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Índice
Introdução..........................................................................................................................2

Objectivos..........................................................................................................................3

Objectivos Gerais..............................................................................................................3

Objectivos Específicos......................................................................................................3

Metodologia.......................................................................................................................4

Doenças Pulmonar obstativas crónicas.............................................................................5

Doença pulmonar obstrutiva crónica.................................................................................6

Enfisema............................................................................................................................6

Causas da doença pulmonar obstrutiva crónica.................................................................7

Fumar cigarros e enfisema.................................................................................................7

Sintomas da DPOC............................................................................................................8

Progressão da DPOC.........................................................................................................8

Crise de DPOC..................................................................................................................8

Complicações da DPOC....................................................................................................9

Diagnóstico da DPOC.......................................................................................................9

Tratamento da DPOC......................................................................................................10

Tratamento de sintomas...................................................................................................11

Reabilitação pulmonar.....................................................................................................13

Emergência Respiratória.................................................................................................13

Sinais a serem observado na avaliação da dispneia.........................................................14

As causas mais comuns de dor nas costas ao respirar incluem:......................................15

Conclusão........................................................................................................................16

Referencias Bibliográficas...............................................................................................17
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Introdução
Neste presente trabalho irei abortar o tema relacionado a Doenças pulmonar osbtrativa e
doenças restritiva crónica e emergência respiratório, que me permitiu contextualizar
tópico abaixo desenvolvido, pode se considerar que a as Doenças Pulmonar sempre
esteve em nossa volta como uma doença que afecta a nossa sociedade dia pós dia. A
saúde proporciona conforto, cuidado e confiança ao enfermo. A enfermagem como
profissão, é a única na medida, em que se dedica humanista, às reacções dos pacientes e
de suas famílias, frente aos problemas reais e potenciais.
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Objectivos

Objectivos Gerais
 Reduzir ou eliminar factores que comprometem a função corporal e melhorar a
qualidade de vida,

Objectivos Específicos
 Promover higiene brônquica, melhorar a capacidade a actividade física, além de
orientações para melhora do conhecimento e autocuidado,
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Metodologia
A pesquisa bibliográfica é desenvolvida com base em material já elaborado, constituído
principalmente de livros e artigos científicos. Neste sentido foram consultados diversos
livros de autores que escreveram sobre a Doença Pulmonar obstrativa Crónica e
Doenças Crónicas, Emergência Respiratório. Para além de ser bibliográfica, a pesquisa
é documental, porque documentos que receberam um tratamento analítico, tais como,
relatórios de pesquisa, foram usados.
E por fim a pesquisa é descritiva. As pesquisas descritivas têm como objectivo
fundamental a descrição das características de determinada população ou fenómeno ou,
então, o estabelecimento de relações entre variáveis.
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Doenças Pulmonar obstativas crónicas


A doença pulmonar obstrutiva crónica é o estreitamento (bloqueio ou obstrução)
persistente das vias aéreas, que ocorre com enfisema, bronquite obstrutiva crónica ou
ambos os distúrbios e também podemos dizer que é a limitação do fluxo de ar
provocada por resposta inflamatória a toxinas inalatórias, frequentemente fumaça de
cigarro. Deficiência de alfa-1 antitripsina e uma variedade de exposições ocupacionais
constituem causas menos comuns em indivíduos que não são tabagistas.

 O tabagismo é a causa mais importante da doença pulmonar obstrutiva crónica.


 As pessoas desenvolvem tosse e, então, começam a sentir falta de ar.
 O diagnóstico é feito com radiografia do tórax e testes de função pulmonar.
 Parar de fumar e tomar medicamentos que ajudam a manter as vias aéreas
abertas é importante.
 As pessoas que têm doenças graves podem precisar tomar outros medicamentos,
usar oxigênio, fazer reabilitação pulmonar ou, raramente, cirurgia para redução
do volume pulmonar.

Globalmente, o número de pessoas com DPOC está aumentando. Os fatores que


contribuem para a DPOC incluem o aumento do tabagismo em muitos países e, em todo
o mundo, a exposição a toxinas presentes em combustíveis de biomassa, como madeira
e gramíneas. As taxas de mortalidade podem estar aumentando em países com
assistência médica deficiente. Em 2030, prevê-se que a DPOC se torne a terceira maior
causa de morte no mundo.

