Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Março-2023
PLANO DE AULA
recoberta de pêlos)
Hipoderme
Pele Normal
HISTOLOGIA DA PELE ~1 melanócito:10 querat.
~
1
4
D
I
A
* * S
* *
* * *
• Queratinócitos = células escamosas e com junções • Células de Merkel = na camada basal com
intercelulares potentes, produzem queratina funções neuroendócrinas e mecanoreceptoras
• Melanócitos = região + interna da epiderme protegem da RadUV • Linfócitos = >T após estimulados nos gânglios
imunológica, secretam fatores que desencadeiam respostas • Componentes anexos: Gland. Sudoríparas,
folículos pilosos, glândulas sebáceas
imunes (são os macrófagos residentes)
CARACTERÍSTICAS MICROSCÓPICAS: Epiderme, derme
LESÕES FUNDAMENTAIS DA PELE
Alterações clínicas do padrão tecidual, em resposta a diferentes ag. etiológicos
epitélio é avascular
LESÕES FUNDAMENTAIS PLACAs URTICARIFORME
córneo
adjacente as células
PRINCIPAIS ALTERAÇÕES MICROSCÓPICAS DA PELE
10. Acantólise – perda das junções
intercerlulares
epiderme
Distúrbios de pigmentação
- Vitiligo: Acromia adquirida (destruição de melanócitos)
- Melasma: Hipermelanose focal, s/ hiperpl melanocítica
- Lentigo Simples: Hiperplasia melanocítica benigna e
linear (hiperexposição solar)
Lentigo simples
DERMATITES OU DERMATOSES
Relevância
• Existem milhares de dermatites/dermatoses inflamatórias, estimativas de da
acometerem 1/3 dos pacientes que buscam atendimento
• De modo geral as lesões agudas duram dias a semanas e tem predominância
de infiltrado inflamatório misto
• Já as lesões crônicas persistem por meses ou anos e estão associadas a
alterações no crescimento epidérmico (hiperplasia ou atrofia)
DERMATITES INFLAMATÓRIAS AGUDAS PROCESSOS AGUDOS PROCESSOS CRÔNICOS
• DERMATITE ECZEMATOSA AGUDA
• ERITEMA MULTIFORME
•
DERMATOSES INFLAMATÓRIAS CRÔNICAS
PSORÍASE
x
• LIQUEN PLANO
DERMATOSES BOLHOSA
• PÊNFIGOS
1) DERMATITES INFLAMATÓRIAS AGUDAS
• DERMATITE ECZEMATOSA
• Eczema – “ebulição”em grego. Resposta tecidual rápida que provoca o
acúmulo de líquido intercelular – espongiose – vesículas – bolhas
Classificada de acordo aos iniciadores internos ou externos: de contato,
atópica, relacionada a fármacos, irritativa 1aria (de atrito)
Antígenos de superfície são captados pelas células de Langerhans e
apresentam para as células TCD4 ativadas (efetoras e memória) que
desencadeiam a resposta inflamatória (hipersensibilidade tipo IV)
Reexposição – ativação – migração – inflamação (eritema e
prurido inicial 24h)
Macroscopicamente: lesões pápulo-vesiculares vermelhas e
secretivas (pápula/placa, bolha, úlcera, crosta) Vesícula Intra-
epidérmica
Micro: morfologia de dermatite espongiótica, áreas de acantólise
de queratinócitos do estrato espinhoso , edema epidérmico e
exocitose, edema na derme e infiltrado inflamatório misto
Bases do tratamento: Indentificação do agente iniciador, eliminação
ambiental, corticosteróides tópicos e/ou sistêmicos
DERMATITES INFLAMATÓRIAS AGUDAS
ERITEMA MULTIFORME
Também existe a doença penfigóide bolhoso que atinge mais idosos e destroi hemidesmossomos
3) DERMATOSES BOLHOSAS
PÊNFIGOS
Ac IgG anti-desmogleína destruição de pontes ou junções
intercelulares)
Comum entre a 4a e 6a década, H e M, diversos subtipos:
• Vulgar
• Mais comum de todos (80%), é uma doença autoimune que
pode ser fatal, destruição da IgG antidesmogleína 3
• Macroscopicamente: Vesículas e bolhas em pele (face axila,
virilha e pontos de pressão) e mucosa (lesões orais são as 1as) Bolha supra basal =
Pênfigo Vulgar
• Microscopia: Bolha acantolítica suprabasal, intenso infiltrado
inflamatório
• Foliáceo
• Endêmico na América do Sul (Brasil “fogo selvagem”), lesões
envolvem couro cabeludo, face, tórax, raramente mucosa
• Os AC IgG antidesmogleína 1 lesões superficiais crostas
• Microscopicamente: Bolha acantolítica subcórnea ou
intraepidérmica, exocitose, e infiltrado inflamatório
mononuclear
Penfigóide bolhoso
1
3 4
Descrição da lesão:
6
UM CAFÉ PARA ACORDAR!!!
