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UNIVERSIDADE PAULISTA – UNIP

RELATÓRIO DE AULAS PRÁTICAS

CURSO: Enfermagem DISCIPLINA: Propedêutica e assistência à saúde do adulto

NOME DO ALUNO: Samara Maria de Souza

R.A: 0607736 POLO: Bauru

DATA: 30/09/2023
TÍTULO DO ROTEIRO: ROTEIRO DE AULAS PRÁTICAS DA DISCIPLINA DE
PROPEDÊUTICA E PROCESSO DE CUIDAR DA SAÚDE DO ADULTO

INTRODUÇÃO:

Este relato refere-se à carga horária prática do curso de Propedêutica e


assistência à saúde do adulto do curso de enfermagem da Universidade Paulista -
UNIP. Os estudos acima foram abordados por meio de um roteiro contendo os assuntos
Oxigenoterapia, Oxigenoterapia por Cateter Nasal, Oxigenoterapia com Nebulizador de
Venturi, Oxigenação Inalatória, Aspiração Endotraqueal, Avaliação e Discussão de
Caso de Suspensão Cardiovascular, Preparo para Administração de Medicamentos,
Inserção de Sonda Nasentérica, Avaliação e Caso discussão com foco no sistema
digestivo, Cateterismo vesical de demora - masculino, Avaliação clínica e discussão de
caso com foco no sistema neurológico, Curativos, Punção venosa periférica Medicação
intravenosa (IV), Banho no leito.
RESULTADOS E DISCUSSÃO

Ao cuidar dos indivíduos, o enfermeiro deve compreender o ser humano nas


suas fases evolutivas e na sua vida adulta, no processo de cuidar dos pacientes
doentes, considerá-los na sua relação com o meio ambiente, observar, avaliar e intervir
para apoio, prevenção e saúde recuperação, respeitando as diretrizes do modelo de
saúde vigente. O objetivo do ensino prático era ampliar, aprimorar e consolidar os
conhecimentos adquiridos no ensino teórico de forma didática e funcional. Dentre as
metodologias utilizadas, foram realizados exercícios experimentais de aprimoramento
para ajudar os alunos a aprenderem as informações com mais rapidez. Bem como
práticas feitas com estudos de caso que foram corpora durante as aulas. Os resultados
foram bastante satisfatórios e obtivemos um conhecimento bastante amplo de todo o
conteúdo estudado e discutido com excelente construção de conhecimento.

