Você está na página 1de 7

Dispositivos de Acessibilidade

A gente tem que saber um pouquinho de cada um desses dispositivos e ai vamos começar pelo
andador. Andador é o dispositivo que tem mais estabilidade, porque tem 4 pontos em contato
com o solo, existe o andador com quatro rodinhas e com 2 rodinhas (precisa ter muita
acessibilidade em sua casa) ou tem o andador sem rodinha (mais fácil de manusear em
obstáculos). A diferença entre eles é que andador com rodinhas é para idosos que não tem
muito controle dos movimentos e pessoas portadores de Parkinson (tremor em extremidades)
e o que não tem rodinhas é para que tem mais controle motor.

Apesar desses dispositivos de marchas serem universais por só existirem esses podem sofrer
modificações ganhando aspectos mais atuais como por exemplo sendo mais eletrônico, mais
modernizados, matérias cada vez mais leves. Algo que tem que ser extremamente
personalizado para você, quando não pode ser personalizar esteticamente tem que
personalizar a forma de uso (marcha de 2, 3, 4 pontos). O paciente em estágio a fisiopatologia
da doença permite que ele use andador ou vai passar para outro dispositivo que der mais
estabilidade, porque se estiver com o dispositivo de maior apoio isso acomoda o paciente esse
paciente não vai fazer esforço a mais porque o andador inibe. O paciente vai utilizar de forma
crônica ou temporário? Quando vai desmamar do andador e usar a muleta, pode fazer esse
desmame? Pode, depende do paciente e do que ele tem.

Muleta axilar é mais estável do que a muleta canadense. A diferença de uma para outra é que
a axilar ela tem mais estabilidade, porque como ela está muito próxima ao esqueleto axial
você não tem que ficar jogando o seu corpo para frente e desviando seu centro de gravidade
latero-lateral, a canadense pelo fato de colocar o apoio a 2 ou 3 cm abaixo do cotovelo o seu
tronco ficará livre então, você pode jogar seu corpo para frente, para trás, latero-lateral. Ela dá
mais liberdade ao corpo. QUANDO DESCOLA O SEU CORPO DO CENTRO DE GRAVIDADE EM
GRANDES PROPORÇÕES A GENTE GERA UM DESEQUILIBRIO. Porém a muleta axilar não se usa
de modo crônico, incomoda muito a região axilar embora exista uma forma de você tentar
proteger que é regulando a altura e livrando a axilar de 2 a 3 cm mas, mesmo assim o uso
diário quando o paciente vai utilizar gera uma pressão na região axilar. Se nós formos pensar
bem, todo paciente que usa a muleta axilar de forma crônica ele gera encurtamento de
peitoral maior, ele gera uma protação escapular, uma rotação interna do ombro e fica
encurtando o que é de insuficiência ativa. Tanto a muleta axilar quanto a canadense tem que
ser de uso bilateral.

A bengala é unilateral e tem que ser utilizada contra lateral a lesão, observa-se muito paciente
usando a bengala no lado comprometido. Tem que usar contralateral porque diminui o sentido
de pressão do lado comprometido, então toda vez que se usa a bengala do lado comprometido
você avança junto com a bengala e leva seu corpo para a bengala, se fizer isso com o lado
comprometido vai aumentar a pressão a perna comprometida que não está apta a receber
aquela pressão, isso vai influenciar também no centro de gravidade, nas resposta motoras do
sistema nervoso central.

Nós temos aquela falsa percepção que esses dispositivos só são utilizados com pessoas com
deficiência, mas existe pessoas que também tem a perca de mobilidade temporária ou que
apenas com avanço da idade é que esse equilíbrio estabilidade vai diminuir (caso de gestante
último mês de gestação e utiliza andador e idoso com o passar do tempo os sistemas vão
envelhecendo a força de reação ao movimento vai se tornando mais lenta, ele vai ter
sarcopenia- envelhecimento das fibras musculares, osteopenia- início do processo
degenerativo do osso).

