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B I O L O G I A 1 2º A N O

Reprodução
Reprodução
Reprodução- permite que a espécie se perpetue muito para Glândulas acesórias/ anexas
além da esperança de vida.
 Vesiculas seminais (1)-produzem o
 Reprodução Assexuada- os genes provêm todos de liquido seminal que contem muco,
um único progenitor, sem que haja fusão de células frutose (nutriente que fornece
sexuais; baseia-se exclusivamente em processos de energia aos espermatozoides),
divisão celular mitótica e permite uma rápida enzimas e hormonas. Este liquido e
produção de descendência. esperma conduzidos até à uretra
 Reprodução sexuada- criação de um novo individuo através do canal ejaculatório;
através da fusão de gâmetas (células haploides); os  Próstata (2)-maior glândula acessória
gâmetas são formados por meiose e este facto que segrega diretamente para a
juntamente com a união ao acaso dos gâmetas uretra iões citrato (nutriente para os
(fecundação), permite uma grande variabilidade espermatozoides) e enzimas anticoagulantes.
Permite a passagem para a uretra de urina proveniente da
genética da descendência.
bexiga urinária, controlando a alternância da passagem de
Fecundação externa- ouriço do mar; produtos provenientes do aparelho urinário e do aparelho
Fecundação interna- Homem reprodutor; produz esperma;
 As 2 Glândulas de Cowper/ Glândulas Bulbouretrais (3)-
(debaixo da próstata) produzem secreções; antes da
Aparelho reprodutor masculino ejaculação, estas glândulas segregam para a uretra um
muco alcalino que neutraliza a acidez da urina que
eventualmente aí possa premanecer.
Aparelho reprodutor masculino:
 Órgãos reprodutores externos:
 Escroto- envolve as gónadas masculinas Pénis
(testículos);
Pénis (4)- constituido por 3
 Pénis- permite a cópula/relação sexual. cilindros de tecido esponjoso
 Órgãos reprodutores internos: erétil, os corpos cavernosos
 Gónadas- produzem gâmetas (muito vascularizados) e o corpo
(espermatozoides) e hormonas; esponjoso.
 Glândulas acessórias/anexas- (vesículas  Durante o ato sexual os
seminais, próstata e glândulas de Cowper) corpos cavernosos enchem-
segregam produtos essenciais para o se de sangue proveniente
movimento e viabilidade dos gâmetas; das artérias do pénis,
 Ductos- circulam gâmetas e as secreções provocando um aumento da pressão que provoca o fecho
glandulares. das veias do pénis, permitindo, assim a ereção. O corpo
esponchoso evita a compressão da ureta durante a ereção
(caso ele não existe-se, o aumento da pressão faria com
que não houvesse libertação de esperma).
 Ereção- importante para a inserção do pénis na vagina, de
forma a depositar o sémen (liquido resultante da
ejaculação)
 Corpo esponjoso- rodeia a uretra, o que permite manté-la
aberta para a saida do sémen.
 Glande- (na extremidade do pénis) rica em terminações
nervosas e recoberta pela prepúcio (prega de pele).
Reprodução
Gónadas Masculinas a temperatura do escroto é 2ºC mais baixa que a temperatura
do corpo, sendo, por isso, ideal para a espermatogénese.
Gónadas Masculinas (5)- testículos: A produção de esperma, na maioria dos mamíferos, não
constituídos por tubos seminíferos ocorre normalmente à temperatura corporal.
enrolados pela túnica albugínea/ cápsula
fibrosa (várias camadas de tecido
Interstício-Intervalo que separa coisas contíguas ou partes de um todo
conjuntivo), que dá origem aos vários
septos, dividindo os testículos em vários
lóbulos.
 Cada lóbulo testicular- contém 2/3
tubos seminíferos enovelados, onde
ocorre a produção de
espermatozoides.
 A função das gónadas masculinas é produzir gâmetas e
hormonas sexuais masculinas.