ROTEIRO 1: OXIGÊNIOTERAPIA

A oxigenoterapia é uma técnica útil no tratamento de doenças que reduzem a


saturação de oxigênio no sangue. A baixa saturação desse gás pode causar uma série
de complicações depois de um tempo devido ao mau funcionamento de órgãos e
sistemas. Um exame físico é o primeiro passo no monitoramento da respiração. Uma
mudança nos padrões ou frequência respiratória do paciente pode ser um dos primeiros
indicadores da necessidade de oxigenoterapia. Sinais clínicos como alterações do
estado mental, dispneia, aumento da pressão arterial, taquicardia e extremidades frias
podem ser sinais de hipoxemia. Essa condição pode ser confirmada pela monitorização
dos gases arteriais, determinando PaCO2, PO2, pH e concentração de bicarbonato,
repetidas punções arteriais percutâneas ou uso de cateteres arteriais. A administração
de oxigênio para tentar corrigir a hipoxemia é indicada quando a PO2 arterial cai abaixo
de 60 mmHg e a saturação do sangue arterial está abaixo de 89%. A oxigenoterapia
consiste na administração de oxigênio em concentração de pressão superior à
concentração na atmosfera, ou seja, a proporção de oxigênio inalado é superior a 21%.
A técnica corrige a hipoxemia, reduz o trabalho respiratório e reduz o trabalho
miocárdico. OXIGÊNIO POR CATETER NASAL. A cânula nasal é o dispositivo mais
utilizado, tanto pela disponibilidade quanto pela facilidade de uso. É um dispositivo
simples e de baixo fluxo que suporta taxas de fluxo de até 6 L/min e fornece FiO2
máximo de 45%. Um aumento maior no fluxo não se traduz em um aumento na FiO2.
O uso prolongado de oxigênio, seja por cateter ou máscara facial, deve ser feito
mediante prescrição médica. A equipe de enfermagem deve observar e registrar os
seguintes sinais nos pacientes que recebem oxigênio: perfusão periférica, frequências
respiratória e cardíaca, alterações na pressão arterial e alterações no nível de
consciência e no padrão respiratório. A umidificação é opcional, pois a orofaringe
fornece umidificação suficiente de até 4 L/min. Também conhecida como ponta nasal:
é um tubo plástico de pequeno diâmetro equipado com duas saliências localizadas nas
narinas que proporcionam uma concentração de oxigênio de 25 a 40%. Supõe-se que
um aumento no fluxo de O2 em litros por minuto (l/min) aumenta a FIO2 (fração
inspirada de oxigênio) com a seguinte correspondência: 1 L/min = 24% de FIO2; 3 l/min
= 32% FI02; 4 l/min = 36% FI02; 5 a 6 L/min = 40 a 44% FIO2. Fluxos mais elevados
irritam a mucosa nasal e faríngea. A oxigenoterapia com cateter nasal respiratório tem
como objetivo melhorar a ventilação e o fluxo sanguíneo tecidual. Antes e depois de
todos os procedimentos, a higienização das mãos é realizada de forma cometa para
proteger o paciente. OXIGÊNIOTERAPIA COM MÁSCARA DE NEBULIZAÇÃO
VENTURI. São máscaras leves de plástico, cujo uso é necessário para selar o rosto.
Taxas de fluxo de 5 a 8 L/min podem fornecer concentrações de 40 a 60% com FiO2
variável. O oxigênio fornecido deve ser umidificado. O uso da oxigenoterapia melhora
a acidose, metaboliza e fluidiza as secreções. Devemos sempre higienizar as mãos
antes e depois dos procedimentos realizados para evitar infecções entre pacientes,
enfermeiros e colegas de trabalho. Para iniciar os procedimentos, primeiro reúna todos
os materiais necessários e oriente o familiar e o acompanhante em todo o procedimento
a ser realizado, solicitando a colaboração de ambos para alcançar um excelente
resultado. Verifique sempre todos os sinais vitais antes de realizar o procedimento. Ao
final do procedimento, recolher todos os materiais utilizados e limpá-los e levar ao CME
para esterilização se necessário, lembrar de limpar e organizar, obter prescrição
médica e fazer progresso de enfermagem no prontuário do paciente sobre o
procedimento realizado. Fornecimento de fluxo de oxigênio; Medição de oximetria de
pulso; Umidificação do sistema; Boa vedação e adaptação à face do paciente para
garantir a oxigenação necessária. Se necessário, substitua-a por uma cânula nasal
durante as refeições.
O oxigênio passa através de um tubo de conexão até um canal na máscara, que
tem um determinado diâmetro no lado distal e um diâmetro menor no lado proximal. O
oxigênio flui através deste canal e, à medida que o oxigênio passa pela extremidade
proximal, há uma queda na pressão que cria um efeito de sucção, ou entrada de
oxigênio em uma determinada porcentagem. Dependendo do maior diâmetro do tubo
de conexão, existe uma certa FiO2. Taxas de fluxo de 4 a 15 l/min podem fornecer uma
concentração de oxigênio de 24 a 50%. OXIGENAÇÃO POR INALAÇÃO. A inalação
ou nebulização é a inalação do ar ambiente com substâncias inaláveis, como vapor
d'água e medicamentos, através das vias aéreas até os alvéolos dos pulmões. Difere
da inspiração, que se refere a uma das fases da respiração. A nebulização é um tipo
de aerossolterapia ou oxigenoterapia, procedimento que utiliza a inalação de vapor
como via medicamentosa. Este método é amplamente indicado no tratamento de
problemas respiratórios agudos e crônicos de diversas origens, incluindo asma,
bronquite, sinusite, infecções e inflamações em geral. O objetivo da oxigenoterapia
inalatória é umedecer as vias aéreas, fluidificar as secreções da mucosa das vias
aéreas, facilitar a expulsão de secreções e auxiliar no tratamento de doenças
pulmonares. Utilize sempre os métodos utilizados corretamente, limpe as mãos, reúna
todos os materiais que utilizará durante o procedimento. Explique o procedimento e o
acompanhamento ao paciente e peça sua cooperação. Realize procedimentos e use
medicamentos conforme orientação do seu médico. Após o procedimento, organize e
limpe todas as superfícies para evitar infecção do paciente e do servidor. Chegue ao
porto e faça todas as anotações necessárias sobre o progresso da enfermagem.

