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SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE

NÚCLEO DE ATENÇÃO PRIMÁRIA Á SAÚDE


ESTRATÉGIA SAÚDE DA FAMÍLIA

CARTEIRA DE SERVIÇOS DA ATENÇÃO PRIMÁRIA À SAÚDE - APS


DO MUNICÍPIO DE MONTES CLAROS - MG

Guia para profissionais de saúde

Relação de serviços e condições abordadas na


Atenção Primária à Saúde

Montes Claros - MG
Setembro - 2018
SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE
NÚCLEO DE ATENÇÃO PRIMÁRIA Á SAÚDE
ESTRATÉGIA SAÚDE DA FAMÍLIA

PREFEITO MUNICIPAL
Humberto Guimarães Souto

SECRETÁRIA MUNICIPAL DE SAÚDE


Dulce Pimenta Gonçalves

DIRETORIA DE ATENÇÃO À SAÚDE


Bruno Pinheiro de Carvalho

COORDENADORA DE ATENÇÃO PRIMÁRIA


Daniella Cristina Martins Dias Veloso

EQUIPE DE ELABORAÇÃO

Cirurgiãs-Dentista:

Fernanda Braga Vieira


Francielle Batista Veloso
Julimary Larissa Mendes Ottoni
Michelle Pimenta de Oliveira
Vanessa Cristiane Araújo Oliveira
Waneis de Brito Sales

Enfermeiras:

Carolina dos Reis Alves


Camilla dos Santos Souza
Danielle Ladeia Santos
Ludmilla Rodrigues Campolina
Mayara Karoline Silva Lacerda
Priscilla Durães de Carvalho
Raquel Sousa Leite

Médicos:
Ariadna Janice Drumond Morais
Maria de Fátima César Lima
Willandel Neves F. Rocha
CARTEIRA DE SERVIÇOS DA ATENÇÃO PRIMÁRIA À SAÚDE - APS DE
MONTES CLAROS

A Atenção Básica (AB)/Atenção Primária à Saúde (APS) é definida pela Portaria


2.436 de 21/09/2017 como o conjunto de ações de saúde prestadas no âmbito individual,
familiar e coletivo que envolve atividades de promoção à saúde, prevenção de doenças,
proteção, diagnóstico, tratamento, reabilitação, redução de danos, cuidados paliativos e
vigilância em saúde, realizada através de práticas de cuidado integral e integrado associado à
gestão qualificada, realizada em equipe multiprofissional e dirigida à população adscrita em
território definido assumindo, portanto, a responsabilidade sanitária (BRASIL, 2017).
A Política Nacional de Atenção Básica (PNAB) considera os termos Atenção Básica
e Atenção Primária à Saúde, como termos equivalentes (BRASIL, 2017).
A APS representa o nível de atenção que oferece a principal porta de entrada no
sistema para todas as necessidades e problemas além de ter a função de ser o centro de
comunicação da Rede de Atenção à Saúde (RAS), sendo assim, a coordenadora do cuidado e
ordenadora das ações e serviços disponibilizados na rede (BRASIL, 2017).
A Carteira de Serviços da Atenção Primária à Saúde é um documento que visa
nortear as ações de saúde na atenção primária oferecida à população do município de Montes
Claros - MG, por meio da revisão e definição de normas e diretrizes para o funcionamento das
equipes e serviços de atenção primária, abrangendo a organização dos serviços, contribuindo
para minimizar as desigualdades/iniquidades na oferta de ações e serviços, possibilitando a
ampliação da abrangência e melhoria da qualidade da atenção primária.
A partir de sua publicação, a Carteira de Serviços deve ser utilizada como padrão de
referência, no âmbito da APS do município de Montes Claros, para:
a) Organizar os serviços e a gestão do trabalho das equipes e serviços de atenção primária;
b) Subsidiar os gestores e profissionais da saúde no planejamento e organização dos processos
de trabalho.
c) Estabelecer as atividades assistenciais oferecidas no âmbito da atenção primária;
c) Estabelecer os padrões de desempenho para profissionais, equipes e serviços de atenção
primária;
d) Direcionar as necessidades de educação permanente para profissionais e equipes de atenção
primária;