Tubos seminíferos- convergem para a zona posterior do


testículo, formando a rede testicular, de onde saem 15 canais
que se ligam ao epidídimo;
o É possível distinguir células germinativas (dão origem aos
espermatozoides) e grandes células somáticas (células de
Sertoli).
 Células de Sertoli- (células diploides) auxiliam e Ocorre a meiose
controlam o processo de maturação das células
germinativas. São importantes na nutrição e suporte, e
na diferenciação: fagocitam os nutrientes (digestão Relembrar
intracelular).;
o Células de Leydig- células intersticiais de grande tamanho A meiose e a fecundação contribuem para a variabilidade
entre os tubos seminíferos que produzem a hormona genética.
testosterona, responsável pelo aparecimento dos caracteres O ser humano possui o ciclo diplonte que é marcado pela
sexuais secundários do homem. meiose pré-gamétrica e onde predomina a fase diploide.
As únicas células diplontes no ser humano são as células
As células de Leydig e de Sertoli não estão envolvidas na linha sexuais.
germinativa.
Na meiose dá-se a formação de gâmetas:
Canais deferentes (6)- (recebe o esperma) partem do testículo e  Masculinos- espermatozoides;
rodeiam a bexiga urinária, através do qual cada um deles se une a  Femininos-óvulos: só se forma realmente quando
um canal da vesicula seminal, formando um curto canal se dá a entrada do espermatozoide.
ejaculatório. Durante a ejaculação, o esperma passa através dos
canais deferentes graças à contração das paredes musculosas Hormonas:
destes ductos. Ambos os canais ejaculatórios abrem para a uretra  Homem- testosterona;
(canal comum ao aparelho urinário e excretor), que comunica  Mulheres- estrogénio e progesterona.
com o exterior, na extremidade do pénis.
O esperma/ sémen é a combinação de espermatozoides
Epidídimo (7)- (um em cada testículo) compostos por um tubo com as secreções.
altamente enrolado, que comunica com o canal deferente. A
passagem do esperma pelo epidídimo dura cerca de 20 dias, ao Na mulher a uretra está separada do sistema reprodutor,
longo dos quais os espermatozoides vão emadurecendo, o que não se verifica no homem.
ganhando mobilidade e capacidade fecundativa.
O cariótipo é caracterizado pelo: nº, tamanho e forma.
Escroto (8)- (envolve os testículos) prega externa da superfície
corporal que permite manter os testículos fora da cavidade Vida fértil- libertação do oócito 2.
abdominal- importante, para que se dê a espermatogénese, pois Os gémeos falsos têm cada um o seu saco embrionário.
Reprodução
Espermatogénese  Cauda/ flagelo- produz o movimento necessário à
deslocação do espermatozoide.
Espermatogénese- processo de formação de espermatozoides
maduros. Inicia-se na puberdade e ocorre, de modo continuo,
durante o resto da vida do homem.
 Ocorre nos tubos seminíferos dos testículos, de forma Proliferação- aumento do nº de células por divisão.
centrípeta (da periferia para o lúmen);
 Fases:
 Multiplicação- as espermatogónias (células
germinativas que irão dar origem aos espermatozoides;
células mãe) estão localizadas na periferia dos tubos
seminíferos. Desde a puberdade, estas células entram
em proliferação constante, dividindo-se, por mitoses
sucessivas.
 Crescimento- as espermatogónias aumentam de
volume, devido à síntese e acumulação de substâncias
de reserva, originando os espermatócitos I/
espermatócitos de 1ª ordem- células diploides;
 Maturação- cada espermatócito I divide-se, por
meiose. Da 1ª divisão meiótica, resultam 2
espermatócitos II/ de 2ª ordem. Seguidamente, os
espermatócitos II sofrem a 2ª fase da divisão meiótica,
originando-se, assim, 4 espermatídeos (com 1
cromossoma com apenas 1 cromatídeo)- células
haploides;
 Diferenciação/ espermiogénese- os espermatídeos
transformam-se em espermatozoides. Estas
transformações incluem:
o Perda da maior parte do citoplasma/ volume
endoplasmático;
o Reorganização dos organelos citoplasmáticos
(agrupamento das mitocôndrias);
o Diferenciação de um flagelo, a partir dos
Diploidia- cromossomas homólogos;
centríolos.
o Produção do acrossoma, a partir do complexo de Vesiculas hidrolíticas- quebra/catabolismo.
Golgi. A maturação que se dá nos epidídimos não é a mesma que
se dá na meiose. Nos epidídimos os espermatozoides
ganham mobilidade.

Espermatozoides- células altamente diferenciadas e adaptadas


à sua função- mover-se até um gâmeta feminino e fecunda-lo.
 Constituição: funciona como
sofre a 1º divisão
meiotica- redução
sofre mitoses Espermatócito I
 Cabeça- forma oval, quase toda ocupada por um núcleo espermatogónias do nº de
cromossomas
Espermatogónias
haploide e termina numa estrutura denominada
sofre etapas que permitem a formação do espermatozoide
acrossoma/capuz cefálico.
o !!Acrossoma- resulta da fusão de vesiculas do
aparelho de Golgi e contém enzimas hidrolíticas que
permitem ao espermatozoide penetrar no gâmeta
feminino (oócito II).
 Segmento intermediário/colo- contém mitocôndrias
que fornecem energia, sob a forma de ATP, para o
movimento do flagelo.
Reprodução
Aparelho reprodutor feminino Útero (3)
Órgão musculoso e elástico, cujo endométrico (camada
Vulva- conjunto dos órgãos genitais externos da mulher. inferior) é altamente vascularizada.
 Constituição: É no útero que se fixa o embrião (mais tarde, o feto) durante a
 Clitóris; gestação.
 Lábios;  Parte superior-mais dilatada, constitui o corpo uterino;
 Orifício genital.  Parte inferior- mais estreita, forma o colo
uterino/Cérvix e contacta com a vagina.
Órgãos reprodutores internos:
 Gónadas (ovários)- produzem gâmetas; é o local de produção eVagina (4)
maturação dos folículos;
Canal musculoso, altamente elástico, com um comprimento,
 Vias genitais- conduzem os gâmetas e alojam o embrião.
normalmente, entre os 6-12 cm.
A vagina:
 termina na vulva;
 serve de deposito de sémen, durante o ato sexual;
 constitui o canal por onde ocorre o nascimento do
bebé.

Clitóris (5)
Situado entre a união anterior dos pequenos lábios.
Pequeno órgão homologo ao pénis, erétil e altamente
enervado.
Tem um papel importante na estimulação sexual da mulher.

Genitália feminina (6)


Apresenta externamente:
 Grandes lábios- prolongam-se do monte de Vénus até ao
períneo e têm a função de proteção dos restantes órgãos
sexuais.
 Pequenos lábios
 delimitam o vestíbulo- onde se situam as aberturas
vaginal e uretral (meato urinário), bem como a:
 abertura das glândulas de Bartholin- segregam um
muco destinado à lubrificação do vestíbulo.

