Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
1. Cheque a Consciência
o Chame a vítima, preferencialmente pelo nome.
o Ouça a respiração.
Cuidado!!!
Caso você suspeite que tenha havido queda, violência ou outro tipo de
trauma na coluna cervical (região do pescoço), segure firmemente a cabeça da
vítima, para impedir movimentos para os lados e para trás.
Respiração boca a boca:
- Tomadas às medidas anteriores colocar a boca com firmeza sobre a boca da
vítima. Assoprar para dentro da boca da vítima até notar que o seu peito está se
mobilizando. A seguir, deixar a vítima expirar livremente. Devemos repetir este
procedimento de 15 a 20 vezes por minuto.
Respiração boca-nariz:
- Colocar a boca sobre o nariz e feche a boca da vítima. Em crianças podemos
colocar a boca sobre o nariz e a tomando o cuidado de não expirar com excessiva pressão.
PARADA CARDÍACA:
O Coração para de bombear o sangue para o organismo que, desta forma, deixa de
transportar oxigênio para os tecidos.
Sintomas:
- Ausência de pulso (radial, femural e carotídeo);
- Pele fria, azulada ou pálida;
- Parada respiratória (freqüente mas não obrigatória);
- Inconsciência;
- Dilatação das pupilas (freqüente, mas não obrigatória);
- Na duvida, proceda como se fosse.
Seqüência no atendimento:
1- Coloque a vitima deitada de costas sobre uma superfície dura;
2- Coloque suas mãos sobrepostas no terço inferior do esterno;
3- Faça compressão sobre o esterno, de encontro à coluna;
4- Após recuperação dos batimentos cardíacos, leve imediatamente a vitima ao
hospital.
Atendimento:
- Devemos fazer 30 compressões torácicas para 2 insuflações pulmonares, num
ritmo de 100 compressões por minuto, contando em voz alta: "e um, e dois, e três, e 4,
e 5, e 6, e ..., ventila!, ventila!", portanto se a equipe trabalhar adequadamente, pelo
menos 04 ciclos deve-se completar a cabo de cada minuto de RCP.
HEMORRAGIAS
A hemorragia é definida como uma perda aguda de sangue circulante.
Normalmente o volume de sangue correspondente a 7% do peso corporal no adulto. Por
exemplo, um homem de 70 Kgs tem aproximadamente 5 litros de sangue. Na criança o
volume é 8 a 9 % do peso corporal.
1 - deitar o acidentado, com a cabeça num nível mais baixo que o corpo, mantendo-o o
mais imóvel possível;
2 - colocar bolsa de gelo ou compressa fria no local;
3 - tranquilizar o acidentado, se ele estiver consciente;
4 - suspender a ingestão de líquido;
5 - observar rigorosamente a vítima para evitar parada cardíaca e respiratória; e
6 - providenciar auxílio médico imediato.
HEMORRAGIA NASAL
Dentre todas as hemorragias, a nasal, (botar sangue pelo nariz) é a mais comum. É
causada por esforço físico, excesso de sol, altas temperaturas, etc. Atendimento
recomendado:
1 - tranquilizar a vítima;
2 - afrouxar a roupa próxima ao pescoço;
3 - sentar a vítima em local fresco, verificando o pulso;
4 - comprimir a narina com os dedos (5 a 10 minutos);
5 - usar chumaço de algodão para tampar a narina que sangra;
6 - colocar compressa de gelo no nariz, testa e nuca;
7 - se não cessar a hemorragia, encaminhar a vítima ao médico;
8 - pedir à vítima para respirar pela boca; e
9 - não deixar que assoe o nariz.
QUEIMADURAS
A pele é a nossa barreira natural de proteção contra os mais variados agentes
agressores, como microorganismos, agentes físicos e químicos.
Além disso, a pele é o órgão mais extenso do corpo humano e é muito importante
no controle da temperatura e retenção de líquidos.
A definição de queimadura é bem ampla, porém, basicamente, é a lesão causada
pela ação direta ou indireta produzida pelo calor no corpo.
O importante na queimadura não é o seu tipo e nem o seu grau, mas sim a extensão da
pele queimada, ou seja, a área corporal atingida.
Uma regra prática para avaliar a extensão das queimaduras pequenas ou localizadas, é
compará-las com a superfície da palma da mão do acidentado, que corresponde,
aproximadamente a 1% da superfície corporal.
