Carcinoma de Vesícula Biliar: raro, Se houver metástase hepática ou à agressivo, aparece mais em mulheres distância, não recomenda-se cirurgia. idosas. A maioria é adenocarcinoma QTX.: não mostra benefício. (>90%). O restante é adenoescamoso, RTX.: sobrevida média de 10 meses. carcinoma anaplásico e raramente rabdomiossarcoma embrionário ou Prognóstico: sombrio 85% morrem em 1 tumores carcinoides. ano. 10% sobrevida em 5 anos restante = A disseminação ocorre, inicialmente por achados incidentais precoces durante invasão hepática e assim, metástases para colecistectomia, ou nos que a ressecção linfonodos do ducto comum, fígado e agressiva removeu todo o tumor pulmão. Disseminação direta para macroscópico. duodeno, estômago, cólon transverso e Colangiocarcinoma: origem no epitélio das pâncreas. vias biliares. Altamente maligno e raro. Etiologia: relacionada à colelitíase, vesícula TUMOR DE KLATSKIN: quando o em porcelana (colecistite crônica), colangiocarcinoma aparece na região hilar, bactérias patogênicas, pólipos ou seja, na junção do ducto hepático adenomatosos da mucosa da vesícula direito com o esquerdo. biliar. Fatores de risco: homem, 50-70anos, doença crônica do trato biliar com Q.C.: sinais e sintomas inespecíficos. Dor inflamação = QSD, semelhante à cólica biliar, porém 1. Colangite esclerosante primária mais persistente. A obstrução pelo tumor 2. Retocolite ulcerativa do ducto cístico pode provocar uma 3. Cisto de colédoco colecistite aguda. Pode haver icterícia 4. Doença de Caroli obstrutiva, e colangite decorrente do 5. Hepatolitíase envolvimento secundário do ducto comum. 6. Infecção por Clonorchis sinensis Massa palpável em Hipocôndrio Direito Diferente do que se acredita, não são pode ser do tumor ou da vesícula fatores de risco: coledocolitíase, cirrose, distendida por cálculo (colelitíase). hepatites B e C, doença de Crohn.
Dx.: USG = exame de escolha. Estadiamento: Colangiocarcinoma =
TC = RNM (avalia tbm o envolvimento da a. Classificação de Bismuth-Corlette. hepática ou v. porta.
Tto.: Colecistectomia com ressecção em
bloco e em cunha de 3 a 5cm adjacente ao fígado normal e a dissecção dos linfonodos no ligamento hepatoduodenal. Se não penetrou na muscular da mucosa somente realizar a colecistectomia isolada. Nas lesões com icterícia e invasão do ducto biliar = ressecção quando possível ou DX.: Icterícia obstrutiva presente, níveis Tto.: Cirurgia radial com ressecção elevados de antígeno carcino-embrionário completa do tumor é o único tratamento (CEA). Primeiro exame para paciente com curativo para o colangiocarcinoma. icterícia: USG (vias biliares dilatadas acima Critérios de ressecabilidade: do tumor). USG doppler: útil para avaliar 1. Extensão do tumor na via biliar envolvimento dos vasos do hilo hepático 2. Envolvimento vascular (v. porta e a. hepática). 3. Presença de atrofia do lobo Colangiorressonância: veio para substituir a hepático CPRE, fornece: localização, extensão, se 4. Presença de metástases à distância invasão vascular e se linfonodos Bismuth I / II = ressecção dos ductos comprometidos. hepáticos direito e esquerdo + ducto TC.: dilatação intra-hepática, invasão hepático comum + colédoco + vesícula + hepática ou vascular, linfadenopatia, restabelecer drenagem biliar (anastomose metástases à distância. É limitado na Bileodigestiva) delimitação da extensão do tumor, melhor a colangiorressonância. Pode ser usada Bismuth III-A / III-B = ressecção hepática para identificar a ressecabilidade de um homolateral à invasão. Obs.: alguns tumor. autores fazem a ressecção do lobo caudado (seg. I) nos tumores que invadem o ducto hepático esquerdo e a placa hilar.
Nas lesões que envolvem a porção distal
do colédoco, preconiza-se a duodenopancreatectomia.
Tratamento paliativo: aliviar a icterícia
obstrutiva e o prurido. 3 vias: Percutânea, endoscópica e cirúrgica. Tu Klatskin (colangiocarcinoma do hilo hepático)= via percutânea. Sempre que possível realizar uma colecistectomia para evitar que, uma possível compressão do ducto cístico pela massa tumoral cause colecistite aguda.