Ovários (1)
Trombas de Falópio/ oviductos (2) Encontram-se alojados na cavidade abdominal, de cada um
Extremidade mais próxima do ovário- possui uma abertura dos lados do útero e ligados a este por pregas de tecido
em forma de funil franjado- pavilhão da trompa. conjuntivo (mesentério).
Outra extremidade- termina no útero. O seu tamanho varia ao longo da vida, atingindo o volume
máximo no início da puberdade. Com o avançar da idade, os
Cílios vibráteis- (epitélio interior do pavilhão da trompa) ovários tendem a diminuir e, na menopausa, atingem cerca de
provocam um movimento de líquido da cavidade abdominal 1/3 do seu volume inicial.
para a trompa, facilitando a recolha do gâmeta feminino para  Função: produção de estrogénios e progesterona
o interior do oviducto e a sua condução, ao longo deste tubo,
em direção ao útero.
Reprodução
Cada ovário encontra-se envolvido por uma cápsula de tecido
epitelial, que envolve o parênquima ovárico.
Camadas do parênquima ovárico:
 Córtex/ zona cortical- camada externa/periférica de
tecido conjuntivo, onde é possível observar folículos
ováricos.
 Folículos ováricos- estruturas arredondadas,
formados por 1 célula germinativa, que irá dar
origem ao gâmeta, rodeada por camadas de células
foliculares (células diploides), que asseguram a
nutrição e protegem a célula sexuais
femininas/germinativa ao longo do seu
amadurecimento; estão associados à produção de
hormonas. Podem ser classificados de acordo com o seu estado de
 Medula/ zona medular- composta por tecido muscular desenvolvimento:
liso e tecido conjuntivo, muito enervada e irrigada por
vasos sanguíneos.  Primordiais- constituídos por uma célula
germinativa (oócito), rodeada por células foliculares
achatadas. Aos 5 meses de um feto feminino, já se
encontram milhões destes folículos nos seus ovários.
Evolução dos folículos ováricos e oogénese
No entanto, estes começam a degenerar nos meses
seguintes, num processo de atresia folicular, pelo
que, na altura do nascimento, os ovários possuem
A evolução dos folículos ováricos e a oogénese são cerca de 400mil folículos primordiais (menos).
fenómenos que ocorrem simultaneamente e têm início
durante o desenvolvimento embrionário da mulher.

 Primários- a partir da puberdade, 1 vez por mês, 1


folículo primordial começa a crescer dentro de 1
dos ovários. O oócito I (célula que irá originar o
gâmeta feminino) aumenta de volume e verifica-se
uma proliferação das células foliculares, até
formarem uma camada contínua de células.
Folículos

Resultam da multiplicação das oogónias (células germinativas


diploides).

Distinguem-se pelo número e tipo de células

Cada folículo demora cerca de 4 meses até atingir a fase


madura.
Reprodução
Após a ovulação:
 Secundários- continua a verificar-se o crescimento do folículo  A parede do ovário cicatriza;
primário, devido ao continuo aumento do oócito I e à  As células foliculares que
proliferação das células foliculares, que originam: permaneceram no folículo proliferam,
 a camada granulosa (camada espessa) -Dá-se uma intensa aumentam de tamanho e adquirem
síntese de biomoléculas (glicoproteínas). Entre o oócito I e função secretora. - O seu citoplasma é
a camada granulosa forma-se uma: amarelo pelo que o conjunto destas
 zona pelúcida (camada acelular)- constituída por células se designa corpo
substâncias orgânicas; é nesta zona que o amarelo/lúteo. O corpo amarelo
espermatozoide vai ser capaz de penetrar enzimas produz progesterona (hormona da
hidrolíticas)¸ formada por proteínas e glícidos. gravidez).
 Surge, ainda, a teca- camada de células que rodeia o
Só um dos folículos termina o processo até chegar ao oócito II.
folículo.

Oogénese
Oogénese x Ovulação:
 Oogénese- é um conjunto de fenómenos que ocorrem
nos ovários e que conduzem à formação do oócito
II/óvulo/ gâmetas femininos.
 Ovulação-corresponde à libertação do oócito II por
rompimento da parede do ovário.

As oogónias são células diploides que sofrem mitose


 De Graaf/maduros- as cavidades existentes na camada
(multiplicação).
granulosa continuam a aumentar de tamanho até originar a
cavidade folicular- cavidade cheia de líquido folicular que fica
rodeada por uma camada granulosa, que inclui um conjunto A gametogénese, nos homens, começa na adolescência e no
de células a rodear o oócito II, pronto a ser libertado. sexo feminino a gametogénese não é continua.

Espermatogénese- ao contrário da oogénese, inicia-se apenas


durante a puberdade e mantem-se ao longo da vida.

Oogénese- conjunto de fenómenos que ocorre nos ovários e


que conduz à formação de gâmetas femininos; inicia-se
durante o desenvolvimento embrionário, faz uma pausa na
infância e na puberdade continua.
A 1ª divisão da meiose acontece no desenvolvimento
O crescimento do folículo de Graaf faz com que a superfície do embrionário, logo a oogénese inicia-se no nascimento.
ovário acabe por romper e libertar o oócito II, num processo de  É acompanhada da maturação dos folículos ováricos,
ovulação. num processo que compreende 4 fases:
 Multiplicação- ocorre antes da puberdade.
Quando é libertado, ainda não acabou a meiose, encontra-se  Crescimento- ocorre antes da puberdade.
em metáfase II. Só acorre anáfase II se houver ovolução.  Repouso- ocorre antes da puberdade.
 Maturação.
Reprodução

