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suplementação
ventilatória
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Luiz Miguel Picelli Sanches
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Dispositivos para suplementação ventilatória Capítulo 25
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Cuidando do Paciente Crítico: Procedimentos Especializados
Os pacientes cardíacos agudos que não apre- As válvulas redutoras de pressão, fluxô-
sentam desconforto respiratório devem receber metros e os cilindros de oxigênio devem ser
até 2 litros/min de oxigênio por sistema de bai- acondicionados em áreas bem ventiladas, onde
xo fluxo. Em outros casos, em que apresentem não haja exposição ao calor excessivo e conter
desconforto respiratório, devem ser oferecidos avisos de que é proibido fumar. A identifi-
5 a 6 litros/min de oxigênio.2,6,7 cação do local deve ser visível e ser de fácil
Os sistemas de administração de oxigênio acesso. Registros de utilização dos cilindros
de baixo fluxo não oferecem, com precisão, de oxigênio e recargas devem ser implantados
a quantidade de oxigênio a ser inalada, pois e rigorosamente executados, sob a supervisão
ocorre a inalação do ar ambiente conjuntamen- direta do enfermeiro (ou outro profissional de
te, observados nos cateteres nasais e máscaras saúde), evitando dificuldades em momentos de
simples, nos quais a FiO2 (fração inspiratória urgências.3,4
de oxigênio) será determinada principalmente
pela FR do paciente, espaço e volume para a Redes de gases
circulação do oxigênio e do fluxo em litros uti- A instalação da rede de gases em um hos-
lizada no equipamento.15-17 pital deve atender aos critérios estabelecidos
Em casos graves de insuficiência respiratória pelo Ministério da Saúde/Agência Nacional de
em que o paciente apresente manifestações Vigilância Sanitária (Resolução RDC n. 50, de
agudas de angústia respiratória ou insuficiên- 21 de fevereiro de 2002) e pela NBR-12188, que
cia cardíaca congestiva, sistemas de alto fluxo cita as normas para instalação de um sistema
devem ser utilizados para disponibilizar altas centralizado de suprimento de gases medicinais
concentrações de oxigênio. Com o avanço da em estabelecimentos assistenciais de saúde.19,20
insuficiência respiratória, medidas que forne- Esse modo de fornecimento de oxigênio
çam 100% de oxigênio podem ser adotadas parte de um sistema de abastecimento centra-
(entubação endotraqueal).15,16,18 lizado, no qual o gás é distribuído por uma
Já os sistemas de administração de oxigênio tubulação até os pontos de utilização. Esse
de alto fluxo fornecem um controle mais fiel da mesmo sistema também é utilizado para ar
oferta de oxigênio e da FiO2. Como nos casos comprimido e vácuo clínico.
das máscaras de Venturi e máscaras de pressão As centrais de abastecimento podem ser
inspiratória positiva intermitente ou contínua. constituídas por cilindros que contêm oxigênio
Mais detalhes poderão ser observados no capí- no estado gasoso mantido em alta pressão ou
tulo 32 sobre ventilação mecânica. por tanques que contêm oxigênio no estado
líquido, que é convertido para o estado gasoso
Fontes de oxigênio por meio de um sistema vaporizador.
Como a utilização da suplementação ven- Devido aos elevados custos com o abaste-
tilatória é uma prática muito frequente nos cimento externo de oxigênio, alguns hospitais
hospitais, e principalmente em UTI, seja estão investindo em sistemas geradores de oxi-
para administrar oxigênio para a terapêutica gênio medicinais, o que reduz as despesas com
respiratória, ou até mesmo para a prática da a compra do oxigênio em longo prazo.1
ventilação mecânica, existirá sempre uma
fonte de oxigênio. Cilindros de oxigênio
Essa fonte poderá ser fixa (integrando a rede É a forma de apresentação utilizada em
de gases) ou portátil (cilindros de oxigênio), e transportes de pacientes, pois os cilindros são
todo profissional de saúde deve saber localizar, carregados com o gás comprimido sob pressão,
identificar e manipular. Para a rede de gases, é devendo existir em local visível suas informa-
importante que todas as saídas (terminais) este- ções técnicas. Estas informações são necessá-
jam devidamente identificadas e diferenciadas rias para a segurança, garantindo que o cilindro
pela cor verde (padrão para oxigênio). esteja em perfeitas condições de uso.7,12
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Dispositivos para suplementação ventilatória Capítulo 25
Para a instalação:
■ Materiais: máscara simples para adminis-
tração de oxigênio, cânula ou mangueira
prolongadora (se necessário), umidificador
(usar água destilada/estéril até o nível in-
dicado), gazes e elástico ou fita de algodão
para fixar a máscara à face do paciente.
