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MONTES CLAROS - MG
FEVEREIRO/2021
SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE
UNIDADE BÁSICA DE SAÚDE
ANTÔNIO PIMENTA
PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO
P.O.P.
MONTES CLAROS - MG
FEVEREIRO/2021
SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE
UNIDADE BÁSICA DE SAÚDE
ANTÔNIO PIMENTA
PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO
P.O.P.
SUMÁRIO
1 Acondicionamento de Resíduos 04
8 Glicemia Capilar 33
9 Higienização de Mãos 40
13 Nebulização 66
14 Realização de Curativo 69
15 Recolhimento de Resíduos 74
17 Sondagem Nasoenteral 79
18 Sondagem Vesical 83
1. DEFINIÇÃO:
2. INDICAÇÃO:
3. RESPONSÁVEL:
Profissionais da zeladoria.
4. MATERIAIS NECESSÁRIOS:
● EPI;
● Saco de lixo de material plástico;
● Caixa de papelão dura (descartex).
5. FREQUÊNCIA DO PROCEDIMENTO:
6. DESCRIÇÃO DA ATIVIDADE:
7. RISCOS RELACIONADOS:
- Ao profissional:
● Acidente biológico.
REFERÊNCIAS:
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PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO
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1. DEFINIÇÃO:
2. INDICAÇÃO:
Sempre que houver indicação para que o medicamento ou solução seja absorvido de imediato
e por completo, e nos casos de grandes doses de medicamentos por fluxo contínuo ou
intermitente, por período determinado.
3. RESPONSÁVEL:
4. MATERIAIS NECESSÁRIOS:
5. FREQUÊNCIA DO PROCEDIMENTO:
6. DESCRIÇÃO DA ATIVIDADE:
1. Ler a prescrição;
2. Conferir data, nome do paciente, medicação, dose e via de administração;
3. Higienizar as mãos;
4. Orientar o paciente e o acompanhante sobre o procedimento;
5. Calçar luvas de procedimentos;
6. Checar a permeabilidade do acesso venoso, observando se o local apresenta sinais
flogísticos (dor, calor e rubor);
7. Abrir a via do extensor do equipo que será utilizado, com o auxílio da gaze;
8. Introduzir a seringa na via do extensor;
9. Proteger a tampa do extensor com gaze e deixá-la na bandeja;
10. Certificar-se de não haver bolhas de ar no interior da seringa ou circuito com
medicação;
11. Injetar o medicamento de forma lenta;
12. Observar possíveis reações que o paciente possa apresentar durante a administração;
13. Retirar a seringa;
14. Introduzir a seringa preenchida com SF 0,9% a fim de salinizar a via utilizada;
15. Retirar a seringa;
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7. RISCOS RELACIONADOS:
- Ao cliente:
● Erro de medicação que pode acarretar diversos problemas ao usuário.
- Ao profissional:
● Acidente com perfurocortante.
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REFERÊNCIAS:
AME. Dicionário de Administração de Medicamentos na Enfermagem: 2009-2010. Rio de
Janeiro: EPUB, 2009.
ARAÚJO, M.J.B.de. Técnicas fundamentais de enfermagem. 9 Ed. Rio de Janeiro: MJB de
Araújo, 1996.
FIGUEIREDO,N.M.A.; VIANA,D.L; MACHADO,W.C.A.Tratado prático de enfermagem. 2
Ed. v.2. São Caetano do Sul: Yedis Editora, 2008.
MOZACHI, NELSON. O Hospital: manual do ambiente hospitalar. Ed.10. Curitiba: Os
Autores, 2005.
SILVA, M.T; SILVA, S.R.L.P. Cálculo de administração de medicamento em enfermagem. 1
Ed. São Paulo: Martinari, 2008.
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PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO
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1. DEFINIÇÃO:
2. INDICAÇÃO:
3. RESPONSÁVEL:
4. MATERIAIS NECESSÁRIOS:
● Bandeja;
● Luvas de procedimento;
● Seringa;
● Agulha 40x12;
● Agulha 25x7;
● Medicamento prescrito;
● Gaze estéril;
● Algodão;
● Álcool a 70%.
5. FREQUÊNCIA DO PROCEDIMENTO:
6. DESCRIÇÃO DA ATIVIDADE:
7. RISCOS RELACIONADOS:
- Ao cliente:
● Erro de medicação que pode acarretar diversos problemas ao usuário.
- Ao profissional:
● Acidente com perfurocortante.
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⮚ Dorsoglútea (DG):
1. Colocar o paciente em decúbito ventral ou lateral, com os pés voltados para dentro, para um
bom relaxamento. A posição de pé é contraindicada, pois há completa contração dos músculos
glúteos, mas, quando for necessário, pedir para o paciente ficar com os pés virados para
dentro, pois ajudará no relaxamento;
2. Localizar o músculo grande glúteo e traçar uma cruz imaginária, a partir da espinha ilíaca
póstero-superior até o trocânter do fêmur;
3. Administrar a injeção no quadrante superior externo da cruz imaginária;
4. Indicada para adolescentes e adultos com bom desenvolvimento muscular e,
excepcionalmente, em crianças com mais de 2 anos, com, no mínimo, 1 ano de deambulação.
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⮚ Ventroglútea (VG):
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⮚ Deltoide:
REFERÊNCIAS:
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1. DEFINIÇÃO:
2. INDICAÇÃO:
3. RESPONSÁVEL:
4. MATERIAIS NECESSÁRIOS:
● Bandeja;
● Copinho descartável;
● Rótulo de identificação;
● Medicamento prescrito;
● Seringa, se necessário;
● Conta gotas, se necessário;
● Triturador de comprimidos, se necessário;
● Copo com água, se necessário.
5. FREQUÊNCIA DO PROCEDIMENTO:
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6. DESCRIÇÃO DA ATIVIDADE:
7. RISCOS RELACIONADOS:
- Ao cliente:
● Erro de medicação que pode acarretar diversos problemas ao usuário.
- Ao profissional:
● Acidente biológico.
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REVISADO POR: Pâmela Scarlatt Durães Oliveira, Joyce Micaelle Revisão: 08/01/2021
Alves, Leonardo Soares Leles, Priscila Martins Santos.
