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Que tudo dê certo em nome de Jesus, amém!

Anatopato semana 1

Os efeitos da H.pylori variam de acordo com a localização da infecção no estômago.


Infecção predominantemente antral: causa aumento da produção de gastrina, devido a
inibição da produção de somatostatina, o que predispõe ao surgimento de úlceras

Infecção predominantemente no corpo gástrico: causa atrofia gástrica e diminuição na


produção de ácido clorídrico, devido ao aumento da produção de interleucina 1 beta.

Curiosidades:
- Amonia produzida por H.pylori permite que o microrganismo sobreviva no aumento ácido do
estômago, podendo danificar a barreira de muco
- Pacientes infectados tem 3 a 6 eles mais chance de desenvolver CA gástrico
- H.pylori é um carcinogenio do grupo 1

1. Como visualizar H.pylori na biópsia?


R:.

2. Qual a diferença entre gastrite aguda e crônica?


R:
3. Qual a diferença entre antro/piloro e corpo/fundo histologicamente?
R:

1
Estação 2

Caso Clínico: Homem, 33 anos, pardo, casado, natural de Jequié (BA), procurou o serviço
de saúde com queixa de dor abdominal, em região mesogástrica, sem irradiação, há 90
dias. Relata piora importante dos sintomas há 45 dias, associada à melena. Nega fatores de
melhora ou piora, náuseas ou vômitos. Refere também perda ponderal de 10kg no período.
É etilista e obeso. Nega alergias, internações prévias e tabagismo. Ao exame,
apresentava-se em bom estado geral, corado, hidratado, acianótico, afebril, antiictérico,
lúcido e orientado em tempo e espaço. Apresentando linfonodomegalia inguinal. Sem
demais alterações no exame físico. Realizada uma endoscopia digestiva alta (EDA) que
evidenciou: lesão extensa ulcera de 4,0cm em antro, próximo ao piloro, com bordas
elevadas, irregulares, com friabilidade importante e convergência de pregas. Feita biópsia
da lesão, inclusive coloração especial de Giemsa.

1. Quais os achados clínicos:


R:
2. Quais os fatores de risco:
R:.
3. Descreva os achados, identifique e nomeie a patologia:
R:
15-08-22- Semana 3
Doença de Crohn: seu componente genético é mais forte
tabagismo aumenta o risco de DC
doenças reumatológicas, dermatológicas, oftalmológicas, hepatobiliares e manifestações intestinais
podem estar presente manifestações extraintestinais são mais comuns quando a DC compromete o
cólon quando a DC é de longa data (> 8/10 anos), associa-se com carcinoma de cólon
cerca de 50% dos pacientes podem precisar de tratamento cirúrgico nos primeiros 10 anos de doença
historia clinica deve incluir data do inicio dos sintomas, evolução, existência de fator epidemiológico
para patologia infecciosa, ocupação, antecedentes familiares, vícios, historia alimentar, intolerâncias,
historia medicamentosa.

2
1-Caso Clínico elaborado para Doença de Crohn, incluindo dados necessários para rever os aspectos
clinica da doença, além de boa anamnese + EF.
Identificação: Joana, 37 anos, branca, natural de Londres.
QP: “dor de barriga e diarreia há varios dias. Nos últimos dias percebeu coco com sangue.”
HDA: Paciente da entrada ao pronto atendimento queixando de dor abdominal, diarreia, hematoquesia,
febre aferida de 38C, mal estar e astenia.
HPP: Paciente relata que o pai é portador da Doença de Crohn. Faz uso de anticoncepcional oral e
possui dieta rica em gordura. Hipertensa. Nega tabagismo e etilismo.
HS: Paciente moradora de área desenvolvida.
EF: Realizado exame físico do abdome com palpação em fossa ilíaca esquerda com queixa de dor
abdominal contínua e intensa.
EC: TC de abdome, Colonoscopia, Marcador Sorológico, Hemograma, Calpractina, Rx de intestino
delgado.
Diagnóstico: Massa na palpação e percussão hipotimpânica.
Tratamento: Dieta adequada e hidratação. Como tratamento farmacológico, AINES,
Imunossupressores, Corticoide e Antibiótico.
Estação 2
DC macroscopicamente se caracteriza por uma distribuição segmentar, acometimento do íleo terminal
preservando o reto. A inflamação é transmural, podendo ocorrer fístulas e abscessos.

1-Características microscópicas na Doença de Crohn:


R:
2-Características macroscópicas na CU:
R:
Estação 3
Tabela comparando as principais diferenças histológicas entre Doença de Crohn e Colite Ulcerativa.

3
Característica DC CU

Inflamação terminal do íleo X

Velocidades distais X

Ulceras de fissuras superficial X X

Úlceras de fissura profunda X X

Edema e neutrófilos na lâmina própria X

Úlcera aftosa X X

Granuloma não caseoso X

Semana 4- 22-08-22 patologia


Estação 1
Granuloma esquistossomótico: é uma estrutura organoide, dinâmica e híbrida, formada
por componentes pertencentes tanto ao ovo quanto ao hospedeiro, possuindo uma fase de
maturação e involução. A formação do granuloma ocorre partindo de uma fase inicial
desordenada e, pouco a pouco, forma-se um esqueleto entremeado com células que se
intensifica gradualmente, apresentando um arranjo semelhante a uma malha de forma
concêntrica ou radial, definindo áreas claras dentro dos granulomas.
Estrutura do granuloma: caracteriza-se pela presença de grupos de células pertencentes ao
sistema fagocitário mononuclear, podendo ou não haver a presença de outros tipos
celulares. Essas células arranjam-se em padrões específicos incluindo a ordenação de
diferentes tipos celulares em relação a outras. Os efeitos de agregação e ordenação criam
diferentes zonas na estrutura do granuloma, em que a combinação de diferentes tipos
celulares formam três áreas distintas: periovular, paracentral e periférica

1. Identificar histologicamente o Schistosoma mansoni:


R:
2. Ciclo do parasita Schistosoma mansoni:
R:

4
3. Formas de diagnóstico do parasita Schistosoma mansoni:
R:.
Estação 2

Vermes adultos de Strongyloides vivem na mucosa e submucosa do duodeno e jejuno. Ovos


liberados eclodem no lúmen do intestino, liberando larvas rabditiformes. A maioria dessas
larvas é excretada nas fezes. Depois de alguns dias na terra, evoluem para larvas filariformes
infecciosas. Assim como os ancilostomídeos, as larvas de Strongyloides penetram na pele de
seres humanos, migram pela circulação sanguínea para os pulmões, penetram nos capilares
pulmonares, sobem pela árvore respiratória, são engolidos e alcançam o intestino, no qual
amadurecem em aproximadamente 2 semanas. No solo, larvasque não entram em contato
com seres humanos podem se tornar vermes adultos de vida livre, podendo se reproduzir por
várias gerações antes que suas larvas entrem em um hospedeiro humano.

5
6
1- Identifique histologicamente o strangiloides

R:
2- Diafnóstico do strangiloides
R:

7
Estação 3
Síndrome de Hiperinfecção: infecção por Strongyloides recém-adquirida ou da ativação de infecção
previamente assintomática. Em ambos os casos, pode resultar em doença disseminada na qual
órgãos que geralmente não são parte do ciclo de vida normal do parasita são afetados. A
hiperinfecção geralmente ocorre em pessoas que têm prejuízo na imunidade mediada por células do
tipo TH2, incluindo aquelas em uso de corticoides, aquelas recebem terapia imunossupressora para
transplantes de órgãos sólidos ou de células-tronco hematopoéticas ou aquelas infectadas pelo vírus
T-linfotrópico humano do tipo 1 (HTLV-1). Hiperinfecção também foi associada a alcoolismo e
desnutrição.
Mas hiperinfecção e estrongiloidíase disseminada são menos comuns do que pode ser previsto entre
pacientes com HIV/aids, mesmo aqueles que vivem em áreas onde Strongyloides é altamente
endêmico.
Pacientes com estrongiloidiase não diagnosticada podem progredir para hiperinfecção ou doença
disseminada se o tratamento com corticoides é iniciado, incluindo pacientes com covid-19 recebendo
dexametasona ou outros corticoides. Uma estratégia de teste-e-tratamento foi proposta para pessoas
que podem ter sido expostas (p. ex., em regiões endêmicas) a S. stercoralis.

Caso Clínico: Paciente de 34 anos, agricultor, proveniente do interior da Bahia, previamente hígido,
com história de tratamento prévio para leishmaniose aos 13 anos, queixava-se de diarreia crônica
havia um ano, com fezes pastosas quatro a cinco vezes ao dia. Internado por piora da diarreia e
anasarca, dosagem de albumina sérica (0,8mg/dL). Eritrograma normal (hemoglobina 14,1mg/d,L),
apresentando leucocitose 12000/mm3 e contagem elevada de eosinófilos.
Realizado parasitológico de fezes em três amostras (negativas). Sorologia para HIV mostrou-se
negativa, porém sorologia para HTLV-1 positiva. Endoscopia digestiva alta mostrou atrofia importante
de duodeno, tendo sido realizadas biópsias, em cujo anatomopatológico foram identificados
numerosos parasitas compatíveis com o nematódeo Strongyloides stercoralis.

1. Apesar de se tratar de uma doença parasitária o exame de fezes foi negativo em 3 amostras,
explique o porquê desse resultado.
R:

2. Em quais materiais pode-se encontrar larvas de Strongyloides stercoralis?


R:

3. Por que é importante realizar a sorologia para HIV e HTLV?


R:
Semana 05- 29/08/22 - patologia
Descrever os achados histopatológicos no Adenocarcinoma de Cólon:
- invasão das glândulas que constituem o epitélio de revestimento em camadas inferiores na camada
muscular.

Lâminas de Adenocarcinoma e áreas adjacentes ao CA:

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Estação 2

Caso Clínico: Paciente, sexo masculino, 33 anos, procurou o serviço de Cirurgia do Aparelho
Digestivo de um hospital universitário do Espírito Santo devido histórico familiar de Polipose
Adenomatosa Familiar (PAF). Referia última colonoscopia há 10 anos, com presença de
numerosos pólipos. Na época do diagnóstico da PAF, negou-se a ser submetido a colectomia
profilática. Relatava episódios de hematoquezia há 1 mês, associado a dor abdominal difusa,
de forte intensidade, intermitente, de alívio com uso de analgésicos. Hábito intestinal sem
alterações, evacuando a cada 2 dias. Durante a consulta, relatou desejo atual de ser
submetido a colectomia. Mãe, tio e prima submetidos a colectomia total, falecidos por câncer
colorretal. Ao exame, abdome doloroso a palpação, sem lesões palpáveis. Solicitada
colonoscopia. Após 15 dias, paciente evoluiu com abdome agudo obstrutivo, sendo submetido
a colectomia total com ileostomia. Apresentava tumoração em retossigmoide devido a PAF. A
peça foi enviada à Patologia. Paciente evoluiu bem no pós-operatório, recebeu alta
hospitalar para acompanhamento ambulatorial com a equipe de coloproctologia.

1. Sinais e sintomas relacionados à patologia deste paciente:


R:

2. Conceito de Polipose Adenomatosa Familiar (PAF) correlacionando com eventuais


mutações gênicas presentes nesses casos:
R:

3. Por que é indicada a colectomia em pacientes com PAF?


R:

Estação 3

1. Diferenciar crescimento endofítico e exofítico do tumor:


R:

2. O que é reação desmoplásica e o que está relacionando a essa reação


macroscopicamente:
R:

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Semana 06- 05/09/22
Estação 1
Carcinoma hepatocelular: os tumores primários do figado pertencem basicamente a 2 tipos:
carcinoma hepatocelular (90%) originado nos hepatócitos, e o colangiocarcinoma (10%),
originado nos ductos biliares. Macroscopicamente, tanto um como outro pode apresentar-se
como massa única, ou como múltiplos nódulos de vários tamanhos e amplamente distribuídos.
A cirrose é o principal fator de risco para o CHC, provavelmente porque a contínua
regeneração de hepatócitos estimularia o aparecimento de células malignas. integração do
genoma do HBV (um DNA virus) no genoma do hepatócito pode levar à transformação
neoplásica da célula hepática.

