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ÍNDICE
Avaliação e Prescrição do Exercício nas Populações Especiais Exercício e Diabetes .................... 7
O que é a Diabetes? .................................................................................................................. 7
Classificação da diabetes............................................................................................................... 7
Complicações da diabetes ......................................................................................................... 8
Sinais e sintomas de Diabetes ................................................................................................... 9
Cuidados específicos ................................................................................................................. 9
Benefícios gerais do exercício ................................................................................................... 9
Carga metabólica..................................................................................................................... 10
Carga biomecânica .................................................................................................................. 10
Carga biomecânica - marcha ................................................................................................... 11
Carga biomecânica (FRA/PP) ................................................................................................... 11
Análise da marcha (carga biomecânica) – pé diabético .......................................................... 11
Prescrição do Exercício ............................................................................................................ 12
Primeira abordagem: .............................................................................................................. 12
Avaliação da Condição Física ................................................................................................... 12
Diabetes tipo I ............................................................................................................................. 13
Características da diabetes tipo I ............................................................................................ 13
Exercício e Diabetes Tipo I Recomendações para o exercício aeróbio ................................... 13
Exercício e Diabetes Tipo I ...................................................................................................... 13
Prescrição de exercício aeróbio: ............................................................................................. 13
Benefícios: ............................................................................................................................... 14
Recomendações para o treino de força: ................................................................................. 14
Controlo da glicose:................................................................................................................. 14
Controlo da glicose: (monitorizar a glicémia) ......................................................................... 14
Administração da insulina: ...................................................................................................... 14
Prescrição de treino de força: ................................................................................................. 14
Diabetes tipo II ............................................................................................................................ 15
Características da Diabetes Tipo II .......................................................................................... 15
Exercício e Diabetes Tipo II ..................................................................................................... 15
Benefícios: ............................................................................................................................... 15
Recomendações para o exercício aeróbio: ............................................................................. 16
Prescrição de treino de força: ................................................................................................. 16
Cuidados a ter: ........................................................................................................................ 16
Recomendações para o treino de força: ................................................................................. 16
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Diabetes gestacional ................................................................................................................... 16
Características da diabetes gestacional .................................................................................. 16
Exercício e Diabetes gestacional ............................................................................................. 17
Benefícios: ............................................................................................................................... 17
Prescrição do exercício aeróbio: ............................................................................................. 17
Cuidados gerais com diabéticos .............................................................................................. 17
HIPERTENSÃO ARTERIAL ............................................................................................................. 19
O que é a Hipertensão Arterial?.................................................................................................. 19
Prevalência da Hipertensão Arterial ........................................................................................... 19
Tratamentos ................................................................................................................................ 19
Evidências do exercício/ Benefícios ............................................................................................ 20
EXERCÍCIO E HIPERTENSÃO ......................................................................................................... 20
Adaptações tensionais ao exercício: (ACSM, 2005) .................................................................... 20
Orientações – Av. Condição Física (ACSM, 2013/2017) .............................................................. 21
Obesidade ................................................................................................................................... 23
Conceitos Gerais...................................................................................................................... 23
O paradoxo da obesidade ........................................................................................................... 24
Take home message ................................................................................................................ 25
Avaliação e prescrição de exercício ............................................................................................ 25
Cuidados a ter: ........................................................................................................................ 27
Recomençaões FITT................................................................................................................. 29
Obesidade Infantil ....................................................................................................................... 30
Balanço Calórico ...................................................................................................................... 30
Sobrepeso e Obesidade........................................................................................................... 30
Obesidade em crianças ........................................................................................................... 30
Atividade Física para crianças ................................................................................................. 30
Obesidade em Portugal ........................................................................................................... 32
Prevenção da obesidade Infantil ............................................................................................. 32
Exercício e obesidade infantil (6-8 anos) em Portugal ............................................................ 32
Fitescola .................................................................................................................................. 33
AVALIAÇÃO E PRESCRIÇÃO DE EXERCÍCIO .............................................................................. 33
Exercise Testing ....................................................................................................................... 34
Considerações Especiais .......................................................................................................... 35
Porque nos devemos preocupar? ........................................................................................... 35
Motivação................................................................................................................................ 35
Estudos Relacionados.............................................................................................................. 36
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Benefícios da AF em crianças/adolescentes ........................................................................... 39
Atividade Física e Exercício Durante a Gravidez e no Período Pós-parto ................................... 41
Recomendações ...................................................................................................................... 41
Aspetos anatómicos e fisiológicos do Exercício na gravidez ................................................... 44
Resposta Fetal ao Exercício Materno ...................................................................................... 44
Benefícios do Exercício durante a Gravidez ............................................................................ 45
Prescrever um programa individualizado de exercício ........................................................... 45
Exercício no período pós-parto ............................................................................................... 46
PPT das aulas ............................................................................................................................... 47
Exercício Físico na Gravidez e Pós-Parto ................................................................................. 47
População Alvo ........................................................................................................................ 47
Principais adaptações fisiológicas e biomecânicas durante a gravidez e pós-parto............... 48
RECOMENDAÇÕES para a atividade física na gravidez e pós-parto ........................................ 49
AVALIAÇÃO CLÍNICA ................................................................................................................ 54
AVALIAÇÃO PRÉ-EXERCÍCIO NA GRAVIDEZ ............................................................................. 57
AVALIAÇÃO DA CONDIÇÃO FÍSICA na gravidez e pós-parto ................................................... 58
AVALIAÇÃO DA CONDIÇÃO FÍSICA NA GRAVIDEZ ................................................................... 58
Prescrição do exercício na gravidez e pós-parto ..................................................................... 61
Prescrição do Exercício na Gravidez – monitorização da intensidade .................................... 61
Adaptação dos modos de exercício durante a gravidez e pós-parto ...................................... 64
Dificuldades Intelectuais ............................................................................................................. 70
DEFINIÇÃO DE ID ..................................................................................................................... 70
DIFICULDADE INTELECTUAL EM PORTUGAL? ......................................................................... 70
LIMITAÇÕES DAS PESSOAS COM ID......................................................................................... 70
ETIOLOGIA DA ID ..................................................................................................................... 70
ESPERANÇA MÉDIA DE VIDA (SÍNDROME DE DOWN) ............................................................ 71
EXERCISE TESTING IN PERSONS WITH ID ................................................................................ 71
Prescrição de exercício (considerações) ................................................................................. 72
Asma ............................................................................................................................................ 74
Triggers da asma ..................................................................................................................... 74
Manifestações da Asma .......................................................................................................... 74
Efeitos na Resposta ao Exercício ............................................................................................. 74
Benefícios do Exercício Físico .................................................................................................. 75
Diagnostico .............................................................................................................................. 75
EIB – Sintomas e Triggers ........................................................................................................ 75
Controlo dos sintomas da Asma.............................................................................................. 76
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EXERCISE TESTING ................................................................................................................... 76
EXERCISE PRESCRIPTION ......................................................................................................... 76
Treino Aeróbio ........................................................................................................................ 76
Treino Força ............................................................................................................................ 77
Treino Flexibilidade ................................................................................................................. 77
CONSIDERAÇÕES ESPECIAIS .................................................................................................... 77
TAKE-HOME MESSAGE ............................................................................................................ 77
Doenças cardiacas ....................................................................................................................... 79
Manifestações de doenças cardiovasculares .......................................................................... 79
Objetivos para o paciente da reabilitação cardíaca ................................................................ 79
Indicações para pacientes ou ex-pacientes da reabilitação cardíaca ..................................... 79
Contraindicações ..................................................................................................................... 79
Respostas adversas ao exercício fazendo com que o exercício tenha de ser descontinuo .... 80
Considerações para a prescrição............................................................................................. 80
Frequência ............................................................................................................................... 80
Intensidade.............................................................................................................................. 81
Tempo ..................................................................................................................................... 81
Tipo.......................................................................................................................................... 81
Razões para treino de força com pacientes com doenças cardíacas ...................................... 82
Frequência para treino de força.............................................................................................. 82
Intensidade para treino de força............................................................................................. 82
Tempo para treino de força .................................................................................................... 82
Tipo de treino de força ............................................................................................................ 83
Dislipidémia ................................................................................................................................. 84
FITT Recommendations for Individuals with Dyslipidemia ..................................................... 84
Aerobic Exercise ...................................................................................................................... 84
Resistance Exercise ................................................................................................................. 84
Cancro ......................................................................................................................................... 85
Tipos de cancro: ...................................................................................................................... 85
Estádios de desenvolvimento: ................................................................................................ 85
Epidemiologia do cancro ......................................................................................................... 86
Causas de mortalidade (2014) ................................................................................................ 87
Exercício e Cancro ................................................................................................................... 87
Evidências do exercício / Benefícios ....................................................................................... 87
Consequência do cancro ......................................................................................................... 89
Tratamentos ............................................................................................................................ 89
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Aspetos a considerar ............................................................................................................... 90
Comorbilidades e consequências dos tratamentos com implicações para o exercício .......... 90
Orientações – Avaliação da condição física ............................................................................ 91
Avaliação da condição cardiorrespiratória.............................................................................. 91
Avaliação da força ................................................................................................................... 91
Flexibilidade e Composição Corporal ...................................................................................... 92
Orientações - Prescrição do exercício ......................................................................................... 92
Condição cardiorrespiratório (ACSM) ..................................................................................... 92
Força Muscular (ACSM) ........................................................................................................... 92
Flexibilidade (ACSM) ............................................................................................................... 93
Considerações especiais .......................................................................................................... 93
Musculo-esqueléticos ................................................................................................................. 94
Definições de artrite e prevalência ......................................................................................... 94
TRATAMENTO.......................................................................................................................... 94
EXERCÍCIO COMO TRATAMENTO ............................................................................................ 95
Teste de exercício.................................................................................................................... 95
PRESCRIÇÃO DE EXERCÍCIO PARA INDIVÍDUOS COM ARTRITE ............................................... 96
DEFINIÇÃO E PREVALÊNCIA DE FIBROMIALGIA ...................................................................... 99
SINAIS E SINTOMAS DE FIBROMIALGIA................................................................................. 100
TESTE DE EXERCÍCIO (1)......................................................................................................... 101
TESTE DE EXERCÍCIO (2)......................................................................................................... 101
EXERCISE TESTING (3)............................................................................................................ 102
EXERCISE PRESCRIPTION (1) .................................................................................................. 102
EXERCISE PRESCRIPTION (2) .................................................................................................. 103
FITT RECOMMENDATIONS FOR INDIVIDUALS WITH FIBROMYALGIA AEROBIC EXERCISE.... 103
FITT RECOMMENDATIONS FOR INDIVIDUALS WITH FIBROMYALGIA ................................... 103
RESISTANCE EXERCISE ........................................................................................................... 103
FITT RECOMMENDATIONS FOR INDIVIDUALS WITH FIBROMYALGIA ................................... 104
FLEXIBILITY EXERCISE ............................................................................................................ 104
FITT RECOMMENDATIONS FOR INDIVIDUALS WITH FIBROMYALGIA ................................... 104
FITT RECOMMENDATIONS FOR INDIVIDUALS WITH FIBROMYALGIA ................................... 105
MULTIPLE SCLEROSIS ............................................................................................................ 105
MULTIPLE SCLEROSIS IMPAIRMENTS (1)............................................................................... 106
MULTIPLE SCLEROSIS IMPAIRMENTS (2)............................................................................... 106
EXERCISE PRESCRIPTION FOR INDIVIDUALS WITH MULTIPLE SCLEROSIS ............................. 107
FITT RECOMMENDATIONS FOR INDIVIDUALS WITH MULTIPLE SCLEROSIS.......................... 107
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SPECIAL CONSIDERATIONS .................................................................................................... 108
OSTEOPOROSIS DEFINITION .................................................................................................. 108
OSTEOPOROSIS AND EXERCISE ............................................................................................. 109
EXERCISE TESTING ................................................................................................................. 109
EXERCISE PRESCRIPTION ....................................................................................................... 109
FITT RECOMMENDATIONS FOR INDIVIDUALS AT RISK FOR AND WITH OSTEOPOROSIS ...... 110
SPECIAL CONSIDERATIONS .................................................................................................... 110
Osteoarticulares ........................................................................................................................ 111
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Objetivos gerais
• Conceito de diabetes
• Prescrição do exercício
O QUE É A DIABETES?
