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Introdução
- É importante ter a consciência da anatomo-fisiologia para o bom
tratamento
Forma cônica
Músculo
estriado
cardíaco
Trajeto
fechado
(circulação)
Possui 4
cavidades
Fica localizado no mediastino médio, sobre o diafragma,
ligeiramente voltada para a esquerda
Circulação
sanguínea
Dividida em duas
circulações, a
pulmonar e a
sistêmica, atuam de
forma paralela. Um é mais periférica e outra mais pulmonar. É constante e
simultaneamente.
Circulação sistêmica= VE, artéria aorta, corpo, veias cavas, átrio
direito
Circulação pulmonar= VD, artéria pulmonar, pulmões, veias
pulmonares, AE
Reflexos cardíacos
Efeito de Starling= Aumento da força de contração por aumento do
retorno venosos. Pré-carga demanda que chega
Efeito de Anrep= Aumento da força de contração por aumento na
pressão aórtica. Pós-carga, demanda para a saída, (resistência,
esforço, saída, ejeção)
Efeito de Bowdich= Aumento da força de contração por aumento da
frequência cardíaca
De acordo com a demanda que chega, os reflexos vão auxiliar no aumento
da força de contração para suprir o que está em déficit
Lei de Frank Starling= Adapatação as variações de volume. Quanto maior a
distensão, maior a contração. É diretamente proporcional em funções
normais, sem patologia.
Dislipdemia
Também chamada de hiperlipdemia, consiste em uma alteração no
metabolismo dos lipídios, em qualquer fase, repercutindo nos valores
séricos das lipoproteínas. E é fator de risco para outras doenças e
comorbidades.
HAS
Doença crônica caracterizada por níveis elevados da pressão sanguínea nas
artérias
Exige maior esforço do coração para bombeamento sanguíneo. É fator de
risco para AVC, infarto, aneurisma arterial e insuficiência renal e cardíaca
A tendência é que a medida que a idade avance a doença se manifeste mais
e de forma mais grave. Mais comum em mulheres e menos comum
empessoas com pessoas com mais escolaridade. Segundo a OMS 15% da
população adulta sofre de HAS
CLASSIFICAÇÃO
-Primária ou essencial: em cerca de 90% dos casos não se consegue
evidenciar sua etiologia.
-Secundária: Mais ou menos 10% dos casos, São decorrentes de outras
patologias que tem tendência de causa a hipertensão.
Origem endócrina, renal, vascular, neurogênica e outras causas: estrógenos,
anovulatórios, doenças hipertensivas específicas de gravidez, etc.
Avaliação e Ausculta
-Para iniciar é importante salientar a prevenção e a minimização de danos
na vida do meu paciente.
Prevenção primária- Você faz avaliação dos fatores de risco, pensar
no controle
Prevenção secundária- Diagnóstico precoce (cinético funcional),
reduzir duração ou gravidades de sequelas
Prevenção terciária: Diminuir o grau de incapacitação, promover a
reabilitação e restaurar funções das patologias irreversíveis. Aqui a
doença já está instalada!
-O sucesso do tratamento depende sim de uma avaliação bem-feita. Você
deve estar constantemente reavaliando para ajustar o seu protocolo.
-Preciso ter conhecimento sobre a patologia do meu paciente. Caso você
não tenha conhecimento sobre faça um estudo sobre e retorno para o
atendimento desse paciente, reconheça suas limitações.
-Ter visão ampla sobre as patologias e as doenças, observar não só o seu
sintoma principal, ver a globalidade do meu paciente. O sintoma principal
condiz com os sinais secundários? Um sintoma que pode vir de uma
alteração secundária da patologia dele.
-Compreender quem é o meu paciente, colher sintomas cárdicos e não
cardíacos. Anamnese, exame físico, ausculta, testes funcionais, exames
complementares ....
ANAMNESE
Identificação
Hábitos de vida (fatores de risco como tabagismo, consumo
excessivo de álcool, estresse)
Antecedentes pessoais e familiares (HAS, diabetes, cardiopatia,
valvopatia, cirurgias...)
HDA (Surgimento- início e evolução- sinais e sintomas- frequência
severidade/intensidade, tempo, a ocasião- quando isso aparece).
OBS: Se for preciso explique ao paciente como são os sintomas,
peça para ele definir como se sentia, antes do ocorrido, se foi súbito
ou não.
Atenção com pessoas que tiveram patologias pregressas de forma
súbita, exemplo, infartou sem nenhum sinal anterior.
Atenção: Dispneia, edema, sincope, cianose, dor torácica, sopro, tosse.
