomerulares ou vasculares. Por fim, a
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pós-renal está relacionada à uma obstrução aguda do fluxo urinário, provocando um aumento da
pressão tubular e queda da taxa de filtração glomerular. É provocada por obstrução uretra!, vesical,
ureteral bilateral, ou causas extraureterais, como tumores de colo de útero e próstata, por exemplo.
COMANDOS:
a) Quais as possíveis causas de necrose renal isquêmica?
Devido a mioglobinúria, hemoglobinúria, pela toxicidade do ferro, transfusão de sangue mal sucedidas,
hipotensão sistêmica, hipovolemia e DRC.
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ESTAÇÃO 3
ARTIGO - TUBERCULOSE RENAL
https://www.mastereditora.com.br/periodico/20200508 214247.pdf
COMANDOS:
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Achados histológicos microscópicos: vai haver uma necrose caseosa com presença de infiltrado
inflamatório (granuloma) ao redor e presença de células de Langerhans.
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2- Diante do caso clínico exposto, faça um breve resumo, com sinais, sintomas, exames
complementares, diagnóstico, tratamento e acompanhamento da paciente.
De acordo com o caso clínico a paciente queixou-se de infecção urinária de repetição, apresentando
sintomas de disúria, urgência miccional, polaciúria, nuctúria, dor suprabúbica, dor lombar e urina turva
com odor fétido, associados a febre vespertina e perda ponderal.
Diante disso solicitou-se exame de urina, urografia excretora pesquisa de Bacilo Álcool resiste (BARR)
na urina (baciloscopia). Nesse contexto o paciente foi submetido ao tratamento inicial em esquema
tríplice, Rifampicina, isoniazida e pirazinamida. Os sintomas infecciosos porem evoluíram com
hipertensão arterial resistente ao tratamento sendo realizado um nefrectomia a esquerda.
Após 16 anos, foi solicitado exame de urina de 24 horas sendo assim foi orientado controle pressórico,
a reeducação alimentar e mudança de hábitos de vida. Após 6 anos, a paciente apresentava anemia,
insuficiência renal crônica com complicação, sendo instituído a reposição de ferro e de eritropoietina.
Atualmente a paciente permanece em hemodiálise convencional em avaliação para transplante renal.
Farmacologia
08-08-2022- semana02
A gastrite é um doença caracterizada por alterações histológicas no revestimento do
estômago, onde se observa infiltrado de células inflamatórias. Trata-se de uma lesão mais
frequente que atinge o estômago, que pode ser aguda ou crônica, que é a forma mais comum
e associada à infecção pela H.pylori.
H.pylori é uma bactéria que possui a capacidade de se adaptar em um dos ambientes mais
ácidos do organismo: estômago. A acidez do estômago é uma dos mecanismos de defesa do
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organismo contra as bactérias que são ingeridas junto aos alimentos. A bactéria H.pylori
apresenta capacidade que permite a ele se adaptar em um meio tão acido.
O índice de prevalência da infecção apresenta variação entre os países em desenvolvimento
e desenvolvidos, com menor incidência nos países desenvolvidos, embora em qualquer uma
das regiões tenha incidência.
A bactéria produz substancias que neutralizam os ácidos, formando uma especia de nuvem
protetora ao seu redor, permitindo que a mesma se locomova dentro do estômago ate
encontrar um ponto para se fixar. Alem disso, ela consegue ultrapassar a barreira de muco
que estômago possui para se proteger da própria acidez, aderindo a mucosa, area presente
abaixo do muco, onde a acidez é bem menos intensa.
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Paciente chega ao consultório e após avaliação clinica é solicitado o exame de sorologia IGG
e IGM para H.pylori, apresentado o resultado:
Interpretação do resultado:
Paciente apresenta-se infectado pela bactéria H.pylori na sua forma ativa, pela presença de
IGM, não tendo ainda adquirido mecanismos de defesa imunológica, devido o IGG negativo.
Estação 2
A infecção pela H.pylori é causa de diversas patologias, incluindo gastrite crônica, ulcera
peptiza e CA gástrico. O aumento crescente na resistência aos antimicrobianos utilizados no
seu tratamento, justificaram a realização do IV Consenso Brasileiro sobre H.pylori, que
declararam:
Semana03- 15-08-2022
Estação 1:
1. Caso Clínico: O médico, suspeita que sua paciente de 40 anos tenha intolerância à lactose.
Pediu a ela que não consumisse produtos lácteos por 2 semanas e observasse a presença de
diarreia ou de gases excessivos. Os sintomas diminuíram, mas não cessaram durante esse
período. O medico então solicitou o teste de intolerância à lactose e outros exames
laboratoriais.
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Diante dos resultados apresentados, qual o diagnóstico:
De acordo com os exames apresentados, o paciente tem uma intolerância alimentar à
lactose, pois de coroa com o exame Teste de Absorção da Lactose, o valor de referecia
é 20/25 em relação a glicemia e, o paciente está alterado (glicemia 60min = 85), visto que a
lactose é um açúcar e não foi degradado pela enzima lactase, consequentemente seu valor
fica aumentado.
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Estação 2
1. Fluxo diagnóstico para Doença Celíaca:
2. Tratamento para Doença Celíaca consiste em dieta sem glúten. Apesar disso,
para casos refratários pode-se usar qual tratamento medicamentoso e seu
mecanismo de ação:
- fármaco ZED 1227
Mecanismo de Ação: inibe a transglutaminase 2, tendo alta especificidade,
prevenindo a formação de gluten.
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3. Realização do Teste de Tolerância a Lactose:
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Coprocultura
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ejacular, ele lava o ureter, diferente da mulher que não lava. O ideal é sempre urinar
depois da relação sexual.
- Infecção urinária tem que ser tratada rapidamente para não virar sepse
(principalmente em idosos)
- Se o idosos começou a delirar e presença de quadros febris, fazer exame de urina e
sangue, possível diagnostico de infecção urinária
- Coloração de gram para bacterias gram + = azul
- Coloração de gram para bacterias gram - = rosa
- Bactrin = antibiótico antigo e muito utilizado, com liberação lenta, funciona muito bem
para infecção urinária, baixo custo, mas com efeito colateral de alergia (sulfa)
- Doxaciclina = antibiótico
- Ciprofloxacino = antibiótico
Semana 05- 29-08-22 – farmacologia
Estação 1
Caso Clínico 1: Paciente A.P.J., 74 anos, sexo feminino, negra, cozinheira
aposentada, hipertensa e diabética foi diagnosticada com anemia crônica
assintomática. Refere dor abdominal, na fossa ilíaca direita, de forte intensidade,
contínua, iniciada dois meses antes da consulta. Relata mudanças no hábito
intestinal, observando-se evacuações diárias, com frequência de 3 a 6 episódios por
dia, fezes diarreicas, com muco e melena. Queixava-se também de perda de 6 Kg no
último ano. Nega tabagismo e etilismo. Relata dieta balanceada, com três refeições
ao dia. Ao exame físico apresentava-se em estado geral regular, emagrecida e
normocorada. Abdome normotenso, com massa palpável em fossa ilíaca direita,
doloroso. Realizou exames laboratoriais e obteve os seguintes resultados:
Hemograma revelou anemia crônica e contagem de leucócitos totais de 17.000 com
predominância do: neutrófilos. ALT 37 U/L.
