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SAÚDE DO TRABALHADOR

Competência: Atuar como cidadão e profissional de


saúde na prestação de primeiros socorros à vitimas de
acidentes ou mal súbito visando manter a vida e
prevenir complicações até a chegada de atendimento
especializado.

Juliana Rita Pinheiro


Regras Básicas de Primeiros Socorros para Todas as Situações

 Sempre comece executando a avaliação primária da vítima.


 Peça ajuda, sempre.
 Não movimente a vítima desnecessariamente, nem permita que ela se movimente
bruscamente.
 Afrouxe as roupas e os sapatos da vítima.
 Impeça aglomerações em torno do local do atendimento.
 Não ofereça líquidos, alimentos ou medicamentos, sem indicação médica.
 Mantenha o conforto da vítima.
 Dê apoio emocional.

Em qualquer situação de emergência, sempre execute primeiro a avaliação primária. Ela


ajudará a perceber se existe risco de vida e também as decisões a serem tomadas.

1. Cheque a Consciência
o Chame a vítima, preferencialmente pelo nome.

o Toque seus ombros e balance-os lentamente.


 
2. Cheque a Respiração. Execute a abertura das vias aéreas (caminho do ar desde o
nariz e boca até os pulmões) seguindo os passos abaixo:
o Para casos onde não há suspeita de lesão na coluna cervical (região do
pescoço), posicione uma das mãos na testa da vítima;
o Posicione dois dedos da outra mão sob o queixo;

o Realize com a cabeça da vítima um leve movimento para trás. Este


procedimento visa impedir que a língua cause obstrução da passagem do
ar pois, durante o relaxamento muscular e com a vítima deitada de barriga
para cima, ela tende a cair para trás, podendo levar a parada respiratória e
até a morte.
o Verifique se a vítima respira. Você conseguirá isso, mantendo a abertura
das vias aéreas, colocando seu rosto bem próximo à face da vítima e
olhando seu peito.
o Observe então os movimentos de expansão do tórax.

o Ouça a respiração.

o Sinta a respiração através do ar que sai pelo nariz e pela boca.


o Caso a vítima respire, observe se há próteses, alimentos
ou líquidos na boca que possam atrapalha - lá e retire-
os.
 
3. Cheque a Circulação
o Verifique se há pulso.

o Dê preferência ao pulso carotídeo (no pescoço).

o Observe se há algum sangramento externo no corpo.

o Caso exista sangramento, controle-o rapidamente colocando um pano


diretamente sobre a lesão, fazendo uma certa pressão.

Cuidado!!!
Caso você suspeite que tenha havido queda, violência ou outro tipo de
trauma na coluna cervical (região do pescoço), segure firmemente a cabeça da
vítima, para impedir movimentos para os lados e para trás.

PARADA CÁRDIO RESPIRATÓRIA 


É a supressão súbita dos movimentos respiratórios acompanhado de parada
cardíaca.
PARADA RESPIRATÓRIA:
Sintomas:
- Ausência de movimentos respiratórios;
- Cianose (cor azul arroxeada dos lábios, unhas, não obrigatória);
- Dilatação das pupilas (não obrigatória);
- Inconsciência.
Seqüência no atendimento:
- Elevação do queixo - Os dedos de uma das mãos são colocados abaixo do queixo,
o qual é suavemente tracionado para cima, elevando-o anteriormente. O polegar da
mesma mão deprime o lábio inferior para abrir a boca. O polegar pode também ser
colocado atrás dos incisivos inferiores, enquanto simultaneamente o queixo é suavemente
levantado. Se a respiração boca a boca é necessária, as narinas são fechadas com o
polegar e o indicador da outra mão.
- Tração da mandíbula - Localizam-se os ângulos da mandíbula e traciona-se a
mandíbula para frente. Se os lábios se fecham o inferior pode ser retraído com o polegar.
Se a respiração boca a boca é necessária, devemos fechar as narinas, colocando a
bochecha contra elas, obstruindo-as.
 

     
 
Respiração boca a boca:
- Tomadas às medidas anteriores colocar a boca com firmeza sobre a boca da
vítima. Assoprar para dentro da boca da vítima até notar que o seu peito está se
mobilizando. A seguir, deixar a vítima expirar livremente. Devemos repetir este
procedimento de 15 a 20 vezes por minuto.  
Respiração boca-nariz:
- Colocar a boca sobre o nariz e feche a boca da vítima. Em crianças podemos
colocar a boca sobre o nariz e a tomando o cuidado de não expirar com excessiva pressão.
 

 
PARADA CARDÍACA:
O Coração para de bombear o sangue para o organismo que, desta forma, deixa de
transportar oxigênio para os tecidos.
Sintomas:
- Ausência de pulso (radial, femural e carotídeo);
- Pele fria, azulada ou pálida;
- Parada respiratória (freqüente mas não obrigatória);
- Inconsciência;
- Dilatação das pupilas (freqüente, mas não obrigatória);
- Na duvida, proceda como se fosse.
Seqüência no atendimento:
1- Coloque a vitima deitada de costas sobre uma superfície dura;
2- Coloque suas mãos sobrepostas no terço inferior do esterno;
3- Faça compressão sobre o esterno, de encontro à coluna;
4- Após recuperação dos batimentos cardíacos, leve imediatamente a vitima ao
hospital.
Atendimento:
- Devemos fazer 30 compressões torácicas para 2 insuflações pulmonares, num
ritmo de 100 compressões por minuto, contando em voz alta: "e um, e dois, e três, e 4,
e 5, e 6, e ..., ventila!, ventila!", portanto se a equipe trabalhar adequadamente, pelo
menos 04 ciclos deve-se completar a cabo de cada minuto de RCP.

FERIDA COM EXPOSIÇÃO DE


ÓRGÃOS INTERNOS

Nas feridas extensas e profundas, como no


caso de facadas, os intestinos e outros
órgãos podem sair e ficar expostos. Neste
caso deve-se:

1 - deitar a vítima imediatamente;


2 - lavar as mãos antes do atendimento;
3 - evitar tocar nos órgãos expostos e nem
tentar recolocá-los no lugar;
4 - cobrir com compressas, gaze ou pano
limpo;
5 - prender a compressa ou gaze com
atadura e esparadrapo; apertar; e
6 - conduzir a vítima, imediatamente, ao
Hospital.

HEMORRAGIAS 
A hemorragia é definida como uma perda aguda de sangue circulante.
Normalmente o volume de sangue correspondente a 7% do peso corporal no adulto. Por
exemplo, um homem de 70 Kgs tem aproximadamente 5 litros de sangue. Na criança o
volume é 8 a 9 % do peso corporal.

A hemorragia abundante e não controlada, pode causar a morte em 3 a 5 minutos.

Na HEMORRAGIA EXTERNA deve-se:

1 - elevar e manter assim o membro atingido;


2 - comprimir o local com gaze esterilizada ou pano
limpo;
3 - se a compressão não for suficiente para estancar a
hemorragia, aplicar o torniquete; e
4 - proceder como no caso de cortes e arranhões.

Antigamente o torniquete era aplicado até nos casos de


picadas de cobra. Entretanto, devido a falta de perícia do
socorrista, hoje em dia, o torniquete só é recomendado
nos casos de amputação ou esmagamento dos membros.
No lugar do torniquete pode-se utilizar uma atadura com compressão graduada. Esta
técnica consistem em aplicar a atadura no membro afetado, de forma que esta seja mais
apertada no local da amputação e vá afrouxando a medida que sobe.

