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Kéven Wrague e Laura Almeida ATM23 1

Imunohistoquímica

• Professor Allen M. Gown, desenvolveu inúmeros anticorpos monoclonais importantes usados mundialmente;
• Desenvolveu: HMB-45, 34βE12, HHF35, etc.
• 2015: 29 anos da descoberta do anticorpo HMB45, usado no diagnóstico de melanomas;

• Uso das técnicas de imunohistoquímica


o Necessidade de diagnósticos precisos para determinar tratamento e prognóstico, principalmente de
neoplasias.
o Número crescente de anticorpos disponíveis para o uso em tecidos fixados em formalina e incluídos em
parafina;
o Disseminação da técnica, com avanços
o Disseminação da idéia, não necessariamente correta, que o exame imunoistoquímico resolverá todas as
dúvidas diagnósticas.

• Qualidade e utilidade
o Correta indicação dos casos para o exame (contexto clínico-morfológico adequado) sabendo-se as vantagens
e os limites do método.
o Seleção dos anticorpos a serem utilizados (análise criteriosa dos aspectos clínico-morfológicos do caso em
questão e com avaliação custo/benefício).
o Protocolo padronizado de reações
o Interpretação dos resultados pelo médico patologista, baseada em:
▪ informações clínicas completas
▪ dados de exames complementares
▪ análise criteriosa dos aspectos morfológicos da lesão examinada.

• Principais indicações:
o Diagnóstico histogenético de neoplasias morfologicamente indiferenciadas;
o Caracterização de origem de carcinomas;
o Subclassificação de neoplasia (ex:linfomas);
o Caracterização de produtos de secreção de células neoplásicas;
o Discriminação da natureza benigna ou maligna de certas proliferações celulares;
o Avaliação prognóstica de neoplasias
o Identificação de agentes infecciosos

• Leis de Gown
o Não existe marcador perfeito para os tumores.
o Não existe fixador (ex: formol) perfeito para todos os anticorpos.
o Tudo que mostra coloração marrom (cromógeno utilizado) não é necessariamente positivo.
▪ Se tudo é positivo, nada é positivo;
▪ Uso de controles positivos é necessário;
▪ Uso de controles negativos para cada anticorpo é perda de tempo e material, não tendo validação científica.
o Para todos os antígenos (a1.... an) e tumores (t1.... tn), existe ou existirá uma publicação científica afirmando
que o antígeno (a1) é expresso no tumor (t1).
o Na maioria dos estudos imunoistoquímicos que envolvem o uso de inúmeros anticorpos, o “tecido irá cair ou
ser inutilizado no anticorpo mais crítico” (“Lei de Murphy”).
o O peso diagnóstico de qualquer estudo imunoistoquímico não é maior que a sabedoria e prudência do
patologista que o interpretará
o “Um tolo com uma ferramenta continua sendo um tolo.”
• F
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• Imunohistoquímica
o Fixação dos tecidos nos laboratórios não é uniformizada;
o Tecidos estão ou fixados em excesso ou pouco fixados:
▪ Fixação em excesso não traz problemas maiores.
▪ Fixação reduzida é extremamente deletéria para este tipo de exame.
o Autólise tecidual, com perda da antigenicidade (falsos negativos).
o Descalcificação interfere com alguns dos anticorpos utilizados (efeitos relatados são variados)
o Evitar a descalcificação prolongada e o uso de ácidos muito fortes.

• Material em Parafina
o Tecido se preserva por muitos anos pode ser examinado à distância
o Podem ser feitos muitos cortes
o Antígenos em geral são bem identificados
o Erros ocorrem por fixação inadequada

• Solicitação do exame
o Requisição do médico, solicitando:
▪ Exame imunohistoquímico do sr(a).......
▪ No do exame ou que material será avaliado
▪ Acompanha uma cópia do laudo anátomo-patológico
▪ Acompanha o(s) bloco(s) de parafina

• Aplicações do exame imunohistoquímico


o Diagnóstico diferencial de tumores endócrinos e suas secreções (pâncreas, hipófise)
o Metástase de origem primária indeterminada
o Diagnóstico diferencial linfomas x carcinomas indiferenciados
o Diagnóstico melanomas x carcinomas
o Diagnóstico diferencial de neoplasias indiferenciadas
o Diagnóstico diferencial de sarcomas de células fusiformes

• Coloração de apoio ao patologista


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