■ Preparo do paciente: orientar o paciente
sobre a importância e as etapas do procedi-
mento, lavar as mãos e posicionar o paciente
em Fowler ou decúbito dorsal e avaliar a
hidratação das mucosas do nariz e boca.
■ Procedimento: colocar água destilada/estéril
Figura 25.2 – Máscara facial com reservatório para
no umidificador até o nível indicado, adaptar
administração de oxigênio.
ao fluxômetro de oxigênio e testar possíveis
Fonte: Arquivo pessoal.
vazamentos, adaptar a mangueira prolonga-
dora (se necessário) à máscara e ao fluxôme-
tro, abrir lentamente o fluxo de oxigênio até
atingir o valor desejado, posicionar a máscara é necessário uma vedação mais apertada para
sobre o nariz e boca do paciente e fixar com maior eficiência, dificulta a conversa, a alimen-
elástico ou fita de algodão ao redor da cabeça, tação só pode ser realizada com a retirada da
proteger as orelhas e outras proeminências máscara, o reservatório pode dobrar-se com
ósseas com gazes para evitar lesões da pele, facilidade, reduzindo sua funcionalidade, e re-
manter a unidade em ordem e realizar as quer atenção em pacientes com risco de vômito
anotações no prontuário do paciente. e aspiração.1
Para a instalação:
Máscara facial com reservatório de oxigênio ■ Materiais: máscara com reservatório para
É uma máscara semelhante à máscara facial, administração de oxigênio e demais mate-
porém com um reservatório acoplado (Fig. 25.2). riais semelhantes à máscara facial simples.
Durante a expiração, um terço do ar exalado re- ■ Preparo do paciente: seguir as mesmas orien-
torna para o reservatório e o restante sai por orifí- tações da máscara facial simples.
cios da máscara. O fluxo de oxigênio é inserido no ■ Procedimento: seguir as mesmas etapas da
reservatório e deve ser suficiente para o manter máscara facial simples. É importante ficar
inflado (mesmo no momento da inspiração). atento ao fluxo a ser utilizado. Se o reservatório
Nesse caso, é possível oferecer concentrações de estiver oscilando durante a inspiração, significa
oxigênio acima de 60%. Deve ser mantido com que o fluxo está baixo, devendo ser aumentado
fluxo de oxigênio acima de 6 litros/min ajustando até manter o reservatório sempre insuflado.
o fluxo para manter sempre o reservatório insu-
flado. Mesmo oferecendo concentrações elevadas Observações: a mesma máscara pode ser
de oxigênio, devido à imprecisão ainda é conside- convertida para o sistema de alto fluxo. Nesse
rado um sistema de baixo fluxo.1,2,5 caso, existe uma válvula que desvia toda a
As vantagens podem ser destacadas pela alta expiração pelos orifícios da máscara, impedin-
concentração de oxigênio oferecida, impedindo do que o ar entre no reservatório. Durante a
o uso de ventilação mecânica precoce, além de inspiração, a válvula da lateral da máscara se
reter maior umidade, evitando ressecamento fecha, impedindo que o paciente inspire o ar do
das mucosas. ambiente, inspirando apenas o ar de dentro da
Como desvantagens, podem-se citar seu cus- máscara e do reservatório. A concentração do
to mais elevado comparado às outras máscaras, oxigênio poderá ser de 80% a 95%.1,15
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Uso de nebulizadores
Os nebulizadores são dispositivos preen-
chidos com água destilada/estéril e ao serem
conectados a uma fonte de oxigênio liberam
aerossóis. Alguns modelos apresentam base
para aquecimento. É necessário utilizar uma
traqueia longa para levar os aerossóis até o dis-
positivo de liberação (máscaras simples, másca-
ra tenda, colar ou tubo em “T”).3,13,17
Em algumas situações, a máscara não se
adapta corretamente ao rosto do paciente, pro-
Figura 25.3 – Máscara de Venturi com diluidor verde voca extremo desconforto e induz um resseca-
(35%). mento importante de mucosas. Os nebuliza-
Fonte: Arquivo pessoal. dores tornam-se uma opção viável nos casos
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de respiração por uma via artificial (traqueos- Existem disponíveis colares para traque-
tomia ou tuboendotraqueal) ou quando não é ostomia, que são pequenas máscaras com
possível utilizar os cateteres ou máscaras sim- orifícios laterais para serem acopladas sobre
ples para suplementação de oxigênio. a traqueostomia (Fig. 25.5). Nesse caso, pode
No caso do uso de máscaras, a traqueia do ser aplicada em traqueostomias de plástico
nebulizador se adapta às máscaras de oxigê- (com cuff), de metal ou até mesmo sobre
nio simples (quando o objetivo é aumentar a estomas traqueais. As traqueias dos nebuliza-
umidificação). Caso o paciente sinta extremo dores são conectadas diretamente ao colar de
desconforto no uso das máscaras fechadas (so- traqueostomia.
breposição de boca e nariz), existe a opção de
usar máscaras do tipo tenda que são encaixadas
abaixo do queixo do paciente, mantendo uma
área de concentração de oxigênio e aerossóis
para o paciente inalar (Fig. 25.4).