REFERÊNCIAS:
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1. DEFINIÇÃO:
2. INDICAÇÃO:
3. RESPONSÁVEL:
4. MATERIAIS NECESSÁRIOS:
● Bandeja;
● Luvas de procedimento;
● Agulha para aspiração;
● Agulha 13 x 4;
● Seringa de 1 ml;
● Gaze estéril;
● Álcool a 70%;
● Medicamento prescrito.
5. FREQUÊNCIA DO PROCEDIMENTO:
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6. DESCRIÇÃO DA ATIVIDADE:
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7. RISCOS RELACIONADOS:
- Ao cliente:
● Erro de medicação que pode acarretar diversos problemas ao usuário.
- Ao profissional:
● Acidente com perfurocortante.
● Registrar qualquer tipo de reação que o paciente possa ter após receber a medicação e
comunicar ao enfermeiro responsável e/ou o médico;
● Administrar um volume máximo entre 0,5 ml e 1 ml (o tecido subcutâneo é
extremamente sensível à soluções irritantes e grandes volumes de medicamento);
● Locais mais indicados para aplicação de medicamentos por via subcutânea: deltoide,
face externa do braço, face externa da coxa, parede abdominal e região escapular
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REFERÊNCIAS:
BARE, B.G.; SUDDARTH, D.S. Brunner - Tratado de Enfermagem Médico-Cirúrgica. 12ª
Ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2011.
POTTER, P.A.; PERRY, A.G. Fundamentos de Enfermagem. 7ª Ed. São Paulo: Elsevier,
2009.
KOCH. R.M. et. Al. Técnicas básicas de enfermagem. 22ª edição. Curitiba: Século XXI
Livros, 2004.
SILVA L.D., PEREIRA SRM, MESQUITA AMF. Procedimentos de enfermagem:
Semiotécnica para o cuidado. Rio de Janeiro: Medsi; 2005.
NETTINA SM. Prática de enfermagem. 8ª. Ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2007.
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1. DEFINIÇÃO:
2. INDICAÇÃO:
3. RESPONSÁVEL:
4. MATERIAIS NECESSÁRIOS:
5. FREQUÊNCIA DO PROCEDIMENTO:
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6. DESCRIÇÃO DA ATIVIDADE:
7. RISCOS RELACIONADOS:
Ao paciente:
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PROIBIDO!
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● É muito importante orientar a mãe e/ou responsável pela criança a voltar à Unidade
Básica de Saúde sempre que for marcado o retorno de administração de vitamina A;
● Caso o município utilize uma Caderneta de Saúde da Criança que não possua espaço
específico para anotar a administração da vitamina A, poderá utilizar os espaços em
branco para este fim. Neste caso, deve-se anotar a dose de vitamina A, a data e o
retorno para a próxima dose.
Armazenamento dos suplementos de vitamina A:
Os suplementos de vitamina A são mais estáveis que as vacinas. Contudo, a exposição
à luz do sol e à claridade estraga a vitamina. Para manter a qualidade e eficácia, alguns
cuidados devem ser observados no armazenamento do suplemento:
● Não deve ficar exposto à luz do sol;
● Deve ser mantido em local fresco e arejado;
● Não deve ser refrigerado e nem congelado.
Nessas condições, as cápsulas podem durar até dois anos. Depois de aberto o frasco,
as cápsulas têm duração de um ano, se acondicionadas de forma correta.
ATENÇÃO!
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Questões importantes:
− Com que frequência é preciso administrar suplementos de Vitamina A?
Os suplementos de vitamina A devem ser oferecidos à criança de 6 em 6 meses. O
intervalo seguro entre a administração de duas megadoses é de no mínimo 4 meses.
− Qual a via de administração dos suplementos de vitamina A?
Os suplementos de vitamina A são administrados por via oral e não devem ser
administrados por via intramuscular ou endovenosa.
REFERÊNCIAS:
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1. DEFINIÇÃO:
2. INDICAÇÃO:
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4. MATERIAIS NECESSÁRIOS:
● Esfigmomanômetro aneroide;
● Estetoscópio.
5. FREQUÊNCIA DO PROCEDIMENTO:
6. DESCRIÇÃO DA ATIVIDADE:
Preparo do paciente
1. Explicar o procedimento ao paciente e deixá-lo em repouso de 3 a 5 minutos em ambiente
calmo. Deve ser instruído a não conversar durante a medição. Possíveis dúvidas devem ser
esclarecidas antes ou depois do procedimento.
2. Certificar-se de que o paciente NÃO: - Está com a bexiga cheia; - Praticou exercícios
físicos há pelo menos 60 minutos; - Ingeriu bebidas alcoólicas, café ou alimentos; - Fumou
nos 30 minutos anteriores.
3. Posicionamento: - O paciente deve estar sentado, com pernas descruzadas, pés apoiados no
chão, dorso recostado na cadeira e relaxado; - O braço deve estar na altura do coração,
apoiado, com a palma da mão voltada para cima e as roupas não devem garrotear o membro.
4. Medir a PA na posição de pé, após 3 minutos, nos diabéticos, idosos e em outras situações
em que a hipotensão ortostática possa ser frequente ou suspeitada.
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7. Inflar rapidamente até ultrapassar 20 a 30 mmHg o nível estimado da PAS obtido pela
palpação;
8. Proceder à deflação lentamente (velocidade de 2 mmHg por segundo);
9. Determinar a PAS pela ausculta do primeiro som (fase I de Korotkoff) e, após, aumentar
ligeiramente a velocidade de deflação;
10. Determinar a PAD no desaparecimento dos sons (fase V de Korotkoff);
11. Auscultar cerca de 20 a 30 mmHg abaixo do último som para confirmar seu
desaparecimento e depois proceder à deflação rápida e completa;
12. Se os batimentos persistirem até o nível zero, determinar a PAD no abafamento dos sons
(fase IV de Korotkoff) e anotar valores da PAS/PAD/zero;
13. Realizar pelo menos duas medições, com intervalo em torno de um minuto. Medições
adicionais deverão ser realizadas se as duas primeiras forem muito diferentes. Caso julgue
adequado, considere a média das medidas;
14. Medir a pressão em ambos os braços na primeira consulta e usar o valor do braço onde foi
obtida a maior pressão como referência;
15. Informar o valor de PA obtido para o paciente;
16. Anotar os valores exatos sem “arredondamentos” e o braço em que a PA foi medida.
Reforça-se a necessidade do uso de equipamento validado e periodicamente calibrado.