É uma doença metabólica que resulta de uma deficiente capacidade de utilização pelo
organismo da nossa principal fonte de energia – a glicose (APDP, 2001)
A diabetes pode ser entendida como um estado de glicémia anormalmente elevada
(hiperglicémia);
Deriva de um estado anormal de produção ou sensibilidade à insulina (hormona);
Afeta cerca de 5% da população portuguesa (+500 mil pessoas) (7% nos EUA).
• Hiperglicemia.
CLASSIFICAÇÃO DA DIABETES
• Diabetes tipo I – insulinodependentes (cerca de 5-10% dos diabéticos);
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• Diabetes tipo II – não insulinodependentes (cerca de 90% dos diabéticos);
▫ Dieta;
▫ Atividade física;
COMPLICAÇÕES DA DIABETES
• Muitas vezes o exercício físico é negligenciado em caso de complicações associadas a
diabetes;
Retinopatia (cegueira)
Hipertensão
Neuropatia (vegetativa e periférica) (amputação)
Nefropatia
Doenças cardiovasculares
Outras (infeções, cancro, Alzheimer,…)
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CUIDADOS ESPECÍFICOS
Retinopatia – seguir conselhos específicos do oftalmologista; evitar exercício intenso
que leve à exaustão; evitar exercício em apneia ou isométrico; evitar exercício que
façam baixar a cabeça; Devem ser escolhidas atividades que: sejam de baixo impacto;
não elevem muito a PA (>180mmHg); não envolva muita força dos membros
superiores; utilizem monitorização da FC; evitem manobra de Valsalva; evitem a
utilização de pesos elevados.
Hipertensão – evitar levantamento de pesos e apneia; realizar exercícios dinâmicos
com principais grupos musculares (marcha, bicicleta); intensidade moderada; Devem
ser adicionados os cuidados a ter com hipertensos aos cuidados já descritos para os
diabéticos.
Neuropatia vegetativa – cuidados específicos com desidratação e hipotermia;
predisposição para hipoglicémia e hipertensão; A neuropatia vegetativa é suscetível de
provocar: hipoglicémia, hipertensão; FC de repouso elevada; FCmáx reduzida;
desidratação; hipotermia. Recomenda-se a utilização da escala de perceção de
esforço.
Neuropatia periférica – cuidados com pé diabético e tipo de sapatos (evitar exercício
que causem traumas nos pés); atividades com peso do corpo suportado mais
aconselhadas (bicicleta, hidroginástica); evitar atividades que exijam muito equilíbrio;
evitar exercícios com muito impacto para os pés (jogging, caminhadas muito longas ou
em superfícies irregulares). Cuidados a ter com os pés: os pés devem ser analisados
regularmente; manter os pés limpos e secos; escolher calçado próprio e confortável.
Nefropatia - evitar exercício que provoque aumento da pressão arterial e apneia
(levantamento de pesos, exercício aeróbio de alta intensidade).
Outras – infeções.
Outras – hipoglicémia, i.e., <70 mg/dL (praticantes de exercício físico).
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Diminui a glicemia durante e após o exercício
Aumenta a massa muscular
Diminui a massa gorda
Melhoria dos fatores de risco para doenças cardiovasculares:
• Diminuição do colesterol total
• Diminuição das LDL
• Aumento das HDL
• Diminuição dos valores da PA
CARGA METABÓLICA
• Equivalente metabólico (MET)
CARGA BIOMECÂNICA
• Durante o exercício físico que implica forças de impacto ou de contacto com a superfície de
suporte sobre a qual o movimento é executado (normalmente o solo), existe sempre uma
força de reação provocada pelo mesmo.
• Essa reação tem a mesma direção e sentido oposto à força gerada pelo peso do corpo e
chama-se Força de Reação do Apoio (GRF - Ground Reaction Forces).
• É possível quantificar esta força em “unidades de peso do corpo” ou Body Weight (BW).
• Esta força é derivada da Lei de Newton do par Ação-Reação na qual representa a reação do
chão para as acelerações de todos os segmentos de um corpo.
• A carga mecânica que origina (FRA) situa-se entre os valores encontrados para a marcha e
para a corrida;
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PRESCRIÇÃO DO EXERCÍCIO
• Condição
cardiorrespiratória
• Força
• Resistência muscular
• Flexibilidade
• Composição Corporal
• Tipo
• Intensidade
• Duração
• Frequência
• Progressão
PRIMEIRA ABORDAGEM:
• Avaliação preliminar:
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o Doença coronária ou suspeita, e/ou qualquer problema microvascular ou
neurológico;
Pessoas com diabetes em que não se observam estes critérios podem realizar
protocolos aplicados a sujeitos saudáveis.
(ACSM)
DIABETES TIPO I
• Diabetes mellitus insulinodependente;
• Aparência: magros.
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BENEFÍCIOS:
Aumento da sensibilidade à insulina;
Redução da necessidade de insulina (10%);
Diminuição dos fatores de risco de doenças cardiovasculares:
o Melhoria do perfil sanguíneo de lípidos e lipoproteínas;
o Diminuição da % massa gorda;
o Diminuição da PA em hipertensos;
o Melhoria da capacidade funcional;
Melhoria do bem-estar e da qualidade de vida.
CONTROLO DA GLICOSE:
Deve-se ter o cuidado de evitar situações de:
o Hiperglicémia;
o Hipoglicémia.
Indicação médica (determinação da resposta ao esforço);
Diabético deve aprender qual a reação da sua glicémia a diferentes tipos de exercício;
ADMINISTRAÇÃO DA INSULINA:
Diminuir dose de insulina no dia do treino (20 a 40%);
Não exercitar-se durante o pico da insulina;
Auto-aprendizagem do diabético no controlo das doses de insulina.
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Timing: evitar pico da insulina; devem ser considerados os níveis de insulina e glicose.
DIABETES TIPO II
• Diabetes mellitus não insulino-dependente;
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• Repetições: 10 a 15 /série;
• Séries: 1 a 3 /exercício;
• Frequência: 3 a 5 /semana.
CUIDADOS A TER:
O técnico de exercício físico deve ter conhecimento sobre os fármacos que o
praticante está a tomar:
o Indicação terapêutica;
o Contraindicações;
o Relação com a atividade física.
DIABETES GESTACIONAL
• Insulino-resistente;
o Predisposição genética;
o Ação da insulina diminuída (resistência à insulina);
o Funcionamento débil das células beta do pâncreas.
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• Causas: ambiente hormonal, predisposição genética, idade, peso corporal excessivo, nível de
condição física;
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HIPERTENSÃO ARTERIAL
(se >60 anos: PAS ≥150 mmHg e/ou PAD ≥90 mmHg)
ASPECTOS A CONSIDERAR
TRATAMENTOS
• Diuréticos.
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Consequências dos tratamentos com implicações para o exercício:
- Hipotensão;
- Poliúria;
- Tonturas;
- Arritmias;
- Hipocalémia.
• menos 4 – 9mmHg;
EXERCÍCIO E HIPERTENSÃO
EXERCÍCIO AERÓBIO LIGEIROS:
•PAS e PAD aumentam com o aumento da carga aplicada e com o aumento da quantidade de
massa muscular envolvida
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•PAS e PAD podem diminuir abaixo dos valores de repouso, cerca de 1 a 3 horas
•PAS e PAD, para uma igual %VO2max, são mais altas em exercício dos membros superiores
do que em exercício de membros inferiores
EXERCÍCIO EM INVERSÃO
EXERCÍCIOS ESTÁTICOS
• A avaliação da condição cardiorespiratória sem objectivo diagnóstico deve ser feita com
medicação habitual;
• PAS ≥ 250 mmHg e/ou PAD ≥ 115 mmHg é critério de interrupção da avaliação
cardiorrespiratória
Frequência: 5 – 7x / semana;
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• Força Muscular: (ACSM, 2017)
Frequência: 2 – 3x / semana;
Intensidade: 60 – 70% 1-RM (pode progredir para 80%); 40 – 50% 1-RM para idoso ou
iniciantes.
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OBESIDADE
CONCEITOS GERAIS
Composição corporal é diferente de obesidade
As avaliações devem ser realizadas nas mesmas condições. (se bebeu café antes tem de beber
na próxima avaliação, etc)
1. Elevada prevalência
2. Aumento do risco associado
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O PARADOXO DA OBESIDADE
O paradoxo da obesidade parece ser mais forte em pessoas com sobrepeso ou levemente
obesos (grau I)
O paradoxo da obesidade tem sido observado para a maioria das DCV (Insuficiência cardíaca e
Deficiências da artéria coronária)
Indivíduos classificados como normais ou abaixo do peso podem ter um pior prognosticam em
relação as DCV, em decorrência de um estado catabólico progressivo e perda de massa magra.
Excesso de peso e obesidade parecem ter um efeito protetor em doentes das artérias
coronárias (DAC)
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Um dos principais objetivos para relatar o paradoxo da obesidade é enfatizar que os médicos
provavelmente deveriam estar mais preocupados com o mau prognostico em seus pacientes
mais magros ou abaixo do peso com DCV, particularmente aqueles com baixa condição
cardiorrespiratória e/ou pouca massa muscular
A perda de peso em obesos parece exercer vários efeitos benéficos e no sistema CV, bem
como a melhoria das anormalidades do metabolismo da glicose
Quantas calorias devemos perder por sessão de treino para ter uma perda de peso eficiente?
200 a 300 kcal por sessão = 1250 kcal/semana (atividade física + exercício físico) aumentando
progressivamente até cerca de 2000 kcal/semana.
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A evidência científica sugere que o treino de força em formato circuito, quando comprado com
caminhada a ritmo rápido, produz gastos calóricos quase idênticas no mesmo intervalo de
tempo
PAR-Q+
Uma pessoa com PA de 160/100 não pode iniciar um plano de treino. Ao iniciar o exercício a
PA vai aumentar e pode haver consequências.
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CUIDADOS A TER:
Os PT’s devem garantir que o cliente esteja respirando corretamente durante a
execução dos exercícios (principalmente no treino de força) e evitar apertar as
barras/pegas do exercício com muita força, levando a um aumento na pressão arterial
(Falta de ar, tonturas, dores no peito, AVC)
Presença de outras comorbilidades
Medicação
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Por vezes os treinos personalizados a obesos devem ser realizados onde não há muita gente,
para que eles não se sintam observados.
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volume de AF alcançado por indivíduos
previamente sedentários, como também
aumentar a probabilidade de adoção e
manutenção de AF
Outras considerações:
3-10% redução do peso corporal ao longo dos 3-6 meses (curto e longo prazo)
Redução de consumo calórico (500 – 1000 kcal/dia ) » perda de peso cerca 1kg
Perdas de peso além dos 5-10% pode exigir uma nutrição + agressiva, exercício e
intervenções comportamentais (caso não façam nenhuma mudança, intervenções
cirúrgicas ou através da medicação podem ser apropriadas)
Dietas com indicação médica e restrições de energia de até 1.500 kcal/dia podem
resultar em maiores quantidades de perda de peso inicial em comparação com
reduções de consumo energético mais conservadoras. Esses planos de refeições
administrados por médicos são normalmente usados apenas para indivíduos
selecionados e por curtos períodos de tempo.