1. Qual a neoplasia mais comum no fígado e quais os achados morfológicos (macro e micro)
da mesma:
R:

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Estação 2
Os virus B e C da hepatite, além de causar hepatite aguda, podem persistir indefinidamente
nos hepatócitos causando hepatite crônica. A lesão hepatocelular é produzida em parte por
linfócitos T citotóxicos, que reconhecem proteínas virais na membrana externa dos
hepatócitos infectados. A inflamação é multifocal e produz septos fibrosos ligando um espaço
portal a outro (septos porta-porta) ou um espaço portal a uma veia centrolobular (septos porta-
centro). O processo vai desorganizando a arquitetura lobular do fígado e, após meses a anos,
resulta em cirrose, dita pós-necrótica.

1. Achados histopatológicos na Hepatite crônica B e C:


Hepatite B = agressão a placa limitante, infiltrado inflamatório, hepatócito necrótico, foco
inflamatório intra-ocular, neutrófilo, aspecto em vidro fosco
Hepatite C = maior associação com agregados linfoides no espaço portal e com esteatose dos
hepatócitos.

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Estação 3
A cirrose é caracterizada por perda arquitetura lobular normal e aparecimento de pseudolóbulos.
separados por septos de tecido fibroso com infiltrado inflamatório crónico inespecifico (linfócitos,
monocitos, plasmócitos), e proliferação de ductos biliares. A causa da Cirrose aqui é uma hepatite viral
crônica. A reação inflamatória agride os hepatócitos levando à necrose destes e estabelecendo novos
septos fibrosos que vão subdividindo os pseudolóbulos ja existentes. O termo pseudolóbulo é usado
para diferenciar dos lóbulos hepáticos normais, que têm arquitetura radiada, o sangue fluindo da
periferia para o centro. Nos pseudolóbulos a arquitetura é distorcida pela necrose e regeneração dos
hepatócitos e a organização funcional do lóbulo hepático é perdida.
1. Achados microscópicos da Cirrose:
R:
2. Achados macroscópicos da Cirrose:
R:
Semana 07- patologia
Alterações histológicas na vesícula biliar dessem ser observadas cuidadosamente. Pelo fato da alta
prevalência de colelitíase, a colecistectomia é um dos procedimentos cirúrgicos mais realizados na
atualidade. Para detectar alterações é necessário saber a normalidade.
1. Como é formado o cálculo biliar:

R:
2. Quais tipos de cálculos biliares:

R:
3. Fatores de risco para desenvolvimento de cálculos:

R:
Histopatologia da Colecistite Crônica (macrosopia e microscopia):
R:

Estação 2
Histologia do pâncreas e patologias associadas - pancreatite e esteatose.

Independentemente da etiologia, um evento precoce na patogénese da pancreatite aguda é a ativação


intra-acinar das enzimas pancreáticas (como tripsina, fosfolipase A2 e elastase), levando a glêndula a
se autodigerir. As enzimas podem danificar tecidos e ativar o sistema complementar e a cascata
inflamatória, produzindo citocinas e causando inflamação e edema. Esse processo causa necrose em
alguns casos. A pancreatite aguda aumenta o risco de infecção, por comprometer a barreira intestinal,
levando à translocação bacteriana do lúmen intestinal até a circulação sanguínea. As citocinas e
enzimas ativadas que entram na cavidade peritoneal causam queimadura química e acúmulo de líquido
no terceiro espaço; aquelas que entram na circulação sistémica causam uma resposta inflamatória
sistémica que pode resultar em síndrome de desconforto respiratório agudo e lesão renal aguda. Os
efeitos sistêmicos resultam principalmente de aumentos de permeabilidade capilar e de tônus vascular,
que resultam da liberação de citocinas e quimiocinas. A fosfolipase A2 é considerada a principal
responsável pela lesão alveolar dos pulmões.

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Microscopia pâncreas normal - pequeno aumento, mostrando áreas de
pâncreas endócrino (área 1) e exócrino (área 2).

1. Achados microscópicos de Pancreatite


Aguda:
R:

Correlação com o cálculo biliar:

R:

Estação 3
Aspectos histológicos do apêndice e alterações histopatológicas possíveis na apendicite.
O apêndice cecal é um curto e delgado prolongamento do ceco. Sua estrutura histológica é semelhante
a encontrada no restante do intestino grosso e segue a estrutura geral do tubo digestivo. Característica
relevante de sua parede é um acumulo de folículos linfoides que fazem parte do tecido linfoide associado
as mucosas (MALT). O tecido linfoide associado ao tubo digestivo também recebe a denominação de
GALT, em sua sigla em inglês. Observe acúmulo de folículos linfoides (azul claro) na camada
submucosa do apêndice.

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5. Achados microscópicos da apendicite aguda?
R:

Semana 08-patologia 19/09/22


Estação 1
O rim é formado por unidades morfofuncionais (néfron). Cada néfron é constituído por corpúsculo renal
(glomérulo e cápsula de Bowman), túbulo contorcido proximal, alça de Henle, túbulo contorcido distal e
tubos coletores.
Cápsula: delgada, de tecido conjuntivo, não emite spetos
Zona Cortical: dividido em corpúsculo renal (que tem incluso glomérulo e cápsula de Bowman) e túbulos
contorcidos proximais (que tem incluso epitélio cúbico simples, túbulos contorcidos distais)
Zona Medular: dividido em alça de Henle e túbulo coletor

Descrever histologicamente as áreas cortical e medular, quais elementos abrigam, e correlacione com sua
função:

R:

18
Estação 2
Pielonefrite: é uma inflamação renal provocada pela ação de bactérias nos rins e nos ureteres, os
ductos pelos quais a urina chega até a bexiga. A condição pode se manifestar de repente, de forma
aguda, ou se tornar crônica após um episódio repentino. Na maioria dos casos, o agente infeccioso se
instala inicialmente na uretra e na bexiga, que formam o chamado trato urinário inferior, e, por falta de
tratamento adequado ou por conta de outros fatores de risco, alcança os ureteres e os rins. Essa
inflamação inspira cuidados médicos estritos, exigindo internações em muitos casos, não só pela
possibilidade de causar lesões que comprometam as funções renais, como também pelo risco de a
bactéria ganhar a circulação e se espalhar por todo o organismo, especialmente em crianças, idosos e
imunodeprimidos - aquelas pessoas que têm o sistema imunológico alterado por doenças ou
tratamentos. A pielonefrite, contudo, é menos freqüente que outras nefrites, como a glomerulonefrite,
afetando cerca de três a sete pessoas em cada 10 mil, sobretudo a população feminina.

1. Características macroscópicas e microscópicas observadas na Pielonefrite:


R:

19
Estação 3
As manifestações da pielonefrite se parecem com as de uma infecção do trato urinário inferior -
denominada cistite -, incluindo dor nas costas, logo abaixo da última costela, vontade de urinar
freqüente, dor e ardência ao fim da micção e presença de urina escura e com odor desagradável. Esses

sintomas específicos se acompanham de sinais característicos de quaisquer infecções, tais como febre,
calafrios, vômitos, náuseas, fadiga e mal-estar generalizado. A doença frequentemente costuma ser
causada por bactérias da flora intestinal, a exemplo da Escherichia coli, manifestando-se muitas vezes
como a evolução de cistites - ou seja, a infecção acaba subindo para os ureteres e os rins.
Evidentemente, a queda na imunidade e a ausência de um combate adequado ao microrganismo

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instalado no trato urinário contribuem sobremaneira para que a bactéria avance. Contudo, esse acesso
do agente infeccioso às estruturais funcionais dos rins pode ser facilitado por alguns fatores,
particularmente as malformações do aparelho urinário, o refluxo de urina da bexiga para os rins, a
formação de cálculos - as populares pedras nos rins - ou qualquer outro tipo de obstrução local. De
forma mais rara, a pielonefrite também se desenvolve pela ação de bactérias que chegam às porções
renais pela circulação."

Caso Clínico: Paciente idosa, 76 anos, diabética, com suspeita de pielonefrite aguda posterior a
realização de litotripsia renal. Procurou atendimento com queixa de dor lombar, calafrios, febre
intermitente, disúria, polaciúria e náuseas há 4 dias. Apresentava dor lombar de forte intensidade e dor
leve em abdome inferior, sem fatores de melhora ou piora, de caráter contínuo com irradiação para
fossa ilíaca esquerda. História mórbida pregressa de infecção do trato urinário de repetição, nefrolitíase
à esquerda. Realizou litotripsia renal a laser aproximadamente há um mês. Ao exame físico se
encontrava em estado geral regular, lúcida e orientada. Temperatura axilar: 38° C. PA:100 x 70 mmHg.
Apresentava sinal de Giordano positivo bilateral. A hipótese diagnóstica principal foi pielonefrite aguda.
Para confirmação foram solicitados exames laboratoriais. Urina 1: Leucocitúria. Hematúria. Proteinúria.
Nitrito positivo.

1. Correlacionar os achados laboratoriais ao diagnóstico clínico.


R:

Relacionar o quadro de litíase renal e pielonefrite - citar sinais e sintomas.


R:

Semana 09- patologia

ESTAÇÃO 1
INTRODUÇÃO: Existem tipos diferentes de neoplasias renais. Dentre as benignas podemos
citar o oncocitoma e adenoma papilar. O principal tipo de neoplasia malina é o carcinoma de
células renais.
COMANDO
a) Discuta e responda: quando indicar biópsia em massas renais?
R:

b) Observe as imagens no site e cite as características mais importantes deste tipo de tumor.
R:.

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22
ESTAÇÃO 2
INTRODUÇÃO: A Lesão Renal Aguda pode ser classificada anatomicamente em pré-renal, intrarrenal
ou pós-renal. A primeira consiste numa alteração funcional reversível e sem representação histológica,
que ocorre em situações de hipoperfusão renal, a qual provoca uma diminuição da taxa de filtração
glomerular, sem lesão renal. Suas principais causas são: hipovolemia, insuficiência cardíaca,
vasodilatação periférica, resistência vascular renal aumentada, obstrução renal bilateral ou
medicações (IECAs, BRAs e AINEs). A intrarrenal corresponde a uma alteração funcional e estrutural
dos rins, decorrente da redução do fluxo sanguíneo e oferta de oxigênio e posterior necrose celular
(lesão isquêmica), ou oriunda de medicamentos e substâncias tóxicas (lesão tóxica). As causas
principais são: necrose tubular aguda e doenças intersticiais, glomerulares ou vasculares. Por fim, a
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pós-renal está relacionada à uma obstrução aguda do fluxo urinário, provocando um aumento da
pressão tubular e queda da taxa de filtração glomerular. É provocada por obstrução uretra!, vesical,
ureteral bilateral, ou causas extraureterais, como tumores de colo de útero e próstata, por exemplo.

COMANDOS:
a) Quais as possíveis causas de necrose renal isquêmica?
R:

b) A área lesada apresenta-se histopatologicamente de que forma?


R:

ESTAÇÃO 3
ARTIGO - TUBERCULOSE RENAL
https://www.mastereditora.com.br/periodico/20200508 214247.pdf
COMANDOS:

1- Observe a lâmina ao microscópio e descreva os achados histopatológicos neste caso.