Quais são esses dispositivos:

 Cadeira de rodas – é uma órtese, mas também pode ser classificado como um
dispositivo de mobilidade.
 Andador
 Bengala
 Scoderes – é um carrinho de 3 rodas (1 roda dianteira e 2 traseiras)

O que a gente deve analisar quando a gente vai especificar o uso do dispositivo? O
desempenho muscular no contexto geral (desempenho muscular é força, potência e
resistência a fadiga, entra também: equilíbrio, coordenação e propriocepção). Quando você
sofre uma lesão no seu corpo de forma isolada ou no SNC, tem que observar no paciente tudo
isso, inclusive a sensibilidade. Então não pode dizer que ele vai utilizar o dispositivo só para
fratura do fêmur, tem que saber se o paciente tem capacidade cognitiva, bom equilíbrio, boas
respostas de SNC.

Quando o paciente tem labirintite, vertigem ou não se recuperou completamente e você quer
retirar (fazer o desmame) a gente tem que ter noção da HOLÍSTICA GLOBAL (analisar o
paciente como um todo, o ambiente em que ele vive, onde ele trabalha, AVD’S e etc.)

Medidas antropométricas e posturas funcionais: altura do paciente, se é um paciente obeso ou


não. Tem pessoas que tem quer ter dispositivos personalizados para ele.

As indicações no geral desses dispositivos que a gente já viu são necessário estudos para o
equilíbrio e descarga de peso nos membros inferiores, ou em pessoas idosos, ou gestantes.
Diminuição do equilíbrio não se coloca peso no corpo parcialmente ou totalmente sobre o
membro comprometido. Então, você pode ter não há lesão mas, ter processo inflamatório
geralmente em membros inferiores, processo inflamatório da coxofemoral, da articulação do
joelho, tornozelo, fascite plantar, vago ou varo, em caso de fraturas ou procedimentos
cirúrgicos em casos de fraturas.

ANDADORES – são constituídos por tipos diferentes de materiais (madeira, alumínio e fibra de
carbono- mais leve, mais resistente, não corre risco de ferrugem). Ele é formado por estruturas
tubulares que são as estruturas verticais duas dianteiras, 2 trazeiras e as estruturas horizontais
que ligam as estruturas tubulares verticais. Pode alterar o tamanho nas duas estruturas
verticais (se não fizer adaptação gera em congruência articular nos MMSS, gerando tendinite,
síndrome do túnel do carpo, epicondilite). Então a forma que se utiliza o dispositivo de marcha
nos membros superiores é de suma importância para que você tenha resistência a fadiga para
que possa utilizar, conseguir utilizar sem incômodos. Qual é a altura desses que a gente já
encontra pronto no mercado? Levando em consideração as partes tubulares verticais entre 81
a 92cm. Existe andadores com 2 rodinhas, 4 rodinhas (Parkinson, coordenação) e sem rodinhas
nenhuma (muita estabilidade). Toda fratura tem que ter um nível de descarga de peso, que a
descarga de peso é quem vai ajudar a aumentar o metabolismo ósseo. Quem usa o andador
tem que saber andar com ele e o sentar e levantar. Existe andadores também que eles tem
mecanismo de dobras que é de suma importância porque pode ser transportado, que pode se
transformar em cadeiras, que tem cestinha.
 As vantagens propiciam sistema de 4 pontos com o solo tendo uma base de
sustentação larga. Entre todos os dispositivos é o que gera mais estabilidade.
 As desvantagens lentidão, inadequado em pequenas áreas que são ruins de manobrar,
na marcha fisiológica possui movimentos dos MMSS com esse dispositivo a gente
acaba diminuindo consideravelmente o balanço da escapula torácica. (Todo paciente
que usa dispisitivo de marcha a escapula toracia vai estar totalmente aderida)
Medição – realizar da mesma forma que recomenda-la, aproximadamente a altura do
trocânter maior e permitindo de 20 a 30 graus de flexão do cotovelo. O apoio manual
tem que ficar na altura do trocânter maior do paciente.
A marcha como caminhar com o andador? Nós temos que pegar o andador sem
rodinhas e elevar os quatros pontos ao mesmo tempo, cabeça erguida sem olhar para
o andado, quando o paciente realizar a marcha e entrar no andador não é para
encostar na barra anterior se não perde a estabilidade posterior (diminuição de base
de sustentação). É para levantar os 4 pontos ao mesmo tempo, colocar no solo ao
mesmo tempo e gerar de 20 a 30 graus de flexão de cotovelo e permitindo o tronco
ereto.
 Andador sem lesão em membro só diminuição de equilíbrio, o andador é levado à
frente em uma distância aproximadamente do comprimento dos MMSS, se jogar
muito a frente compensa o tronco, o primeiro membro inferior é jogado a frente, o
segundo membro é jogado a frente passando o primeiro e depois começa o ciclo da
marcha.
 Andadores sem sustentação de peso, o andador é levantado levado à frente em
seguida o peso é transferido ao andador pelos membros superiores, o membro
afetado é mantido em posição anterior ao corpo do paciente mas não faz contato com
o solo e repete o ciclo.
 Andador com sustentação parcial de peso, a perna comprometida pode descansar no
solo. O andador é levantado e levado à frente o membro inferior afetado é levado a
frente com transferência parcial de peso enquanto o restante é transferido ao andador
pelo MMSS, o membro inferior não afetado é levado a frente passando o membro
afetado.
 Andador, membro comprometido, descasa peso, passa o outro a frente.
Sedestação ao ortostatismo (sentado ao em pé) – primeiro o paciente aproxima-se a
borda da cadeira, o andador posicionado a frente da cadeira, paciente inclinasse para
frente e apoia-se nos braços da cadeira a fim de se posicionar em pé, transfere um
membro para o andador enquanto o outro ainda está na cadeira e levanta.
Ostostatismo ao sedestação (em pé ao sentado) – primeira coisa ao se aproximasse da
cadeira vira-se na direção ao seu lado mais forte, em seguida alcance os braços da
cadeira um de cada vez e sentar. Se estiver com a propriocepção diminuída é
interessante que a pessoa que está usando o andador ao sentar dá uma conferida se
está no centro da cadeira.