Trabalho multidisciplinar (fisioterapeuta, nutricionista, etc)
Mudança de hábitos alimentares e de exercício » Perda de Peso e manutenção do
peso perdido » EVIDÊNCIA CIENTIFÍCA
RECOMENÇAÕES FITT
Fase 1: - Fase 2:
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OBESIDADE INFANTIL
BALANÇO CALÓRICO
SOBREPESO E OBESIDADE
Sobrepeso pode ser definido como uma acumulação excessiva de massa gorda superior ao
considerado saudável e/ou tendo uma quantidade elevada que pode aumentar o risco de
doença
Obesidade é definido como tendo um peso corporal não saudável podendo levar a um
conjunto variado de doenças como DCV, síndrome metabólico e diabetes 2
OBESIDADE EM CRIANÇAS
É prevista e calculada através de percentis
Logo
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- Crianças com escalões de IMC mais baixos (peso abaixo ou adequado) apresentaram
resultados mais favoráveis
Reloba, Chirosa & Reigal (2016) realizaram uma revisão de literatura sistemática sobre os
efeitos da AF nos processos cognitivos da criança (6 aos 12 anos). A prática de AF em crianças,
tem uma influência positiva sobre os efeitos cognitivos destas, nomeadamente ao nível da
aprendizagem. Verificaram também que parece existir uma forte relação entre bons níveis de
condição física e os níveis de atenção e concentração.
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OBESIDADE EM PORTUGAL
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FITESCOLA
“O FITescola foi concebido para avaliar e educar crianças e adolescentes acerca da aptidão
física relacionada com a saúde, avaliando três componentes de aptidão física considerados
importantes pela sua estreita relação com a saúde em geral e com o bom funcionamento do
organismo”
Avaliação
When it comes to program design for kids, physical activity can begin as early as preschool
(ages 3-5) and includes a variety of activities such as active play time at the park or in the
backyard. As a child develops (ages 6-17 years old), enjoyable, moderate-to-vigorous activities
for 60- minutes a day should be encouraged
Running
Jumping
Biking
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Dancing
Playing games
Sports
It is important to note that while it is recommended for children to begin strength training,
kids between the ages of 6 to puberty should focus on body weight exercises which increase
their balance and stability and less on lifting heavy weights or power type movements.
Pull-ups
Push-ups
Planks
Single Leg Balance in front of a mirror
Learning how to jump and land on 2 legs
Learning how to jump and land on 1 leg
“Children with low technical competency should also be exposed to a range of activities that
enable the simultaneous development of other fitness qualities, such as coordination, speed,
power, agility, and flexibility”
EXERCISE TESTING
- Exercise testing for clinical purposes is generally not indicated for children or
adolescents unless there is a health concern.
- The exercise testing protocol should be based on the reason the test is being
performed and the functional capability of the child or adolescent.
- Children and adolescents should be familiarized with the test protocol before testing
to minimize stress and maximize the potential for a successful test.
- Treadmill and cycle ergometers should be available for testing. Treadmills tend to
elicit a higher peak oxygen uptake ( VO2peak) and maximal heart rate (HRmax). Cycle
ergometers provide less risk for injury but need to be correctly sized for the child or
adolescent.
- Cardiorespiratory fitness (1-mi walk/run, progressive aerobic cv endurance run -
PACER)
- Muscular fitness (curl-up, trunk lift, pull-ups, push-up)
- Flexibility (Back-saver seat-and-reach, shoulder stretch)
- Children and adolescents may require extra motivation and support during the test
compared to adults.
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CONSIDERAÇÕES ESPECIAIS
• Children and adolescents who are overweight or physically inactive may not be able to
achieve 60 min · d−1 of moderate-to-vigorous intensity PA. These individuals should start out
with moderate intensity PA as tolerated and gradually increase the frequency and time of PA
to achieve the 60-min · d−1 goal. Vigorous intensity PA can then be gradually added at least 3 d
· wk−1
• Efforts should be made to decrease sedentary activities (i.e., television watching, Web
surfing, and playing video games) and increase activities that promote lifelong activity and
fitness (i.e., walking and cycling).
• Children and adolescents with diseases or disabilities such as asthma, diabetes mellitus,
obesity, cystic fibrosis, and cerebral palsy should have their Ex Rx tailored to their condition,
symptoms, and physical fitness level
MOTIVAÇÃO
A regulação integrada (ou seja, onde a AF reflete os valores de um indivíduo e objetivos mais
amplos) e identificada (ou seja, valorizar pessoalmente os benefícios de ser ativo) são
consideradas formas autônomas de motivação extrínseca. Por outro lado, a regulação
introjetada (ou seja, a participação da AF é impulsionada por pressões internas para evitar
culpa ou vergonha e aprimorar ou proteger o ego) e a regulação externa (ou seja, estar ativa
para obter recompensas baseadas no desempenho, cumprir com demandas / expectativas
evitar punições) são consideradas formas controladoras de motivação extrínseca.
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Os resultados sugerem que intervenções para crianças que se concentram em se divertir
enquanto estão ativas e na criação de oportunidades de AF inerentemente satisfatórias e
agradáveis têm mais probabilidade de levar ao comportamento de AF do que intervenções
baseadas em educar as crianças sobre os benefícios de serem ativas. A satisfação das
necessidades psicológicas (em particular a autonomia) na AF foi fortemente associada à
motivação intrínseca e à regulação identificada, sugerindo possíveis fatores maleáveis que
poderiam ser direcionados em intervenções destinadas a aumentar a AF das crianças.
Os pais das crianças que aceitam o exercício como importante ou valioso para eles, praticam
mais seis minutos de atividade física por dia. Crianças cujos pais se exercitam devido a
demandas externas ou possível recompensa praticam quase três minutos a menos de
atividade física por dia As futuras intervenções de atividade física baseadas na família devem
se concentrar no aumento da motivação autônoma dos pais para se exercitar e evitar o uso de
controles externos ou coerção para motivar o comportamento
ESTUDOS RELACIONADOS
SIMILAR HEALTH BENEFITS OF ENDURANCE AND HIGHINTENSITY INTERVAL TRAINING IN
OBESE CHILDREN
Both the absolute (ET: 26.0%; HIT: 19.0%) and the relative VO2 peak (ET: 13.1%; HIT: 14.6%)
were significantly increased in both groups after the intervention. Additionally,
- peak velocity during the maximal graded cardiorespiratory test (ET: 16.9%; HIT: 13.4%) were
significantly improved across interventions.
- HOMA-index (ET: 42.8%; HIT: 37.0%) were significantly lower for both groups at POST when
compared to PRE.
- Body mass was significantly reduced in the HIT (2.6%), but not in the ET group (1.2%).
- A significant reduction in BMI was observed for both groups after the intervention (ET: 3.0%;
HIT: 5.0%).
- HIT and ET were equally effective in improving important health related parameters in obese
yout
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EFEITOS DO TREINO ENDURANCE E HIIT NOS PARÂMETROS CARDIORRESPIRATÓRIOS
(VO2PICO, VO2, TEMPO TOTAL TREINO, VELOCIDADE)
Although cardiorespiratory fitness (CRF) in childhood and adolescence may be linked to future
cardiovascular health, there is currently limited evidence for a longitudinal association. To
provide a systematic review on the prospective association between CRF in childhood and
adolescence and cardiovascular disease (CVD) risk factors at least 2 years later. Using a
systematic search of Medline, Embase, and SPORTDiscus, relevant articles were identified by
the following criteria: generally healthy children and adolescents between 3 and 18 years of
age with CRF assessed at baseline, and a follow-up period of ≥ 2 years. The outcome measures
were CVD risk factors. We appraised quality of the included articles with STROBE and QUIPS
checklists. After screening 7524 titles and abstracts, we included 38 articles, assessing 44,169
children and adolescents followed up for a median of 6 years. Eleven articles were of high
quality. There was considerable heterogeneity in methodology, measurement of CRF, and
outcomes, which hampered meta-analysis. In approximately half of the included articles higher
CRF in childhood and adolescence was associated with lower body mass index (BMI), waist
circumference, body fatness and lower prevalence of metabolic syndrome in later life. No
associations between CRF in childhood and adolescence and future waistto-hip ratio, blood
pressure, lipid profile, and glucose homeostasis were observed. Although about half of the
included articles reported inverse associations between CRF in childhood and adolescence and
future BMI, body fatness, and metabolic syndrome, evidence for other CVD risk factors was
unconvincing
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STRATEGIES FOR PHYSICAL ACTIVITY INTERVENTION IN YOUTH
To prospectively examine the relation between television watching and body fat change in
children from preschool to early adolescence.|In a longitudinal study, 106 children were
enrolled during preschool years (mean age 4.0 y) and followed into early adolescence (mean
age 11.1 y). Parents completed an annual questionnaire on the child's television and video
habits. Body mass index (BMI), triceps skinfolds, and sum of five skinfolds were recorded
yearly at annual clinic visits. Longitudinal statistical analyses were carried out using mixed
modeling procedures to control for potential confounding by a number of factors.|Television
watching was an independent predictor of the change in the child's BMI, triceps, and sum of
five skinfolds throughout childhood. Its effect was only slightly attenuated by controlling for
the baseline body fat, level of physical activity (as measured repeatedly by Caltrac
accelerometer), percent of calories from fat, total calorie intake, or the parents' BMI or
education. By age 11, children who watched 3.0 h or more of television per day had a mean
sum of skinfolds of 106.2 mm, compared with a mean sum of skinfolds of 76.5 mm for those
who watched less than 1.75 h per day (P=0.007). Furthermore, the adverse effect of television
viewing was worse for those children who were also sedentary or had a higher-fat
diet.|Children who watched the most television during childhood had the greatest increase in
body fat over time. Healthy lifestyle education designed to prevent obesity and its
consequences should target television-watching habits of children
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Effect of a family-based intervention on electronic media use and body composition
among boys aged 8–11 years: a pilot study
This study measured the effect of a 20-week, family-centered electronic media intervention on
electronic media use, body composition (dualenergy X-ray absorptiometry; DXA), physical
activity and dietary behaviors in boys. Twenty-two boys were assigned and 21 were analyzed
in an experimental or control group. Boys in the experimental group set electronic media use
goals and used TV Allowance™ device and ENUFF® software to reduce electronic media use.
Data were collected at baseline, 10 weeks and 20 weeks. Interactions were found in daily
electronic media use and DXA. At 10 weeks, step counts increased by 543 steps per day in the
experimental group and decreased by 340 steps per day in the controls. Steps in both groups
were higher at 20 weeks. Meals or snacks eaten while using electronic media decreased in the
experimental group only. In conclusion, a family-centered electronic media intervention may
reduce electronic media use and contribute to desirable changes in body composition.
BENEFÍCIOS DA AF EM CRIANÇAS/ADOLESCENTES
Os benefícios gerais da prática de exercício físico/desporto nas crianças e jovens podem ser
traduzidos nos seguintes: (Sallis & Massimino, 1997; Nieman, 1997; Micheli & Purcell, 2007;
Bailey & Stafford, 2011; Sallis et al., 2012)
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Idade Pré escolar: Fornecer educação nutricional aos pais e crianças, a fim de desenvolver
práticas alimentares saudáveis, oferecer preferências alimentares saudáveis: degustação de
alimentos.
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A atividade física regular durante a gravidez melhora ou mantém a aptidão física, ajuda a
controlar o peso, reduz o risco de diabetes gestacional em mulheres obesas, e aumenta o bem-
estar psicológico.
RECOMENDAÇÕES
A atividade física regular em todas as fases da vida, incluindo a gravidez, promove benefícios
para a saúde. A gravidez é um período ideal para manter ou adotar um estilo de vida saudável,
e o Colégio Americano de Obstetras e Ginecologistas faz as seguintes recomendações:
A atividade física na gravidez tem riscos mínimos e foi demonstrado que beneficia a
maioria das mulheres, embora possam ser necessárias algumas modificações nos
programas de exercício, devido a alterações anatómicas e fisiológicas normais e
exigências fetais.
Deve ser realizada uma avaliação clínica completa antes de se recomendar um programa
de exercício, de forma a garantir que a grávida não tem nenhuma razão médica para
evitar o exercício.
