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PREFEITURA MUNICIPAL DE

CURITIBA

POP – CENTRAL DE VACINAS

DIVISÃO DE IMUNOBIOLÓGICOS DE
CURITIBA

2018
1
Sumário

1 INTRODUÇÃO ................................................................................................................................ 3
1 POP - LAVAGEM DAS MÃOS ...................................................................................................... 4
2 POP - LIMPEZA PESADA DA CÂMARA REFRIGERADA ............................................................... 5
3 POP - LIMPEZA MENSAL DA CÂMARA REFRIGERADA ............................................................... 6
4 POP - LIMPEZA DA GELADEIRA DOMÉSTICA ............................................................................. 7
5 POP - ROTINA DIÁRIA E ACOLHIMENTO NA SALA DE VACINA ................................................. 8
6 POP - OS 11 CERTOS ................................................................................................................. 10
7 POP - SEGREGAÇÃO DE RESÍDUOS .......................................................................................... 11
8 POP - MANEJO DAS CAIXAS TÉRMICAS ................................................................................... 12
9 POP - AMBIENTAÇÃO DAS BOBINAS REUTILIZÁVEIS .............................................................. 14
10 POP - PLANO DE CONTINGÊNCIA PARA IMUNOBIOLÓGICOS EM CASO EMERGÊNCIAS ....... 15
11 POP - SOLICITAÇÃO MENSAL DE VACINAS ............................................................................ 17
12 POP - SOLICITAÇÃO EXTRA DE VACINAS ............................................................................... 19
13 POP - SOLICITAÇÃO MENSAL DE SERINGAS .......................................................................... 20
14 POP - SOLICITAÇÃO DE IMUNOGLOBULINA ANTI-RH ........................................................... 22
ANEXO 1 – FORMULÁRIO DE SOLICITAÇÃO DE IMUNOGLOBULINA ANTI-RH ......................... 23
ANEXO 2 – FORMULÁRIO DE SOLICITAÇÃO DE IMUNOGLOBULINA ANTI-RH DE CONVÊNIOS24
15 POP - PROCEDIMENTO PARA ADMINISTRAÇÃO DE SOROS E IMUNOGLOBULINAS .............. 25
16 POP - VIA INTRADÉRMICA ..................................................................................................... 28
17 POP - VIA SUBCUTÂNEA ......................................................................................................... 30
18 POP - VIA INTRAMUSCULAR .................................................................................................. 32
19 POP - VIA ORAL ...................................................................................................................... 34
20 POP - FUNÇÃO DO ENFERMEIRO NA SALA DE VACINAÇÃO ................................................. 36
21 POP - LIMPEZA CONCORRENTE DA SALA DE VACINAÇÃO .................................................... 38
22 POP - LIMPEZA TERMINAL DA SALA DE VACINAÇÃO ............................................................ 39
23 POP - LEITURA DO TERMÔMETRO DIGITAL DE MOMENTO, Máx e Mín COM CABO
EXTENSOR PARA GELADEIRA ........................................................................................................ 41
24 POP - EVENTOS ADVERSOS PÓS VACINAÇÃO (EAPV) ........................................................... 43
25 POP - TRANSPORTE DE IMUNOBIOLÓGICOS ......................................................................... 48
26 POP - CUIDADOS COM IMUNOBIOLÓGICOS QUE FORAM SUBMETIDOS A CONDIÇÕES QUE
PROVOQUEM DESVIO DE QUALIDADE. ........................................................................................ 49

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1 INTRODUÇÃO

A sistematização da prática profissional e o estabelecimento de Procedimentos


Operacionais Padrão (POP), minimizam a ocorrência de erros, além de facilitar o planejamento e
a execução do trabalho no cotidiano.

Os POP’s se constituem, portanto em um guia, como importante ferramenta para


fornecer informações técnicas e subsidiar as rotinas dos profissionais.

Tem a finalidade de garantir uma melhoria contínua na qualidade das ações e serviços
ofertados na atenção primária a saúde, para que sejam executadas de forma segura, efetiva,
humanizada.

A Divisão de Imunobiológicos de Curitiba apresenta-lhes este manual com as Normas e os


Procedimentos Operacionais Padrão (POP) das técnicas necessárias na administração de
imunobiológicos.

Em cada POP constam a data de emissão, o ano de vigência, o assunto, o nome do POP
(tipo de atividade), a referência da elaboração do mesmo, o setor responsável, o objetivo, o
Agente (executante), a frequência, a duração (quando necessário), os materiais necessários, o
passo a passo da atividade, os cuidados a serem observados, o elaborador do POP, e as referências
bibliográficas utilizadas com base em evidência científica.

Os POP’s deverão ser revisados um ano após a validação, de forma a garantir sua
atualização contínua e sua adequação aos processos de trabalho. O nosso propósito é que seja
disponibilizado em todas as Unidades de Atenção Primária à Saúde – de Curitiba e que sejam
utilizados na prática cotidiana de trabalho, por todos os profissionais, alunos estagiários e
apoiadores.

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PREFEITURA MUNICIPAL DE CURITIBA
SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE
DEPARTAMENTO DE ATENÇÃO PRIMÁRIA EM SAÚDE

MANUAL DE PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS PADRÃO


Data da emissão: 20/11/2017

ASSUNTO: HIGIENIZAÇÃO SIMPLES DAS MÃOS Capítulo 1: Central de vacinas


1 POP - LAVAGEM DAS MÃOS
ELABORAÇÃO: MANUAL ANVISA - 2009
SETOR RESPONSÁVEL: Unidade de saúde e UPA
OBJETIVO: Remover os microrganismos que colonizam as camadas superficiais da pele
MATERIAIS NECESSÁRIOS: Água, sabão, papel toalha
AGENTE: Enfermagem
FREQUENCIA: Antes e após cada procedimento
DURAÇÃO: 30 segundos

PASSOS AÇÃO
1º Antes de iniciar qualquer uma dessas técnicas, é necessário retirar adornos (anéis, pulseiras,
relógio), pois sob tais objetos podem acumular-se microrganismos.
2º Abrir a torneira e molhar as mãos, evitando encostar-se à pia.
3º Aplicar na palma da mão quantidade suficiente de sabão líquido para cobrir todas as superfícies
das mãos (seguir a quantidade recomendada pelo fabricante).
4º Ensaboar as palmas das mãos, friccionando-as entre si.
5º Esfregar a palma da mão direita contra o dorso da mão esquerda entrelaçando os dedos e vice-
versa.
6º Entrelaçar os dedos e friccionar os espaços interdigitais.
7º Esfregar o dorso dos dedos de uma mão com a palma da mão oposta, segurando os dedos, com
movimento de vai-e-vem e vice-versa.
8º Esfregar o polegar direito, com o auxílio da palma da mão esquerda, utilizando-se movimento
circular e vice-versa.
9º Friccionar as polpas digitais e unhas da mão esquerda contra a palma da mão direita, fechada em
concha, fazendo movimento circular e vice-versa.
10º Esfregar o punho esquerdo, com o auxílio da palma da mão direita, utilizando movimento circular
e vice-versa.
11º Enxaguar as mãos, retirando os resíduos de sabão. Evitar contato direto das mãos ensaboadas
com a torneira.
12º Secar as mãos com papel-toalha descartável, iniciando pelas mãos e seguindo pelos punhos.
13º Fechar a torneira com o papel toalha.
14º Desprezar o papel-toalha na lixeira para resíduos comuns.

Analisado por/data: Revisão: Maria Cristina Laureanti Vigência: 2017


CI Enfermeira
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Observação: 1- Manter as unhas aparadas sem esmaltes, retirada de


adornos e cabelos presos pois assim há a diminuição
do risco do acúmulo de sujidades prevenindo
acidentes involuntários por ocasião da realização do
procedimento.

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PREFEITURA MUNICIPAL DE CURITIBA
SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE
DEPARTAMENTO DE ATENÇÃO PRIMÁRIA EM SAÚDE

MANUAL DE PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS PADRÃO

Data da emissão: 20/11/2017

ASSUNTO: HIGIENIZAÇÃO DA REDE DE FRIO Capítulo 1: Central de vacinas


2 POP - LIMPEZA PESADA DA CÂMARA REFRIGERADA
ELABORAÇÃO: Manual de Normas e Procedimentos para Vacinação - MS
SETOR RESPONSÁVEL: Unidade de saúde e UPA
OBJETIVO: Remover os microrganismos
MATERIAIS NECESSÁRIOS: Água, sabão, álcool 70%, papel toalha
AGENTE: Enfermagem
FREQUENCIA: A cada 3 meses

PASSOS AÇÃO

1º Repassar os imunobiológicos para outra geladeira ou caixa térmica com temperatura


controlada de 2 a 8ºC e desligá-la para efetuar a limpeza;

2º Retire com cuidado uma a uma as gavetas, colocando-as em local seco e limpo;

3º Utilizar pano com água e sabão neutro, e logo após realizar a secagem com um pano seco
passar álcool a 70%;

4º Não utilizar produtos de limpeza abrasivos;

5º Recoloca as gavetas com cuidado;

6º Após a limpeza fechar a porta da geladeira e aguardar de 20 a 30 minutos para estabilizar


a temperatura;

7º Quando atingir a temperatura entre 2 a 8ºC retornar os imunobiológicos para as devidas


gavetas;

8º Lembrar de realizar a contagem e registrar em planilha específica;

9º Se o alarme da geladeira soar durante a limpeza da geladeira, inibir o alarme no botão


específico.

Analisado por/data: Revisão: Maria Cristina Laureanti Vigência: 2017


DAPS Enfermeira
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SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE
DEPARTAMENTO DE ATENÇÃO PRIMÁRIA EM SAÚDE

MANUAL DE PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS PADRÃO

Data da emissão: 20/11/2017

ASSUNTO: HIGIENIZAÇÃO DA REDE DE FRIO Capítulo 1: Central de vacinas


3 POP - LIMPEZA MENSAL DA CÂMARA REFRIGERADA
ELABORAÇÃO: Manual de Normas e Procedimentos para Vacinação - MS
SETOR RESPONSÁVEL: Unidade de saúde e UPA
OBJETIVO: Remover os microrganismos
MATERIAIS NECESSÁRIOS: Água, sabão, álcool 70%, papel toalha
AGENTE: Enfermagem
FREQUENCIA: Mensalmente

PASSOS AÇÃO

1º Transferir os insumos para uma caixa térmica previamente preparada (com temperatura
entre 2 a 8°C;

2º A geladeira deve permanecer ligada;

3º Utilizar pano com água e sabão neutro, e logo após realizar a secagem com um pano seco,
passar álcool a 70%;

4º Não utilizar produtos de limpeza abrasivos;

5º Após a limpeza fechar a porta da geladeira e aguardar de 20 a 30 minutos para estabilizar a


temperatura;

6º Quando atingir a temperatura entre 2 a 8°C retornar os imunobiológicos para as devidas


gavetas;

7º Lembrar de realizar a contagem e registrar em planilha específica;

8º Se o alarme da geladeira soar durante a limpeza da geladeira, inibir o alarme no botão


específico.

Analisado por/data: Revisão: Maria Cristina Laureanti Vigência: 2017


DAPS Enfermeira
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SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE
DEPARTAMENTO DE ATENÇÃO PRIMÁRIA EM SAÚDE

MANUAL DE PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS PADRÃO

Data da emissão: 20/11/2017

ASSUNTO: HIGIENIZAÇÃO DA REDE DE FRIO Capítulo 1: Central de vacinas


4 POP - LIMPEZA DA GELADEIRA DOMÉSTICA
ELABORAÇÃO: Manual de Normas e Procedimentos para Vacinação - MS
SETOR RESPONSÁVEL: Unidade de saúde e UPA
OBJETIVO: Remover os microrganismos
MATERIAIS NECESSÁRIOS: Água, sabão, álcool 70%, papel toalha
AGENTE: Enfermagem
FREQUENCIA: A cada 15 dias

PASSOS AÇÃO
1º Transferir os imunobiológicos para outra geladeira ou caixa térmica (preparar previamente)
com gelo reciclável, mantendo-se a temperatura entre +2°C e +8°C.