A DPOC leva a uma diminuição persistente da taxa de fluxo de ar dos pulmões quando
a pessoa expira (exala), um quadro clínico conhecido como obstrução crônica do fluxo
aéreo. A DPOC inclui o diagnóstico de bronquite obstrutiva crônica e enfisema. Muitas
pessoas têm ambos os distúrbios.
 A bronquite crônica é definida como tosse que produz catarro por pelo menos
três meses, durante dois anos consecutivos. Quando a bronquite crônica envolve
obstrução do fluxo aéreo, ela se qualifica como bronquite obstrutiva crônica.
 Enfisema é definido como a destruição generalizada e irreversível das paredes
alveolares (as células que suportam os sacos de ar, ou alvéolos, que compõem os
pulmões) e alargamento de muitos dos alvéolos.
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A bronquite asmática crônica é semelhante à bronquite crônica. Além da tosse


produtiva, as pessoas apresentam sibilos e uma obstrução parcialmente reversível do
fluxo de ar. Isso ocorre predominantemente em pessoas que fumam e têm asma. Em
alguns casos, a distinção entre a bronquite obstrutiva crônica e a bronquite asmática
crônica não é clara. Nesses casos, o quadro clínico pode ser chamado sobreposição de
asma e DPOC.
As vias aéreas de pequenas dimensões (bronquíolos) dos pulmões contêm músculos
lisos e normalmente são mantidas abertas por sua ligação às paredes alveolares. No
enfisema, a destruição das ligações da parede alveolar resulta em colapso dos
bronquíolos quando a pessoa expira, causando obstrução do fluxo de ar permanente e
irreversível. Na bronquite crônica, as glândulas que revestem as vias aéreas de grandes
dimensões (brônquios) dos pulmões se expandem e aumentam sua secreção de muco.

Desenvolve-se inflamação dos bronquíolos, que faz com que os músculos lisos no
tecido pulmonar sofram contrações (espasmos), obstruindo ainda mais o fluxo de ar. A
inflamação também causa inchaço das passagens das vias aéreas e secreções nas
mesmas, limitando ainda mais o fluxo de ar. Subsequentemente, as vias aéreas de
pequenas dimensões nos pulmões tornam-se estreitadas e destruídas. A asma também é
caracterizada por obstrução ao fluxo aéreo. No entanto, ao contrário da obstrução ao
fluxo aéreo na DPOC, a obstrução ao fluxo aéreo na asma é completamente reversível
na maioria das pessoas, seja espontaneamente ou com tratamento.

Doença pulmonar obstrutiva crónica


Enfisema
A obstrução ao fluxo aéreo na DPOC faz com que o ar fique preso nos pulmões após
uma expiração completa, aumentando o esforço necessário para respirar. Também em
pacientes com DPOC, o número de capilares nas paredes dos alvéolos diminui. Essas
anomalias prejudicam a troca de oxigênio e dióxido de carbono entre os alvéolos e o
sangue. Nos estágios iniciais da DPOC, os níveis de oxigênio no sangue podem estar
reduzidos, mas os níveis de dióxido de carbono permanecem normais. Nos estágios
mais avançados, os níveis de dióxido de carbono aumentam e os níveis de oxigênio
caem.
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A pandemia da COVID-19 representou um risco específico para pessoas com DPOC.


Ter DPOC aumentou o risco de uma pessoa ser hospitalizada ou morrer de COVID-19.
No entanto, em geral, pessoas com DPOC foram hospitalizadas com menor frequência
durante a pandemia da COVID-19 do que antes. Acredita-se que o aumento das
precauções contra infecções respiratórias (por exemplo, máscaras e distanciamento
social) seja o motivo pelo qual as pessoas com DPOC foram menos hospitalizadas.
Além disso, pessoas com sintomas, como uma exacerbação aguda da DPOC, podem ter
evitado o pronto-socorro local por medo de contrair COVID-19.