VOLTAMOS AS 16:30 H
neoplasia benigna-> é controlada
neoplasia maligna-> descontrolada
1) DISTÚRBIOS NEOPLÁSICOS DOS MELANÓCITOS (PIGMENTARES)
• NEVO MELANOCÍTICO (BENIGNO)
• NEVO DISPLÁSICO
MALIGNOS
• MELANOMA prof usa bastante esse quadro na prova
M
A
T
U
R
A
Ç
A
O
Nevo displásico
Atipia celular, envolve epiderme e derme, alterando padrão celular e arquitetural, ninhos névicos aumentados
coalescentes, substituição das camada basal por células névicas (núcleos aumentados, irregulares,
hipercromáticos), infiltrado inflamatório discreto ou moderado, presença de melanina na derme com presença
de macrófagos com melanossomos e fibrose linear no conjuntivo subjacente
MELANOMA
• Neoplasia maligna de melanócitos, alta mortalidade, majoritariamente na pele
• Mutações adquiridas multifatorialmente a mais relevante é exp. A RadUV (danos
variados ao DNA, alt. do ciclo celular, ativação de crescimento, telomerase)
• 10 a 15% são herdados umo traço autossômico dominante
• Nos esporádicos a <ia se origina em regiões expostas ao sol (dorso sup em H e
dorso e pernas em M), alterações que reduzem melanina favorecem esta dça
• Fatores prognósticos (probab. disseminação metastática)
1 a 3% dos CAs de pele
Medida da profundidade (espessura de Breslow) +- 4 casos/100.000 hab
Outros sítios de origem do melanoma incluem mucosa oral e anogenital, esôfago, meninges e o olho
PROGRESSÃO FISIOPATOLÓGICA DO MELANOMA
ETAPAS DE PROGRESSÃO DOS NEVOS DISPLÁSICOS (Clarck et al + mutações)
• ACANTOSE NIGRICANTE
• PÓLIPO FIBROEPITELIAL
ACANTOSE NIGRIGANS PÓLIPO FIBROEPITELIAL
ACANTOSE NIGRICANTE
• Zonas espessadas e hiperpigmentadas de textura “aveludada” da pele em
áreas flexurais como axilas, pescoço, virilha (mais evidentes em fototipos
não-claros)
• A patogenia é o aumento da sinalização dos fat. de cresc. na pele
• Pode ser um importante marcador cutâneo das condições benignas (80%);
podendo ocorrer em jovens; e malignas (processos paranéoplásicos)
• Associação com obesidade ou alterações endócrinas
(indicador d diabetes)
• Macroscopia: Manchas grandes enegrecidas,
difusas, sem contorno definido, superfíce
aveludada, assintomática
QUEILITE ACTÍNICA
QUERATOSE ACTÍNICA
displasia severa
leve
moderada
Hiperqueratose e paraqueratose, queratinócitos atípicos (polimórficos com citoplasma róseo ou avermelhado) nas camadas
basal e suprabasal, hiperplasia de células basais, áreas de atrofia (adelgaçamento), junções celulares preservadas, derme
superficial com fibras espessas azul cinzentadas (elastose solar) grau variado de infiltrado inflamatório
Uma variável dos tumores de pele é o QUERATOACANTOMA que é um tumor exuberante com capacidade de regressão
4) NEOPLASIAS EPIDÉRMICAS MALIGNAS
Todos os CAs de pele tem como principal fator de risco a RadUV cumulativo
Dano ao DNA pelos RUV => quebra da dupla hélice => transições C->T
assinaturas de contraste do dano causado pela luz UV => mutação
Ex: Mutação em p53 ocorre em 40%-60% dos carcinomas de células basais
(60% com assinatura UV)
Fatores de risco
•Ter pele clara e/ou olhos azuis. Ser albino, ter cabelos ruivos ou louros, ter
exposição laboral
•Algumas doenças genéticas como o xeroderma pigmentoso
•Cicatrizes extensas decorrentes de queimaduras
•História familiar ou pessoal de câncer de pele
CARCINOMA BASOCELULAR
CARCINOMA DE CÉLULAS ESCAMOSAS
CARCINOMA BASOCELULAR
• É o tipo mais comum, crescimento lento, indolente