NA HEMORRAGIA INTERNA, como nós não vemos o sangramento, temos que


prestar atenção a alguns sinais externos, para podermos diagnosticar e encaminhar ao
tratamento médico imediatamente e evitar o estado de choque. Deve-se verificar:

a) pulsação - se o pulso está fraco e acelerado;


b) pele - se está fria, pálida e se as mucosas dos olhos e da boca estão brancas;
c) mãos e dedos(extremidades) - ficam arroxeadas pela diminuição da irrigação
sanguínea.

As providências que devem ser tomadas são as seguintes:

1 - deitar o acidentado, com a cabeça num nível mais baixo que o corpo, mantendo-o o
mais imóvel possível;
2 - colocar bolsa de gelo ou compressa fria no local;
3 - tranquilizar o acidentado, se ele estiver consciente;
4 - suspender a ingestão de líquido;
5 - observar rigorosamente a vítima para evitar parada cardíaca e respiratória; e
6 - providenciar auxílio médico imediato.

HEMORRAGIA NASAL

Dentre todas as hemorragias, a nasal, (botar sangue pelo nariz) é a mais comum. É
causada por esforço físico, excesso de sol, altas temperaturas, etc. Atendimento
recomendado:

1 - tranquilizar a vítima;
2 - afrouxar a roupa próxima ao pescoço;
3 - sentar a vítima em local fresco, verificando o pulso;
4 - comprimir a narina com os dedos (5 a 10 minutos);
5 - usar chumaço de algodão para tampar a narina que sangra;
6 - colocar compressa de gelo no nariz, testa e nuca;
7 - se não cessar a hemorragia, encaminhar a vítima ao médico;
8 - pedir à vítima para respirar pela boca; e
9 - não deixar que assoe o nariz.

QUEIMADURAS 
A pele é a nossa barreira natural de proteção contra os mais variados agentes
agressores, como microorganismos, agentes físicos e químicos.
Além disso, a pele é o órgão mais extenso do corpo humano e é muito importante
no controle da temperatura e retenção de líquidos.
A definição de queimadura é bem ampla, porém, basicamente, é a lesão causada
pela ação direta ou indireta produzida pelo calor no corpo.

Entretanto, a conseqüência mais grave das queimaduras é a porcentagem da área do


corpo atingida . Quando esta é menos de 15%, diz-se que o acidentado é, simplesmente,
portador de queimaduras . Entretanto, quando a percentagem da pele queimada ultrapassa
os 15% (cerca de 15 palmos), pode-se considerá-lo como grande queimado . Ao atingir
mais de 40% da superfície do corpo, pode provocar a morte . Acima de 70%, as chances
de sobreviver são mínimas !

EXTENSÃO OU SEVERIDADE DA QUEIMADURA

O importante na queimadura não é o seu tipo e nem o seu grau, mas sim a extensão da
pele queimada, ou seja, a área corporal atingida.

 Baixa: menos de 15% da superfície corporal atingida


 Média: entre 15 e menos de 40% da pele coberta e
 Alta: mais de 40% do corpo queimado.

Uma regra prática para avaliar a extensão das queimaduras pequenas ou localizadas, é
compará-las com a superfície da palma da mão do acidentado, que corresponde,
aproximadamente a 1% da superfície corporal.

Para queimaduras maiores e mais espalhadas, usa-se a REGRA DOS 9% (vide figura
abaixo):
Um adulto de frente:
9% = rosto
9% = tórax
9% = abdômen
9% = perna direita
9% = perna esquerda
9% = os 2 braços
1% = órgãos genitais.
55%=Sub-total

Agora, de costas:
9% = costas
9% = abdômen
9% = perna direita
9% = perna esquerda
9% = os 2 braços
45%=Sub-total
55%(frente) + 45%(costas) = 100% da área do corpo.
A sua manifestação varia desde uma pequena bolha (flictena) até formas mais
graves capazes de desencadear respostas sistêmicas proporcionais à gravidade da lesão e
sua respectiva extensão.

As Queimaduras são Classificadas de acordo com: 


· O agente causal

· A profundidade

· A extensão (área corpórea atingida)

De acordo com o Agente Causador, a queimadura pode ser: 


1. TÉRMICA (provocada por calor, líquidos quentes, objetos aquecidos, vapor).
2. QUÍMICA (provocada por ácidos e bases).
3. ELÉTRICA (quando provocada por raios e corrente elétricas).
4. POR RADIAÇÃO (quando provocada por radiação nuclear).
Para se classificar a queimadura de acordo com a sua extensão existem vários
métodos, porém seu aprendizado requer muita prática. Para o socorrista é suficiente
observar que quanto maior a extensão da queimadura maior risco de vida vítima estará
correndo.
Quanto à profundidade da queimadura (número de camadas de pele atingidas):
                                    
1. PRIMEIRO GRAU: atinge somente a epiderme.
Nessa queimadura, a pele apresenta-se em hiperemia
(avermelhada), edemaciada (inchada) e há ardor no
local dessa queimadura.
 
2. SEGUNDO GRAU: Atinge a epiderme estendo-
se até a derme. Caracteriza-se pela presença de bolhas.
A vítima também apresenta dor local intensa, hiperemia
( avermelhada) e pele edemaciada.
 
3. TERCEIRO GRAU: Atinge todas as camadas da
pele e hipoderme. É considerada grave pois pode provocar
lesões que vão desde músculos até ossos. Caracteriza-se por apresentar coloração
escura ou esbranquiçada, uma lesão seca, dura e indolor.
OBS: a queimadura não é obrigatoriamente uniforme! Podem ocorrer nos diversos
graus e ao mesmo tempo.

PRIMEIROS SOCORROS EM QUEIMADURAS: 


· Interrompa imediatamente o efeito do calor (utilize água fria, não use água gelada,
ou utilize um lençol para apagar as chamas no corpo da vítima).
· Em caso de acidentes com queimaduras promovidas por corrente elétrica, não
toque na vítima até que se desligue a energia. Tome cuidado com os fios soltos e água no
chão.
· Para vítimas de corrente elétrica, observe se há parada respiratória, em caso
afirmativo proceda com a respiração de socorro. Transporte imediatamente à vítima para
o hospital.
· Faça a avaliação primária da vítima. Identifique qual o tipo, grau e extensão da
queimadura.
 A queimadura é uma lesão estéril, por isso tenha cuidado ao manuseá-la e evite ao
máximo contaminá-la.