Causas da doença pulmonar obstrutiva crónica

Fumar cigarros e enfisema


 Tabagismo
Apenas cerca de 15% dos fumantes desenvolvem DPOC. Com o envelhecimento,
fumantes de cigarro suscetíveis perdem a função pulmonar mais rapidamente do que os
não fumantes. A função pulmonar melhora apenas um pouco se as pessoas param de
fumar. No entanto, a taxa de declínio da função pulmonar retorna ao de não fumantes
quando as pessoas param de fumar, retardando, assim, o desenvolvimento e a
progressão dos sintomas. Fumantes de cachimbo e charuto desenvolvem DPOC com
mais frequência do que não fumantes, mas não tão frequentemente quanto fumantes de
cigarros. Não está claro se fumar maconha contribui para a DPOC.

Trabalhar em um ambiente poluído por vapores químicos, poeira ou fumaça pesada de


fornos a lenha interiores pode aumentar o risco de DPOC (consulte Visão geral sobre
doenças pulmonares ambientais). A exposição à poluição do ar e à fumaça de fumantes
de cigarro nas proximidades (exposição passiva ao tabaco) pode causar crises em
pessoas que têm DPOC, mas, provavelmente, não causa DPOC.

A DPOC tende a ocorrer com mais frequência em algumas famílias, portanto, pode
haver uma tendência hereditária em algumas pessoas.
Uma causa rara de DPOC é uma condição hereditária em que o corpo não produz
proteína alfa 1-antitripsina suficiente. A função principal dessa proteína é evitar que a
elastase de neutrófilos (uma enzima em certos glóbulos brancos) danifique os alvéolos.
Consequentemente, o enfisema se desenvolve no início da meia-idade em pessoas
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com deficiência de alfa-1 antitripsina grave (também chamada deficiência de alfa-1


antiprotease), especialmente naquelas que também fumam.

Sintomas da DPOC
A DPOC leva anos para se desenvolver e progredir.
DPOC precoce
Em pessoas com DPOC, uma leve tosse com expectoração de catarro transparente se
desenvolve quando a pessoa chega aos 40 ou 50 anos. A tosse e a expectoração de
catarro são geralmente piores logo quando a pessoa levanta da cama pela manhã. A
tosse e a expectoração de catarro podem persistir durante todo o dia.

A falta de ar pode ocorrer durante o esforço. As pessoas costumam pensar inicialmente


que o envelhecimento ou estar em má condição física é a causa e tendem a diminuir sua
atividade física em resposta. Às vezes, a falta de ar ocorre a princípio somente quando a
pessoa tem uma infecção pulmonar (geralmente bronquite), período em que a pessoa
tosse mais e ocorre um aumento na quantidade de catarro. A cor do catarro
frequentemente passa de transparente ou branco para amarelo ou verde.

Progressão da DPOC
No momento em que as pessoas com DPOC chegam na faixa dos 60 anos,
especialmente se continuarem fumando, a falta de ar durante o esforço se torna mais
problemática.
Pneumonia e outras infecções pulmonares ocorrem com mais frequência. As infecções
podem resultar em falta de ar grave, mesmo quando a pessoa está em repouso, e podem
exigir hospitalização. A falta de ar durante as atividades cotidianas, como ir ao
banheiro, lavar-se, vestir-se e atividade sexual, pode persistir depois que a pessoa se
recuperou de uma infecção pulmonar.

Crise de DPOC
Uma crise (ou exacerbação) de DPOC é um agravamento de sintomas, geralmente tosse,
aumento da produção de catarro e falta de ar. A cor do catarro muitas vezes muda para
amarelo ou verde; às vezes, ocorrem febre e dores no corpo. A falta de ar pode estar
presente quando a pessoa está em repouso e pode ser grave o suficiente para exigir a
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hospitalização. Poluição intensa do ar, alérgenos comuns e infecções virais ou


bacterianas podem causar crises.
Durante crises graves, as pessoas podem desenvolver um quadro clínico potencialmente
de risco à vida chamado de insuficiência respiratória aguda. Entre os possíveis sintomas
estão falta de ar (uma sensação comparada ao afogamento), ansiedade grave, sudorese,
cianose e confusão.