Para queimaduras maiores e mais espalhadas, usa-se a REGRA DOS 9% (vide figura
abaixo):
Um adulto de frente:
9% = rosto
9% = tórax
9% = abdômen
9% = perna direita
9% = perna esquerda
9% = os 2 braços
1% = órgãos genitais.
55%=Sub-total
Agora, de costas:
9% = costas
9% = abdômen
9% = perna direita
9% = perna esquerda
9% = os 2 braços
45%=Sub-total
55%(frente) + 45%(costas) = 100% da área do corpo.
A sua manifestação varia desde uma pequena bolha (flictena) até formas mais
graves capazes de desencadear respostas sistêmicas proporcionais à gravidade da lesão e
sua respectiva extensão.
· A profundidade
· Retire pulseiras, jóias, relógios, roupas que não estejam grudadas na pele da
vítima.
· Caso a queimadura seja de 1º grau, retire a pessoa do sol, utilize substâncias
refrescantes como produtos para aliviar a dor e faça a administração por via oral de
líquidos.
· Caso a queimadura seja de 2º ou de 3º graus, lembre-se de cobrir a área queimada
com gazes molhadas em soro fisiológico ou água limpa.
· Mantenha o curativo molhado usando recipientes de soro ou água limpa até levar
a vítima ao hospital.
· NÃO fure as flictenas (bolhas).
· NÃO utilize manteiga, creme dental, manteiga, gelo, óleo, banha, café na
queimadura.
· Remova a pessoa para o hospital caso a queimadura seja muito extensa ou seja de
2º ou 3º graus.
OBS: Um método caseiro muito usado em queimaduras é a gema de ovo, que
contem albumina, sendo esta ótima para aliviar a queimadura e cicratizar.
"Mais do que prestar primeiros socorros em queimaduras é importante prevenir
tais acidentes, principalmente nas épocas de festas populares e festejos juninos,
épocas nas quais é evidenciado um aumento na incidência do número de
queimados"
CHOQUE ELÉTRICO
As chances de salvamento da vítima de choque elétrico diminuem com o passar de
alguns minutos, pesquisas realizadas apresentam as chances de salvamento em função do
número de minutos decorridos do choque aparentemente mortal, pela análise da tabela
abaixo esperar a chegada da assistência médica para socorrer a vítima é o mesmo que
assumir a sua morte, então não se deve esperar o caminho é a aplicação de técnicas de
primeiros socorros por pessoa que esteja nas proximidades.
O ser humano que esteja com parada respiratório e cardíaca passa a ter morte
cerebral dentro de 4 minutos, por isso é necessário que o profissional que trabalha com
eletricidade deve estar apto a prestar os primeiros socorros a acidentados, especialmente
através de técnicas de reanimação cádio-respiratória.
Chances de Salvamento:
2 minutos 90 %
3 minutos 75 %
4 minutos 50 %
5 minutos 25 %
6 minutos 1%
8 minutos 0,5 %
Tratamento:
Diante de um indivíduo que sofreu desmaio, devemos proceder da seguinte
maneira:
· Arejar o ambiente;
· Afrouxar as roupas da vítima;
· Deixar a vítima deitada e, se possível, com as pernas elevadas;
· Não permitir aglomeração no local para não prejudicar a vítima.
Crise Epilética:
A epilepsia é uma doença do sistema nervoso central que se caracteriza por causar
crises de convulsões (ataques) em sua forma mais grave.
Os ataques ou convulsões se caracterizam por:
· Queda abrupta da vítima;
· Perda da consciência;
· Contrações de toda a musculatura corporal;
· Aumento da atividade glandular com salivação abundante e vômitos.
Pode ainda ocorrer o relaxamento dos esfíncteres com micção e evacuação
involuntárias.
Ao despertar, o doente não se recorda de nada do que aconteceu durante a crise e
sente-se muito cansado, indisposto e sonolento.
A conduta do socorrista no ataque epilético consiste, principalmente, em proteger o
doente e evitar complicações. Deve-se deitar o paciente com roupas leves e desapertadas
(as contrações musculares aumentam a temperatura corpórea) e virá-lo de lado para que
não aspire as secreções ou o vômito para os pulmões.
Um cuidado especial deve ser dado à boca, pois o doente pode ferir-se, mordendo a
língua ou as bochechas. Para tanto, interpõe-se um calço (pedaço de pano, por exemplo)
entre os dentes superiores e inferiores, impedindo que eles se fechem. Esta manobra,
entretanto, deve ser cuidadosa, pois o socorrista poderá ser mordido, ou o objeto poderá
causar obstrução respiratória. Cessada a crise, que dura de 1 a 5 minutos, o doente deverá
receber limpeza corpórea, ingerir líquidos e repousar em ambiente silencioso.