2º Desligar a geladeira da tomada e abrir a porta (também a do congelador), até que todo o
gelo se desprenda.

3º Não mexer no termostato.

4º Limpar a geladeira com pano úmido, em solução de água e sabão neutro. As bobinas de gelo
reciclável e as garrafas também devem ser lavadas, não se esquecer de trocar a água das
garrafas (anotar a data da troca da água nas garrafas).

5º Após a limpeza: ligar a geladeira na tomada, recolocar o termômetro, as garrafas de água


com corante e o gelo reutilizável; manter as portas fechadas e aguardar por uma hora,
verificando a temperatura interna depois disto.

6º As vacinas só devem ser recolocadas quando a temperatura interna da geladeira atingir


valores entre +2°C e +8°C.

7º Checar no mapa de controle de temperatura ou outro formulário a data de realização da


limpeza.

8º Registrar o procedimento de limpeza em formulário próprio, contando o estoque e


descrevendo lotes, datas de validade e doses inutilizadas.

9º Não fazer a limpeza da geladeira na sexta-feira ou véspera do feriado.

10º Preencher a planilha com o descritivo de estoque, lote, validade, anexar com o controle de
temperatura, utilizar as doses inutilizadas para fazer o pedido mensal.

Analisado por/data: Revisão: Maria Cristina Laureanti Vigência: 2017


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SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE
DEPARTAMENTO DE ATENÇÃO PRIMÁRIA EM SAÚDE

MANUAL DE PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS PADRÃO


Data da emissão: 11/12/2017

ASSUNTO: ATENDIMENTO Capítulo 1: Central de vacinas


5 POP - ROTINA DIÁRIA E ACOLHIMENTO NA SALA DE VACINA
ELABORAÇÃO: Manual de Normas e Procedimentos para Vacinação 2014 (MS) e Central de Vacinas (PMC)
2017
SETOR RESPONSÁVEL: Unidade de saúde
OBJETIVO: Administrar imunobiológicos de forma segura e organizada.
MATERIAIS NECESSÁRIOS: Seringas, agulhas, algodão, geladeira, câmara refrigerada, caixa térmica,
bobinas reutilizáveis, água, sabão, papel toalha, lápis, caneta, borracha, computador, micropore,
impressos, álcool antisséptico, termômetro de cabo extensor, termômetro axilar, manuais, apostilas, notas
técnicas, caixa de Pérfuro-cortante, manual do fabricante da câmara refrigerada.
AGENTE: Enfermagem
FREQUENCIA: Diariamente

PASSOS AÇÃO
1º Preparar e organizar o ambiente para o atendimento.

2º Verificar a temperatura do(s) equipamento(s) de refrigeração, registrando-a no mapa de


registro diário de temperatura;

3º Realizar a ambientação das bobinas reutilizáveis conforme orientação (POP).

4º Mensurar a temperatura interna da caixa através do termômetro de cabo extensor, antes da


colocação das vacinas no interior dela (temperatura de 2°C a 8°C);

5º Após atingir a temperatura ideal (2°C a 8°C) dentro do interior da caixa térmica, retirar do
equipamento de refrigeração as vacinas e separar os diluentes correspondentes na
quantidade necessária ao consumo na jornada de trabalho;

6º Atentar para o prazo de validade após a abertura do frasco para as apresentações em


multidoses conforme recomendações do PNI.

7º Desprezar os frascos de vacinas multidose que ultrapassaram o prazo de validade após a sua
abertura, bem como os (frascos com rótulo danificado, os frascos quebrados, os frascos
fechados com validade vencida, etc), registrando no prontuário eletrônico para subsidiar a
avaliação do movimento e das perdas de imunobiológicos.

8º Manter as vacinas acondicionadas e distribuídas dentro da geladeira conforme recomendação


da divisão de imunobiológicos.

9º Verificar se os materiais de apoio técnico (manuais, apostilas, notas técnicas) estão disponível
na sala de vacinas para consultas.

10º Chamar o usuário pela ordem da fila; ou pelo número da senha, e acolher o usuário.

11º Verificar os 11 certos na administração de imunobiológicos (POP).

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12º Avaliar a carteira vacinal e ou prescrição.

13º Conferir com atenção a prescrição e indicação conforme calendário vacinal.

14º Realizar orientações específicas das vacinas que serão aplicadas, local de aplicação, possíveis
reações e como proceder na sua ocorrência, sanando dúvidas.

15º Realizar o registro das vacinas que serão aplicadas, na carteira de vacinação, no prontuário
eletrônico e ou ficha epidemiológica se for o caso.

16º Realizar o aprazamento das doses subsequentes na carteira de vacinação.

17º Higienizar as mãos conforme técnica (POP);

18º Preparar e realizar a administração da vacina conforme técnica e via de administração própria
de cada vacina.

19º Posicionar o paciente ou orientar a mãe/acompanhante para auxiliar, para garantir a técnica
segura quando em criança.

20º Fazer a limpeza da pele com algodão seco ou embebido em álcool 70%, porém na técnica
correta (fricção da pele por 30 segundos, esperando secar o álcool por mais 30 segundos).

22º Desprezar seringas, agulhas e frascos de vidro na caixa de pérfuro cortante.

23º Ao término do dia de trabalho, retirar as bobinas reutilizáveis da caixa térmica, proceder à sua
limpeza acondicionando-as no refrigerador.

24º Ao final do dia de trabalho, proceder à limpeza da caixa térmica, guardando-a seca, conforme
POP (Manejo de caixas térmicas).

Analisado por/data: Revisão: Maria Cristina Laureanti Vigência: 2017


CI Enfermeira
Novembro-2017 Página
Observação: 1- Recomenda-se que quando os servidores estiverem
escalados na sala de vacinas, os mesmos deverão
manter-se preferencialmente nesta escala. Evitar
compartilhamento de atividades em áreas com maior
risco de contaminação. Exemplo: sala de vacinas e
curativo;
2- A geladeira/câmara refrigerada é exclusiva para a
guarda de imunobiológicos (vacinas, soros).
3 - Salienta-se que a sala de vacinas é EXCLUSIVA para as
vacinas. Jamais realizar outros procedimentos neste
ambiente.

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PREFEITURA MUNICIPAL DE CURITIBA
SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE
DEPARTAMENTO DE ATENÇÃO PRIMÁRIA EM SAÚDE

MANUAL DE PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS PADRÃO


Data da emissão: 24/04/2018

ASSUNTO: OS 11 CERTOS NA ADMINISTRAÇÃO DOS IMUNOBIOLÓGICOS Capítulo 1: Central de vacinas


6 POP - OS 11 CERTOS
ELABORAÇÃO: Material do curso de Atualização em sala de vacinas da Secretaria de Estado da Saúde do
Paraná - 2017
SETOR RESPONSÁVEL: Unidade de saúde e UPA
OBJETIVO: Administrar os imunobiológicos de forma segura e correta
AGENTE: Enfermagem
FREQUENCIA: Antes e após cada procedimento

PASSOS AÇÃO

1º Paciente certo: confirmar se é o paciente certo, observando o nome na carteira de vacinação;


no documento de identidade/ou certidão de nascimento e no sistema;
2º Vacina certa: confirmar se é a vacina certa, lendo o rótulo e não se baseando pela cor dos frascos;

3º Dose certa: observar se é a dosagem em ml certa para aquele imunobiológico específico;

4º Via certa: verificar se é a via correta conforme especificação do imunobiológico;

5º Data certa: confirmar se a data para a aplicação da vacina está correta;

6º Aprazamento certo: aprazar corretamente, não se baseando apenas pelo aprazamento do


sistema;

7º Validade certa: confirmar se o imunobiológico e o material descartável está dentro da validade,


observar também o prazo de validade após a abertura do frasco;
8º Orientação certa: orientar corretamente conforme requisito do acolhimento em sala de vacinas;
9º Registro certo: registrar corretamente tanto na carteira de vacinação, quanto no sistema;

10º Indicação certa: verificar se é a vacina indicada para o momento conferindo a prescrição e
indicação conforme calendário vacinal.

11º Armazenamento certo: observar se o imunobiológico está armazenado dentro da temperatura


adequada (2°C a 8°C).

Analisado por/data: Revisão: Maria Cristina Laureanti Vigência: 2017


CI Enfermeira
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SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE
DEPARTAMENTO DE ATENÇÃO PRIMÁRIA EM SAÚDE

MANUAL DE PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS PADRÃO


Data da emissão: 21/11/2017

ASSUNTO: SEGREGAÇÃO DE RESÍDUOS DA SALA DE VACINAÇÃO Capítulo 1: Central de vacinas


7 POP - SEGREGAÇÃO DE RESÍDUOS
ELABORAÇÃO: Manual de Normas e Procedimentos para Vacinação 2014 (MS)
SETOR RESPONSÁVEL: Unidade de saúde e UPA
OBJETIVO: Separar e acondicionar adequadamente os resíduos sólidos na sala de vacinação.
MATERIAIS NECESSÁRIOS: caixa de pérfuro cortante, sacos plásticos branco, preto, vermelho, azul/ou
verde, lixeiras com pedal.
AGENTE: Enfermagem
FREQUENCIA: diariamente

PASSOS AÇÃO
1º Lixo Comum: GRUPO D – resíduos que não apresentam riscos biológicos, e químicos à saúde ou
ao meio ambiente. Exemplo: papel toalha. Acondicionamento: saco plástico de cor preta.

2º Resíduo reciclável: GRUPO D - resíduos que não apresentam riscos biológicos, e químicos à saúde
ou ao meio ambiente e que são passíveis de reciclagem. Exemplo: embalagens plásticas, de papel
ou papelão, bobinas de gelo reutilizável vencidas ou estragadas e papel. Acondicionamento: saco
plástico azul ou verde.

3º Lixo Pérfuro-cortante: GRUPO E - As vacinas envasadas em frasco de vidros (cheios, com sobras,
vazios ou quebrados), as ampolas de diluentes, as seringas agulhadas, e as agulhas.
Acondicionamento: caixas para resíduos pérfuro-cortantes, já que se caracterizam como
resíduos A-E.

4º Observar a capacidade de armazenamento da caixa de pérfuro (não passar do tracejado).

5º Lixo Biológico (contaminado): GRUPO A – resíduos com a possível presença de agentes


biológicos que, podem apresentar risco de infecção. Exemplo: algodão com presença de sangue
ou secreções e luvas utilizadas em procedimentos. Acondicionamento: saco plástico branco.

Analisado por/data: Revisão: Maria Cristina Laureanti Vigência: 2017


CI Enfermeira
Novembro-2017 Página

Observação: 1- Remover a proteção metálica do frasco-ampola com


pinça dente-de-rato desprezando a mesma no lixo
pérfuro cortante.
2- Quebrar as ampolas com gaze ou algodão, para
proteção da mão;
3- Não deixar resíduos no chão.

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PREFEITURA MUNICIPAL DE CURITIBA
SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE
DEPARTAMENTO DE ATENÇÃO PRIMÁRIA EM SAÚDE

MANUAL DE PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS PADRÃO


Data da emissão: 24/04/2018

ASSUNTO: CAIXAS TÉRMICAS Capítulo 1: Central de vacinas


8 POP - MANEJO DAS CAIXAS TÉRMICAS
ELABORAÇÃO: Manual de Normas e Procedimentos para Vacinação 2014 (MS)
SETOR RESPONSÁVEL: Unidade de saúde e UPA
OBJETIVO: Acondicionamento de imunobiológicos de uso diário na sala de vacinação, para vacinação
extramuros ou quando se realiza a limpeza do equipamento de refrigeração.
MATERIAIS NECESSÁRIOS: Caixa térmica com tampa ajustada de poliuretano com capacidade mínima de
12 litros, bobinas reutilizáveis, termômetro de cabo extensor (de preferência) ou linear, fita adesiva.
AGENTE: Enfermagem
FREQUENCIA: Diariamente

PASSOS AÇÃO
1º Verificar com frequência as condições da caixa, observando se existem rachaduras e/ou furos;
lavar com água e sabão neutro e secar cuidadosamente as caixas após o uso (ao final do dia de
trabalho), mantendo-as abertas até que estejam completamente secas; guarda-las abertas e em
local ventilado.

