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PPRA

PLANO DE PREVENÇÃO DE RISCOS AMBIENTAIS

BRAZMAX

Proteção Consultoria
CNPJ: 08.650.844/0001-90
I.M.: 434.322-0

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Novembro 2021
SUMÁRIO

INTRODUÇÃO

1. RESPONSABILIDADES
1.1 Responsabilidades do Empregador
1.2 Responsabilidades dos Empregados

2. IDENTIFICAÇÃO DA EMPRESA

3. CARACTERÍSTICAS DO ESTABELECIMENTO

4. NORMA REGULAMENTADORA 15 - ATIVIDADES INSALUBRES

5. COMISSÃO INTERNA DE PREVENÇÃO DE ACIDENTES - CIPA

6. IDENTIFICAÇÃO E AVALIAÇÃO DE RISCOS AMBIENTAIS


6.1 Riscos Físicos
6.2 Riscos Químicos
6.3 Riscos Biológicos
6.4 Riscos Ergonômicos
6.5 Atividades e Operações Perigosas
6.6 Riscos de Acidentes
6.7 Nível de Ação
6.8 Equipamento de Proteção Individual

7. PLANEJAMENTO, PRIORIDADES E CRONOGRAMA

8. REGISTRO DE DADOS

9. CONSIDERAÇÕES FINAIS

10. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

11. CRONOGRAMA E METAS

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INTRODUÇÃO

O PPRA - PROGRAMA DE PREVENÇÃO DE RISCOS AMBIENTAIS


(NR 09), Portaria 3214/78, de 08/06/1978, do Ministério do Trabalho e
Emprego, é parte integrante de um conjunto amplo de iniciativas da empresa
no campo da preservação da saúde e da integridade dos trabalhadores e
deverá ser articulado com as NORMAS REGULAMENTADORAS da portaria
3214/78 do Ministério do Trabalho e Emprego, em especial com a NR 07 -
PROGRAMA DE CONTROLE MÉDICO DE SAÚDE OCUPACIONAL -
PCMSO.

Todas as informações constantes neste trabalho baseiam-se nos


dados e relatos colhidos quando dos levantamentos realizados, podendo
sofrer alterações em função de possíveis modificações efetuadas após esta
data.

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1. RESPONSABILIDADES

1.1 RESPONSABILIDADES DO EMPREGADOR

As ações do PPRA estarão sob a responsabilidade do empregador e


deverão ter análises globais periódicas, sempre que necessário ou, no
mínimo, uma vez por ano, para fins de avaliação do seu desenvolvimento.

O Documento Base e posteriores alterações deverão ser mantidos


disponíveis para acesso imediato às autoridades competentes, na forma de
um histórico técnico - administrativo por um período mínimo de 20 anos.

O empregador deverá estabelecer, implementar e assegurar o


cumprimento do PPRA, como atividade permanente na empresa.

1.2 RESPONSABILIDADES DOS EMPREGADOS

Os empregados deverão colaborar na implantação e execução do PPRA,


seguir as orientações e informar ao superior hierárquico direto as ocorrências
que, a seu julgamento possam implicar riscos à saúde e integridade física.

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2. IDENTIFICAÇÃO DA EMPRESA

Razão Social M. D. Moreira & Cia Ltda - ME


CGC 15.126.144/0001-66
Inscrição Estadual Isento
Endereço Rua Luiz Lorea, n° 322, sala 302 - Centro
Fones (53) 3231 2926
E-mail
Município Rio Grande
Estado Rio Grande do Sul
Número de Empregados Homens - 03
Mulheres - 01
Total - 04

ATIVIDADE ECONÔMICA

CNAE 77.32-2-01
Aluguel de máquinas e equipamentos para a construção
sem operador

Grau de Risco 02
CIPA Vide item 5 CIPA

RESPONSÁVEL PELO LAUDO

Nome Eduardo Santos do Amaral


Título Profissional Técnico em Segurança do Trabalho
Registro no Mtb SSST/Mtb RS/001147.9
Registro Crea RS 146356

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3. CARACTERÍSTICAS DO ESTABELECIMENTO

A empresa é de Direito Privado e tem como objetivos principais a prestação de


serviços na área da Construção Civil e Terraplanagens, com empregados nos seguintes
cargos:

Operador de Retroescavadeira
Auxiliar Administrativa

3.1 LOCAIS DE TRABALHO

A empresa presta serviços em canteiros de obras para Corsan, Prefeitura de Rio


Grande, empresas privadas e outras.