Complicações da DPOC
Se os baixos níveis de oxigênio não forem tratados com oxigênio suplementar, podem
ocorrer complicações. Os baixos níveis de oxigênio no sangue, se não forem tratados,
estimulam a medula óssea a enviar mais glóbulos vermelhos para a corrente sanguínea,
um quadro clínico conhecido como policitemia secundária (também denominada
eritrocitose). Os baixos níveis de oxigênio no sangue também causam constrição dos
vasos sanguíneos que levam sangue do lado direito do coração para os pulmões,
aumentando assim, a pressão nestes vasos. Como resultado do aumento da pressão,
denominado hipertensão pulmonar, pode ocorrer insuficiência do lado direito do
coração (denominado cor pulmonale). Inchaço nas pernas se desenvolve em pessoas
com insuficiência cardíaca direita.
Níveis altos de dióxido de carbono tendem a tornar o sangue acídico (acidose
respiratória). As pessoas ficam sonolentas e podem entrar em coma e morrer se o
problema não for corrigido.

Diagnóstico da DPOC
 Radiografias do tórax
 Testes de função pulmonar
Os médicos diagnosticam bronquite crônica com base no histórico da pessoa de tosse
produtiva prolongada por pelo menos três meses, durante dois anos consecutivos, após a
exclusão de outras causas de tosse crônica.

Na DPOC leve, a radiografia torácica geralmente é normal. Conforme a DPOC se


agrava, a radiografia torácica indica que os pulmões contêm excesso de ar
(superinflação dos pulmões). A superinflação, o afinamento dos vasos sanguíneos ou a
presença de cistos nos pulmões (chamados vesículas) sugerem a presença de enfisema.
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Testes de função pulmonar


Os médicos podem avaliar a obstrução do fluxo de ar com espirometria expiratória
forçada (testes que medem o quanto e quão rapidamente o ar pode ser exalado dos
pulmões — veja Teste de função pulmonar). Reduções na quantidade máxima de ar que
a pessoa consegue expirar em um segundo (volume expiratório forçado em um segundo,
ou VEF1) e a razão entre o VEF1 e a quantidade de ar que uma pessoa consegue forçar
para fora dos pulmões depois de uma respiração o mais profunda possível (capacidade
vital forçada, ou CVF) são necessárias para demonstrar obstrução ao fluxo de ar e fazer
o diagnóstico.

Os médicos podem medir a quantidade de oxigênio no sangue por meio de um sensor


colocado em um dedo ou uma orelha (oximetria de pulso) ou coletando uma amostra de
sangue de uma artéria (Análise de gasometria arterial) ou de uma veia. Os níveis de
oxigênio tendem a ser baixos em pessoas com DPOC. Níveis elevados de dióxido de
carbono nas artérias ocorrem tardiamente no curso da doença.

Tratamento da DPOC
 Parar de fumar
 Alívio dos sintomas (por exemplo, com medicamentos)
 Tratamento de suporte (por exemplo, reabilitação pulmonar, uma dieta nutritiva)
O tratamento mais importante para a DPOC é parar de fumar. Parar de fumar quando a
obstrução do fluxo de ar é leve ou moderada, muitas vezes diminui a tosse, reduz a
quantidade de catarro e retarda o desenvolvimento de falta de ar. Parar de fumar a
qualquer momento durante o processo da doença fornece algum benefício. Tentar várias
estratégias ao mesmo tempo tem mais chances de funcionar. Entre essas estratégias
estão o compromisso com uma data específica para parar de fumar, o uso de técnicas de
modificação do comportamento (por exemplo, dificultar a obtenção de cigarros e
recompensar-se por se abster por períodos cada vez mais longos), aconselhamento em
grupo e sessões de apoio, bem como reposição de nicotina (por exemplo, mascar
chiclete de nicotina, usar um adesivo de nicotina na pele ou usar um inalador de
nicotina, pastilhas de nicotina ou spray nasal de nicotina).