7. RISCOS RELACIONADOS:
Ao paciente:
− Inflação inadequada, podendo ocasionar lesões ao usuário e comprometimento na
circulação do membro.
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da pressão arterial nos idosos e redução dos reflexos posturais, o que os predispõe à
hipotensão ortostática;
● O uso de fármacos como diuréticos, antidepressivos, vasodilatadores,
betabloqueadores e maior frequência de insuficiência vascular cerebral podem
também ocasionar hipotensão ortostática;
● Manguitos mais longos e largos são necessários em usuários obesos, para não haver
superestimação da pressão arterial. Em braços com circunferência superior a 50 cm,
onde não há manguito disponível, pode-se fazer a medida no antebraço e o pulso
auscultado deve ser o radial. Há, entretanto, restrições quanto a essa prática,
recomendando-se que sejam usados manguitos apropriados;
● A pressão arterial em gestantes deve ser obtida com os mesmos equipamentos e com
a mesma técnica recomendada para adultos, entretanto a pressão arterial também
pode ser medida no braço esquerdo, na posição de decúbito lateral esquerdo, em
repouso, e esta não deve diferir da posição sentada. O 5º ruído de Korotkoff deve ser
considerado como a pressão diastólica;
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REFERÊNCIAS:
Malachias MVB, Souza WKSB, Plavnik FL, Rodrigues CIS, Brandão AA, Neves MFT, et al.
7ª Diretriz Brasileira de Hipertensão Arterial. Arq Bras Cardiol 2016; 107(3Supl.3):1-83.
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1. DEFINIÇÃO:
2. INDICAÇÃO:
3. RESPONSÁVEL:
4. MATERIAIS NECESSÁRIOS:
● EPI;
● Aparelho dosador de glicemia capilar;
● Fita reagente;
● Luvas de procedimento não estéril;
● Álcool a 70%;
● Lanceta ou agulha descartável 13x4,5;
● Bolas de algodão ou gaze estéril;
● Descartex.
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5. FREQUÊNCIA DO PROCEDIMENTO:
6. DESCRIÇÃO DA ATIVIDADE:
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18. Realizar o registro com informações dos valores da glicemia capilar, horário, data e
responsável pela coleta, em caderno de registro ou prontuário.
7. RISCOS RELACIONADOS:
- Ao cliente:
- Ao profissional:
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● Clientes com baixa perfusão capilar podem necessitar de estratégias de cuidados para
melhorar a perfusão e melhorar a amostra necessária. Aquecer a mão do cliente,
posicioná-la abaixo da linha do coração, pedir para esfregar as mãos, também
auxiliam no aumento do fluxo do local;
● Observar a validade das fitas reagentes e conservação;
● Observar que a maioria dos aparelhos tem um sistema de calibragem a cada troca de
lote de fita;
● Aproveitar o momento da verificação da glicemia para treinar o indivíduo a
automonitorização (quando da indicação);
● Sempre que manipular ou realizar procedimentos em que haja contato com sangue ou
outras secreções orgânicas, utilizar equipamento de proteção individual (EPI);
● Erro na leitura por insuficiente quantidade de sangue, mais de uma punção até se
conseguir a amostra necessária, são situações comuns, em geral, ocasionadas pelo
medo do profissional de machucar o cliente. Lembrar-se de que repetidas punções
superficiais doem mais que uma única punção realizada adequadamente e, em
decorrência da dor, fazem com que o cliente fique resistente ao cuidado e pouco
cooperativo, além de ser estressante, podendo alterar o resultado;
● Fazer rodízio dos locais a serem puncionados;
● Não reencapar lancetas ou agulhas, para evitar acidentes.
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REFERÊNCIAS:
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BRASIL. Atenção à saúde do adulto: Linha guia de Hipertensão Arterial, Diabetes Mellitus, e
Doença Renal Crônica. Secretaria do Estado de Minas Gerais. Belo Horizonte, 2013.
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1. DEFINIÇÃO:
2.FINALIDADE:
3. INDICAÇÃO:
4. RESPONSÁVEL:
Todos os profissionais da Unidade de Saúde.
5. MATERIAIS NECESSÁRIOS:
● Água;
● Sabão;
● Antissépticos;
● Papel toalha;
● Álcool;
● Lavatório;
● Dispensador de álcool e antissépticos;
● Lixeira para descarte do papel toalha.
6. FREQUÊNCIA DO PROCEDIMENTO:
7. DESCRIÇÃO DA ATIVIDADE:
● Retirar relógios, joias e anéis das mãos e braços (sob tais objetos acumulam-se
bactérias que não são removidas mesmo com a lavagem das mãos);
● Abrir a torneira com a mão dominante sem encostar na pia para não contaminar a
roupa, quando na ausência de dispensador de pedal;
● Molhar as mãos;
● Colocar em torno de 3 a 5 ml de sabão líquido nas mãos;
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8. RISCOS RELACIONADOS:
Sem riscos.
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REFERÊNCIAS:
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1. DEFINIÇÃO:
2. INDICAÇÃO:
A limpeza e a desinfecção de superfícies são elementos que convergem para a
sensação de bem-estar, segurança e conforto dos pacientes, profissionais e familiares nos
serviços de saúde. Corrobora, também, para o controle das infecções relacionadas à
assistência à saúde, por garantir um ambiente com superfícies limpas, com redução do número
de microrganismos e apropriadas para a realização das atividades desenvolvidas nesses
serviços.
● Limpeza Concorrente
− Técnica dos 2 baldes:
Varredura úmida:
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Tem o objetivo de remover o pó e possíveis detritos soltos no chão, fazendo uso de pano
úmido e rodo. Esses resíduos não podem ser levados até a porta de entrada, devendo ser
recolhidos do ambiente com o auxílio de pá.
Ensaboar:
É a ação de fricção com sabão ou detergente sobre a superfície com a finalidade de
remoção de toda sujidade.
Enxaguar e secar:
Remover o sabão ou detergente. Nessa etapa, os dois baldes conterão apenas água.