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Antígeno carcinembrionário
Estação 2
1. Quanto a dosagem do CA 19.9, qual sua finalidade diagnóstica:
O marcador tumoral 19.9 é indicado no auxilio do estancamento e a monitoração de
tratamento em primeira escolha de CA de pâncreas e trato biliar. Em segunda
escolha, CCR. Serve para ver presença de proteina no sangue
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Estação 3
1. Qual a finalidade diagnóstica da pesquisa de sangue oculto nas fezes:
Para identificar o comprometimento da neoplasia, podendo ser no trato digestivo alto ou trato
digestivo baixo, sendo que no trato digestivo alto o sangue está coagulado e, no trato
digestivo baixo o sangue estará vermelho vivo/brilhante.
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Quando o paciente apresentar no quadro clínico sinais de alarme: emagrecimento,
hematoquezia, melena, anemia.
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Semana 06- 05/09/22- Farmacologia
OBJETIVOS:
• Interpretar os marcadores de função e lesão hepática: bilirrubina total e frações, proteína total
e frações, AST, ALT, GGT, TP, TTPA, INR.
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• Compreender os marcadores sorológicos das hepatites virais.
ESTAÇÃO 1
INTRODUÇÃO
Devido às inúmeras e relevantes funções que o fígado desempenha de forma direta e indireta
no organismo, foram desenvolvidas várias técnicas para mensurar o desempenho, bem como
apontar possíveis lesões neste órgão. Os exames laboratoriais hepáticos devem ser divididos
em testes que mensuram lesão nos hepatócitos, que detectam colestase e por fim os que
avaliam a função hepática. As lesões nos hepatócitos são detectadas através da mensuração
de enzimas séricas liberadas do rompimento celular hepático, fornecendo informações da
extensão, magnitude e curso (aguda ou crônica) da lesão. Durante a colestase o fluxo biliar fica
comprometido de forma parcial ou total, no decorrer deste processo as células biliares
extravasam liberando algumas enzimas que podem ser detectadas na corrente circulatória A
avaliação da função do fígado é feita através da mensuração de metabolitos hepáticos séricos
de forma direta ou indireta, que são normalmente produzidos e ou excretados pelo órgão. As
hepatites virais agudas e crônicas são doenças provocadas por diferentes agentes etiológicos,
apresentando características epidemiológicas, clínicas e laboratoriais semelhantes, porém com
importantes particularidades. As hepatites virais são causadas por cinco vírus: o vírus da
hepatite A, o vírus da hepatite B, o vírus da hepatite C, o vírus da hepatite D e o vírus da hepatite
E. Essas infecções têm um amplo espectro clínico, que varia desde formas assintomáticas,
anictéricas e ictéricas típicas, até a insuficiência hepática aguda grave (fulminante). A maioria
das hepatites virais agudas é assintomática, independentemente do tipo de vírus. Quando
apresentam sintomatologia, são caracterizadas por fadiga, mal-estar, náuseas, dor abdominal,
anorexia e icterícia. A hepatite crônica, em geral, cursa de forma assintomática. As
manifestações clínicas aparecem quando a doença está em estágio avançado, com relato de
fadiga, ou, ainda, cirrose. o diagnóstico inclui a realização de exames a fim de caracterizar o
agente infeccioso e sua gravidade.
1. Após avaliarem os resultados apresentados respondam:
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1) Dentre os marcadores apresentados quais servem para avaliar lesão e quais servem para
avaliar a função hepática?
TGO e TGP servem para avaliar a lesão hepática e a GGT função (nos canalículos).
c. Paciente não está infectado pelo vírus da hepatite A, porém já entrou em contato com
esse vírus a 3 anos atrás.
Anti-HAV IgG.
ESTAÇÃO 3
Fraqueza
Situação clínical:
F.S., sexo masculino, 58 anos, vem ao consultório com queixa de inchaço. Paciente refere
aumento do volume abdominal progressivo nos últimos 4 meses. No último mês, relata edema
de membros inferiores e astenia progressiva. Consultou na unidade de saúde onde foi prescrito
furosemida e espironolactona. Nega transfusão sanguínea. Tratamento para sífilis há 10 anos.
Relata grande consumo de álcool -destilado -meia garrafa por dia, durante 25 anos, nega o uso
de drogas endovenosas, nega tabagismo. Exame físico: Emagrecido, palidez cutâneo-mucosa
+/4+. Escleras ictéricas ++/4. Telangiectasias na região torácica. Abdome: globoso, com
circulação colateral visível, flácido, indolor, Piparote +, fígado palpável a 4 cm em região
epigástrica, esplenomegalia. MMII: edema de ++/4+. dilatação permanente da parede de um
pequeno vaso sanguíneo localizado na derme
Baseado no quadro clínico foi solicitado a dosagem dos marcadores sorológicos para hepatite
virai. Qual alternativa é compatível com a situação apresentada:
(a) Paciente com sorologia anti-HAV lgG positivo e anti-HAV lgM negativo, precisa ser vacinada
para hepatite A.
(b) Sorologia HBsAg positivo e anti- HBc IgG positivo e anti-HBs positivo indica infecção
passada e imunidade para o vírus B.
(c) Sorologia anti-HBc lgM positivo faz o diagnóstico de hepatite aguda C.
(d) Paciente anti-HCV positivo possui anticorpos protetores contra hepatite C.
(e) Paciente anti-HCV positivo e PCR HCV positivo, apresenta infecção ativa pelo vírus da
hepatite C.
Justifique:
Situação clínica 02:
Paciente faz exames periódicos admissionais para o novo emprego, seus resultados para
hepatite B são o seguinte:
• HBsAg: negativo; anti-HBs: positivo; Anti- HBc total: negativo; Anti-HBe: negativo e HBeAg:
negativo.
49
Ao observar tais resultados assinale a opção correta e justifique:
(a) Este paciente foi vacinado para o vírus da hepatite B.
(b) Este paciente teve hepatite B, mas agora está curado.
(c) Este paciente é portador crônico assintomático.
(d)Este paciente pode estar com hepatite B aguda.
Semana 07- 12-09-2022
As pancreatites são classificadas como agudas ou crônicas. A pancreatite aguda é uma
inflamação que se resolve tanto clínica como histologicamente. A pancreatite crônica
caracteriza- se por alterações histológicas irreversíveis e progressivas e resultam em provável
perda das funções pancreáticas exócrina e endócrina. A pancreatite pode afetar tanto a função
endócrina quanto a exócrina do pâncreas. As células pancreáticas secretam bicarbonato e
enzimas digestivas para duetos que conectam o pâncreas ao duodeno na ampola
hepatopancreática (função exócrina). As células betapancreáticas secretam insulina
diretamente para a corrente sanguínea (função endócrina). Pancreatite aguda é a inflamação
aguda do pâncreas. Os fatores desencadeantes mais comuns são cálculos biliares e ingestão
de álcool. A classificação do grau da pancreatite aguda é teve, moderada ou grave, de acordo
com a existência de complicações tocais e a insuficiência transitória ou passageira do órgão.
O diagnóstico e feito pela apresentação clínica, dosagem da amilase e lipase séricas e exames
de imagem. Embora a mortalidade geral da pancreatite aguda seja baixa, a morbidade e
mortalidade são significativas nos casos graves. A pancreatite crônica é a inflamação
pancreática com dano estrutural pancreático permanente, fibrose e estenoses duelais,
seguidos por declínio das funções exócrina e endócrina (insuficiência pancreática). Consumir
álcool e fumar cigarros são dois dos principais fatores de risco, Dor abdominal é o sintoma
predominante na maioria dos pacientes, o diagnóstico costuma ser estabelecido por meio de
exames de imagem e exame de função pancreática.