 Multiplicação/proliferativa: durante o desenvolvimento embrionário, as oogónias (células germinativas diploides)


multiplicam-se, por mitoses sucessivas.
 Crescimento: as oogónias aumentam de volume, devido à síntese e acumulação de substâncias de reserva, originando os
oócitos I/ 1ª ordem, que se rodeiam de células foliculares, originando folículos primordiais. Os oócitos I iniciam a 1ª divisão
meiótica, que se interrompe em prófase I.
 Repouso: os folículos primordiais, contendo os oócitos I em prófase I (não há redução cromossómica), permanecem inativos
desde o nascimento até à puberdade. nesta fase, a maior parte dos folículos primordiais degenera.
 Maturação: na puberdade, alguns folículos primordiais começam a desenvolver-se e, com eles, os oócitos I. A maturação do
oócito I (célula diploide) torna-se evidente quando o folículo atinge a fase madura (de mês em mês). O oócito I, que se
encontra me prófase I, recomeça a 1ª divisão da meiose, originando 2 células haploides diferentes:
 Oócito II/2º ordem- maior; só 1 chega à etapa de oócito II.
 1º glóbulo polar- menor; não tem organitos.
Ambas as células se destacam da parede do folículo para a cavidade folicular. O tamanho destas células difere devido à
diferente citocinese.

Após a rotura do folículo de Graaf, ocorre a ovulação, isto é, a libertação do oócito II (em metáfase II da meiose) para o pavilhão
das trompas de Falópio.
 Se não ocorrer fecundação- o oócito II é eliminado.
 Se ocorrer fecundação- o oócito II conclui a 2ª divisão da meiose, originando 2 células diferentes:
 1 óvulo maduro-grande; funde-se o material genético;
 2º glóbulo polar- acaba por degenerar;

Nota: O oócito primário forma-se no início da puberdade.


A segunda divisão meiótica termina na fecundação, mas inicia-se na puberdade.

Acontece tudo nos folículos, pois é preciso muitos recursos para que estas células consigam originar um óvulo.
Menarca- 1º menstruação.
Resposta sexual e fecundação Após a penetração de 1 espermatozoide, é importante
impedir a entrada de outros- Polispermia- levaria à formação
Fecundação- na espécie humana, é interna, ocorrendo nas de um conjunto cromossómico triploide, tornando inviável o
trompas de Falópio. desenvolvimento do ovo.
Para tal
Para que ocorra a fecundação é necessário:
 Haver produção de gâmetas;
 Haver um comportamento sexual que permita o Após a entrada do espermatozoide, a zona pelúcida sofre
encontro de 1 gâmeta masculino com um gâmeta modificações, dando-se a libertação de grânulos corticais
feminino. presentes em vesículas do citoplasma do oócito, para a região
adjacente à zona pelúcida, formando uma camada
A sexualidade humana é caracterizada por uma série de estímulos e impermeável aos outros espermatozoides.
respostas que tem como objetivo a união de células gaméticas, de
forma a gerar um novo individuo.

Cópula / relação sexual- permite que o esperma seja


depositado no trato genital feminino.

Durante a ejaculação, o homem liberta sémen contendo


milhões de espermatozoides, que nadam ao longo do trato
feminino, porém, apenas 1 destes fecunda o óvulo.

O oócito II encontra-se envolvido pela zona pelúcida


formada por proteínas e glícidos. Em torno desta camada
existem células foliculares.
Para que o espermatozoide fertilize o gâmeta feminino tem
que ultrapassar estas camadas, ocorrendo a reação
acrossómica.

Reação acrossómica- verifica-se a libertação, por exocitose, Após a fecundação:


de enzimas acrossómicas, que digerem a zona pelúcida,  O núcleo do óvulo aumenta de volume, originando o
permitindo a fusão da membrana do espermatozoide com a pró-núcleo feminino;
membrana do oócito II.  O espermatozoide perde o flagelo e o segmento
intermediário;
Assim, a cabeça do espermatozoide e a peça intermédia  O núcleo do espermatozoide aumenta de volume,
penetram no citoplasma do gâmeta feminino. originando o pró-núcleo masculino.
Contudo, as mitocôndrias do espermatozoide são
Os 2 pró-nucleos (haploides) aproximam-se um do outro e
destruídas, razão pela qual a descendência apenas herda
fundem as suas membranas, ocorrendo a mistura dos
mitocôndrias de origem materna. - Fagocitose (digestão
cromossomas de origem materna e paterna. - Cariogamia.
intracelular).

A penetração do espermatozoide no oócito II leva-o a Fim da fecundação.


completar a 2ª divisão meiótica, formando-se o óvulo (e o
2º glóbulo polar, que caba por degenerar).

As membranas dos gâmetas fundem-se, permitindo que o Nota: 2 gâmetas haploides (23 cromossomas cada) unem-se
conteúdo do espermatozoide penetre no óvulo. para dar origem a um zigoto diploide (46 cromossomas).-
Reposição da diploidia.
Reprodução
Controlo hormonal Gónadas

A reprodução está associada a estímulos sensoriais, estando As hormonas esteroides secretadas pelas gónadas podem ser
dependente da ação do sistema nervoso. agrupadas em:
A sua regulação é efetuada através da interação de um  Androgénios/ testosterona;
conjunto de hormonas, distintas no homem e na mulher.  Estrogénios/estradiol;
 Progestinas/progesterona.
As hormonas envolvidas na regulação da reprodução são
segregadas: Tanto o homem como a mulher produzem os 3 tipos de
 Nas gónadas; hormonas, mas em proporções distintas:
 A nível encefálico;  As mulheres possuem mais estrogénios que os
 Na hipófise; homens;
 No hipotálamo.  Os homens possuem mais testosterona que as
mulheres.

