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NASF INFECTOLOGIA
SECRETARIA MUNICIPAL DA SAÚDE DE CURITIBA
Situação 1:
Exposição
Infecção
Não infectado 70-90%
10-30%
Não tratados:
50% morrem em 5 anos Tratados:
25% permanecem doentes Cura
25% evoluem para cura
Busca ativa de casos
Atividade orientada a identificar
precocemente o sintomático respiratório
SR= indivíduo com tosse por três semanas
ou mais.
Cultura BAAR:
aumenta em 30% o diagnóstico em
casos com TRTB/BAAR não detectável.
tempo de resultado em meio líquido: 5-
12 dias se positivo, 42 dias se negativo.
TSA: testa resistência para isoniazida e
rifampicina.
Diagnóstico bacteriológico
3 situações
1. Casos novos: inicia com TRTB
2. Populações vulneráveis (profissionais da
saúde, PVHIV, situação de rua, privados de
liberdade, indígenas, contatos de TB
resistente): TRTB e CBAAR/TSA
3. Casos de retratamento: TRTB (apenas para
verificar sensibilidade a rifampicina),
BAARd e CBAAR/TSA
Exames radiológicos
Radiografia de tórax deve ser solicitada a todo
paciente com suspeita de TB pulmonar ou
extrapulmonar,
Lembrar que até 15% dos casos de TB
pulmonar não apresentam alterações
radiológicas,
Diferenciar formas típicas e atípicas,
Excluir doença pulmonar associada (neoplasias)
Observar evolução radiológica
Comprometimento pleural Tuberculose miliar
Importante
Fase intensiva:
reduzir rapidamente a população bacilar e eliminar os
bacilos com resistência natural
diminui a contagiosidade
medicações de alto poder bactericida
Fase de manutenção:
eliminar os bacilos latentes persistentes e reduzir a
chance de recidiva
medicações com poder bactericida e esterilizante, com
boa atuação em todas as populações bacilares
Tratamento da tuberculose
Esquema básico: 2RIPE (RHZE)/4RI (RH)
- adultos e adolescentes >10 anos
- casos novos ou de retratamento (recidiva e reinício após abandono)
- todas as formas clínicas, exceto formas meningoencefálica e
osteoarticular
Tratamento da tuberculose
Esquema para tratamento de TB meningoencefálica e TB osteoarticular:
2RIPE (RHZE)/10RI (RH)
- adultos e adolescentes >10 anos
- casos novos e retratamentos de doença ativa meningoencefálica e óssea
- SNC: associar prednisona 1-2mg/kg/dia por 4-8 semanas, com retirada gradual
em 4 semanas
Tratamento da tuberculose –
crianças < 10 anos de idade
Encaminhar para
telerregulação (infectologia
pediátrica)
Considerações sobre o tratamento:
Hepatopatas, nefropatas
TB extrapulmonar
Eventos adversos maiores: exantema ou
hipersensibilidade de moderada a grave, psicose, crise
convulsiva, encefalopatia, neurite óptica,
hepatotoxicidade, hipoacusia, vertigem, nistagmo,
plaquetopenia, leucopenia, anemia hemolítica,
agranulocitose, vasculite, nefrite, rabdomiólise
TB droga resistente (se TR mostrar resistência a
rifampicina, iniciar esquema básico e encaminhar)
Dificuldade diagnóstica
Situações especiais
Hepatopatias:
importante considerar o peso do paciente,
evitando doses excessivas
pequeno porcentual de pacientes tem elevação
assintomática dos níveis de enzimas hepáticas,
sem necessidade de alteração/interrupção do
esquema básico
o tratamento só deve ser interrompido quando o
valor das enzimas atingirem o valor de 5x o LNS
em pacientes assintomáticos ou de 3x o LNS
em pacientes com sintomas
dispépticos/icterícia. ENCAMINHAR PARA A
REFERÊNCIA (VIA TELERREGULAÇÃO DA
INFECTOLOGIA)
Situações especiais
Hepatopatias:
reintrodução do esquema básico: RE+H+Z,
com intervalo de 3-7 dias a cada medicação
reintroduzida, com realização de enzimas
hepáticas antes de cada uma das
medicações acrescentadas
tempo de tratamento é contado a partir de
quando o esquema completo for retomado
Indicações:
Diagnóstico de ILTB em adultos e crianças
Auxilia diagnóstico de TB em crianças
**Pacientes com PT≥5mm não devem repetir o exame, mesmo
com nova exposição
Prova tuberculínica (PT)
Como a vacinação com a BCG é padronizada no Brasil
e a revacinação não está indicada após 6 meses de
vida, após 10 anos menos de 1% das PT positivas
podem ser atribuídas à BCG. Ou seja, em adultos e
adolescentes não revacinados, PT positiva indica ILTB
Rifampicina:
4 meses ou 120 doses em 4-6 meses
maiores de 50 anos, crianças, hepatopatas, contatos
de monorresistência H, intolerância à H
abandono: 2 meses sem medicação, consecutivos ou
não
Tratamento de ILTB:
Isoniazida + rifapentina (3HP):
Esquema com administração de 900 mg de isoniazida (3
comp 300 mg) + 900 mg de rifapentina (6 comp 150 mg), 1
dose por semana, total de 12 doses (feitas em 12 a 15
semanas).
Importante: a isoniazida deve ser em jejum e a rifapentina
com alimentos!
Vantagens:
Redução do tempo de tratamento;
Comodidade posológica (tomada dos medicamentos apenas 1x/semana);
Aumento da adesão ao tratamento;
Conveniência para tratamento diretamente observado – TDO
Adesão ao tratamento
Controle de contatos
3,5-5,5% dos contatos podem ter tido TB sem diagnóstico prévio
Identifica pessoas recém-infectadas, quem tem maior risco de desenvolver TB
nos próximos 2-5 anos
Contatos assintomáticos:
- PT e se necessário, RXT