4. NORMA REGULAMENTADORA 15 - ATIVIDADES INSALUBRES

Da Norma Regulamentadora 15 da portaria 3214/78 do ministério do trabalho,


extraímos os itens que mais interessam ao estudo em pauta.

15.1. São consideradas atividades insalubres as que se desenvolvem:

15.1.1. Acima dos limites de tolerância previstos nos anexos 1, 2, 3, 5, 11 e 12;

15.1.3. Nas atividades mencionadas nos anexos 6, 13, 14;

15.1.4. Comprovadas através de laudo de inspeção no local de trabalho, constantes


dos anexos 7, 8, 9 e 10;

15.1.5. entende-se por limite de tolerância, para fins desta norma, A concentração ou
intensidade máxima ou mínima, relacionada com a natureza e o tempo de exposição ao
agente, que não causará o dano à saúde do trabalhador, durante sua vida laboral.

15.2. O exercício de trabalho em condições de insalubridade, de acordo com os


subitens do item anterior, assegura ao trabalhador percepção de adicional, incidente
sobre o salário mínimo da região, equivalente:

15.2.1. 40% (quarenta por cento), para insalubridade grau máximo;

15.2.2. 20% (vinte por cento), para insalubridade grau médio;

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15.2.3. 10% (dez por cento), para insalubridade grau mínimo;

15.3. No caso de incidência de mais de um fator de insalubridade, será apenas


considerado o de grau mais elevado, para efeito de acréscimo salarial, sendo vedada a
percepção acumulativa;

15.4. A eliminação ou neutralização da insalubridade determinará a cessação do


pagamento do adicional;

15.4.1. A eliminação ou neutralização da insalubridade deverá ocorrer:

a) Com a adoção de medida de origem geral que conserve o ambiente de trabalho


dentro dos limites de tolerância;

b) Com a utilização de equipamento de proteção individual.

ANEXO ATIVIDADES COM: %


1 Ruído contínuo ou intermitente superior ao limite de 20
tolerância
2 Ruído de impacto superior ao limite de tolerância 20
3 Exposição ao calor superior ao limite de tolerância 20
4 Iluminação – revogado pela portaria 3.751 de 23/11/90 20
5 Radiação ionizantes com radioatividade superior ao limite 40
de tolerância
6 Pressão Hiperbárica 40
7 Radiação não ionizante insalubre 20
8 Vibração 20
9 Exposição ao frio 20
10 Exposição à umidade 20
11 Agentes químicos cuja concentrações sejam superiores 10, 20
ao limite de tolerância ou 40
12 Poeiras minerais cuja concentração seja superior ao limite 40
de tolerância
13 Agentes químicos considerados insalubres independente 10, 20
de limite de tolerância ou 40
14 Agentes Biológicos 20 ou
40

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5. COMISSÃO INTERNA DE PREVENÇÃO DE ACIDENTES - CIPA

De acordo com a nova redação da NR 05 - a empresa deverá organizar CIPA -


Comissão interna de prevenção de Acidentes.

Pelo Quadro III - Relação da Classificação Nacional de Atividades Econômicas -


CNAE, a empresa é classificada como:

CNAE 77.32-2-01
Aluguel de máquinas e equipamentos para a construção
sem operador
Grupo C 35

No grupos C35 em empresa com menos de 20 funcionários, não tem


obrigatoriedade de constituir CIPA.