- GGT
Significado clínico: Gama Glutamil transferase é uma enzima produzida no pâncreas, coração
e fígado e há elevação quando órgãos estão acometidos. No fígado é associado com TGO,
TGP.
- Lipase
Significado clínico: é uma enzima digestiva produzida no pâncreas tem função de quebrar
gordura em moléculas menores.
Estação 2
Perguntas sobre pancreatite:
1. Fisiopatologia da Pancreatite:
50
A pancreatite é a inflamação do parênquima pancreático. Tem diversas etiologias e levam a
degeneração de células endócrinas (langehars) e exócrina (ácinares).
51
1. O aumento de bilirrubina do paciente se deve a um problema antes do fígado, no
fígado ou após o fígado? Após o fígado.
Estação 1
O trato urinário normal é estéril. Excetuando-se o período neonatal, a contaminação por via
ascendente do aparelho urinário, por agentes microbianos da flora intestinal, constitui o
mecanismo patogenético mais frequente de infecção urinária. As crianças do sexo masculino
apresentam maior suscetibilidade à infecção do trato urinário
(ITU) nos primeiros dois a três meses de vida, posteriormente são proporcionalmente mais
acometidas aquelas do sexo feminino. O foco de atenção no cuidado da criança com ITU tem
sido não somente relacionado ao diagnóstico e tratamento precoces do episódio infeccioso
agudo, como também à minimização do dano renal crônico e suas consequências clínicas.
52
Para crianças maiores e adolescentes, julga-se que o diagnóstico clínico e laboratorial da
infecção urinária seja mais fácil, já que o paciente desses grupos etários localiza melhor a sua
queixa e a amostra de urina pode ser colhida por jato médio (pois já há controle esfincteriano)
e, apesar de não haver consenso, admitese que, após infecções urinárias febris nas quais o
diagnóstico de pielonefrite aguda seja considerado, as condutas diagnósticas, de tratamento e
de seguimento inicial sejam semelhantes àquelas aceitas para o lactente.
Caso Clínico: Gestante, 28 anos, dá entrada ao pronto socorro obstétrico do Hospital. Sem
histórico de cálculo renal, alterações anatomofuncional ou manipulação urológica. Relata ardor
e dor a urina e sente o corpo febril há dois dias. O plantonista solicita exames complementares
entre eles: hemograma, proteína c reativa, sumário de urina e urocultura com antibiograma.
53
1. Realizado o sumário de urina e sendo sugestivo de infecção do trato urinário:
qual o (os) provável (eis) agente causador do quadro descrito? E.coli, que constitui de 70
a 85% dos casos.
OBJETIVO
Entender os exames: proteinúria de 24h, microalbuminúria, cistatina e, N-GAL e dismorfismo
eritrocitário .
Estação 01
Marcadores para avaliação renal
Os pacientes com insuficiência renal necessitam de avaliação clínica e laboratorial. Atualmente,
como avaliação laboratorial utiliza-se a creatinina sérica, ureia e a proteinúria de 24 horas para
detectar alterações renais.
Faça a correlação do exame utilizado para avaliação renal e suas principais características:
(1) Cistatina C
(2) N-GAL
(3) Proteinúria de 24 horas
54
( 4) Microalbuminúria
( 2 ) Foi identificada como uma das mais rápidas proteínas formadas por expressão aumentada
de genes na fase precoce do rim pós-isquêmico em modelo animal utilizando ratos , sendo
detectada na primeira amostra de urina dentro de 2h 1pós isquemia e exibe níveis aumentados
correlacionados com a duração da isquemia. Foi encontrada como um preditor útil na fase
precoce da IRA, que funcionou bem com amostras de urina ou plasma.
( 1 ) É filtrada livremente pelo glomérulo, reabsorvida completamente e não é secretada. A
excreção urinária da proteína de baixo peso molecular, que é um endógeno marcador de
disfunção renal, se correlaciona com a gravidade da lesão tubular aguda. Como os níveis
sanguíneos não são significativamente afetados pela idade, sexo, raça, ou massa muscular
geral, é um marcador para a estimativa da função glomerular em pacientes caquéticos ou no
início da IRA, em que a creatinina sérica poderia subestimar a verdadeira função renal. Os
custos para a análise ainda são considerados elevados, o que limita o seu uso na prática clínica.
( 4 ) É uma situação em que é verificada pequena alteração na quantidade presente na urina.
É uma proteína que desempenha diversas funções no organismo e que, em condições normais,
pouca ou nenhuma albumina é eliminada na urina, isso porque é uma proteína grande e que
não é capaz de ser filtrada pelos rins. No entanto, em algumas situações pode haver aumento
da filtração, sendo então eliminada na urina e, por isso, a presença dessa proteína pode ser
indicativa de lesão nos rins.
( 3) A determinação da excreção urinária de proteínas totais e, em especial, da fração albumina
constitui-se no exame mais sensível e aplicável, no dia a dia, para detecção precoce de doença
renal crônica. A medida tradicional em 24 horas tem o grande inconveniente que é a coleta de
duração prolongada, associada à imprecisão no resultado decorrente dos erros de uma coleta
cronometrada malfeita. A determinação de proteínas na urina é um bom indicador para
avaliação de enfermidades renais.
ESTAÇÃO 02
Aplicação clínica dos marcadores
Situação clínica: Uma mulher caucasiana de 35 anos foi para a costa sudoeste portuguesa para
acampar durante o verão. Uma semana depois, ela notou inchaço bilateral exuberante nas
pernas e edema palpebral. Ela não tinha histórico médico significativo ou alergias conhecidas,
e não tomou nenhum outro medicamento além de um contraceptivo oral. À internação,
apresentava edema generalizado e pústula com sinais inflamatórios localizados na perna direita
após picada de inseto, e peso de 63,5 kg (anteriormente era de 59 kg). Ela também apresentava
taquicardia leve (106 bpm), com restante do exame físico normal, como apirexia e pressão
arterial normal. Exames laboratoriais iniciais revelaram: hemoglobina 15,7 g/dl, leucocitose
(15.100/µL) com neutrofilia e eosinofilia (7,8%), proteína C reativa (PCR) 11,7 mg/dl, creatinina
0,57 mg/dl, hiponatremia (129 mmol/L), hipoalbuminemia grave (1,3 g/dl), hipercolesterolemia
(colesterol total 401 mg/dl e hipertrigliceridemia 240 mg/dl). O exame de urina mostrou
55
proteinúria (++++), glóbulos vermelhos (12/ campo), dimorfismo eritrocitário ++. A proteinúria
durante 24 horas foi de 22g. A ultrassonografia renal estava normal e a radiografia de tórax
apresentou derrame pleural bilateral.
a) De acordo com os dados acima, qual o possível diagnóstico?
Síndrome nefrótica: caracterizado da taxa nefrótica. Associada a hipoalbuminemia, edema,
hipercolesterolemia e lipiduria.
b) Interprete sobre as alterações dos níveis de proteínas na urina (proteinúria). Qual o
significado clínico?
A presença de proteína na urina pode acontecer quando ocorrer algum dano aos glomérulos
ou túbulos renais, indica um quadro inflamatório.
c) Qual possível marcador poderia apresentar alteração nessa situação, mesmo
apresentando dosagem sérica de creatinina normal?