 
· Retire pulseiras, jóias, relógios, roupas que não estejam grudadas na pele da
vítima.
· Caso a queimadura seja de 1º grau, retire a pessoa do sol, utilize substâncias
refrescantes como produtos para aliviar a dor e faça a administração por via oral de
líquidos.
· Caso a queimadura seja de 2º ou de 3º graus, lembre-se de cobrir a área queimada
com gazes molhadas em soro fisiológico ou água limpa.
· Mantenha o curativo molhado usando recipientes de soro ou água limpa até levar
a vítima ao hospital.
· NÃO fure as flictenas (bolhas).
· NÃO utilize manteiga, creme dental, manteiga, gelo, óleo, banha, café na
queimadura.
· Remova a pessoa para o hospital caso a queimadura seja muito extensa ou seja de
2º ou 3º graus.
OBS: Um método caseiro muito usado em queimaduras é a gema de ovo, que
contem albumina, sendo esta ótima para aliviar a queimadura e cicratizar.
"Mais do que prestar primeiros socorros em queimaduras é importante prevenir
tais acidentes, principalmente nas épocas de festas populares e festejos juninos,
épocas nas quais é evidenciado um aumento na incidência do número de
queimados"

CHOQUE ELÉTRICO 
As chances de salvamento da vítima de choque elétrico diminuem com o passar de
alguns minutos, pesquisas realizadas apresentam as chances de salvamento em função do
número de minutos decorridos do choque aparentemente mortal, pela análise da tabela
abaixo esperar a chegada da assistência médica para socorrer a vítima é o mesmo que
assumir a sua morte, então não se deve esperar o caminho é a aplicação de técnicas de
primeiros socorros por pessoa que esteja nas proximidades.

O ser humano que esteja com parada respiratório e cardíaca passa a ter morte
cerebral dentro de 4 minutos, por isso é necessário que o profissional que trabalha com
eletricidade deve estar apto a prestar os primeiros socorros a acidentados, especialmente
através de técnicas de reanimação cádio-respiratória.
Chances de Salvamento:

Tempo após o choque p/ iniciar


Chances de reanimação da vítima
respiração artificial
1 minuto 95 %

2 minutos 90 %

3 minutos 75 %

4 minutos 50 %

5 minutos 25 %

6 minutos 1%

8 minutos 0,5 %

Antes de tocar o corpo da vítima, procure livrá-la da corrente elétrica, com a


máxima segurança possível e a máxima rapidez, nunca use as mãos ou qualquer objeto
metálico ou molhado para interromper um circuito ou afastar um fio.
Não mova a vítima mais do que o necessário à sua segurança.
Antes de aplicar o método, examine a vítima para verificar se respira, em caso
negativo, inicie a respiração artificial.
Quanto mais rapidamente for socorrida a vítima, maior será a probabilidade de
êxito no salvamento.
Chame imediatamente um médico e alguém que possa auxilia lo nas demais tarefas,
sem prejuízo da respiração artificial, bem como, para possibilitar o revezamento de
operadores.
Procure abrir e examinar a boca da vítima ao ser iniciada a respiração artificial,
afim de retirar possíveis objetos estranhos (dentadura, palito, alimentos, etc.), examina
também narinas e garganta.Desenrole a língua caso esteja enrolada, em caso de haver
dificuldade em abrir a boca da vítima, não perca tempo, inicie o método imediatamente e
deixe essa tarefa a cargo de outra pessoa.
Desaperte punhos, cinta, colarinho, ou quaisquer peças de roupas que por acaso
apertem o pescoço, peito e abdome da vítima.
Agasalhe a vítima, a fim de aquece la, outra pessoa deve cuidar dessa tarefa de
modo a não prejudicar a aplicação da respiração artificial.
Não faça qualquer interrupção por menor que seja, na aplicação da respiração
artificial.
Não faça qualquer interrupção por menor que seja, na aplicação do método, mesmo
no caso de se tornar necessário o transporte da vítima a aplicação deve continuar.
Não distraia sua atenção com outros auxílios suplementares que a vitima necessita,
enquanto estiver aplicando o método, outras pessoas devem ocupar se deles.
O tempo de aplicação é indeterminado, podendo atingir 5 horas ou mais, enquanto
houver calor no corpo da vítima e sta não apresentar rigidez cadavérica há possibilidade
de salvamento.
O revezamento de pessoas, durante a aplicação deve ser feito de modo a não alterar
o ritmo da respiração artificial.
Ao ter reinício a respiração natural, sintonize o ritmo da respiração artificial com a
natural.
Depois de recuperada a vítima, mantenha a em repouso e agasalhada, não
permitindo que se levante ou se sente, mesmo que para isso precise usar força, não lhe de
beber, a fim de evitar que se engasgue, após a recuperação total da vítima, pode dar lhe
então café ou chá quente.
Não aplique injeção alguma, até que a vítima respire normalmente.
Este caso aplica se em qualquer caso de colapso respiratório, como no caso de
pessoas intoxicadas por gases venenosos ou que sofram afogamentos.
Na maioria dos casos de acidente por choque elétrico, a MORTE é apenas
APARENTE, por isso socorra a vítima rapidamente sem perda de tempo.

Método da respiração artificial Boca-a-Boca:


1- Deite a vítima da costas com os braços estendidos.
2- Restabeleça a respiração : coloque a mão na nuca do acidentados e a outra na
testa, incline a cabeça da vítima para trás.
3- Com o polegar e o indicador aperte o nariz, para evitar a saída do ar.
4- Encha os pulmões de ar.
5- Cubra a boca da vítima com a sua boca, não deixando o ar sair.
6- Sopre até ver o peito erguer se.
7- Solte as narinas e afaste os seus lábios da boca da vítima para sair o ar.
8- Repita esta operação, a razão de 13 a 16 vezes por minuto.
9- Continue aplicando este método até que a vítima respire por si mesma.
Aplicada a respiração artificial pelo espaço aproximado de 1 minuto, sem que
a vítima dê sinais de vida, poderá tratar se de um caso de Parada cardíaca:
Para verificar se houve Parada Cardíaca, existem 2 processos:
1- Pressione levemente com as pontas dos dedos indicador e médio a carótida,
quase localizada no pescoço, junto ao pomo de Adão ( Gogó ).
2- Levante a pálpebra de um dos olhos da vítima, de a pupila ( menina dos olhos )
se contrair, é sinal que o coração está funcionando, caso contrario, se a pupila permanecer
dilatada, isto é, sem reação, é sinal de que houve uma parada cardíaca.
Ocorrendo a Parada Cardíaca:
Deve se aplicar sem perda de tempo, a respiração artificial e a massagem cardíaca,
conjugadas.
1- Esta massagem deve ser aplicada sobre o coração, que esta localizado no centro
do Tórax entre o externo e a coluna vertical.
2- Colocar as 2 mãos sobrepostas na metade inferior do externo, como indica a
figura.
3- Pressionar, com suficiente vigor, para fazer abaixar o centro do Tórax, de 3 a 4
cm, somente uma parte da mão deve fazer pressão, os dedos devem ficar levantados do
Tórax.
4- Repetir a operação: 15 massagens cardíacas e 2 respirações artificiais, até a
chegada do socorro mais especializado.

DESMAIO, VERTIGENS E CRISE


EPILÉTICA( CONVULSÕES) 
O desmaio consiste na perda transitória da consciência e da força muscular, fazendo
com que o paciente caia no chão. Pode ser causado por vários fatores, como a
subnutrição, o cansaço, excesso de sol, stress. Pode ser precipitado por nervosismo,
angústia e emoções fortes, além de ser intercorrência de muitas outras doenças.
Sintomas: 
· Tontura;
· Sensação de mal-estar;
· Pele fria, pálida e úmida;
· Suor frio, perda da consciência.

Tratamento: 
Diante de um indivíduo que sofreu desmaio, devemos proceder da seguinte
maneira: 
· Arejar o ambiente;
· Afrouxar as roupas da vítima;
· Deixar a vítima deitada e, se possível, com as pernas elevadas;
· Não permitir aglomeração no local para não prejudicar a vítima.