R:

24
Achados histológicos microscópicos:
R:.

25
2- Diante do caso clínico exposto, faça um breve resumo, com sinais, sintomas, exames
complementares, diagnóstico, tratamento e acompanhamento da paciente.
R:

Farmacologia
08-08-2022- semana02
A gastrite é um doença caracterizada por alterações histológicas no revestimento do
estômago, onde se observa infiltrado de células inflamatórias. Trata-se de uma lesão mais
frequente que atinge o estômago, que pode ser aguda ou crônica, que é a forma mais comum
e associada à infecção pela H.pylori.
H.pylori é uma bactéria que possui a capacidade de se adaptar em um dos ambientes mais
ácidos do organismo: estômago. A acidez do estômago é uma dos mecanismos de defesa do
organismo contra as bactérias que são ingeridas junto aos alimentos. A bactéria H.pylori
apresenta capacidade que permite a ele se adaptar em um meio tão acido.
O índice de prevalência da infecção apresenta variação entre os países em desenvolvimento
e desenvolvidos, com menor incidência nos países desenvolvidos, embora em qualquer uma
das regiões tenha incidência.
A bactéria produz substancias que neutralizam os ácidos, formando uma especia de nuvem
protetora ao seu redor, permitindo que a mesma se locomova dentro do estômago ate
encontrar um ponto para se fixar. Alem disso, ela consegue ultrapassar a barreira de muco
que estômago possui para se proteger da própria acidez, aderindo a mucosa, area presente
abaixo do muco, onde a acidez é bem menos intensa.

1. Quais são os testes não invasivos para detecção da bactéria H.pylori?


R:

2. Quais são os testes invasivos para detecção da bactéria H.pylori?


R:

26
3. Quais são as indicadores para pesquisar/diagnosticar H.pylori?
R:

4. Qual melhor exame para o acompanhamento da resposta terapêutica, após erradicação da bateria?
R:

27
Paciente chega ao consultório e após avaliação clinica é solicitado o exame de sorologia IGG
e IGM para H.pylori, apresentado o resultado:

Interpretação do resultado:
R:

Estação 2
A infecção pela H.pylori é causa de diversas patologias, incluindo gastrite crônica, ulcera
peptiza e CA gástrico. O aumento crescente na resistência aos antimicrobianos utilizados no
seu tratamento, justificaram a realização do IV Consenso Brasileiro sobre H.pylori, que
declararam:

Declaração 24 - Apesar dos níveis de resistência crescente à Claritromicina e às


Fluoroquinolonas no Brasil, o seu uso ainda é recomendado no tratamento do HP. Apesar da
alta resistência in vitro aos nitroimidazólicos, estas drogas podem ser prescritas em situações,
doses e periódicos.
1. Quais os mecanismos de ação da Claritromicina, Fluoroquinilona e Nitroimizadólicos:
R:
2. Quais as vantagens da associação entre IBP e antimicrobiano:
R:

Semana03- 15-08-2022
Estação 1:

Intolerância a lactose:

R:.

Doença Celíaca:

R: .

28
- diagnostico:
R:
1. Caso Clínico: O médico, suspeita que sua paciente de 40 anos tenha intolerância à lactose.
Pediu a ela que não consumisse produtos lácteos por 2 semanas e observasse a presença de
diarreia ou de gases excessivos. Os sintomas diminuíram, mas não cessaram durante esse
período. O medico então solicitou o teste de intolerância à lactose e outros exames
laboratoriais.

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A-Diante dos resultados apresentados, qual o diagnóstico:
R:
1. Caso Clínico 2: Menina de 3 anos, apresenta episodios frecuentes de diarreia precedida de
dor e distancio abdominal. A mãe relata que as fezes apresentam gordurosas e mal cheirosas,
e às vezes, percebe sangue nos excrementos. A mãe está preocupada porque a criança não
ganha peso e não está crescendo com as outras meninas da mesma idade. A mãe relata que
leu na internet que o problema da filha poderia ser alergia ao leite e privou a mesma do
alimento por 15 dias, mas seus sintomas não melhoraram. O medico após examinar a
paciente, solicito vários exames:

b-Diante dos exames solicitados, qual o diagnóstico:


R:

30
Estação 2
1. Fluxo diagnóstico para Doença Celíaca:

2. Tratamento para Doença Celíaca consiste em dieta sem glúten.


Apesar disso, para casos refratários pode-se usar qual tratamento
medicamentoso e seu mecanismo de ação:
R:
3. Realização do Teste de Tolerância a Lactose:

R:

31
Há mais opções: exame de sangue para verificar os níveis de
glicose após costumo lactose em jejum e exame de fezes para
verificar os níveis de acidez nas fezes.

Semana 4- 22/08/22- farmacologia


Estação 1
Caso Clínico 1: T.B.A, 38 anos, masculino, casado, agricultor, ensino
médio incompleto, natural e procedente de Sapeaçu-BA, procurou a
unidade básica com queixa de sangue nas fezes há 2 dias. Paciente
refere fezes enegrecidas, fétidas e amolecidas há 2 dias. Associado ao
quadro de melena apresentou 2 episódios de hematêmese e aumento do
volume abdominal há 4 meses. Afirma perda de 5 kg e alterações no ritmo
intestinal nos últimos 4 meses, além de cansaço progressivo que o tem
impedido de trabalhar. Nega febre, inapetência, empachamento
pósprandial, náuseas e vômitos. Mora em zona rural com a mulher e 2
filhos em casa rebocada sem saneamento básico e utiliza água fervida.
Afirma banhos de rio desde a infância, afirmando que já ouviu falar da
doença do caramujo em sua região.
Ao exame físico, o paciente encontrava-se em precário estado geral,
orientado e lúcido, emagrecido, afebril (36,5°C), acianótico, anictérico,
mucosas hipocrômicas (+/+4) e desidratadas, eupneico (frequência
respiratória = 18 irp), normocárdico (frequência cardíaca = 80 bpm) e com
PA de 110x80mmHg. Peso: 51. IMC=17,6.
Ao exame do abdome, paciente apresentava abdome globoso, as custas
de ascite moderada com presença de circulação colateral.
Foi solicitado avaliação laboratorial incluindo: hemograma, aspartato
aminotransferase (AST) alanina aminotransferase (ALT), fosfatase
alcalina (FA), gama glutamil transferase (GGT), nível sérico de albumina
e parasitológico de fezes. Além de USG de abdome total e endoscopia
digestiva alta.

1. Possível agente etiológico:

R:

2. Como ocorre a transmissão desse


agente:
R:

3. Qual a tecnica parasitológica utilizada:


R: .

32
4. No exame parasitológico das fazes, o que provavelmente será
observado:
O diagnóstico é feito por meio de exames laboratoriais de fezes, através
do qual pode se detectar ovos nas fezes do parasita causador da
patologia.

5. Qual o tratamento farmacológico e mecanismo de ação:


- Praziquantel de 600mg.
Mecanismo de ação = é um anti- helmíntico de amplo espectro que atua
na permeabilidade ao cálcio nas células do parasita, aumentando a
concentração desse íon e, assim, provocando a destruição tegumentar.
Sua ação ocorre dentro de 15 minutos.

- Oxaminiquine de 250mg ou solução de 50mg/ml.


Mecanismo de ação = possui atividade estrita sobre o S. mansoni,
atuando em todos os estágios evolutivos. Seu mecanismo de ação é
desconhecido,
Caso Clínico 2: Homem de 52 anos que recorreu ao serviço de urgência
por temperatura subfebril, icterícia e dor no quadrante superior direito do
abdómen. Parâmetros laboratoriais compatíveis com colestase hepática,
com predomínio de colestase. Na ecografia abdominal, presença de
dilatação dos ductos biliares intra e extra hepáticos e vesícula biliar
repleta de múltiplas estruturas lineares, tubulares e ecogênicas
sugestivas de Ascaris lumbricoides. O paciente foi tratado com sucesso,
com terapêutica anti-helmíntica, assistindo-se à expulsão espontânea do
Ascaris para o duodeno, confirmada pelo controle imaginológico
posterior.

1. Quais técnicas parasitológicas solicitadas para o diagnóstico do


parasito?
Exame de amostra fecal ou radiografica em casos de infiltrado pulmonar,
além de TC e US.

2. Qual o tratamento farmacológico de primeira escolha e seu


respectivo mecanismo de ação:
Albendazol ou Mebendazol.
Mecanismo de ação = inibe a captação de glicose.
Estação 2
Caso Clínico 1: A.J.M., sexo masculino, 50 anos, eurocaucasiano,
casado e reformado de motorista que foi referenciado ao Serviço de
Urgência por quadro com 10 dias de evolução constituído por diarreia
sanguinolenta, com muco, sem pus, com 4 evacuações diárias (incluindo
o período noturno), arrepios de frio, febre (39°C) e rash cutâneo no tronco
e membros.

33
1. Como se deve orientar o paciente para a coleta de fezes para
coprocultura?
R:
Qual a finalidade diagnóstica da coprocultura?
R:

2. Qual o mecanismo de ação da Doxiciclina e do


Bactin:
R:
Informações extras - FEEDBACK:
- Em casos de pacientes idosos hipocorado ou pacientes hipocorados,
sempre pedir exame oculto de fezes (pode estar sangrando e estar no
meio das fezes e ninguém perceber)
- Fezes com muco (catarro) = quadro significativo de infecção parasitária
(por helmintos ou protozoários) ou causada por bactérias, fungos
- Protozoario que mais causa diarreia = Giárdia, que acontece por períodos
- Exame parasitológico de fezes (EPF) = encontra-se apenas os trofozoítos
na forma ativa de Giárdia (tem que coletar logo após fazer as fezes).
Nesse exame não serve para diagnosticar infecção intestinal
- Coprocultura = usado para fazer o isolamento da bactéria patógeno e
diagnosticar infecção intestinal. O paciente não pode ter iniciado o
antibiótico para realizar a coleta, que pode ser feita no laboratório após o
evento diarreico. Se feito em casa, deve ser guardado refrigerado em 4C.
- Bactérias patogênicas mais comuns: Salmonella, E.coli (+ comum e
causa infecção urinária facilmente por estar na luz intestinal)
- É comum as mulheres terem 2 infecções urinarias por ano e homens 1
infecção intestinal por ano. Existe a diferença devido a penetração do
pênis, que faz uma bomba de sucção e penetra mais facilmente. Na hora
da relação sexual, quando o homem ejacular, ele lava o ureter, diferente
da mulher que não lava. O ideal é sempre urinar depois da relação sexual.
- Infecção urinária tem que ser tratada rapidamente para não virar sepse
(principalmente em idosos)
- Se o idosos começou a delirar e presença de quadros febris, fazer exame
de urina e sangue, possível diagnostico de infecção urinária
- Coloração de gram para bacterias gram + = azul
- Coloração de gram para bacterias gram - = rosa
- Bactrin = antibiótico antigo e muito utilizado, com liberação lenta, funciona
muito bem para infecção urinária, baixo custo, mas com efeito colateral
de alergia (sulfa)
- Doxaciclina = antibiótico

34
- Ciprofloxacino = antibiótico
Semana 05- 29-08-22 – farmacologia

Estação 1
Caso Clínico 1: Paciente A.P.J., 74 anos, sexo feminino, negra,
cozinheira aposentada, hipertensa e diabética foi diagnosticada com
anemia crônica assintomática. Refere dor abdominal, na fossa ilíaca
direita, de forte intensidade, contínua, iniciada dois meses antes da
consulta. Relata mudanças no hábito intestinal, observando-se
evacuações diárias, com frequência de 3 a 6 episódios por dia, fezes
diarreicas, com muco e melena. Queixava-se também de perda de 6 Kg
no último ano. Nega tabagismo e etilismo. Relata dieta balanceada, com
três refeições ao dia. Ao exame físico apresentava-se em estado geral
regular, emagrecida e normocorada. Abdome normotenso, com massa
palpável em fossa ilíaca direita, doloroso. Realizou exames laboratoriais
e obteve os seguintes resultados: Hemograma revelou anemia crônica e
contagem de leucócitos totais de 17.000 com predominância do:
neutrófilos. ALT 37 U/L.

1. Fisiopatologia do Câncer Colorretal:


R: .

2. Achados laboratoriais da paciente:


R:

3. Quanto a dosagem do CEA qual a sua finalidade diagnóstica:


R:

4. Quais distúrbios benignos podem levar ao aumento do CEA:


R:

5. O CEA tem valor prognóstico quando utilizado no diagnóstico


de câncer colorretal:
R: .