As mulheres com gravidezes sem complicações devem ser encorajadas a realizar
exercícios aeróbios e de treino de força, antes, durante e após a gravidez.
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Os ginecologistas / obstetras e outros prestadores de cuidados de saúde devem avaliar
cuidadosamente as mulheres com complicações médicas ou obstétricas antes de
fazerem recomendações sobre a prática de atividade física durante a gravidez. Embora
frequentemente prescrito, o repouso na cama é raramente indicado e, na maioria dos
casos, deve ser considerada a possibilidade de mobilidade.
A atividade física regular durante a gravidez melhora ou mantém a aptidão física, ajuda
a controlar o peso, reduz o risco de diabetes gestacional em mulheres obesas, e melhora
o bem-estar psicológico.
É necessário realizar mais investigação para estudar os efeitos do exercício sobre os
resultados específicos da gravidez e para esclarecer os métodos de aconselhamento
comportamental mais eficazes, bem como a intensidade e frequência de exercício
ideais. É necessário um trabalho semelhante de forma a criar uma melhor base de
evidência sobre os efeitos da atividade física laboral na saúde materno-fetal.
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Essas alterações levam a um aumento das forças aplicadas nas articulações e na coluna vertebral
durante o exercício com suporte do peso do corpo. Como resultado, mais de 60% de todas as
mulheres grávidas sentem dor lombar. O fortalecimento dos músculos abdominais e das costas
poderá minimizar este risco.
Posturas sem movimento, tais como certas posições da ioga e em decúbito dorsal, podem
resultar numa diminuição do retorno venoso e hipotensão em 10-20% de todas as mulheres
grávidas, devendo ser evitadas tanto quanto possível.
Foi demonstrado que o treino aeróbio durante a gravidez aumenta a capacidade aeróbia de
mulheres grávidas com peso normal e com excesso de peso.
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Nas situações em que as mulheres apresentam dor lombar, o exercício na água é uma excelente
alternativa.
Os Estudos têm mostrado que o exercício durante a gravidez pode diminuir os níveis de glicose
em mulheres com DMG, ou ajudar a prevenir a pré-eclâmpsia. O exercício tem demonstrado
apenas uma diminuição modesta no total do ganho de peso (1-2 kg) de mulheres com peso
normal, excesso de peso e obesidade.
Deve ser realizada uma avaliação clínica completa antes de se recomendar um programa de
exercício, de forma a assegurar que a mulher não tem razões médicas para evitar o exercício.
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períodos na posição de decúbito dorsal, e a parar o exercício caso ocorra algum dos sinais de
aviso.
As mulheres grávidas que eram sedentárias antes da gravidez, devem seguir uma progressão
mais gradual de exercício. Apesar de não ter sido estabelecido um nível superior de
intensidade de exercício seguro, as mulheres que eram praticantes regulares antes da gravidez
e que têm gravidezes saudáveis e sem complicações, devem ser capazes de se envolver em
programas de exercício de alta intensidade, tais como, corrida e aeróbica, sem efeitos
adversos.
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Algumas mulheres são capazes de retomar as atividades físicas em poucos dias após o parto.
As mulheres que amamentam devem considerar a alimentação dos seus bebés antes do
exercício, de forma a evitar o desconforto da mama inchada durante o exercício. As mulheres a
amamentar também devem garantir uma hidratação adequada antes de começar a atividade
física.
POPULAÇÃO ALVO
Problema?
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• Tempo passado em atividades sedentárias e inatividade física = problema de saúde
pública, para a grávida, a gravidez, o feto, ao longo da vida.
• Informação sobre o tema
- Grávida;
- Profissionais de saúde;
- Profissionais do exercício.
• ATIVIDADE FÍSICA;
• EXERCÍCIO;
• DESPORTO.
• Grávida sedentária;
• Grávida ativa;
• Grávida atleta;
• Grávida com excesso de peso / obesidade ou outra condição clínica.
População-alvo: (4 x 4 em 1?)
Sistema Cardiovascular:
Sistema Respiratório:
Sistema Endócrino:
Sistema Músculo-esquelético:
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• Aumento da relaxina e progesterona = hipermobilidade articular;
- Implicações na flexibilidade, estabilidade e risco de lesões.
• Alterações na postura e equilíbrio (aumento do peso, aumento do útero, alongamento
excessivo da parede abdominal e aumento da mama);
• Alteração do CM, curvaturas da coluna, padrão de marcha.
Alterações psicológicas:
• Depressão;
• Ansiedade.
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programas de exercício, devido a alterações anatómicas e fisiológicas normais e
exigências fetais.
Deve ser realizada uma avaliação clínica completa antes de se recomendar um programa
de exercício, de forma a garantir que a grávida não tem nenhuma razão médica para
evitar o exercício.
As mulheres com gravidezes sem complicações devem ser encorajadas a realizar
exercícios aeróbios e de treino de força, antes, durante e após a gravidez.
Os ginecologistas / obstetras e outros prestadores de cuidados de saúde devem avaliar
cuidadosamente as mulheres com complicações médicas ou obstétricas antes de
fazerem recomendações sobre a prática de atividade física durante a gravidez. Embora
frequentemente prescrito, o repouso na cama é raramente indicado e, na maioria dos
casos, deve ser considerada a possibilidade de mobilidade.
A atividade física regular durante a gravidez melhora ou mantém a aptidão física, ajuda
a controlar o peso, reduz o risco de diabetes gestacional em mulheres obesas, e melhora
o bem-estar psicológico.
Mínimo de 150 minutos /semana atividade aeróbia de intensidade moderada.
Mulheres ativas podem manter ou adaptar sua rotina de exercícios entre 4 e 5 vezes na
semana em sessões de 30 minutos ou mais de exercícios.
Mulheres previamente sedentárias devem começar com 15 minutos de exercício
aeróbico 3 vezes por semana e aumentar gradativamente o tempo de exercícios. Por
exemplo, acrescentar 5 minutos por semana até o recomendado de 150 minutos de
exercício aeróbico por semana ou 30 minutos de exercício 5 vezes na semana.
Devem ser evitados exercícios por períodos prolongados (além de 60 minutos
contínuos).
Atividades seguras
• Caminhar;
• Nadar;
• Bicicleta estacionária;
• Aeróbica de baixo impacto;
• Yoga (modificada);
• Pilates (modificado);
• Corrida ou jogging;
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• Desportos com raquetes;
• Treino de força.
Atividades a evitar:
• Deverão ser esclarecidas que a prática de atividade física não aumenta os riscos que
decorrem da gravidez.
• Deverão ser avisadas que a realização de exercícios de fortalecimento dos músculos do
pavimento pélvico no período pós-parto pode reduzir o risco de incontinência urinária
futura.
• Deverão ser informadas que a atividade física de intensidade ligeira a moderada durante
a lactação não afeta negativamente o leite.
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• Algumas das alterações fisiológicas e morfológicas persistem 4 a 6 semanas depois do
parto.
2. As mulheres grávidas devem acumular pelo menos, 150 min semanais de atividade
física de intensidade moderada, de forma a atingir benefícios de saúde clinicamente
significativos e reduzir complicações da gravidez.
3. A atividade física deve ser acumulada, no mínimo, 3 dias por semana, no entanto, é
encorajado ser ativa diariamente.
4. Realizar uma variedade de exercício aeróbio, de resistência de força, além de yoga e
alongamento.
5. Realizar treino do pavimento pélvico de forma a prevenir incontinência urinária.
6. Em caso de desconforto (tontura, náusea, coluna) modificar a posição dos exercícios,
evitando a posição supino.
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Recomendações práticas:
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AVALIAÇÃO CLÍNICA
Contraindicações para o exercício na gravidez e pós-parto
Absolutas
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Relativas
Anemia severa;
Arritmia cardíaca materna não diagnosticada;
Bronquite crónica;
Diabetes tipo II mal controlada;
Obesidade mórbida extrema;
Baixo peso extremo (IMC <12);
História de estilo de vida extremamente sedentária;
Atraso no crescimento intrauterino na gravidez corrente;
Hipertensão / pré-eclâmpsia mal controlada;
Limitações ortopédicas;
Doença da tiróide mal controlada;
Fumadora (muito).
Sangramento vaginal;
Dispneia antes da exaustão;
Tonturas;
Dores de cabeça;
Dores no peito;
Fraqueza muscular;
Tromboflebite (inchaço, dor e vermelhidão nas pernas);
Trabalho de parto pré-termo;
Diminuição dos movimentos fetais;
Perda de líquido amniótico.
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1. Pedómetros ou acelerómetros
Equipamentos básicos de baixo custo que permitem conhecer os padrões de atividade física
e/ou volume.
2. Questionários
7- day PAR - 7-day Physical Activity Recall interview;
PPAQ - Pregnancy Physical Activity Questionnaire.
Objetivos de treino
Pós-parto
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Período no hospital
Pós-parto imediato (desde alta hospitalar até 6 semanas)
Pós-parto tardio (6 semanas a 1 ano, correspondendo ao términus da amamentação);
Linha Orientadora sobre Atividade Física da OMS (18-64 anos);
Mulheres no pós-parto poderão necessitar de cuidados extra e de aconselhamento
médico, antes de corresponderem às recomendações sobre AF;
Questões específicas: TIPO DE PARTO, RECUPERAÇÃO (adaptações), AMAMENTAÇÃO,
TRANSIÇÃO, RETOMAR AF.
Objetivos da cliente:
Validação / Fiabilidade:
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FCmax = 192 – (0.007 x idade2 )
Pressão Arterial
VO2peak = (0.055 x peak HR in bpm) + (0.381 x incline in percent) + (5.541 x speed in mph) +
(-0.090 x BMI in kg/m2) – 6.846
Walking Test
A grávida caminha 1,6 km (1 milha) o mais rápido possível numa superfície plana. A FC é obtida
no último minuto da caminhada.
VO2max (mL/kg/min) = 132.853 – (0.1692 x body mass in kg) – (0.3877 x age in years) -
(3.2649 x time in min) – (0.1565 x HR)
Neste teste a mulher grávida é avaliada como a maior distância que pode andar num intervalo
de tempo de 6 minutos.
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VO2max (mL/kg/min) = (0.02 x distance in m) – (0.191 x age in years) – (0.07 x body mass in
kg) + (0.09 x height in cm) + (0.26 x RPP x 10-3) + 2.45; where RPP = ratepressure product: HR
x SBP in mm Hg; SEE = 2.68 mL/kg/min.
Não existem testes específicos para uma avaliação da aptidão muscular (força muscular e de
resistência, e flexibilidade) embora estas componentes da aptidão física relacionada com a
saúde são contempladas nas orientações para o exercício durante a gravidez.
Testes de força
Depois de ajustar o aperto, a mulher detém o dinamómetro em linha com o antebraço no nível
da coxa, longe do corpo, sem tocar o corpo ou qualquer outro objeto. Em seguida, aperta o
aparelho o mais forte possível, duas vezes com cada mão.
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A pontuação é a mais alta das duas leituras com cada mão (por exemplo, 58-62 seria uma boa
pontuação para as mulheres de 20-39 anos).
Embora não exista uma bateria de testes específica para grávidas, são aplicadas as avaliações
de movimento funcional para populações saudáveis.
A prescrição de exercício para a grávida deve ser modificada de acordo com os sintomas,
desconfortos e capacidades da mulher ao longo da gravidez.
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Volume do exercício
Um volume alvo de 500- 1.000 MET-min/semana é recomendado para a maioria dos adultos,
pois está associado a menores taxas de doença cardiovascular e mortalidade prematura.
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Kilocalorie (kcal) - Conversão de METs em kcal: kcal/min = [( METs x 3,5 mL/kg/min x
peso corporal em kg)/1.000)] x 5.
Caminhar;
Nadar;
Cicloergómetro;
Aeróbica de baixo impacto;
Yoga (modificada);
Pilates (modificado);
Corrida ou jogging;
Desportos com raquetes;
Treino de força.