● Desinfecção com presença de matéria orgânica
Realiza-se a desinfecção das superfícies onde ocorreu um pequeno derramamento de
substâncias corporais ou sangue, incluindo respingos.
3. RESPONSÁVEL:
Auxiliares de Serviços Gerais.
4. MATERIAIS NECESSÁRIOS:
● Luvas;
● Óculos;
● Avental;
● Máscara;
● Botas;
● Touca;
● Saco de lixo;
● Baldes;
● Vassoura;
● Rodo;
● Panos limpos;
● Água;
● Detergente líquido;
● Pá de lixo.
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5. FREQUÊNCIA DO PROCEDIMENTO:
6. DESCRIÇÃO DA ATIVIDADE:
Limpeza Concorrente
● Técnica dos 2 baldes:
Varredura úmida, ensaboar, enxaguar e secar:
1. Reunir o material necessário;
2. Colocar o EPI;
3. Preparar o ambiente para limpeza e reunir mobiliário leve para deixar a área livre;
4. Iniciar a limpeza do piso, mergulhando o pano de limpeza de piso limpo em um
balde contendo apenas água, torcendo suavemente e envolvendo no rodo;
5. Iniciar a varredura úmida pelos cantos (do fundo para a porta de entrada), com
movimentos firmes contínuos, a fim de remover as partículas maiores do piso
(migalhas, papéis, cabelo e outros);
6. Recolher as partículas maiores do piso com a pá. Nunca direcionar os resíduos para
o banheiro;
7. Enxaguar o pano em outro balde contendo apenas água limpa;
8. Mergulhar o pano de limpeza de piso limpo em um balde contendo solução de água
e sabão ou detergente, torcendo suavemente e envolvendo no rodo;
9. Repetir a operação quantas vezes forem necessárias. A água do balde também deve
ser trocada sempre que houver necessidade;
10. Enxaguar o piso, mergulhando um pano limpo em balde contendo apenas água
limpa e secar o piso. Repetir a operação quantas vezes for necessário;
11. Realizar a limpeza do banheiro;
12. Repor produtos de higiene: papel higiênico, papel toalha, sabonete líquido e outros;
13. Recolher o material utilizado no local, organizando o ambiente;
14. Encaminhar os panos utilizados na limpeza, preferencialmente, para processamento
na lavanderia ou lavá-los manualmente no expurgo. Desprezar a água do balde em
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7. RISCOS RELACIONADOS:
- Ao profissional:
● Risco biológico;
● Risco químico;
● Risco de natureza físico-química;
● Risco tóxico;
● Risco ergonômico.
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Procedimento:
Data da Validação:
11. Medidas Antropométricas em Maiores de 2 anos, Adolescentes,
21/03/2015
Adultos e Idosos
Data da Revisão:
Área Emitente: Equipe de Saúde da Família
13/01/2021
1. DEFINIÇÃO:
2. INDICAÇÃO:
A aferição das medidas antropométricas em maiores de 2 anos, adolescentes, adultos e
idosos é indicada para o acompanhamento do crescimento e desenvolvimento da criança e
avaliação do estado nutricional dos indivíduos.
3. RESPONSÁVEL:
Médico, Enfermeiro, Técnico de Enfermagem, Cirurgião-Dentista, Agentes
Comunitários de Saúde e acadêmicos de Enfermagem, Medicina e do curso Técnico em
Enfermagem.
4. MATERIAIS NECESSÁRIOS:
● Papel toalha;
● Balança mecânica de plataforma;
● Balança eletrônica digital;
● Régua antropométrica.
5. FREQUÊNCIA DO PROCEDIMENTO:
6. DESCRIÇÃO DA ATIVIDADE:
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PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO
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PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO
P.O.P.
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PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO
P.O.P.
58
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7. RISCOS RELACIONADOS:
- Ao paciente:
● Tomar cuidado ao descer da balança.
REFERÊNCIAS:
59
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PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO
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1. DEFINIÇÃO:
Aferição dos indicadores que visam estimar a massa corporal total com finalidade
diagnóstica e terapêutica. Os mais utilizados são: peso, altura, perímetro cefálico, torácico e
abdominal.
2. INDICAÇÃO:
3. RESPONSÁVEL:
Médico, Enfermeiro, Técnico de Enfermagem, Cirurgião-Dentista, Agentes
Comunitários de Saúde e acadêmicos de Enfermagem, Medicina e do curso Técnico em
Enfermagem.
4. MATERIAIS NECESSÁRIOS:
● Álcool a 70%;
● Algodão;
● Papel toalha;
● Balança pediátrica mecânica;
● Balança pediátrica digital;
● Maca;
● Régua antropométrica;
● Fita métrica de material flexível.
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5. FREQUÊNCIA DO PROCEDIMENTO:
6. DESCRIÇÃO DA ATIVIDADE:
62
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3. Aferição do comprimento:
● Deitar a criança na maca, descalça e com a cabeça livre de adereços;
● Pedir ajuda da mãe ou responsável para manter a criança na posição: a cabeça deve
estar apoiada firmemente contra a parte fixa da régua antropométrica, com o pescoço
reto e o queixo afastado do peito; os ombros totalmente em contato com a superfície
da maca; os braços estendidos ao longo do corpo; as nádegas e os calcanhares da
criança em pleno contato com a superfície que apóia a régua antropométrica;
● Pressionar, cuidadosamente, os joelhos da criança para baixo, com uma das mãos, de
modo que eles fiquem estendidos;
● Juntar os pés, fazendo um ângulo reto com as pernas;
● Levar a parte móvel do equipamento até as plantas dos pés, com cuidado para que
não se mexam;
● Realizar a leitura do comprimento quando estiver seguro de que a criança não se
moveu da posição indicada;
● Retirar a criança da posição;
63
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7. RISCOS RELACIONADOS:
- Ao paciente:
● Tomar cuidado com a criança na balança.
64
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REFERÊNCIAS:
65
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1. DEFINIÇÃO:
2. INDICAÇÃO:
3. RESPONSÁVEL:
4. MATERIAIS NECESSÁRIOS:
● Kit de nebulização;
● Soro fisiológico 0,9%;
● Seringa de 10 ml;
● Aparelho de nebulização;
● Medicação prescrita.