6. Por que o médico solicitou a dosagem de CEA a cada 3 meses:


R:

Estação 2
1. Quanto a dosagem do CA 19.9, qual sua finalidade diagnóstica:
O marcador tumoral 19.9 é indicado no auxilio do estancamento e a
monitoração de tratamento em primeira escolha de CA de pâncreas e
trato biliar. Em segunda escolha, CCR.

2. Enquanto marcador tumoral, o CA 19.9 apresenta maior sensibilidade e


especificidade para qual tipo de tumor:

35
R:
3. Quais os distúrbios benignos podem levar ao aumento do CA 19.9:
R:

36
37
38
Estação 3
1. Qual a finalidade diagnóstica da pesquisa de sangue oculto nas
fezes:
R:

2. Qual a relação entre pesquisa de sangue oculto nas fezes e


presença de anemia crônica:
R:

Quando o médico deve solicitar a pesquisa de sangue oculto nas fezes:

R:

39
40
41
42
Semana 06- 05/09/22- Farmacologia
OBJETIVOS:

43
• Interpretar os marcadores de função e lesão hepática: bilirrubina total e frações,
proteína total e frações, AST, ALT, GGT, TP, TTPA, INR.

• Compreender os marcadores sorológicos das hepatites virais.

ESTAÇÃO 1
INTRODUÇÃO
Devido às inúmeras e relevantes funções que o fígado desempenha de forma
direta e indireta no organismo, foram desenvolvidas várias técnicas para mensurar
o desempenho, bem como apontar possíveis lesões neste órgão. Os exames
laboratoriais hepáticos devem ser divididos em testes que mensuram lesão nos
hepatócitos, que detectam colestase e por fim os que avaliam a função hepática.
As lesões nos hepatócitos são detectadas através da mensuração de enzimas
séricas liberadas do rompimento celular hepático, fornecendo informações da
extensão, magnitude e curso (aguda ou crônica) da lesão. Durante a colestase o
fluxo biliar fica comprometido de forma parcial ou total, no decorrer deste processo
as células biliares extravasam liberando algumas enzimas que podem ser
detectadas na corrente circulatória A avaliação da função do fígado é feita através
da mensuração de metabolitos hepáticos séricos de forma direta ou indireta, que
são normalmente produzidos e ou excretados pelo órgão. As hepatites virais
agudas e crônicas são doenças provocadas por diferentes agentes etiológicos,
apresentando características epidemiológicas, clínicas e laboratoriais
semelhantes, porém com importantes particularidades. As hepatites virais são
causadas por cinco vírus: o vírus da hepatite A, o vírus da hepatite B, o vírus da
hepatite C, o vírus da hepatite D e o vírus da hepatite E. Essas infecções têm um
amplo espectro clínico, que varia desde formas assintomáticas, anictéricas e
ictéricas típicas, até a insuficiência hepática aguda grave (fulminante). A maioria
das hepatites virais agudas é assintomática, independentemente do tipo de vírus.
Quando apresentam sintomatologia, são caracterizadas por fadiga, mal-estar,
náuseas, dor abdominal, anorexia e icterícia. A hepatite crônica, em geral, cursa
de forma assintomática. As manifestações clínicas aparecem quando a doença
está em estágio avançado, com relato de fadiga, ou, ainda, cirrose. o diagnóstico
inclui a realização de exames a fim de caracterizar o agente infeccioso e sua
gravidade.
1. Após avaliarem os resultados apresentados respondam:

44
1) Dentre os marcadores apresentados quais servem para avaliar lesão e quais servem
para avaliar a função hepática?
R:

2) Qual possível diagnóstico o paciente teria com os resultados apresentados?


R:
3) Quais os possíveis resultados apresentaria um paciente com essa história
clínica:

45
a. Homem de 54 anos, apresentando equimoses espontâneas há cerca de 5
meses, epistaxes volumosas há 2 dias. Antecedente de etilismo (2 garrafas de
aguardente/dia, há 30 anos). Esplenomegalia e aranhas vasculares ao exame
físico.

R:
ESTAÇÃO 2
Avaliem as situações clínicas e os resultados laboratoriais e respondam. Situação-
clínica 01: Paciente de 05 anos chega ao pronto socorro do hospital com queixa
de icterícia há 5 dias, precedido de prurido intenso + acolia fecal + colúria e febre
(38 ºC). Exames laboratoriais: ALT 520 UI/L, AST 340 UI/L, FAL 900 UI/L, GGT
350 UI/L, BT 13,4 mg/dL, BD 8,7 mg/dL.
• Pensando em realizar o diagnóstico de Hepatite A, quais exames laboratoriais
devem ser solicitados e como esperaríamos que fosse o resultado do paciente
nas seguintes situações:
a. Paciente com hepatite A aguda.
R:

b. Paciente nunca entrou em contato com o vírus da hepatite A.


R:
c. Paciente não está infectado pelo vírus da hepatite A, porém já entrou em contato com
esse vírus a 3 anos atrás.
R:

ESTAÇÃO 3

Situação clínical:
F.S., sexo masculino, 58 anos, vem ao consultório com queixa de inchaço.
Paciente refere aumento do volume abdominal progressivo nos últimos 4 meses.
No último mês, relata edema de membros inferiores e astenia progressiva.
Consultou na unidade de saúde onde foi prescrito furosemida e espironolactona.
Nega transfusão sanguínea. Tratamento para sífilis há 10 anos. Relata grande
consumo de álcool -destilado -meia garrafa por dia, durante 25 anos, nega o uso
de drogas endovenosas, nega tabagismo. Exame físico: Emagrecido, palidez
cutâneo-mucosa +/4+. Escleras ictéricas ++/4. Telangiectasias na região torácica.
Abdome: globoso, com circulação colateral visível, flácido, indolor, Piparote +,
fígado palpável a 4 cm em região epigástrica, esplenomegalia. MMII: edema de
++/4+.

46
Baseado no quadro clínico foi solicitado a dosagem dos marcadores sorológicos
para hepatite virai. Qual alternativa é compatível com a situação apresentada:
(a) Paciente com sorologia anti-HAV lgG positivo e anti-HAV lgM negativo, precisa ser
vacinada para hepatite A.
(b) Sorologia HBsAg positivo e anti- HBc IgG positivo e anti-HBs positivo indica infecção
passada e imunidade para o vírus B.
(c) Sorologia anti-HBc lgM positivo faz o diagnóstico de hepatite aguda C.
(d) Paciente anti-HCV positivo possui anticorpos protetores contra hepatite C.
(e) Paciente anti-HCV positivo e PCR HCV positivo, apresenta infecção ativa
pelo vírus da hepatite C.

Justifique:
Situação clínica 02:
Paciente faz exames periódicos admissionais para o novo emprego, seus
resultados para hepatite B são o seguinte:
• HBsAg: negativo; anti-HBs: positivo; Anti- HBc total: negativo; Anti-HBe: negativo
e HBeAg: negativo.
Ao observar tais resultados assinale a opção correta e justifique:
(a) Este paciente foi vacinado para o vírus da hepatite B.
(b) Este paciente teve hepatite B, mas agora está curado.
(c) Este paciente é portador crônico assintomático.
(d)Este paciente pode estar com hepatite B aguda.
Semana 07- 12-09-2022
As pancreatites são classificadas como agudas ou crônicas. A pancreatite aguda
é uma inflamação que se resolve tanto clínica como histologicamente. A
pancreatite crônica caracteriza- se por alterações histológicas irreversíveis e
progressivas e resultam em provável perda das funções pancreáticas exócrina e
endócrina. A pancreatite pode afetar tanto a função endócrina quanto a exócrina
do pâncreas. As células pancreáticas secretam bicarbonato e enzimas digestivas
para duetos que conectam o pâncreas ao duodeno na ampola hepatopancreática
(função exócrina). As células betapancreáticas secretam insulina diretamente
para a corrente sanguínea (função endócrina). Pancreatite aguda é a inflamação
aguda do pâncreas. Os fatores desencadeantes mais comuns são cálculos
biliares e ingestão de álcool. A classificação do grau da pancreatite aguda é teve,
moderada ou grave, de acordo com a existência de complicações tocais e a
insuficiência transitória ou passageira do órgão. O diagnóstico e feito pela
apresentação clínica, dosagem da amilase e lipase séricas e exames de imagem.
Embora a mortalidade geral da pancreatite aguda seja baixa, a morbidade e
mortalidade são significativas nos casos graves. A pancreatite crônica é a

47
inflamação pancreática com dano estrutural pancreático permanente, fibrose e
estenoses duelais, seguidos por declínio das funções exócrina e endócrina
(insuficiência pancreática). Consumir álcool e fumar cigarros são dois dos
principais fatores de risco, Dor abdominal é o sintoma predominante na maioria
dos pacientes, o diagnóstico costuma ser estabelecido por meio de exames de
imagem e exame de função pancreática.

1. Significado clínico de cada marcador:


- Fosfatase Alcalina
R:
- GGT
R:
- Lipase
R:

Estação 2
Perguntas sobre pancreatite:
1. Fisiopatologia da Pancreatite:
R:
2. Como é feito o diagnóstico laboratorial da pancreatite?
R:

48
1. Qual desses marcadores é utilizado atualmente como alto
terapêutico para controle da dislipidemia?
R:
2. Qual a relação e a importância de saber o perfil lipídico de um
paciente na avaliação para pancreatite?
R:

Porque um
Estação 3

49
1. O aumento de bilirrubina do paciente se deve a um problema antes do
fígado, no fígado ou após o fígado?

R:

2. Qual o possível diagnostico deste paciente?


R:
Semana 08- 19/09/2022farmacologia

Estação 1
O trato urinário normal é estéril. Excetuando-se o período neonatal, a
contaminação por via ascendente do aparelho urinário, por agentes microbianos
da flora intestinal, constitui o mecanismo patogenético mais frequente de infecção
urinária. As crianças do sexo masculino apresentam maior suscetibilidade à
infecção do trato urinário

50
(ITU) nos primeiros dois a três meses de vida, posteriormente são
proporcionalmente mais acometidas aquelas do sexo feminino. O foco de atenção
no cuidado da criança com ITU tem sido não somente relacionado ao diagnóstico
e tratamento precoces do episódio infeccioso agudo, como também à
minimização do dano renal crônico e suas consequências clínicas. Para crianças
maiores e adolescentes, julga-se que o diagnóstico clínico e laboratorial da
infecção urinária seja mais fácil, já que o paciente desses grupos etários localiza
melhor a sua queixa e a amostra de urina pode ser colhida por jato médio (pois
já há controle esfincteriano) e, apesar de não haver consenso, admitese que,
após infecções urinárias febris nas quais o diagnóstico de pielonefrite aguda seja
considerado, as condutas diagnósticas, de tratamento e de seguimento inicial
sejam semelhantes àquelas aceitas para o lactente.

Caso Clínico: Gestante, 28 anos, dá entrada ao pronto socorro obstétrico do


Hospital. Sem histórico de cálculo renal, alterações anatomofuncional ou
manipulação urológica. Relata ardor e dor a urina e sente o corpo febril há dois
dias. O plantonista solicita exames complementares entre eles: hemograma,
proteína c reativa, sumário de urina e urocultura com antibiograma.

1. Caracterizar a epidemiologia da infecção do trato urinário abordando as


características que levam a diferenciação (homem/mulher). Citar 2 características
que são determinantes para infecção do trato urinário.
R:
Estação 2

51
1. Realizado o sumário de urina e sendo sugestivo de infecção do trato
urinário: qual o (os) provável (eis) agente causador do quadro descrito?

