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Sumário
1. DEFINIÇÃO ............................................................................................................. 4
2. RESOLUÇÃO COFEN ............................................................................................. 5
3. INDICAÇÕES E CONTRA INDICAÇÕES ............................................................ 6
4. LOCAIS DE ESCOLHA ........................................................................................... 7
5. TESTE DE ALLEN .................................................................................................. 9
5.4 CLASSIFICAÇÃO DO RESULTADO .............................................................. 11
6. PUNÇÃO ARTERIAL PARA GASOMETRIA ..................................................... 12
7. PUNÇÃO PERCUTÂNEA PARA CATETERIZAÇÃO ARTERIAL .................. 15
7.3 MATERIAL ........................................................................................................ 16
8. CUIDADOS ............................................................................................................ 20
9. REFERÊNCIAS ...................................................................................................... 22
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1. DEFINIÇÃO
As primeiras punções da artéria braquial foram feitas por Wolf e Von Bondsdorff
com a inserção de agulhas nessas artérias para medidas diretas de PA, em 1931.
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Em, 1952, Fuller e col, mediram pressões arteriais e calcularam as pressões de pulso,
fazendo medidas comparativas de pressões nas Artérias Aórtica e medidas comparativas
de pressões nas Artérias Aórtica e Radial simultaneamente durante Cirurgias de
Coarctação de Aorta.
2. RESOLUÇÃO COFEN
Normatiza a execução, pelo enfermeiro, da punção arterial tanto para fins de gasometria
como para monitorização de pressão arterial invasiva
O Conselho Federal de Enfermagem – COFEN, no uso das atribuições que lhe são
conferidas pel Lei nº 5.905, de 12 de julho de 1973, e pelo Regimento da Autarquia,
aprovado pela Resolução Cofen nº 242, de 31 de agosto de 2000.
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RESOLVE:
Art. 2º O procedimento a que se refere o artigo anterior deve ser executado no contexto
do Processo de Enfermagem, atendendo-se as determinações da Resolução Cofen nº
358/2009.
3.1 INDICAÇÕES
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3.2 CONTRA INDICAÇÕES
4. LOCAIS DE ESCOLHA
Dessa forma, são elencados como os locais mais utilizados para punção, sendo:
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• artéria radial;
• artéria braquial;
• artéria femoral;
• artéria dorsalis pedis.
Dentre as citadas, destaca-se a artéria radial por essa ser de fácil acesso, especialmente
ao nível do túnel do carpo, somado ao fato de não apresentar vasos importantes próximos
e ter a artéria ulnar como corresponsável pela circulação sanguínea da mão.
Deve-se evitar puncionar a artéria femoral por conta do risco de infecção e da ausência
de circulação colateral adequada abaixo do ligamento inguinal.
Para se certificar que o fluxo sanguíneo colateral da mão está íntegro, é indicado a
realização do teste de Allen modificado antes de puncionar a artéria radial.
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5. TESTE DE ALLEN
5.1 INDICAÇÕES
5.2 CONTRAINDICAÇÕES/RESTRIÇÕES
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• Calçar as luvas de procedimento, se necessário.
• Solicitar ao paciente que estenda o braço, preferencialmente, o da mão não dominante,
sobre a cama ou sobre a mesa, com a palma da mão voltada para cima.
• Posicionar-se próximo ao tronco do paciente
• Localizar os pulsos das artérias radial e ulnar, palpando-os com os dedos indicador e
médio (2° e 3° quirodáctilo) de ambas as mãos (Ilustração 1 e Foto 1).
• Solicitar ao paciente que feche a mão.
• Comprimir as artérias radial e ulnar com os dedos, simultaneamente (Foto 2).
• Solicitar ao paciente que abra e feche a mão por algumas vezes, mantendo-a, em
seguida, aberta e relaxada (Foto 3).
• Aguardar alguns segundos até que a mão fique pálida.
• Liberar a pressão manual aplicada na artéria ulnar, mantendo a compressão na artéria
radial (Foto 4).