2º Deve ser utilizados na vacinação durante a jornada de trabalho e deve ser feita em caixa térmica
retangular, com capacidade de no mínimo 12 litros e com a tampa ajustada.

3º Usar bobina de gelo reutilizável, que deverá ser mantida no congelador de outra geladeira (de
insulina) e que precisará ser ambientada para uso, visto que a temperatura atingida por esta no
congelador chega aproximadamente a -7°C;

4º Manter a temperatura interna da caixa entre +2°C e +8°C, monitorando-a com termômetro de
cabo extensor (de preferência) ou linear a cada turno, trocando as bobinas de gelo reciclável
sempre que se fizer necessário.

5º Ambientar as bobinas reutilizáveis em quantidade suficiente;

6º Dispor as bobinas no fundo e nas paredes internas, formando uma barreira para reduzir a
velocidade de troca de calor com o meio externo;

7º Posicionar o sensor do termômetro no centro da caixa térmica, monitorando a temperatura até


atingir o mínimo de +1°C;

8º Organizar os imunobiológicos no interior da caixa de maneira segura para que não fiquem soltos
e, eventualmente, desloquem-se, sofrendo impactos mecânicos durante o transporte;

9º Para monitoramento da temperatura ao longo do transporte; posicionar o registrador de


temperatura no centro da carga organizada, garantindo uma medição de temperatura precisa
dos imunobiológicos.

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10º No transporte extramuros dispor as bobinas reutilizáveis cobrindo os imunobiológicos (para
evitar incidência do sol sobre a tampa).

11º Lacrar as caixas com fita adesiva e identifica-las externamente como “produto termolábil”,
atentando para a temperatura adequada de conservação (+2°C à +8°C);

12º Monitorar a temperatura durante o transporte.

13º Manter a caixa térmica fora do alcance da luz solar direta e distante de fontes de calor.

14º Retorne as bobinas para congelamento após o uso.

Analisado por/data: Revisão: Maria Cristina Laureanti Vigência: 2017


CI Enfermeira
Novembro-2017 Página

Observação: 1- Sob nenhuma hipótese utilizar caixas danificadas ou


com paredes de espessura fina, já que elas não terão a
resistência suficiente às atividades e não manterão a
temperatura adequada.

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PREFEITURA MUNICIPAL DE CURITIBA
SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE
DEPARTAMENTO DE ATENÇÃO PRIMÁRIA EM SAÚDE

MANUAL DE PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS PADRÃO

Data da emissão: 22/11/2017

ASSUNTO: BOBINAS REUTILIZÁVEIS Capítulo 1: Central de vacinas


9 POP - AMBIENTAÇÃO DAS BOBINAS REUTILIZÁVEIS
ELABORAÇÃO: Manual de Normas e Procedimentos para Vacinação 2014 (MS)
SETOR RESPONSÁVEL: Unidade de saúde e UPA
OBJETIVO: Conservação dos imunobiológicos nas caixas térmicas
MATERIAIS NECESSÁRIOS: Bobinas reutilizáveis, termômetro de cabo extensor, refrigerador
AGENTE: Enfermagem
FREQUENCIA: diariamente

PASSOS AÇÃO
1º Retire as bobinas reutilizáveis do freezer e coloque-as sobre a pia ou a bancada até que
desapareça a “névoa” que normalmente cobre a superfície externa da bobina congelada.

2º Simultaneamente, coloque sob uma das bobinas o sensor de um termômetro de cabo extensor,
para indicação de quando elas terão alcançado a temperatura mínima de 0°C.

3º Após o desaparecimento da “névoa” e a confirmação da temperatura (aproximadamente + 1°C),


coloque-as nas caixas térmicas.

4º Mensure a temperatura interna da caixa por meio do termômetro de cabo extensor (entre +2°C
e +8°C, sendo ideal +5°C) antes de colocar as vacinas em seu interior.

5º Ao serem retiradas das caixas térmicas, as bobinas deverão ser lavadas, e enxugadas,
retornando-as para o congelador após o uso.

6º Verificar periodicamente o prazo de validade das bobinas à base de celulose vegetal.

Analisado por/data: Revisão: Maria Cristina Laureanti Vigência: 2017


CI Enfermeira
Novembro-2017 Página

Observação: 1- Caso o material plástico seja danificado, deixando vazar


seu conteúdo, no total ou em parte, a bobina deverá ser
desprezada.
2- Para seu descarte, a mesma deverá ser esvaziada
completamente e desprezada no lixo reciclável.

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PREFEITURA MUNICIPAL DE CURITIBA
SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE
DEPARTAMENTO DE ATENÇÃO PRIMÁRIA EM SAÚDE
MANUAL DE PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS PADRÃO

Data da emissão: 01/06/2018


ASSUNTO: SITUAÇÕES DE EMERGÊNCIA COM O EQUIPAMENTO DE Capítulo 1: Central de vacinas
REFRIGERAÇÃO
10 POP - PLANO DE CONTINGÊNCIA PARA IMUNOBIOLÓGICOS EM CASO EMERGÊNCIAS
ELABORAÇÃO: Manual de Normas e Procedimentos para Vacinação 2014 (MS)
SETOR RESPONSÁVEL: Unidade de saúde e UPA
OBJETIVO: Preservação da integridade dos imunobiológicos
MATERIAIS NECESSÁRIOS: telefones, termômetros, bobinas reutilizáveis, caixas térmicas
AGENTE: Enfermagem
FREQUENCIA: em situações de emergência em horário comercial, sábados, domingos, feriados e período
noturno.

PASSOS AÇÃO
1º As Unidades de saúde devem disponibilizar, de fácil acesso, os telefones e nomes dos
responsáveis pelo atendimento das intercorrências referente a problemas relacionados ao
equipamento (gravados na discadora), para contato em caso de falta de energia à noite, finais
de semana e feriados.

No caso de falta de luz:


2º Ligar para a COPEL – 0800-51 00 116, para verificar o prazo de restabelecimento da energia.

3º A câmara refrigerada tem nobreak que deve manter a temperatura da geladeira no mínimo por
24h. O equipamento deve ser mantido fechado e a temperatura interna deve ser rigorosamente
monitorada.

4º Se não houver o restabelecimento da energia ou quando a temperatura estiver próxima a +7°C,


proceda imediatamente à transferência dos imunobiológicos para outro equipamento
(refrigerador ou caixa térmica) com a temperatura recomendada.

5º Prever caixa térmica, gelo reciclável em quantidade suficiente e termômetro de máxima e


mínima para o transporte das vacinas.

6º Quando houver a necessidade de transportar as vacinas separá-las de maneira organizada por


tipo e lote.

7º Identificar o quadro de distribuição de energia e na chave específica do circuito da Rede de frio


e/ou sala de vacinação, colocar aviso em destaque “NÃO DESLIGAR”.

No caso de falha técnica do equipamento:

1º No caso de falha técnica da geladeira, transferir imediatamente para outra geladeira desde que
esta esteja mantendo na temperatura de +2°C a +8°C.

2º Se utilizar a geladeira de insulina, avisar a equipe e estabelecer uma rotina para que a porta da
geladeira não seja aberta várias vezes.
3º Providenciar logo que possível o conserto da geladeira, acionando o serviço de manutenção.

15
Analisado por/data: Revisão: Maria Cristina Laureanti Vigência: 2017
CI Enfermeira
Novembro-2017 Página
Observação: 1- Manter manutenção preventiva efetuada em intervalos
predeterminados, destinada a reduzir a probabilidade de
falha ou a degradação do funcionamento do
equipamento.
2- A geladeira possui Sistema de discadora de distância,
sendo programável para até 3 números de telefone.
Manter os telefones da discadora atualizados.
3- Estabelecer parceria com a empresa local de energia
elétrica, a fim de ter informação prévia sobre as
interrupções programadas no fornecimento.
4- Identificar profissionais ou lideranças que residam
próximo a UBS para que comuniquem a queda de
energia, não prevista, aos profissionais de referência em
caso de falta de energia elétrica à noite, finais de semana
e feriados.
5- Nas situações de emergência, é necessário que a unidade
comunique a ocorrência à instância superior imediata
para as devidas providências. Para isso todos os
funcionários devem saber o nome e número do telefone
da pessoa de referência

16
PREFEITURA MUNICIPAL DE CURITIBA
SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE
DEPARTAMENTO DE ATENÇÃO PRIMÁRIA EM SAÚDE

MANUAL DE PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS PADRÃO


Data da emissão: 28/11/2017
ASSUNTO: SOLICITAÇÃO DE INSUMOS PARA A SALA DE VACINAS Capítulo 1: Central de vacinas
11 POP - SOLICITAÇÃO MENSAL DE VACINAS
ELABORAÇÃO: Central de Imunobiológicos de Curitiba - 2017
SETOR RESPONSÁVEL: Unidade de saúde e UPA
OBJETIVO: Suprir o estoque de imunobiológicos para o mês de trabalho
MATERIAIS NECESSÁRIOS: computador, formulário específico
AGENTE: Enfermagem
FREQUENCIA: mensalmente

PASSOS AÇÃO
1º A US realiza a contagem manual das vacinas, avalia o seu estoque no módulo Atualização de
Inventário/ Frascos Fechados, quando houver divergências deve dar a baixa dos frascos fechados.

2º No último dia útil do mês, solicita as vacinas no módulo SOLICITAÇÃO DE VACINAS preenchendo
o campo com as quantidades necessárias, independentemente da quantidade visualizada no
campo solicitação pendente.
3º Após o preenchimento do campo de solicitação de vacinas salvar o documento em PDF e enviar
por e-mail junto com a solicitação de seringas.
4º Este procedimento garante que a Divisão de Imunobiológicos visualize o pedido na integra, pois
quando a UMS recebe cota extra ou solicita ajuste de estoque o sistema entende que a Unidade
já recebeu estas vacinas sumindo do pedido mensal.

Analisado por/data: Revisão: Maria Cristina Laureanti Vigência: 2017


CI Enfermeira
Novembro-2017 Página

Observação: 1 - A quantidade mensal de imunobiológicos e seringas a


ser solicitada à Divisão de Imunobiológicos (Central de
Vacinas) deverá atender às metas estabelecidas, levando-se
em conta o número de doses do esquema básico e de
grupos populacionais específicos.

2 - Também é importante considerar:


 Enfrascagem da vacina (unidose, multidose);
 Prazo de validade e prazo de validade depois de
aberto o frasco;
 Calendário de entrega pela Divisão de
Imunobiológicos (intervalo de uma entrega até a
próxima);
 Quebra acidental de frascos.

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Pedido pelo: e-saúde

18
PREFEITURA MUNICIPAL DE CURITIBA
SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE
DEPARTAMENTO DE ATENÇÃO PRIMÁRIA EM SAÚDE

MANUAL DE PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS PADRÃO


Data da emissão: 24/04/2018
ASSUNTO: SOLICITAÇÃO DE INSUMOS PARA A SALA DE VACINAS Capítulo 1: Central de vacinas
12 POP - SOLICITAÇÃO EXTRA DE VACINAS
ELABORAÇÃO: Central de Imunobiológicos de Curitiba - 2017
SETOR RESPONSÁVEL: Unidade de saúde e UPA
OBJETIVO: Suprir emergencialmente falta de imunobiológicos
MATERIAIS NECESSÁRIOS: Computador
AGENTE: Enfermagem
FREQUENCIA: Quando emergência

PASSOS AÇÃO
1º Quando houver eventualidades, a US avalia a quantidade do seu estoque e faz a solicitação de
emergência antes de zerar o estoque de vacinas na Unidade de Saúde.