As pessoas também devem tentar evitar a exposição a outras substâncias irritantes no ar,
incluindo o fumo passivo e a poluição.
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Contrair influenza ou pneumonia pode piorar a DPOC intensamente. Portanto, todas as


pessoas com DPOC devem receber a vacinação contra influenza todos os anos. É
provável que a vacinação pneumocócica, tanto com a vacina pneumocócica
polissacarídica e a vacina pneumocócica conjugada, também ajude. A vacinação contra
a COVID-19 também ajuda.

Tratamento de sintomas
O sibilo e a falta de ar são aliviados quando a obstrução ao fluxo aéreo diminui. Embora
a obstrução do fluxo de ar devido a enfisema não seja reversível, os espasmos do
músculo liso brônquico, a inflamação e o aumento das secreções são todos
potencialmente reversíveis.
Broncodilatadores inalatórios são administrados com um dispositivo que permite ao
utilizador pulverizar uma dose específica e consistente de um medicamento nas vias
aéreas através da boca e da garganta (inaladores, incluindo os inaladores de doses
controladas e inaladores de pó seco). Broncodilatadores inalatórios incluem
 Medicamentos anticolinérgicos
 Medicamentos beta-adrenérgicos
Tanto anticolinérgicos quanto beta-adrenérgicos relaxam os músculos ao redor dos
bronquíolos.
Os medicamentos anticolinérgicos incluem ipratrópio, umeclidínio, aclidínio,
revefenacina e tiotrópio. Ipratrópio é administrado aproximadamente quatro vezes por
dia, aclidínio duas vezes por dia e tiotrópio, revefenacina e umeclidínio uma vez por
dia.

Medicamentos beta-adrenérgicos de ação curta, como o albuterol, aliviam mais


rapidamente a falta de ar do que os medicamentos anticolinérgicos e, por isso, podem
ser mais úteis durante as crises. Salmeterol, formoterol, arformoterol, vilanterol,
olodaterol e indacaterol são medicamentos beta-adrenérgicos de ação prolongada.
Salmeterol, arformoterol e formoterol são administrados a cada 12 horas.

Indacaterol, olodaterol e vilanterol são administrados uma vez por dia. Umeclidínio e
vilanterol estão disponíveis como formulação inalatória que combina ambos os
medicamentos. Olodaterol também está disponível em combinação com tiotrópio.
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Inaladores
Os corticosteroides são úteis para muitas pessoas com DPOC de moderada a grave cujos
sintomas não podem ser controlados por outros medicamentos ou para aquelas que têm
crises frequentes, apesar do uso de outros medicamentos. Corticosteroides inaláveis não
previnem o declínio da função pulmonar ao longo do tempo. No entanto, seu uso
diminui os sintomas e a frequência das crises de DPOC. Como o medicamento é
disponibilizado nos pulmões, as doses típicas de corticosteroides inaláveis provocam
menos efeitos colaterais do que o tratamento com corticosteroides administrados por via
oral. No entanto, doses elevadas de corticosteroides inaláveis podem ter efeitos por todo
o corpo, como agravamento de osteoporose, particularmente em pessoas mais idosas.

Tratamento de crises
As crises devem ser tratadas o mais cedo possível. Quando se suspeita de infecção
bacteriana, um curso de tratamento antibiótico de sete a dez dias é receitado
normalmente. Muitos médicos dão às pessoas que têm DPOC um fornecimento de um
antibiótico para ser mantido à mão e tomado no início de uma crise. Uma série de
antibióticos podem ser tomados por via oral, incluindo trimetoprima/sulfametoxazol,
doxiciclina, amoxicilina/clavulanato e ampicilina. Muitos médicos reservam certos
antibióticos, como azitromicina, claritromicina e levofloxacino, para pessoas com
infecções pulmonares mais graves, pessoas em quem o tratamento com os
medicamentos mais antigos não funcionou, pessoas com sintomas graves e pessoas em
risco de infecção com organismos que não são suscetíveis de serem eliminados pelos
medicamentos antigos (bactérias resistentes). Pessoas cujo sistema imunológico está
deprimido ou aquelas que vivem em asilos são mais suscetíveis de ser infectadas com
bactérias resistentes.