Gonadotropinas- hormonas hipofisárias


produzidas/secretadas na hipófise, que controlam a síntese da
maior parte das hormonas esteroides produzidas nas gónadas.

Controlo hormonal no homem

Androgénios- hormonas sexuais masculinas produzidas


principalmente nos testículos, mais precisamente nas células
de Leydig.
 Mais importante- testosterona:
 A presença de testosterona é necessária para o
desenvolvimento dos caracteres sexuais secundários.
 A testosterona tem uma acção inibidora sobre o
complexo hipotálamo-hipófise.
Complexo hipotálamo-hipófise
As lesões hipotalâmicas impedem a
Hipófise/pituitária- glândula endócrina situada na base do produção de GnRH. A ausência
encéfalo, na sela turca, constituída por 2 lobos: desta hormona impossibilita a
 Lobo anterior- natureza glandular; libertação de hormonas hipofisárias
 Lobo posterior- natureza nervosa. (FSH e LH), as quais são necessárias
para estimular o normal
Hipotálamo- órgão intimamente relacionado com a desenvolvimento dos testículos. A
hipófise: FSH estimula a espermatogénese,
 Fisicamente- encontra-se ligado a um pedúnculo ao enquanto que a LH estimula a
lobo posterior da hipófise; produção de testosterona,
 Fisiologicamente- produz hormonas hipotalâmicas necessária para o desenvolvimento
que estimulam a hipófise. dos caracteres sexuais secundários
(e para a espermatogénese).
Hipófise +Hipotálamo = complexo hipotálamo-hipófise.
A remoção dos testículos num individuo adulto conduz a um
aumento da concentração de LH e FSH na corrente sanguínea.
Reprodução
Durante o desenvolvimento embrionário, o feto já produz Mulheres- a produção de gâmetas ocorre em ciclos de 28 em
testosterona, responsável pelo desenvolvimento dos órgãos 28 dias, desde a puberdade até à menopausa (fase da vida da
sexuais. mulher que se caracteriza pela paragem dos ciclos sexuais,
Já na puberdade, a secreção de testosterona torna-se regular entre os 46-50 anos)
e aumenta, estimulando a espermatogénese, bem como o
aparecimento de caracteres sexuais secundários.
Alterações que se verificam nos ovários e no útero, que
Hormonas gonadotrópicas- secretadas pela hipófise; regulam caracterizam o ciclo sexual:
o funcionamento testicular, quer a nível da espermatogénese
quer da produção de testosterona. (Atuam nas gónadas).
 Principais hormonas gonadotrópicas:
 FSH (folículo-estimulina)- atuam nas células de
Sertoli;
 LH (lúteo-estimulina/ hormona luteinizante)- atuam
nas células de Leyding (células intersticiais)

A concentração de testosterona no sangue regula o


funcionamento do complexo hipotálamo-hipófise, através do
mecanismo de retroalimentação/feedback negativo:
 Quando existe uma elevada concentração de
testosterona no sangue, o hipotálamo reduz a produção
de GnRH.
Por sua vez, a diminuição de GnRH inibe a hipófise, que
deixa de produzir LH e FSH.
A diminuição da concentração destas hormonas leva à
diminuição da produção de testosterona.
 A produção de testosterona é ainda influenciada por estímulos
nervosos que coordenam a atividade do hipotálamo.
 Permite manter as hormonas a níveis relativamente
constantes.

!!!!Controlo hormonal na mulher

A regulação hormonal na mulher é diferente da do homem,


pois é muito mais complexa.
Na mulher, o padrão de secreção hormonal e os eventos
reprodutivos regulados pelas hormonas são cíclicos.

 Ciclo sexual;
 Ciclo ovárico: fase folicular e lútea;
 Ciclo uterino: fase menstrual, fase proliferativa, fase
secretora; Ciclo ovárico
 Regulação hormonal O ciclo ovárico é caracterizado pela evolução de um folículo,
que ocorre em 2 fases separadas pela ovulação:
Ciclo sexual  Fase folicular- caracteriza-se pelo crescimento de
alguns foliculos primordiais, dos quais, apenas 1
Homens- a espermatogénese ocorre de forma continua, a atinge a maturação, dado que os restantes costumam
partir da puberdade; degenerar. Termina com a ovulação. Os foliculos em
Reprodução
crescimento causam o espessamento do  causarão um novo espessamento do endométrico, estão a
endométrico (Fase proliferativa- ciclo uterino). começar a crescer.
 Fase luteínica- caracterizada pela formação do corpo lúteo,  Fase proliferativa- entre o 5º e o 14º dias ocorre a
que regride no caso de não ocorrer fecundação proliferação das células do endométrico. Dá-se o aumento
da espessura do endométrico (6mm de espessura; este
espessamento é causado devido ao estrogénio produzido
pelos foliculos em crescimento). A fase proliferativa é
simultânea à fase folicular do ovário. No final desta fase (14º
dia) ocorre a ovulação.
 Fase secretora- após a ovulação, o endométrico atinge a sua
máxima espessura (8mm).
O estrogénio e a progestrona segregados pelo corpo lúteo
continuam a estimular o desenvolvimento do endométrico,
incluindo um aumento na vascularização deste tecido e o
aparecimento e funcionamento de glândulas que segregram
um fluido/ muco rico em glicogénio, capaz de nutrir um
possivel embrião, antes que o mesmo se fixe no endométrico.
Esta fase é simultânea à fase luteínica do ovário.