A grávida deve selecionar a atividade física ou o programa de exercício que ela está mais
motivada e capaz de fazer, tendo em mente que essas atividades ou sessões podem ser
adaptadas de acordo com sua saúde e aptidão, assim como segundo o trimestre de gestação.
O programa de exercícios pode ser focado num ou mais tipos de exercício, mas por outro lado,
cada sessão do programa de exercícios pode ser planeado incluindo pelo menos 30 minutos se
for exercício aeróbio, e também treino de força e flexibilidade, exercício neuromotor, e treino
do pavimento pélvico.
Atletas de desportos de recreação e competição podem treinar com segurança com maiores
intensidades e volumes durante a gravidez uma vez que têm uma constante supervisão
obstétrica.
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A progressão do exercício durante a gravidez pode consistir no aumento do volume de
exercício, ou na adaptação da rotina de exercício, de acordo com as adaptações fisiológicas e
biomecânicas que ocorrem durante esse período.
Grupos de caminhada;
Usar pedómetro;
Realizar um mínimo de 10.000 passos/dia;
Brincar com crianças;
Deslocar-se a pé ou de bicicleta;
Estacionar o carro mais longe do trabalho ou de casa;
Não permanecer muito tempo na mesma posição;
Limitar o tempo sentada;
Diminuir o tempo em atividades sedentárias.
Marcha
Aeróbica
65
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Efeito de ensaio no aquecimento / Alongamento dinâmico no aquecimento;
Intensidade ligeira ou moderada / Baixo impacto (menor impacto no períneo);
Evitar aulas de grupo com muitas pessoas e pouco espaço / Perto do espelho;
Evitar cadências elevadas (bpm da música);
Sem mudanças bruscas de direção;
Sem excesso de voltas que possam provocar quedas;
Sem excesso de deslocamentos que possam provocar choques;
Evitar movimentos de desequilíbrio;
Durante o 1.º trimestre e parte do 2.º trimestre (dependente das alterações
anatómicas);
Grávidas treinadas (mas podem ser adaptadas aulas para iniciadas);
Utilização de sapatos adequados;
Incluir exercício de alongamento para relaxação no final.
STEP
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Peso suportado pela bicicleta;
Sem risco de quedas;
Espaço próprio determinado pela bicicleta;
Controlo mais rigoroso da intensidade, no caso das aulas de grupo;
Intensidade ligeira ou moderada (velocidade e carga);
Durante o 1.º trimestre e parte do 2.º trimestre (dependente das alterações
anatómicas);
Evitar no 3.º trimestre (dependente do tamanho da barriga);
Grávidas inexperientes ou treinadas;
Incluir exercício de alongamento para relaxação no final.
Hidroginástica
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Evitar água demasiado aquecida (hipotensão);
Durante o 1.º trimestre e parte do 2.º trimestre (dependente das alterações
anatómicas);
Grávidas treinadas;
Incluir exercício de alongamento para relaxação no final.
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ENFERMAGEM;
Último trimestre, em paralelo com programa de exercício;
Exercícios específicos de postura;
Exercícios específicos de alongamento;
Exercícios específicos de relaxação;
Exercícios específicos de respiração;
Exercícios específicos para pavimento pélvico (Kegel);
Preparação para a maternidade, parto, pós-parto e amamentação;
Ex.: Método Lamaze.
FISIOTERAPIA / ENFERMAGEM;
Exercícios específicos logo após o parto que proporcionem uma involução rápida do
útero;
Deverão ser iniciados ainda na maternidade (3 fases: fase imediata, 15 dias após o
parto, e cerca de 1-2 meses pós-parto dependendo do tipo de parto);
Visam estimular os músculos que suportam o útero durante a gravidez e que
participam no parto;
Centram-se nos músculos do pavimento pélvico (Kegel) e abdominais.
FISIOLOGISTA DO EXERCÍCIO;
Exercícios de Kegel;
Progressão para regresso à “normalidade”
- Ativa antes e durante a gravidez;
- Tipo de parto;
- Recuperação (peso, funcionalidade…);
- Amamentação;
- Ambiente social.
Todas as atividades, tendo em conta a intensidade e o impacto, no caso da
amamentação;
Fase de amamentação - considerada a última fase da gravidez;
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DIFICULDADES INTELECTUAIS
DEFINIÇÃO DE ID
Dificuldade intelectual significa uma capacidade significativamente reduzida de
compreender informações novas ou complexas, isto é, a aprendizagem e aplicação de novas
habilidades (inteligência prejudicada), resultando numa capacidade reduzida de enfrentar de
forma independente (funcionamento social prejudicado).
(a) Funcionamento intelectual (ou seja, dois desvios padrão abaixo da média ou um QI<70
para ID leve/moderado <35 pata ID grave/ severo
(b) Comportamento adaptativo (habilidades sociais e práticas cotidianas)
ETIOLOGIA DA ID
As principais causas da ID podem ser:
a) Distúrbios genéticos (ou seja, síndrome de Down [SD], síndrome do X frágil, fenilcetonúria
ou PKU),
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• Because up to 50% of individuals with DS also have congenital heart disease and there is a
high incidence of atlantoaxial instability (i.e., excessive movement of the joint between C1 and
C2 usually caused by ligament laxity in DS),a careful history and physical evaluation of these
individuals is needed, including children.
The amount of familiarization will depend on the level of understanding and motivation of the
individual being tested. Demonstration and practice should be performed
• Provide an environment in which the participant feels valued and like a participating
member. (Give simple, one-step instructions and reinforce them verbally, visually, and
regularly. Provide safety features to ensure participants do not fall or be afraid of falling)
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• CRF field tests are reliable but not valid for individual prediction of aerobic capacity in
individuals with DS.
• In general, cycle ergometry protocols (no arm involvement) should not be used due to poor
motor coordination in creating consistent forward pedal movement.
• Because HRmax is altered in those with DS , the standard formula of 220 −age to predict
HRmax should not be used. It is recommended that the following populationspecific formula
be used as a guide during exercise testing but should not be used for Ex Rx: HRmax = 210 −
0.56 (age) − 15.5(DS status); insert 1 for DS not present and 2 for DS present.
• Individuals with ID, but without DS, may not differ from their peers without disabilities in
aerobic capacity and overweight/obesity status. However, muscle strength is usually low in this
population. Individuals with DS exhibit low levels of aerobic capacity and muscle strength and
are often overweight and obese
• The use of balance testing is an important consideration for this population. There are
several techniques currently available to assess balance that range from functional measures
(e.g., timed up and go) and the functional reach test
• Muscle strength and endurance is low in persons with ID and may limit the extent to which
they can perform aerobic activities; thus, a focus on muscle strength is desirable;
• Yoga should be considered in that it not only impacts flexibility and strengthens joints but
also facilitates social interaction when conducted in groups. However, caution is needed when
prescribing yoga to persons with DS because of their joint laxity, especially when instability in
the atlantoaxial and atlantooccipital areas is presente
• Persons with ID may require additional encouragement during both exercise testing and
training than persons without ID.
• Many persons with ID have problems with motor control, coordination, balance, and gait and
are at high risk for falls. Therefore, exercise professionals should consider incorporating
neuromotor exercise training.
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Resumos de APE III – Tudo Junto
• Because of attention difficulties in this population, simple one-step instructions and
demonstrations should always be used.
• Appropriate familiarization and practice time along with careful supervision is required for
aerobic and muscle fitness training programs.
• Diverse activities are recommended to maximize enjoyment and adherence. Consider using
music and simple games to promote exercise enjoyment and adherence. Also consider
encouraging participants in sports programs such as those offered by Special Olympics.
• Individuals with DS typically have very low levels of aerobic capacity and muscle strength,
often at levels approximately 50% of the level of expected based age and sex. Individuals with
DS are often obese, and severe obesity is common;
• Almost all individuals with DS have low HRmax likely caused by a dampened catecholamine
response to exercise;
• Many persons with DS have atlantoaxial instability, and thus, activities involving hyperflexion
and hyperextension of the neck are contraindicated.
• Skeletal muscle hypotonia coupled with excessive joint laxity is commonly seen in this
population. Increasing muscle strength, especially around major joints (e.g., knee) is a priority.
Also, caution should be used regarding involvement in contact sports;
• Some evidence suggests that the ACSM formula for estimating EE during walking may
underestimate the oxygen uptake of a given speed in person with DS
• Ear pathologies are common among individuals with DS . Physician clearance may be needed
prior to participation in aquatic exercise.
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ASMA
• Doença reativa das vias aéreas
TRIGGERS DA ASMA
Exercicio:
Ar frio:
MANIFESTAÇÕES DA ASMA
Imprevisível e variável
Episódios recorrentes de respiração ofegante, falta de ar, tosse e aperto no peito
Sensação de sufoco
Expirações podem ser mais prolongadas, isto é, rácios I:E, 1:3 ..1:4…
• EIB durante o exercício faz com que o ar fique preso, reduzindo a PaO2 (Pressão
parcial de oxigénio, exprime a eficácia das trocas de oxigênio entre os alvéolos e os capilares
pulmonares) levando a redução do VO2 ;
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• O exercício submáx em estado estacionário causa um declínio na função das vias
aéreas após os primeiros 6 minutos;
DIAGNOSTICO
Cloro ao nadar
Poluição do ar
Ar seco e frio
Temperatura do ar (Hot Yoga)
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Medicamentos anti-inflamatórios
Broncodilatadores
• Corticosteróides inalados. Estes são os medicamentos para asma de longo prazo mais
prescritos. Eles ajudam a aliviar o estreitamento e a inflamação dos brônquios. Pode demorar
entre duas a quatro semanas para que esses medicamentos atinjam seu efeito máximo;
• Entre outros.
EXERCISE TESTING
A administração de um broncodilatador inalado (ou seja, β2-agonistas) antes do teste
pode ser indicada para prevenir EIB, proporcionando assim uma avaliação ideal da
capacidade cardiopulmonar.
O grau da EIB deve ser avaliado por meio de exercícios de intensidade vigorosa 2-4 min
respirando ar relativamente seco 4-6 min (em contexto clinico). O teste é
acompanhado por uma avaliação espirométrica (FEV) a cada 5,10,15,20 após esforço .
Supervisão médica tem de ser garantida ao testar indivíduos de alto risco devido ao
risco potencial de broncoconstrição grave após o teste
EXERCISE PRESCRIPTION
TREINO AERÓBIO
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TREINO FORÇA
TREINO FLEXIBILIDADE
CONSIDERAÇÕES ESPECIAIS
1. Cuidado no uso de intensidades alvo com base na Fcmáx prevista devido à grande
variabilidade em relação a medicação utilizada no controle da asma e os seus potenciais
efeitos na FC e na capacidade pulmonar
2. Indivíduos com exacerbação da asma não devem se exercitar até que os sintomas e função
das vias aéreas tenham melhorado.
3. O uso de broncodilatadores de curta ação pode ser necessário antes ou depois do exercício
para prevenir ou tratar a broncoconstrição induzida por exercício~
6. Não há evidências cientificas suficientes para apoiar um benefício clínico do treino muscular
inspiratório (IMT) em indivíduos com asma
TAKE-HOME MESSAGE
• Exercícios aeróbios regulares melhoram a tolerância e a gravidade das crises asmáticas,
reduzindo possivelmente a utilização de medicação;
• A realização de exercício fisico numa pessoa com asma controlada geralmente é considerada
segura, embora, em cerca de metade dessa população, um SABA (shortacting β2 adrenergic
receptor agonist) possa ser necessário antes da realização do mesmo;
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• Muitas pessoas com asma treinam e competem ao mais alto nível;
• Indivíduos com asma ou EIB sem asma aparente devem estar cientes dos seus gatilhos
específicos.
