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Profa. Adriana R.

Moura
UniAN
Trajeto:
I. Dos pulmões para o átrio esquerdo através da
veia pulmonar,
II. Do átrio esquerdo para o ventrículo esquerdo
através da válvula AVE (mitral),
III. Do ventrículo esquerdo para a aorta através da
válvula aórtica,
IV. Da aorta para as artérias sistêmicas e os tecidos
sistêmicos (cerebral, coronário, renal,
esplâncnico, muscular esquelético, cutâneo...)
Trajeto
V. Dos tecidos para as veias sistêmicas e para a veia
cava,
VI. Da veia cava (sangue venoso) para o átrio
direito,
VII. Do átrio direito para o ventrículo direito através
da AVD (tricúspide,)
VIII. Do ventrículo direito para a artéria pulmonar
através da valva pulmonar,
XI. Da artéria pulmonar para os pulmões para sua
oxigenação.
Circulação
• A circulação pulmonar ou pequena
circulação inicia-se no tronco da artéria pulmonar
(que sai do ventrículo direito), seguindo pelos
ramos das artérias pulmonares, arteríolas
pulmonares, capilares pulmonares (que envoltam
os alvéolos, possibilitando a hematose - troca de
gases).
• Segue: vênulas pulmonares e veias pulmonares
que desaguam no átrio esquerdo do coração.
Circulação
• A circulação sistêmica é a parte do sistema
cardiovascular que transporta sangue
oxigenado do coração para o resto do corpo, e
retorna sangue pobre em oxigênio de volta
para o coração. A circulação sistêmica é, em
termos de distância, muito mais longa do que
a circulação pulmonar, transportando sangue
para todas as partes do corpo.
Débito Cardíaco
• É o volume de sangue bombeado a cada
minuto por um ventrículo!
• Debito cardíaco do lado esquerdo = fluxo
sanguíneo sistêmico.
• Débito cardíaco Direito = fluxo sanguíneo
pulmonar.
Circulação
• O sistema circulatório coronário fornece uma
fonte de sangue para o coração. Como ela
fornece o sangue oxigenado para o coração, é,
por definição, uma parte do sistema
circulatório sistêmico.
Circulação
• Circulação visceral - É a parte da circulação
sistêmica que supre os órgãos do sistema
digestivo.
Circulação
• Circulação portal hepática - O sangue venoso dos capilares do trato
intestinal drena na veia portal, que invés de levar o sangue de volta ao
coração, leva-o ao fígado. Isso permite que este órgão receba nutrientes
que foram extraídos da comida pelo intestino. O fígado também neutraliza
algumas toxinas recolhidas no intestino. O sangue segue do fígado às veias
hepáticas e então para a veia cava inferior, e daí ao lado direito do
coração, entrando no átrio direito e voltando para o início do ciclo, no
ventrículo direito.
Sistema Portal Hepático
Circulação
• Circulação fetal - O sistema circulatório do feto é diferente, já
que o feto não usa os pulmões, mas obtém nutrientes e
oxigênio pelo cordão umbilical. Após o nascimento, o sistema
circulatório fetal passa por diversas mudanças anatômicas,
incluindo fechamento do duto arterioso e foramen ovale.
Circulação Fetal
Hemodinâmica

• Estudo dos movimentos e


pressões da circulação sanguínea.
• O fluxo sanguíneo é a quantidade
de sangue que passa por um
ponto determinado da circulação
em um período definido de
tempo.
Hemodinâmica
• O fluxo sanguíneo varia em função do
metabolismo tecidual.
• Equivalente ao Débito Cardíaco
Hemodinâmica
Hemodinâmica
• Variáveis básicas:

Fluxo
 Pressão
Resistência
Fluxo Sanguíneo
• O fluxo por um vaso sanguíneo é determinado
por 2 fatores:
• 1) a diferença de pressão entre as
duas extremidades do vaso
(gradiente de pressão)
• 2) o impedimento do fluxo
sanguíneo pelo vaso (resistência
vascular)
O Fluxo Sanguíneo
• Laminar – quando o sangue flui por um vaso
sanguíneo longo e reto, em camadas e o fluxo
no centro do vaso, é bem maior que na
periferia. As moléculas do líquido em contato
com as paredes do vaso quase não se movem
devido à sua aderência.
Cisalhamento
• É consequente do fluxo de sangue em
diferentes velocidades dentro de um vaso
sanguíneo.
• A velocidade do sangue corresponde a zero na
parede e é máximo no centro do vaso.
O Fluxo Sanguíneo
• Turbilhonado – quando a velocidade do fluxo
é muito alta ao passar por uma superfície
irregular (áspera), ou por uma obstrução ou
ainda uma curva, o fluxo não flui apenas ao
longo do vaso, mas também transversalmente
a ele, formando redemoinhos.
O Fluxo sanguíneo
• A turbulência aumenta pelos seguintes fatores:
Diminuição da Viscosidade do
sangue (diminuição do
hematócrito/ anemia).
Aumento da velocidade do
sangue (estreitamento vascular).
Pressão Sanguínea
• É a força exercida pelo sangue sobre
qualquer unidade de área da parede
vascular.
• Pressão Sistólica: quando o ventrículo esquerdo
se contrai e ejeta sangue para a Aorta, esta
sofrerá distensão devido ao fluxo de sangue
bombeado, aumentando a pressão aórtica até o
pico.
• Pressão Diastólica: o menor valor da pressão
aórtica antes da próxima ejeção de sangue.
Perfil Pressórico nos Vasos Sanguíneos
• À medida que o sangue flui através da
circulação sistêmica, a pressão diminui
progressivamente, devido à resistência ao
fluxo sanguíneo.
• Assim, a pressão é maior na Aorta e nas
artérias de grande calibre e, menor nas veias
cavas.
• A maior queda de pressão ocorre nas
arteríolas, visto que constituem local de maior
resistência.
Circulação Pulmonar
• Pressões arteriais sistólicas e diastólicas pulmonares
são menores quando comparadas às pressões
sistólicas e diastólicas sistêmicas.
• A pressão de perfusão sistêmica é muito maior que a
pressão de perfusão nos pulmões (os vasos
sistêmicos oferecem maior resistência - atrito em
vasos sanguíneos- ao fluxo que os vasos
pulmonares.) pressões Sistêmica- A.Aorta Pulmonar-
A.Pulmonar

sístole 120 mmHg 20 mmHg

diástole 80 mmHg 8 mmHg


Importante:
• A pressão sanguínea é medida ao mesmo
nível próximo ao coração.
• A gravidade atua sobre o sangue
puxando-o para baixo:
• Pressão aumenta abaixo do nível do
coração.
• Pressão diminui acima do nível do
coração.
Distribuição Sanguínea

• A maior parte da circulação


sanguínea está nas veias:
• 20% do sangue sistêmico se
encontra nas artérias, arteríolas e
capilares.
• Veias= reservatórios de sangue
da circulação!
Resistência X Condutância

• Resistência: é o impedimento ao
fluxo de sangue por um vaso.
• Condutância: é uma medida do
fluxo sanguíneo por um vaso sob
determinada diferença de
pressão.
Resistência: Viscosidade
• Quanto maior a
viscosidade
sanguínea, menor
será o fluxo
sanguíneo.
Pressão Arterial
• É pulsátil
• Não é constante durante o ciclo
cardíaco!
• Pressão sistólica
Pressão arterial máxima durante o ciclo
cardíaco
É aferida após a contração do coração (sístole)
e a ejeção do sangue no sistema arterial.
Pressão Arterial
• Pressão Diastólica
É a pressão arterial mínima
durante o ciclo cardíaco,
É aferida quando o coração está
relaxado (diástole) e o sangue
está retornando ao coração pelas
veias.
Pressão Arterial
• Pressão de pulso
o É a diferença entre pressão sistólica e
diastólica.
o Determinante: VOLUME SISTÓLICO. Quando o
sangue é ejetado do ventrículo esquerdo para o
sistema arterial, a pressão arterial aumenta.
Como a pressão diastólica se mantém
inalterada durante a sístole, a pressão de pulso
aumenta na mesma proporção da pressão
diastólica.
Controle do Sistema Circulatório
Sanguíneo
• O sistema nervoso é
conectado ao coração através
de dois grupos diferentes de
nervos.
• Simpático
• Parassimpático
A frequência cardíaca é aumentada por estimulação simpática, tendo a adrenalina como
neurotransmissor.
Já o parassimpático reduz a frequência, sendo a acetilcolina o neurotransmissor
responsável pela diminuição dos estímulos do nodo sinusal.
Estimulação Simpática
• Aumento da frequência cardíaca,
• Aumento da força de contração,
• Aumento do fluxo sanguíneo através dos
vasos coronários (suprir a nutrição do músculo
cardíaco).
Estimulação Parassimpática
• Diminuição da frequência cardíaca,
• Diminuição d força de contração do músculo
atrial,
• Diminuição na velocidade de condução dos
impulsos através do Nodo Átrio Ventricular,
aumentando o período de retardo entre a
contração atrial e a ventricular,
• Diminuição do fluxo sanguíneo através dos
vasos coronários.
Lei de Frank- Starling
Estabelece que o coração, dentro de limites
fisiológicos, é capaz de ejetar todo o volume
de sangue que recebe proveniente do retorno
venoso.