É preciso que os curiosos sejam afastados do local, pois esta doença acarreta um
grande senso de inferioridade e a presença de estranhos apenas contribui para a
acentuação do problema psicológico.
Deve-se orientar o paciente para voltar a procurar o médico, pois haverá
necessidade de ajustar a dose da droga em uso.
INTOXICAÇÕES
As intoxicações ocorrem pelo contato do homem com substâncias como:
agrotóxicos, certas plantas, desinfetantes, tintas, água sanitária, remédios em geral, etc.
Todas elas podem causar sérias intoxicações pois qualquer substância pode ser tóxica,
dependendo da dose e da maneira de usá-las.
Vias de penetração:
boca: ingestão de qualquer tipo de substância tóxica, química ou natural;
pele: contato direto da pele com a substância;
Sinais e sintomas:
depressão respiratória.
Como proceder:
1 - Vítima consciente:
1 - levar a vítima imediatamente para local fresco, com maior ventilação, para expelir os
gases;
2 - se a vítima não estiver respirando, remover qualquer objeto da boca: dentadura,
alimento, vômito, etc.;
3 - manter seu queixo para cima, inclinar a cabeça para trás o máximo possível e assoprar
na sua boca ou nariz, até que o tórax levante; repetir esta operação de 12 a 18 vezes por
minuto;
4 - conservar o corpo da vítima aquecido, enrolando-o em cobertor, se necessário; e
5 - encaminhar a vítima rapidamente a um serviço médico.
1 - colocar o acidentado sob o chuveiro ou jato de água corrente, enquanto tira toda a sua
roupa;
2 - vestir a vítima com roupas limpas;
3 - encaminhar o acidentado, rapidamente, a um serviço médico.
Tipo de substância.
Quantidade ingerida.
Tempo decorrido desde a exposição.
Modo de exposição: ingestão, inalação ou contato com a pele.
História médica pregressa (uso de drogas, medicações, álcool e até disturbios de
comportamento)
Administração de antídotos caseiros ou ingestão de líquidos, etc.
Suor abundante.
Palidez e febre.
SORO Misture: 2 colheres de sopa de açúcar, 1 colher de café de sal e 1 litro de água
filtrada fervida. ( TOMAR DE 30 EM 30 MINUTOS).
ENVENENAMENTOS
Medicamentos, plantas, produtos químicos e substâncias corrosivas são os
principais causadores de envenenamentos ou intoxicação, especificamente em crianças.
Os sinais e sintomas mais comuns são queimaduras nos lábios e na boca, hálito
com cheiro da substância ingerida, vômitos, alteração da pulsação, perda de
consciência, convulsões e, eventualmente, parada cárdio-respiratória.
Se a vítima estiver inconsciente, não provoque vômitos.
Não induza o vômito se a substância ingerida for corrosiva ou derivada de petróleo
(removedor, gasolina, querosene, polidores, ceras, aguarrás, thinner, graxas, amônia, soda
cáustica, água sanitária, etc).
Estes produtos causam queimaduras quando ingeridos e podem provocar novas
queimaduras durante o vômito ou liberar gases tóxicos para os pulmões.
O que fazer:
Se possível, identifique o tipo de veneno ingerido e a quantidade.
Se a vítima estiver consciente, induza vômitos se o agente tóxico for medicamentos,
plantas, comida estragada, álcool, bebidas alcoólicas, cosméticos, tinta, fósforo, naftalina,
veneno para ratos ou água oxigenada.
Observação:
A indução ao vômito é feita através da ingestão de uma colher de sopa de xarope de
Ipeca e um copo de água, ou estimulando a garganta com o dedo.
Se a pessoa estiver inconsciente ou tendo convulsões, não
induza ao vômito. Aplique, se necessário, a respiração cárdio-pulmonar e procure socorro
médico imediato.
ACIDENTES COM
ANIMAIS PEÇONHENTOS
Animais peçonhentos são aqueles que possuem glândulas de veneno que se
comunicam com dentes ocos, ou ferrões, ou aguilhões, por onde o veneno passa
ativamente. Portanto, peçonhentos são os animais que injetam veneno com facilidade e de
maneira ativa. Ex.: Serpentes, Aranhas, Escorpiões, Lacraias, Abelhas, Vespas,
Marimbondos e Arraias.