R:

2. A paciente realizou o exame de sumário de urina apresentando o seguinte


resultado.
Interprete o resultado correlacionando com a situação cínica.
R:

- indica inflamação) Informações extras - FEEDBACK PROFESSOR:


Infecção urinária: comum em PS, principalmente nas mulheres
- comum ter 2 ITU nas mulheres por ano
- comum ter 1 ITU nos homens por ano

Diferença ITU homens e mulheres: devido a anatomia


- ureter no homem é mais longo, o que dificulta que a bacteria migre até a
bexiga
- O homem ao ejacular ja faz assepsia
- O óstio anal é mais distante do homem, o que é mais perto da vagina

Semana 09- 26-09-2022


A injúria renal aguda é definida como um rápido declínio da taxa de filtração
glomerular, sendo um problema comum, com altas taxas de incidência,
particularmente no ambiente hospitalar. Durante o processo de lesão renal aguda,
muitas alterações ocorrem em nível celular e molecular que, finalmente, levam a
uma disfunção renal e lesão estrutural. Várias etiologias adquiridas na
comunidade já foram identificadas induzindo IRA, entre elas, isquemia, sepse e
toxinas (inclusive medicamentos) são as mais comuns em pacientes
hospitalizados. Esforços para prevenir a previsível nefrotoxicidade foram
prejudicados pelo atraso no diagnóstico da IRA por critérios utilizando somente a
creatinina como marcador, havendo, por isso, grande interesse em identificar mais
precocemente b1omarcadores confiáveis. A identificação de biomarcadores para
um diagnóstico precoce que pode melhorar a eficácia da estratégia terapêutica.

OBJETIVO
Entender os exames: proteinúria de 24h, microalbuminúria, cistatina e, N-GAL e
dismorfismo eritrocitário .

Estação 01
Marcadores para avaliação renal
Os pacientes com insuficiência renal necessitam de avaliação clínica e
laboratorial. Atualmente, como avaliação laboratorial utiliza-se a creatinina sérica,
ureia e a proteinúria de 24 horas para detectar alterações renais.
Faça a correlação do exame utilizado para avaliação renal e suas principais
características:
(1) Cistatina C

52
(2) N-GAL
(3) Proteinúria de 24 horas
( 4) Microalbuminúria

( ) Foi identificada como uma das mais rápidas proteínas formadas por expressão
aumentada de genes na fase precoce do rim pós-isquêmico em modelo animal
utilizando ratos , sendo detectada na primeira amostra de urina dentro de 2h 1pós
isquemia e exibe níveis aumentados correlacionados com a duração da isquemia.
Foi encontrada como um preditor útil na fase precoce da IRA, que funcionou bem
com amostras de urina ou plasma.
( ) É filtrada livremente pelo glomérulo, reabsorvida completamente e não é
secretada. A excreção urinária da proteína de baixo peso molecular, que é um
endógeno marcador de disfunção renal, se correlaciona com a gravidade da lesão
tubular aguda. Como os níveis sanguíneos não são significativamente afetados
pela idade, sexo, raça, ou massa muscular geral, é um marcador para a estimativa
da função glomerular em pacientes caquéticos ou no início da IRA, em que a
creatinina sérica poderia subestimar a verdadeira função renal. Os custos para a
análise ainda são considerados elevados, o que limita o seu uso na prática clínica.
( ) É uma situação em que é verificada pequena alteração na quantidade presente
na urina. É uma proteína que desempenha diversas funções no organismo e que,
em condições normais, pouca ou nenhuma albumina é eliminada na urina, isso
porque é uma proteína grande e que não é capaz de ser filtrada pelos rins. No
entanto, em algumas situações pode haver aumento da filtração, sendo então
eliminada na urina e, por isso, a presença dessa proteína pode ser indicativa de
lesão nos rins.
( ) A determinação da excreção urinária de proteínas totais e, em especial, da
fração albumina constitui-se no exame mais sensível e aplicável, no dia a dia, para
detecção precoce de doença renal crônica. A medida tradicional em 24 horas tem
o grande inconveniente que é a coleta de duração prolongada, associada à
imprecisão no resultado decorrente dos erros de uma coleta cronometrada
malfeita. A determinação de proteínas na urina é um bom indicador para avaliação
de enfermidades renais.

A-Explique a diferença entre a dosagem da microalbuminúria e da


proteinúria de 24 horas.
R:.

ESTAÇÃO 02
Aplicação clínica dos marcadores
Situação clínica: Uma mulher caucasiana de 35 anos foi para a costa sudoeste
portuguesa para acampar durante o verão. Uma semana depois, ela notou
inchaço bilateral exuberante nas pernas e edema palpebral. Ela não tinha histórico
médico significativo ou alergias conhecidas, e não tomou nenhum outro
medicamento além de um contraceptivo oral. À internação, apresentava edema
generalizado e pústula com sinais inflamatórios localizados na perna direita após
picada de inseto, e peso de 63,5 kg (anteriormente era de 59 kg). Ela também
apresentava taquicardia leve (106 bpm), com restante do exame físico normal,
como apirexia e pressão arterial normal. Exames laboratoriais iniciais revelaram:
hemoglobina 15,7 g/dl, leucocitose (15.100/µL) com neutrofilia e eosinofilia
(7,8%), proteína C reativa (PCR) 11,7 mg/dl, creatinina 0,57 mg/dl, hiponatremia

53
(129 mmol/L), hipoalbuminemia grave (1,3 g/dl), hipercolesterolemia (colesterol
total 401 mg/dl e hipertrigliceridemia 240 mg/dl). O exame de urina mostrou
proteinúria (++++), glóbulos vermelhos (12/ campo), dimorfismo eritrocitário ++. A
proteinúria durante 24 horas foi de 22g. A ultrassonografia renal estava normal e
a radiografia de tórax apresentou derrame pleural bilateral.
a) De acordo com os dados acima, qual o possível diagnóstico?
R:
b) Interprete sobre as alterações dos níveis de proteínas na urina (proteinúria).
Qual o significado clínico?
R:
c) Qual possível marcador poderia apresentar alteração nessa situação,
mesmo apresentando dosagem sérica de creatinina normal?
R:
d) Quanto ao achado de hematúria, comente sobre o dimorfismo eritrocitário e
seu significado clínico.
R:

Radiologia:
08-08-2022 semana 02
Objetivo de Aprendizagem
Aprender sobre os aspectos básicos da EDA
A endoscopia Digestiva Alta (EDA) com aparelhos flexíveis de fibra óptica
começou a ser realizada na década de 1950 em adultos, no Brasil. O exame
consiste em introduzir um aparelho tubular pela boca com finalidade de
visualizar o esófago, estômago, duodeno e, se necessário, realizar biópsias da
mucosa para caracterizar a natureza anatomopatológica das lesões.
As principais indicações para a endoscopia digestiva alta são diagnosticar (dor
abdominal, vômitos, disfagia e odinofagia, hemorragia digestiva alta, má
absorção, diarreia crônica, suspeita de esofagite, ingestão de cáusticos, varizes
de esôfago, achados anormais em exame radiológico seriado de esôfago,
estômago e duodeno) e observar terapêuticas (hemorragia digestiva alta,
hemostasia de varizes e lesões não varicosas, dilatações, remoção de corpos
estranhos, polipectomias, colocação de sondas alimentares e gastrostomias,
entre outras).
Um dos diagnósticos mais frequentes é o de úlcera péptica. A úlcera péptica é
definida como defeito na parede gástrica ou duodenal que se estende através da
muscular da mucosa para a submucosa podendo atingir ou até perfurar a
muscular própria. Um ambiente de hipersecreção ácida e fatores dietéticos ou de
estresse estão relacionados ao desenvolvimento de úlceras pépticas. Porém, os
fatores de risco mais importantes são a infecção pelo Helicobacter pylori e o uso

54

H. pylori +AINES
de anti-inflamatórios não esteroides (AINES). Estes fatores aumentam de forma
independente e sinérgica o risco de doença ulcerosa péptica.
Exames Complementares – Capítulo 76 – Porto Semiologia Médica
INTRODUÇÃO
Os principais exames utilizados para o diagnóstico das doenças do estômago e
duodeno são a endoscopia digestiva alta (EDA) e os testes para detecção do
Helicobacter pylori. Porém, outros exames como a ecoendoscopia, fluoroscopia
e cintilografia de esvaziamento gástrico podem ter utilidades em condições
especiais.
ENDOSCOPIA DIGESTIVA ALTA
A endoscopia digestiva alta (EDA) é um procedimento que permite a
visualização de toda a superfície mucosa do esôfago, estômago e duodeno
proximal. As imagens são captadas por uma câmera acoplada na ponta de um
tubo flexível introduzido pela via oral. Esta técnica permite o estudo das
características da mucosa de todo o trajeto referido, observando-se desde
lesões grosseiras como úlceras e neoplasias, até alterações mais discretas
como pólipos diminutos, enantemas e lesões neoplásicas precoces ainda
restritas à mucosa e à submucosa.
A sensibilidade do exame ainda pode ser aumentada quando se usam a
cromoendoscopia e a magnificação. Na primeira o uso de corantes específicos e
filtros de luz, no caso da cromoendoscopia virtual, podem aumentar o contraste
em lesões, facilitando a sua visualização e demarcação. Já no último temos a
possibilidade de ampliar a imagem sem prejuízos da resolução para realçar uma
área suspeita.
A EDA, além das biopsias e polipectomias simples, possibilita outros diversos
procedimentos terapêuticos, como tratamento de varizes esofagogástricas,
ressecção de lesões neoplásicas precoces, dilatações endoscópicas, tratamento
de hemorragias secundárias a úlceras e alguns procedimentos para tratamento
da obesidade, como implantação de balão gástrico e gastroplastia endoscópica
(Figura 76.1).

Figura 76.1 A. Fundo gástrico. Observa-se o tubo do videoendoscopia (escuro)


através da retrovisão do fundo gástrico, com a cárdia bem ajustada ao aparelho,

55
além de parte do corpo gástrico. B. Corpo gástrico. Presença de algumas pregas
gástricas, após insuflação gasosa pela endoscopia. C. Incisura angularis. Nota-
se o antro gástrico à direita com parte do piloro ao fundo e corpo gástrico à
esquerda. D. Antro gástrico. Mucosa antral e piloro.
TESTES PARA DIAGNÓSTICO DO HELICOBACTER PYLORI
A infecção pelo H. pylori pode causar gastrite, úlcera e neoplasias.
Os testes mais utilizados são:
■ Teste histopatológico com análise de material de biopsia coletado durante
endoscopia Bicabornato
■ Teste respiratório que consiste na ingestão de ureia com carbono marcado,
que ao entrar em contato com o H. pylori vai produzir HCO3 com carbono
marcado, que no pulmão será transformado em CO2. Durante a expiração, a
coleta deste CO2 com carbono marcado confirma a presença da bactéria.
dIOXIDO DE
■ Antígeno fecal. Teste não invasivo baseado na reação por ELISA ou CARBONO
imunocromatografia em amostra de fezes possivelmente contaminadas com
antígenos do H. pylori.
■ Sorologia. A pesquisa de anticorpos IgG anti-H. pylori também pode ser
utilizada, exceto em casos de confirmação de erradicação.
ECOENDOSCOPIA
A ecoendoscopia é um exame que combina avaliação endoscópica e
ultrassonográfica.
É realizada através de um aparelho semelhante ao endoscópio comum, porém
com um probe de ultrassom na sua ponta que permite a realização de
ultrassonografia diretamente da luz gástrica, esofágica ou duodenal. É uma
opção para avaliação de lesões subepiteliais e complementação do
estadiamento de neoplasias gástricas (Figura 76.2)
FLUOROSCOPIA
Por meio da fluoroscopia, examina-se estômago após o paciente ingerir
contraste, mudando o paciente de posição e executando manobras de
compressão do abdome de modo a possibilitar a observação de todas as partes
do órgão. Era utilizada para detecção de úlceras e neoplasias, mas foi
substituída pela EDA, permanecendo com indicação na avaliação de estase,
obstruções e compressões extrínsecas.
CINTILOGRAFIA DE ESVAZIAMENTO GÁSTRICO
O estudo do esvaziamento gástrico pela cintilografia é um método que utiliza,
geralmente, refeição com ovo com albumina marcada com tecnécio.