Crise Epilética: 
A epilepsia é uma doença do sistema nervoso central que se caracteriza por causar
crises de convulsões (ataques) em sua forma mais grave.
Os ataques ou convulsões se caracterizam por: 
· Queda abrupta da vítima;
· Perda da consciência;
· Contrações de toda a musculatura corporal;
· Aumento da atividade glandular com salivação abundante e vômitos.
Pode ainda ocorrer o relaxamento dos esfíncteres com micção e evacuação
involuntárias.
Ao despertar, o doente não se recorda de nada do que aconteceu durante a crise e
sente-se muito cansado, indisposto e sonolento.
A conduta do socorrista no ataque epilético consiste, principalmente, em proteger o
doente e evitar complicações. Deve-se deitar o paciente com roupas leves e desapertadas
(as contrações musculares aumentam a temperatura corpórea) e virá-lo de lado para que
não aspire as secreções ou o vômito para os pulmões.
Um cuidado especial deve ser dado à boca, pois o doente pode ferir-se, mordendo a
língua ou as bochechas. Para tanto, interpõe-se um calço (pedaço de pano, por exemplo)
entre os dentes superiores e inferiores, impedindo que eles se fechem. Esta manobra,
entretanto, deve ser cuidadosa, pois o socorrista poderá ser mordido, ou o objeto poderá
causar obstrução respiratória. Cessada a crise, que dura de 1 a 5 minutos, o doente deverá
receber limpeza corpórea, ingerir líquidos e repousar em ambiente silencioso.
É preciso que os curiosos sejam afastados do local, pois esta doença acarreta um
grande senso de inferioridade e a presença de estranhos apenas contribui para a
acentuação do problema psicológico.
Deve-se orientar o paciente para voltar a procurar o médico, pois haverá
necessidade de ajustar a dose da droga em uso.
INTOXICAÇÕES
As intoxicações ocorrem pelo contato do homem com substâncias como:
agrotóxicos, certas plantas, desinfetantes, tintas, água sanitária, remédios em geral, etc.

Todas elas podem causar sérias intoxicações pois qualquer substância pode ser tóxica,
dependendo da dose e da maneira de usá-las.

Vias de penetração:
 boca: ingestão de qualquer tipo de substância tóxica, química ou natural;
 pele: contato direto da pele com a substância;

 nariz: aspiração de vapores ou gases que se desprendem da substância; e

 olhos: contaminação por contato da substância.

Sinais e sintomas:

Variam normalmente conforme a substância tóxica e a via de penetração. Porém, de


maneira geral, podemos observar:

 sinais evidentes na boca ou na pele de que a vítima tenha mastigado, engolido,


aspirado ou entrado em contato com substâncias químicas ou plantas tóxicas;
 hálito com odor estranho, no caso de ingestão ou inalação;

 modificação na coloração dos lábios e parte exterior da boca;

 dor, sensação de queimação na boca, garganta ou estômago;

 sonolência, confusão mental, torpor;

 delírios, alucinações e estado de coma;

 lesões na pele, queimaduras intensas com limites bem nítidos; e

 depressão respiratória.

Como proceder:

a) O tóxico foi ingerido:

1 - Vítima consciente:

 conservar o corpo da vítima aquecido, pela aplicação de cobertores; e


 encaminhar a vítima ao Posto Médico ou Hospital.

2 - Vítima inconsciente ou em crise convulsiva:


 se estiver inconsciente, não dê nada para ela beber;
 verificar se há respiração;
 abrir a boca da vítima, para verificar se a língua está impedindo a respiração;
 colocar a vítima em posição lateral, para evitar aspiração de vômito espontâneo; e
 encaminhar a vítima ao Posto Médico mais próximo.

b) O tóxico foi inalado:

1 - levar a vítima imediatamente para local fresco, com maior ventilação, para expelir os
gases;
2 - se a vítima não estiver respirando, remover qualquer objeto da boca: dentadura,
alimento, vômito, etc.;
3 - manter seu queixo para cima, inclinar a cabeça para trás o máximo possível e assoprar
na sua boca ou nariz, até que o tórax levante; repetir esta operação de 12 a 18 vezes por
minuto;
4 - conservar o corpo da vítima aquecido, enrolando-o em cobertor, se necessário; e
5 - encaminhar a vítima rapidamente a um serviço médico.

c) O tóxico entrou em contato com a pele:

1 - colocar o acidentado sob o chuveiro ou jato de água corrente, enquanto tira toda a sua
roupa;
2 - vestir a vítima com roupas limpas;
3 - encaminhar o acidentado, rapidamente, a um serviço médico.

d) O tóxico caiu nos olhos:

1 - separar bem as pálpebras; lavar imediatamente os olhos durante 15 a 20 minutos com


água corrente;
2 - não tentar usar nenhum colírio; e
3 - encaminhar com urgência ao serviço médico.

Produtos Tóxicos Comuns:

 Produtos de uso doméstico e  Medicamentos


agrícolas Qualquer medicamento ingerido
em grande quantidade
Colas para unhas, de uso estético
Álcool (fricção)  Plantas
Amônia Bulbos de narciso-dos-prados
Bolas de naftalina Cicuta Dedaleira (digital)
Combustível, acondicionado em lata Diefenbáchia
Detergentes para lavar louça Erva-moura inglesa (solanácea)
Gasolina
Limpadores de vasos sanitários Substâncias químicas industriais
Líquidos de limpeza Arsênico,Estricnina,Mercúrio
Perfumes, colônias, loções após-barba
Pesticidas (venenos para formigas, Solventes,Xarope de cereja-silvestre
ratos e baratas) Produtos para limpeza (cianeto)
de esgoto
Querosene Substâncias alimentares
Solventes de tinta Alimentos contaminados (intoxicação
alimentar)
Verniz Esmalte de unhas e Bebidas alcóolicas (etanol)
removedores Suplementos de ferro
Xampus Alguns cogumelos
Outros Monóxido de carbono (cano de
descarga de automóveis.

Quando o produto tóxico é desconhecido, o médico tenta identificá-lo através de


exames laboratoriais. Um exame de sangue pode ajudar, mas, geralmente, o exame de
uma amostra de urina é mais útil. O médico pode remover o conteúdo do estômago
através da aspiração e enviá-lo para análise e identificação laboratorial.
Quando uma pessoa ingere um produto tóxico, a indução do vômito deve ser
rapidamente realizada, exceto quando existe o risco do produto produzir um maior dano
se vomitado. Os exemplos de substâncias que não devem ser vomitadas são os objetos
cortantes ou perfurantes, os produtos derivados do petróleo e os ácidos. Quando uma
pessoa apresenta sonolência intensa, perda de consciência ou convulsões, o vômito não
deve ser induzido, pois ela pode sufocar. O xarope de ipeca é o produto comumente
utilizado para induzir o vômito. As instruções sobre dose estão impressas no rótulo do
frasco. Quando ele não estiver disponível, a água com sabão pode ser utilizada.

Os objetivos dos primeiros socorros a essas situações são:

 Suporte às funções vitais (respiração e circulação).


 Diminuição do contato (atuando com medidas gerais de desintoxicação).
 Aquecimento da vítima.
 Prevenção de novos agravos (convulsões e estados de agitação).

