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UNIVERSIDADE CASTELO BRANCO

ESCOLA DE FORMAÇÃO DE PROFESSORES


CURSO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS

Aspectos Biofísicos da Circulação

LUCAS OLIVEIRA DA SILVA


2012 150 846

RIO DE JANEIRO
Novembro/2017
CIRCULAÇÃO

Responsável pelo aporte de O2 e nutrientes para todos os órgãos e tecidos e


também a termoregulação do corpo.

Em se falando de circulação sanguínea alguns fenômenos físicos ocorrem,


conheceremos a seguir;

O coração é um órgão muscular oco, envolto pelo pericárdio, localizado no


interior da cavidade torácica, tendo como função direcionar o sangue venoso até os
pulmões, onde poderá ser enriquecido com oxigênio, ocorrendo a hematose, então o
sangue retorna ao coração para ser bombeado para todo o corpo. As válvulas nele
existentes são unidirecionais. Para bombear o sangue o coração depende de
impulsos elétricos controlados pelo nodo sinoatrial, ás células cardíacas. O potencial
de ação do miocárdio possui componentes de ação rápida e ação lenta, polarizando
e despolarizando o miocárdio, cujo somatório de pulsos podem ser registrados. Tais
impulsos são detectados através de um exame denominado eletrocardiograma, que
consiste em ampliar e registrara intensidade e o ritmo, para então poder ser
avaliadas possíveis alterações.

Este sangue circula a uma pressão mínima de aproximadamente de 80mmHg


(milímetros de mercúrio) até em torno de 120 mmHh, já que falamos de pressão,
vejamos uma explanação;

As artérias e arteríolas são vasos de resistência. Se não houver resistência


periférica não são criadas condições para se gerar pressão, uma vez que esta
depende principalmente de dois fatores: 

 Débito cardíaco (volume de sangue expulso pelo ventrículo por unidade de


tempo)
 Resistência periférica Pressão = Débito x Resistência

.Através da fórmula, é fácil compreender então, que não há pressão se não


houver resistência.

  O fluxo sanguíneo total médio em um adulto em repouso é de cerca de 5L/min


(débito cardíaco).

A intensidade do fluxo em um vaso (F) é determinada pela diferença de


pressão entre as extremidades do vaso (∆P) e pela resistência do vaso ao fluxo (R).
Desta forma temos: F=∆P/R.

É importante notar que é a diferença de pressão entre as extremidades e não


a pressão absoluta interna do vaso que determina a intensidade do fluxo.

A pressão acima dos valores esperados é chamada de arterioesclerose,


vejamos a tabela;

Equação de Laplace

P = __2 T (Coração)
R

P = __T__ (Vasos)
R

Pressão = Força/Área

Tensão = Força/ Raio


A circulação sanguínea é um sistema fechado, como volume em regime
estacionário, ou seja, o volume que entra é o mesmo que sai, sendo apenas divido
em circulação sistêmica e pulmonar, respectivamente denominadas grande e
pequena circulação, ainda dentro de pressão, vejamos a figura a seguir.

Velocidade artérias > Velocidade das veias > Velocidade dos capilares (a
velocidade é menor nos capilares para permitir um maior contato do sangue com os
tecidos) Voltando ao débito: O débito, no exercício, pode-se manter (nunca diminui!)
pois, apesar de haver um amento da frequência cardíaca, pode haver diminuição do
volume sistólico. Porquê? A frequência cardíaca aumenta, fazendo com que a
diástole não seja tão prolongada (há, assim, menos tempo para o enchimento),logo
o volume sistólico diminui. – lei de Starling (será desenvolvida noutro tema; esta lei
diz que o movimento da água depende da pressão coloidosmótica e da clique
aqui pressão hidrostática nos capilares e no líquido intersticial que banha os
capilares ). O débito cardíaco aumenta, também, com a hipertrofia do coração que
leva ao aumento da contractilidade. Esta característica do coração é conhecida por
inotropismo (capacidade que o coração tem de variar a força de contração) O
volume sistólico pode estar diminuído quando há, por exemplo, uma hemorragia, isto
ajuda a perceber porque é que a pressão arterial depende destes fatores (volume
sistólico, débito cardíaco, frequência cardíaca). De acordo com o anteriormente
expresso podemos descrever que: Pressão= frequência cardíaca x volume sistólico
x comprimento x viscosidade x área–2.

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