Oxigenoterapia
Algumas pessoas com DPOC precisam receber oxigênio extra para manterem um nível
de oxigênio suficiente no sangue. Algumas pessoas precisam de oxigenoterapia por
apenas um curto período de tempo, por exemplo, quando são liberadas de um hospital
depois de uma crise de DPOC. A oxigenoterapia de longa duração prolonga a vida das
pessoas que têm DPOC avançada e níveis de oxigênio no sangue gravemente reduzidos.
Embora a terapia em tempo integral seja melhor, o uso de oxigênio 12 horas por dia
também tem alguns benefícios. Essa terapia reduz o excesso de hemácias causado por
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níveis baixos de oxigênio no sangue e ajuda a aliviar a cor pulmonale causada pela
DPOC. A oxigenoterapia também pode diminuir a falta de ar durante o exercício.
Diferentes dispositivos estão disponíveis para oxigenoterapia. Concentradores de
oxigênio acionados eletricamente são usados quando há tomadas elétricas disponíveis.

Reabilitação pulmonar
A reabilitação pulmonar pode ajudar as pessoas que têm DPOC, mas não melhora a
função pulmonar. Programas abrangem educação sobre a doença, exercícios e
aconselhamento nutricional e psicossocial. Esses programas podem melhorar a
independência e a qualidade de vida, diminuir a frequência e a duração das estadias
hospitalares e melhorar a capacidade de exercício. Programas de exercícios podem ser
realizados em uma instalação de tratamento ambulatorial ou em casa. Andar a pé (às
vezes em uma esteira) é uma medida utilizada normalmente para exercitar as pernas.

Emergência Respiratória
Está relacionada à incapacidade do sistema respiratório em manter as trocas gasosas
em níveis adequados, resultando na deficiência de captação e transporte de oxigênio
(O2) e/ou na dificuldade relacionada à eliminação de gás carbônico (CO2). Pode ser
classificada em aguda e crônica.

As emergências respiratórias são: asma, bronquite, enfisema, tuberculose e sinusite.


Existem diferentes tipos de condições e doenças respiratórias, desde aquelas que são de
fácil tratamento até as mais difíceis, consideradas crônicas — precisando de
acompanhamento por um longo período de tempo.

Quadro da insuficiência se caracteriza pela dispenia que pode ter graus diferentes de
intensidade. A intensidade da dispneia pode ser avaliada clinicamente em um primeiro
atendimento em função das manifestações que ela produz em adultos e crianças.

O paciente em geral, esta agitado e angustiado devido a falta de ar e precisa ser acolhido
rapidamente pela equipe. Esta deve demostrar calma, colocar o paciente em local
tranquilo, mante-lo em observação e avalia-lo periodicamente quanto a gravidade da
dispneia.
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Sinais a serem observados na avaliação da dispneia


 Quanto maior a intensidade menor e o esforço provocador da dispneia em caso
mais graves a dispneia ocorre em repouso.
 Em quadro leves a pessoa consegue falar e não apresenta redução do nível de
consciência. Quadro graves a dispneia impede que o paciente fale, demostra
agitação e pode ficar inconsciente devido a hipoxia e hepercarbia.
 Frequência respiratória aumentada em relação ao esperado para a idade.
 Tiragens dos músculos intercostais e supraclaviculares. Em crianças a triagem
que é um dado clinico importante na avaliação e há predomínio da tiragem
intercostal. Em adultos e idosos pode ser difícil observar a tiragem que e mais
visível nos mulculos supraclaviculares.

Tosses, espirros e coriza são sintomas respiratórios comuns de doenças que


frequentemente circulam entre a população, como gripes e resfriados. Porém, esses
mesmos sintomas podem ser sinal de doenças respiratórias mais graves, e nessas horas é
necessário procurar um atendimento médico de emergência.
Os pacientes com doenças respiratórias podem apresentar desde sintomas leves até
sintomas graves de insuficiência respiratória. Portanto, além dos mencionados acima,
um caso de emergência também pode apresentar:
 Tosse com sangramento volumoso
 Dificuldade para respirar
 Mãos azuladas
 Alteração do nível de consciência
 Redução da saturação de oxigênio (verificada no oxímetro)
 Tosse e esforço para respirar há dias, sem melhora dos sintomas
Esses sintomas não devem aguardar uma consulta comum, e sim direcionadas para a
emergência. É preciso levar o paciente até a unidade de emergência mais próxima ou
accionar uma ambulância para socorro imediato.