EXAME FISICO
Olhar a pele, a face do paciente. Nível de nutrição, musculatura.
Observar a higiene pessoal. Deformidade ou cicatriz, investigar
isso, Turgência jugular, relacionado a insuficiência cardíaca.
Inspeção (Observar o paciente)
Palpação (palpar a cicatriz caso ele tenha)
SSVV (AFIRA SEMPRE). Paciente febril não faz a terapia
Avaliar a dor. Seja onde for a queixa de dor é necessário avaliar e
saber impacto isso vai causar no seu tratamento.
Fazer a ausculta, avaliar tanto a pulmonar quanto a cardíaca
Relação cintura x quadril. Quanto maior é essa minha relação, mais
próximo de um, maior é o risco de o paciente sofre com eventos
cardiovasculares
TESTES E EXAMES
Testes funcionais: 1espirometria, 2manuvacuometria, 3teste de
caminhada de 6 minutos, 4Shurttle walk test, 5teste do degrau,
6
sentar e levantar
Avaliação força muscular periférica: 1 repetição máxima,
dinamometria.
Exames complementares: radiografia, eletrocardiograma,
ecocardiograma, teste de esforço.
AUSCULTA
- Focos clássico, que são
relacionadas as valvas
Aórtico: segundo espaço
intercostal, borda esternal
direita
Pulmonar: segundo espaço intercostal, borda esternal esquerda
Tricúspide: borda esternal esquerda inferior
Mitral: Ápice cardíaco, quinto espaço intercostal, linha
hemiclavicular
Observar as diversidades anatômicas. Não pode ter vergonha para fazer a
ausculta, peça licença, indique ao paciente o que será feito.
-Bulhas e sons cardíacos
Sons normais
1- B1= fechamento das valvas atrioventriculares (puramente mitral)
TUM
2- B2= fechamento das valvas semilunares (aórtica e pulmonar) TA
Sons anormais
1- B3= choque do
sangue nas
paredes
ventriculares,
DILATADAS.
Vem depois de
B2 Comum em
crianças, porém
tende a
desaparecer com
o tempo, pode
ser fisiológica ou
patológica
Ocorre por uma sobrecarga de volume que multiplica as miofibrilas em
série, ocorrendo uma hipertrofia excêntrica e o ventrículo acaba ficando
dilatado. Isso pode acontecer na insuficiência da mitral, IAM, insuficiência
aórtica
B1 B2 B3 B1 B2 B3
TUM TA TU TUM TA TU
B4 B1 B2 B4 B1 B2
TU TUM TA TU TUM TA
Ecocardiograma
Utiliza o mesmo princípio do ultrassom. O aparelho emite um som de alta
frequência, muito além da capacidade de audição humana. As ondas se
direcionam para o coração do paciente e capta o eco delas e se converte em
imagens e fluxos coloridos do sangue que passa por ele.
O exame fala sobre a anatomia e funcionalidade cardíaca e não sobre a sua
função elétrica
-É um procedimento mais utilizado para diagnóstico de doenças cardíacas.
Não invasivo
Inofensivo
Custo relativamente baixo
Disponibilidade
-Observa-se
1. Anatomia (cavidades e valvas)
2. Funcionalidade (batimento normal, fluxo adequado)
3. Investigação da patologia- derrame pericárdico (aumento de liquido
dentro das camadas da membrana pericárdica), dissecção da aorta
(rompimento do interior da parede), é utilizado para verificar a
função cardíaca do paciente infartado...
Ao acionar o doppler, o exame vai apresentar imagens sobre a função
vascular, circulatória. A cor mais avermelhada é mais intensidade e azul é
onde o fluxo está mais diminuído.
-Preparo
1. Convencional: Não é necessário nenhum preparo específico, como
jejum ou sedação. Nenhum cuidado posterior
2. Transesofágico: Sedação, jejum de 6h, duração média de 30
minutos de exame, e se faz necessário tenha acompanhamento pós
exame. É utilizado para visualização áreas mais posteriores
(AE/VE) , pacientes com obesidade grave
3. Fetal: Diagnóstico e intervenção precoce. É feito com o bebê
intrautero pelo abdômen da mãe.
Fixar imagem aqui
Eletrocardiograma
Alterações na geração/transmissão dos impulsos elétricos
- Impacto hemodinâmico negativo
Redução do DC
Má perfusão coronariana
Redução da capacidade funcional (terminar aqui)
-Arritmia cardíaca = é qualquer distúrbio na formação ou condução do
estimulo elétrico cardíaco que provoque