• Contar o tempo de enchimento capilar no relógio, observando o retorno da circulação
da artéria ulnar por meio da coloração avermelhada da palma da mão
• Repetir o teste no outro braço, caso o resultado seja insatisfatório (maior do que sete
segundos).
• Retirar as luvas de procedimento, se for o caso.
• Colocar o paciente em posição confortável, adequada e segura.
• Higienizar as mãos.
• Proceder às anotações de enfermagem, constando: resultado obtido (satisfatório ou
insatisfatório) e a conduta tomada.
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5.4 CLASSIFICAÇÃO DO RESULTADO
Não puncionar a artéria radial no membro testado quando o teste de Allen apresentar
resultado insatisfatório, porque aumentam os riscos de complicações isquêmicas. Repetir
o teste no outro membro; se o resultado for satisfatório, a artéria poderá ser puncionada.
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6. PUNÇÃO ARTERIAL PARA GASOMETRIA
6.1 INDICAÇÕES
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• Fita de identificação com os dados do paciente (nome completo, prontuário,
número de leito, horário da coleta, temperatura, FIO2 e nome do responsável pela
coleta);
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espontaneamente, puxar o êmbolo da seringa com a mão dominante e coletar de 1 a 3
e ml de sangue;
• Retirar a agulha e comprimir imediatamente o local com a gaze, fazendo pressão por
5 a 10 minutos até obter a hemostasia. Na sequência realizar curativo oclusivo e
compressivo, utilizando gaze e fita adesiva hipoalérgica;
• Segurar a seringa na posição vertical, remover imediatamente as bolhas de ar da
seringa e tampar a seringa (figura 3) ou “espetar” na tampinha borracha (na falta da
seringa de gasometria arterial);
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FONTE: Google imagens.
7.1 INDICAÇÕES
7.2 CONTRAINDICAÇÕES
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• Após três tentativas de punção percutânea sem sucesso
• Coagulopatias
• Uso de anticoagulantes e trombolíticos
• Arterosclerose avançada
• Presença de Fenômeno de Raynaud
• Membro lateral à mastectomia, ou com paresia/plegia e/ou com fístula
arteriovenosa
7.3 MATERIAL
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7.4 DESCRIÇÃO DOS PROCEDIMENTOS
Preparo
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Técnica:
Palpação da artéria ao longo do percurso até que ela penetre no retináculo flexor 1 cm
proximal à prega do punho;
Introduzir agulha da punção no ponto demarcado, com bisel para cima, em um ângulo de
30º a 45º em relação à pele;
Após a punção da artéria com refluxo de sangue, deve-se reduzir o ângulo para 15º;
Manter a mão firme, retirar a seringa e observar características do sangue, que deve fluir
livre e pulsátil. No caso de punção com Abocath®, neste ponto, já conectar o mesmo ao
sistema pressurizado;
Introduzir agulha da punção no ponto demarcado com direcionamento cranial, com bisel
para cima, em um ângulo de 30º a 45º em relação à pele;
Curativo oclusivo;
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FONTE: Google imagens.
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8. CUIDADOS
Não lavar o cateter com SF0,9%, por meio de pressão, caso esteja obstruído. Neste
caso, tentar primeiramente a aspiração, e se não for obtido sucesso, remover o cateter.
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Avaliar diariamente a necessidade de manter o cateter arterial periférico.
Não trocar rotineiramente o cateter arterial periférico. Retirar o cateter arterial se não
houver mais a sua indicação e quando observado sinais flogísticos no sítio de inserção ou
mal funcionamento do sistema. Proceder: antissepsia no sítio de inserção com clorexidine
alcoólica, antes da retirada do cateter; compressão local com gazes dobradas por 5
minutos; aplicação de curativo levemente compressivo e vigília periódica do local por
duas horas.
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9. REFERÊNCIAS
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em: 03 de fevereiro de 2022. SOUZA, A. B. G. Manual prático de enfermagem pediátrica.
Rio de Janeiro: Atheneu, 2017. il. 310p
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