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6. IDENTIFICAÇÃO E AVALIAÇÃO DOS RISCOS AMBIENTAIS

6.1 RISCOS FÍSICOS

Consideram-se agentes físicos as diversas formas de energia a que possam estar


expostos os trabalhadores, tais como ruído, vibrações, pressões anormais, temperaturas
extremas, radiações ionizantes e não ionizantes e o ultra-som.

6. RUIDO

Agente 1: RUÍDO. Em ambientes de trabalho aonde o ruído ultrapasse o


limite de tolerância de 85 Db, se faz obrigatório o uso de EPI adequado.
Em caso de utilização de equipamentos de corte, perfuração, lixamento
ou demolição deverá ser constante o uso de protetores auriculares
visto que esses equipamentos em operação produzem níveis elevados
de ruído ultrapassando 80Db.

O ruído elevado é uma das causas de nervosismo e agressividade. Pode ocasionar


diversos efeitos psicológicos, transtornos de memória, atenção, reflexo, cefaléias,
náuseas, ansiedade, sonolência, instabilidade emocional e inclusive uma lenta perda das
faculdades intelectivas. A alteração nervosa pode refletir-se no aparelho digestório,
provocando distúrbios da digestão, dores e dispepsia. Podem surgir alterações também
no sistema circulatório, na pressão arterial, na composição sangüínea, no metabolismo e
no sistema respiratório.

Ambientes ruidosos dificultam a comunicação oral, possibilitando o aumento de


acidentes de trabalho, pois um aviso de emergência ou comando poderá não ser
escutado. Foi constatada uma apreciável perda de produtividade.

A OMS considera que o início do stress auditivo ocorre com exposições a partir de
55dB e pode manifestar-se de duas formas:

A) Surdez temporária: é normalmente produzida pela exposição a um ruído


intenso mesmo que por um curto período de tempo, podendo tornar-se uma
surdez permanente. Essa surdez permanece por em média 2 horas após a
exposição e vai aumentando com o tempo.

B) Surdez permanente: Ocorre quando a lesão se localiza no ouvido interno,


afetando o nervo auditivo.

As medições realizadas estão discriminadas no quadro de avaliações a seguir.

1) EQUIPAMENTOS UTILIZADOS

1.1 Analisador Multifunção marca Criffer modelo CF-600 com certificado de


calibração nro 04388/2007

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2) CRITÉRIOS DE MEDIÇÃO

2.1 Foi utilizado o circuito de compensação S, resposta lenta, para ruídos contínuos
e intermitentes;

2.2 Foi utilizado o circuito de compensação F, resposta rápida, para ruídos de


impacto;

2.3 O microfone foi colocado na altura equivalente ao ouvido humano e, sempre


que possível,

2.4 Os limites de tolerância são aqueles das tabelas I e II, sendo que, no caso da
exposição diária ser composta por níveis sonoros diversos, devem ser considerados os
seus efeitos combinados, através do cálculo da dose equivalente (Deq), aplicando-se a
seguinte fórmula:

Deq + C1 / T1 + C2 / T2 + ...

Onde C1 é o tempo de exposição a um determinado nível de ruído e T1 é o


tempo máximo permitido de exposição a este mesmo ruído. Para ruídos abaixo de 85 dB,
a fórmula não é aplicada.

TABELA I

LIMITES DE TOLERÂNCIA PARA RUÍDO CONTÍNUO OU INTERMITENTE

NÍVEL DE RUÍDO Db TEMPO MÁXIMO SEM EPI TEMPO MÁXIMO COM EPI *
85 8h
86 7h
87 6h
88 5h
89 4 h 30 m
90 4h
91 3 h 30 m
92 3h
93 2 h 40 m
94 2 h 15 m
95 2h
96 1 h 45 m
98 1 h 15 m
100 1h
102 45 m
104 35 m
105 30 m
106 25 m
108 20 m
110 15 m 8h
112 10 m 6h
114 8m 4 h 30 m
115 ** 7m 4h

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* EPI tipo protetor auricular de inserção da para redução de no mínimo 20 dB.