Muletas – temos 2 tipos de muletas:

1. Muletas Axilares que ficam na região da axila, entre a sua axila e esse apoio primário
tem que ficar de 2 a 3cm de distância para que não passe a comprimir o plexo
braquial. Ela tem que ter de 2 a 3cm em ralação a axila e o apoio de mão que
geralmente é emborrachado para ter melhor aderência e não escorregar com
facilidade tem que ficar na altura do trocânter maior. Quando o paciente estiver
parado a muleta tem que ficar na frente dele pois, se ficar rente com o corpo tende a
gerar um desequilíbrio no corpo. O ideal é de fique de 5 a 7 cm de distância entre o pé
do paciente e muleta. Uma muleta axilar ela é composta por duas haste verticais e se
unem distalmente formando só uma, ela tem uma ponteira. Existe pessoas que esses
dispositivos que a gente compra no mercado não podemos utilizar pois fogem das
características antropométricas delas, são pessoas extremamente altas ou pessoas
extremamente baixas e aí esse dispositivo vai ter que ser fabricado para essa pessoas
porque por mais que tente deixar na altura desejada do paciente não vai ficar e
mesmo que o paciente tenha um muleta que está tranquila para o uso dela e usar de
forma crônica o paciente terá repercussões posturais no corpo dela, então uma delas e
que se você for tentar aumentar a velocidade de sua marcha não irá se preocupar
muito com os certos posicionamentos. Pessoas que não tem os cm entre a axila elas
vão passar a comprimir o plexo braquial, uma elevação da cabeça do úmero
comprimindo a bolsa sinovial, compressões de tendões e a pessoa vai adquirir
tendinite, buscite e até mesmo processos degenerativos por conta do má uso da
muleta. Outro músculo que fica bastante sobrecarregado é o peitoral, principalmente
o peitoral maior pois, da maneira que você está caminhando jogando muita descarga
de peso vai gerar protação de ombros e rotação interna causando consequentemente
uma insuficiência ativa do peitoral quando o paciente quiser se organizar vai ficar mais
difícil. Se jogas as ponteiras juntos ao pé não vai ter tanta estabilidade porque vai
diminuir a base de sustentação, então se o paciente consegue apoiar as duas pernas
abre a base de sustentação um pouco, abre que respeite a espessura do quadril joga a
muleta de 5 a 7cm a frente. A muleta axilar tem mais estabilidade porque ela está no
esqueleto axial e não dá muita liberdade ao tranco e o paciente não vai oscilar
principalmente latero lateral, não corre risco de queda. Em uma sequência lógica se o
paciente precisar de muita estabilidade tem que começar com o andador, mas se é um
paciente jovem que está precisando de um andador não de forma crônica e sim de
forma aguda vamos desmamar (retiro do andador para o uso da muleta), isso depende
da recuperação do indivíduo, que fase de cicatrização ele se encontra na lesão, sistema
vestibular, idade. Então no caso dessa muleta há um gasto energético maior porque é
colocada mais força, como a gente tem que colocar mais força respeitando os cm não
pode botar pressão em cima tem que ser no punho. Utiliza-se a curto prazo.
2. Muleta canadense, a descarga de peso é parcial. É mais instável pois fica próximo ao
esqueto axilar e o troco fica livre podendo paciente cair. Sua altura tem que ser de 2 a
5 cm abaixo do cotovelo (não é para ficar no cotovelo), pois o seu cotovelo para você
pode levantar a muleta tem que fazer uma flexão de 20 a 30°. Altura do pegador da
mão, deve estar também na altura do trocânter maior, também tem que ter uma
distância do seu pé para as ponteiras de 5 a 7cm pois, se tem essa distância tende a ter
uma melhor base de sustentação.