ROTEIRO 2: ASPIRAÇÃO ENDOTRAQUEAL

Este tipo de aspiração consiste na retirada de secreções do trato respiratório


interno por meio de sonda adaptada ao sistema de vácuo, mantendo a patência das
vias aéreas, melhorando a respiração do paciente e melhorando e confortando o
paciente, retirando secreções quando o RN não consegue ser liberado naturalmente
como acontece com uma tosse.
Antes de realizar o procedimento, reúna todo o material necessário e adequado
para cada paciente, utilize sempre métodos adequados, realize a higienização das
mãos antes e após cada procedimento, utilize EPI, explique ao paciente e
acompanhante o tipo de procedimento a ser realizado e que eles são trabalhando juntos
para alcançar um ótimo resultado. Após o procedimento, recolha todo o material,
organize e limpe as superfícies para prevenir possíveis infecções. Portanto, sempre
observe o paciente em busca de problemas sérios. Monitorar os sinais vitais e revisar
os prontuários e fazer a evolução da enfermagem para cada procedimento realizado,
tipo de aspiração, tamanho da sonda e volume de secreções retiradas.

ROTEIRO 3: AVALIAÇÃO CLÍNICA E DISCUSSÃO DE CASO EM ENFOQUE


NO SISTEMA CARDIOVASCULAR

Para realizar a avaliação clínica de um relato de caso com foco no sistema


cardiovascular é necessário dar prioridade ao exame clínico, levar sempre os exames
laboratoriais como parâmetro para observação da patologia, avaliar as propriedades
dos medicamentos e cuidados, diagnósticos e intervenções de enfermagem Paciente,
70 anos, sexo feminino, diagnóstico médico de insuficiência cardíaca descompensada.
Ela estava tomando remédio há 1 semana e se sentia muito deprimida, sem condições
de cuidar de si mesma e cansada desse estilo de vida, preferia morrer.Mencionou
também que não evacuava há 7 dias.
1. Qual deve ser a prioridade no exame clínico? ✓ Exames cardíacos e renais
2. Quais parâmetros laboratoriais devem ser observados? Qual é a ligação com
a patologia? ✓ Abdome dilatado, foco aórtico, foco tricúspide, foco pulmonar, foco
mitral, ponto ERB, aorta, bulha cardíaca 1- abertura atrial, bulha cardíaca 2-
fechamento atrial 3. Quais as propriedades dos medicamentos e quais os cuidados de
enfermagem? ✓ Mudança de hábitos alimentares, anticoagulantes, analgésicos,
vitaminas, antiaspirantes. Realização de 9 conquistas de enfermagem.
4. Quais os diagnósticos de enfermagem e suas possíveis intervenções? ✓
Paciente com monitoramento contínuo e administração regular de medicamentos.