5. FREQUÊNCIA DO PROCEDIMENTO:
66
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6. DESCRIÇÃO DA ATIVIDADE:
1. Conferir a prescrição;
2. Conferir os nove itens: paciente certo, medicamento certo, dose certa, hora certa, via
certa, registro certo, diluição certa s/n, riscos aos profissionais e riscos ao paciente;
3. Separar o material a ser utilizado;
4. Realizar a higienização das mãos;
5. Explicar o procedimento ao paciente;
6. Preparar a inalação de acordo com a prescrição;
7. Conferir a solução preparada com a prescrição médica;
8. Colocar o paciente em posição sentada ou no colo do acompanhante se for criança e
necessite;
9. Separar e montar o kit de nebulização conforme faixa etária do usuário;
10. Conectar o kit de nebulização ao nebulizador;
11. Preparar a medicação de acordo com a dosagem prescrita e montar o circuito;
12. Observar o funcionamento do inalador pela névoa que se forma;
13. Adaptar a máscara ao paciente, mantendo o recipiente do inalador na posição vertical;
14. Orientar o paciente (se colaborativo) a permanecer com a máscara junto a face,
mantendo a respiração eupneica durante todo o procedimento;
15. Observar possíveis alterações e/ou queixas do usuário durante realização do
procedimento;
16. Solicitar presença do enfermeiro ou médico em caso de possíveis alterações;
17. Manter a inalação durante o tempo indicado, observando o paciente;
18. Fechar a nebulização quando a névoa parar de sair;
19. Desconectar a extensão do inalador;
20. Checar na receita: data, horário realizado, nome e assinatura;
21. Recolher o material utilizado;
22. Realizar a higienização das mãos;
23. Checar o aprazamento da prescrição;
24. Fazer anotação de enfermagem relacionada ao procedimento.
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7. RISCOS RELACIONADOS:
REFERÊNCIAS:
BARE, B.G.; SUDDARTH, D.S. Brunner - Tratado de Enfermagem Médico-Cirúrgica. 12ª
Ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2011.
SILVA, L.D., PEREIRA, S.R.M., MESQUITA, A.M.F. Procedimentos de enfermagem:
Semiotécnica para o cuidado. Rio de Janeiro: Medsi; 2005.
68
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1. DEFINIÇÃO:
2. INDICAÇÃO:
3. RESPONSÁVEL:
4. MATERIAIS NECESSÁRIOS:
5. FREQUÊNCIA DO PROCEDIMENTO:
6. DESCRIÇÃO DA ATIVIDADE:
70
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26. Se necessário, utilizar a técnica de fricção com uma gaze umedecida em soro
fisiológico para remoção de exsudato, esfacelo e/ou corpos estranhos do leito da
ferida, com o cuidado de realizar movimentos suaves para não traumatizar o tecido
neoformado, sempre no sentido do meio menos contaminado para o meio mais
contaminado;
27. Na presença de tunelizações ou descolamentos, se necessário, utilizar a sonda de
aspiração, acoplada à seringa, para facilitar a irrigação de soro fisiológico;
28. Secar somente a pele ao redor da ferida e bordas com gaze 7,5 x 7,5, mantendo o leito
úmido;
29. Aplicar a cobertura prescrita com base nas características da ferida (Protocolo de
Tratamento de Feridas do Município de Montes Claros), considerando a manutenção
das condições ideais para a cicatrização;
30. Aplicar cobertura secundária, se necessário, podendo ser utilizada gaze seca,
compressas de algodão;
31. Fixar com adesivo hipoalergênico, esparadrapo, filme transparente, rede tubular ou
atadura, ocluindo totalmente a cobertura secundária, considerando as condições da
pele perilesional e a região anatômica da ferida;
32. Identificar o curativo com a data da realização e o profissional responsável pela
execução;
33. Deixar o paciente confortável;
34. Desprezar o material utilizado nos locais apropriados;
35. Realizar higienização das mãos com água e sabão;
36. Realizar as anotações necessárias, assinando e carimbando o relato no prontuário do
paciente.
7. RISCOS RELACIONADOS:
- Ao profissional:
● Acidente biológico;
● Erros de técnica.
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P.O.P.
REVISADO POR: Pâmela Scarlatt Durães Oliveira, Joyce Micaelle DATA: 06/01/2021
Alves, Leonardo Soares Leles, Priscila Martins Santos.
REFERÊNCIAS:
RIO DE JANEIRO, Hospital Universitário Pedro Ernesto. Manual de Normas e Rotinas. Rio
de Janeiro, 2013.
73
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1. DEFINIÇÃO:
2. INDICAÇÃO:
3. RESPONSÁVEL:
Profissionais da zeladoria.
4. MATERIAIS NECESSÁRIOS:
● EPI;
● Saco de lixo de material plástico;
● Caixa de papelão dura (descartex).
5. FREQUÊNCIA DO PROCEDIMENTO:
6. DESCRIÇÃO DA ATIVIDADE:
1. Reunir o material para recolher o lixo: sacos de lixo de material plástico; botas; luvas
de autoproteção;
2. Colocar o EPI;
3. Recolher o saco de lixo que se encontra na lixeira, amarrando bem as bordas;
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7. RISCOS RELACIONADOS:
- Ao profissional:
● Acidente biológico.
REFERÊNCIAS:
75
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Procedimento:
Data da Validação:
16. Rotina Técnica de Limpeza e Desinfecção: Nebulizadores
16/09/2015
(Máscaras, copinho, cachimbo e tubo de conexão)
Data da Revisão:
Área Emitente: Equipe de Saúde da Família
06/01/2021
1. DEFINIÇÃO:
2. INDICAÇÃO:
3. RESPONSÁVEL:
4. MATERIAIS NECESSÁRIOS:
5. FREQUÊNCIA DO PROCEDIMENTO:
6. DESCRIÇÃO DA ATIVIDADE:
7. RISCOS RELACIONADOS:
- Ao profissional:
● Acidente biológico;
● Erros de técnica.
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REVISADO: Pâmela Scarlatt Durães Oliveira, Joyce Micaelle Alves, DATA: 06/01/2021
Leonardo Soares Leles, Priscila Martins Santos.
REFERÊNCIAS:
78
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1. DEFINIÇÃO:
2. INDICAÇÃO:
3. RESPONSÁVEL:
Enfermeiro.