A dor nas costas pode ter várias causas, e o que irá diferenciá-las são os sintomas
associados. A dor que surge ao respirar pode ter relação com algumas doenças
respiratórias, como gripes, resfriados, pneumonias e embolia pulmonar.
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Menos frequentemente, essa dor nas costas também pode ter causa muscular ou no
coração, mas terá outros sintomas associados que não envolvem somente a respiração.

As causas mais comuns de dor nas costas ao respirar incluem:


Gripe e resfriado
Esses são dois problemas bastante comuns que envolvem as vias respiratórias e são
causadas pela entrada de vírus no organismo. Os principais sintomas são coriza, tosse,
cansaço excessivo e febre. Nesses casos, a dor nas costas é menos frequente, mas,
quando ocorre, está relacionada ao acúmulo de secreções nas vias respiratórias ou ao
cansaço da musculatura respiratória pelo ato de tossir.

Pneumonia
Nos casos em que a dor nas costas agrava, pode ser um indicativo de alguma doença
mais séria, como pneumonia. Além da dor, da tosse e da coriza, o paciente também
pode apresentar febre alta, catarro esverdeado ou com sangue.

Embolia pulmonar
Embora mais rara, a embolia pulmonar também causa intensa dor nas costas ao respirar.
Ela ocorre quando um coágulo impede a passagem de sangue para o pulmão. Além da
dor nas costas, o paciente sente falta de ar, tosse com sangue e pele azulada.

Pleurisia
A pleurisia, ou pleurite, também causa intensa dor nas costas ao respirar e acontece
quando algum tipo de líquido se acumula entre as duas camadas da pleura, que é a
membrana que reveste os pulmões.
Embora não seja tão grave, a pleurisia pode ser indicativa de alguma doença mais grave
ou que algum tratamento não esteja tendo o efeito esperado, por isso, é importante
consultar um médico.
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Conclusão
Este trabalho foi fruto do meu empenho e dedicação e tive como consulta em manuais
da internet e biblioteca externa, com este tópico fui capaz de entender que a A doença
pulmonar obstrutiva crónica é o estreitamento (bloqueio ou obstrução) persistente das
vias aéreas, que ocorre com enfisema, bronquite obstrutiva crónica ou ambos os
distúrbios e também podemos dizer que é a limitação do fluxo de ar provocada por
resposta inflamatória a toxinas inalatórias, frequentemente fumaça de cigarro.
Deficiência de alfa-1 antitripsina e uma variedade de exposições ocupacionais
constituem causas menos comuns em indivíduos que não são tabagistas.
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Referencias Bibliográficas
1.  Lange P, Celli B, Agusti A, et al: Lung-function trajectories leading to chronic
obstructive pulmonary disease. N Engl J Med 373(2):111–122, 2015.

2. Global Initiative for Chronic Obstructive Lung Disease (GOLD): Diagnosis and
initial assessment. 2020 Global Strategy for the Diagnosis, Management and
Prevention of COPD.
3. Iyer AS, Wells JM, Vishin S, et al: CT scan-measured pulmonary artery to aorta
ratio and echocardiography for detecting pulmonary hypertension in severe
COPD. Chest 145(4):824–832, 2014.

4. Bethesda, Md (1997). National Asthma Education and Prevention Program.


Clinical Practice Guidelines. Expert Panel Report 2. Guidelines for the
Diagnosis and Management of Asthma. [S.l.]: National Heart, Lung, and Blood
Institute, National Institutes of Health, US Dept of Health and Human Services

5. ↑ Restrepo RD (Setembro de 2007). «Inhaled adrenergics and anticholinergics


in obstructive lung disease: do they enhance mucociliary
clearance?» (PDF). Respir Care. 52 (9): 1159–73; discussion 1173–
5. PMID 17716384

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