Os critérios para a classificação das serpentes a partir da observação da cabeça
triangular, escamas, olhos ou cor do animal são bastante falhos, sendo assim é
aconselhável não afirmar se a cobra é ou não peçonhenta com base apenas na observação
dessas características.
Para descobrir se a cobra é ou não peçonhenta, há uma regra geral: caso a cobra
apresente um orifício situado entre o seu olho e narina, chamado de fosseta lóreal, a cobra
pode ser considerada peçonhenta, é a chamada "cobra de quatro narinas". A única
exceção a essa regra é a cobra coral, que não apresenta essa peculiaridade, porém é
bastante chamativa, pois é bem colorida.
O grau de toxicidade da picada depende da potência, quantidade de veneno injetado
e do tamanho da pessoa atingida. No Brasil, a maioria dos acidentes ofídicos é devido a
serpentes dos gêneros Botrópico, Crotálico e Elapídico.
Sinais e Sintomas:
1. Botrópicos: (Urutu, Jararaca, Jararacuçu) - Fortes dores no local, inchaço,
vermelhidão ou arroxeamento e aparecimento de bolhas. O sangue torna-se de difícil
coagulação e pode-se observar hemorragia no local da picada, bem como na gengiva.
3. Elapídico (Corais): Pequena reação no local da picada. Poucas horas após, ocorre
a "visão dupla", associada à queda das pálpebras; a vítima também fica com "cara de
bêbada". Outro sinal é a falta de ar, que pode, em poucas horas, causar a morte do
paciente.
PRIMEIROS SOCORROS
1. não perca tempo em procurar ajuda, pois o tratamento deve ser feito em até 30
minutos após a picada;
2. deitar e acalmar a vítima; o acidentado não deve locomover-se com os próprios
meios;
3. lavar o local da picada apenas com água ou com água e sabão;
4. aplicar compressa de gelo no local;
5. transportar (em maca) a vítima ao Médico mais próximo, para tratamento
(aplicação do soro); e
6. levar junto a cobra (viva ou morta) para identificação.
Um procedimento que não é recomendado pelo Instituto Butantan mas que era feito até
há algum tempo atrás, na impossibilidade do transporte imediato do acidentado para um
Posto Médico, logo após a picada, puncionar em volta da picada com uma agulha
esterilizada (uns 15 a 20 furos) e chupar o sangue que saisse, cuspindo-o em seguida
(nunca porém deve-se fazer isso se tiver cárie ou ferida na boca).
A maior cobra venenosa da América do Sul, chegando a medir, quando adulta, 4,5
m. Encontrada na Floresta Amazônica e Mata Atlântica. Responsável por cerca de 3% dos
acidentes. Outras denominações: pico-de-jaca, surucutinga, surucucu- de-fogo, surucucu
pico-de-jaca.
Sua cauda é lisa. Quando adulta, seu tamanho varia entre 40 cm a 2 m. Existem mais
de 30 variedades que apresentam diferentes cores e desenhos. São encontradas em todo o
País e responsáveis por 88% dos acidentes registrados. Outras denominações: caiçaca,
jararacuçu, cotiara, cruzeira, urutu, jararaca-do-rabo-branco, surucucurana.
Acidentes com Escorpiões:
Os escorpiões são seres que só picam quando se sentem ameaçados.
São animais de hábito noturno. Têm como habitat ambiente pouco desbravado e
bastante recluso.
Apesar do folclore que existe acerca desse animal, a sua letalidade depende da
toxidez da picada, da quantidade de veneno injetado e do tamanho da pessoa atingida.
· Torpor. ( INSCONCIÊNCIA)
Como prestar primeiros socorros para uma vítima picada por um escorpião:
São animais que só atacam quando atacados, não são agressivas. As aranhas
apresentam uma peculiaridade: possuem hábitos domésticos, muitas vezes fazendo seus
ninhos dentro de nossas casas, talvez por isso os acidentes com aracnídeos são mais
comuns comparados com os que ocorrem com escorpiões e ocorre com mais freqüência
entre os meses de março e maio.
Sinais e Sintomas:
Os sintomas apresentados pelas vítimas desses acidentes são muito parecidos com
os das vítimas de escorpiões.
Como prestar primeiros socorros para uma vítima picada por uma aranha:
Taturana(Lonomia sp.)