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DOENÇAS CARDIACAS
MANIFESTAÇÕES DE DOENÇAS CARDIOVASCULARES
Acute coronary syndromes: the manifestation of coronary artery disease (CAD) as
increasing symptoms of angina pectoris, myocardial infarction, or sudden death
Cardiovascular disease (CVD): diseases that involve the heart and/or blood vessels;
includes hypertension, CAD, peripheral arterial disease; includes but not limited to
atherosclerotic arterial disease
Cerebrovascular disease (stroke): diseases of the blood vessels that supply the brain
Coronary artery disease: disease of the arteries of the heart (usually atherosclerotic)
Myocardial ischemia: temporary lack of adequate coronary blood flow relative to
myocardial oxygen demands; it is often manifested as angina pectoris
Myocardial infarction: injury/death of the muscular tissue of the heart
Peripheral arterial disease: diseases of arterial blood vessels outside the heart and
brain
CONTRAINDICAÇÕES
Unstable angina
Uncontrolled hypertension (SBP >180 mm Hg and/or resting DBP >110 mm Hg)
Orthostatic BP drop of >20 mm Hg with symptoms
Significant aortic stenosis (aortic valve area 120 beats · min−1)
Uncompensated heart failure
Third-degree atrioventricular (AV) block without pacemaker
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Active pericarditis or myocarditis
Recent embolism
Acute thrombophlebitis ¡ Acute systemic illness or fever
Uncontrolled diabetes mellitus
Severe orthopedic conditions that would prohibit exercise
Other metabolic conditions, such as acute thyroiditis, hypokalemia, hyperkalemia, or
hypovolemia (until adequately treated)
• Arm ergometer
• Combination of upper or lower (dual action) extremity cycle ergometer • Upright and
recumbent cycle ergometer
• Recumbent stepper
• Rower
• Elliptical
• Stair climber
FREQUÊNCIA
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INTENSIDADE
Use >1 of the following methods:
• Results from the baseline exercise test, 40–80% HRR, VO2R, or VO2peak methods
• RPE of 12–16
• <10 beats
TEMPO
Warm-up and cool-down activities 5-10’
o static stretching, ROM, and light intensity (i.e., <40% VO2R, <64%peak heart
rate or <11 RPE)
TIPO
• Rhythmic, large muscle group activities with an emphasis on increased caloric expenditure
for maintenance of a healthy body weight and its many other associated health benefits.
• Arm ergometer
• Recumbent stepper
• Rower
• Elliptical
• Stair climber
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Resumos de APE III – Tudo Junto
• 3–4’ @ high intensity (90–95% HRpeak) + 3– 4’ @ at moderate intensity (60%–70% HRpeak).
• 40’ x 3 d.week
• May be both a safe and very effective method of enhancing peak aerobic fitness in those
with CVD
• Progression:
• Low-risk patients may progress to 8–12 rep with a resistance of 60–80% 1-RM.
• Sets may be of the same exercise or from different exercises affecting the same muscle
group.
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Resumos de APE III – Tudo Junto
• Include multijoint exercises or “compound” exercises that affect more than one muscle
group.
• Elastic bands
• Free weights
• Wall pulleys
Proper techniques
• Raise and lower weights with slow, controlled movements to full extension.
• Avoid straining.
• Avoid sustained, tight gripping, which may evoke an excessive blood pressure (BP) response.
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Tiago Azinheirinha, Eduardo Dominguinhos & Gonçalo Mendonça | DCFST2 | 2020/2021
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DISLIPIDÉMIA
FITT RECOMMENDATIONS FOR INDIVIDUALS WITH DYSLIPIDEMIA
AEROBIC EXERCISE
The FITT principle of Ex Rx recommended for individuals with dyslipidemia:
Considerações
The FITT principle of Ex Rx may need to be modified should the individuals with
dyslipidemia present with other chronic diseases and health conditions such as
metabolic syndrome, obesity, and hypertension.
Individuals taking lipid-lowering medications that have the potential to cause muscle
damage (i.e., HMG-CoA reductase inhibitors or statins and fibric acid) may experience
muscle weakness and soreness termed myalgia. Physicians should be consulted if an
individual experiences unusual or persistent muscle soreness when exercising while
taking these medications.
RESISTANCE EXERCISE
The FITT principle of Ex Rx recommended for individuals with dyslipidemia:
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CANCRO
O cancro é uma patologia muito diversa e heterogénea (é um conjunto de + de 200
doenças).
Tem que ver com o crescimento e espalhamento descontrolado de células anormais
resultantes de danos no DNA por fatores internos (mutações) e por exposições
ambientais (ex: fumo do tabaco).
Os carcinomas desenvolvem-se em células em células epiteliais dos órgãos e
constituem 80% de todos os cancros. Outros cancros surgem nas células do sangue
(leucócitos) que levam à leucemia; nas células do sistema imunitário (linfomas) e nos
tecidos conjuntivos (sarcomas)
Quando as células cancerígenas estão a ser destruídas (tratamentos), alguns tecidos
saudáveis também são destruídos. Para além disso, o paciente também sofre alguns
danos colaterais, que podem limitar a realização de exercício físico durante e após o
tratamento.
TIPOS DE CANCRO:
- De acordo com a sua localização (ex: próstata, mama, pele, cólon, etc)
ESTÁDIOS DE DESENVOLVIMENTO:
de I a IV (fase 5: o cancro já está dissipado pelo corpo todo) (
- Em doentes com cancro é importante preservar e/ou ganhar massa muscular (prescrição) e
não é muito importante perder massa gorda.
- Um individuo que faça quimio tem que ter uma especial atenção na prescrição do que um
que não faça qualquer tratamento, porque a quimio afeta outros tecidos e há muita perda de
massa muscular.
- Próstata
- Pulmão 50% dos homens com cancro, tem um destes 3 tipos
- Colo-retal
- Mama
- Colo-retal 50% das mulheres com cancro, tem um destes 3 tipos
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Resumos de APE III – Tudo Junto
- Pulmão
Diferenças de género não tem grande importância na forma como nós, profissionais de
exercício, intervimos. Eventualmente terá respostas diferentes.
Em sobreviventes de cancro:
- Indivíduos com excesso de peso tem menor risco de ter cancro;
- Excesso de peso e obesidade parecem ter um efeito protetor em sobreviventes de cancro
pois preservam melhor a massa isenta de gordura (massa muscular, etc).
--------,,---------------------,,--------------
Estima-se que daqui a uns anos o cancro seja a principal causa de morte nos países
desenvolvidos.
Considerações que devem existir quando se vai realizar um teste de esforço com um paciente
com esta condição clínica:
- Todos os pacientes com cancro devem receber uma avaliação completa de todas as
componentes condicionadas a nível físico relacionadas com a saúde. Normalmente não é
necessária uma avaliação se se for realizar uma caminhada de intensidade leve, um treino de
força progressivo ou um programa de flexibilidade.
- Não há evidência sobre o fato da supervisão médica necessária necessária para o teste de
esforço limitado aos sintomas.
- A literatura baseada em evidências indica que o teste de 1RM é seguro para sobreviventes de
cancro da mama.
EPIDEMIOLOGIA DO CANCRO
Meter gráfico do masculino
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Resumos de APE III – Tudo Junto
Cancro – 25,0%
Diabetes – 4,1%
Neste momento aquilo que se começa a perceber é que o cancro daqui a uns anos será a causa
de morte mais prevalente em países desenvolvidos. Isto pode ser explicado pela poluição, por
exemplo.
EXERCÍCIO E CANCRO
Evidencia forte: atividade física é importante na prevenção da incidência de cancro
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Tiago Azinheirinha, Eduardo Dominguinhos & Gonçalo Mendonça | DCFST2 | 2020/2021
Resumos de APE III – Tudo Junto
Para os sobreviventes de cancro que se envolvam em exercício pode ser esperado:
Durante os tratamentos já se sabe que se vai perder condição física. A importância do exercício
antes do diagnóstico é importante na medida em que quanto mais alta estiver a condição física
melhor será. Outro ponto importante no exercício é reduzir o declive desta descida da
condição física.
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Tiago Azinheirinha, Eduardo Dominguinhos & Gonçalo Mendonça | DCFST2 | 2020/2021
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CONSEQUÊNCIA DO CANCRO
É difícil distinguir as consequências isoladas da doença das consequências do
tratamento da doença
As consequências do cancro variam em função do tipo de cancro e das estruturas
biológicas afetadas
Pode provocar falência renal, osteoporose, perda de fertilidade entre outra co-
morbolidades
O cancro é uma neoplasia, ou seja, um aumento de células que não são saudáveis.
Hiperplasia é um aumento de células saudáveis.
As consequências isoladas do cancro não estão bem descritas na literatura
Para além das morbilidades associadas, o cancro promove encurtamento acentuado
da esperança da vida do paciente.
Também tem consequências psicológicas (medo, depressão) e físicas (dores fadiga,
infeções, hemorragias)
O que acontece com o cancro é que uma célula transformasse num parasita, mas com
características idênticas as saudáveis, por isso o sistema imunitário não as consegue distinguir
e eliminar. Este parasita irá crescer e criar um tumor que mais tarde se pode vir a multiplicar.
Essas células em alguns pode afetar o funcionamento deles.
TRATAMENTOS
Cirurgia: remoção de tumores e transplantes (+ eficaz)
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Tiago Azinheirinha, Eduardo Dominguinhos & Gonçalo Mendonça | DCFST2 | 2020/2021
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ASPETOS A CONSIDERAR
COMORBILIDADES E CONSEQUÊNCIAS DOS TRATAMENTOS COM IMPLICAÇÕES
PARA O EXERCÍCIO
Neuropatia periférica
Caquexia (perda de perda peso involuntária)
Osteoporose e risco de fraturas
Cardiotoxicidade – cardiopatias
Metástases ósseas ou cancros secundários
Osteoporose
Diminuição da agilidade mental
Perda de massa muscular
Fadiga
Anemia
Sensação de calor
Ganho de peso
Depressão
Osteoporose
Menopausa precoce
Sonolência
Depressão
Dores nas articulações
Sensação de calor
Fadiga
Cancro do colon
O cancro é uma patologia muito diversa e heterogénea (é um conjunto de maus de 200 tipos
de cancro:
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Tipo de cancro:
…..
Devem ser avaliadas todas as componentes da condição física (barreira À adoção de exercício)
Programa de caminhada
Treino de força progressivo
Treino de flexibilidade
Flexibilidade
- Avaliação testes respiratórios máximos não parecem ter grande risco comparado a adultos
saudáveis.
AVALIAÇÃO DA FORÇA
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Testes de predição de 1-RM (testes diretos não são aconselhados)
Ou (em alternativa)
Guidelines diferem no treino de força. O ACSM considera começar com <30% 1RM
enquanto os Australianos sugerem 80% (hipertrofia).
ORIENTAÇÕES - PRESCRIÇÃO DO
EXERCÍCIO
Existem recomendações para a generalidade das
componentes da condição física relacionada com a saúde.
3- 5x / semana
Intensidade:
Tempo:
2-3x / semana
Intensidade:
Tempo:
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Tipo:
FLEXIBILIDADE (ACSM)
Frequência:
Intensidade:
Tempo:
Tipo:
CONSIDERAÇÕES ESPECIAIS
Cuidado com o risco de fraturas (osteoporose, metástases ósseas)
Se houver neuropatia periférica, evitar exercício com suporte do peso corporal (ex: corrida)
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MUSCULO-ESQUELÉTICOS
DEFINIÇÕES DE ARTRITE E PREVALÊNCIA
Artrite e doenças reumáticas são as principais causas de dor e incapacidade -
limitação de atividades relacionadas à artrite.
Espera-se que a prevalência da artrite aumente substancialmente até
2030 devido ao envelhecimento da população e ao aumento da
prevalência da obesidade.
Existem mais de 100 doenças reumáticas - as duas mais comuns são a
osteoartrite e a artrite reumatóide.
A osteoartrite é uma doença articular degenerativa local que pode afetar
uma ou várias articulações (ou seja, mais comumente as mãos, quadris,
coluna e joelhos).
A artrite reumatoide é uma doença inflamatória sistêmica crônica na qual
há atividade patológica do sistema imunológico contra os tecidos
articulares.