2º Solicita as vacinas no módulo SOLICITAÇÃO DE VACINAS preenchendo o campo com as quantidades


necessárias, independentemente da quantidade visualizada no campo solicitação pendente. Envia
uma justificativa por e-mail para o serviço de epidemiologia do Distrito
sve................@sms.curitiba.pr.gov.br. E o distrito faz a solicitação para a Central de vacinas.

3º A entrega será realizada no prazo máximo de uma semana. E o distrito ou a unidade solicitadora
também podem retirar o pedido na própria Central de vacinas.

4º Para a solicitação de BCG de contato a Unidade deve agendar o procedimento e solicitar por e-mail
e sistema para a Divisão de imunobiológicos (DI).

Analisado por/data: Revisão: Maria Cristina Laureanti Vigência: 2017


CI Enfermeira
Novembro-2017 Página

Observação: 1 - Para solicitar a Imunoglobulina anti-rh, utilizar o fluxo já


existente (POP).
2 – Importante lembrar que quando a UMS recebe cota
extra ou solicita ajuste de estoque o sistema
entende que a Unidade já recebeu estas vacinas
sumindo do pedido mensal.
3 – A Unidade solicita pelo e-saúde e manda esta solicitação
para o DISTRITO. O distrito então fará a análise do que
é necessário ou se pode fazer remanejamento entre suas
unidades.

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PREFEITURA MUNICIPAL DE CURITIBA
SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE
DEPARTAMENTO DE ATENÇÃO PRIMÁRIA EM SAÚDE

MANUAL DE PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS PADRÃO

Data da emissão: 24/04/2018

ASSUNTO: SOLICITAÇÃO DE INSUMOS PARA A SALA DE VACINAS Capítulo 1: Central de vacinas


13 POP - SOLICITAÇÃO MENSAL DE SERINGAS
ELABORAÇÃO: Central de Imunobiológicos de Curitiba - 2017
SETOR RESPONSÁVEL: Unidade de saúde e UPA
OBJETIVO: Suprir o estoque de seringas para o mês de trabalho
MATERIAIS NECESSÁRIOS: Computador e formulário específico
AGENTE: Enfermagem
FREQUENCIA: mensalmente

PASSOS AÇÃO
1º Realizar em formulário próprio “SOLICITAÇÃO MENSAL DE SERINGAS”

2º A solicitação deve ser enviada pelo formulário já existente através do e-mail


cvacinas@centraldevacinas.curitiba.pr.gov.br.

3º As seringas serão entregues junto com o pedido mensal de vacinas conforme calendário de entrega.

Analisado por/data: Revisão: Maria Cristina Laureanti Vigência: 2017


CI Enfermeira
Novembro-2017 Página

Observação: 1- Formulário: VER ANEXO

2- A Unidade manda esta solicitação para o DISTRITO. O


distrito então fará a análise do que é necessário ou se
pode fazer remanejamento entre suas unidades.

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PREFEITURA MUNICIPAL DE CURITIBA
SECRETARIA MUNICIPAL DA SAÚDE
CENTRO DE EPIDEMIOLOGIA
DIVISÃO DE IMUNOBIOLÓGICOS

Espaço utilizado pela DI / Central de Vacinas

Número para controle Interno Data de Entrega para US

SOLICITAÇÃO MENSAL DE SERINGAS

DIA MÊS ANO DS: UNIDADE DE SAÚDE:


DESCRIÇÃO
Movimento De Estoque Estoque Pedido
DOS Atual Mensal
Estoque Entrada Saídas
Anterior
PRODUTOS Saldo SERINGAS
(Saldo) Disponível Solicitadas

SERINGA 1 ML - C/ AGULHA 13X3,8

SERINGA 3 ML - C/ AGULHA 13X4,5

SERINGA 3 ML - C/ AGULHA 25X6

SERINGA 3ML - C/ AGULHA 20X5,5

OBSERVAÇÃO:

NOME LEGÍVEL: ________________________________________ ASSINATURA ____________________________

DATA:_____/_____/______.

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SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE
DEPARTAMENTO DE ATENÇÃO PRIMÁRIA EM SAÚDE

MANUAL DE PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS PADRÃO


Data da emissão: 24/04/2018

ASSUNTO: SOLICITAÇÃO DE INSUMOS PARA A SALA DE VACINAS Capítulo 1: Central de vacinas


14 POP - SOLICITAÇÃO DE IMUNOGLOBULINA ANTI-RH
ELABORAÇÃO: Central de Imunobiológicos de Curitiba - 2017
SETOR RESPONSÁVEL: Unidade de saúde
OBJETIVO: Suprir a demanda de imunoglobulina anti-Rh das unidades de saúde
MATERIAIS NECESSÁRIOS: computador e formulário específico
AGENTE: Enfermagem
FREQUENCIA: quando necessário

PASSOS AÇÃO
1º A UBS deve investigar as gestantes que tem indicação de administrar a imunoglobulina anti-Rh, que
deve ser administrada no período de 28 a 34 semanas de idade gestacional.

2º Após a administração deste medicamento a unidade preenche o formulário específico (VER ANEXO)
identificando o número da vinculação no SIS pré natal, para a reposição da imuno e envia para o DS

3º O Distrito Sanitário encaminha para a DI que fará a reposição assim que possível, devendo ser
enviada através do e-mail: cvacinas@centraldevacinas.curitiba.pr.gov.br.

Analisado por/data: Revisão: Maria Cristina Laureanti Vigência: 2017


CI Enfermeira
Novembro-2017 Página

Observação: 1- A imunoglobulina anti-Rh será entregue junto ao


pedido mensal ou quando o Distrito realizar a retirada
na Central de vacinas.
2 - As gestantes de convênio e particular podem solicitar
após o preenchimento do formulário específico para
este procedimento.
3 – Na primeira consulta pré-natal todas as gestantes
devem realizar a tipagem do grupo sanguíneo ABO e do
fator RhD.

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ANEXO 1 – FORMULÁRIO DE SOLICITAÇÃO DE IMUNOGLOBULINA ANTI-RH

PREFEITURA MUNICIPAL DE CURITIBA

SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE

CENTRO DE EPIDEMIOLOGIA

DIVISÃO DE IMUNOBIOLOGICOS

CONTROLE DE DISPENSAÇÃO DE IMUNOGLOBULINAS ANTI RH

Nome completo da gestante (sem abreviaturas):


Data de Nascimento:
Endereço:
Telefone: Bairro:
Município: Curitiba
Unidade de saúde: Nº vinculação:
Distrito Sanitário:
Lote do produto:
Data de aplicação:
Momento da aplicação:
( ) gestação Semana gestacional:
( ) parto Horas após o parto:
( ) aborto Horas após o aborto:
Obs: favor preencher em 2 vias sendo uma via para o DS-Epidemio e outra para ser arquivada na Unidade de Saúde.

data:___/___/___ Ass. Responsável na US:________________________________

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ANEXO 2 – FORMULÁRIO DE SOLICITAÇÃO DE IMUNOGLOBULINA ANTI-RH DE
CONVÊNIOS

FORMULÁRIO PARA DISPENSAÇÃO DE IMUNOGLOBULINA


DE USUÁRIOS PROVENIENTES DE CONVÊNIOS

Unidade de Saúde:
Nome Usuária:
Nome da Mãe:
Data de Nascimento:
Idade Gestacional:
Convênio:
Número cartão do Convênio:
Nome do Médico solicitante:
CRM:
Data da prescrição:
Data da realização:
Lote do insumo:
Validade do insumo:

Coordenador da Unidade de Saúde


Nome:
Matrícula:
Data:

***Encaminhar para: Secretaria Municipal de Saúde - Departamento de Redes de


Atenção à Saúde - Linha de cuidados da Saúde da Mulher - A/C Dr. Wagner Aparecido
Barbosa Dias. Edifício Laucas situado na rua Francisco Rocha 830, Centro.

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PREFEITURA MUNICIPAL DE CURITIBA
SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE
DEPARTAMENTO DE ATENÇÃO PRIMÁRIA EM SAÚDE

MANUAL DE PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS PADRÃO


Data da emissão: 19/12/2017

ASSUNTO: PROCEDIMENTOS ASSISTENCIAIS Capítulo 1: Central de vacinas


15 POP - PROCEDIMENTO PARA ADMINISTRAÇÃO DE SOROS E IMUNOGLOBULINAS
ELABORAÇÃO: Manual de Normas e Procedimentos para Vacinação 2014 (MS)
SETOR RESPONSÁVEL: UPAS e hospitais
OBJETIVO: Orientar o profissional da enfermagem para a correta administração de soros e imunoglobulinas
MATERIAIS NECESSÁRIOS: água, sabão, álcool a 70%, algodão, micropore, luva de procedimento, garrote,
tampa de cateter endovenoso, seringa, agulha, cateter intravenoso, anti-histamínico, adrenalina, oxigênio,
corticóide, aminofilina, soro glicosado, soro fisiológico, equipo de soro, material para a assistência
ventilatória.
AGENTE: Enfermagem
FREQUENCIA: quando necessário

PASSOS AÇÃO

1º Higienizar as mãos com agua e sabão, conforme orientação (POP).

2º Organizar todo o material (inclusive materiais necessários ao tratamento preventivo da anafilaxia):


adrenalina 1:1.000, anti-histamínico, corticoide, oxigênio, aminofilina, soro glicosado e fisiológico,
equipos de soro e material para a assistência ventilatória.

3º Preparar o usuário, colocando-o em posição segura e confortável.

4º Informar ao usuário e/ou ao seu acompanhante a possibilidade do aparecimento de eventos


adversos e orientá-los para relatar qualquer anormalidade percebida.

5º Controlar os sinais vitais antes de iniciar a administração do soro.

6º Fazer a higienização da pele no local da administração com álcool a 70%.

7º Manter o usuário sob permanente observação, com soro fisiológico via endovenosa.

8º Puncionar uma veia de grosso calibre e instalar o soro fisiológico ou glicosado a 5%, garantindo
adequado acesso venoso e a manutenção do gotejamento mesmo depois da administração do soro
heterólogo.

9º Retirar o imunobiológico do equipamento de refrigeração, verificando o nome no frasco, o lote e a


validade e preparar para a administração conforme prescrição médica, aspirando o volume prescrito
e verificando na graduação da seringa se a dosagem está correta.

10º Abrir todos os frascos do soro heterólogo indicado e, com a ajuda de uma seringa, aspirá-lo e colocá-
lo no interior de um frasco de 250 ou 500 mL de soro glicosado ou fisiológico previamente esvaziado.

25
11º Iniciar o gotejamento lentamente (15 a 20 gotas por minuto) do soro heterólogo prescrito em ‘y’
com o soro fisiológico ou glicosado a 5% previamente instalado no paciente. Lembre-se que, quanto
mais rapidamente o paciente receber o antiveneno, menores serão as chances de sequelas. Obs.: a
supervisão médica deve ser permanente durante a aplicação do soro heterólogo.

12º Observar continuamente o paciente por mais ou menos 24 horas (idealmente por 48 h) após a
administração do soro, mantendo acesso venoso com soro fisiológico instalado, controlando o
gotejamento, controlando os sinais vitais e observando a coloração e a temperatura das
extremidades (lábios, dedos), os sinais de inquietação, a sudorese, a dificuldade respiratória, a
queda de pressão arterial, o pulso fraco, entre outros sinais.

13º Em caso de alguma reação indesejável, parar imediatamente o gotejamento do soro heterólogo,
continuar o gotejamento do soro fisiológico ou glicosado a 5% e iniciar o tratamento com as drogas
indicadas (adrenalina, anti-histamínicos ou corticosteroides).

14º Se durante a infusão o paciente desenvolver mal-estar, mudança de voz e início de dificuldade
respiratória, parar imediatamente a infusão do soro heterólogo e tomar as condutas para o
tratamento de anafilaxia (vide o Manual de Vigilância Epidemiológica de Eventos Adversos Pós-
Vacinação).

15º Despreze seringas e agulhas na caixa coletora de material perfurocortante, conforme (POP).

16º Higienize as mãos com agua e sabão, conforme orientação (POP).

17º Registre no prontuário do usuário a data do soro administrado, o número do lote e o número de
ampolas.