As lagartas venenosas são a fase larval das borboletas ou mariposas. Possuem pelos
ou espículos simples ou arborecentes por onde secretam veneno (que são substâncias
alergenas) que causa coceira, provoca queimaduras e dor. As lagartas do gênero
Lonomia, também conhecidas como Taturana, são lagartas de cor marrom-claro-
esverdeado, com manchas amarelo-escuro. Apresentam listras de coloração castanho-
escuro ao longo do corpo e espinhos ao longo do dorso. Não ultrapassam 6 a 7
centímetros. A reação imediata ao contato é de ardência e edema local. Hemorragia pode
ocorrer precocemente (antes de 72 horas) quando o contato é maciço, ou tardiamente
(após 72 horas) quando o contato é superficial. Pode haver insuficiência renal.
OBS: Ao encontrar “rugas” guarde uma de amostra com o maior cuidado e
encaminhe ao serviço de saúde, caso alguma pessoa entrou em contato e enterre o resto.
Como socorrer?
ESTADO DE CHOQUE
CORPOS ESTRANHOS
Crianças pequenas podem, acidentalmente, introduzir objetos nas cavidades do
corpo, em especial no nariz, boca e ouvidos. Estes objetos são, na maioria das vezes,
peças de brinquedos, sementes, moedas, bolinhas de papel e grampos. Se houver asfixia,
a vítima apresentará pele azulada e respiração difícil ou ausente.
No ouvido
Não tente retirar objetos profundamente introduzidos, nem coloque nenhum instrumento
no canal auditivo.
Não bata na cabeça para que o objeto saia, a não ser que se trate de um inseto vivo.
Pingue algumas gotas de óleo mineral morno (vire a cabeça para que o óleo e o objeto
possam escorrer para fora), e procure ajuda médica especializada imediatamente.
Nos olhos
Não deixe a vítima esfregar ou apertar os olhos, pingue algumas gotas de soro fisiológico
ou de água morna no olho atingido. Se isso não resolver, cubra os 2 olhos com
compressas de gaze, sem apertar, e procure um médico.
Se o objeto estiver cravado no olho, não tente retirá-lo, cubra-os e procure ajuda médica.
Se não for possível fechar os olhos, cubra-os com um cone de papel grosso (por exemplo,
um copo) e procure ajuda médica imediata.
No nariz
Instrua a vítima para respirar somente pela boca, orientando-a para assoar o nariz.
Não introduza nenhum instrumento nas narinas para retirar o objeto. Se ele não sair,
procure auxílio médico.
Objetos engolidos
Nunca tente puxar os objetos da garganta ou abrir a boca para examinar o seu interior.
Deixe a pessoa tossir com força, este é o recurso mais eficiente quando não há
asfixia.
Se o objeto tem arestas ou pontas e a pessoa reclamar de dor, procure um médico.
Se a pessoa não consegue tossir com força, falar ou chorar é sinal de que o objeto está
obstruindo as vias respiratórias, o que significa que há asfixia.
Asfixia:
O que fazer
Aplique a chamada "manobra de Heimlich". Fique de pé ao lado e
ligeiramente atrás da vítima.
A cabeça da pessoa deve estar mais baixa que o peito. Em seguida, dê
4 pancadas fortes no meio das costas, rapidamente com a mão fechada.
A sua outra mão deve apoiar o peito do paciente.
Se o paciente continuar asfixiado, fique de pé, atrás, com seus
braços ao redor da cintura da pessoa.
Coloque a sua mão fechada com o polegar para dentro, contra o abdômen da
vítima, ligeiramente acima do umbigo e abaixo do limite das costelas.
Agarre firmemente o pulso com a outra mão e exerça um rápido puxão para cima.
Repita, se necessário, 4 vezes numa seqüência rápida.
Se a vítima for um bebê ou criança pequena, deite-a de bruços apoiando no seu braço. Dê
4 pancadas fortes, mas sem machucá-lo.
Mantenha o bebê apoiado no seu braço, virado de costas, com a cabeça mais baixa que o
resto do corpo, e apóie 2 ou 3 dedos no seu abdômen, ligeiramente acima do umbigo e
abaixo da caixa torácica. Pressione as pontas dos dedos com um ligeiro alongamento
ascendente. Se necessário, repetir 4 vezes.
Procure auxílio médico.
É a quebra de um osso causada por uma pancada muito forte, uma queda ou
esmagamento.