Ureia.
d) Quanto ao achado de hematúria, comente sobre o dimorfismo eritrocitário e seu
significado clínico.
Ocorre quando as hemácias identificadas na urina apresentam um formato atípico. Esse tipo
de hematúria geralmente indica doença renal.
Radiologia:
08-08-2022 semana 02
Objetivo de Aprendizagem
Aprender sobre os aspectos básicos da EDA
A endoscopia Digestiva Alta (EDA) com aparelhos flexíveis de fibra óptica começou a ser
realizada na década de 1950 em adultos, no Brasil. O exame consiste em introduzir um
aparelho tubular pela boca com finalidade de visualizar o esófago, estômago, duodeno e, se
necessário, realizar biópsias da mucosa para caracterizar a natureza anatomopatológica das
lesões.
As principais indicações para a endoscopia digestiva alta são diagnosticar (dor abdominal,
vômitos, disfagia e odinofagia, hemorragia digestiva alta, má absorção, diarreia crônica,
suspeita de esofagite, ingestão de cáusticos, varizes de esôfago, achados anormais em
exame radiológico seriado de esôfago, estômago e duodeno) e observar terapêuticas
(hemorragia digestiva alta, hemostasia de varizes e lesões não varicosas, dilatações,
remoção de corpos estranhos, polipectomias, colocação de sondas alimentares e
gastrostomias, entre outras).
Um dos diagnósticos mais frequentes é o de úlcera péptica. A úlcera péptica é definida como
defeito na parede gástrica ou duodenal que se estende através da muscular da mucosa para
a submucosa podendo atingir ou até perfurar a muscular própria. Um ambiente de
hipersecreção ácida e fatores dietéticos ou de estresse estão relacionados ao
desenvolvimento de úlceras pépticas. Porém, os fatores de risco mais importantes são a
56
infecção pelo Helicobacter pylori e o uso de anti-inflamatórios não esteroides (AINES). Estes
fatores aumentam de forma independente e sinérgica o risco de doença ulcerosa péptica.
Exames Complementares – Capítulo 76 – Porto Semiologia Médica
INTRODUÇÃO
Os principais exames utilizados para o diagnóstico das doenças do estômago e duodeno são
a endoscopia digestiva alta (EDA) e os testes para detecção do Helicobacter pylori. Porém,
outros exames como a ecoendoscopia, fluoroscopia e cintilografia de esvaziamento gástrico
podem ter utilidades em condições especiais.
ENDOSCOPIA DIGESTIVA ALTA
A endoscopia digestiva alta (EDA) é um procedimento que permite a visualização de toda a
superfície mucosa do esôfago, estômago e duodeno proximal. As imagens são captadas por
uma câmera acoplada na ponta de um tubo flexível introduzido pela via oral. Esta técnica
permite o estudo das características da mucosa de todo o trajeto referido, observando-se
desde lesões grosseiras como úlceras e neoplasias, até alterações mais discretas como
pólipos diminutos, enantemas e lesões neoplásicas precoces ainda restritas à mucosa e à
submucosa.
A sensibilidade do exame ainda pode ser aumentada quando se usam a cromoendoscopia e a
magnificação. Na primeira o uso de corantes específicos e filtros de luz, no caso da
cromoendoscopia virtual, podem aumentar o contraste em lesões, facilitando a sua
visualização e demarcação. Já no último temos a possibilidade de ampliar a imagem sem
prejuízos da resolução para realçar uma área suspeita.
A EDA, além das biopsias e polipectomias simples, possibilita outros diversos procedimentos
terapêuticos, como tratamento de varizes esofagogástricas, ressecção de lesões neoplásicas
precoces, dilatações endoscópicas, tratamento de hemorragias secundárias a úlceras e
alguns procedimentos para tratamento da obesidade, como implantação de balão gástrico e
gastroplastia endoscópica (Figura 76.1).
57
A infecção pelo H. pylori pode causar gastrite, úlcera e neoplasias.
Os testes mais utilizados são:
■ Teste histopatológico com análise de material de biopsia coletado durante endoscopia
■ Teste respiratório que consiste na ingestão de ureia com carbono marcado, que ao entrar
em contato com o H. pylori vai produzir HCO3 com carbono marcado, que no pulmão será
transformado em CO2. Durante a expiração, a coleta deste CO2 com carbono marcado
confirma a presença da bactéria.
■ Antígeno fecal. Teste não invasivo baseado na reação por ELISA ou imunocromatografia
em amostra de fezes possivelmente contaminadas com antígenos do H. pylori.
■ Sorologia. A pesquisa de anticorpos IgG anti-H. pylori também pode ser utilizada, exceto em
casos de confirmação de erradicação.
ECOENDOSCOPIA
A ecoendoscopia é um exame que combina avaliação endoscópica e ultrassonográfica.
É realizada através de um aparelho semelhante ao endoscópio comum, porém com um probe
de ultrassom na sua ponta que permite a realização de ultrassonografia diretamente da luz
gástrica, esofágica ou duodenal. É uma opção para avaliação de lesões subepiteliais e
complementação do estadiamento de neoplasias gástricas (Figura 76.2)
FLUOROSCOPIA
Por meio da fluoroscopia, examina-se estômago após o paciente ingerir contraste, mudando o
paciente de posição e executando manobras de compressão do abdome de modo a
possibilitar a observação de todas as partes do órgão. Era utilizada para detecção de úlceras
e neoplasias, mas foi substituída pela EDA, permanecendo com indicação na avaliação de
estase, obstruções e compressões extrínsecas.
CINTILOGRAFIA DE ESVAZIAMENTO GÁSTRICO
O estudo do esvaziamento gástrico pela cintilografia é um método que utiliza, geralmente,
refeição com ovo com albumina marcada com tecnécio.
Figura 76.2 A. Lesão elevada em estômago (cárdia) com características subepiteliais e com
ulceração em sua superfície à retrovisão EDA. B. Imagem ultrassonográfica da lesão vista à
ecoendoscopia revelando lesão hipoecogênica heterogênea sugestiva de tumor estromal
gastrintestinal (GIST).
58
As imagens são processadas e as curvas de conteúdo gástrico em função do tempo,
extraídas. É usada no diagnóstico da gastroparesia (retardo do esvaziamento gástrico).
caso clínico:
L.M.V. 45 anos, obeso, tabagista, procura atendimento devido a odinofagia, dor epigástrica e
refluxo há cerca de 10 dias. Refere piora da dor em jejum. O paciente apresenta dor à
palpação da região epigástrica. Cite pelo menos 3 diagnósticos diferenciais para o caso
descrito.
-Úlcera péptica;
-Úlcera Duodenal, pois paciente apresenta dor pré-prandial.
-Pancratite;
-Colelitíase, contudo é pós-prandial.
-Infeção parasitológica.
-Intolerância alimentar.
-Neoplasia.
Qual o exame complementar que seria útil para avaliar a mucosa esofágica e gástrica deste
paciente.
-Endoscopia digestiva alta.
Leitura sobre endoscopia digestiva alta no capítulo 76 do livro citado no recurso educacional.
Posteriormente elaborar um mapa conceitual elencando a indicação, técnica e patologias que
podem ser detectadas/tratadas com a endoscopia digestiva alta.
