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1- INSPEÇÃO E PALPAÇÃO
Pesquisa de abaulamentos:
Tangencial: examinador de pé do lado direito do paciente
Frontal: examinador ficando junto aos pés do paciente, que permanece deitado
Ciclo cardíaco:
Bulhas cardíacas:
Avaliar presença de arritmias cardíacas: são alterações elétricas que provocam modificações no ritmo das batidas do
coração. Elas são de vários tipos: taquicardia, quando o coração bate rápido demais; bradicardia, quando as batidas são
muito lentas, e casos em que o coração pulsa com irregularidade (descompasso), sendo sua pior consequência a morte
súbita cardíaca (MSC).
Ex.
Taquicardia sinusal f > 100 bpm, pode ser em condições fisiológicos esforço e emoção e patológico febre,
hipertireoidismo, anemia, IC, insuficiência circulatória periférica.
Bradicardia sinusal f< 60, chegando a 40, pode ser em condições fisiológicas sono, patológicos hipotireoidismo,
hipertensão intracraniana e por ação de fármacos bloqueadores beta-adrenérgicos.
Arritmia sinusal variação na f cardíaca, geralmente relacionada com a respiração : insp há bc e na exp há bc é
observada em situações fisiológicas crianças e adolescentes e patológicas hipertensão intracraniana, cardiopatia
aterosclerótica. Desparece, geralmente, após exercícios e apneia
Parada sinusal súbita ausência dos bc por depressão do automatismo do sinusal, é patológica cardiopatia chagásica
crônica, cardiopatia aterosclerótica
Extrassistolia são sístoles extras
Flutter atrial atv do nó sinusal é substituída por estímulos originados na musculatura atrial, so que com frequência
menor e regular, f de 300 a 400 bpm, ocorre sístole atrial, não desempenha papel importante no enchimento ventricular
Fibrilação atrial atv de nó sinusal é substituída por estímulos originados na musculatura atrial, em uma f de 400-600
por minuto, não existe contração atrial, mas somente mov irregulares das fibras musc, o que prejudica o enchimento
ventricular, causas mais comuns são as estenose mitral, doença de chagas, f = 150-250 bpm
Alterações da B1
Alteração na intensidade
Alteração do timbre e tom
Desdobramento da B1
Mascaramento da B1 qdo há um sopro sistólico de regurgitação, que tem inicio com a 1º bulha, recobrindo-a e se
estendendo ate o fim da sístole
Alteração da B2
Intensidade
Alteração do timbre e do tom endurecimento dos sigmoides: caráter seco
Desdobramento da B2
Desdobramento constante
Desdobramento invertido
Alterações da B3 e da B4:
Cliques e estalidos
Ruídos de ejeção (clicks proto-sistólicos) São ruídos transitórios, de alta frequência, com timbre que lembra um estalido
de curta duração, que ocorrem logo após o primeiro ruído, relacionando-se, temporalmente, à ejeção ventricular.
Ruídos mesotelessistólicos (clicks) Correspondem a ruídos de alta frequência, de curta duração, que têm timbre de
estalido e ocorrem na porção média ou final da sístole. A causa mais frequente desse tipo de estalido é o prolapso de valva
mitral, admitindo-se que sua gênese, nesse caso, estaria relacionada à tensão súbita a que os folhetos redundantes e cordas
tendíneas são submetidos na sístole ventricular
Estalidos de abertura de valvas atrioventriculares Enquanto, em condições normais, a abertura das valvas
atrioventriculares não estão habitualmente associada à ocorrência de sons, quando estenóticas, elas podem determinar o
aparecimento de ruídos de alta frequência, com timbre de estalido, que surgem, em média, entre 40 e 60 ms após o
componente aórtico da segunda bulha.
Sopros:
1. Sopros sistólicos
Sopros sistólicos de ejeção: estenose da valva aórtica ou pulmonar, se origina durante o periodo de ejeção ventricular, após
a B1, termina antes da B2
Sopros sistólicos de regurgitação: audível desde o inicio da sístole, surge junto com a B1, recobrindo e mascarando-a.
Ocupa todo periodo sistólico e termina antes da B2
2. Sopros diastólicos
Surge durante a diástole
Após a B2
Localização
Irradiação
Intensidade
Timbre e tom ( suave, rude, musical, aspirativo, em jato de vapor, granular, piante e ruflar)
Relação com a respiração
Relação com a posição
Relação com o exercício físico
Atrito pericárdico
É um ruído provocado pelo roçar dos folhetos pericárdicos qdo eles deixam de ser lisos e levemente umedecidos, o que lhes
permite deslizar um sobre o outro sem provocar qualquer vibração. Sua causa mais frequente é a pericardite fibrinosa. Deve
avaliar a situação no ciclo cardíaco, localização, irradiação, intensidade, timbre e tom, mutabiliadade.
OBS:
Dispneia de esforço
Dispneia de decúbito
Dispneia paroxística noturna paciente acorda com dispneia
Dispneia periódica ou de Cheyne-Stokes
Estertores finos nas bases “asma cardíaca”
EXAME DA AORTA
Inspeção abaulamentos pulsáteis no terço superior do esterno e fúrcula aneurisma aórtico
Palpação fúrcula esternal
Ausculta sopros sistólicos