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de
Imunologia
Clínica
Integrantes do Grupo:
- Beatriz Andrea Allegrini n.: 6
- Gabriel Teixeira Cagnin n.: 23
- João Victor Gomes de C. n.: 29
- Luana Golveia T. n.: 36
- Loise Maria Tiozzo C. n.: 37
- MARCADORES TUMORAIS
Imunofluorescência Direta
Utiliza-se esta técnica, também conhecida como técnica de camada
simples, para detecção de antígenos em amostras clínicas utilizando-se
anticorpos marcados com fluorocromos.
As etapas deste procedimento compreendem:
- Fixação do esfregaço da lâmina;
- Tratamento com anticorpo marcado;
- Incubação;
- Lavagem para remover excesso de anticorpos marcados não ligados;
- Visualização no microscópio fluorescente.
As indicações desta técnica são: detecção de vírus, parasitas,
antígenos de tumor de amostras ou monocamadas de células do paciente. É
utilizado também na identificação da distribuição de um antígeno no interior
de um tecido ou compartimento de uma célula.
Imunofluorescência Indireta
Utiliza-se este tipo de imunofluorescência, também conhecida como
técnica de dupla camada, na detecção de anticorpos no soro do paciente
por meio de antígenos fixados em uma lâmina, na qual se aplica
primeiramente um anticorpo específico não fluorescente. Por fim, coloca-se
um anticorpo fluorescente com especificidade marcada contra determinados
antígenos do primeiro anticorpo usado para reagir com o antígeno.
Esta técnica tem como vantagem possibilitar uma fluorescência mais
evidente, uma vez que os anticorpos fluorescentes associam-se somente
aos anticorpos primários, além de permite trabalhar com diversos
anticorpos primários específicos para distintos tipos de antígenos, sendo
capaz de identificar qual a classe a qual o anticorpo pertence.
Habitualmente, a imunofluorescência indireta é utilizada na detecção
de auto-anticorpos, e também, na detecção de anticorpos anti-nucleares
encontrados no soro de pacientes com lúpus eritematoso sistêmico.
Assim, os substratos utilizados para detecção do AAN pela
imunofluorescência indireta - FAN , descritos no artigo, podem ser
provenientes de células de fígado de rato ou de células humanas de tumor
da laringe (células HEp-2). As células HEp-2 são mais favoráveis devido a
seu grande núcleo e à fácil exposição de seus componentes. As células de
fígado de rato podem não expressar todos os componentes protéicos
identificáveis para os humanos.
Dessa forma, o FAN positivo deve ser avaliado e correlacionado com
a suspeita clínica, com seu padrão de depósito e diluição. Os diferentes
padrões de depósitos possíveis correlacionam-se com os prováveis
elementos celulares que estão se comportando como antígenos. Assim, na
dependência do padrão do depósito do FAN já se pode inferir contra qual
elemento intracelular está ocorrendo a reação auto-antígeno/auto-anticorpo
e assim saber o significado real do FAN. A partir daí deve-se pesquisar a
especificidade do AAN marcador da doença suspeita em questão
Em resumo, um FAN positivo pode significar auto-anticorpos
presentes no núcleo, nucléolo e também no citoplasma das células, e deve
ser interpretado conforme a última diluição positiva observada, quanto à
localização da fluorescência (núcleo, nucléolo, citoplasma ou aparelho
mitótico) e à morfologia do depósito, se homogêneo, salpicado, difuso, etc
REFERÊNCIA:
Artur Antônio Duarte: Fator antinúcleo na dermatologia*. Acesso em
29/10/2018 através do link:
http://www.scielo.br/pdf/%0D/abd/v80n4/v80n4a10.pdf
- Avaliação sorológica de HIV por técnicas
de ELISA de quarta geração
Referência: Schuster, Aline. Et al. Avaliação sorológica de HIV por técnicas de ELISA de
quarta geração. Revista de epidemiologia e controle de infecção. Hospital Santa
Cruz,Volume 3,número 4, 2013 – outubro/dezembro.