59
Estação 2
Compreender a radiografia simples de abdome e tomografia abdominal
INTRODUÇÃO
A história da Radiologia começou em 1895 com a descoberta experimental dos raios-X pelo
fisico
alemão Wilhelm Conrad Roentgen. À época as aplicações médicas desta descoberta
revolucionaram a medicina, pois havia se tornado possível a visão do interior dos pacientes.
Com passar dos anos, este método evoluiu e assumiu uma abrangência universal na
pesquisa diagnóstica do ser humano. A primeira radiografia foi realizada em 22 de dezembro
de 1895. Neste dia, Roentgen pôs a mão esquerda de sua esposa Anna Bertha Roentgen no
chassi, com filme fotográfico, fazendo incidira radiação oriunda do tubo por cerca de 15
minutos. Revelado o filme, lá estavam, para confirmação e suas observações, a figura da mão
de sua esposa e seus ossos dentro das partes moles.
A radiografia abdominal simples de ser solicitada quando temos as seguintes suspeitas:
-Suspeita de obstrução intestinal para procurar alças dilatadas do intestino delgado ou grosso
ou
estômago dilatado.
-Suspeita de perfuração para procurar evidências de pneumoperitônio neste caso uma
radiografia
de tórax ereto deve sempre ser solicitada ao mesmo tempo para procurar gás livre sob o
diafragma.
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-Dor abdominal indiferenciada moderada à grave a radiografia abdominal pode ser útil se o
diagnóstico provisório incluir qualquer um dos seguintes: megacólon tóxico, obstrução
intestinal e perfuração.
-Suspeita de corpo estranho para procurar a presença de corpos estranhos radiopacos.
-Acompanhamento de cálculos do trato renal para procurar a presença ou movimento de
cálculos
do trato renal conhecidos.
-Para a maioria das outras situações clínicas, uma radiografia abdominal não é recomendada,
pois
existe um teste alternativo mais apropriado.
Exemplos comuns incluem:
Trauma abdominal: Uma tomografia computadorizada do abdome e da pelve com
contraste intravenoso é muito mais sensível e especifica para procurar evidências de lesão de
órgão sólido, intestino ou osso e pode identificar o local de sangramento ativo significativo.
Dor abdominal no quadrante superior direito: Recomenda-se uma ultrassonografia do
abdome para procurar evidências de cálculos biliares, vesícula biliar inflamada ou ducto biliar
comum obstruido.
Suspeita de coleção intra-abdominal: uma tomografia computadorizada do abdome e
da pelve é recomendada para procurar uma fonte de infecção (coleção de pus ou liquido).
Sangramento gastrointestinal superior agudo: A endoscopia é indicada e permite o
diagnóstico na maioria dos casos e pode ser usada para administrar terapia hemostática. Se a
endoscopia inicial for negativa, a angiografia ou a angiotomografia podem ser úteis para
identificar a origem do sangramento.
Suspeita de malignidade intra-abdominal: uma tomografia computadorizada do abdome
e da pelve é recomendada para procurar uma malignidade e pode ser usada para ajudar no
estadiamento da malignidade, se encontrada.
Constipação: geralmente é um diagnóstico clínico sem a necessidade de exames de
imagem. Não há evidências correlacionando os achados de radiografia abdominal com
constipação. A única exceção é em pacientes idosos, onde uma radiografia abodominal pode
ser útil para mostrar a extensão da incapacidade fecal, mas não diagnostica constipação.
Comando
Quais as estruturas abdominais podem ser observadas no RX de abdome.
Semana 03 15-08-2022
Comandos
ETAPA 1: Os alunos deverão realizar a leitura das páginas 254 a 259 sugerido no recurso
digital.
61
ETAPA 2: Os alunos deverão construir um mapa conceitual com os seguintes tópicos:
Enterografia por TC:
-Qual a diferença da TC convencional;
-Qual a importância do uso do contraste oral e venoso;
-Principais alterações imaginológicas que podem ser encontradas na Doença de Crohn.
Processo de inflamação DC
-Inflamação aguda/ativa: Permite estratificação da parede com realce mucoso, diferenciando
a mucosa em diferentes escalas de cinza;
-Crônico: Observa-se apenas uma parede com realce homogêneo, apenas um tom de cinza;
Corantes
-Intravenoso: Permite analisar a parede do TGI;
-Oral: Permite analisar o lúmen do TGI;
62
Slide da professora
DOENÇA INFLAMATÓRIA INTESTINAL
A DII representa uma condição clínica que pode ocorrer em qualquer idade, desde a infância
à idade adulta tardia, embora mais de 80% dos casos sejam diagnosticados na segunda ou
terceira décadas de vida.
Um segundo pico de incidência aos 60-70 anos é relatado em alguns estudos, mas isto não
tem confirmação definida
A prevalência da DII no Ocidente é estimada em mais de 200 casos por 100.000 habitantes.
Há dados que indicam que a incidência da DC e da RCU está aumentando em todo o mundo.
Doença de Crohn (DC)
A DC pode ocorrer em qualquer faixa etária, mas tem seu pico de incidência entre os 15 e 30
anos de idade, com igual distribuição entre os sexos.
A doença caracteriza-se por uma inflamação granulomatosa crônica segmentar de toda a
parede intestinal (transmural) podendo afetar qualquer segmento do trato gastrointestinal
(TGI), sendo que o íleo terminal e o cólon proximal são os locais mais comumente
acometidos, seguidos pela região anorretal e cólon distal.
A extensão dos segmentos envolvidos é variável e as lesões são separadas por áreas não
envolvidas (“lesões salteadas”)
DIAGNÓSTICO
A heterogeneidade das manifestações, o início potencialmente insidioso, a possibilidade de
sobreposição com outras doenças inflamatórias do intestino, e/ou a apresentação sem
sintomas gastrointestinais (por exemplo, as manifestações extra intestinais), podem tornar
muitas vezes difícil o diagnóstico da DC.
Não existe um único método considerado gold standard para o diagnóstico da DC, que se
baseia no quadro clínico e na combinação de exames endoscópico, histopatológico e de
imagem.
SINTOMAS
Os sintomas característicos de diarreia crônica ou noturna, dor abdominal, perda de peso,
febre e sangramento retal favorecem o diagnóstico de DII, sendo que a ausência de
sangramento retal fala a favor da DC, em relação à RCU.
Lesões perianais são comuns na DC (abcesso, fístula, fissura) e podem preceder o
aparecimento de sintomas intestinais. Manifestações extra intestinais acometendo a pele e as
articulações são também frequentes, podendo acometer até um terço dos casos.
Apesar da grande variabilidade na apresentação clínica da DC, que decorre de diferenças
quanto à localização e à extensão do acometimento transmural da parede intestinal, é
possível reconhecer alguns padrões existentes da doença (inflamatória, estenosante,
penetrante e doença perianal) que, junto com a idade de eclosão da doença, são importantes
na determinação dos resultados clínicos.
63
DIAGNÓSTICO
A ileocolonoscopia com múltiplas biópsias é um procedimento estabelecido como de primeira
linha para o diagnóstico da DC.
A aparência da mucosa geralmente é heterogênea, podendo parecer normal ou mostrar
múltiplas pequenas lesões puntiformes (1 a 2 mm), rodeadas por lesões aftóides. Ao longo do
tempo estas lesões podem tornar-se confluentes, originando longas úlceras longitudinais,
conhecidas como úlceras “serpiginosas” dando à mucosa o aspecto de coblestone (“pedra de
calçamento”).