Quando for possível, tente obter de acompanhantes informações gerais sobre:

 Tipo de substância.
 Quantidade ingerida.
 Tempo decorrido desde a exposição.
 Modo de exposição: ingestão, inalação ou contato com a pele.
 História médica pregressa (uso de drogas, medicações, álcool e até disturbios de
comportamento)
 Administração de antídotos caseiros ou ingestão de líquidos, etc.

  Mesmo os alimentos podem provocar intoxicação.Popularmente conhecida como


intoxicação limentar é, geralmente, decorrente da deterioração dos laimentos por
bactérias e do armazenamento inadequado, embora possa ser contaminada também por
agentes químicos. Seus sinais e sintomas mais comuns são:
 Enjôo
 Cólicas abdominais e diarréia.  

 Suor abundante.
 Palidez e febre.

SORO Misture: 2 colheres de sopa de açúcar, 1 colher de café de sal e 1 litro de água
filtrada fervida. ( TOMAR DE 30 EM 30 MINUTOS).

ENVENENAMENTOS 
Medicamentos, plantas, produtos químicos e substâncias corrosivas são os
principais causadores de envenenamentos ou intoxicação, especificamente em crianças.
Os sinais e sintomas mais comuns são queimaduras nos lábios e na boca, hálito
com cheiro da substância ingerida, vômitos, alteração da pulsação, perda de
consciência, convulsões e, eventualmente, parada cárdio-respiratória.
Se a vítima estiver inconsciente, não provoque vômitos.
Não induza o vômito se a substância ingerida for corrosiva ou derivada de petróleo
(removedor, gasolina, querosene, polidores, ceras, aguarrás, thinner, graxas, amônia, soda
cáustica, água sanitária, etc). 
Estes produtos causam queimaduras quando ingeridos e podem provocar novas
queimaduras durante o vômito ou liberar gases tóxicos para os pulmões. 
O que fazer:
Se possível, identifique o tipo de veneno ingerido e a quantidade.
Se a vítima estiver consciente, induza vômitos se o agente tóxico for medicamentos,
plantas, comida estragada, álcool, bebidas alcoólicas, cosméticos, tinta, fósforo, naftalina,
veneno para ratos ou água oxigenada.
Observação:
A indução ao vômito é feita através da ingestão de uma colher de sopa de xarope de
Ipeca e um copo de água, ou estimulando a garganta com o dedo.
Se a pessoa estiver inconsciente ou tendo convulsões, não
induza ao vômito. Aplique, se necessário, a respiração cárdio-pulmonar e procure socorro
médico imediato.

ACIDENTES COM 
ANIMAIS PEÇONHENTOS
Animais peçonhentos são aqueles que possuem glândulas de veneno que se
comunicam com dentes ocos, ou ferrões, ou aguilhões, por onde o veneno passa
ativamente. Portanto, peçonhentos são os animais que injetam veneno com facilidade e de
maneira ativa. Ex.: Serpentes, Aranhas, Escorpiões, Lacraias, Abelhas, Vespas,

Marimbondos e Arraias.  
Os critérios para a classificação das serpentes a partir da observação da cabeça
triangular, escamas, olhos ou cor do animal são bastante falhos, sendo assim é
aconselhável não afirmar se a cobra é ou não peçonhenta com base apenas na observação
dessas características.
Para descobrir se a cobra é ou não peçonhenta, há uma regra geral: caso a cobra
apresente um orifício situado entre o seu olho e narina, chamado de fosseta lóreal, a cobra
pode ser considerada peçonhenta, é a chamada "cobra de quatro narinas". A única
exceção a essa regra é a cobra coral, que não apresenta essa peculiaridade, porém é
bastante chamativa, pois é bem colorida.
O grau de toxicidade da picada depende da potência, quantidade de veneno injetado
e do tamanho da pessoa atingida. No Brasil, a maioria dos acidentes ofídicos é devido a
serpentes dos gêneros Botrópico, Crotálico e Elapídico.
Sinais e Sintomas: 
1. Botrópicos: (Urutu, Jararaca, Jararacuçu) - Fortes dores no local, inchaço,
vermelhidão ou arroxeamento e aparecimento de bolhas. O sangue torna-se de difícil
coagulação e pode-se observar hemorragia no local da picada, bem como na gengiva.

2. Crotálico (Cascavel): Quase não se vê o sinal da picada, e também há pouco


inchaço no local. Alguma hora após o acidente se observa a dificuldade que o paciente
tem de abrir os olhos, acompanhada de visão "dupla" (vê os objetos duplicados). O
paciente fica com "cara de bêbado". Outro sinal é o escurecimento da urina, após 6 e 12
horas da picada, caracterizando pela cor de coca-cola. É responsável por 9% dos
acidentes.

3. Elapídico (Corais): Pequena reação no local da picada. Poucas horas após, ocorre
a "visão dupla", associada à queda das pálpebras; a vítima também fica com "cara de
bêbada". Outro sinal é a falta de ar, que pode, em poucas horas, causar a morte do
paciente.

PRIMEIROS SOCORROS

Em caso de picada de cobra:

1. não perca tempo em procurar ajuda, pois o tratamento deve ser feito em até 30
minutos após a picada;
2. deitar e acalmar a vítima; o acidentado não deve locomover-se com os próprios
meios;
3. lavar o local da picada apenas com água ou com água e sabão;
4. aplicar compressa de gelo no local;
5. transportar (em maca) a vítima ao Médico mais próximo, para tratamento
(aplicação do soro); e
6. levar junto a cobra (viva ou morta) para identificação.

Um procedimento que não é recomendado pelo Instituto Butantan mas que era feito até
há algum tempo atrás, na impossibilidade do transporte imediato do acidentado para um
Posto Médico, logo após a picada, puncionar em volta da picada com uma agulha
esterilizada (uns 15 a 20 furos) e chupar o sangue que saisse, cuspindo-o em seguida
(nunca porém deve-se fazer isso se tiver cárie ou ferida na boca).

NÃO FAZER EM HIPÓTESE NENHUMA


 Torniquete ou garrote;
 Cortar ou perfurar o local (ou próximo da) picada;
 Colocar folhas, pó de café ou qualquer substância que possa contaminar a ferida;
 Oferecer bebidas alcoólicas, querosene ou qualquer outro líquido tóxico;
 Fazer uso de qualquer prática caseira que possa retardar o atendimento médico.

Mais importante que prestar socorro nesse tipo de acidente é fazer a


prevenção:

· Não trabalhar ou andar descalço em jardins;


· Não mexer em buracos no chão ou em paredes;
· Olhar bem para o chão ou em paredes; Olhar bem para o chão quando estiver
caminhando;
· Ter cuidado com montes de folhas, capim seco, e com mato;
· Lugares onde aparecem muitos roedores (ratos) são os melhores para as cobras se
alimentarem;
· Mantenha jardins e quintais limpos; não deixe perto de casa restos de materiais de
construção;
· Só ande em regiões de matas com botas até os joelhos.
· Não ataque esses animais, nem procure importuná-los. Eles o atacarão apenas ao
sentirem-se ameaçados.  
 

Surucucu (Lachesis muta)

A maior cobra venenosa da América do Sul, chegando a medir, quando adulta, 4,5
m. Encontrada na Floresta Amazônica e Mata Atlântica. Responsável por cerca de 3% dos
acidentes. Outras denominações: pico-de-jaca, surucutinga, surucucu- de-fogo, surucucu
pico-de-jaca.