18º Por ocasião da alta, informe ao paciente ou ao acompanhante a possibilidade do aparecimento das
reações tardias, orientando-o a procurar o serviço de saúde caso apareça qualquer reação.

19º Oriente o usuário ou seu acompanhante sobre o retorno, quando for o caso, para complementar o
esquema.

20º Esteja atento a ocorrência de eventos adversos precoces e tardios. A maior preocupação do
profissional de saúde deve recair sobre as reações imediatas de hipersensibilidade (de 30 minutos
até 2 horas), em razão da potencial gravidade que se apresenta. As reações de hipersensibilidade
ou anafilaxia são apresentadas nas observações (final deste POP).

Analisado por/data: Revisão: Maria Cristina Laureanti Vigência: 2017


CI Enfermeira
Novembro-2017 Página

Observação: 1 – A supervisão médica deve ser permanente durante a


aplicação do soro heterólogo.
2 - A realização do teste de sensibilidade cutânea foi
excluída da rotina da administração de soros, conforme
normas e recomendações do Ministério da Saúde.
3 - Os soros antiveneno podem ser diluídos ou não em soro
fisiológico ou soro glicosado a 5%, na proporção de 1:2 a 1:5,
para infusão em velocidade de 8 a 12 mL/min de solução, o

26
que, em geral, possibilita que o tempo de infusão seja de 20
a 60 minutos.
4 - Experiências com a infusão direta, sem diluição, gota a
gota, indicam que esta pode constituir alternativa nos casos
em que haja restrição no volume de líquido a ser
administrado.
5 - Notifique e investigue todos os eventos adversos graves
locais ou sistêmicos:
• As reações locais e os casos de abscesso e “surtos” de
reações locais que podem estar relacionados com o lote
vacinal e/ou erros de técnica (erros de imunização).
• Eventos sistêmicos não graves devem ser notificados e
investigados se detectados acima do esperado
(“surtos”).
6 - A anafilaxia ou choque anafilático ocorre, geralmente,
nos primeiros 30 minutos até duas horas depois da
administração do produto. Os sinais e sintomas observados
podem variar, ocorrendo desde manifestações restritas a
pele até quadros mais graves de broncoespasmo, edema de
glote, hipotensão e choque.
7 - Os sintomas da doença do soro, em geral, aparecem
entre o 6º e o 12º dia após a administração do soro e
apresentam-se como uma reação de hipersensibilidade,
aparecendo, com frequência, como cefaleia, febre, astenia,
mialgia, dores articulares, exantemas com máculas e
pápulas pruriginosas, enfartamento e inflamações
ganglionares, vasculite e nefrite, entre outros.
• Para mais informações, consulte o Manual de Vigilância
Epidemiológica de Eventos Adversos Pós-Vacinação do
PNI/SVS/MS.

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PREFEITURA MUNICIPAL DE CURITIBA
SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE
DEPARTAMENTO DE ATENÇÃO PRIMÁRIA EM SAÚDE

MANUAL DE PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS PADRÃO


Data da emissão: 20/12/2017

ASSUNTO: PROCEDIMENTOS ASSISTENCIAIS Capítulo 1: Central de vacinas


16 POP - VIA INTRADÉRMICA
ELABORAÇÃO: Manual de Normas e Procedimentos para Vacinação 2014 (MS)
SETOR RESPONSÁVEL: Unidade de saúde
OBJETIVO: Administrar a vacina BCG
MATERIAIS NECESSÁRIOS: Algodão, seringa de 1,0 ml, agulha 10 x 3,8mm, ou seringa de 0,05 ml com agulha
10 x 4,5 dec/mm (da Vacina do Laboratório Serum of India), e óculos de procedimentos.
AGENTE: Enfermagem

PASSOS AÇÃO
1º Higienize as mãos conforme (POP).
2º Cheque o imunobiológico a ser administrado, assim como o usuário que irá recebe-lo.
3º Prepare a vacina, aspirando todo o diluente com a seringa e a agulha, deixando-a reservada e
protegida com a ampola. Bata levemente com o dedo na ampola que contém o liófilo (pó) para que
ele se deposite no fundo. Verifique se o gargalo da ampola está seco. Envolva a ampola com o saco
plástico da embalagem. Abra (quebre) a ampola no ponto demarcado. Retire o plástico lentamente,
para que o ar penetre na ampola de forma gradual. Injete o diluente (Cloreto de sódio = 1 ml)
lentamente pelas paredes da ampola que contém o pó vacinal, umedecendo-o. Realize um
movimento rotatório em sentido único com a ampola até obter uma suspensão homogênea. Injete
o restante do diluente e volte a fazer o movimento rotatório em sentido único para que a suspensão
fique homogênea. Apoie a ampola com a vacina reconstituída (envolvida no saco plástico ou na
embalagem da seringa usada para diluição) em um recipiente. Aspire o volume a ser administrado,
verificando na graduação da seringa se a dosagem está correta.
4º Recoloque o frasco da vacina no recipiente, dentro da caixa térmica, até a aspiração de nova dose.
5º O local para a administração da vacina é na região do músculo deltóide, no nível da inserção inferior,
na face externa superior do braço direito. O uso do braço direito tem por finalidade facilitar a
identificação da cicatriz em avaliações da atividade de vacinação. Quando essa recomendação não
puder ser seguida, registre o local da administração no comprovante de vacinação.
6º Faça a limpeza da pele com algodão seco.
7º Coloque o usuário em posição confortável e segura. Na vacinação de crianças, solicite ajuda do
acompanhante na contenção para evitar movimentos bruscos.
8º Segure firmemente com a mão o local, distendendo a pele com o polegar e o indicador.
9º Segure a seringa com a mão dominante, com o bisel da agulha para cima, coincidindo com o lado da
graduação da seringa. A agulha deve formar com o braço um angulo de 15°.
10º Introduza a agulha paralelamente a pele, até que o bisel desapareça.
11º Injete a vacina lentamente, pressionando a extremidade do embolo com o polegar.
12º O volume de cada dose corresponde rigorosamente a 0,1 ml. Porém caso a vacina seja do
13º Laboratório Serum of India, o volume para crianças menores de 1 ano é de 0,05 ml, e para crianças
acima de 1 ano é de 0,1 ml.
14º Retire a agulha da pele.
15º Não faça compressão no local de administração da vacina.
16º Despreze a seringa e a agulha utilizadas na caixa coletora de perfurocortante, conforme (POP).
Higienize as mãos conforme (POP).

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Analisado por/data: Revisão: Maria Cristina Laureanti Vigência:
CI Enfermeira 2017
Novembro-2017 Página
Observação: 1 - A administração da vacina BCG deve ser adiada quando a criança
apresentar peso inferior a 2 kg, devido à escassez do tecido cutâneo (panículo
adiposo), e quando apresentar lesões graves de pele.
2 - O esquema de vacinação com a vacina BCG corresponde a dose única o
mais precocemente possível, preferencialmente nas primeiras 12 horas após
o nascimento, ainda na maternidade.
Na rotina, a vacina pode ser administrada em crianças até 4 anos, 11 meses e
29 dias.
3 - A presença da cicatriz vacinal é considerada como dose para efeito de
registro, independentemente do tempo transcorrido desde a vacinação até o
aparecimento da cicatriz.
4 - Para crianças que foram vacinadas com a vacina BCG e que não apresentem
cicatriz vacinal após 6 meses, revacine-as apenas uma vez, mesmo que não
apresentem cicatriz novamente.
5 - Como a vacina BCG é fechada a vácuo, quando o ar entra bruscamente no
interior da ampola, o liófilo pode ser expulso sob a forma de aerossol e
contaminar o ambiente.
6 - O uso do saco plástico ou da embalem da seringa tem por finalidade
proteger a vacina da poeira e de gotículas de água.
7 - Antes de aspirar, é importante homogeneizar a vacina.
8 - A vacina BCG, uma vez reconstituída, pode ser usada por um prazo máximo
de 6 horas. Esse prazo só deve ser respeitado se o imunobiológico for mantido
sob temperatura adequada
(+2ºC e +8ºC) e se forem adotados os cuidados que evitem a sua
contaminação.
9 - A data e o horário de abertura do frasco devem ser anotados e fixados na
ampola de maneira que não comprometam as informações do rótulo e a
visualização do conteúdo interno, principalmente quando o prazo de utilização
após a abertura da ampola for mais longo.
10 - Vencido o prazo, despreze a sobra da vacina.
11 - O número de doses desprezadas deve ser anotado no impresso utilizado
para registro das atividade diárias, com o objetivo de subsidiar a avaliação da
perda de vacinas.
12 - Imediatamente após a injeção da vacina BCG aparece no local uma pápula
de aspecto esbranquiçado e poroso (tipo casca de laranja), com bordas bem
nítidas e delimitadas.
13 - A compressão mecânica não deve ser realizada no local da vacinação.
14 - A pápula formada desaparece posteriormente.
15 - A lesão vacinal evolui da seguinte forma:
• após a administração, de 3 a 4 semanas, surge um nódulo (caroço) no local;
• entre 4 a 5 semanas, o nódulo evolui para uma pústula (ferida com pus);
• em seguida, evolui para uma úlcera (ferida aberta) de 4 a 10 mm de
diâmetro; e
• entre 6 a 12 semanas, finalmente, forma-se uma crosta (ferida com casca em
processo de cicatrização).
16 - Cuidados com a lesão: não cubra a ulcera que resulta da evolução normal
da lesão vacinal; não faça uso de compressas; o local deve ser sempre limpo;
não e necessário colocar qualquer medicamento nem realizar curativo.
17 - Registre no cartão de vacina e no sistema e-saúde a data, o número do
lote, a unidade vacinadora e o nome do vacinador.
18 - Caso a vacina seja do Laboratório Serum of India, o volume para crianças
menores de 1 ano é de 0,05 ml, e para crianças acima de 1 ano é de 0,1 ml.

29
PREFEITURA MUNICIPAL DE CURITIBA
SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE
DEPARTAMENTO DE ATENÇÃO PRIMÁRIA EM SAÚDE

MANUAL DE PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS PADRÃO


Data da emissão: 20/12/2017
ASSUNTO: PROCEDIMENTOS ASSISTENCIAIS Capítulo 1: Central de vacinas
17 POP - VIA SUBCUTÂNEA
ELABORAÇÃO: Manual de Normas e Procedimentos para Vacinação 2014 (MS)
SETOR RESPONSÁVEL: Unidade de saúde
OBJETIVO: Introduzir na hipoderme, ou seja, na camada subcutânea da pele, as vacinas sarampo, caxumba e
rubéola e vacina febre amarela (atenuada). Sendo o volume máximo a ser administrado por esta via, de 1,5
ml.
MATERIAIS NECESSÁRIOS: água, sabão, bandeja, algodão, álcool a 70%, seringa de 1 e 2 ml com agulha
13x 4,5 mm.
AGENTE: Enfermagem

PASSOS AÇÃO
1º Higienize as mãos, conforme orientação (POP).

2º Confira o imunobiológico a ser administrado, bem como o usuário que irá recebe-lo, conforme os
11 certos (POP).

3º Prepare a vacina conforme a sua apresentação (POP).

4º Escolha o local para a administração da vacina, evitando locais com cicatrizes, manchas, tatuagens
e lesões.

5º Realize a limpeza da pele com algodão embebido em álcool a 70% friccionando por 30 segundos, e
aguardando sua secagem por mais 30 segundos.

6º Coloque o usuário em posição confortável e segura, evitando acidentes durante o procedimento.


Na vacinação de crianças, solicite ajuda do acompanhante na contenção para evitar movimentos
bruscos.

7º Pince o local da administração com o dedo indicador e o polegar, mantendo a região firme.

8º Introduza a agulha com bisel para baixo, com rapidez e firmeza, formando um angulo de 90°.

9º Não aspire o local.

10º Injete a solução lentamente.

11º Retire a seringa com a agulha em movimento único e firme.

12º Faça leve compressão no local com algodão seco.

13º Despreze a seringa e a agulha utilizadas na caixa coletora de material perfurocortante.