Pseudopólipos inflamatórios no cólon e intestino delgado, idênticos àqueles encontrados na
RCU, podem ser observados na DC em 20% dos casos.
64
Imagem A
65
Espessamento parietal estratificado com realce mucoso e seroso
66
SINAIS DE DOENÇA INFLAMATÓRIA CRÔNICA
Deposição de gordura na submucosa.
Espessamento parietal com realce homogêneo e sinais de fibrose.
Saculação da borda anti-mesentérica da alça (pseudodivertículo).
Proliferação fibroadiposa do mesentério adjacente.
67
Imagem D
68
DOENÇA DE CROHN - DIAGNÓSTICO RADIOLÓGICO
1. DOENÇA INFLAMATÓRIA PREDOMINANTEMENTE ATIVA
2. DOENÇA INFLAMATÓRIA PREDOMINANTEMENTE INATIVA
3. DOENÇA FIBROESTENOSANTE PREDOMINANTEMENTE ATIVA
4. DOENÇA FIBROESTENOSANTE PRODOMINANTEMENTE INATIVA
5. DOENÇA FISTULIZANTE PREDOMINANTEMENTE ATIVA.
6. DOENÇA FISTULIZANTE PREDOMINANTEMENTE INATIVA
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A colonoscopia é considerada como a técnica de maior acuidade para o diagnóstico de
lesões estruturais do cólon, especialmente neoplasia. Para sua realização necessitamos de
cólon sem fezes, portanto preparado, o que implica em agendamento. O preparo se baseia
na combinação de dieta com pouco resíduo, associada a algum agente que facilite a limpeza
intestinal. Entre às indicações para a realização da colonoscopia temos o sangue oculto
positivo nas fezes e/ou anemia ferropriva não explicada, hematoquezia, dor abdominal baixa.
não complicada ou troca dos hábitos intestinais recente.
Etapa 1: Realizar a leitura do livro sugerido nos recursos educacionais (capítulo 89).
Etapa 2: Fazer um resumo do protocolo de realização da colonoscopia e suas principais
contraindicações.
70
ESTAÇÃO 2
Aprender sobre o uso do ultrassom abdominal na avaliação da hipertrofia pilórica
ESTAÇÃO 2
Aprender sobre o uso do ultrassom abdominal na avaliação da hipertrofia pilórica.
71
Preparo intestinal
É um dos determinantes no sucesso do exame colonoscópico.
Quando inadequado, prolonga o tempo de introdução e de retirada do aparelho, dificulta a
detecção de pólipos, além de poder danificar o colonoscópio.
Existem várias metodologias de preparo intestinal, entretanto as soluções mais utilizadas são
polietilenoglicol, fosfosoda e manitol, cada uma com vantagens e desvantagens.
Preparo padrão
-Na véspera do exame: dieta sem resíduos associada à laxante irritativo (bisacodil);
-No dia do exame: jejum alimentar e ingestão de laxante osmótico (manitol 20%), com boa
aceitação e qualidade de preparo adequada para o exame.
Realização do exame
Posicionamento do paciente: Decúbito lateral esquerdo;
-Nessa posição o paciente recebe a sedação endovenosa.
-A seguir, efetua-se inspeção da região perianal e toque retal.
-O aparelho é introduzido pelo reto e progride através de manobras adequadas até o íleo
terminal.
-A taxa de sucesso de intubação cecal é de cerca de 90%, considerando todos os casos, e 95%
quando a indicação é screening em adultos jovens.
Exame detalhado da mucosa
O exame detalhado da mucosa é realizado durante a retirada do aparelho, e maior sensibilidade
é alcançada quando a retirada é lenta (tempo médio de seis minutos) com avaliação cuidadosa
das regiões próximas a pregas e flexuras, com distensão adequada e limpeza de secreções e
debris.
Contra-indicação
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Estenose hipertrófica de piloro
73
Sintomatologia
Vômito
• O vômito é uma manifestação comum em lactantes e crianças dificilmente ignorada e que pode
gerar muita ansiedade. Não obstante, é um sinal inespecífico, as vezes induzido por alterações
em outros sistemas que não o trato gastrointestinal.
• Os vômitos podem ser incitados por condições diversas quanto otite média, infecção do trato
urinário, apendicite, gastroenterite, intolerância a leite em pó, obstrução anatômica e lesões do
sistema nervoso central.
Causas de Vômito em Neonatos
COMUNS INCOMUNS
Refluxo gastroesofágico Atresias ou estenoses congênitas
Sepse neontal Obstrução funcional secundária a doença de
Enterocolite necrotizante Hirschsprung
Estenose hipertrófica de piloro Kernicterus
Apendicite neonatal
Estenose Hipertrófica de piloro
Epidemiologia
• Ocorre em 3:1000 lactentes
• Mais freqüente em meninos (5:1)
• Padrão familiar, com alto risco de recorrência (mães transmitem mais frequentemente para
filhos)
Patogenia
• Hipertrofia e hiperplasia da musculatura lisa causam estreitamento do antro estomacal, levando
a obstrução pilórica.
• Hernanz-Schulman et al.(3) sugerem que a hipetrofia pilórica começaria com a introdução da
alimentação oral e seria mediada pelo desenvolvimento secundário de hipersecreção gástrica.
• Apesar dos vários fatores aventados, o exato mecanismo fisiopatológico permanece sem
elucidação
Quadro clínico
• Inicio: 2ª a 6ª semanas de vida
• Vômitos em jato, conteúdo leitoso
• Desidratação
• Constipação intestinal
• Peristaltismo gástrico visível
• Presença de tumor pilórico (oliva pilórica)
• Perda rápida e progressiva de peso
DIAGNÓSTICO RADIOLÓGICO
• O diagnóstico da estenose pilórica nunca deve ser feito com base apenas em radiografias
simples. As alterações, nestas, não conseguem descartar efetivamente o piloroespasmo,
principal diagnóstico diferencial, que não é um problema cirúrgico.
• As principais alterações da estenose pilórica nas radiografias simples consistem em: a)
dilatação gástrica marcante; b) inexistência de bulbo duodenal cheio de ar; c) escassez ou
ausência de ar no intestino delgado e no intestino grosso; d) conteúdo gástrico espumoso e
moteado; e) pneumatose gástrica (rara), ou mesmo um aspecto normal
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TÉCNICA SEED
(SERIOGRAFIA ESÔFAGO -ESTÔMAGO-DUODENO)
• O bário deve ser o único meio de contraste utilizado, pois fornece melhor definição que os
hidrossolúveis e suas repercussões são menos catastróficas se aspirado. Sugere-se a
colocação de sonda nasogástrica até a porção distal do antro no início do exame, objetivando:
• 1) o esvaziamento das secreções gástricas, pois reduzem o revestimento do bário sobre a
mucosa gástrica;
• 2) o controle da quantidade de bário, evitando a excessiva distensão gástrica
• 3) a redução da probabilidade de aspiração do contraste, pois facilita a sua retirada. Injeta-se
adequado volume de bário no antro e posiciona-se o lactente em decúbito lateral direito.
• Quase sempre, após intervalos de cinco minutos, "spots" diagnósticos mostrarão a estenose
pilórica ou um piloro normal. Sob radioscopia com intensificador de imagem, a hiperperistalse
gástrica e a aperistalse do canal pilórico poderão ser avaliadas. A remoção do meio de contraste
sempre deve ser realizada logo após o término do exame.