Cascavel (Crotalus durissus)

Possui chocalho na ponta da cauda e chega a medir 1,6 m de comprimento. Preferem


os campos abertos e regiões secas e pedregosas. Responsáveis por 8% dos acidentes
ofídicos que ocorrem no País. Outras denominações: boicininga, maracabóia e
maracambóia.
                   
Jararaca                  e                     Jararaca Pintada
(Bothrops jararaca)                          (Bothrops neuwiedi)

Sua cauda é lisa. Quando adulta, seu tamanho varia entre 40 cm a 2 m. Existem mais
de 30 variedades que apresentam diferentes cores e desenhos. São encontradas em todo o
País e responsáveis por 88% dos acidentes registrados. Outras denominações: caiçaca,
jararacuçu, cotiara, cruzeira, urutu, jararaca-do-rabo-branco, surucucurana.

                       


        Corais (Micrurus corallinus    e    Micrurus frontalis)

Encontradas em todo o País, têm hábitos noturnos e praticam o canibalismo. Durante


o dia descansam. Responsáveis por apenas 1% dos acidentes registrados. A coral é
considerada a mais perigosa do Brasil, seu veneno age no sistema nervoso e pode levar
uma pessoa a morte em poucos minutos. Outras denominações: coral verdadeira e
ibiboboca.

 
 Acidentes com Escorpiões: 
Os escorpiões são seres que só picam quando se sentem ameaçados.

São animais de hábito noturno. Têm como habitat ambiente pouco desbravado e
bastante recluso.
Apesar do folclore que existe acerca desse animal, a sua letalidade depende da
toxidez da picada, da quantidade de veneno injetado e do tamanho da pessoa atingida.

Grande parte das vítimas desse tipo de acidente consegue sobreviver.

O veneno dos escorpiões é neurotóxico (age no sistema nervoso central).


A sua picada geralmente é dolorosa. Em casos mais graves pode ocorrer parada
respiratória ou parada cardíaca, principalmente quando acomete crianças e pessoas
idosas.
Sinais e Sintomas:
· Náuseas.

· Sialorréia. ( EXCESSO DE PRODUÇÃO DE SALIVA)

· Cefaléia. ( DOR DE CABEÇA)

· Visão turva. ( VISÃO EMBARALHADA)

· Torpor. ( INSCONCIÊNCIA)

· Parestesia ou formigamento. ( SENSIBILIDADE)

· Queda da tensão arterial. ( QUEDA DA PRESSÃO)

Como prestar primeiros socorros para uma vítima picada por um escorpião:

· Deixe a vítima em repouso absoluto.


· Mantenha a parte afetada em posição mais baixa que o corpo, para dificultar a
difusão do veneno.
· Lave o local com água e sabão.
· Afrouxe as roupas da vítima, procure retirar acessórios que dificultem a circulação
sangüínea da vítima.
· Tranqüilize a vítima.
· Dirigir-se urgentemente a um serviço médico. Procure socorro, principalmente
após trinta minutos em que ocorreu o acidente.
· A vida do acidentado depende da rapidez com que se fizer o tratamento pelo soro
no hospital mais próximo.

Acidentes com Aranhas:

Cor marrom acinzentada com manchas claras


formando pares no dorso do abdome. O animal adulto
mede 3 centímetros de corpo e até 15 centímetros de
envergadura de pernas. Não faz teias. Habita terrenos
baldios, escondendo-se,  durante o dia, em fendas, sob
casca de árvores e até dentro de residências 
(principalmente em roupas e calçados). É extremamente
agressiva. Após a picada, ocorre dor intensa e imediata no
Armadeira (Phoneutria)
local e, em casos mais graves, suor e vômitos.

Cor marrom acinzentada, apresentando um desenho


em forma de seta no abdome. O animal adulto mede de 2 a
3 centímetros de corpo e 5 a 6 centímetros de envergadura
de pernas. Habita campos e gramados e não é agressiva.
No local da picada, pode ocorrer leve descamação da pele.
Aranha de grama

Cor marrom, abdome em forma de caroço de


azeitona, mede aproximadamente 1 centímetro de corpo e
3 centímetros de envergadura de pernas. Vive sobre cascas
de árvores, nas residências, atrás de móveis, nos sotãos e
garagens. Não é agressiva. Dor pouco intensa no momento
da picada, mas, entre 12 a 24 horas após, ocorrem, no local
Aranha Marrom da picada, bolhas e escurecimento da pele (necrose).
Também pode ocorrer escurecimento da urina, febre,
(Loxosceles)
vermelhidão e coceira na pele.

Cor marrom escuro, coberta de pêlos, podendo


atingir até 25 centímetros de comprimento com as patas
estendidas. Dificilmente pica. O que ocorre com maior
frequência é uma reação alérgica pela ação irritante dos
Aranha Caranguejeira pêlos do seu abdome, que se desprendem quando o animal
(Pachistopelma se sente ameaçado.
Rufonigrum)
Aranha de cor avermelhada com desenho em forma
de ampulheta no ventre. Mede aproximadamente 1.5 cm de
corpo e 3.0 cm de envergadura de pernas. Vive em
residências rurais e em plantações. É muito ativa durante o
dia. Não é agressiva. Causa muita dor no local da picada,
que se irradia imediatamente. Contrações e dores
Viúva Negra musculares, podendo evoluir para convulsão. Suor, dor
(Latrodectus) abdominal, vômitos, podendo ocasionar até choque.

São animais que só atacam quando atacados, não são agressivas. As aranhas
apresentam uma peculiaridade: possuem hábitos domésticos, muitas vezes fazendo seus
ninhos dentro de nossas casas, talvez por isso os acidentes com aracnídeos são mais
comuns comparados com os que ocorrem com escorpiões e ocorre com mais freqüência
entre os meses de março e maio.
Sinais e Sintomas:

Os sintomas apresentados pelas vítimas desses acidentes são muito parecidos com
os das vítimas de escorpiões.
Como prestar primeiros socorros para uma vítima picada por uma aranha:

Os primeiros socorros também são os mesmos prestados aos acidentes ofídicos


( COBRAS).

Acidentes com TATURANAS

Taturana(Lonomia sp.)

As lagartas venenosas são a fase larval das borboletas ou mariposas. Possuem pelos
ou espículos simples ou arborecentes por onde secretam veneno (que são substâncias
alergenas) que causa coceira, provoca queimaduras e dor. As lagartas do gênero
Lonomia, também conhecidas como Taturana, são lagartas de cor marrom-claro-
esverdeado, com manchas amarelo-escuro. Apresentam listras de coloração castanho-
escuro ao longo do corpo e espinhos ao longo do dorso. Não ultrapassam 6 a 7
centímetros. A reação imediata ao contato é de ardência e edema local. Hemorragia pode
ocorrer precocemente (antes de 72 horas) quando o contato é maciço, ou tardiamente
(após 72 horas) quando o contato é superficial. Pode haver insuficiência renal.
OBS: Ao encontrar “rugas” guarde uma de amostra com o maior cuidado e
encaminhe ao serviço de saúde, caso alguma pessoa entrou em contato e enterre o resto.