** Valor Teto: Não deve ser permitida a exposição acima de 115 dB sem a devida
proteção.

TABELA II

LIMITES DE TOLERÂNCIA PARA RUÍDO DE IMPACTO

NÍVEL DE RUÍDO dB N. DE IMPACTOS POR DIA


140* 100
130 1.000
120 10.000

* Valor Teto: Não deve ser permitida a exposição acima de 140 dB sem a devida
proteção.

PONTO SETOR LOCAL DB OBSERVAÇÕES


1
2
3

6.1.2 TEMPERATURAS EXTREMAS - CALOR

Devido a todos os trabalhos pesados realizados serem executados por


equipamentos não havendo transporte manual e o levantamento de cargas pelos
colaboradores é realizado em pouca carga, este item é excluível por não haver situações
onde o calor seja extremo unido ao desgaste físico humano.

6.1.3 RADIAÇÕES INFRAVERMELHA

A emissão de radiação infravermelha nos raios solares é responsável por


grandes incidências de câncer de pele. Estudos comprovam a origem dessa exposição
prolongada como causa principal o ambiente de trabalho.

Agente 2: SOL. É obrigação do empregador preservar os riscos para a


saúde do trabalhador, dessa forma considera-se a exposição à radiação
infravermelha oriunda do sol como insalubre, sendo necessária a
utilização de proteção solar para a pele.

6.1.4 UMIDADE

Inexistentes em condições de risco nesta empresa.

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6.2 RISCOS QUÍMICOS

Agente 3: POEIRA. Ao manusear solo com equipamentos é normal a


geração de poeiras, e essas por sua vez degradam a saúde respiratória
dos funcionários quando expostos à níveis elevados. Deve ser utilizado
EPI como óculos de proteção, visto que o contato de poeiras nos olhos
causa irritação na córnea ocasionando lesões que podem inclusive
gerar cegueira permanente. O uso de proteção respiratória contra
poeira é necessário.

Sob condições normais de trabalho, podem ocorrer contatos e exposição aos


produtos descritos anteriormente, risco esse controlado pelo uso do EPI adequado e
devendo seguir o Programa de Controle de Emergências sempre que houver contato
direto com os produtos químicos descritos.

6.3 RISCOS BIOLÓGICOS

Não existem Riscos Biológicos nesta empresa.

6.4 RISCOS ERGONÔMICOS

A ergonomia se aplica aos projetos de máquinas, equipamentos, sistemas, tarefas,


ambientes e postos de trabalho, com o objetivo de adequá-los ao homem, de modo a
incrementar a segurança individual, a saúde, o conforto e a deficiência. Fundamenta-se
no conjunto de conhecimentos de várias áreas científicas, tais como antropometria,
biomecânica, fisiologia, engenharia, psicologia e outras.

No ambiente de trabalho devem ser respeitados parâmetros mínimos estabelecidos


pela NR 17 - ERGONOMIA, de modo a permitir a adaptação das condições de trabalho às
características do homem.

São considerados riscos ergonômicos no ambiente de trabalho: esforço


físico demasiado, levantamento e transporte manual de peso, postura de trabalho
inadequada, controle rígido de produtividade, ritmos de trabalho excessivos,

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trabalho em turno e noturno, jornadas prolongadas, monotonia e repetitividade, e
situações causadoras de stress físico ou mental.

6.5 ATIVIDADES PERIGOSAS


Não existem atividades perigosas nesta empresa.

6.6 RISCO DE ACIDENTE

Agente 4: ACIDENTES. Em serviços normais, deve ser previsto


qualquer fator que possa desencadear ou ocasionar acidentes.
Equipamentos sem manutenção adequada, proteções originais ou
obrigatórias e pessoas se treinamento adequado são fontes geradoras
de acidentes. A empresa deve buscar manter a qualidade dos
equipamentos e promover treinamentos de segurança ao serviço
realizado na empresa, por meios de DDS (Diálogo Diário de Segurança)
ou treinamento de segurança em operações exercidas pela empresa. Na
área da construção civil é obrigatório o uso de proteção do crânio,
então se faz o uso constante de Capacete de Proteção.