Sinal do colar ou do cordão
Passagem de pequena coluna (raia) de bário pelo canal pilórico, sem peristalse e
constantemente estreitado, curvado discretamente em sentido cefálico
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ULTRASSOM
• A ultrassonografia do abdômen o exame mais indicado, por permitir uma visualização direta
da musculatura pilórica de um modo não invasivo.
• Além disso, apresenta a vantagem de ser um método de fácil execução no leito, sem
exposição do recém-nascido ao risco de aspiração e diagnóstico assertivo, permitindo
planejamento do tratamento cirúrgico.
• Achados ultrassonográficos:
❑ espessura do músculo pilórico, ou seja, diâmetro de uma única parede muscular (componente
hipoecoico) em uma imagem transversal: >3 mm
❑ Alongamento do piloro (> 15mm);
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Resposta: Volvo de Sigmóide - Sinal do U invertido
Volvo do Sigmóide = é uma causa de obstrução do
intestino grosso e ocorre quando o cólon sigmoide
torce em seu mesentério. O vólvulo do intestino
grosso é responsável por 5% de todas as obtrucoes
do intestino grosso, sendo mais comum em idoso.
Associações - condições neurológicas crônicas
(doença de Parkinson, Esclerose Múltipla) e
medicamentos de condições psiquiátricas crônicas
Manifestações Clínicas - constipação, distensão
abdominal, náusea, vomito
Caso Clínico 2: Paciente feminina, 37 anos, com queixa de dor abdominal em cólica, de
início brusco e ocorrendo a intervalos regulares, há 20 horas, além de 2 episódios de
vômito. HPP: histerectomia há 5 anos.
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Caso Clínico 3: Paciente 48 anos, fumante, diabético, em uso de anti-inflamatório, apresenta
dor epigástrica há 12 horas.
Resposta: Pneumoperitôneo.
Caso Clínico 4: Paciente masculino, 65 anos, com dor pélvica e história de câncer de
próstata.
Caso Clínico 5: Paciente 29 anos com dor abdominal apresentando diarréia com sangue e
muco nos últimos 2 meses, cólicas abdominais e febre.
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Resposta: Retocolite Ulcerativa (Colite Ulcerativa).
Colite Ulcerativa = é uma doença intestinal inflamatória crônica em que o intestino grosso
(cólon) fica inflamado e ulcerado (com perfuração ou erosão), causando exacerbações
(ataques ou crises) de diarreia com sangue, cólicas abdominais e febre. O risco de longo
prazo de ter câncer de cólon é maior em comparação com pessoas que não têm colite
ulcerativa.
Sinal radiológico - Cano-de-chumbo
1. Representação da aparências
normal da parede intestinal do
cólon com pregas finas que
projetam para o lúmen intestinal.
2. Representação diagramática
das aparências de 'impressão
digital'. A parede do cólon está
inflamada causando grave
espessamento das pregas
haustrais.
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Caso Clínico 7: Paciente com 65 anos com distensão abdominal e parada de eliminação de
gases e fezes há 6 dias.
Resposta: Fecaloma.
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CASO 1
Paciente, 4 anos, do sexo feminino, se apresenta com febre e vômitos há 8 dias.
Mãe refere que há 7 dias, criança começou a apresentar febre (38,5º C), refratária ao uso de
dipirona, associada a episódios de vômitos (5 episódios por dia) sem sangue, com restos
alimentares, sem fatores de melhora; dor abdominal difusa, em cólica, de moderada
intensidade, difusa, que piorava com ingesta oral, sem fatores de melhora. Teve 2 episódios
diarreicos com fezes amareladas, sem sangue ou muco. Relata perda ponderal de 2kg nesse
período.
• Exame físico:
• PA= 100×80 mmhg, FC= 110 bpm, FR=22 irpm
• Regular estado geral, consciente, acianótica, ictérica 3+/4, afebril, hipocorada (+/4+),
desidratada (++/4+) e apática.
Laboratório
• Exames Laboratoriais: TGO- 2751 TGP- 2265 INR- 1,51 TAP- 15,4” Gama GT: 193 U/L;
fosfatase alcalina: 672 U/R, proteínas totais: 6,30 g/dl; albumina sérica: 3,10 g/dl; bilirrubina
total: 9 mg/dl; sorologias para hepatite A (anti-HAV IgM: reagente) e as demais para
leptospirose, hepatites B, C e HIV não reagente.
• Foi solicitado uma ultrassonografia. Qual achado espera-se encontrar no fígado e no baço ??
Fígado
Baço
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CASO 2
• Paciente sexo feminino, 58 anos procura o posto de saúde para trazer resultados de exames.
Relata que há 10 meses apresentou US abdominal total com esteatose hepática, e assim foi
encaminhada para a Gastroenterologia.
• Foi solicitado o US abdominal total e exames de sangue. Relata que apresenta quadro de
boca amarga há aproximadamente 1 ano, não apresentando fatores de melhora ou piora,
ocorrendo de modo intermitente.
• Hábitos intestinais normais.
• Diabética e Hipertensa, em uso de Glifage e Enalapril.
• Exame Lab: hemoglobina 15,2; hematócrito 46.7; leu 9.900; plaq 264.000; Bilirrubina total
0,55; Bb direta 0.1; Bb indireta 0.45; TGO 42 ( até 35); TGP 40 ( até 35); creatinina 1;
Hemoglobina glicada 9.8.
• Foi solicitado uma ultrassonografia
• ia.
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Laudo da ultrassonografia
• ULTRA-SONOGRAFIA DO ABDÔMEN TOTAL
• FÍGADO de morfologia e contornos preservados, com aumento moderado, difuso, da
ecogenicidade, acarretando certa dificuldade na visualização dos vasos sanguíneos intra-
hepáticos, sugestivo de esteatose moderada
• VESÍCULA com forma e dimensões normais, paredes finas, sem imagem ecorrefringente que
produz sombra acústica.
• COLÉDOCO de calibre normal.
• PÂNCREAS com morfologia, densidade ecográfica e dimensões anatômicas.
• RINS de topografia, morfologia, dimensões, contornos e textura acústica normais.
• BAÇO de morfologia, contornos e textura acústica conservados.
• AORTA ateromatosa.
• BEXIGA repleta, com paredes finas e regulares, sem alterações evidentes.
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CASO 3
• Paciente 60 anos, sexo masculino refere aumento do volume abdominal progressivo nos
últimos 3 meses. No último mês relata edema de membros inferiores e astenia progressiva.
• HPP: grande consumo de álcool – destilado – meia garrafa por dia, durante 25anos, nega o
uso de drogas endovenosas, nega tabagismo.
• Exame Físico:
Emagrecido, palidez cutâneo-mucosa +/4+. Escleras ictéricas ++/4+. Telangiectasias na
região torácica.
Abdome: globoso, com circulação colateral visível, flácido, indolor, Piparote +, fígado palpável
a 4 cm em região epigástrica, esplenomegalia.
MMII: edema de ++/4+.
Foram solicitados Ultrassonografia e tomografia.
QUAL PATOLOGIA ACOMETE O PACIENTE?? Paciente apresenta cirrose, levando ao
quadro de hipertensão portal.
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Fígado com bordas
irregulares, No canto
esquerdo tem acúmulo de
líquido, que é ascite
• É o estágio final de doenças hepáticas crônicas que resultam na necrose dos hepatócitos.