Não se usa dispositivo de marcha só na presença de lesão, serve também para que tem
fascite plantar e outras patologias.

Caso clínico: idosa com fratura de fêmur, de 82 anos. Ela consegue deambular se ela
estiver com um dispositivo de marcha. O dispositivo seria o andador, pois com a muleta ela
não teria como andar. E se não existe possibilidade da paciente não fazer descarga de
pesos em nenhum dos membros se utiliza cadeiras de rodas.

Qual o intuito de fazer o uso do dispositivo quando a pessoa sofre uma fratura de maléolo
medial ou lateral (criança por exemplo)?
O calo ósseo não é osso ainda propriamente dito, ele ainda é mais flexível do que as
diáfises ósseas porque o calo ósseo ele possui mais trabéculas esponjosas pois, ele tem
mais liquido em seu interior para serem reabsorvidos. Porem a descarga de peso vai ajudar
nesse processo mas em presença de calo ósseo a presença de peso é parcial e não total.
Quando você vai analisar a descarga de peso, quem recebe melhor descarga de peso é a
tíbia então dependendo da osteosintese feita se for uma haste intramedular bloqueada o
pacinete pode andar no mesmo dia; se for uma placa ponti grande descarga de peso
parcial com 15 dias; se for uma placa ponti pequenininha no maléolo descarga de peso
com 1 mês. O primeiro tipo que você deve saber é o tipo de osteosintese, porque vai lhe
dar segurança no que você quer fazer. Segunda coisa estar observando sempre os exames
de imagem. Porque tem que se preocupar com a estrutura muscular de um paciente que
fraturou um osso do membro inferior? porque o musculo é estabilidade dinâmica se você
tem um bom fortalecimento muscular você diminui a pressão nesse osso.

Geralmente a axilar é quando o paciente não consegue colocar descarga de peso


totalmente em um membro. Já a canadense é como se o paciente conseguisse colocar
uma certa descarga de peso, 25% do peso corporal. Uma muleta axilar que vem de fábrica
ela pode medir entre 1,20 e 1,50, já uma canadense fica entre 75 e 85cm de altura.

Porque a muleta muito alta não é muito eficiente? porque ela vai fazer a compressão das
estruturas axilares (plexo braquial) e se oscilar o corpo para frente pode desequilibrar e
cair ou para trás.

O uso crônico de um dispositivo de marcha pode causa uma síndrome do desfiladeiro


torácico o sistema simpático ele fica muito exacerbado fica muito estimulado porque como
você está dispositivo de marcha o seu SNC fica em alerta para que a pessoa não caia.
Quando o SNC fica muito estimulado a paciente fica com alguns espasmos musculares e ai
esses indivíduos começam a ter uma cervicalgia que radia para o tronco e só vai conseguir
para essa dor se fizer uma mobilização neural (técnica da fisioterapia no nervo periférico).
O objetivo é que trabalhe mais a flexibilidade do nervo para ele acordar ou para inibir
certos quadros álgicos para que o paciente tenha mais funcionalidade.