FRATURAS DE PERNA
FRATURA DE FÊMUR
FRATURA DO BRAÇO
FRATURA DA COLUNA
FRATURA DA BACIA
FRATURA DO PESCOÇO
FRATURA DO DEDO
O que fazer
- Solicite assistência médica, enquanto isso,mantenha a pessoa calma e
aquecida.
- Verifique se o ferimento não interrompeu a circulação sanguínea.
- Imobilize o osso ou articulação atingido com uma tala.
- Mantenha o local afetado em nível mais elevado que o resto do corpo e aplique compressas de
gelo para diminuir o inchaço, a dor e a progressão do hematoma.
Entorse
Como proceder?
Luxação
É o deslocamento de um ou mais ossos para fora da sua
posição normal na articulação. Os primeiros socorros são também semelhantes aos da
fratura fechada. Lembre-se de que não se deve fazer massagens na região, nem tentar
recolocar o osso no lugar.
Contusão
É uma área afetada por uma pancada ou queda sem ferimento externo. Pode apresentar
sinais semelhantes aos da fratura fechada. Se o local estiver arroxeado, é sinal de que
houve hemorragia sob a pele (hematoma).
Como proceder:
Utilizeum pedaço grande de tecido com as pontas presas ao redor do pescoço. Isto serve
para sustentar um braço em casos de fratura de punho, antebraço, cotovelo, costelas ou
clavícula.
Só use a tipóia se o braço ferido puder ser flexionado sem dor ou se já estiver dobrado.
OBS FINAL: TÉCNICA DO TORNIQUETE : Os torniquetes deverão ser utilizados
como um último recurso e, somente, para controlar os sangramentos provocados por
ferimentos graves nas extremidades, quando todos os outros métodos de controle
falharem. Lembre-se também que não se deve aplicar torniquetes sobre áreas de
articulação (cotovelos e joelhos). A localização mais segura e efetiva para a colocação do
torniquete é cerca de 5 cm acima do local da lesão.
Se o torniquete tiver que ser usado, deverá ser aplicado de forma correta, ou seja:
1. Uma bandagem larga deve ser dobrada até que fique com aproximadamente 10
cm de largura. Amarre esta atadura larga, duas vezes ao redor da extremidade
lesada;
2. Dê um nó firme na atadura. Coloque um bastão de madeira ou outro material
similar sobre o nó e amarre novamente com um segundo nó firme;
3. Utilize o bastão de madeira como uma manivela para rodar e apertar a atadura;
4. Aperte o torniquete até o sangramento cessar. Uma vez controlada a
hemorragia, não rode mais o bastão e mantenha-o firme no lugar.
Precauções no uso do torniquete:
1. Nunca use arame ou outro material cortante para fazer um torniquete. Use
ataduras largas;
2. O torniquete só deve ser usado em casos extremos, pois pode provocar: lesão
de nervos e artérias; ausência da circulação sanguínea na área abaixo da lesão;
formação de coágulos sanguíneos e substâncias da degeneração celular abaixo do
local da aplicação, o que poderia quando solto (o torniquete), chegar até o
coração. Por isso, quando usado, o torniquete só deve ser afrouxado ou retirado
após a chegada do paciente ao hospital, pelo médico.
3. Indique o uso do torniquete escrevendo as letras "TQ" e a hora em que foi
aplicado na testa da vítima, ou num cartão bem visível, colocado junto dela.
4. Trate a vítima como portadora de estado de choque e transporte-a
imediatamente para um hospital.
LEMBRE-SE:
P.A normal no máximo até 140x90mmHg.
PULSO: 60 a 100 bpm
TEMPERATURA: axilar:35,5 a 37,0 0C.
RESPIRAÇÃO: 14 A 20 mrpm.
Referencias:
www.bombeirosemergencia.com.br
All Rights Reserved - Omint – 2006
www.gte.org.br
www.revistaemergencia.com.br
www.bombeiros.mg.gov.br
Emergency Care and Safety Institute
www.ecsinstitute.com.br
GAE – Grupo de Atendimento nas Emergências www.gae.xpg.com.br /GRE - Grupo de Resgate
e Emergência www.gre.com.br / Grupo de Socorro e Atendimento ao Trauma. www.gsat.org.br /
GTE - Grupo Técnico de Emergência www.gte.org.br.
LEAL, Carmen H.S. Urticária: uma Revisão sobre os Aspectos Clínicos e Ocupacionais. Rev. Bras.
de Saúde Ocupacional. 95/96(25):77-100, 1999.