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Aula Prática

Profº: Antonio Neto


Bacharel em Fisioterapia - UNIFAVIP | Wyden
Pós Grad. em Fisioterapia Traumato-Ortopédica e Desportiva - UNIFIP
Pós Grad. em Saúde Publica - UNIFIP
Roteiro da Aula

Revisão dos conceitos cardiovasculares


Determinação indireta da frequência cardíaca
Aferição indireta da pressão arterial
Ausculta cardíaca normal
Sistema Cardiovascular

•Conjunto de órgãos responsável


Sistema
por:
cardiovascular
– Fornecer nutrientes,
metabólitos, etc. às células

– Remover resíduos metabólicos


– Regular a temperatura
corpórea

– Participar da coagulação
sanguínea
Coração
Ciclo cardíaco
5. Relaxamento isovolumétrico

1. Enchimento ventricular

2. Sístole atrial

4. Ejeção ventricular

3. Contração isovolumétrica
Diagrama de Wiggers
O método Astrand consiste na aplicação
Frequência da seguinte fórmula:

Cardíaca • Nas mulheres, 226 - a idade


Ex. Mulher 20 anos = 226-20 = 206 bpm
Máxima
(FCMáx) • Nos homens, 220 - a idade
Ex. Homem 20 anos = 220–20 = 200 bpm
Frequência cardíaca
Velocidade de condução
Força de contração
Vasoconstrição periférica

• Noradrenalina aumenta a permeabilidade


SNA das membranas aos íons Na+ e Ca2+
SIMPÁTICO
• Receptor β1-adrenérgico no coração
Frequência cardíaca
Velocidade de condução
Vasodilatação periférica

• Acetilcolina aumenta a permeabilidade


SNA das membranas ao íon K+
Parassimpático

• Receptor M2-colinérgico no coração


Partes do
estetoscópio

•O estetoscópio surgiu em 1816


em Paris, criado por René
Laennec.
•É um instrumento utilizado por
diversos profissionais de saúde,
afim de verificar a normalidade
dos sons corporais, como sons
cardíacos, pulmonares e
abdominais.
•Os estetoscópios tradicionais
são analógicos, mas atualmente
estão disponíveis modelos
digitais.
Partes do
Estetoscópio
O Estetoscópio é formado por cinco partes:
• Olivas - peças de silicone adaptáveis aos
ouvidos que proporcionam vedação acústica.
• Haste - conecta a tubulação do estetoscópio
ao tubo de condução.
• Tubo de condução - peça de borracha que faz
a ligação entre a haste e o auscultador.
• Auscultador - suporte cilíndrico e oco que
gera uma melhor amplificação dos dons.
• Campanula/Sino – estrutura de menor
diâmetro em forma de cone que é melhor para
sons mais graves ou de baixa frequência.
• Diafragma - estrutura de maior diâmetro que é
melhor para sons de alta frequência.
A FC é um componente do débito
cardíaco, sendo útil na avaliação do
estado hemodinâmico.

Determinação
da frequência Aponta o tempo de enchimento diastólico
e do volume diastólico final.
cardíaca
A frequência cardíaca pode ser obtida
pelo método direto (cateter com
transdutor) e indireto (palpação, ausculta
ou ECG).
Determinação por
palpação
1.Palpar a artéria com os dedos indicador e
médio (pode-se palpar outras artérias),
evitando pressionar com força.

2. Contar o número de pulsos


(sístoles) em 30 Segundos.

3.Multiplicar a contagem de batimentos


por dois. O resultado corresponde a FC
(bpm).

4. Refazer o teste usando 60 segundos e


observa o ritmo cardíaco
Fases Características

Pressão arterial Fase I Surgimento dos primeiros sons rítmicos


(pequena intensidade e alta frequência).
Corresponde a pressão sistólica.

•Força exercida pelo sangue Fase II Sons suaves e prolongados. Podem ser
contra a parede das artérias, inaudíveis (hiato auscultatório).
por sua força elástica, sobre
Fase III Sons mais intensos e nítidos (hiato
o sangue.
auscultatório).
•A medida pode ser direta Fase IV Sons de baixa intensidade e abafados.
(cateter intra-arterial) e Corresponde a pressão diastólica em
indiretos (analógico e digital). pacientes com histórico de DCV com
•Na aferição indireta alteração da pressão
analógica são auscultados os
Sons de Korotkoff, sendo Fase V Desaparecimento dos sons. Ema alguns
divididos em cinco fases: casos, corresponde a pressão diastólica.
Auscultação cardíaca

•Os sons (bulhas) cardíacos são transitórios,


breves e produzidos por abertura ou
fechamento de valva, além de serem divididos
em sons sistólicos e diastólicos.
•Os sopros são provocados pela turbulência do
fluxo sanguíneo e são mais prolongados que os
sons cardíacos, podendo ser sistólicos,
diastólicos ou contínuos.
•Atritos são sons estridentes e ásperos,
geralmente com 2 ou 3 componentes
separados; durante a taquicardia, o som pode
ser quase contínuo.
• B1 (S1): Fechamento das valvas mitral e
tricúspide, componente mitral antecede
tricúspide, coincide com ictus cordis e
pulso carotídeo, timbre mais grave (TUM).
• B2 (S2): Fechamento das valvas aórtica e
pulmonar, timbre mais agudo (TÁ)
• B3 (S3): Ruído de baixa frequência que
ocorre pela vibração da parede
Bulhas ou ventricular durante o enchimento
ventricular rápido (TU – campânula)
Sons • B4 (S4): Ruído débil que ocorre no final
da diástole e corresponde a
desaceleração do fluxo sanguíneo
mobilizando pela contração atrial de
(TU- campânula)
Focos de auscultação
• Foco mitral = 5º Espaço intercostal
esquerdo na linha hemiclavicular,
corresponde ao ictus cordis

•Foco tricúspide = Base do apêndice


xifóide ligeiramente a esquerda

•Foco pulmonar = 2º espaço intercostal


esquerdo junto ao esterno

•Foco aórtico = 2º espaço intercostal


direito junto ao esterno

• Foco aórtico acessório = 3º e 4º


espaço intercostal esquerdo

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