Afirma a Constituição Federal de 1988, em seu art. 7:


"São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de outros que visem a
melhoria de sua condição social: Inciso XXVII - seguro contra acidentes do trabalho, a
cargo do empregador, sem excluir a indenização a que está obrigado quando incorrer em
dolo ou culpa."

O Código Civil também afirma, no seu art. 159:


"Aquele que por ação ou omissão voluntária, negligência ou imprudência, violar
direito ou causar prejuízo a outrem, fica obrigado a reparar o dano."

Art. 1518: "Os bens do responsável pela ofensa ou violação do direito de outrem
ficam sujeitos à reparação do dano causado e, se tiver mais de um autor a ofensa, todos
responderão solidariamente pela reparação. Parágrafo único - São solidariamente
responsáveis com os autores os cúmplices e as pessoas designadas no art. 1521."

13
Art. 1521: "São também responsáveis pela reparação civil: O amo, patrão, o
comitente, por seus empregados, serviçais e prepostos, no exercício do trabalho que lhes
competir, ou por ocasião dele."

Art. 1522: "A responsabilidade estabelecida no artigo antecedente, abrange as


pessoas jurídicas que exerçam exploração industrial."

Aquele que determina a um trabalhador que execute uma tarefa sem ter oferecido
as proteções adequadas previstas em lei e deste ato resultar um acidente de trabalho ou
doença profissional, pode responder por crime previsto no art. 132 do CPB: Expor a vida
ou a saúde de outrem a perigo direto e iminente. Pena: detenção de 3 meses a 1 ano.

Todos os profissionais, engenheiros, técnicos de segurança, médicos, enfermeiros,


supervisores, mestres de obras, diretores, membro de CIPA e outros que tenham por
atribuição organizar ou supervisionar o andamento dos trabalhos, podem ser
responsabilizados penalmente.

Tal justifica a obrigação do empregador em fazer com que a legislação de higiene e


segurança do trabalho seja cumprida. Caso contrário poderão advir prejuízos econômicos
à empresa e responsabilização penal dos administradores.

6.7 NÍVEL DE AÇÃO

Implantado pela portaria N. 25, de 29/12/94, que alterou a NR 9 - PPRA, no seu
item 9.3.6 é definido como o nível, a partir do qual, devem ser tomadas ações preventivas,
de forma a minimizar a probabilidade de que as exposições a agentes ambientais
agressivos ultrapassem os Limites de Exposição. Tais ações devem incluir o
monitoramento periódico, o controle médico e a informação aos trabalhadores.

Para os Agentes Químicos, o Nível de Ação é indicado pela metade dos Limites de
Exposição Ocupacional.

ORDEM, LIMPEZA E CONSERVAÇÃO

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Além de importância que tem por si mesmo como recursos preventivos a ordem, a
limpeza e a conservação dos locais, máquinas e equipamentos constituem a base geral
indispensável ao rendimento eficiente do trabalho com segurança. Na prática, demonstra-
se um bom retorno.

A execução de um programa de ordem, limpeza e conservação requerem um


esforço contínuo e regular, unindo atividades educativas, para lograr a cooperação de
cada trabalhador.

PREVENÇÃO CONTRA INCÊNDIO

Responsabilidade das empresas que cedem os escritórios.

INSTALAÇÕES ELÉTRICAS

Responsabilidade das empresas que cedem os locais de trabalho e vestiários.

VASOS DE PRESSÃO

A empresa não possui nenhum Vaso de Pressão.

6.8 EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL

Segundo estabelece o Art. 191 da CLT, a insalubridade só poderá ser eliminada


com a adoção de medidas que conservem o ambiente de trabalho dentro dos limites de
tolerância. A neutralização ocorrerá com a utilização de EPI pelo trabalhador, que
diminuam a intensidade do agente agressivo a limites de tolerância.