4. MATERIAIS NECESSÁRIOS:
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● Estetoscópio;
● Tesoura.
5. FREQUÊNCIA DO PROCEDIMENTO:
6. DESCRIÇÃO DA ATIVIDADE:
● Higienizar as mãos.
● Preparar material e ambiente.
● Paramentar-se adequadamente.
● Explicar ao paciente/família os benefícios e objetivos do procedimento.
● Posicionar o paciente em fowler (45º) sem travesseiro.
● Medir a sonda da ponta do nariz ao lóbulo da orelha até o apêndice xifóide e daí mais
30 a 40 cm marcando com esparadrapo.
● Lubrificar a ponta da sonda.
● Passar a sonda através de uma das narinas solicitar ao paciente que auxilie (quando
possível) deglutindo a sonda quando passar pela faringe. Pode haver náuseas e
vômitos, portanto deixe-o repousar alguns minutos. A flexão cervical, nesta tarefa,
pode ser útil em pacientes intubados e sedados.
● Introduzir a sonda até a porção marcada com o esparadrapo.
● Retirar o fio guia segurando firmemente a sonda próximo ao nariz para que não saia;
● Verificar se a sonda está bem posicionada no estômago: aspirando o conteúdo
gástrico e injetando 20 ml de ar através da sonda e com o estetoscópio sobre o
epigástrio, auscultar a presença de som estridente.
● Ajustar a sonda na posição correta e fixá-la com micropore sobre a pele do paciente
(região nasal).
● Identificar a data da sondagem com um pequeno pedaço de esparadrapo.
● Deixar o paciente preferencialmente em decúbito lateral direito e manter soro
glicosado 10% a 7 gotas por minuto ou a critério médico a fim de facilitar a migração
da sonda ao duodeno.
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● Recolher o material.
● Retirar as luvas e lavar as mãos.
● Anotar o procedimento realizado registrando intercorrências, sinais de resíduos e
posicionamento da sonda.
● O RX para controle de sonda nasoduodenal pode ser solicitado após 6 horas de
passagem da sonda para confirmar o posicionamento.
7. RISCOS RELACIONADOS:
- Ao paciente:
● Obstrução da sonda;
● Remoção acidental da sonda;
● Ulceração nasal.
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REFERÊNCIAS:
82
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1. DEFINIÇÃO:
É um procedimento estéril que consiste na introdução de uma sonda até a bexiga,
através da uretra, com a finalidade de facilitar a drenagem da urina ou instilar medicação ou
líquido, com tempo de permanência longo ( sonda de demora ) ou curto ( sonda de alívio ),
determinado pelo médico.
2. INDICAÇÃO:
3. RESPONSÁVEL:
Profissionais enfermeiros.
4. MATERIAIS NECESSÁRIOS:
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5. FREQUÊNCIA DO PROCEDIMENTO:
6. DESCRIÇÃO DA ATIVIDADE:
FEMININO:
1. Lavar as mãos;
2. Reunir o material e levar até a paciente;
3. Promover ambiente iluminado e privativo;
4. Explicar o procedimento à paciente;
5. Calçar luvas de procedimento;
6. Verificar as condições de higiene do períneo, se necessário, proceder à higienização
com água e sabão;
7. Posicionar a paciente em decúbito dorsal, com as pernas flexionadas e afastadas;
8. Visualizar o meato uretral;
9. Retirar as luvas de procedimento;
10. Organizar o material sobre uma mesa ou local disponível;
11. Abrir o pacote de sondagem, acrescentando: quantidade suficiente de antisséptico na
cuba rim, pacotes de gaze sobre o campo estéril, uma porção de xilocaína gel (após
descartar o primeiro jato) sobre o campo e/ou sobre a extremidade da sonda após testar
o balonete e a bolsa coletora;
12. Calçar as luvas estéreis;
13. Conectar a sonda à bolsa coletora;
14. Dobrar aproximadamente 07 folhas de gaze e colocar na cuba com o antisséptico;
Proceder à antissepsia do períneo com as gazes que foram embebidas no antisséptico
no sentido anteroposterior e lateral-medial;
15. Colocar o campo fenestrado de maneira a permitir a visualização do meato uretral;
84
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16. Com a mão não dominante e auxílio de gaze estéril, afastar os grandes lábios e expor o
meato uretral;
17. Em seguida, com a mão dominante introduzir a sonda com xilocaína 2% na sua
extremidade no meato uretral da paciente até retornar urina no intermediário da bolsa
coletora, sendo seguro introduzir mais uma porção a fim de evitar inflar o balonete no
canal uretral, pois o mesmo deve ser inflado no interior da bexiga urinária;
18. Inflar o balonete com 15-20 ml de água destilada e tracionar a sonda para verificar se
está fixa na bexiga;
19. Retirar o campo fenestrado;
20. Remover o antisséptico da pele da paciente com auxílio de uma compressa úmida,
secando em seguida;
21. Fixar com micropore o corpo da sonda na parte interna da coxa da paciente, tendo o
cuidado de não deixá-la tracionada;
22. Pendurar a bolsa coletora em suporte localizado abaixo do leito (e não nas grades);
23. Recolher o material, providenciando o descarte e armazenamento adequado;
24. Lavar as mãos novamente, retornar e identificar a bolsa coletora com nome da
paciente, data, turno e nome do enfermeiro responsável pelo procedimento;
25. Registrar o procedimento no prontuário, atentando para as características e volume
urinário.
MASCULINO:
1. Higienizar as mãos;
2. Reunir o material e levar até o paciente;
3. Promover ambiente iluminado e privativo;
4. Explicar o procedimento ao paciente;
5. Calçar luvas de procedimento;
6. Verificar as condições de higiene do períneo, se necessário, proceder à higienização
com água e sabão; secar após.
7. Posicionar o paciente em decúbito dorsal, com as pernas levemente afastadas;
8. Retirar as luvas de procedimento;
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7. RISCOS RELACIONADOS:
- Ao profissional:
● Erros de técnica.
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REFERÊNCIAS:
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1. DEFINIÇÃO:
2. INDICAÇÃO:
3. RESPONSÁVEL:
Técnicos de enfermagem e acadêmicos do curso Técnico em Enfermagem.
