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Roteiro de Simulado de Emergência antes

das atividades Críticas: Trabalho em


Espaço Confinado e Altura
05/07/2022
Objetivo

Apresentar a sistemática para realização de simulados de emergências conforme determinado nas NR33 –
Espaço Confinado:
“33.3.1 É responsabilidade da organização:
h) assegurar a disponibilidade dos serviços de emergência e salvamento, e de simulados, quando da
realização de trabalhos em espaços confinados;”
e a NR35 – Trabalho em Altura.
Etapas do Simulado
Planejamento • Etapa 01

Execução • Etapa 02

Análise • Etapa 03

Divulgação • Etapa 04
Etapa 01 - Planejamento
Esta etapa inicial se dará, a partir do momento da confirmação do serviço em espaço confinado e trabalho em
altura na embarcação, com isso, o TÉCNICO DE SEGURANÇA deverá:
• Tomar ciência do local onde o serviço será executado na embarcação, por exemplo, limpeza do TQ de óleo
diesel;
• Tomar ciência da empresa que realizará o serviço e se certificar da disponibilidade da equipe de emergência e
salvamento;
• Definir o(s) cenários (os) de emergência, de acordo com o serviço a ser executado, priorizando o de grande
magnitude e considerando um simulado por cada tipo de acesso vertical e horizontal, por exemplo, se limpeza
de TQ de água e TQ de diesel, selecionar o TQ de diesel (grande magnitude e acesso);
• Reunir os envolvidos para o desenvolvimento / emissão do plano de resgate, conforme anexo “IT-008-A04 –
Plano de Resgate”, PET / PT e a APR, que deverão ser específicos para o simulado;
• Consultar o Cadastro de espaço confinado e o tipo de acesso (vertical / horizontal), para definir o local de
montagem do sistema de resgate;
• Emitir a PET ou PT, antes da execução do simulado.
Etapa 02 - Execução
Esta é a etapa onde o simulado será executado, conforme planejado na etapa anterior e, antecipadamente, a
realização do serviço contratado, que envolvam as atividades em espaço confinado e trabalho em altura na
embarcação, com isso, deverá:
• Realizar o briefing com os envolvidos no serviço e no resgate, ratificando o que foi definido na etapa 01;
• Reforçar a atuação do observador (definido na etapa 01) do simulado, o qual deverá colaborar com a captura
de informações durante a execução do simulado e elaboração dos registros, podendo este observador ser
algum tripulante ou membro da equipe terceirizada;
• Avaliar o sistema de resgate enviado pela empresa;
• Lista de Presença dos envolvidos, conforme “GE-026 – Lista de Presença” (no campo “Treinamento / Assunto”,
descrever o cenário acidental do simulado definido na etapa 01; na coluna “Área / Embarcação”, informar o
nome da(s) empresa(s) envolvidas no simulado;
• Encerrar a execução do simulado, quando for cumprido o planejado.
Etapa 03 - Análise
Esta etapa será realizada a análise crítica do simulado, com isso, deverá:

• Se reunir com os envolvidos a fim de analisar o desenvolvimento do simulado (preferencialmente, os


mesmos envolvidos na etapa 01 – Preparação), buscando propor ações para tratamento dos potenciais
desvios observados e oportunidades de melhorias;
• Registrar o simulado no anexo “IN-040-A03 – Análise Crítica dos Exercícios de Simulados de
Emergência”;
• Se durante a análise critica, forem identificados desvios envolvendo os prestadores de serviços, o
técnico de segurança deverá abrir um “cartão” no It@sea e direcionar para o email:
vanessa.ramos@grupocbo.com.br.
Etapa 04 - Divulgação
Esta etapa será realizada a divulgação e arquivamento dos registros do simulado, com isso, deverá:
Todos os registros gerados no simulado, deverão ser arquivados à bordo, tais como:
1. IT-008-A04 – Plano de Resgate;
2. APR;
3. PET ou PT;
4. GE-026 – Lista de Presença;
5. IN-040-A03 – Análise Crítica dos Exercícios de Simulados de Emergência

Uma via da lista de presença e da Análise Crítica do Simulado de Emergência deverão ser disponibilizadas
ao responsável da empresa de resgate, para que eles possam inserir no sistema Suricatta num prazo de 3
dias, para alimentar o banco de dados* de realizações de exercícios por aquela equipe.

NOTA*: A finalidade do banco de dados é que os registros cadastrados possam ser, no futuro, consultados antecipadamente, em caso de
cenário semelhante em outra embarcação e não sendo necessário realizar o simulado pela mesma equipe / colaborador.

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