A menstruação marca o inicio de um ciclo sexual.


Os ovários exercem um controlo sobre o utero, logo a
remoção dos ovários conduz à interrupção do ciclo uterino.  Se não houver fecundação, ao 28º dia, reinicia-se um
Nesta situação, se forem administradas hormonas ováricas novo ciclo, com o aparecimento da menstruação.
(estrogénios e progesterona), restabelece-se o ciclo uterino.  Se ocorre fecundação, o endométrico apresenta
condições favoráves ao desenvolvimento do embrião.
O ciclo seguinte começa com um novo crescimento de
foliculos primordiais.
Os ciclos ovarios normalmente, ocorrem alternadamente em
cada um dos ovários.

Ciclo uterino/menstrual

Dão-se alterações ao nivel do endométrico, enduzidas pelas


hormonas ováricas, em ciclos de 28 dias e subdividem-se em:
 Fase menstrual- caso não ocorra fecundação no ciclo
anterior, o corpo lúteo atrofia, deixando de segregar
progestrona e estrogénio. A diminuição da
concentração das hormonas ováricas no sangue, que
ocorre aquando da desintegração do corpo lúteo,
provoca a destruição/ espasmos nas artérias da maior
parte da camada funcional do endométrico. A
consequente rutura dos vasos sanguíneos provoca
hemorragias. O sangue, juntamente com os restos de
mucosa, forma um fluxo que dura cerca de 5 dias, a
menstruação. Entretanto, os foliculos ováricos, que
Reprodução
Concentração das hormonas ováricas (e respetivas alterações paras o FSH, mas não para o LH.
no útero) : O FSH estimula o crescimento dos foliculos, cujas céulas
segregam estrogénio.
 Aumento da concentração de estrogénios-(fase proliferativa)  O pequeno aumento da concentração de estogénio no
é acompanhado pelo aumento da espessura das paredes do sangue inibe a produção de GnRH que por sua vez, inibe
útero, permitindo a sua regeneração;  a produção de FSH e LH (inibição da secreção de
gonadotropinas), mantendo reduzidos os niveis destas
Quando se dá a formação do corpo lúteo, o hormonas, num processo de retroação negativa.
 Quando a taxa de secreção de estrogénios pelo folículo em
 Aumento da concentração de progesterona- (fase crescimento começa a aumentar rapidamente, devido ao
secretora) é acompanhado pelo continuo aumento da aumento das células foliculares, estimular o hipotálamo a
espessura das paredes do útero, da sua irrigação e da produzir GnRH, que por sua vez, estimula a secreção de
produção de glândulas secretoras. (A progesterona é gonadotropinas.
importante para a fixação do embrião)

À medida que se dá a evolução folicular, o corpo amarelo, Fase ovulatória


estimula a produção de progestrona, o que faz com que se
dê um aumento da espessura do endométrico e a libertação Os foliculos já possuem recetores de
de glandulas secretoras que fornecem nutrientes. LH, pelo que ocorre um mecanismo de
Se baixar os estrogenios e a progestrona, dar-se-á a rotura feedback positivo: o aumento da
do endométrico (fase menstrual). produção de LH (hormona
hipofisária), causado pelo aumento da
secreção de estrogénio pelo foliculo em
!!Ciclo/ Regulação hormonal crescimento, induz a maturação final do
foliculo, ocorrendo a ovulação.
Vai haver uma questão de desenvolvimento sobre a
regulação hormonal feminina!!

Fase pós-ovulatória
A regulação hormonal dos ciclos ovárico e uterino ocorre de
forma a que o crescimento do folículo e a ovulação estejam
Após a ovulação, a hormona LH
sincronizados com a preparação do endométrico para uma
induz a formação do corpo
possivel implantação de um embrião.
lúteo.
Durante a fase luteínica do ciclo
Esta regulação é feita à custa de mecanismo de feedback
hormonal, o corpo lúteo, sob a
negativo e positivo, nos quais estão envolvidas as:
influência da LH, continua a
 hormonas hipotalâmicas (RH ou GnRH);
produzir estrogénio e produz
 hormonas hipofisárias (LH e FSH);
progesterona.
 hormonas ováricas (estrogénios e progesterona).
Tendo em conta a variação do teor
de estrogénio e de
gonadotropinas nos dias que
Fase pré-ovulatória
antecem a ovulação, podemos
verificar que existe um feedback
No inicio de cada ciclo sexual,
positivo entre as hormonas nesta
o hipotálamos segrega a
fase.
hormona GnRH, que induz a
hipofise a segregar as
O corpo lúteo atinge o máximo do seu desenvolvimento cerca
hormonas LH e FSH.
de 8-10 dias após a ovulação.
Nesta altura, as células dos
foliculos possuem recetores
Reprodução
O aumento dos niveis de estrogénio e progesterona exercem transitórios que existem somente durante a vida
um feedback negativo no complexo hipotálamo-hipófise, embrionária que cuja função é proporcionar ao embrião um
inibindo a secreção de gonadotropinas. meio líquido e uma temperatura constante. Para além disso,
permitem o fornecimento dos nutrientes necessários ao
Na parte final da fase luteínica, o corpo lúteo desintegra-se, o desenvolvimento do embrião, bem como a eliminação dos
que leva a uma descida repentina dos níveis de estrogénio e de produtos de excreção.
progesterona, libertando, assim, o complexo hipotálamo-
hipófise do efeito inibidor destas hormonas.
A hipófise começa a segregar FSH em quantidade suficiente
para estimlar o crescimento de novos foliculos no ovário, Período embrionário- 1º trimestre de gestação
iniciando-se, a fase folicular do ciclo ovárico.
Ocorrem as alterações mais significativas para o embrião.
Existe um mecanismo de feedback entre os ovários e o eixo
A fecundação marca o início do desenvolvimento
hipotálamo-hipófise, pois a administração de estrogénios e
embrionário/embriogénese, que irá culminar com o
progestrona faz diminuir a concentração de FSH e LH presentes
nascimento do novo ser.
no sangue.
Na menopausa, a paragem da atividade ovárica conduz a um
aumento da concentração sanguínea de FSH e LH.