4. MATERIAIS NECESSÁRIOS:
5. FREQUÊNCIA DO PROCEDIMENTO:
6. DESCRIÇÃO DA ATIVIDADE:
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2. Colocar o EPI;
3. Desconectar as peças e lavar cada uma individualmente;
4. Injetar solução de água e detergente na luz do tubo com a seringa;
5. Enxaguar o tubo com água corrente e colocar para secar em cima de um pano limpo;
6. Diluir o hipoclorito:
o 250ml de hipoclorito + 4750ml de água;
7. Imergir todas as peças em solução à 0,5% por 60 minutos em recipiente tampado;
8. Retirar as peças com luvas de procedimento ou pinças;
9. Não é necessário enxágue;
10. Secar em pano limpo;
11. Guardar as peças em recipiente tampado;
12. Desprezar solução de hipoclorito, enxaguar e secar o recipiente;
13. Lavar as mãos.
7. RISCOS RELACIONADOS:
- Ao profissional:
● Acidente químico;
● Erros de técnica.
● Onde:
− Concentração desejada = concentração ao final da diluição;
− Volume desejado = quantidade de solução que se deseja obter ao final do processo;
− Volume do Hipoclorito = quantidade a ser retirada do hipoclorito.
● Exemplo:
− Hipoclorito a 10% para utilização a 0,5%, para solução final de 5 litros.
0,5 x 5000 🡺 250ml
90
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REFERÊNCIAS:
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1. DEFINIÇÃO:
2. INDICAÇÃO:
92
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3. RESPONSÁVEL:
4. MATERIAIS NECESSÁRIOS:
5. FREQUÊNCIA DO PROCEDIMENTO:
6. DESCRIÇÃO DA ATIVIDADE:
7. RISCOS RELACIONADOS:
- Ao profissional:
● Acidente biológico;
● Erros de técnica.
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diagonal sobre a mesa; 4- Colocar a cuba rim com a abertura voltada para baixo, no centro do
campo; 5- Confeccionar o pacote, conforme a técnica do envelope; 6- Fechar o pacote com a
fita teste identificando-o conforme rotina; 7- Encaminhar o pacote à área de esterilização; 8-
Manter a área limpa e organizada.
REFERÊNCIAS:
BORGES, L.C. ASB e TSB: Formação e Prática da Equipe Auxiliar. Rio de Janeiro: Elsevier,
2014.
CROSP – CONSELHO REGIONAL DE ODONTOLOGIA DE SÃO PAULO. Manual do
ASB e TSB: Câmara Técnica de TSB e ASB do CROSP. v 2. São Paulo: CROSP, 2016
BELO HORIZONTE, Secretaria Municipal de Saúde. Manual de Normas e Rotinas Técnicas
Central Distrital de Material Esterilizado. BELO HORIZONTE, 2012.
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1. DEFINIÇÃO:
2. INDICAÇÃO:
3. RESPONSÁVEL:
4. MATERIAIS NECESSÁRIOS:
5. FREQUÊNCIA DO PROCEDIMENTO:
99
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6. DESCRIÇÃO DA ATIVIDADE:
7. RISCOS RELACIONADOS:
- Ao profissional:
● Acidente biológico;
● Erros de técnica.
100
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REFERÊNCIAS:
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Procedimento:
Data da Validação:
22. Técnica de Limpeza e Desinfecção de Espéculo de Otoscópio
16/02/2021
(cone)
Área Emitente: Equipe de Saúde da Família
1. DEFINIÇÃO:
2. INDICAÇÃO:
3. RESPONSÁVEL:
4. MATERIAIS NECESSÁRIOS:
102
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5. FREQUÊNCIA DO PROCEDIMENTO:
6. DESCRIÇÃO DA ATIVIDADE:
● Separar o material;
● Usar EPI para iniciar a limpeza do instrumental;
● Desconectar todas as peças e lavar os cones com água e detergente neutro.
● Enxaguar bem os materiais em água corrente, inclusive a parte interna dos tubos com
auxílio de seringa.
● Colocar sobre pano limpo os materiais para secar. Usar ar comprimido para secar as
partes internas de tubos.
● Se necessário utilizar pano limpo e macio para completar a secagem dos materiais,
garantindo que os materiais estejam secos antes de colocar na solução desinfetante
para evitar que ocorra alteração na sua concentração.
● Imergir completamente todas as peças em recipiente opaco e com tampa contendo a
solução de hipoclorito a 1% por 30 minutos, pois é o tempo necessário para realização
do processo de desinfecção uma vez que o produto sofre inativação quando exposto a
radiação ultravioleta.
● Retirar os materiais da solução de hipoclorito.
● Enxaguar rigorosamente em água, até diminuir a impregnação do odor característico
do agente químico.
● Retirar os materiais e colocar sobre pano limpo para escorrer e completar a secagem
com pano limpo, seco e macio.
● Guardar as peças em recipiente com tampa.
● Após vencimento, desprezar solução de hipoclorito, lavar e secar recipiente (a solução
de hipoclorito de sódio 1% deve ser desprezada a cada 6 horas, conforme necessidade
ou no máximo em 24 horas).
● Manter a sala limpa e organizada.
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7. RISCOS RELACIONADOS:
- Ao profissional:
o Acidente biológico;
o Erros de técnica.
Observação 1: O material não precisa ser lavado antes de realizar a imersão no detergente
enzimático.
Observação 2: Manter os artigos imersos em enzimático por mais tempo do que o
recomendado pelo fabricante, não garante uma limpeza melhor, mas, ao contrário, o ambiente
formado, fica ideal para o crescimento de microrganismos se for considerado que as proteínas
podem ser usadas como fonte de energia (SOBECC 2009).
Observação 3: O detergente enzimático deve ser descartado após cada uso, porque não
possui atividade bactericida e pode suportar o crescimento de organismos se armazenado
(AORN, 2010).
Observação 4:Não utilizar esponja de aço ou produtos abrasivos, pois danificam o material e
facilitam sua corrosão.
Observação 5:A solução de hipoclorito de sódio 1% deve ser desprezada a cada 6 horas ou
conforme necessidade no máximo em 24 hs.
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ELABORADO POR: Pâmela Scarlatt Durães Oliveira, Joyce Micaelle DATA: 16/02/2021
Alves, Leonardo Soares Leles, Priscila Martins Santos.