 Picadas de insetos (abelhas, formigas, vespas e marimbondos)

Os acidentes provocados por insetos apresentam, geralmente, sintomatologia


local. No entanto, se a pessoa for alérgica, as dimensões podem ser maiores,
podendo levar até à morte.
Destacamos o acidente provocado pela picada da abelha brasileira africanizada, que é
muito agressiva e ao picar a vítima, solta o ferrão exalando um cheiro que "chama" as
outras.
Seus efeitos variam, sendo a dor local intensa agravada pelo inchaço e pela coceira.
Muitas vezes é possível visualizar o ferrão envolto por um halo vermelho.
Se a picada acontece na face ou no pescoço, pode provocar graves dificuldades
respiratórias. Estes sintomas são agravados se a vítima for atacada por um enxame,
aparecendo então problemas hemorrágicos e respiratórios.

Como socorrer?

 Remova o ferrão sem apertá-lo.


 Lavar com água e sabão.
 Cobrir com compressas geladas.

ESTADO DE CHOQUE

O estado de choque é um quadro grave, de aparecimento súbito, caracterizado


por um colapso no sistema circulatório. A função do sistema circulatório é distribuir
sangue com oxigênio e nutrientes para todas as partes do corpo. Quando isso, por
qualquer motivo, deixa de acontecer e começa a faltar oxigênio nos tecidos corporais,
ocorre o que denominamos estado de choque, ou seja, as células começam a entrar em
sofrimento e, se esta condição não for revertida, as células acabam morrendo.

Em todos os casos, os resultados do choque são exatamente os mesmos. Existe


circulação insuficiente de sangue através dos tecidos para fornecer nutrientes e
oxigênio necessários a eles. Todos os processos corporais normais ficam afetados.
Quando uma pessoa está em choque, suas funções vitais diminuem e se as condições
que causam o choque não forem interrompidas e revertidas imediatamente, logo
ocorrerá a morte.

O passo inicial no tratamento do estado de choque é reconhecer a sua presença.


A vítima em choque, geralmente apresenta, pulso acelerado, respiração rápida e
superficial, palidez da pele, agitação, sede, pele fria e úmida, náusea, pressão
arterial abaixo do limite de normalidade e perda de consciência.

O choque que se segue a um acidente traumático, é freqüentemente resultante de


perda sangüínea.

Existem diferentes tipos de choque, no entanto, no atendimento pré-hospitalar o


socorro é sempre idêntico. Após identificado o estado de choque, posicione a vítima
deitada e desobstrua sua vias aéreas (fazer isto antes de qualquer outra manobra de
socorro). Em seguida, você deve elevar as pernas da vítima cerca de 30 centímetros (se
não houver fraturas), afrouxar suas roupas e impedir a perda de calor corporal,
colocando cobertas ou agasalhos sobre a vítima. Promova suporte emocional mantendo
um atendimento constante e tranqüilizando a vítima.

Controle todos os sangramentos evidentes por compressão e não dê alimentos ou


líquidos para a vítima. Transporte-a para um hospital ou solicite socorro especializado
para tal.

CORPOS ESTRANHOS
Crianças pequenas podem, acidentalmente, introduzir objetos nas cavidades do
corpo, em especial no nariz, boca e ouvidos. Estes objetos são, na maioria das vezes,
peças de brinquedos, sementes, moedas, bolinhas de papel e grampos. Se houver asfixia,
a vítima apresentará pele azulada e respiração difícil ou ausente.

No ouvido
 Não tente retirar objetos profundamente introduzidos, nem coloque nenhum instrumento
no canal auditivo.
 Não bata na cabeça para que o objeto saia, a não ser que se trate de um inseto vivo.
 Pingue algumas gotas de óleo mineral morno (vire a cabeça para que o óleo e o objeto
possam escorrer para fora), e procure ajuda médica especializada imediatamente.

Nos olhos
 Não deixe a vítima esfregar ou apertar os olhos, pingue algumas gotas de soro fisiológico
ou de água morna no olho atingido. Se isso não resolver, cubra os 2 olhos com
compressas de gaze, sem apertar, e procure um médico.
 Se o objeto estiver cravado no olho, não tente retirá-lo, cubra-os e procure ajuda médica.
Se não for possível fechar os olhos, cubra-os com um cone de papel grosso (por exemplo,
um copo) e procure ajuda médica imediata.

No nariz
 Instrua a vítima para respirar somente pela boca, orientando-a para assoar o nariz.
 Não introduza nenhum instrumento nas narinas para retirar o objeto. Se ele não sair,
procure auxílio médico.

Objetos engolidos
 Nunca tente puxar os objetos da garganta ou abrir a boca para examinar o seu interior.

Deixe a pessoa tossir com força, este é o recurso mais eficiente quando não há
asfixia.

 Se o objeto tem arestas ou pontas e a pessoa reclamar de dor, procure um médico.

 Se a pessoa não consegue tossir com força, falar ou chorar é sinal de que o objeto está
obstruindo as vias respiratórias, o que significa que há asfixia.
Asfixia:

O que fazer
 Aplique a chamada "manobra de Heimlich". Fique de pé ao lado e
ligeiramente atrás da vítima.
 A cabeça da pessoa deve estar mais baixa que o peito. Em seguida, dê
4 pancadas fortes no meio das costas, rapidamente com a mão fechada.
A sua outra mão deve apoiar o peito do paciente.
  Se o paciente continuar asfixiado, fique de pé, atrás, com seus
braços ao redor da cintura da pessoa.

Coloque a sua mão fechada com o polegar para dentro, contra o abdômen da
vítima, ligeiramente acima do umbigo e abaixo do limite das costelas.

Agarre firmemente o pulso com a outra mão e exerça um rápido puxão para cima.
Repita, se necessário, 4 vezes numa seqüência rápida.
 Se a vítima for um bebê ou criança pequena, deite-a de bruços apoiando no seu braço. Dê
4 pancadas fortes, mas sem machucá-lo. 
 Mantenha o bebê apoiado no seu braço, virado de costas, com a cabeça mais baixa que o
resto do corpo, e apóie 2 ou 3 dedos no seu abdômen, ligeiramente acima do umbigo e
abaixo da caixa torácica. Pressione as pontas dos dedos com um ligeiro alongamento
ascendente. Se necessário, repetir 4 vezes.
 Procure auxílio médico. 

Ou seja corpos estranhos:


FRATURA

É a quebra de um osso causada por uma pancada muito forte, uma queda ou
esmagamento.

Há dois tipos de fratura: a fechada, quando o osso se quebra mas a


pele não é perfurada; e a exposta, quando o osso está quebrado e a
pele é rompida.

Dor intensa e impossibilidade de movimentar a região são os


principais sinais de fratura. Como proceder:

1 - imobilize o local da fratura e as articulações próximas, acima e abaixo da fratura;


2 - improvise telas com o material que estiver à mão: papelão, cabo de enxada, galhos de
árvore, etc.; e
3 - transporte o acidentado para um Hospital.

FRATURAS DE PERNA

A imobilização provisória de fratura de perna


deve ser feita como indicado na figura ao lado.
Enrolar as pontas de um cobertor ou lençol sobre
duas tábuas, formando uma espécie de tipóia onde
repousará a perna fraturada. Fixar, então, com
gravatas, meias ou tiras de pano.