56
Figura 76.2 A. Lesão elevada em estômago (cárdia) com características
subepiteliais e com ulceração em sua superfície à retrovisão EDA. B. Imagem
ultrassonográfica da lesão vista à ecoendoscopia revelando lesão hipoecogênica
heterogênea sugestiva de tumor estromal gastrintestinal (GIST).
As imagens são processadas e as curvas de conteúdo gástrico em função do
tempo, extraídas. É usada no diagnóstico da gastroparesia (retardo do
esvaziamento gástrico).
caso clínico:
L.M.V. 45 anos, obeso, tabagista, procura atendimento devido a odinofagia, dor
epigástrica e refluxo há cerca de 10 dias. Refere piora da dor em jejum. O
paciente apresenta dor à palpação da região epigástrica. Cite pelo menos 3
diagnósticos diferenciais para o caso descrito.
-Úlcera péptica;
-Úlcera Duodenal, pois paciente apresenta dor pré-prandial.
-Pancratite;
-Colelitíase, contudo é pós-prandial.
-Infeção parasitológica.
-Intolerância alimentar.
-Neoplasia.
Qual o exame complementar que seria útil para avaliar a mucosa esofágica e
gástrica deste paciente.
-Endoscopia digestiva alta.
Leitura sobre endoscopia digestiva alta no capítulo 76 do livro citado no recurso
educacional.
Posteriormente elaborar um mapa conceitual elencando a indicação, técnica e
patologias que
podem ser detectadas/tratadas com a endoscopia digestiva alta.

57
Estação 2
Compreender a radiografia simples de abdome e tomografia abdominal
INTRODUÇÃO
A história da Radiologia começou em 1895 com a descoberta experimental dos
raios-X pelo fisico
alemão Wilhelm Conrad Roentgen. À época as aplicações médicas desta
descoberta
revolucionaram a medicina, pois havia se tornado possível a visão do interior dos
pacientes. Com passar dos anos, este método evoluiu e assumiu uma
abrangência universal na pesquisa diagnóstica do ser humano. A primeira
radiografia foi realizada em 22 de dezembro de 1895. Neste dia, Roentgen pôs a
mão esquerda de sua esposa Anna Bertha Roentgen no chassi, com filme
fotográfico, fazendo incidira radiação oriunda do tubo por cerca de 15 minutos.
Revelado o filme, lá estavam, para confirmação e suas observações, a figura da
mão de sua esposa e seus ossos dentro das partes moles.
A radiografia abdominal simples de ser solicitada quando temos as seguintes
suspeitas:
-Suspeita de obstrução intestinal para procurar alças dilatadas do intestino
delgado ou grosso ou
estômago dilatado.
-Suspeita de perfuração para procurar evidências de pneumoperitônio neste
caso uma radiografia

58
de tórax ereto deve sempre ser solicitada ao mesmo tempo para procurar gás
livre sob o diafragma.
-Dor abdominal indiferenciada moderada à grave a radiografia abdominal pode
ser útil se o diagnóstico provisório incluir qualquer um dos seguintes: megacólon
tóxico, obstrução intestinal e perfuração.
-Suspeita de corpo estranho para procurar a presença de corpos estranhos
radiopacos.
-Acompanhamento de cálculos do trato renal para procurar a presença ou
movimento de cálculos
do trato renal conhecidos.
-Para a maioria das outras situações clínicas, uma radiografia abdominal não é
recomendada, pois
existe um teste alternativo mais apropriado.
Exemplos comuns incluem:
Trauma abdominal: Uma tomografia computadorizada do abdome e da
pelve com contraste intravenoso é muito mais sensível e especifica para
procurar evidências de lesão de órgão sólido, intestino ou osso e pode identificar
o local de sangramento ativo significativo.
Dor abdominal no quadrante superior direito: Recomenda-se uma
ultrassonografia do abdome para procurar evidências de cálculos biliares,
vesícula biliar inflamada ou ducto biliar
comum obstruido.
Suspeita de coleção intra-abdominal: uma tomografia computadorizada do
abdome e da pelve é recomendada para procurar uma fonte de infecção
(coleção de pus ou liquido).
Sangramento gastrointestinal superior agudo: A endoscopia é indicada e
permite o diagnóstico na maioria dos casos e pode ser usada para administrar
terapia hemostática. Se a endoscopia inicial for negativa, a angiografia ou a
angiotomografia podem ser úteis para identificar a origem do sangramento.
Suspeita de malignidade intra-abdominal: uma tomografia
computadorizada do abdome e da pelve é recomendada para procurar uma
malignidade e pode ser usada para ajudar no estadiamento da malignidade, se
encontrada.
Constipação: geralmente é um diagnóstico clínico sem a necessidade de
exames de imagem. Não há evidências correlacionando os achados de
radiografia abdominal com constipação. A única exceção é em pacientes idosos,
onde uma radiografia abodominal pode ser útil para mostrar a extensão da
incapacidade fecal, mas não diagnostica constipação.
Comando
59
Quais as estruturas abdominais podem ser observadas no RX de abdome.
Semana 03 15-08-2022
Comandos
ETAPA 1: Os alunos deverão realizar a leitura das páginas 254 a 259 sugerido
no recurso digital.

ETAPA 2: Os alunos deverão construir um mapa conceitual com os seguintes


tópicos:
A- qual a diferença da TC convencional
1-Enterografia por TC: B-Qual a importaância do uso de contraste oral e venoso?
c-Principais alterações imanaginológicas encontradas na doença de
R:
crohn?

Processo de inflamação DC

60
-Inflamação aguda/ativa: Permite estratificação da parede com realce mucoso,
diferenciando a mucosa em diferentes escalas de cinza;
-Crônico: Observa-se apenas uma parede com realce homogêneo, apenas um
tom de cinza;
Corantes
-Intravenoso: Permite analisar a parede do TGI;
-Oral: Permite analisar o lúmen do TGI;
Slide da professora A- A doença inflamtória intestinal acomete
qual idade ?
DOENÇA INFLAMATÓRIA INTESTINAL
A DII representa uma condição clínica que pode ocorrer em qualquer idade,
desde a infância à idade adulta tardia, embora mais de 80% dos casos sejam
diagnosticados na segunda ou terceira décadas de vida. B- quando que é diagnosticada ?

Um segundo pico de incidência aos 60-70 anos é relatado em alguns estudos,


mas isto não tem confirmação definida
A prevalência da DII no Ocidente é estimada em mais de 200 casos por 100.000
habitantes.
Há dados que indicam que a incidência da DC e da RCU está aumentando em
todo o mundo.
Quando que ocorre a doença de crohn e quando é o seu
Doença de Crohn (DC) pico?
A DC pode ocorrer em qualquer faixa etária, mas tem seu pico de incidência
entre os 15 e 30 anos de idade, com igual distribuição entre os sexos.
A doença caracteriza-se por uma inflamação granulomatosa crônica segmentar
de toda a parede intestinal (transmural) podendo afetar qualquer segmento do
trato gastrointestinal (TGI), sendo que o íleo terminal e o cólon proximal são os
locais mais comumente acometidos, seguidos pela região anorretal e cólon
distal.
A extensão dos segmentos envolvidos é variável e as lesões são separadas por
áreas não envolvidas (“lesões salteadas”)
DIAGNÓSTICO
A heterogeneidade das manifestações, o início potencialmente insidioso, a
possibilidade de sobreposição com outras doenças inflamatórias do intestino,
e/ou a apresentação sem sintomas gastrointestinais (por exemplo, as
manifestações extra intestinais), podem tornar muitas vezes difícil o diagnóstico
da DC.
Não existe um único método considerado gold standard para o diagnóstico da
DC, que se baseia no quadro clínico e na combinação de exames endoscópico,
histopatológico e de imagem.

61
SINTOMAS
Os sintomas característicos de diarreia crônica ou noturna, dor abdominal, perda
de peso, febre e sangramento retal favorecem o diagnóstico de DII, sendo que a
ausência de sangramento retal fala a favor da DC, em relação à RCU.
Lesões perianais são comuns na DC (abcesso, fístula, fissura) e podem
preceder o aparecimento de sintomas intestinais. Manifestações extra intestinais
acometendo a pele e as articulações são também frequentes, podendo acometer
até um terço dos casos.
Apesar da grande variabilidade na apresentação clínica da DC, que decorre de
diferenças quanto à localização e à extensão do acometimento transmural da
parede intestinal, é possível reconhecer alguns padrões existentes da doença
(inflamatória, estenosante, penetrante e doença perianal) que, junto com a idade
de eclosão da doença, são importantes na determinação dos resultados clínicos.
DIAGNÓSTICO
A ileocolonoscopia com múltiplas biópsias é um procedimento estabelecido
como de primeira linha para o diagnóstico da DC.
A aparência da mucosa geralmente é heterogênea, podendo parecer normal ou
mostrar múltiplas pequenas lesões puntiformes (1 a 2 mm), rodeadas por lesões
aftóides. Ao longo do tempo estas lesões podem tornar-se confluentes,
originando longas úlceras longitudinais, conhecidas como úlceras “serpiginosas”
dando à mucosa o aspecto de coblestone (“pedra de calçamento”).
Pseudopólipos inflamatórios no cólon e intestino delgado, idênticos àqueles
encontrados na RCU, podem ser observados na DC em 20% dos casos.

DIAGNÓSTICO
Para um diagnóstico histopatológico confiável da DC, são necessárias múltiplas
biópsias endoscópicas, feitas em toda circunferência do cólon e do íleo. Porém,
o achado mais característico da doença, os granulomas não caseosos, estão
presentes em somente cerca de 25% das peças cirúrgicas e em 5% das biópsias
colonoscópicas.

62
Métodos mais tradicionais de diagnóstico por imagem, como as radiografias
contrastadas (estudo radiológico do trânsito intestinal e enema opaco), entero-
tomografia e entero-ressonância podem auxiliar no diagnóstico da DC e,
especialmente, na avaliação da localização da doença, extensão comprometida.

O queé possível observar?

SINAIS DE DOENÇA ATIVA

63
Espessamento parietal estratificado com realce mucoso e seroso

Imagem B2

SINAIS DE DOENÇA INFLATÓRIA ATIVA

64
SINAIS DE DOENÇA INFLAMATÓRIA CRÔNICA
Deposição de gordura na submucosa.
Espessamento parietal com realce homogêneo e sinais de fibrose.
Saculação da borda anti-mesentérica da alça (pseudodivertículo).
Proliferação fibroadiposa do mesentério adjacente. Imagem B3

65
imagem C

Imagem D

Imagem E

66
iMAGEM F

DOENÇA DE CROHN - DIAGNÓSTICO RADIOLÓGICO


1. DOENÇA INFLAMATÓRIA PREDOMINANTEMENTE ATIVA
2. DOENÇA INFLAMATÓRIA PREDOMINANTEMENTE INATIVA
3. DOENÇA FIBROESTENOSANTE PREDOMINANTEMENTE ATIVA
4. DOENÇA FIBROESTENOSANTE PRODOMINANTEMENTE INATIVA
5. DOENÇA FISTULIZANTE PREDOMINANTEMENTE ATIVA.
6. DOENÇA FISTULIZANTE PREDOMINANTEMENTE INATIVA

Reteocolite atinge
qual parte ?

A- onde ocorre a doença de crohn? B- como se da?

Semana 04- 22/08/2022-radiologia

67

a- Para que serve em especial a colonoscopia ?


Como que é feito o procedimento ?

Quando é indicado colonoscopia ?

Compreender o uso da colonoscopia na avaliação da anatomia e das alterações


do cólon.
A colonoscopia é considerada como a técnica de maior acuidade para o
diagnóstico de
lesões estruturais do cólon, especialmente neoplasia. Para sua realização
necessitamos de
cólon sem fezes, portanto preparado, o que implica em agendamento. O preparo
se baseia
na combinação de dieta com pouco resíduo, associada a algum agente que
facilite a limpeza
intestinal. Entre às indicações para a realização da colonoscopia temos o
sangue oculto
positivo nas fezes e/ou anemia ferropriva não explicada, hematoquezia, dor
abdominal baixa.
não complicada ou troca dos hábitos intestinais recente.
Etapa 1: Realizar a leitura do livro sugerido nos recursos educacionais (capítulo
89).
Etapa 2: Fazer um resumo do protocolo de realização da colonoscopia e suas
principais contraindicações.