O complexo hipotálamo-hipófise exerce um controlo sobre os


ovários, logo, lesões no complexo hipotamo-hipófise
(aparecimento de tumores), alteram o ciclo ovárico. Nestas
situações, a inoculação de gonadotropinas (LH e FSH) permite o
restabelecimento destes ciclos.

Tal como verificámos, os ciclos ovárico e utetino são


sincronizados devido ao complexo mecanismo hormonal.
 Fase folicular (ciclo ovárico) simultanea à Fase
proliferativa (ciclo uterino);
 Fase luteínica (ciclo ovárico) simultanea à Fase secretora
(ciclo uterino).

Desenvolvimento
embrionário e Gestação
Gestação- período que medeia entre a conceção e o
nascimento, onde se dá o crescimento, desenvolvimento do
embrião e a formação de anexos embrionários.
 Tem uma duração média de 266 dia (38 semanas).
 Etapas:
 Período embrionário- desde a fecundação até ao
final do 1º trimestre de gestação;
 Período fetal- 2 últimos trimestres de gestação.

 Anexos embrionários- adaptações evolutivas que permitem


o desenvolvimento do embrião no meio terrestre; órgãos
Reprodução
Fases do desenvolvimento embrionário: As vilosidades coriónicas estão na base do desenvolvimento
da placenta, fundamental para o desenvolvimento do novo
 Segmentação/ Crescimento- ocorre durante as primeiras 2
ser, pois é responsável pelas trocas de substâncias entre o
semanas.
embrião e a mãe.
 Na 1º semana após a fecundação: o
ovo/zigoto/embrião inicia a segmentação (divisões
 Ao fim de 11/12 semanas após a fecundação: o embrião
mitóticas/ divisões celulares) que originam
encontra-se totalmente coberto pela mucosa uterina,
blastómeros (células com dimensões sucessivamente
finalizando a nidação.
menores) até atingir o estado de mórula (aglomerado de
 Durante as 1ªs 2 semanas: o embrião obtém nutrientes
células). Paralelamente, o embrião vai sendo conduzido
diretamente do endométrico;
ao longo do oviducto até ao útero, onde chega já no
estado de mórula.

(Durante a fase proliferativa e secretora, as paredes do útero  Gastrulação/ Morfogénese- continuam as divisões celulares;
sofreram um aumento de espessura e vascularização. Além dá-se a morfogénese- ocorrem rearranjos de células até
disso, desenvolveram-se glândulas produtoras de muco. Desta atingirem determinadas posições. No final o embrião atinge o
forma, estão criadas as condições para acolher o embrião e estado de gástrula!! e é
proceder à sua nutrição. ) formado, nos humanos, por 3
folhetos embrionários/
germinativos:
 Cerca de 1 semana após a fecundação: o embrião
permanece na cavidade uterina durante 2/3 dias,  Ectoderme;
continuando a dividir-se e sendo nutrido por secreções  Mesoderme;
endometriais. Inicia-se um processo de migração  Endoderme.
celular que origina blastocisto (bástula do ser
humano). Nesta fase, o embrião é composto por 2 A gástrula implementa-se no útero;
conjuntos celulares: A gástrula já sofreu diferenciação celular
o botão embrionário!! (aglomerado de blastómeros);
o trofoblasto (invólucro de blastómeros)- delimita o
blastocélio.  !!Organogénese- ocorrem
fenómenos de diferenciação
celular, resultando a
constituição de diversos tecidos,
órgãos e sistemas de órgãos que
formam um individuo.

A
 Nidação- implantação do embrião no endométrico, diferenciação
que ocorre quando o blastocisto entra em contacto celular permite
com o endométrico; dura cerca de 5 dias. que ao fim de 2
As células do trofoblasto proliferam e segregam semanas após
enzimas que catalisam a digestão de células do a fecundação,
endométrico, permitindo ao embrião penetrar de algumas células
forma progressiva na parede uterina. tenham dado
Começa a formar-se o córion (anexo embrionário) que origem ao
possui vilosidades. embrião,
enquanto
outras
constituem os
anexos
embrionários.
Reprodução
 !! Placenta- disco constituido pelo corion (vilosidades) do
Esta diferenciação celular ocorre de forma semelhante em embrião e do endométrico do útero materno;
todos os vertebrados, originando estruturas idênticas. Encontra-se ligada ao embrião através do cordão umbilical-
canal formado pelo âmnio que estabelece a união entre a
No final da 8ª semana, o aspeto do embrião é claramente placenta e o embrião.
humano, passando a designar-se feto.  Troca de nutrientes e produtos de excreção entre a mãe
Apesar de bem diferenciado, mede apenas 5cm no final do 1º e o embrião;
trimestre de gestação.  Funciona como filtro para determinadas substâncias;
 Importante função hormonal, produz hormonas,
indispensavel ao desenvolvimento do embrião;
Anexos embrionários
A placenta substitui o corpo amarelo, segregando ela
Durante este período, também se formam os restantes anexos progestrona para manter fixo o embrião.
embrionários, a partir das células do botão embrionário:
Os nutrientes e o oxigénio passam das lacunas de sangue
 Córion- membrana com muitas vilosidades; forma uma materno para os capilares fetais existentes nas vilosidades
extensa superfície de trocas e intervêm na formação da coriónicas.
placenta; Em sentido oposto, passam o CO2 e os produtos de excreção
provenientes do feto.
Membranas extraembrionárias:
 !!Âmnio- membrana que delimita a cavidade amniótica
preenchia por líquido amniótico, que envolve o
embrião; impede a desidratação do embrião (pois este
encontra-se num meio líquido, o líquido amniótico),
ajuda a protegê-los contra choques mecânicos e
auxilia na manutenção de uma temperatura
constante;
 Vesicula vitelina- saco membranoso sem substâncias
de reserva; forma parte do tubo digestivo;
 Alantoide- divertículo da vesicula vitelina; contribui
para a formação dos vasos sanguíneos do cordão
umbilical. !!É no saco embrionário que se encontra o liquido embriótico.