Podemos então concluir que o coração pode


regular sua atividade a cada momento, seja
aumentando o débito cardíaco, seja
reduzindo-o, de acordo com a necessidade.
Pulsação da Pressão Arterial
• A cada batimento cardíaco, um novo
volume de sangue enche as artérias.
• Se não fosse a distendibilidade do
sistema arterial, o fluxo sanguíneo só
ocorreria durante a sístole cardíaca,
e o sangue não fluiria durante a
diástole.
Fatores que Afetam a Pressão de Pulso
• Débito sistólico cardíaco
• Complascência da árvore arterial
Arterosclerose
• Arterosclerose: vasos velhos ficam
complascentes (aumento do pulso
arterial).
Esfigmomanômetro
Nomenclatura
• Na grande circulação definem-se pressões diferentes conforme o segmento considerado.
• Pressão Arterial: Pressão nas artérias do organismo. Diminui progressivamente, mas em
geral em grau não importante, conforme a artéria seja mais distante do coração.
– Pressão Arterial Sistólica: Pressão Arterial máxima do ciclo cardíaco, ocorrendo durante a sístole
ventricular.
– Pressão Arterial Diastólica: Pressão Arterial mínima do ciclo cardíaco, equivalendo a pressão no fim
da diástole ventricular.
– Pressão Arterial média: Média das pressões instantâneas de todo um ciclo cardíaco. Costuma ser
deduzida das pressões diastólica e sistólica, com margens de erro variáveis, conforme a fórmula utilizada.
• Pressão Arteriolar: Pressão nas arteríolas do organismo. Neste segmento ocorre importante
diminuição da pressão sanguínea.
• Pressão Pré-capilar. Pressão na arteríola imediatamente antes de se iniciar um capilar.
• Pressão Capilar. pressão média no capilar. Fundamental para as trocas de líquidos entre
o sangue e o espaço extracelular, conforme a Lei de Starling.
• Pressão Pós-capilar ou Venular. Pressão no início das vênulas.
• Pressão Venosa. Pressão nas veias do organismo.
• Pressão Venosa central. pressão nas veias centrais do organismo, (Veia cava inferior e Veia
cava superior), antes de desembocar no coração.
• Na pequena circulação existem todos os equivalentes acima, seguidos do termo "Pulmonar",
como em "Pressão Arterial Pulmonar"
Seio Carotídeo
Diminuição da P.A.
• Em poucos minutos uma barragem de reflexos
neurais evocam uma série de mudanças
circulatórias:
• Aumento da força de contração cardíaca,
• A contração de reservatórios venosos ( aumenta
o fluxo sanguíneo para o coração),
• Constrição generalizada de arteríolas ( mais
sangue na circulação),
• A longo prazo, os rins secretarão hormônio
controlador da pressão e regulador do volume
sanguíneo.
Aumento da P.A.
• Aumento da força que “empurra” o sangue
pelos vasos sanguíneos,
• Distensão vascular e diminuição da resistência
vascular.
Adriana R. Moura
UniAN
Relembrando...
Bulhas
• *Ruídos Cardíacos: os principais ruídos
cardíacos são a primeira e segunda bulhas,
mas existem quatro ruídos.
• Bulhas cardíacas: são vibrações sonoras
produzidas pelo coração.
Bulhas Cardíacas
• Alterações de Bulhas Cardíacas:
• Intensidade das Bulhas:
• hiperfonese (hiperatividade cardíaca e aumento da
transmissão de ruídos – pneumotórax).
• hipofonese (hipoatividade cardíaca e diminuição
dos ruídos - Obesidade e espessamento da parede
torácica (edema)).
• Pode-se ter hiper ou hipofonese de apenas uma
bulha cardíaca.
Fechamento das valvas átrio-ventriculares.
Início da sístole.
Melhor audível com diafragma no foco tricúspide.
Desdobramento de B1 geralmente se dá pelo
atraso de B1.
Hiperfonese de B1: síndromes hiperdinâmicas,
estenose mitral, magros.
Hipofonese de B1: COPD, derrame pericárdico,
estenose mitral, baixo DC, obesos, fortes.
Fechamento das valvas aórtica/ pulmonar.
Início da diástole.
Melhor audível com diafragma nos focos de base.
Desdobramento fisiológico de B2: na inspiração, atrasa o
fechamento da P2.
Desdobramento amplo ou fixo de B2: disfunção de VD,
estenose pulmonar.
Desdobramento paradoxal de B2: na expiração, estenose
aórtica, disfunção VE.
Hiperfonese de B2: síndromes hiperdinâmicas, dilatação
da aorta ascendente / artéria pulmonar.
A2: é melhor audível no foco aórtico.
P2: é melhor audível no foco pulmonar.
Hipofonese de B2: COPD, derrame pericárdico, estenose
aórtica, hipotensão arterial, estenose pulmonar.
É a vibração da parede ventricular, decorrente da brusca
transição da fase de enchimento rápido para a fase de
enchimento lento.
Indica sobrecarga volumétrica ventricular.
Melhor audível com campânula.