Outras doenças reumáticas comuns incluem fibromialgia, lúpus
eritematoso sistêmico, gota e bursite.
TRATAMENTO
Os medicamentos são componentes essenciais do tratamento da artrite
que inclui analgésicos, anti-inflamatórios não esteróides e medicamentos
anti-reumáticos modificadores da doença para a artrite reumatoide.
No entanto, o tratamento ideal da artrite envolve uma abordagem
multidisciplinar, incluindo a educação do paciente em autocuidado,
fisioterapia e terapia ocupacional.
Nos estágios finais da doença, quando a dor é refratária ao tratamento
conservador, a substituição total da articulação e outras cirurgias podem
fornecer alívio substancial.
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EXERCÍCIO COMO TRATAMENTO
Embora a dor e as limitações funcionais possam representar desafios à
atividade física entre os indivíduos com artrite, o exercício regular é
essencial para controlar essas condições.
Especificamente, o exercício reduz a dor, mantém a força muscular ao
redor das articulações afetadas, reduz a rigidez articular, evita o declínio
funcional e melhora a saúde mental e a qualidade de vida.
TESTE DE EXERCÍCIO
A maioria dos indivíduos com artrite tolera testes de exercício limitados por
sintomas consistentes com recomendações para adultos aparentemente
saudáveis. Considerações especiais para indivíduos com artrite:
O exercício de alta intensidade é contraindicado quando há inflamação
aguda (ou seja, calor, inchaço, e articulações doloridas). Se os indivíduos
estiverem experimentando inflamação aguda, o teste de exercício deve
ser adiado até que a chama diminua.
Embora alguns indivíduos com artrite tolerem caminhada na esteira, use
cicloergometria sozinha ou combinada com ergometria de braço pode ser
menos dolorosa para alguns e permitir melhor avaliação da função
cardiorrespiratória. O modo de exercício escolhido deve ser o mínimo
doloroso para o indivíduo que está sendo testado.
Dê tempo suficiente para os indivíduos se aquecerem em um nível de
intensidade de luz antes de iniciar o teste de exercício graduado.
Monitore os níveis de dor durante o teste. Existem muitas escalas
validadas disponíveis, incluindo o Escala Borg CR10 e escala visual
numérica. O teste deve ser interrompido se o paciente indicar a dor é
muito forte para continuar.
A força e a resistência musculares podem ser medidas usando protocolos
típicos.
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TIPO DE EXERCÍCIO
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EXERCÍCIO DE AERÓBIO, RESISTÊNCIA E FLEXIBILIDADE
Atividades de exercícios aeróbicos com baixo estresse articular são
apropriadas, incluindo caminhada, ciclismo ou natação.
Atividades de alto impacto, como correr, subir escadas e aquelas com
ações de parar e ir, não são recomendadas se limitadas por artrite na
parte inferior do corpo.
Os exercícios de resistência devem incluir todos os principais grupos
musculares, conforme recomendado para adultos saudáveis.
Incluir exercícios de flexibilidade com exercícios de ROM de todos os
principais grupos musculares.
FREQUÊNCIA E TEMPO
FREQUÊNCIA:
Exercício aeróbico 3–5 dias / sem; Exercício de resistência 2-3 dias / sem;
exercícios de flexibilidade / amplitude de movimento (ROM) são
essenciais e devem ser realizados diariamente, se possível.
TEMPO:
Uma meta de => 150 min / semana de exercícios aeróbicos é apropriada
para muitos indivíduos com artrite, mas longas sessões contínuas de
exercícios podem ser difíceis para alguns desses indivíduos.
Portanto, é apropriado começar com episódios curtos de 10 minutos (ou
menos, se necessário), de acordo com os níveis de dor de um indivíduo.
O número ideal de séries e repetições de exercícios de resistência não é
conhecido. • Diretrizes para adultos saudáveis geralmente se aplicam
levando em consideração os níveis de dor.
INTENSIDADE
Embora uma intensidade ideal de exercício aeróbico não tenha sido
determinada, intensidade leve ou moderada, atividades físicas são
recomendadas porque estão associadas a menor risco de lesão ou
exacerbação da dor em comparação com atividades de intensidade mais
alta. Uma reserva de consumo de oxigênio de 40% a 60% (VO2R) ou
reserva de frequência cardíaca (HRR) é apropriada para a maioria dos
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indivíduos com artrite. Exercícios aeróbicos de intensidade muito leve (por
exemplo, 30% - 40% do VO2R ou HRR) são apropriados para indivíduos
com artrite que estão descondicionados.
A intensidade apropriada para exercícios de resistência para pacientes
com artrite não foi determinada, e tanto o treinamento de resistência leve
quanto o de alta intensidade mostraram melhorias na função, dor e força
entre pacientes com artrite reumatoide e osteoartrite. No entanto, a
maioria dos estudos enfocou o treinamento de resistência de intensidade
leve ou moderada; ou seja, um número maior de repetições (10–15) em
uma percentagem menor de uma repetição máxima (1-RM) (40% –60% 1
RM). Para pacientes com artrite reumatoide e danos consideráveis nas
articulações que suportam peso, há algumas evidências de que atividades
físicas mais intensas podem resultar em maior progressão do dano
articular. Portanto, exercícios de resistência ou atividade física de menor
intensidade são recomendados para esses pacientes.
PROGRESSÃO
A progressão dos exercícios aeróbicos, de resistência e flexibilidade deve ser
gradual e individualizada com base na dor de um indivíduo e outros sintomas.
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nos músculos ou nas articulações durante ou imediatamente após o
exercício, e isso não significa necessariamente que as articulações
estão sendo ainda mais danificadas. No entanto, se a classificação da
dor do paciente 2h após o exercício for maior do que era antes do
exercício, a duração e / ou intensidade do exercício deve ser reduzida
em sessões futuras.
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SINAIS E SINTOMAS DE FIBROMIALGIA
Os sinais e sintomas da fibromialgia incluem dor difusa crônica e
sensibilidade, fadiga, distúrbios do sono, rigidez matinal e depressão.
Síndrome do intestino irritável, dores de cabeça tensionais, disfunção
cognitiva, fraqueza motora fina, síndrome das pernas inquietas,
sensibilidade química à temperatura e parestesia (ou seja, ardor,
formigamento, formigamento ou coceira na pele sem causa física
aparente) também podem estar presentes.
A dor geralmente está presente há muitos anos, mas não há um padrão
(ou seja, a fibromialgia pode aparecer e diminuir e está presente em
diferentes áreas do corpo em momentos diferentes).
A fadiga afeta aproximadamente 75% -80% dos indivíduos com
fibromialgia e geralmente está associada a sono insuficiente.
Aproximadamente 30% dos indivíduos com fibromialgia têm diagnóstico
de depressão.
Os sintomas de fibromialgia podem piorar devido ao estresse emocional.
Devido à natureza da fibromialgia, um diagnóstico confirmado pode ser
difícil.
Os critérios diagnósticos preliminares de 2010 incluem (a) determinar
onde o indivíduo tem dor; (b) a gravidade dos sintomas; (c) se os sintomas
estiveram presentes no mesmo nível por pelo menos 3 meses; e (d) a
confirmação da dor de um indivíduo não pode ser atribuída a outro
distúrbio.
As áreas específicas do corpo onde a dor é avaliada são a cintura
escapular, braços e pernas superiores e inferiores, quadris, mandíbula,
tórax, abdômen, parte superior e inferior das costas e pescoço.
O nível de gravidade é determinado para três sintomas: fadiga, despertar
sem energia e sintomas cognitivos.
O tratamento para indivíduos com fibromialgia inclui medicamentos para
dor, sono e humor, bem como programas educacionais, terapia cognitivo-
comportamental e exercícios.
O exercício aeróbico é benéfico para melhorar a função física e o bem-
estar geral em indivíduos com fibromialgia. Também há evidências de que
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o exercício de resistência, especialmente o treinamento de força, melhora
a dor, a sensibilidade, a depressão e o bem-estar geral. Em geral, o
exercício melhora a flexibilidade, a função neuromotora, a função
cardiorrespiratória, o desempenho funcional, os níveis de atividade física,
a dor e outros sintomas da fibromialgia, bem como a autoeficácia, a
depressão, a ansiedade e a qualidade de vida. • A atividade física no estilo
de vida, definida como o acúmulo de 30 min de intensidade moderada,
atividade física acima da atividade física regular de 5 a 7 dias / sem,
melhora a função e reduz a dor.
Com base no potencial de dor e exacerbação dos sintomas, o histórico
médico de um indivíduo e o estado de saúde atual devem ser revisados
antes de realizar testes de exercício ou prescrever um programa de
exercícios.
Avaliar objetivamente as limitações fisiológicas e funcionais permitirá o
teste de exercício adequado e o treinamento de exercício ideal.
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certos níveis de intensidade para que o indivíduo tenha um desempenho
máximo durante o teste.
Para indivíduos com disfunção cognitiva, determine seu nível de
compreensão ao seguir os testes verbais e escritos e as instruções de
treinamento.
A ordem dos testes deve ser considerada para permitir o repouso
adequado e a recuperação de diferentes sistemas fisiológicos e / ou
grupos musculares. Por exemplo, dependendo dos sintomas mais
prevalentes (por exemplo, dor, fadiga) e suas localizações no dia do teste,
o teste de resistência pode ser concluído antes do teste de força e alternar
entre as extremidades superiores e inferiores.
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For this reason, they are generally consistent with the exercise prescription for
apparently healthy adults (see Chapter 7) with the following considerations:
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muscular strength and endurance in individuals with fibromyalgia, although the level of
evidence is less than that for aerobic exercise.
Frequency: 2–3 d/wk
Intensity: 50%–80% 1-RM. If the individual cannot complete at least 3 repetitions easily
and without pain at 50% 1-RM, it is advised the starting intensity be reduced to a level
where no pain is experienced.
Time: If the goal is muscular strength, perform 3–5 repetitions per muscle group,
increasing to 2–3 sets. If the goal is muscular endurance, perform 10–20 repetitions per
muscle group, increasing to 2–3 sets; or some combination thereof as long as the muscle
groups are alternated. Typically, the strength exercises are completed first followed by
a 15–20 min rest period before completing endurance exercises.
Type: Elastic bands, cuff/ankle weights, and weight machines.
Functional activities (e.g., walking, stair climbing, rising from chair, dancing) are daily activities
that can be performed without using specialized equipment. For individuals with symptoms
such as pain and fatigue, functional activities are recommended to allow for maintenance of
light-to-moderate intensity, physical activity even when symptomatic.
Progression:
The rate of progression of the FITT principle of exercise prescription for individuals
with fibromyalgia will depend entirely on their symptoms and recovery from or
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reduction in symptoms on any particular day. They should be educated on how to
reduce or avoid certain exercises when their symptoms are exacerbated.
Individuals with fibromyalgia should be advised to attempt low levels of exercise
during flare ups but listen to their bodies regarding their symptoms in order to
minimize the chance of injury.
Teach and have individuals with fibromyalgia demonstrate the correct mechanics for
performing each exercise to reduce the potential for injury.
Teach individuals with fibromyalgia to avoid improper form and exercising when they
are excessively fatigued because these factors can lead to long-term exacerbation of
symptoms.
Consider lesser amounts of exercise if symptoms increase during or after exercise.
Good judgment should be used to determine which aspect of the FITT principle of
Exercise prescription needs to be adjusted.
Avoid the use of free weights for individuals with fibromyalgia when they are fatigued
or experiencing excessive pain.
Individuals with fibromyalgia should exercise in a temperature and humidity controlled
room to prevent exacerbation of symptoms.
Consider group exercise classes because they have been shown to provide a social
support system for individuals with fibromyalgia for reducing physical and emotional
stress. In addition, they assist in promoting exercise adherence.
Consider including complementary therapies such as tai chi and yoga because they
have been shown to reduce symptoms in individuals with fibromyalgia.
