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SIX
INSUFICIÊNCIA
CARDÍACA
INTRODUÇÃO
❑ A perfusão adequada dos tecidos corporais depende da capacidade
de bombeamento do coração; de um sistema vascular que
transporte o sangue até as células e de volta ao coração; de
quantidade suficiente de sangue para preencher o sistema
circulatório; e de tecidos que sejam capazes de extrair e utilizar o
oxigênio e os nutrientes que o sangue transporta. A insuficiência
cardíaca e o choque circulatório são duas condições distintas que
refletem um problema no sistema circulatório. Ambas apresentam
mecanismos compensatórios comuns, embora sejam diferentes em
termos de patogênese e causas.
❑ A insuficiência cardíaca tem sido definida como uma síndrome
complexa resultante de qualquer distúrbio funcional ou estrutural
do coração que causa e/ou aumenta o risco de desenvolvimento
de manifestações de baixo débito cardíaco e/ou congestão
sistêmica ou pulmonar. Nos EUA, a insuficiência cardíaca afetou
aproximadamente 5 milhões de pessoas em 2007. Esta condição
pode afetar qualquer faixa etária, mas é mais frequente em idosos.
Embora as taxas de morbidade e mortalidade de outras patologias
cardiovasculares tenham diminuído ao longo das últimas décadas, a
incidência de insuficiência cardíaca tem crescido a um ritmo
alarmante, sendo diagnosticadas, anualmente, cerca de 400 mil a
700 mil pessoas.
❑ A síndrome de insuficiência cardíaca pode ser produzida por
qualquer condição do coração que reduza sua capacidade de
bombeamento. Dentre as causas mais comuns, destacam-se
doença arterial coronariana, hipertensão, miocardiopatia
dilatada e doença cardíaca valvar. Como muitos dos processos
que levam à insuficiência cardíaca vêm se desenvolvendo há muito
tempo com progressão gradual, a condição muitas vezes pode ser
evitada ou sua progressão retardada por meio de detecção e
intervenção precoces.
❑ A importância desse tipo de abordagem é enfatizada pelas
diretrizes do American College of Cardiology (ACC)/American
Heart Association (AHA), que adotam um sistema de classificação
da insuficiência cardíaca que inclui quatro etapas:
❑ A utilização mais precoce e agressiva dos DAV como uma ponte para
o transplante e terapia de destino (suporte permanente) tem
demonstrado aumentar a sobrevivência.
❑ Um DAV que torna possível que o paciente se movimente e que
possa ser manejado em base doméstica por vezes é usado como
suporte a longo prazo ou permanente para tratamento de
insuficiência cardíaca em fase terminal, e não simplesmente como
uma ponte para o transplante. DAV pode ser usado para dar suporte
à função do ventrículo esquerdo, do ventrículo direito, ou ambos.