FRATURA DE FÊMUR

A imobilização provisória de fratura de fêmur é


mostrada na figura ao lado. Enquanto alguém puxa
o pé para baixo, o socorrista coloca uma tábua
acolchoada comprida sobre o lado externo da coxa
e do tronco, e outra, mais curta, do lado interno da perna e da coxa. Fixá-las com
ataduras, gravatas ou tiras de pano.

FRATURA DO BRAÇO

Na figura ao lado, à esquerda, vemos a


imobilização provisória do braço (osso úmero)
fraturado. Aplicar tala acolchoada com algodão,
de cada lado do braço fraturado. Colocar uma tipóia estreita para sustentar o pulso, e fixar
ao corpo o braço acidentado.

Na figura da direita, vemos a imobilização provisória de fratura de antebraço. As talas


acolchoadas, que se fixam com atadura ou esparadrapo, são colocadas sobre a face
anterior e posterior do antebraço. Manter em tipóia o antebraço, como na figura menor.

FRATURA DA COLUNA

A figura ao lado mostra a imobilização provisória


para fratura da coluna vertebral. Vê-se aí o
acidentado fixado a um bom aparelho, fácil de
improvisar com duas tábuas compridas e tres
transversais, mais curtas.

FRATURA DA BACIA

A imobilização provisória de fratura dos ossos da


pelve é feita com ligaduras circulares, que se
colocam bem justas desde a parte alta das coxas
até a parte superior dos ossos dos quadris.
Para transportar o acidentado, não havendo
padiola, será indispensável colocá-lo sobre uma
tábua, uma porta ou uma escada acolchoada, fixando à mesma os membros inferiores e a
pelve.

FRATURA DO PESCOÇO

A figura ao lado mostra a forma de imobilizar o pescoço e a


cabeça em caso de fratura da coluna cervical. Convém fazer uma
ligadura alta do pescoço com toalhas dobradas. Podem conter
pequenas talas, pedaços de madeira ou similar.

Pode-se também improvisar um colar cervical de papelão, (com a


parte posterior mais alta do que a anterior) unido com fita adesiva e/ou amarrado com
barbante.
FRATURA DO QUEIXO

As 3 figuras ao lado mostram a imobilização


provisória para fratura do maxilar inferior (osso
móvel do queixo). Consiste em manter ajustado o
maxilar fraturado contra o superior.

FRATURA DO DEDO

A imobilização provisória para fratura do dedo pode ser feita como


mostrado na figura ao lado, usando-se um abaixa-língua de madeira ou
outra tabuinha fina ou tira de papelão resistente, devidamente amarrado
com uma atadura.

O que fazer
- Solicite assistência médica, enquanto isso,mantenha a pessoa calma e
aquecida.
 - Verifique se o ferimento não interrompeu a circulação sanguínea.
-  Imobilize o osso ou articulação atingido com uma tala.
-  Mantenha o local afetado em nível mais elevado que o resto do corpo e aplique compressas de
gelo para diminuir o inchaço, a dor e a progressão do hematoma.

Entorse

É a torção de uma junta ou articulação, com ruptura parcial ou total


dos ligamentos.

Como proceder?

1 - trate como se fosse uma fratura;


2 - imobilize a parte afetada; e
3 - aplique gelo e compressas frias.

Luxação
É o deslocamento de um ou mais ossos para fora da sua
posição normal na articulação. Os primeiros socorros são também semelhantes aos da
fratura fechada. Lembre-se de que não se deve fazer massagens na região, nem tentar
recolocar o osso no lugar.

Contusão

É uma área afetada por uma pancada ou queda sem ferimento externo. Pode apresentar
sinais semelhantes aos da fratura fechada. Se o local estiver arroxeado, é sinal de que
houve hemorragia sob a pele (hematoma).

Como proceder:

1 - imobilize e deixe a parte afetada em repouso; e


2 - depois do segundo dia, use compressa de água quente, para apressar a cura.

Improvise uma tala

 Amarre delicadamente o membro machucado (braços ou pernas) a uma superfície, como


uma tábua, revista dobrada, vassoura ou outro objeto qualquer.
 Use tiras de pano, ataduras ou cintos, sem apertar muito para não dificultar a circulação
sanguínea.

Improvise uma tipóia

 Utilizeum pedaço grande de tecido com as pontas presas ao redor do pescoço. Isto serve
para sustentar um braço em casos de fratura de punho, antebraço, cotovelo, costelas ou
clavícula.
 Só use a tipóia se o braço ferido puder ser flexionado sem dor ou se já estiver dobrado. 
OBS FINAL: TÉCNICA DO TORNIQUETE : Os torniquetes deverão ser utilizados
como um último recurso e, somente, para controlar os sangramentos provocados por
ferimentos graves nas extremidades, quando todos os outros métodos de controle
falharem. Lembre-se também que não se deve aplicar torniquetes sobre áreas de
articulação (cotovelos e joelhos). A localização mais segura e efetiva para a colocação do
torniquete é cerca de 5 cm acima do local da lesão.

Se o torniquete tiver que ser usado, deverá ser aplicado de forma correta, ou seja:

1.       Uma bandagem larga deve ser dobrada até que fique com aproximadamente 10
cm de largura. Amarre esta atadura larga, duas vezes ao redor da extremidade
lesada;
2.       Dê um nó firme na atadura. Coloque um bastão de madeira ou outro material
similar sobre o nó e amarre novamente com um segundo nó firme;
3.       Utilize o bastão de madeira como uma manivela para rodar e apertar a atadura;
4.       Aperte o torniquete até o sangramento cessar. Uma vez controlada a
hemorragia, não rode mais o bastão e mantenha-o firme no lugar.
Precauções no uso do torniquete:
1.       Nunca use arame ou outro material cortante para fazer um torniquete. Use
ataduras largas;
2.       O torniquete só deve ser usado em casos extremos, pois pode provocar: lesão
de nervos e artérias; ausência da circulação sanguínea na área abaixo da lesão;
formação de coágulos sanguíneos e substâncias da degeneração celular abaixo do
local da aplicação, o que poderia quando solto (o torniquete), chegar até o
coração. Por isso, quando usado, o torniquete só deve ser afrouxado ou retirado
após a chegada do paciente ao hospital, pelo médico.
3.       Indique o uso do torniquete escrevendo as letras "TQ" e a hora em que foi
aplicado na testa da vítima, ou num cartão bem visível, colocado junto dela.
4.       Trate a vítima como portadora de estado de choque e transporte-a
imediatamente para um hospital.

LEMBRE-SE:
P.A normal no máximo até 140x90mmHg.
PULSO: 60 a 100 bpm
TEMPERATURA: axilar:35,5 a 37,0 0C.
RESPIRAÇÃO: 14 A 20 mrpm.

Referencias:
www.bombeirosemergencia.com.br  
All Rights Reserved - Omint – 2006
www.gte.org.br
www.revistaemergencia.com.br
www.bombeiros.mg.gov.br
Emergency Care and Safety Institute
www.ecsinstitute.com.br
GAE – Grupo de Atendimento nas Emergências www.gae.xpg.com.br /GRE - Grupo de Resgate
e Emergência www.gre.com.br / Grupo de Socorro e Atendimento ao Trauma. www.gsat.org.br /
GTE - Grupo Técnico de Emergência www.gte.org.br.

LEAL, Carmen H.S. Urticária: uma Revisão sobre os Aspectos Clínicos e Ocupacionais. Rev. Bras.
de Saúde Ocupacional. 95/96(25):77-100, 1999.

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