ROTEIRO 4: PREPARO E ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTOS

Todos os medicamentos devem ser preparados em local limpo e com boa


iluminação - DESINFECÇÃO DAS MÃOS;
➢ Implementação de protocolos clínicos multidisciplinares e prescrição
informática;
➢ Leia atentamente o rótulo ao “coletar”, “preparar” e “administrar” o
medicamento. (REBRAENSP, 2013) .
❖ Aplicação de 9 direitos: O paciente certo; Medicina adequada; A dose certa;
Caminho certo; Tempo certo; Registro adequado; Boa liderança; Forma/apresentação
correta; Resposta correta. (ANVISA, 2013) A via de administração pode ser definida
como o local onde o medicamento entra em contato com o organismo. Os
medicamentos podem ser administrados por diversas vias, cada uma delas exigindo
cuidados específicos. Sua seleção inclui o tipo de medicamento, duração esperada de
ação, experiência do médico, efeitos colaterais do medicamento e condição física geral
do paciente. O preparo e administração de medicamentos podem ser feitos por via oral,
subcutânea ou intramuscular.
4.1 Administração de medicamentos orais. Não fale enquanto prepara o
medicamento. A prescrição médica deve ser mantida por um especialista no preparo
do medicamento. Siga critérios de segurança como os 9 Certos: Medicamento Certo,
Dose Certa, Paciente Certo, Via Certa e Hora Certa. Lave as mãos antes e depois de
preparar o medicamento para minimizar o risco de contaminação. Verifique a prescrição
imediatamente após a administração.
Registrar no prontuário todas as alterações na administração de medicamentos,
como recusas, reações alérgicas e efeitos colaterais. Siga os protocolos da instituição
para diluição de medicamentos orais. Não misture medicamentos diferentes na mesma
administração, exceto quando prescrito por um médico. Administrar o medicamento por
via oral com água, exceto conforme prescrição médica.
4.2 Administração subcutânea de medicamentos: Por via subcutânea é
muito importante que o enfermeiro saiba como proceder e ensine a aplicação, pois a
autoadministração é muito comum em pacientes com determinadas doenças, inclusive
diabéticos. Na via subcutânea ou hipodérmica, os medicamentos são administrados
sob a pele, por via subcutânea. Desta forma, a dissolução é muito lenta, contínua e
segura através dos capilares, é utilizada para aplicação de vacinas anticoagulantes e
hipoglicemiantes (insulina). As áreas de injeção SC incluem parte superior dos braços,
abdômen, parte frontal das costas e parte superior das costas. Para realizar a aplicação
é necessário criar uma dobra para a inserção da agulha.
4.3 Administração intramuscular de medicamentos: A administração
intramuscular de medicamentos é uma prática muito importante na área da saúde, pois
é um método amplamente utilizado na área da saúde. Entendemos que a administração
intramuscular é a aplicação de medicamentos no tecido muscular, ou seja, através da
sua via. Porém, vários métodos de administração podem ser encontrados na literatura:
Para a via intramuscular, assim como para outros procedimentos, é necessário verificar
a prescrição médica e registrar anotações de enfermagem que ajudem o paciente a
permanecer em uma posição confortável e visualizar facilmente o local, escolha o site
apropriado, lembre-se do volume de acordo com o site da aplicação.

ROTEIRO 5: INSERÇÃO DE SONDA NASOGÁSTRICA

A sonda nasogástrica é muito útil no atendimento de pacientes que apresentam


dificuldade para engolir ou não conseguem se alimentar por via oral, além de ser
utilizada para outras finalidades, como preparo para cirurgias e em procedimentos
diagnósticos e terapêuticos. Para colocar as sondas, o paciente deve sentar-se com as
costas retas ou, se possível, deitar-se sobre o lado esquerdo. Um spray anestésico
local é aplicado no nariz e na garganta para ajudar a reduzir o desconforto. A professora
inseriu uma sonda nasogástrica em um colega, onde esse procedimento foi seguido
com cuidado, e como essa é a maneira correta de retirar a sonda nasogástrica, o aluno
também inseriu a sonda em outro colega, que serviu de cobaia, onde o procedimento
foi realizado com sucesso.

ROTEIRO 6: INSERÇÃO DE SONDA NASOENTÉRICA

O cateterismo nasoentérico é a passagem de um tubo pela cavidade nasal,


geralmente até o jejuno, para nutrição e hidratação. Este tubo causa menos trauma do
que uma sonda nasogástrica, pode permanecer no local por mais tempo e reduz o risco
de regurgitação e aspiração traqueal. Seu objetivo é permitir uma administração mais
conveniente e segura de dietas e medicamentos, especialmente para pacientes idosos,
acamados e pacientes com reflexos reduzidos. Foi mostrado um vídeo sobre a inserção
da sonda nasoentérica, a forma correta de inserção da sonda e a explicação de quais
procedimentos ela deve ser utilizada.