14º Higienize as mãos conforme orientação (POP).

30
Analisado por/data: Revisão: Maria Cristina Laureanti Vigência: 2017
CI Enfermeira
Novembro-2017 Página

Observação: 1 - Alguns locais são mais utilizados para a vacinação por via
subcutânea: a região do deltoide no terço proximal;
▶▶ a face superior externa do braço;
▶▶ a face anterior e externa da coxa; e
▶▶ a face anterior do antebraço.

31
PREFEITURA MUNICIPAL DE CURITIBA
SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE
DEPARTAMENTO DE ATENÇÃO PRIMÁRIA EM SAÚDE
MANUAL DE PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS PADRÃO
Data da emissão: 20/12/2017
ASSUNTO: PROCEDIMENTOS ASSISTENCIAIS Capítulo 1: Central de vacinas
18 POP - VIA INTRAMUSCULAR
ELABORAÇÃO: Manual de Normas e Procedimentos para Vacinação 2014 (MS)
SETOR RESPONSÁVEL: Unidade de saúde
OBJETIVO: introduzir no tecido muscular, as vacinas: vacina adsorvida difteria, tétano, pertussis, Haemophilus
influenzae b (conjugada) e hepatite B (recombinante); vacina adsorvida difteria e tétano adulto; vacina hepatite
B (recombinante); vacina raiva (inativada); vacina pneumocócica 10 valente (conjugada) e vacina poliomielite
1, 2 e 3 (inativada). Sendo apropriado para a administração o volume máximo até 5 ml.
MATERIAIS NECESSÁRIOS: água, sabão, bandeja, algodão, álcool a 70 %, seringa de 1m, 3 ml e 5 ml, e agulha
25 x 6 mm (adulto) e 20 x 5,5 mm (criança).
AGENTE: Enfermagem

PASSOS AÇÃO
1º Higienize as mãos, conforme orientação (POP).

2º Confira o imunobiológico a ser administrado, bem como o usuário que irá recebe-lo, conforme os
11 certos (POP).

3º Prepare a vacina conforme a sua apresentação.

4º Escolha o local para a administração do imunobiológico, evitando locais com cicatrizes, manchas,
tatuagens e lesões.

5º Coloque o usuário sentado ou em posição de decúbito dorsal ou decúbito lateral. Na vacinação


de crianças, solicite a ajuda do acompanhante na contenção para evitar movimentos bruscos.

6º Faça a limpeza da pele com algodão embebido em álcool a 70% friccionando por 30 segundos, e
aguardando sua secagem por mais 30 segundos.

7º Introduza a agulha em angulo reto (90°) e aspire o local. Se houver retorno venoso, despreze a
dose (bem como a seringa e agulha utilizadas) e prepare uma nova dose. O angulo de introdução
da agulha pode ser ajustado conforme a massa muscular do usuário a ser vacinado.

8º Na criança localize o terço médio da face externa da coxa. No adulto localize o músculo deltoide
e trace um triangulo imaginário com a base voltada para cima.

9º Injete o imunobiológico lentamente.

10º Retire a agulha em movimento único e firme.

11º Faça leve compressão no local com algodão seco.

12º Observe a ocorrência de eventos adversos pós-vacinação.

13º Despreze a seringa e a agulha utilizadas na caixa coletora de material perfurocortante.

14º Higienize as mãos conforme orientação (POP).

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Analisado por/data: Revisão: Maria Cristina Laureanti Vigência: 2017
CI Enfermeira
Novembro-2017 Página

Observação: 1 - As regiões anatômicas selecionadas para a injeção


intramuscular devem estar distantes dos grandes nervos e
de vasos sanguíneos, sendo que o musculo vasto lateral da
coxa e o musculo deltoide são as áreas mais utilizadas.
2 - A quantidade de imunobiológicos disponíveis
atualmente muitas vezes torna necessária a utilização da
mesma região muscular para a administração concomitante
de duas vacinas. O musculo vasto lateral da coxa, por
exemplo, devido a sua grande massa muscular, é o local
recomendado para a administração simultânea de duas
vacinas, principalmente em crianças menores de 2 anos de
idade, respeitando 2,5 cm de distância entre as vacinas.
3 - A administração de múltiplas vacinas em um mesmo
músculo na o reduz o seu poder imunogênico nem aumenta
a frequência e a gravidade dos eventos adversos.
4 - Deve-se aproveitar a mesma visita ao serviço de
vacinação e vacinar o usuário conforme esquema
preconizado para os grupos e/ou a faixa etária, oferecendo
proteção contra as doenças imunopreveníveis e
minimizando as oportunidades perdidas de vacinação.
5 - Registrar na caderneta de vacinação o lado direito (D) ou
esquerdo (E) do respectivo membro em que as vacinas
foram administradas, a fim de identificar a ocorrência de
evento adverso local e associá-lo com a respectiva vacina.
6 - No adulto, deve-se evitar a administração de duas
vacinas no mesmo deltoide, exceto se os imunobiológicos
forem administrados por diferentes vias (uma subcutânea e
outra intramuscular, por exemplo).

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PREFEITURA MUNICIPAL DE CURITIBA
SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE
DEPARTAMENTO DE ATENÇÃO PRIMÁRIA EM SAÚDE

MANUAL DE PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS PADRÃO


Data da emissão: 20/12/2017
ASSUNTO: PROCEDIMENTOS ASSISTENCIAIS Capítulo 1: Central de vacinas
19 POP - VIA ORAL
ELABORAÇÃO: Manual de Normas e Procedimentos para Vacinação 2014 (MS)
SETOR RESPONSÁVEL: Unidade de saúde
OBJETIVO: Administrar por via oral substâncias que são absorvidas no trato gastrintestinal com mais facilidade
e são apresentadas, geralmente, em forma líquida. O volume e a dose dessas substancias são introduzidos pela
boca. São exemplos de vacinas administradas por tal via: vacina poliomielite (VOP) 1, e 3 (atenuada) e vacina
rotavírus humano G1P1[8] (atenuada).
MATERIAIS NECESSÁRIOS: água, sabão, bandeja.
AGENTE: Enfermagem

PASSOS AÇÃO
1º Higienize as mãos, conforme orientação (POP).

2º Confira o imunobiológico a ser administrado, bem como o usuário que irá recebe-lo, conforme os
11 certos (POP).

3º Abra a bisnaga e mantenha sua tampa na mão. Mantenha a bisnaga na posição obliqua (45°) com o
bico conta-gotas para baixo.

4º Faça uma leve pressão na bisnaga (sempre na posição obliqua) para pingar a primeira gota sobre a
língua do usuário a ser vacinado.

5º Coloque a bisnaga na posição vertical (para permitir a formação de uma nova gota, evitando a saída
de ar).

6º Na vacinação de crianças, solicite a ajuda do acompanhante na contenção para evitar movimentos


bruscos.

7º Peça para que a criança abra a boca. Para vacinar a criança de colo, o vacinador deve se colocar por
trás dela, inclinar sua cabeça ligeiramente para trás e fazer leve pressão nas bochechas.

8º Pingue as gotas necessárias (Vacina VOP), ou injete a solução (Vacina rotavírus) diretamente na
boca.

9º Recoloque a bisnaga na caixa térmica até a administração da próxima dose (no caso da vacina
VOP).

Analisado por/data: Revisão: Maria Cristina Laureanti Vigência: 2017


CI Enfermeira
Novembro-2017 Página

34
Observação: 1 - Evite o contato prolongado da bisnaga da vacina com o
calor da mão, utilizando mais de uma bisnaga, alternando-
as a cada administração.

2 - Para não contaminar o bico da bisnaga, evite que o bico


tenha contato com a boca do usuário. Caso isso aconteça,
despreze o restante das doses registrando o número de
doses desprezadas para subsidiar a avaliação da utilização
das vacinas.

3 - Espere o usuário engolir a vacina. Se ele cuspir ou


regurgitar, repita a dose imediatamente no caso da vacina
VOP). Já com a vacina rotavírus, não é necessário repetir a
dose caso o usuário cuspa ou regurgite.

4 - Não é necessário fazer intervalo entre a alimentação


(inclusive leite materno) e a administração da vacina.

5 – Na vacina VOP a data e o horário de abertura do frasco


devem ser anotados e fixados no frasco de maneira que não
comprometam as informações do rótulo e a visualização do
conteúdo interno, principalmente quando o prazo de
utilização após a abertura do frasco for mais longo.

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SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE
DEPARTAMENTO DE ATENÇÃO PRIMÁRIA EM SAÚDE

MANUAL DE PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS PADRÃO


Data da emissão: 20/12/2017

ASSUNTO: PROCEDIMENTOS ASSISTENCIAIS Capítulo 1: Central de vacinas


20 POP - FUNÇÃO DO ENFERMEIRO NA SALA DE VACINAÇÃO
ELABORAÇÃO: Manual de Normas e Procedimentos para Vacinação 2014 (MS)
SETOR RESPONSÁVEL: Unidade de saúde e UPA
OBJETIVO: Supervisionar e treinar a equipe de enfermagem para os procedimentos de manuseio,
conservação, preparo e administração, registro e descarte dos resíduos resultantes das ações de vacinação.
MATERIAIS NECESSÁRIOS: Informativos (atualizados), Manuais de Normas e Procedimentos para vacinação do
MS, Protocolos (POPs), impressos relativos a vacinas.
AGENTE: Enfermeiro (a)
FREQUENCIA: diariamente

PASSOS AÇÃO
1º Supervisionar e monitorar o trabalho desenvolvido na sala de vacinação.

2º Planejar as atividades em campanhas de vacinação, monitorar e avaliar o trabalho desenvolvido.

3º Prover, periodicamente, as necessidades de material e de imunobiológicos.

4º Supervisionar as condições preconizadas de conservação dos imunobiológicos.

5º Supervisionar os equipamentos de forma a preservá-los em condições de funcionamento.

6º Supervisionar o descarte adequado aos resíduos da sala de vacinação conforme (POP).

7º Supervisionar todos os dados referentes as atividades de vacinação nos impressos adequados para
a manutenção, o histórico vacinal do indivíduo e a alimentação dos sistemas de informação.

8º Prover o arquivo da sala de vacinação para pesquisa de Informativos, orientações, manuais e


protocolos atualizados.

9º Supervisionar a organização e monitorar a limpeza da sala de vacinação.

10º Promover processo de educação permanente da equipe.

11º Manter a equipe de vacinação atualizada da cobertura vacinal e situação epidemiológica da área de
abrangência na qual o serviço de vacinação está inserido.

12º Realizar monitoramento e acompanhamento de coberturas vacinais pelos relatórios disponíveis no


prontuário eletrônico do módulo RELATÓRIOS: Cobertura vacinal de Crianças Menores de um Ano;
Cobertura Vacinal de Crianças de Um Ano; Situação Vacinal Não Ideal – crianças menores de 1 Ano;
e Situação Vacinal Não ideal – crianças de 1 Ano.

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Analisado por/data: Revisão: Maria Cristina Laureanti Vigência: 2017
CI Enfermeira
Novembro-2017 Página
Observação: 1 - A equipe de vacinação é formada pelo enfermeiro e pelo
técnico ou auxiliar de enfermagem, sendo ideal a
presença de dois vacinadores para cada turno de trabalho.
O tamanho da equipe depende do porte do serviço de
saúde, bem como do tamanho da população do território
sob sua responsabilidade.

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SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE
DEPARTAMENTO DE ATENÇÃO PRIMÁRIA EM SAÚDE

MANUAL DE PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS PADRÃO


Data da emissão: 20/12/2017

ASSUNTO: HIGIENIZAÇÃO DE AMBIENTES Capítulo 1: Central de vacinas


21 POP - LIMPEZA CONCORRENTE DA SALA DE VACINAÇÃO
ELABORAÇÃO: Manual de Normas e Procedimentos para Vacinação 2014 (MS)
SETOR RESPONSÁVEL: Unidade de saúde
OBJETIVO: Manter as superfícies horizontais e o piso da sala de vacinas limpos para o dia de trabalho.
MATERIAIS NECESSÁRIOS: balde, solução desinfetante (de preferência, o hipoclorito a 1%), rodo e pano de
chão ou esfregão, luvas de limpeza, pá, água.
AGENTE: auxiliares de serviços gerais
FREQUENCIA: Duas vezes ao dia em horários preestabelecidos ou sempre que ela for necessária.

