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OXIGENIO TERAPIA E

ENTUBAÇÃO OROTRAQUEAL
Controle da via aérea

Apresentação :
Dr. Sergio Sachiepo, Anestesiologista.
Presidente do Colégio de Anestesiologia e Reanimação
Objectivo

▪ Apreender a identificar os sinais clínicos e anatómicos de preditores de via


aérea difícil
▪ Aprender a controlar a via aérea, frente a diferentes desafios
Introdução

▪ o controle da via aérea da via aérea


desempenha um papel importante para
adequação das trocas gasosas e
consequente oxigenação dos tecidos.

▪ E umas das medidas perante


paciente grave é assegurar a
permeabilidade da via área,
podendo ela ser não invasiva
ou invasiva.
* Google imagens, acessado 24/9/2021
Materiais necessários
Níveis de intervenção da vi aérea

faringe
Laringe
Traqueal

* Google imagens, acessado 24/9/2021


Tecnica de entubação orotraqueal

Posicionamento

Indução
Midazolan 0,5 – 2 mg/kg
Ketamina 1 – 2 mg/kg
Propofol 2-3 mg/kg
Fentanil 20 – 40 mcg/kg
Succinil 1/kg
Rocuronio 6mg/kg
Quando
devemos usar
estes
dispositivos

Google imagens, acessado 24/9/2021


Via aérea Dificil

A definição de via aérea difícil de forma literária pode


ter algumas divergências, mas certamente ela inclui a
dificuldade para ventilação com mascar facial,
dificuldade de laringoscopia e dificuldade e falha de
intubação.

VIA AÉREA DIFÍCIL VS VIA AÉREA FALHA


(VAD) (VAF)
Problematica VAD/VAF

• Complicações
associadas VAD/VAF
Via Aérea difícil
➢ Hipoxia
➢ Regurgitação
Via aérea ➢ Brocoaspirações
falha ➢ Danos cerebral
reversíveis
➢ Bradicardia
➢ PCR
Complicações por intubação Orotraqueal.

Um total de 184 eventos preencheram os critérios de


inclusão: 36 na UTI e 15 no PS. Na UTI, 61% dos eventos
levaram à morte ou lesão neurológica persistente e 31%
no pronto-socorro.

4th National Audit Project of the Royal College of


Anaesthetists and the Difficult Airway Society –
NAP4

Emergency tracheal intubation: complications


associated with repeated laryngoscopic attempts
Preditores de via aérea

Preditores
Anamnese • Antecedentes patológicos (apneias, traumas )
• Comorbidades que prejudicam abertura bocal
• Malformações de cabeça e pescoço
• Paciente de emergência e urgência

Exame físico O mnemônico LEMON


L – LOOK
E – Evaluate (Avaliar o paciente)
M – Mallampati:
O – Obstruction (obstrução)
N – Neck (pescoço):
L.E.M.O.N.

Google imagens, acessado 24/9/2021


SEGUNDO o ASA (American Society of Anesthesiogist) e DAS
(Difficult Airway Society), para manejo de VAD

▪ Avaliar preditores ▪ Preferir o uso de videlaringoscopio ou


fibroscopia flexível (1º escolha sempre)
▪ Definir estratégia
▪ No caso de VAF, uso de dispositivos
▪ Realizada profissional mais experiente supraglóticos (lembrando de pedir
ou equipe treinada. ajuda )
▪ Deve ser acompanhado com kit de VAD ▪ Tentar acordar o paciente caso não seja
▪ Pré oxigenação > que 3 minutos possível manter via aérea permeável

▪ Preferir entubação com paciente ▪ Caso não seja possível acordar o


acordado ou sedado com ventilação paciente avançar com cricotirotomia
espontânea percutânea
Particularidades

Particularidade pediátricas Particularidade na gestante


▪ maior predisposição para ▪ Baixa reserva de oxigénio
obstrução da via aérea (palato mole
e macroglossia) ▪ Risco de refluxo gástrico

▪ Dificuldade de posicionamento da ▪ Risco de hemorragia e edema da


lamina via aérea superior

▪ maior risco de lesão da mucosa ▪ Alteração do índice de Mallapati

▪ Diminuição do lúmen traqueal ▪ Escolher uso de TOT de menor


tamanho (ex. 6,5)
▪ Maior incidência de intubação difícil
Bibligrafrias

1. An Updated Report by the American Society of Anesthesiologists Task Force on


Management of the Difficult Airway disponível em:
https://www.emergenciausp.com.br/wp-content/uploads/2019/05/Protocolo-de-Via-
A%C3%A9rea-na-Emerg%C3%AAncia-HCFMUSP-2019.pdf.
2. Procedimentos e Protocolos utilizados em Anestesia Clínica e Analgesia do Pós-Operatório,
disponível em http://www.oncoanestesia.org/wp-
content/uploads/2018/02/Procedimentos-2017.pdf
3. Airton Bagatini, Luiz Marciano Cangiani, Antônio Fernando Carneiro e Rogean Rodrigues
Nunes, Bases do Ensino da Anestesiologia, editora, Rio de Janeiro: Sociedade Brasileira de
Anestesiologia/SBA, 2016.
4. C. Frerk et all, Difficult Airway Society 2015 guidelines for management of unanticipated
difficult intubation in adults, British Journal of Anaesthesia, 2015, 1–22
Obrigado

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