No Homem a vesicula vitelina e o alantoide têm uma No 1º semestre de gestação também se verificam alterações
importância baixa, uma vez que as suas principais funções são para a mãe, reguladas por controlo hormonal:
assumidas pelo complexo embrionário PLACENTA.  Cessação da menstruação;
 Auemento dos seios.
Conjunto de vilosidades

Vilosidades
Período Fetal - 2º e 3º trimestres de gestação

 Verifica-se um rápido crescimento do feto e este torna-se


mais ativo;
 Dá-se um aumento do crescimento uterino, sendo mais
evidente a gravidez;
 A mãe começa a sentir movimentos do feto;
Reprodução
 No 3º e último trimestre de gestação, a atividade fetal Regulação hormonal nos processos de
poderá diminuir, visto que o espaço para o feto se mover nidação e gestação
é cada vez menor.
(CALHA NO TESTE)
Ecografia obstétrica- técnica que permite obter imagens do
bebé, devido a ultrassons emitidos por uma sonda e refletidos No início da gestação, o embrião segrega hCG (Gonadotropina
pelo bebé. coriónica humana), que atua sobe o corpo amarelo como a LH
produzida pela hipófise.
À medida que se dá o crescimento do feto e o útero se expande A hCG estimula o corpo amarelo a produzir estrogénios e
à sua volta, os órgãos abdominais da mãe são comprimidos e progesterona, durante o 1º trimestre de gestação.
deslocados, originando:
 Aumento na frequência de micção; Caso se desse a ausência de hCG (diminuição da produção de
 Dificuldades digestivas; LH materna), devido à inibição da hipófise pela progesterona:
 Dores de costas.  o corpo amarelo ia degenerar, diminuindo assim a
concentração de estrogénios e progesterona, que
Parto- compreende o nascimento do bebé em 3 fases: resultaria na ocorrência de menstruação e destruição
 Dilatação do colo do útero- abertura e dilatação do do embrião.
cérvix; ocorre a saída do líquido amniótico e aparecem
as 1ªs contrações uterinas, que aumentam a Se ocorresse fecundação e se verificassem
frequência e intensidade estas condições levaria ao aborto.
 Expulsão do bebé- as fortes contrações uterinas
Formação do blastocisto
forçam o feto para fora do útero, através da vagina; os
pulmões do bebé, outrora cheios de líquido amniótico,
enchem-se de ar pela primeira vez; o cordão umbilical
é cortado
 Expulsão da placenta e restantes anexos embrionários.

Degeneração do corpo amarelo

Elevados níveis de progesterona provocam mudanças ao


nível do aparelho reprodutor feminino:
 aumento dos seios;
 aumento da secreção de muco no cérvix, que forma
uma tampa protetora;
 crescimento da parte materna da placenta;
 aumento do útero;
 ausência de ovulação e menstruação (através de
feedback negativo sobre o complexo hipotálamo-
hipófise)

O aumento da concentração de progesterona é importante


para não haver ricos de aborto.
Reprodução
feedback negativo, permitindo a secreção de prolactina.
A partir da 10ª semana, os níveis hormonais estabilizam, pois
diminui a produção de hCG como consequência da A prolactina estimula a produção de leite, passado 2/3
degeneração do corpo amarelo. dias.
Contudo, os níveis de estrogénios e progesterona não A libertação de leite pelas glândulas mamárias é
diminuem, verificando-se mesmo um aumento da sua controlada pela oxitocina que estimula o útero e ajuda-o a
concentração, uma vez que a placenta desenvolve uma função retomar o volume original.
endócrina, passando a produzir estas hormonas.

A placenta segrega progesterona que mantem a gravidez.

No final do último trimestre de gestação, é uma complexa


interação de hormonas, que induz o parto: estrogénio,
oxitocinas e prostaglandinas.

Durante as últimas semanas de gestação, a concentração de


estrogénios no sangue materno atinge o seu máximo, o que
desencadeia a formação se recetores para a oxitocina no útero.

Oxitocina- produzida pelo hipotálamo, estimula a produção de


prostaglandinas pela placenta, o que aumenta as contrações.

Durante o parto, o stress físico e emocional causado pelas


concentrações estimula a libertação de mais oxitocina e
prostaglandinas, num mecanismo de feedback positivo.

Lactação

Após o parto, durante a lactação, a regulação hormonal


continua a desempenhar um papel fundamental.

Após o nascimento:
 diminuição da concentração sanguínea de
progesterona- vai libertar a hipófise anterior do
Reprodução

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