PASSOS AÇÃO
1º Usar roupa apropriada e calçado fechado.

2º Organizar os materiais necessários (água, balde, solução desinfetante, rodo e pano de chão ou
esfregão, luvas para limpeza, pá).

3º Calçar luvas antes de iniciar a limpeza.

4º Preparar a solução desinfetante para a limpeza, colocando 10 mL de desinfetante para cada litro de
água.

5º Umedecer um pano na solução desinfetante, envolve-lo em um rodo (pode-se também utilizar o


esfregão) e proceder a limpeza da sala do fundo para a saída, em sentido único.

6º Recolher o lixo do chão com a pá, utilizando esfregão ou rodo envolvido em pano úmido.

7º Recolher o lixo do cesto, fechando o saco corretamente.

8º Higienizar as mãos com água e sabão, conforme orientação (POP).

Analisado por/data: Revisão: Maria Cristina Laureanti Vigência: 2017


CI Enfermeira
Novembro-2017 Página

Observação: 1 - Não se deve varrer o chão para evitar a dispersão do pó


e a contaminação do ambiente.
2 - O produto usado para a desinfecção da sala de vacinação
é, de preferência, o hipoclorito a 1%.

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MANUAL DE PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS PADRÃO


Data da emissão: 20/12/2017

ASSUNTO: HIGIENIZAÇÃO DE AMBIENTES Capítulo 1: Central de vacinas


22 POP - LIMPEZA TERMINAL DA SALA DE VACINAÇÃO
ELABORAÇÃO: Manual de Normas e Procedimentos para Vacinação 2014 (MS)
SETOR RESPONSÁVEL: Unidade de saúde
OBJETIVO: realizar uma limpeza completa que inclui todas as superfícies horizontais e verticais, internas e
externas da sala e dos equipamentos. Ou seja, limpeza do piso, teto, paredes, portas e janelas, cestos de lixo,
mobiliário, luminárias, biombos, dispensador para sabão líquido, dispensador para papel toalha, e lâmpadas.
MATERIAIS NECESSÁRIOS: balde, solução desinfetante, rodo e pano de chão ou esfregão, luvas de limpeza,
pá, água, sabão líquido.
AGENTE: Auxiliares de serviços gerais
FREQUENCIA: quinzenalmente

PASSOS AÇÃO
1º Usar roupa apropriada e calçado fechado.

2º Organizar os materiais necessários (balde, água, solução desinfetante, sabão liquido, esponja, rodo
e pano de chão ou esfregão, luvas para limpeza, pá).

3º Calçar luvas antes de iniciar a limpeza.

4º Preparar a solução desinfetante para a limpeza, colocando 10 mL de desinfetante para cada litro de
água.

5º Lavar os cestos de lixo com solução desinfetante.

6º Iniciar a limpeza pelo teto, usando pano seco envolvido no rodo.

7º Retirar e limpar os bojos das luminárias, lavando-os com água e sabão e secando-os em seguida.

8º Limpar janelas, vidros e esquadrias com pano úmido em solução desinfetante, finalizando a limpeza
com pano seco.

9º Lavar externamente janelas, vidros e esquadrias com escova e solução desinfetante, enxaguando-
os em seguida.

10º Limpar as paredes com pano umedecido em solução desinfetante e completar a limpeza com pano
seco.

11º Limpar os interruptores de luz com pano úmido.

12º Lavar a(s) pia(s) e a(s) torneira(s) com esponja, água e sabão.

13º Enxaguar a(s) pia(s) e passar um pano umedecido em solução desinfetante.

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14º Limpar o chão com esfregão ou rodo envolvidos em pano umedecido em solução desinfetante e, em
seguida, passar pano seco.

15º Higienizar as mãos com agua e sabão, conforme orientação (POP).

Analisado por/data: Revisão: Maria Cristina Laureanti Vigência: 2017


CI Enfermeira
Novembro-2017 Página

Observação: 1 - Não se deve varrer o chão para evitar a dispersão do pó


e a contaminação do ambiente.
2 - O produto usado para a desinfecção da sala de vacinação
é, de preferência, o hipoclorito a 1%.

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SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE
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MANUAL DE PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS PADRÃO


Data da emissão: 21/12/2017
ASSUNTO: LEITURA DE TERMÔMETRO Capítulo 1: Central de vacinas
23 POP - LEITURA DO TERMÔMETRO DIGITAL DE MOMENTO, Máx e Mín COM CABO EXTENSOR
PARA GELADEIRA
ELABORAÇÃO: Manual de REDE DE FRIO – 2017 (MS)
SETOR RESPONSÁVEL: Unidade de saúde
OBJETIVO: Ler a temperatura de momento, máxima e mínima da geladeira e/ou caixa térmica.
MATERIAIS NECESSÁRIOS: Termômetro digital de momento, máxima e mínima com cabo extensor
AGENTE: Enfermagem
FREQUENCIA: diariamente

PASSOS AÇÃO
1º Abrir o compartimento da bateria/pilha na parte posterior do termômetro. Alguns modelos são
fornecidos já com a bateria, porém envoltos com fita isolante que necessita ser retirado para acionar
o termômetro.

2º Colocar etiqueta, na parte posterior, com a data de instalação da bateria.

3º Considerando que muitos modelos utilizados são fabricados fora do País, verificar se existe uma
pequena chave para comutação da leitura em °F (Fahrenheit) ou °C (Célsius) e posicioná-la em °C.

4º Verificar se existe algum protetor plástico sobre o(s) visor(es) e retirá-lo(s).

5º Posicionar a unidade na parte externa fixa da caixa térmica e/ou equipamento, introduzir o cabo
extensor na caixa/equipamento, posicionando o sensor encapsulado em seu interior sem que haja
qualquer contato deste com o imunobiológico armazenado ou com a estrutura da
caixa/equipamento ou com as bobinas reutilizáveis, evitando imprecisão da medição.

6º Identificar no visor do instrumento a temperatura de momento.

7º Verificar por meio de comandos, orientado no manual do usuário, a temperatura máxima indicada
pela sigla MAX e a temperatura mínima pela sigla MIN, registradas no período de tempo desde o
último RESET do registrador.

8º Utilizar o formulário de Mapa de Controle Diário de Temperatura para registro das temperaturas
nos equipamentos.

9º Pressionar o botão RESET (reinicialização) para iniciar um novo ciclo de medição (monitoramento),
apagando os registros relativos ao ciclo anterior.

Analisado por/data: Revisão: Maria Cristina Laureanti Vigência: 2017


CI Enfermeira
Novembro-2017 Página

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Visor digital,
Registro “IN” e “OUT”

Cabo
extensor

Sensor
Encapsulado
“OUT”

Sensor
“IN”

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SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE
DEPARTAMENTO DE ATENÇÃO PRIMÁRIA EM SAÚDE

MANUAL DE PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS PADRÃO


Data da emissão: 23/02/2018

ASSUNTO: CONDUTAS NOS EVENTOS ADVERSOS PÓS VACINAÇÃO Capítulo 1: Central de vacinas
24 POP - EVENTOS ADVERSOS PÓS VACINAÇÃO (EAPV)
ELABORAÇÃO: Central de Vacinas
SETOR RESPONSÁVEL: Unidade de saúde e UPA
OBJETIVO: Saber reconhecer, notificar e encaminhar corretamente todos os casos de eventos adversos
relacionados com a vacinação.
MATERIAIS NECESSÁRIOS: Ficha de notificação de eventos adversos pós-vacinação; maca; cadeira;
computador; formulário próprio; manual de vigilância de eventos adversos pós-vacinação; sistema
informatizado SI-EAPV.
AGENTE: Auxiliares, técnicos de enfermagem, enfermeiros, médicos e dentistas.
FREQUENCIA: sempre que necessário
PASSOS AÇÃO
1º MANIFESTAÇÕES LOCAIS
• Abscesso geralmente encontra-se associado com infecção secundária e erros na técnica de
aplicação.
• A dor se produz pela irritação dos terminais nervosos locais.
• Eritema se deve à vasodilatação reativa, que favorece a absorção.
• Prurido e pápulas urticariformes são consequências da liberação de histamina, serotonina e
outras substâncias vasoativas.
• Enfartamento ganglionar revela a atividade das células retículo endoteliais e dos macrófagos
para eliminar os restos da vacina.
Conduta
• Notificar e investigar todos os casos.
• Analgésico, se necessário.
• Compressas frias, nas primeiras 24 / 48 horas após a aplicação, nos casos de dor e reação locais
intensas.
• Os abscessos devem ser submetidos à avaliação médica, para a conduta apropriada.

2º FEBRE
Conduta
• Notificar e investigar se detectada com intensidade maior ou igual a 39,0°C.
• Manter a pessoa em repouso, em ambiente bem ventilado, administrar água e outros líquidos
apropriados, tais como o leite materno, terapia de reidratação oral e considerar o uso de
antitérmico.
OBS: Usar antitérmico profilático quando na dose anterior houve febre elevada ou história prévia
de convulsão febril. Administrar no momento da vacinação e depois repetir de 6/6 horas durante
24 a 48 horas. Usar de preferência o paracetamol, conforme prescrição médica.

3º CONVULSÃO
Febril: Notificar e investigar todos os casos

Conduta
• Colocar o paciente em decúbito dorsal, com o corpo inclinado, de modo que a cabeça fique
abaixo do nível do restante do corpo (Trendelemburg).
• Aspirar secreções.

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• Afrouxar as roupas.
• Proteger a língua, com gaze dobrada entre os dentes.
• Aplicar anticonvulsivante: solicitar presença do(a) médico(a).
• Oxigênio úmido, se necessário (cianose, mesmo após aspiração).
• É comum a criança dormir, após a crise, mesmo sem medicação; não se deve acordá-la.
• Encaminhar para avaliação neurológica, se for o primeiro episódio de crise convulsiva.

Contraindicação para doses subsequentes


• Quando a convulsão for associada à vacina tríplice DTP/Tetravalente, completar o esquema
vacinal com a vacina tríplice acelular (DTPa) – CRIE.
• Administração de antitérmico profilático.
• Demais precauções indicadas.

Afebril: É rara em associação com vacina e necessita de avaliação e acompanhamento


neurológico. O tratamento da fase aguda é semelhante ao da convulsão febril, com exceção do
uso do antitérmico.

4º REAÇÕES DE HIPERSENSIBILIDADE
4º A Tipo I (imediata): São as reações mediadas por IgE, alérgicas, também denominadas anafilaxia e
reações anafiláticas:
• Dermatológicas (prurido, angioedema, urticária generalizada e/ou eritema).
• Cardiocirculatórias (hipotensão, arritmias, choque, etc.).
• Respiratórias (edema de laringe com estridor, dificuldade respiratória, tosse, espirros, dispneia,
sibilos, sintomas nasais ou oculares: congestão nasal, rinorreia, congestão conjuntival).
• Gastrointestinais (náuseas, vômitos e diarreia).

4º B Manifestações alérgicas graves: choque anafilático: Geralmente menos de duas horas após a
aplicação de vacinas e soros (ou medicamento), principalmente na primeira meia hora, sendo
extremamente raras em associação com as vacinações:
• Instalação súbita de sinais de colapso circulatório.
• Diminuição do tônus muscular.
• Palidez.
• Cianose.
• Resposta diminuída ou ausente aos estímulos.
• Depressão ou perda do estado de consciência.
• Hipotensão ou choque.
• Parada cardíaca associada ou não a alterações respiratórias.