Quall é o protocolo de indicação ?


Qual é o protocolo de contraindicação?

68
ESTAÇÃO 2
Aprender sobre o uso do ultrassom abdominal na avaliação da hipertrofia
pilórica
ESTAÇÃO 2
Aprender sobre o uso do ultrassom abdominal na avaliação da hipertrofia
pilórica.

Etapa 1: Lê o artigo e o caso clínico sobre estenose pilórica e responder os


seguintes comandos:

A) Quando suspeitar de estenose hipertrófica do piloro?


R:
B-Cite 3 vantagens da utilização do ultrassom para a avaliação diagnóstica da
estenose pilórica em comparação com a tomografia computadorizada magnética
por exemplo.
R:
Colonoscopia
Consiste no exame endoscópico de cólons e reto, permitindo avaliação da
porção terminal do íleo.

69
Preparo intestinal
É um dos determinantes no sucesso do exame colonoscópico.
Quando inadequado, prolonga o tempo de introdução e de retirada do aparelho,
dificulta a detecção de pólipos, além de poder danificar o colonoscópio.
Existem várias metodologias de preparo intestinal, entretanto as soluções mais
utilizadas são polietilenoglicol, fosfosoda e manitol, cada uma com vantagens e
desvantagens.
Preparo padrão
-Na véspera do exame: dieta sem resíduos associada à laxante irritativo
(bisacodil);
-No dia do exame: jejum alimentar e ingestão de laxante osmótico (manitol 20%),
com boa aceitação e qualidade de preparo adequada para o exame.

Realização do exame
Posicionamento do paciente: Decúbito lateral esquerdo;
-Nessa posição o paciente recebe a sedação endovenosa.
-A seguir, efetua-se inspeção da região perianal e toque retal.
-O aparelho é introduzido pelo reto e progride através de manobras adequadas
até o íleo terminal.
-A taxa de sucesso de intubação cecal é de cerca de 90%, considerando todos os
casos, e 95% quando a indicação é screening em adultos jovens.
Exame detalhado da mucosa
O exame detalhado da mucosa é realizado durante a retirada do aparelho, e maior
sensibilidade é alcançada quando a retirada é lenta (tempo médio de seis minutos)
com avaliação cuidadosa das regiões próximas a pregas e flexuras, com
distensão adequada e limpeza de secreções e debris.
Contra-indicação

70
Estenose hipertrófica de piloro

71
Sintomatologia
Vômito
• O vômito é uma manifestação comum em lactantes e crianças dificilmente
ignorada e que pode gerar muita ansiedade. Não obstante, é um sinal inespecífico,
as vezes induzido por alterações em outros sistemas que não o trato
gastrointestinal.
• Os vômitos podem ser incitados por condições diversas quanto otite média,
infecção do trato urinário, apendicite, gastroenterite, intolerância a leite em pó,
obstrução anatômica e lesões do sistema nervoso central.
Causas de Vômito em Neonatos
COMUNS INCOMUNS
Refluxo gastroesofágico Atresias ou estenoses congênitas
Sepse neontal Obstrução funcional secundária a
Enterocolite necrotizante doença de Hirschsprung
Estenose hipertrófica de piloro Kernicterus
Apendicite neonatal
Estenose Hipertrófica de piloro
Epidemiologia
• Ocorre em 3:1000 lactentes
• Mais freqüente em meninos (5:1)
• Padrão familiar, com alto risco de recorrência (mães transmitem mais
frequentemente para filhos)
Patogenia
• Hipertrofia e hiperplasia da musculatura lisa causam estreitamento do antro
estomacal, levando a obstrução pilórica.
• Hernanz-Schulman et al.(3) sugerem que a hipetrofia pilórica começaria com a

72
introdução da alimentação oral e seria mediada pelo desenvolvimento secundário
de hipersecreção gástrica.
• Apesar dos vários fatores aventados, o exato mecanismo fisiopatológico
permanece sem elucidação
Quadro clínico
• Inicio: 2ª a 6ª semanas de vida
• Vômitos em jato, conteúdo leitoso
• Desidratação
• Constipação intestinal
• Peristaltismo gástrico visível
• Presença de tumor pilórico (oliva pilórica)
• Perda rápida e progressiva de peso
DIAGNÓSTICO RADIOLÓGICO
• O diagnóstico da estenose pilórica nunca deve ser feito com base apenas em
radiografias simples. As alterações, nestas, não conseguem descartar
efetivamente o piloroespasmo, principal diagnóstico diferencial, que não é um
problema cirúrgico.
• As principais alterações da estenose pilórica nas radiografias simples consistem
em: a) dilatação gástrica marcante; b) inexistência de bulbo duodenal cheio de ar;
c) escassez ou ausência de ar no intestino delgado e no intestino grosso; d)
conteúdo gástrico espumoso e moteado; e) pneumatose gástrica (rara), ou
mesmo um aspecto normal

TÉCNICA SEED
(SERIOGRAFIA ESÔFAGO -ESTÔMAGO-DUODENO)
• O bário deve ser o único meio de contraste utilizado, pois fornece melhor definição
que os hidrossolúveis e suas repercussões são menos catastróficas se aspirado.
Sugere-se a colocação de sonda nasogástrica até a porção distal do antro no
73
início do exame, objetivando:
• 1) o esvaziamento das secreções gástricas, pois reduzem o revestimento do bário
sobre a mucosa gástrica;
• 2) o controle da quantidade de bário, evitando a excessiva distensão gástrica
• 3) a redução da probabilidade de aspiração do contraste, pois facilita a sua
retirada. Injeta-se adequado volume de bário no antro e posiciona-se o lactente
em decúbito lateral direito.
• Quase sempre, após intervalos de cinco minutos, "spots" diagnósticos mostrarão
a estenose pilórica ou um piloro normal. Sob radioscopia com intensificador de
imagem, a hiperperistalse gástrica e a aperistalse do canal pilórico poderão ser
avaliadas. A remoção do meio de contraste sempre deve ser realizada logo após
o término do exame.
Sinal do colar ou do cordão
Passagem de pequena coluna (raia) de bário pelo canal pilórico, sem peristalse
e constantemente estreitado, curvado discretamente em sentido cefálico

Radiografia mostrando estenose

74
ULTRASSOM
• A ultrassonografia do abdômen o exame mais indicado, por permitir uma
visualização direta da musculatura pilórica de um modo não invasivo.
• Além disso, apresenta a vantagem de ser um método de fácil execução no leito,
sem exposição do recém-nascido ao risco de aspiração e diagnóstico assertivo,
permitindo planejamento do tratamento cirúrgico.
• Achados ultrassonográficos:
❑ espessura do músculo pilórico, ou seja, diâmetro de uma única parede muscular
(componente hipoecoico) em uma imagem transversal: >3 mm
❑ Alongamento do piloro (> 15mm);

Semana 05- 29/08/22 – radiologia

75
Caso Clínico 1: Paciente com 60 anos, masculino, com história de distensão
abdominal há 3 dias, parada de eliminação de gases e fezes.

Resposta:

Qual Sinal:

Tratamento

Caso Clínico 2: Paciente feminina, 37 anos, com queixa de dor abdominal em


cólica, de início brusco e ocorrendo a intervalos regulares, há 20 horas, além
de 2 episódios de vômito. HPP: histerectomia há 5 anos.

Resposta:

Qual sinal ?

TRATAMENTO:

76
Caso Clínico 3: Paciente 48 anos, fumante, diabético, em uso de anti-
inflamatório, apresenta dor epigástrica há 12 horas.

Resposta:

Caso Clínico 4: Paciente masculino, 65 anos, com dor pélvica e história de


câncer de próstata.

Resposta: Metástase óssea.

Caso Clínico 5: Paciente 29 anos com dor abdominal apresentando diarréia


com sangue e muco nos últimos 2 meses, cólicas abdominais e febre.

77
Caso Clínico 6: Masculino, 20 anos, admitido no pronto-socorro com febre,
hematoquezia, diarreia e abdômen doloroso à palpação profunda em fossa
ilíaca esquerda e distensão abdominal.

Resposta:

Doença de Crohn =

1. Representação da
aparências

Caso Clínico 7: Paciente com 65 anos com distensão abdominal e parada de


eliminação de gases e fezes há 6 dias.

Resposta:

Semana 06- 05/09/2022- radiologia

78
Objetivos de aprendizagem: Aprender sobre as alterações da cirrose hepática
e hipertensão portal na ultrassonografia e tomografia.
Introdução

A ultrassonografia e tomografia computadorizada são exames úteis na avaliação


da cirrose e suas complicações, dentre elas a hipertensão portal. Quais
alterações nesses exames sugerem cirrose e hipertensão portal.
USG: Hipertrofia de lobo causado, podendo ocorrer também hipertrofia no lobo
esquerdo, atrofia do lobo direito, aumento da veia porta, parênquima
heterogênio, aumento ecogenicidade difuso, ecogenicidade periportal
aumentada;
OBS: USG com doppler: fluxo venoso portal lento e reverso.
TC: Ecogenicidade aumentada, todos os achados do USG estão presentes na
TC, menos a presença de fluxo sanguíneo.
Casos clínicos
CASO 1
Paciente, 4 anos, do sexo feminino, se apresenta com febre e vômitos há 8 dias.
Mãe refere que há 7 dias, criança começou a apresentar febre (38,5º C),
refratária ao uso de dipirona, associada a episódios de vômitos (5 episódios por
dia) sem sangue, com restos alimentares, sem fatores de melhora; dor
abdominal difusa, em cólica, de moderada intensidade, difusa, que piorava com
ingesta oral, sem fatores de melhora. Teve 2 episódios diarreicos com fezes
amareladas, sem sangue ou muco. Relata perda ponderal de 2kg nesse período.
• Exame físico:
• PA= 100×80 mmhg, FC= 110 bpm, FR=22 irpm
• Regular estado geral, consciente, acianótica, ictérica 3+/4, afebril, hipocorada
(+/4+), desidratada (++/4+) e apática.
Laboratório
• Exames Laboratoriais: TGO- 2751 TGP- 2265 INR- 1,51 TAP- 15,4” Gama
GT: 193 U/L; fosfatase alcalina: 672 U/R, proteínas totais: 6,30 g/dl; albumina
sérica: 3,10 g/dl; bilirrubina total: 9 mg/dl; sorologias para hepatite A (anti-HAV
IgM: reagente) e as demais para leptospirose, hepatites B, C e HIV não
reagente.
• Foi solicitado uma ultrassonografia. Qual achado espera-se encontrar no fígado
e no baço ??

79

Baço pode apresentaresplenomegalia;


Figado normal
Fígado

Baço

CASO 2
• Paciente sexo feminino, 58 anos procura o posto de saúde para trazer

80
resultados de exames. Relata que há 10 meses apresentou US abdominal total
com esteatose hepática, e assim foi encaminhada para a Gastroenterologia.
• Foi solicitado o US abdominal total e exames de sangue. Relata que apresenta
quadro de boca amarga há aproximadamente 1 ano, não apresentando fatores
de melhora ou piora, ocorrendo de modo intermitente.
• Hábitos intestinais normais.
• Diabética e Hipertensa, em uso de Glifage e Enalapril.
• Exame Lab: hemoglobina 15,2; hematócrito 46.7; leu 9.900; plaq 264.000;
Bilirrubina total 0,55; Bb direta 0.1; Bb indireta 0.45; TGO 42 ( até 35); TGP 40 (
até 35); creatinina 1; Hemoglobina glicada 9.8.
• Foi solicitado uma ultrassonografia

• ia.