Já para pacientes que apresentam via respi-
ratória artificial como traqueostomia e tuboen-
dotraqueal (com respiração espontânea), é pos-
sível adaptar a traqueia do nebulizador através
de conectores ou tubos em “T”. É importante
manter o nível da água destilada/estéril para
produzir os aerossóis na suplementação venti-
latória desses pacientes, pois o ar inspirado não
irá sofrer filtração, aquecimento e umidificação
fisiológicas das vias áreas superiores, podendo
ressecar a mucosa traqueal caso o oxigênio seja
administrado sem umidificação.3,7,18
Figura 25.5 – Colar para administração de oxigênio em
traqueostomia. Detalhe do posicionamento da cânula
de traqueostomia.
Fonte: Arquivo pessoal.
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risco de queimaduras e incêndios, visto que o Todas as orientações devem ser revisadas no
ambiente ao redor do paciente poderá tornar- momento da alta da UTI caso o paciente ainda
-se mais rico em oxigênio, aumentando sua necessite de oxigênio, para que tanto o paciente
capacidade “combustível” em uma situação de quanto os familiares possam dar continuidade
incêndios. ao tratamento sob os cuidados da equipe de
Uma falha muito comum observada no enfermagem nas enfermarias.
ambiente hospitalar como um todo é a falta
de avisos para não fumar no quarto, principal- CONSIDERAÇÕES FINAIS
mente quando o paciente está fazendo uso de A função da equipe de enfermagem no apoio
oxigênio. Não se pode partir do princípio que à suplementação ventilatória pode variar de
todos estão cientes que não se deve fumar em uma instituição para outra, porém uma discus-
ambiente hospitalar e a atenção e orientações são multiprofissional torna ainda mais efetiva a
devem ser redobradas.4,23,24 terapia proposta.
Em uma UTI rotineiramente são encontra- O enfermeiro participa diretamente das de-
dos equipamentos eletrônicos, como monito- cisões, juntamente com médicos e fisioterapeu-
res, ventiladores mecânicos, bombas de infu- tas, mas é nas suas avaliações constantes do
são e iluminação artificial, que podem liberar paciente que seu papel se destaca.
faíscas em seus componentes, mas deve-se ter Avaliar a necessidade de oxigênio e agir
muita atenção ao material da roupa do paciente precocemente podem salvar a vida de um
e da roupa de cama, para evitar tecidos sintéti- paciente. Identificar complicações do uso e
cos que são altamente inflamáveis. propor alternativas ou outro método também
são responsabilidades do enfermeiro. Capacitar
EDUCAÇÃO DO PACIENTE E DA FAMÍLIA a equipe de enfermagem e orientar o paciente e
Acompanhando o raciocínio apresentado familiares são ações imprescindíveis para que o
neste capítulo, devem-se manter as orientações procedimento tenha total eficácia.
do paciente e de seus familiares com o objetivo
de dar continuidade do tratamento, manter a PONTOS A APREENDER
segurança do paciente e evitar os riscos poten- ■ Explicar os conceitos de ventilação, difusão
ciais do procedimento. e perfusão.
Acima de tudo, deve-se orientar o paciente ■ Descrever os ruídos adventícios anormais e
quanto aos detalhes da administração de oxi- as principais patologias a que podem estar
gênio suplementar, sua função, seus objetivos associados.
e os resultados esperados. Com as devidas ■ Discorrer sobre as vantagens e desvantagens
orientações, haverá maior colaboração do pa- do uso do cateter nasal, máscara reservatório
ciente em manter o uso do dispositivo e maior e máscara de Venturi.
enfrentamento aos pequenos desconfortos que ■ Estabelecer os cuidados de enfermagem com
podem surgir em prol dos benefícios. A comu- o paciente em uso de oxigenioterapia.
nicação de um desconforto deve ser encara- ■ Descrever os principais riscos do paciente
da com seriedade, buscando alternativas para em uso de dispositivo de suplementação
melhorar ou aliviar a situação, ajudando no respiratória.
enfrentamento caso não tenham alternativas
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