Subir e descer escadas com muletas, tem que ser com a muleta axilar porquê da mais
estabilidade a pessoa:

1. Quando for descer o degrau desce as muletas primeiro, membro comprometido para
dividir as descargas de pesos com as muletas que estão em baixo e o membro sã.
Quando for descer tem que ser com o membro descido e as duas muletas? Porque
tem que diminuir e dividir a sobre carga de peso com as muletas. Tem que ser um
membro depois o outro porque tem que ser um processo lento.
2. Quando for subir, coloca o membro não comprometida, as duas muletas e o membro
comprometida.

BENGALA - Diferença de bengala para as muletas, a bengala ela dá mais liberdade ao paciente
e é unilateral. O apoio manual tem que ser a cima do trocânter maior, é unilateral e se
posiciona contralateral ao membro comprometido. É um dispositivo que vai da bastante
liberdade ao indivíduo, que vai dar a marcha mais veloz e que geralmente o padrão reciproco
de marcha é o seguinte bengala e os membros porque se não for assim não vai ter marcha
veloz. A bengala também vai diminui essa questão latero – lateral e a antero posterior
continua. Trabalhar bem a postura do paciente para que ele fique ereto e não sobrecarregue
muito os membros superiores. Vantagens – permite aumentos ou diminuição de alturas entre
68 a 98cm; Desvantagem – pouca estabilidade porem só se prescreve uma bengala para o
paciente se ele tiver muita estabilidade e poder usá-lo.

Tipos:

 Convencional de madeira
 De aço inoxidável ajustável

Existe bengalas de uma ponteira só, e existe a bengala quadrupede com quadro eixos bem
aberto com uma maior base de sustentação. E ter 4 eixos bem abertos e mais 1 eixo do centro
dando maior estabilidade. Ainda tem a quadrupede com rodinhas não perde contato com o
solo para pacientes com mal de Parkinson. Toda bengala só foi feita para pegar 25% do peso
corporal.

Marcha de pontos:

Sem descarga de peso no membro direto – pode ser de duas formas

1. É mais lenta e vai analisar mais a consciência corporal do paciente para ele entender
que não pode colocar peso na perna, seria a marcha de 3 pontos (muleta, muleta,
perna esquerda a perna direita está no ar). É a mais segura.
2. É mais rápida de se locomover, seria a marcha de 2 pontos (muleta, muleta e perna
esqueda ao mesmo tempo)

Paciente com vestibulopatia, labirintite ou idoso (perde o reflexo de proteção) não indica
uma marcha de 2 pontos, seria a marcha de 3 pontos e com andador pois com uma muleta
axilar não tinha como fazer a descarga de peso totalmente.

Marcha semi mergulho, não passa da muleta (é melhor com a axilar), joga as muletas e dá
um pulinho sem ultrapassara-las. Geralmente quem utiliza essa marcha são pessoas que
não fazem descarga de peso dinâmica nos dois membros inferiores (discenesia de cintura
pélvica, síndrome neurológica que não controla a parte pélvica não controla bem flexão
quadril e joelho descarga de peso no pé ou um paraplégico que faz uso de órtese no
sentido em que a órtese vai fazer com que ganhe estabilidade).

Marcha mergulho, passa da muleta (é melhor com a axilar), joga as muletas e ultrapassa as
muletas com um pulinho. Torna a marcha mais rápido.

OBS: SEMPRE MULETA PRIMEIRO E A PERNA CONTRALATERAL A LESÃO. EX- MULETA


ESQUERDA, PERNA DIREITA).

 Marcha de 2 pontos – 1. Muleta e perna, 2. Muleta e Perna;


 Marcha de 3 pontos – 1. Muleta, 2. Perna e 3. Muleta e Perna;
 Marcha de 4 pontos – 1. Muleta, 2. Perna, 3. Muleta e 4. Perna (muito lenta,
porem tem bastante estabilidade e vai começar a tentar ter consciência corporal e
trabalhar membro por membro). A gente tem que lembrar que por mais que a
lesão seja de medula total temos áreas no sistema nervoso central que são áreas
motoras e pré-motoras que controlam os movimentos voltados as regiões das
pernas. Então toda vez que tenta jogar a muleta e o membro direito está ativando
a área pré-motora do hemisfério direito.

Uma pessoa amputada usa marcha de 3 pontos, e melhor a de 2 pontos (mais rápido).

Você também pode gostar