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e) Aparelhar as atividades docente-assistenciais de graduação e pós-graduação desenvolvidas
na rede de saúde municipal.
A Carteira de Serviços terá a complementação dos protocolos assistenciais e dos
protocolos de gestão, que norteará a execução das atividades baseadas nas melhores
evidências científicas disponíveis.
Por ser um documento ordenador de práticas está sujeito a constante
aperfeiçoamento. Dessa maneira será submetida a revisões anuais, como parte de processo
permanente de atualização e melhoria das ações e serviços de atenção primária no município,
bem como para adequação às normas e diretrizes vigentes em outras instâncias de gestão do
sistema de saúde.

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LISTA DE SIGLAS E ABREVIATURAS

AB Atenção Básica
ACE Agente de Combate às Endemias
ACS Agente Comunitário de Saúde
APS Atenção Primária à Saúde
ASB Auxiliar de Saúde Bucal
CDS Coleta de Dados Simplificada
CID Classificação Internacional de Doenças
CNS Cartão Nacional de Saúde
DATASUS Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde do Brasil
eAB Equipe de Atenção Básica
eCR Equipe Consultório na Rua
EMAD Equipe Multidisciplinar de Atenção Domiciliar
EMAP Equipe Multidisciplinar de Apoio
EPEN Equipe de Atenção à Saúde no Sistema Prisional
eSB Equipe Saúde Bucal
eSF Equipe Saúde da Família
ESF Estratégia Saúde da Família
IBGE Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística
IDH Índice de Desenvolvimento Humano
NASF Núcleo Ampliado de Saúde da Família
PDR Plano Diretor de Regionalização da Saúde de Minas Gerais
PEAPS Política Estadual de Atenção Primária à Saúde
PEC Prontuário Eletrônico do Cidadão
PMAQ Programa Nacional de Melhoria do Acesso e da Qualidade da Atenção
Básica
PMMC Prefeitura Municipal de Montes Claros
PNAB Política Nacional de Atenção Básica
PNAISP Política Nacional de Atenção Integral à Saúde das Pessoas Privadas de
Liberdade no Sistema Prisional
RAS Rede de Atenção à Saúde
SES Secretaria de Estado da Saúde
SISAB Sistema de Informação em Saúde para a Atenção Básica

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SUS Sistema Único de Saúde
TFT Taxa de Fecundidade Total
TSB Técnico em Saúde Bucal
UBS Unidade Básica de Saúde

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LISTA DE FIGURAS

Figura 1 Mapa representando localização e limites intermunicipais da região de


Montes Claros.
Figura 2 Distribuição da população por sexo e grupos de idade, Montes Claros -
MG.
Figura 3 Comparação entre pirâmide etária de Montes Claros - MG.
Figura 4 Fluxograma para a organização do processo de trabalho das equipes de
atenção primária para o atendimento da demanda espontânea.
Figura 5 Instrumento de acolhimento à demanda espontânea.
Figura 6 Distribuição de equipes por tipo de unidade.
Figura 7 Estrutura de Organização dos padrões de qualidade do AMAQ-AB.
Figura 8 Estrutura do Instrumento AMAQ – AB: equipe de Atenção Básica.
Figura 9 Estrutura do Instrumento AMAQ – AB: Parte II - equipe de Saúde Bucal.

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LISTA DE GRÁFICOS

Gráfico 1 Principais causas de internação hospitalar no município de Montes Claros


no mês de julho de 2015 conforme a classificação do CID 10.
Gráfico 2 Principais condições avaliadas nos atendimentos em 2017.
Gráfico 3 Acompanhamento de agravos/principais sintomas - CID 10 na APS em
2017.
Gráfico 4 Quantitativo de procedimentos realizados na APS em 2017.

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LISTA DE QUADROS

Quadro 1 Evolução do IDH e seus componentes em Montes Claros - MG.