ROTEIRO 7: AVALIAÇÃO E DISCUSSÃO DE CASO COM ENFOQUE NO


SISTEMA DIGESTÓRIO

ANAMNÉSE: é o primeiro contato com o paciente para entender o motivo da


consulta e todo o desenvolvimento do caso, 70% dos diagnósticos são resolvidos com
ela. Inclui identificação, histórico de doença atual, histórico pessoal, histórico familiar,
estilo de vida e questionamentos sobre diversas instalações. É uma das partes básicas
da semiologia, mas hoje o resumo irá se aprofundar no exame físico do trato
gastrointestinal e nos sinais semiológicos. O exame físico começa com o paciente em
posição supina. Antes de tocar num paciente deve: Lavar as mãos; apresente-se
(geralmente feito durante o histórico médico) e peça permissão. Divisão abdominal: -
Divisão quadrante: traça uma linha imaginária na linha Alba do paciente (linha média)
que corresponde ao processo da sínfise púbica xifóide e divide o abdômen em direito
e esquerdo. E imagine uma linha passando pela cicatriz umbilical (linha transumbilical),
dividindo o abdômen em superior e inferior. Divisão em áreas: Imagine uma linha
médio-clavicular até a região inguinal em ambos os lados, uma passando pela margem
costal (linha subcostal) e outra passando pelas cristas ilíacas ântero-superiores (linha
intertubercular). Existem 9 regiões: flanco esquerdo e direito, hipocôndrio direito e
esquerdo, fossa ilíaca direita e esquerda, epigástrio, mesogástrio e hipogástrio. Ao
examinar o sistema digestivo, a ordem é invertida.
A INSPEÇÃO será feita primeiro, depois a ACULTAÇÃO, depois o
INSTRUMENTO DE PERCUSSÃO e por último o INSTRUMENTO DE PALPAÇÃO.
Essa sequência ocorre para que não haja alteração na escuta dos ruídos hidroaéreos.
Antes de iniciar o exame, é necessário perguntar ao paciente se ele comeu
recentemente; se sua bexiga estiver cheia; se sentir dor (se o paciente tiver alguma
área dolorida, deixe essa área até o final do exame), se tiver urinado naquele dia
(porque se não evacuou é normal encontrar fezes à palpação do sigmóide) . Controle:
dividido em estático e dinâmico. Controle estático: avalia o tipo de abdômen (plano,
côncavo, bratáquio, esférico, avental, pendular); protuberâncias e retrações; simetria
entre os hemiabdomes; avaliar lesões cutâneas; cicatriz umbilical; presença de hérnia
(manobra de valsa) e/ou cicatrizes cirúrgicas; Sinais semiológicos de controle estático:

ROTEIRO 8: SONDAGEM VESICAL DE DEMORA – FEMININO

É um procedimento estéril que envolve a inserção de uma sonda na bexiga


através da uretra para facilitar a saída da urina ou instilar um medicamento ou líquido,
com longo tempo de retenção (pode variar de dias a meses) pelo paciente do médico.

ROTEIRO 9: SONDAGEM VESICAL DE DEMORA – MASCULINO

O cateterismo vesical é um procedimento amplamente utilizado e os enfermeiros


desempenham um papel vital em ajudar os pacientes a usar este dispositivo. É um
procedimento estéril que consiste na inserção de uma sonda da uretra até a bexiga. É
responsabilidade do enfermeiro os cuidados e procedimentos. Este procedimento não
pode ser delegado a um técnico ou auxiliar de enfermagem. Indicações: Pacientes com
retenção ou obstrução urinária; Pacientes com instabilidade hemodinâmica que
necessitam de monitorização do débito urinário; Paciente com doença neurológica,
lesão neurogênica na bexiga ou medula espinhal; Pós-operatório com tempo máximo
recomendado de até 24 horas, com exceção de operações urológicas específicas;
Operações urológicas específicas. Contra-indicações relativas; Infecção persistente do
trato urinário; Paciente com estenose uretral; trauma na uretra; Cirurgia reconstrutiva
da uretra. Finalidade: Drenagem de urina; Controle do débito urinário;

ROTEIRO 10: AVALIAÇÃO CLÍNICA E DISCUSSÃO DE CASO COM


ENFOQUE NO SISTEMA RENAL

Na avaliação da função renal, a medida do ritmo de filtração


glomerular (RFG) é a prova laboratorial mais utilizada. Para tanto, o teste realizado
com maior frequência no laboratório clínico é a dosagem da creatinina sérica. Em
geral, os exames laboratoriais que avaliam a função renal tentam estimar a taxa de
filtração glomerular (TFG), definida como o volume plasmático de uma substância
que pode ser completamente filtrada pelos rins em uma determinada unidade de tempo.
avaliação da função renal é de extrema importância na prática clínica, tanto para o
diagnóstico quanto para o prognóstico e monitoração das doenças renais.