Formas patológicas:

1- sobrecarga de volume ventricular crônica: insuficiência


aórtica crônica, insuficiência mitral crônica.
2- Redução da complacência ventricular: cardiomiopatia
dilatada, hipertrófica e restritiva.
3- Descompressão na IC sistólica (mau prognóstico).
É a vibração da parede ventricular, produzida
por vigorosa contração atrial.
A complacência do ventrículo deve estar baixa
(déficit no relaxamento ventricular).
Melhor audível com campânula.
• Causas:
1- (idoso, estenose aórtica, cardiomiopatia
hipertrófica).
2- Doença isquêmica do miocárdio.
3- Cardiomiopatia dilatada e restritiva.
Aparecimento de Bulhas
• *Sopros Cardíacos: são vibrações
sonoras que decorrem de alterações
do fluxo sanguíneo pelas câmaras e
válvulas cardíacas (turbulência do
fluxo).
• Deve-se avaliar os sopros para
identificar sua fonte e analisar os
efeitos que possam decorrer deles.
• São3 grupos de causas para os so
pros:
• Diminuição da viscosidade sanguínea,
• Velocidade de fluxo alto
• Diâmetro dos vasos aumentado
• I – Classificação de acordo com a relação com
doença cardíaca
Inocentes – (sopro de filhote) – ocorrem com maior
frequência cães com menos de 16 semanas,
desaparecendo por volta dos 6 meses de idade.
São sopros sistólicos, de baixo grau (III/ IV) e,
habitualmente, são mais facilmente auscultados
nos focos pulmonar e/ou aórtico em cães e, sobre o
esterno em gatos.
 Fisiológicos – decorrentes de alterações na
fisiologia normal, tendo como principais causas, a
diminuição da viscosidade do sangue (anemia), o
aumento do volume ejetado (atleta, bradcardia) e
a circulação hipercinética (febre, aumento do
tono simpático, hipertireoidismo).
 Apresentam grau máximo de III\VI na região
aórtica ou mitral (sopro anêmico) e ocorrem em
animais com alteração fisiológica
correspondente. Pode tornar-se mais facilmente
audíveis com o exercício físico.
orgânicos: podem ocorrer associados
a cianose, arritmias, frêmito,
anormalidades no pulso arterial ou
venoso, sinais clínicos de insuficiência
cardíaca ou síncopes e anormalidades
eletrocardiográficas ou ecográficas.
• II – Classificação de acordo com o tempo de
ocorrência:

• Sistólico (entre S1 e S2)


• Diastólico (após S2 e antes de S1 do batimento
seguinte)
• Holossistólico ( ocorre durante todo o intervalo de
tempo entre a S1 e a S2)
• Holodiastólico (ocorre durante todo o intervalo de
tempo entre a S2 de um ciclo anterior e a S1 do ciclo
posterior)
• Contínuo (ocorre durante todas as fases do ciclo
cardíaco)
FOCOS SOPRO SOPRO
SISTÓLICO DIASTÓLICO
Pulmonar Estenose Insuficiência
Aórtico Estenose Insuficiência
Mitral Insuficiência Estenose
Tricúspide Insuficiência Estenose
Grau Descrição

Muito silencioso, somente


audível com o examinador
Grau 1
concentrado. Pode não ser
escutado em todas as posições.