81
Laudo da ultrassonografia
• ULTRA-SONOGRAFIA DO ABDÔMEN TOTAL
• FÍGADO de morfologia e contornos preservados, com aumento moderado,
difuso, da ecogenicidade, acarretando certa dificuldade na visualização dos
vasos sanguíneos intra-hepáticos, sugestivo de esteatose moderada
• VESÍCULA com forma e dimensões normais, paredes finas, sem imagem
ecorrefringente que produz sombra acústica.
• COLÉDOCO de calibre normal.
• PÂNCREAS com morfologia, densidade ecográfica e dimensões anatômicas.
• RINS de topografia, morfologia, dimensões, contornos e textura acústica
normais.
• BAÇO de morfologia, contornos e textura acústica conservados.
• AORTA ateromatosa.
• BEXIGA repleta, com paredes finas e regulares, sem alterações evidentes.

CASO 3

• Paciente 60 anos, sexo masculino refere aumento do volume abdominal


progressivo nos últimos 3 meses. No último mês relata edema de membros
inferiores e astenia progressiva.
• HPP: grande consumo de álcool – destilado – meia garrafa por dia, durante
25anos, nega o uso de drogas endovenosas, nega tabagismo.
• Exame Físico:
Emagrecido, palidez cutâneo-mucosa +/4+. Escleras ictéricas ++/4+.
Telangiectasias na região torácica.

82
Abdome: globoso, com circulação colateral visível, flácido, indolor, Piparote +,
fígado palpável a 4 cm em região epigástrica, esplenomegalia.
MMII: edema de ++/4+.
Foram solicitados Ultrassonografia e tomografia.
QUAL PATOLOGIA ACOMETE O PACIENTE??
R:

83
Explicação teórica - CIRROSE

• É o estágio final de doenças hepáticas crônicas que resultam na necrose dos


hepatócitos.
PRINCIPAIS CAUSAS

84
ACHADOS CLÍNICOS DA CIRROSE
• Geralmente são tardios ao início do dano hepático.
• Perda funcional do órgão:
❑ Icterícia
❑ Ascite
❑ Encefalopatia hepática
❑ Discrasias sanguineas.
Hipertensão portal: colaterais venosas (varizes)
Esôfago distal e fundo gástrico

Hemorragia digestiva alta

ACHADOS HISTOPATOLÓGICOS

85
AVALIAÇÃO POR IMAGEM
• Não consegue diferenciar as diversas causas de cirrose.
• Os achados são tardios.
• Alterações da morfologia hepática.
• Achados de Hipertensão Portal.
• Rastreamento de CHC.

MORFOLOGIA HEPÁTICA
• A redução do volume hepático, seja focal ou generalizada, é comum na cirrose
avançada.
• Classicamente, há atrofia do lobo direito com um aumento relativo do lobo
caudado, do lobo esquerdo ou de ambos.
• A hipertrofia do lobo caudado é um achado altamente específico da cirrose
hepática
Ecotextura e ecogenicidade do parênquima hepático
• O aumento da ecogenicidade e uma textura heterogênea do parênquima são
observações frequentes na cirrose.
• Esses achados geralmente estão associados à perda de definição das paredes
da veia porta e irregularidade das margens das veias hepáticas, mas essa

86
avaliação é subjetiva.

87
88
]

89
90
Semana 07 – radiologia

Estação 1
A colelitíase é uma doença de elevada prevalência. Estudos de necropsia no
Brasil apontam que 9,1% a 19,4% da população com mais de 20 anos possui
colelitíase. A maioria dos portadores de colelitíase é assintomática e espera-se
que 20% desses pacientes apresentem sintomas biliares típicos ao longo da vida
e 1% a 2% evoluam com alguma complicação da doença a cada ano. A etiologia
da colelitíase é múltipla e envolve fatores genéticos, ambientais, obesidade,
perda de peso, doenças específicas da vesícula biliar e alterações na composição
da bile. É muito mais frequente nas mulheres. O primeiro exame a ser solicitado
na suspeita de colelitíase é a ultrassonografia. Além de visualizados sistemas
biliares intra e extra-hepáticos, ainda permite a observação do fígado e do
pâncreas.

1. Mapa conceitual abordando as características ultrassonográficas da vesícula


biliar normal e na presença de coletíase.

91
92
93
Diagnóstico: Coletilíase.

94
Diagnóstico: Pólipo vesicular.
Diagnóstico: Lama biliar.

Diagnõstico:

95
Diagnóstico: CA de vesícula.

Semana08- 19/09/22- radiologia

Estação 1
A maioria dos pacientes com ITU complicada aguda não requer exames de
imagem para diagnóstico a tratamento. Os exames de imagem geralmente são
reservados para aqueles que estão gravemente doentes, apresentam sintomas
clínicos persistentes apesar de 48 a 72 horas de terapia antimicrobiana
apropriada ou suspeita de obstrução do trato urinário.
A imagem também é solicitada em pacientes que apresentam sintomas
recorrentes dentro de algumas semanas de tratamento.
O principal objetivo da imagem é avaliar um processo que pode retardar a
resposta à terapia ou justificar a intervenção, como um cálculo ou obstrução, ou
diagnosticar uma complicação da infecção, como um abscesso renal ou
perirrenal.
Exames de imagem devem ser obtidos com urgência em pacientes com sepse ou
choque séptico para identificar qualquer evidência de obstrução ou abscesso que
exija controle urgente da fonte.
A tomografia computadorizada (TC) do abdome e da pelve (com e sem contraste)
é geralmente o estudo de escolha para detectar fatores anatômicos ou fisiológicos
associados à ITU complicada aguda; é mais sensível que a urografia excretora
ou a ultrassonografia renal para detectar anormalidades renais predisponentes
ou causadas por infecção e para delinear a extensão da doença.
A TC sem contraste tornou-se o estudo radiográfico padrão para demonstrar
cálculos, infecções forradoras de gás, hemorragia, obstrução e abscessos.
O contraste é necessário para demonstrar alterações na perfusão renal. Os
achados tomográficos da pielonefrite incluem lesões hipodensas localizadas
devido à isquemia induzida por infiltrado neutrofílico e edema acentuados.
A ultrassonagrafia renal é apropriada em pacientes para os quais a exposição ao
contraste ou à radiação é indesejável.
A ressonância magnética (RM) não é vantajosa sobre a TC, exceto quando se
justifica evitar ocontraste ou irradiação ionizante.

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Na maioria dos adultos, a infecção é confinada ao trato urinário inferior, cistite, o
diagnóstico é estabelecido por exames clínicos e laboratoriais não sendo
necessário exames de imagem nesta fase. Quando o rim está envolvido ou
quando há dificuldade para diferenciar uma infecção do trato urinário inferior de
um envolvimento do parênquima renal, os exames por imagem geralmente são
solicitados, tanto para diagnóstico como para planejamento do tratamento. As
condições que, se julga, predispõem um paciente com infecção do trato urinário
inferior ao envolvimento renal incluem refluxo vesicoureteral, função alterada da
bexiga, anomalias congênitas do trato urinário e a presença de cálculos renais.
1. Esquematizar (mapa mental, conceitual ou ilustração) quais estruturas do
trato urinário podem ser examinadas pela UCM, US e TC, citando quais
prováveis alterações identificadas nas mesmas estão relacionadas com a
ITU.

Estação 2
Na maioria dos adultos, a ITU é no trato urinário baixo e o diagnóstico é feito por
exames clínicos e laboratoriais, não sendo necessário exames nessa fase.
Quanto o rim está envolvido ou há dificuldade para diferenciar uma infecção do
trato inferior ou superior, os exames por imagem são solicitados para diagnostico
e planejamento do tratamento.
Doença inflamatória dos rins: ocorre como resultado de uma ifneccao ascendente
do trato urinário inferior, por patógenos entéricos gram-negativos, conhecida
como Pielonefrite. Na maioria dos pacientes, a Pielonefrite nao complicada é
diagnosticada clinicamente e responde rapidamente ao tratamento com

97
antibióticos apropriados. Caso o tratamento não seja iniciado rapidamente, o
paciente fica imunodeprimido e formam-se pequenos microabcessos durante a
fase aguda que podem formar um abcesso renal único. Se esse abcesso formado
se romper dentro do espaço perinefrético, um abcesso perirenal irá se formar.
US: exame de escola para investigação, que possibilita avaliar o trato urinário alto
(volume, tamanho, parênquima renal, pelve) e trato urinário baixo (espessura da
parede vesical, morfologia dos ureteres).

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TC: quando necessário um estudo por imagem, a TC com meio de contraste
intravenosa é o exame recomendado, devido sua elevada sensibilidade e
especificidade.
Sinais tomográficos:

- Nefromegalia
- Nefrogama heterogêneo
- Heterogeneidade da gordura perirrenal
- Dilatação do sistema coletor

- Nefrolitíase e Ureterolitíase

- Abcesso renal

Urografia: seu objetivo é estudar os rins, ureteres, bexiga e avaliar a capacidade


funcional dos rins. São feitas armas radiografias de tempos de 5 a 10 minutos
uma das outras, acompanhando o desenvolvimento do contraste através dos
ureteres até a chegada dele a bexiga, anotando o tempo de demora entre a
administração e a chegada. Dessa forma, o paciente sera orientado a ir ao

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banheiro e esvaziar a bexiga, e depois voltar a sala de Rx para fazer a ultima
imagem da bexiga já vazia ou se ainda restou contraste, o que pode ocorrer em
alguns casos.

Uretrocistografia: seu objetivo é estudar o trato urinário inferior (uretra e bexiga).

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Estação 3

Caso Clínico 1:

Hipótese
diagnóstica:
PIELONEFRITE

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102
103
Semana09- radiologia ESTAÇÃO 1

Aprender sobre a biópsia renal guiada por US e TC.


INTRODUÇÃO
A utilização da biópsia renal como ferramenta diagnóstica viabilizou um maior
entendimento da patogenia de diversas doenças renais, desde glomerulopatias
até as lesões focais, como
nódulos, tumores ou cistos complexos. Sua utilização cresceu especialmente nos
últimos 50
anos, com a finalidade, principalmente, de estratificar riscos e evitar cirurgias e
terapias
ablativas desnecessárias, além de contribuir na elucidação diagnóstica e no
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prognóstico de
doenças glomerulares. Em mãos experientes, o procedimento está associado a
baixas taxas de complicações, inferiores a 5%, tornando-se instrumento de rotina
para a avaliação clínica. Os
métodos de imagem mais frequentemente utilizados para orientação do
procedimento são a
ultrassonografra {US) e a tomografia computadorizada {TC). A escolha do método
depende de
muitos fatores, dentre eles, disponibilidade do equipamento, idade do paciente,
emissão de
radiação ionizante pelo equipamento e preferência do médico e do paciente. A US
tem como
vantagens a realização de imagens em tempo real, possibilidade de ser levada à
beira do leito, versatilidade, não utilização de radiação ionizante e custo inferior,
quando comparada aos
métodos tradicionais, como a biópsia cirúrgica. Uma desvantagem da US é a de
ser um método
de imagem operador-dependente.
1- Solicitar que os alunos respondam à atividade proposta no anexo

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106
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REVISÃO PARA PROVA

Empilhamento de moedas-
Aderencia por bridas e hérnia.

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Pneumoperitônio relacionado a perfuração de orgão ocos, com elvação da
cupula diafragmática.

Sinal do U invertido, causado


por volvo de sigmoide.

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Estenose de piloro- Sinaldo Bico

Aumento da veia porta, fluxo retrogrado da veia porta, esplenomegalia,


ascite, recanalização da veia umbilical, veias colaterais portais sistêmicas.

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Sinal do Cano de Chumbo- Retocolite Ulcerativa.

Colelítiase: Presença de cálculos móveis no interior da vesícula biliar, com


sombra acustica, vesícula com parede normal. Colecistite: Vesícula biliar de
parede espessada com cálculos em seu interior associada a líquido
perivesicular com sinal de murphy ultrassonografico positivo a ultrassom.

Imagem 1: Pielonefrite bilateral com nefrograma heterogêneo ou estriado.


Imagem 2: rim com abcesso (imagem nodular heterogenia com captação de contraste,
associada a hiper densidade de gordura perirenal- Pielonefrite
Imagem 3: Rim hipodenso em terço inferior- Pielonefrite

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