ROTEIRO 11: AVALIAÇÃO CLÍNICA E DISCUSSÃO DE CASO EM ENFOQUE


NO SISTEMA NEUROLÓGICO

O objetivo é curar e proteger. A sua composição varia e vai desde emplastros a


compressas de gaze fixadas com fita adesiva." A finalidade de um penso pode variar e
depende do tipo, gravidade e localização da ferida onde é aplicado, embora todos os
pensos se destinem a promover a recuperação e prevenir danos adicionais à ferida As
principais funções dos curativos são: Estancar o sangramento Os curativos ajudam a
fechar a ferida, aceleram o processo de cicatrização A absorção do exsudato remove
sangue, plasma e outros fluidos da ferida Alivia a dor alguns curativos podem ser
analgésicos, outros têm um placebo efeito Proteção contra infecções e danos
mecânicos"

ROTEIRO 12: CURATIVOS

Tipos de curativos
Dependendo da natureza, localização e tamanho da ferida, os curativos em
alguns casos necessitam de compressão, em outra lavagem completa com soro
fisiológico, e há aqueles que necessitam de imobilização com curativos, veja:
Curativo semioclusivo: curativo absorvente utilizado em feridas cirúrgicas,
drenos e feridas exsudativas;
Bandagem oclusiva: não permite a entrada de ar ou líquidos, atua como barreira
mecânica, evitando a perda de líquidos. Também promove isolamento térmico e sela a
ferida para prevenir enfisema e crostas;
Bandagem de compressão: para reduzir o fluxo sanguíneo;
Curativos abertos: realizados em feridas que não necessitam ser fechadas.
As bandagens são divididas em:
Primários – quando usados em contato direto com tecido lesionado.
Secundários – colocado sobre o curativo primário.
Produtos/cobertura
Hidrogel:
Ação: mantém o ambiente úmido; promove desbridamento autolítico; estimula a
cura.
Recomendado para remover crostas e tecidos desvitalizados de feridas abertas.
Alginato de cálcio:
Ação: auxilia no desbridamento; possui alta capacidade de absorção; forma um
gel que mantém o ambiente úmido; induz hemostasia.
Recomendado para feridas abertas, com sangramento e muito exsudativas, com
ou sem infecção.
Filme transparente:
Efeito: proporciona um ambiente úmido, promove a cura. Destinado à proteção
de proeminências ósseas e cobertura secundária em curativos oclusivos.
Hidrocolóide extrafino
Efeito: absorve exsudados, mantém o pH ácido e o ambiente úmido; estimula o
desbridamento autolítico e a angiogênese; protege as terminações nervosas.
É recomendado para o tratamento de feridas abertas, não infectadas e com
baixo exsudado.
Papaína
Ação: provoca a dissociação das moléculas proteicas, levando ao
desbridamento químico; bactericida e bacteriostático; estimula a resistência à tração
das cicatrizes; acelera o processo de cura.
Destinado ao tratamento de feridas abertas e desbridamento de tecidos
desvitalizados.
Gaze antiaderente e não impregnada
Efeito: protege a ferida; preserva o tecido de granulação; evita a adesão à base
da ferida.
É recomendado quando é necessário evitar que o curativo adira ao leito da
ferida, resultando em uma troca indolor com proteção tecidual e cobertura primária da
ferida aberta.
Almofada absorvente
Efeito: possui baixa adesão e alta absorção; é confortável e minimiza a dor na
troca de fraldas.
É recomendado para feridas onde é necessário evitar a aderência do curativo.
Penso absorvente com prata.
Efeito: mantém um ambiente húmido ideal para o processo de cicatrização; não
adere à ferida; fácil de aplicar e remover; tem efeito antimicrobiano por até 7 dias.
Indicado para feridas de espessura parcial a total, úlceras venosas infectadas,
não infectadas e áreas doadoras de enxerto.
Ácidos graxos essenciais
Efeito: protege, hidrata a base da ferida, restaura a pele durante a formação do
tecido de granulação.
Recomendado para feridas em fase de granulação, sem infecção; Prevenção e
tratamento de UP graus I, II e III; Tratamento de feridas crónicas ou agudas na ausência
de processos infecciosos.
Carvão ativado.
Efeito: tem efeito de absorção bactericida e desodorizante. Recomendado para
feridas exsudativas, limpas ou infectadas, crônicas ou agudas, superficiais ou
profundas e com odor desagradável, como carcinomas fúngicos, feridas ulcerativas
traumáticas e deiscências cirúrgicas.
Pasta hidrocolóide
Ação: interage com o exsudato da ferida, cria um ambiente úmido que auxilia no
processo de cicatrização, proporciona desbridamento autolítico e permite a remoção
atraumática do curativo sem danificar os tecidos recém-formados.
É indicado no tratamento de úlceras cutâneas exsudativas, inclusive feridas
profundas.
Curativo de hidrofibra
Efeito: altamente absorvente. Forma um gel macio que interage com o exsudado
da ferida e mantém um ambiente úmido ideal para cicatrização de feridas e
desbridamento autolítico.
É recomendado para escoriações, lacerações, queimaduras de 2º grau, úlceras
vasculogênicas, feridas cirúrgicas e traumáticas.