O EPI poderá neutralizar a ação dos agentes insalubres desde que esteja
adequado ao agente agressivo. O fornecimento de EPI é obrigatório quando:
 As medidas de proteção coletivas forem inviáveis ou insuficientes;
 Enquanto as medidas de proteção coletivas estiverem sendo implantadas;

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 Para atender situações de emergência.

É OBRIGAÇÃO DO EMPREGADOR:

 Fornecer EPI adequado ao risco;


 Adquirir somente equipamentos com CA (Certificado de Aprovação);
 Fornecer e tornar obrigatório o uso nas atividades de risco;
 Substituí-lo quando este estiver impróprio para o uso.

É OBRIGAÇÃO DO EMPREGADO:
 Usá-lo somente para a finalidade a que se destina;
 Responsabilizar-se pela sua guardo e conservação;
 Comunicar qualquer alteração que o torne impróprio para o uso.

7. PLANEJAMENTO: PRIORIDADES E CRONOGRAMA

De acordo com a nova redação da NR 09, itens 9.2 e 9.3, da portaria 3214/78, as
medidas de controle de riscos ambientais deverão seguir um planejamento anual com
estabelecimento das prioridades, metas e cronograma de implantação.

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De acordo com o levantamento realizado, a empresa deve estabelecer um
cronograma de atendimento às medidas propostas. Este planejamento das atividades que
a empresa propõe a seguir é anual.

Após a adoção e implementação das medidas corretivas, deverá ser realizada uma
reavaliação, devendo essa ser registrada.

8. REGISTRO DE DADOS - DESENVOLVIMENTO DO PPRA

As ações realizadas poderão ser registradas no quadro de metas. Por ocasião da


reavaliação global do PPRA deverá ser elaborado um Documento Complementar
caracterizando as soluções adotadas, verificando sua eficiência no atendimento das
normas.

O documento Base do PPRA e documentos complementares posteriores deverão


estar disponíveis por um período mínimo de 20 anos às autoridades competentes.

9. CONSIDERAÇÕES FINAIS

Este trabalho contém dezoito páginas incluindo o cronograma, e está assinado pelo
Técnico em Segurança do Trabalho, responsável pela elaboração PPRA.

___________________________________
EDUARDO SANTOS DO AMARAL
Técnico em Segurança do Trabalho
Reg. MTE N. RS/001147.9
Crea RS146356

10. BIBLIOGRAFIA

- LEI N 6.514, de 22/12/1977 e Portaria 3214/78, de 08/06/1978 e demais do MTE.

- SCHVARSTMAN, Samuel, Produtos químicos de uso domiciliar, 1980.

17
- Centro de projetos e engenharia de iluminação Philips, Manual de iluminação, 1976.

- Manual para atendimento a Emergências com produtos químicos, Pró-Química,


2006.

EPIs POR FUNÇÃO

Cargo Função EPIs


Operador de Preparam áreas de trabalho, Capacete
Retroescavadeira fazem escavações, buracos, Botina
carregam e preparam o solo para
construções. Fazem manutenções
Protetor Auricular
preventivas, inspeções diárias no Óculos de Proteção
equipamento. Trabalham de Uniforme
acordo com a NR-11 e é Respirador semi-facial PFF1
necessário possuir treinamento Luva de base têxtil ou couro
operacional do equipamento.
Colete Refletivo
Protetor Solar FPS25

Auxiliar administrativo Organiza documentos referentes à Nenhum


administração da empresa, entra
em contato com clientes, emite
notas fiscais e confere o seu
recebimento,

11. CRONOGRAMA E METAS

2019
Metas a serem atingidas Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez
1. Implementação das
medidas de controle;
2. Monitoramento dos riscos
ambientais;
3. Elaboração de Normas
de antecipação de Riscos
Ambientais;
4. Avaliação da eficácia do
PPRA;
5. Elaboração de novo

18
PPRA;

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