Conduta
• Notificar e investigar todos os casos.
• Entrar em contato com o serviço de emergência (SAMU).
Colocar o paciente em local apropriado em posição de Trendelemburg, se possível.
• Solicitar a presença do(a) médico(a).
• Manter as vias aéreas desobstruídas.
• O2 sob máscara ou AMBU ou intubação, segundo indicado e possível.
• Encaminhar para ambiente hospitalar e deixar em observação por 24 horas devido ao risco de
recorrência.

OBS: Quando houver o risco aumentado de reação de hipersensibilidade (história prévia de


hipersensibilidade após uso de um imunobiológico ou algum de seus componentes), recomenda-
se a administração em ambiente hospitalar.
Contraindicação para doses subsequentes

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• Sim, de todos os componentes vacinais do imunobiológico causador.

4º C Manifestações alérgicas menos graves: São reações alérgicas sem sinais de insuficiência
respiratória e ou colapso circulatório.
Conduta
• Notificar e investigar todos os casos.
• Anti-histamínicos via oral no caso de urticária ou exantema pruriginoso.
• Corticosteroides, na dependência da intensidade e tipo das manifestações alérgicas.
• Solicitar a presença do (a) médico (a).

Contraindicação para doses subsequentes


• As doses subsequentes devem ser aplicadas com precauções, preferencialmente em ambiente
hospitalar (CRIE).

4º D Tipo II (citotóxica): É uma reação imunológica anômala e indesejável, em que anticorpos fixam-
se a células do próprio corpo (autoimunidade), provocando sua destruição. Nos eventos
neurológicos pós-vacinais, como por exemplo, na Síndrome de Guillain-Barré, provavelmente
esse mecanismo imunológico está envolvido.
Conduta
• Notificar e investigar todos os casos.
• Encaminhar para o especialista.

Contraindicação para doses subsequentes


• Sim.

4º E Tipo III (por complexo imune): Denomina-se Reação de Arthus. Ocorre quando o antígeno
injetado forma complexos imunes com anticorpos pré-existentes no local de aplicação. Surgem:
eritema, edema, enduração e petéquias que podem aparecer cerca de duas horas após a injeção,
alcançam máxima intensidade entre 4 e 6 horas e em geral diminuem progressivamente.
Conduta
• Notificar e investigar todos os casos.
• Anti-histamínicos, e nos casos mais graves corticosteroides.
• Solicitar a presença do(a) médico(a).
• Oferecer líquidos com frequência.

Contraindicação para doses subsequentes


• Não administrar dose de reforço até dez anos depois dessa última dose.
• Acompanhar o paciente nos 10 dias seguintes.

4º F Tipo IV (tardia): Doenças desmielinizantes: Reações de hipersensibilidade em que linfócitos T


citotóxicos agridem a bainha de mielina dos nervos, com a participação de outros mecanismos
imunológicos, como anticorpos. Pode ocorrer raramente, após o uso de algumas vacinas, como a
vacina contra raiva preparada em tecido nervoso (Síndrome de Guillain-Barré), ou mesmo a
tríplice viral (encefalomielite aguda disseminada).
Conduta
• Notificar e investigar todos os casos.
O neurologista deve participar da investigação e orientar o tratamento.

Contraindicação para doses subsequentes


• Sim.

4º G Alergia de tipo tardia local: Caso uma pessoa tenha alergia cutânea ao timerosal, pode apresentar
após a vacinação um discreto aumento do processo inflamatório local nos primeiros dias após a

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vacinação. A alergia à neomicina, contida em algumas vacinas, em geral segue o mesmo padrão
da alergia ao timerosal.
Conduta
• Desnecessárias a notificação e investigação.
• Orientar a família.

Contraindicação para doses subsequente


• Não.

5º EVENTOS ADVERSOS DE NATUREZA MAL DEFINIDA

5º A Episódio hipotônico-hiporresponsivo: Reação sistêmica inflamatória exagerada a componentes


vacinais, especialmente à endotoxina, que existe principalmente na vacina celular contra
coqueluche. A endotoxina também pode existir por problemas de contaminação de qualquer
vacina por germes gram-negativos. Ocorre nas primeiras horas após a aplicação da vacina e o seu
prognóstico é benigno.
Conduta
• Notificar e investigar todos os casos.
• Oferecer água e leite materno, ambiente ventilado.
• Evitar broncoaspiração.
• Antitérmicos, se necessário, conforme prescrição médica.
• Observação rigorosa, até a resolução do quadro.

Contraindicação para doses subsequentes


• Utilizar preferencialmente a vacina DTP acelular em dose subsequente (CRIE).

5º B Síncope ou desmaio: é a perda súbita e transitória da consciência e consequentemente da


postura, devido à isquemia cerebral transitória generalizada.
Conduta
• Tratamento: conservador.
• Manter o paciente em decúbito dorsal com membros inferiores discretamente elevados
(posição de Trendelenburg).
• Manter o paciente em observação clínica no estabelecimento de Saúde até a recuperação
completa.
• Caso a pessoa já tenha apresentado evento semelhante em outras ocasiões, sugere-se o
encaminhamento ao médico assistente para as investigações que se julgar necessário.

Contraindicação para doses subsequentes


• Não há

6º Poliomielite associada ao vírus vacinal – PAVV:


Providenciar coleta de pelo menos uma amostra de fezes para isolamento viral o mais
precocemente possível, nos primeiros 14 dias do início do déficit motor:
• Mesmo em notificações tardias devem ter as amostras coletadas, como descritas acima.
• As fezes devem ser colhidas seguindo as normas de biossegurança, ser adequadamente
acondicionadas conforme padronizado pela Vigilância.

Exames complementares (inespecíficos)


a) Líquor (LCR): permite o diagnóstico diferencial com a Síndrome de Guillain-Barré e com as
meningites que evoluem com deficiência motora.
• Na poliomielite, observa-se um discreto aumento do número de células, podendo haver um
discreto aumento de proteínas.

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• Na Síndrome de Guillain-Barré, observa-se uma dissociação proteino-citológica (aumento
acentuado de proteínas sem elevação da celularidade).
• Nas meningites, observa-se um aumento do número de células, com alterações bioquímicas.

b) Eletromiografia: os achados e o padrão eletromiográfico da poliomielite são comuns a um


determinado grupo de doenças que afetam o neurônio motor inferior. Este exame pode
contribuir para descartar a hipótese diagnóstica de poliomielite, quando seus achados são
analisados com os resultados do isolamento viral e da evolução clínica.

c) Anatomopatologia: o exame anatomopatológico do sistema nervoso não permite o diagnóstico


de certeza, pois não há alterações patognomônicas. Entretanto, dada a predileção do parasitismo
do poliovírus pelas células motoras do corno anterior da medula e de alguns núcleos motores dos
nervos cranianos, as alterações histológicas podem ser extremamente sugestivas e possibilitam
fechar o diagnóstico diante de um quadro clínico suspeito. As alterações consistem em atividade
inflamatória, perivasculite linfocitária, nódulos ou atividade microglial difusa e figuras de
neuronofagia (neurônios sendo fagocitados por células da microglia). Essas alterações são
comuns a quaisquer encefalomielites virais, sendo que, em casos da poliomielite, predominam
nitidamente no corno anterior da medula e no tronco cerebral.

Revisão: Maria Cristina Laureanti Vigência:


Enfermeira 2017
Página
Observação: 1 - Reconhecer os sinais e sintomas, e a gravidade do EAPV.
• Notificar e investigar quando recomendado.
• Realizar a conduta correta em cada caso.
• Solicitar a presença do médico conforme gravidade do caso.
• Saber encaminhar adequadamente.
Cuidados
• Observação rigorosa do paciente antes e depois da administração da vacina.
• O usuário que entra na sala apresentando sinais de nervosismo poderá
desencadear uma síncope. Deixar se acalmar antes de administrar a vacina.
Ações em caso de não conformidade
• Prestar os primeiros socorros;
• Entrar em contato com o serviço de emergência (SAMU).

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PREFEITURA MUNICIPAL DE CURITIBA
SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE
DEPARTAMENTO DE ATENÇÃO PRIMÁRIA EM SAÚDE

MANUAL DE PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS PADRÃO

Data da emissão: 01/03/2018

ASSUNTO: TRANSPORTE Capítulo 1: Central de vacinas


25 POP - TRANSPORTE DE IMUNOBIOLÓGICOS
ELABORAÇÃO: Manual de Rede de Frio 2017
SETOR RESPONSÁVEL: Central de vacinas e Unidades de saúde
OBJETIVO: Transportar imunobiológicos da instância municipal para a local, ou da instância local para a
local, adequadamente e com segurança.
MATERIAIS NECESSÁRIOS: caixa térmica, termômetro de cabo extensor, veículo, bobinas reutilizáveis.
AGENTE: Enfermagem
FREQUENCIA: sempre que se fizer necessário
PASSOS AÇÃO
1º O transporte dos imunobiológicos da central de vacinas para as unidades de saúde, e entre
unidades de saúde é realizado somente a temperatura positiva, entre +2°C e +8°C.

2º São utilizadas caixas térmicas, com bobinas reutilizáveis ambientadas a 0° C, visando assegurar a
temperatura de conservação dos imunobiológicos, sendo necessário o monitoramento da
temperatura no interior de pelo menos 1 caixa durante o transporte.

3º O transporte deve ser realizado com o acompanhamento de profissional capacitado.

4º Dentro do veículo deve-se posicionar as caixas térmicas distantes de fontes de calor e protegidas
da incidência de luz solar direta. Em eventuais paradas o veículo deve ser estacionado à sombra.

5º Todas as variáveis inerentes ao transporte das cargas devem ser conhecidas, analisadas e
avaliadas continuamente para otimização da atividade dos processos.

Analisado por/data: Revisão: Maria Cristina Laureanti Vigência: 2017


CI Enfermeira
Novembro-2017 Página

Observação: 1-

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PREFEITURA MUNICIPAL DE CURITIBA
SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE
DEPARTAMENTO DE ATENÇÃO PRIMÁRIA EM SAÚDE

MANUAL DE PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS PADRÃO


Data da emissão: 30/05/2018
ASSUNTO: Cuidados com imunobiológicos Capítulo 1: Central de vacinas
26 POP - CUIDADOS COM IMUNOBIOLÓGICOS QUE FORAM SUBMETIDOS A CONDIÇÕES QUE
PROVOQUEM DESVIO DE QUALIDADE.
ELABORAÇÃO: Central de vacinas
SETOR RESPONSÁVEL: Unidade de saúde e UPA
OBJETIVO: Padronizar os cuidados com os imunobiológicos submetidos a condições de desvio de
qualidade.
MATERIAIS NECESSÁRIOS: telefone; papel; caneta; pendrive da geladeira; POP 7 (Segregação de resíduos).
AGENTE: Enfermagem
FREQUENCIA: sempre que necessário

PAS AÇÃO
SOS

1º Contatar o Distrito Sanitário mediante suspeita de desvio de qualidade, com as seguintes informações:
temperatura máxima, mínima, e do momento do equipamento; condições físicas dos imunobiológicos;
leitura do pendrive; quantidade de insumos (levantamento por tipo de imunobiológico);

2º No caso de geladeira doméstica (UPAs), informar ao Distrito Sanitário as informações anteriores e


também: quantidade e condições das bobinas reutilizáveis na geladeira; quantidade de garrafas na
parte inferior da geladeira; condições do congelador.

3º Investigar outras possíveis causas de desvio de qualidade repassando informação para o distrito.

4º Até a avaliação final do distrito, manter os imunobiológicos separados na geladeira e identificados para
NÃO serem utilizados.

5º Verificar a necessidade de reposição de imunobiológicos para uso imediato.

6º Após parecer do Distrito Sanitário: No caso de liberação dos insumos para uso: retirar a identificação
de (NÃO utilizar) e organizar a geladeira.

7º No caso de parecer do distrito, de insumos impróprios para uso: descartar os imunobiológicos


(conforme POP de descarte de resíduos).

8º A Unidade de saúde deverá dar baixa nos sistemas informatizados de todas as vacinas descartadas.

Analisado por/data: Revisão: Maria Cristina Laureanti Vigência: 2017


CI Enfermeira
MAIO-2018 Página
Observação: 1–

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