ROTEIRO 13: PUNÇÃO VENOSA PERIFÉRICA

É um procedimento invasivo que tem como objetivo, além de preservar o acesso


venoso, a administração de fluidos, a administração de medicamentos,
hemocomponentes e a coleta de exames laboratoriais. O objetivo da punção venosa
periférica é fornecer uma via de acesso venoso para a administração de sangue e
hemoderivados, fluidos, eletrólitos, agentes de contraste, nutrientes e medicamentos.
A punção venosa periférica é um procedimento invasivo comumente realizado por
profissionais de enfermagem e amplamente utilizado na assistência a pacientes
submetidos à terapia intravenosa. Consiste na introdução de um cateter venoso na luz
de uma veia superficial, preferencialmente de grande calibre. Os socos diferem de
acordo com sua finalidade. - PUCTURA NUTRICIONAL - superficial (subcutânea) ou
profunda (central). - biópsia por punção - fígado, pulmão, rim, pericárdio, miocárdio,
próstata... Inserção de uma agulha na bexiga, através da parede frontal do abdômen -
de forma sangrenta".

ROTEIRO 14: MEDICAÇÕES VIA INTRAVENOSA (IV)

Para explicar esse conteúdo será feita uma pequena observação sobre a
gramática do intravenoso e intravenoso, as diferenças estão na gramática. O prefixo
INTRA significa “dentro, parte interna” e ENDO refere-se a uma situação interna e
significa “dentro, interno”. Onde VENOSO se refere àquilo que está relacionado a uma
veia; que contém veias. Ambos os procedimentos envolvem a introdução de
medicamentos diretamente na corrente sanguínea, o que facilita a absorção do
medicamento pelo paciente, causando efeito imediato. Geralmente, agulhas com cone
longo são usadas para facilitar a abordagem.

ROTEIRO 15: BANHO DE LEITO

O banho no leito é essencial para a higiene pessoal dos pacientes acamados,


seja em casa, na clínica ou no hospital, quando estão fisicamente impedidos de tomar
banho. Geralmente, em um hospital, o banho no leito é feito por um profissional de
saúde (enfermeiro ou técnico de enfermagem), mas em casa é muito comum que um
familiar (ou cuidador) fique responsável por essa tarefa diária. Para essas pessoas que
não possuem experiência e formação profissional adequada, listamos algumas dicas
de como realizar o banho no leito de maneira correta e segura. Dicas para dar banho
no leito em pacientes acamados. Quando temos um paciente acamado, sem
mobilidade ou sem condições de segurança para se levantar da cama para tomar
banho, o banho é realizado no próprio leito. Existem vários tipos de banho no leito e
produtos, e hoje falaremos do banho com irrigação, que é feito de forma segura,
completa e mais próxima da experiência do banho, pois permite o uso de água corrente.
Este banho de cama húmida é completo e aproxima-se da experiência de um banho
normal a que estamos habituados, embora com um volume de água muito menor.

REFERÊNCIAS

ABDELLAH F.G. The nature of nursing science. Nursing Research. 1969;18:390– 393.
GIOVANI, A. M. M.; CAMILA, F. S. R.; CÉSAR, S. L.; CLÁUDIA, C. S. M.; MÁRCI A,
K. C.; SIMONE, L. B. F. Procedimentos de enfermagem. IOT-HC-FMUSP. 2014.

MOHALLEN, A. G. C.; FARAH, O. G. D.; LASELVA, C. R. Enfermagem pelo método de


estudo de casos. São Paulo: Editora Manole. 1. ed., 2011.

PETENUSSO, M.; KRIEGER, D. Manual de saúde para manuseio de sondas, drenos


e cateteres. São Paulo: Ed. Yendis. 1. ed. ISBN: 9788544705742. 2016.

POTTER, P. A.; PERRY, A. G. Fundamentos de Enfermagem. Conceitos, Processo


e Prática. Traduzido por Cruz, ICF; Lisboa, MTL; Machado, WCA. Rio de Janeiro:
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SANTOS, V. E. P.; VIANA, D. L. Fundamentos e práticas para estágio em


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