MULTIPLE SCLEROSIS
Multiple sclerosis (MS) is a chronic inflammatory demyelinating disease of the central
nervous system (CNS) that currently affects an estimated 2.1 million individuals
worldwide.
The onset of MS usually occurs between 20 and 50 yr and affects women at a rate two
to three times more than men.
Initial symptoms often include transient neurological deficits such as numbness or
weakness and blurred or double vision.
Although the exact cause of MS is still unknown, most researchers believe it involves
an autoimmune response that is influenced by a combination of environmental,
infectious, and genetic factors. During an exacerbation, activated T cells cross the
blood–brain barrier precipitating an autoimmune attack on myelin in the CNS.
Following the initial inflammatory response, damaged myelin forms scarlike plaques
that can impair nerve conduction and transmission.
This can lead to a wide variety of symptoms; the most common of which include visual
disturbances, weakness, sensory loss, fatigue, pain, coordination deficits, bowel or
bladder dysfunction, and cognitive and emotional changes.
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The disease course of MS is highly variable from individual to individual and within a
given individual over time.
However, several distinct disease courses are now recognized as well as the relative
frequency of each including (a) relapsing remitting MS (RRMS; 85%) characterized by
periodic exacerbations followed by full or partial recovery of deficits; (b) primary
progressive MS (PPMS; 10%) characterized by continuous disease progression from
onset with little or no plateaus or improvements; and (c) progressive relapsing MS
(PRMS; 5%) characterized by a progression from onset with distinct relapses
superimposed on the steady progression.
For the 85% of individuals who have an initial disease course of RRMS, many will
eventually (10–25 yr later) develop a secondary progressive MS (SPMS) disease course,
which is characterized by a slow but steady decline in function.
The level of disability related to the progression of MS is commonly documented using
the Kurtzke Expanded Disability Status Scale (EDSS), which ranges from 0 to 10.
EDSS scores from 0 to 2.5 are indicative of no to minimal disability, 3–5.5 moderate
disability and ambulatory without device, 6–7 significant disability but still ambulatory
with a device, 7.5–9 essentially chairbound or bedbound, and 10 death because of MS.
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Heat sensitivity is common in individuals with MS so it is important to use a fan or
other cooling strategies during testing.
Assessment of joint ROM and flexibility is important because increased tone and
spasticity can lead to contracture formation.
Isokinetic dynamometry can be used to accurately evaluate muscle performance.
However, use of an 8–10-RM or functional testing (e.g., 30 s sit-to-stand test) can also
be used to measure muscular strength and endurance in the clinical or community
setting.
Use physical performance tests as needed to assess endurance (6-min walk test) (see
Chapter 4), strength (5 repetition sit-to-stand), gait (walking speed) (see Chapter 8),
and balance (Berg Balance Scale, and Dynamic Gait Index).
Resistance Exercise
Frequency: 2 d/wk.
Intensity: 60%–80% RM
Time: 1–2 sets of 8–15 repetitions. When strengthening weaker muscle groups or
easily fatigued individuals, increase rest time (e.g., 2–5 min) between sets and
exercises as needed to allow for full muscle recovery. Focus on large antigravity muscle
groups and minimize total number of exercises performed.
Flexibility Exercise
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SPECIAL CONSIDERATIONS
• In spastic muscles, increase the frequency and time of flexibility exercises. Muscles and
joints with significant tightness or contracture may require longer duration (several
minutes to several hours), and lower load positional stretching to achieve lasting
improvements.
Whenever possible, incorporate functional activities (e.g., stairs, sit-to-stand) into the
exercise program to promote optimal carryover.
Use RPE in addition to HR to evaluate exercise intensity. With individuals who have
significant paresis, consider assessing RPE of the extremities separately using the 6–20
scale to evaluate effects of local muscle fatigue on exercise tolerance.
During an acute exacerbation of MS symptoms, decrease the FITT of the Ex Rx to the
level of tolerance. If the exacerbation is severe, focus on maintaining functional
mobility and/or focus on activities such as aerobic exercises and flexibility.
Commonly used disease-modifying medications can have transient side effects such as
flu-like symptoms and localized irritation at the injection site. Take medication side
effects into consideration with exercise testing and scheduling.
Systemic fatigue is common in MS but tends to improve with increased physical
fitness. It is important to help the individual understand the difference between more
general centrally mediated MS fatigue and temporary peripheral exercise-related
fatigue. Tracking the effects of fatigue may be helpful using an instrument such as the
Modified Fatigue Impact Scale.
Heat sensitivity is common in MS. Use of fans, evaporative cooling garments, and
cooling vests can increase exercise tolerance and reduce symptoms of fatigue.
HR and BP responses may be blunted because of dysautonomia so that HR may not be
a valid indicator of exercise intensity. RPE can be used in addition to HR to evaluate
exercise intensity.
Some individuals may restrict their daily fluid intake because of bladder control
problems. They should be counseled to increase fluid intake with increased physical
activity levels to prevent dehydration.
Many individuals with MS have some level of cognitive deficit that may affect their
understanding of testing and training instructions. They may also have short-term
memory loss that requires written instructions and frequent verbal cueing and
reinforcement.
Watch for signs and symptoms of the Uhthoff Phenomenon (typically involves a
transient (24h) worsening of neurological symptoms, most commonly visual
impairment associated with exercise and elevation of body temperature). Symptoms
can be minimized by using cooling strategies and adjusting exercise time and intensity
as appropriate.
OSTEOPOROSIS DEFINITION
• Osteoporosis is a skeletal disease that is characterized by low bone mineral density
(BMD) and changes in the microarchitecture of bone that increase susceptibility to
fracture.
• The burden of osteoporosis on society and the individual is significant. More than 10
million individuals in the United States <=50 yr have osteoporosis, and another 34
million are at risk.
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• Hip fractures, in particular, are associated with increased risk of disability and death.
The 2007 official position of the International Society of Clinical Densitometry, which
has been endorsed by the American Association of Clinical Endocrinologists, the
American Society for Bone and Mineral Research, the Endocrine Society, the North
American Menopause Society, and the National Osteoporosis Foundation, defines
osteoporosis in postmenopausal women and in men <=50 yr as a BMD T-score of the
lumbar spine, total hip, or femoral neck of <= -2.5.
• However, it is important to recognize that osteoporotic fractures may occur at BMD
levels above this threshold, particularly in the elderly.
EXERCISE TESTING
• There are no special considerations for exercise testing of individuals at risk for
osteoporosis regarding when a test is clinically indicated beyond those for the general
population. However, when exercise tests are performed in individuals with
osteoporosis, the following issues should be considered:
• Use of cycle leg ergometry as an alternative to treadmill exercise testing to assess CRF
may be indicated in patients with severe vertebral osteoporosis for whom walking is
painful.
• Vertebral compression fractures leading to a loss of height and spinal deformation can
compromise ventilatory capacity and result in a forward shift in the center of gravity.
The latter may affect balance during treadmill walking necessitating handrail support
or an alternative modality.
• Maximal muscle strength testing may be contraindicated in patients with severe
osteoporosis, although there are no established guidelines for contraindications for
maximal muscle strength testing.
EXERCISE PRESCRIPTION
The FITT principle of Ex Rx for individuals with osteoporosis are categorized into two types of
populations:
(a) individuals at risk for osteoporosis defined as having >=1 risk factor for osteoporosis (e.g.,
current low bone mass, age, being female); and
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Individuals at Risk for Osteoporosis: the following FITT principles of Ex Rx are recommended to
help preserve bone health:
Individuals with Osteoporosis: the following FITT principles of Ex Rx are recommended to help
prevent disease progression:
• Frequency: Weight-bearing aerobic activities 3–5 d/wk, and resistance exercise 2–3
d/wk.
• Intensity: Moderate intensity (i.e., 40%– 60% VO2R or HRR) for weightbearing aerobic
activities and moderate intensity (e.g., 60%–80% 1-RM, 8–12 repetitions of exercises
involving each major muscle group) in terms of bone loading forces, although some
individuals may be able to tolerate more intense exercise.
• Time: 30–60 min/d of a combination of weight-bearing aerobic and resistance
activities.
• Type: Weight-bearing aerobic activities (e.g., stair climbing/descending, walking, other
activities as tolerated) and resistance exercise (e.g., weight lifting).
SPECIAL CONSIDERATIONS
• It is difficult to quantify exercise intensity in terms of bone loading forces. However,
the magnitude of bone loading force generally increases in parallel with exercise
intensity quantified by conventional methods (e.g., %HRmax or %1-RM).
• There are currently no established guidelines regarding contraindications for exercise
for individuals with osteoporosis. The general recommendation is to prescribe
moderate intensity exercise that does not cause or exacerbate pain.
• Exercises that involve explosive movements or high-impact loading should be avoided.
Exercises that cause twisting, bending, or compression of the spine should also be
avoided.
• BMD of the spine may appear normal or increased after osteoporotic compression
fractures have occurred or in individuals with osteoarthritis of the spine. Hip BMD is a
more reliable indicator of risk for osteoporosis than spine BMD.
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• For older women and men at increased risk for falls, the exercise prescription should
also include activities that improve balance (Chapter 8 and the relevant ACSM position
stand).
• In light of the rapid and profound effects of immobilization and bed rest on bone loss
and poor prognosis for recovery of mineral after remobilization, even the frailest
elderly should remain as physically active as his or her health permits to preserve
musculoskeletal integrity.
OSTEOARTICULARES
Adaptação de Exercícios Problemas Ósteo-Articulares
Recomendações específicas:
Recomendações específicas:
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Recomendações específicas:
• aumentar a mobilidade da articulação dentro do limite da dor
• Desenvolver força nos músculos adjacentes através de contracção isométrica, mantida
por curtos períodos de tempo
Recomendações específicas:
• Eliminar exercícios de suporte do peso corporal nos membros superiores
ou outros que implique a flexão do pulso ou produção de força com a
mão.
• Evitar a utilização de pesos manuais.
Problemas ósteo-articulares
1. Arterite
Recomendações específicas:
2. Osteoporose
Recomendações específicas:
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• Estimular a reposição mineral óssea através do treino de força, incluindo exercícios
com suporte do peso corporal.
• Respeitar as fases de adaptação ao exercício, reduzindo a intensidade do trabalho para
os indivíduos sedentários.
• Evitar movimentos de flexão do tronco sem apoio enquanto existir fragilidade nos
músculos do tronco (Massa Comum, Abdominais, Glúteos e músculos pélvicos
profundos – “Core Muscles”).
• Desenvolver a capacidade de equilíbrio e estabilidade sobretudo, no ombro, tronco e
bacia de modo a prevenir quedas.
• Manter rotinas de mobilização articular, alongamento e relaxamento muscular.
3. Doença de Parkinson
Recomendações específicas:
Cancro da Mama
Tipos de tumor:
Grau 4: São considerados incuráveis devido à propagação do cancro a outras regiões (cérebro,
pulmões ou fígado).
Diagnóstico precoce:
Pessoal ou médico:
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Tipos de cirurgia:
• Mastectomia radical;
• Mastectomia radical modificada;
• Mastectomia simples;
• Lupectomia
Tratamentos pós-cirúrgicos:
Complicações Pós-operatórias:
• Psicológicas
• Dores na região superior do peito
• Falta de sensibilidade no braço associada a diminuição da força muscular e da
funcionalidade (braço e cintura escapular)
• Edema linfático quando se verificou a remoção de gânglios linfáticos
1. Psicológicas:
• Ajuda a reduzir o stress emocional
• Promove o bem estar
• Melhora a auto-imagem
2. Fisiológicas
• Melhoria da capacidade cardio-respiratória
• Aumento da mobilidade articular e da capacidade muscular da região afectada
3. Sociais
• Proporciona a integração num grupo e favorece a inter-ajuda
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Que tipo de exercício?
5. Dar especial atenção aos sinais de fadiga! Este tipo de aluna terá tendência para exceder os
seus limites.
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