REFERÊNCIAS:
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1. DEFINIÇÃO:
2. INDICAÇÃO:
3. RESPONSÁVEL:
4. MATERIAIS NECESSÁRIOS:
5. FREQUÊNCIA DO PROCEDIMENTO:
6. DESCRIÇÃO DA ATIVIDADE:
1. Separar o material;
106
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7. RISCOS RELACIONADOS:
- Ao profissional:
● Acidente biológico;
● Erros de técnica.
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Observação 1: O material não precisa ser lavado antes de realizar a imersão no detergente
enzimático.
Observação 2: Manter os artigos imersos em enzimático por mais tempo do que o
recomendado pelo fabricante, não garante uma limpeza melhor, mas, ao contrário, o ambiente
formado, fica ideal para o crescimento de microrganismos se for considerado que as proteínas
podem ser usadas como fonte de energia (SOBECC 2009).
Observação 3: O detergente enzimático deve ser descartado após cada uso, porque não
possui atividade bactericida e pode suportar o crescimento de organismos se armazenado
(AORN, 2010).
REVISADO POR: Pâmela Scarlatt Durães Oliveira, Joyce Micaelle DATA: 06/01/2021
Alves, Leonardo Soares Leles, Priscila Martins Santos.
REFERÊNCIAS:
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1. DEFINIÇÃO:
2. INDICAÇÃO:
3. RESPONSÁVEL:
4. MATERIAIS NECESSÁRIOS:
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5. FREQUÊNCIA DO PROCEDIMENTO:
6. DESCRIÇÃO DA ATIVIDADE:
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24. Remova a primeira gota de sangue com uma gaze estéril ou algodão seco (sem
álcool), logo no seu início (a primeira gota pode conter fluidos corporais
indesejáveis ao processo analítico);
25. Em situações de não obtenção de gotas adequadas, pode-se realizar uma nova
punção. Neste caso, deverá ser utilizada uma nova lanceta. A nova punção poderá
ser realizada no mesmo pé. Se não houver sucesso, faça nova punção no outro pé.
26. Espere sempre uma grande gota se formar, aproxime o papel filtro da mesma,
encostando-a no meio da área delimitada (não forçar o contato da pele do calcanhar
com o papel filtro);
27. Se a mancha no papel filtro ficar pequena, uma segunda gota pode ser colocada
imediatamente no centro desta mancha (não ultrapasse duas gotas por mancha);
28. O sangue deve atingir, obrigatoriamente, o verso do papel filtro para que seja
possível a análise da amostra pelo laboratório (nunca complete uma gota
insuficiente colocando sangue no verso do papel filtro);
29. Pode-se fazer com os dedos indicador e polegar (que envolvem o calcanhar), uma
compressão leve, seguida por uma descompressão mais demorada. Evite ordenhas e
compressões fortes e repetidas, uma compressão forte pode introduzir outros
líquidos corporais na amostra, especialmente líquido linfático;
30. Deve-se respeitar alguns segundos entre os movimentos da manobra. Isto
possibilitará o preenchimento capilar adequado e um bom fluxo sanguíneo na nova
compressão;
31. Devido ao processo de coagulação sanguínea ou outros fatores, é comum o fluxo de
sangue diminuir. Nessa situação, pode-se fazer uma limpeza mais vigorosa no local
da punção, visando eliminar um possível coágulo. Pode-se utilizar algodão ou gaze
secos, sendo a gaze preferida;
32. Após a coleta, pedir ao acompanhante para colocar a criança deitada (no colo ou na
maca), e elevar o pé que foi puncionado. Fazer uma compressão leve no local da
punção com algodão ou gaze estéril seco até que o sangramento cesse;
33. Após depositar o sangue nas áreas delimitadas do papel filtro, coloque-o para secar
no "suporte de secagem" em posição horizontal, por, no mínimo, 3 horas, em
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7. RISCOS RELACIONADOS:
Ao profissional:
− Risco físico;
− Risco biológico;
− Erro de técnica.
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− ERROS DE COLETA:
Uma amostra mal coletada determina a reconvocação do bebê e uma nova coleta. Isto
acarreta atraso no resultado e um custo operacional. Conheça as principais causas de erros de
coleta no Teste do Pezinho:
● Hemólise:
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● Insuficiência de sangue:
● Excesso de sangue:
Quando deixa pingar gota sobre gota e não movimenta o papel filtro para ajudar a
espalhar o sangue, formando excesso de sangue num só local. O sangue fica espesso, mais
escuro e brilhante.
● Ressecamento:
● Envelhecido:
● Comprometido:
Deve-se cuidar para que a ficha com as amostras de sangue não sejacolocada em
locais onde haja manipulação de líquidos e gases (pias, lavatórios, salas de esterilização, etc.),
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evitando assim, a contaminação. Cuidar também para que não haja insetos no local onde se
aguarda a secagem do sangue das amostras.
● Transfusão:
Colete sempre o sangue antes da transfusão ser realizada. Se você coletar após a
transfusão o teste do pezinho não poderá ser realizado, pois o sangue transfundido altera o
resultado do exame. Em caso de necessidade de repetição só poderá ser coletado novamente o
sangue após 90 dias (3 meses) decorrida a transfusão anterior.
REFERÊNCIAS:
Manual de Organização e Normas Técnicas para Triagem Neonatal - NUPAD/ UFMG. Belo
Horizonte, 2012.
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1. DEFINIÇÃO:
2. INDICAÇÃO:
3. RESPONSÁVEL:
Equipe de Enfermagem.
4. MATERIAIS NECESSÁRIOS:
1. Luva de procedimento;
2. Gaze;
3. S.F. 0.9% ou água morna;
4. Sistema coletor (bolsa), com clamp, de acordo com o tipo de estoma;
5. Medidor de estoma;
6. Tesoura curva, ponta romba
5. FREQUÊNCIA DO PROCEDIMENTO:
6. DESCRIÇÃO DA ATIVIDADE:
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7. RISCOS RELACIONADOS:
- Ao cliente:
● Complicações na pele peri-estoma e estoma.
- Ao profissional:
o Acidente biológico.
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REFERÊNCIAS:
VIANA, Dirce Laplaca. Boas práticas de enfermagem. 1ª Ed. São Caetano do Sul: Yendis,
2010.
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