Silencioso, mas audível assim


Grau 2 que o estetoscópio for encostado
no peito.
Grau 3 Moderamente intenso.

Grau 4 Intenso, com frêmito palpável.

Muito intenso, com frêmito.


Pode ser audível quando o
Grau 5 estetoscópios estiver
parcialmente encostado no
peito.
Muito intenso, com frêmito.
Pode ser escutado com o
Grau 6
estetoscópio completamente
fora do tórax.
FISIOLOGIA
• REGURGITAÇÃO VALVAR (sopros cardíacos)
• Fechamento incompleto das válvulas durante
a sístole (contração) – denominado
insuficiência – comum em Mitral e Tricúspide.
FISIOLOGIA
• ESTENOSE VALVAR (sopros cardíacos)
• Estreitamento do diâmetro valvar
ocasionando a redução do fluxo sanguíneo
(estenose das válvulas Aórtica e Pulmonar)
FISIOLOGIA
• INSUFICIÊNCIA MITRAL – insuf. Cardíaca
congestiva esquerda
• Regurgitação de Mitral= aumento do AE=
congestão pulmonar= edema pulmonar e
deslocamento dorsal da traquéia (tosse e
dispnéia).
FISIOLOGIA
• INSUFICIÊNCIA CARDÌACA CONGESTIVA DIREITA.
Insuficiência de tricúspide= aumento do AD=
congestão na grande circulação= aumento na
pressão hidrostática= ascite, efusão pleural,
edema de membros, hepato/esplenomegalia,
distensão da jugular (pulso venoso positivo)
Pulso Venoso Positivo
Persistência de Canal Arterial
• Grande quantidade de sangue flui de volta para a
artéria pulmonar e daí para os vasos sanguíneos
pulmonares, diminuindo a pressão diastólica.
• É importante salientarmos que no coração fetal o
Canal Arterial é responsável por levar sangue rico
em oxigênio da artéria pulmonar para a aorta. Após
nascimento do neonato, de algumas horas a dias
ocorrerá o fechamento espontâneo do mesmo.
Sendo o PCA necessário ao período fetal, após o
termo sua persistência não será mais necessária
quando o coração do filhote for normal.
Persistência de Ducto Arterial
Estenose Pulmonar
• Schnauzer • Anormalidade cardíaca
• Fêmea/ 6 meses congênita (estenose
• Sopro cardíaco sistólico/ pulmonar)
menor da ninhada/ cansaço • Sopro grau 4
fácil. • Anormalidades do ECG + RX =
• ECG: hipertrofia ventricular direita
• Intervalo PR normal por estenose pulmonar.
• QRS negativa/ onda S • Obstrução pulmonar grave=
profunda limitação durante a realização
de exercícios e no crescimento
• RX – dilatação ventricular D do animal.
• Contraste- a válvula pulmonar
não se abre completamente
durante a sístole ventricular.
• P.A. elevada.
• Poodle
• 7 anos
• Sopro sistólico
• Edema pulmonar
• Hipertofia ventricular
esquerda
• Intolerância ao exercício
Dirofilariose canina com embolia
pulmonar
• Beagle • Vermes se aderem às paredes da
• Macho/ 6 anos artéria pulmonar e seus ramos.
• Cansaço fácil/ tosse após • Infestação maciça vermes adultos
exercício ocupam o VD.
• Sem imunização ou vermifugação • Estenose pulmonar por vermes +
• Ascite discreta toxinas que rompem alguns
mecanismos normais de ajuste do
• Sopro sistólico diâmetro arteriolar, controle do
• RX: dilatação de VD/ vasos fluxo sanguíneo e controle da PA.
pulmonares distendidos e • A morte dos vermes por
tortuosos administração de arsênico, pode
• Parasitismo confirmado por resultar em embolia pulmonar
microfilárias ao exame (por se alojarem em vasos
microscópico de amostra pulmonares menores), podendo
sanguínea. resultar em edema pulmonar,
insuficiência respiratória.
• Prognóstico a longo prazo= bom

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