PRINCIPAIS CAUSAS
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ACHADOS CLÍNICOS DA CIRROSE
• Geralmente são tardios ao início do dano hepático.
• Perda funcional do órgão:
❑ Icterícia
❑ Ascite
❑ Encefalopatia hepática
❑ Discrasias sanguineas.
Hipertensão portal: colaterais venosas (varizes)
Esôfago distal e fundo gástrico
87
88
]
Aumento da veia
porta, vai causar
aumento da veia
esplenica,
acarretando
esplenomegalia
Olíquido livre se
da pelo aumento
da veia, que vai
causar
Hipertensão
portal e quando o
89 figado reduz de
tamanho e tem
ascite em volta
90
Semana 07 – radiologia
Estação 1
A colelitíase é uma doença de elevada prevalência. Estudos de necropsia no Brasil apontam
que 9,1% a 19,4% da população com mais de 20 anos possui colelitíase. A maioria dos
portadores de colelitíase é assintomática e espera-se que 20% desses pacientes apresentem
sintomas biliares típicos ao longo da vida e 1% a 2% evoluam com alguma complicação da
doença a cada ano. A etiologia da colelitíase é múltipla e envolve fatores genéticos, ambientais,
obesidade, perda de peso, doenças específicas da vesícula biliar e alterações na composição
da bile. É muito mais frequente nas mulheres. O primeiro exame a ser solicitado na suspeita
de colelitíase é a ultrassonografia. Além de visualizados sistemas biliares intra e extra-
hepáticos, ainda permite a observação do fígado e do pâncreas.
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1. Mapa conceitual abordando as características ultrassonográficas da vesícula biliar
normal e na presença de coletíase.
92
93
94
Diagnóstico: Coletilíase.
95
Diagnóstico: Pólipo vesicular.
Diagnóstico: Lama biliar.
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Diagnóstico: CA de vesícula.
Estação 1
A maioria dos pacientes com ITU complicada aguda não requer exames de imagem para
diagnóstico a tratamento. Os exames de imagem geralmente são reservados para aqueles que
estão gravemente doentes, apresentam sintomas clínicos persistentes apesar de 48 a 72 horas
de terapia antimicrobiana apropriada ou suspeita de obstrução do trato urinário.
A imagem também é solicitada em pacientes que apresentam sintomas recorrentes dentro de
algumas semanas de tratamento.
O principal objetivo da imagem é avaliar um processo que pode retardar a resposta à terapia
ou justificar a intervenção, como um cálculo ou obstrução, ou diagnosticar uma complicação
da infecção, como um abscesso renal ou perirrenal.
Exames de imagem devem ser obtidos com urgência em pacientes com sepse ou choque
séptico para identificar qualquer evidência de obstrução ou abscesso que exija controle urgente
da fonte.
A tomografia computadorizada (TC) do abdome e da pelve (com e sem contraste) é geralmente
o estudo de escolha para detectar fatores anatômicos ou fisiológicos associados à ITU
complicada aguda; é mais sensível que a urografia excretora ou a ultrassonografia renal para
detectar anormalidades renais predisponentes ou causadas por infecção e para delinear a
extensão da doença.
A TC sem contraste tornou-se o estudo radiográfico padrão para demonstrar cálculos,
infecções forradoras de gás, hemorragia, obstrução e abscessos.
O contraste é necessário para demonstrar alterações na perfusão renal. Os achados
tomográficos da pielonefrite incluem lesões hipodensas localizadas devido à isquemia induzida
por infiltrado neutrofílico e edema acentuados.
A ultrassonagrafia renal é apropriada em pacientes para os quais a exposição ao contraste ou
à radiação é indesejável.
A ressonância magnética (RM) não é vantajosa sobre a TC, exceto quando se justifica evitar
ocontraste ou irradiação ionizante.
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Na maioria dos adultos, a infecção é confinada ao trato urinário inferior, cistite, o diagnóstico
é estabelecido por exames clínicos e laboratoriais não sendo necessário exames de imagem
nesta fase. Quando o rim está envolvido ou quando há dificuldade para diferenciar uma
infecção do trato urinário inferior de um envolvimento do parênquima renal, os exames por
imagem geralmente são solicitados, tanto para diagnóstico como para planejamento do
tratamento. As condições que, se julga, predispõem um paciente com infecção do trato
urinário inferior ao envolvimento renal incluem refluxo vesicoureteral, função alterada da
bexiga, anomalias congênitas do trato urinário e a presença de cálculos renais.
1. Esquematizar (mapa mental, conceitual ou ilustração) quais estruturas do trato urinário
podem ser examinadas pela UCM, US e TC, citando quais prováveis alterações
identificadas nas mesmas estão relacionadas com a ITU.
Estação 2
Na maioria dos adultos, a ITU é no trato urinário baixo e o diagnóstico é feito por exames
clínicos e laboratoriais, não sendo necessário exames nessa fase.
Quanto o rim está envolvido ou há dificuldade para diferenciar uma infecção do trato inferior ou
superior, os exames por imagem são solicitados para diagnostico e planejamento do
tratamento.
Doença inflamatória dos rins: ocorre como resultado de uma ifneccao ascendente do trato
urinário inferior, por patógenos entéricos gram-negativos, conhecida como Pielonefrite. Na
maioria dos pacientes, a Pielonefrite nao complicada é diagnosticada clinicamente e responde
rapidamente ao tratamento com antibióticos apropriados. Caso o tratamento não seja iniciado
rapidamente, o paciente fica imunodeprimido e formam-se pequenos microabcessos durante a
fase aguda que podem formar um abcesso renal único. Se esse abcesso formado se romper
dentro do espaço perinefrético, um abcesso perirenal irá se formar.
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US: exame de escola para investigação, que possibilita avaliar o trato urinário alto (volume,
tamanho, parênquima renal, pelve) e trato urinário baixo (espessura da parede vesical,
morfologia dos ureteres).
TC: quando necessário um estudo por imagem, a TC com meio de contraste intravenosa é o
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exame recomendado, devido sua elevada sensibilidade e especificidade.
Sinais tomográficos:
- Nefromegalia
- Nefrogama heterogêneo
- Heterogeneidade da gordura perirrenal
- Dilatação do sistema coletor
- Nefrolitíase e Ureterolitíase
- Abcesso renal
Urografia: seu objetivo é estudar os rins, ureteres, bexiga e avaliar a capacidade funcional dos
rins. São feitas armas radiografias de tempos de 5 a 10 minutos uma das outras,
acompanhando o desenvolvimento do contraste através dos ureteres até a chegada dele a
bexiga, anotando o tempo de demora entre a administração e a chegada. Dessa forma, o
paciente sera orientado a ir ao banheiro e esvaziar a bexiga, e depois voltar a sala de Rx para
fazer a ultima imagem da bexiga já vazia ou se ainda restou contraste, o que pode ocorrer em
alguns casos.
100
Uretrocistografia: seu objetivo é estudar o trato urinário inferior (uretra e bexiga).
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Estação 3
Caso Clínico 1:
Hipótese diagnóstica:
PIELONEFRITE
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Semana09- radiologia ESTAÇÃO 1
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REVISÃO PARA PROVA
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Pneumoperitônio relacionado a perfuração
de orgão ocos, com elvação da cupula diafragmática.
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Estenose de piloro- Sinaldo Bico
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Sinal do Cano de Chumbo- Retocolite Ulcerativa.
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