Quadro 2 Forma de abastecimento de água por domicílio em Montes Claros - MG.
Quadro 3 Existência de Banheiro ou Sanitário e Esgotamento Sanitário por
domicílio em Montes Claros - MG.
Quadro 4 Porcentagem da população beneficiada com os serviços de saneamento
básico em Montes Claros - MG.
Quadro 5 Situação dos domicílios em Montes Claros - MG.
Quadro 6 Distribuição da população por sexo e localização no município de Montes
Claros – MG.
Quadro 7 Proporção de óbitos por Capítulos do CID10 em Montes Claros - MG.
Quadro 8 Organizações Não Governamentais (ONGs) em Montes Claros, 2017.
Quadro 9 Indicadores de saúde de Montes Claros/MG em dezembro de 2015.
Quadro 10 Priorização da demanda espontânea em Saúde Bucal. Diretoria de Saúde
Bucal, MG (Adaptado).
Quadro 11 Classificação de Risco da Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais
(SES-MG) como R1, R2 e R3 para definir as prioridades para a atenção
individual programada.

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1 INTRODUÇÃO

1.1 Contexto Histórico do Município

A origem do município de Montes Claros se deu às ações dos bandeirantes. O atual


território desse município foi primeiramente devassado pela expedição “Espinosa-Navarro”
na qual foi a primeira a pisar nas terras da Região do Norte de Minas, habitada pelos índios
Anais e Tapuias. Mas era cedo para fundar as cidades do sertão, longe do litoral. Bandeirantes
partiram de São Paulo, procurando pedras preciosas e embrenharam-se pelo sertão do Norte
da Capitania de São Paulo e Minas de Ouro. Fernão Dias Pais, Governador das Esmeraldas,
organizou a mais célebre Bandeira, para conquistar esmeraldas da "Serra Resplandecente"
(FRANÇA, 2011).
Antônio Gonçalves Figueira, que pertencia à Bandeira de Fernão Dias, acompanhou
até as margens do Rio Paraopeba, onde com Matias Cardoso, abandonou o chefe, regressando
para São Paulo. Seduzidos pela fertilidade do Sertão Mineiro e, na esperança de conquistarem
riquezas, Antônio Gonçalves Figueira e Matias Cardoso retornaram, tornando-se
colonizadores, construindo fazendas, cujas sedes se transformaram em cidades (IBGE, 2017).
Formaram-se três grandes fazendas: Jaíba, Olhos d'Água e Montes Claros, esta,
situada nas cabeceiras do Rio Verde. Pelo alvará de abril de 1.707, Antônio Gonçalves
Figueira obteve a sesmaria que constituiu a Fazenda de Montes Claros. Formigas foi o
segundo povoado da Fazenda Montes Claros. Gonçalves Figueira, para alcançar mercado para
o gado, construiu estradas para Tranqueiras na Bahia e para o Rio São Francisco. Era grande o
seu interesse de expansão do comércio de gados, e com isto, procurou ligar-se ao Rio das
Velhas e também à Pitangui e Serro. A região foi se povoando e a Fazenda de Montes Claros
transformou-se no maior Centro Comercial de Gado, no Norte de Minas Gerais (MONTES
CLAROS, 2018).
Após obtenção da Fazenda de Montes Claros por Antônio Gonçalves Figueira, já
estava o Arraial de Nossa Senhora de Conceição e São José de Formigas, desenvolvido para
tornar-se independente. Pelo esforço dos líderes políticos o Arraial foi elevado a Vila pela Lei
de 13 de outubro de 1.831, recebendo o nome de "Vila de Montes Claros de Formigas"
(MONTES CLAROS, 2018).
A Vila de Montes Claros de Formigas desenvolvia-se pelo esforço dos líderes, os
costumes eram primitivos e, em 1.857, teria pouco mais de 2.000 habitantes, mas os políticos

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já pleiteavam a elevação à cidade, pois os melhoramentos era os mesmos de quase todos os
municípios da Província. Assim, pela Lei 802 de 03 de julho de 1857, a Vila passou a Cidade
de Montes Claros, sem formigas, que desagradava a todos os formiguenses. A partir dali
seriam "montes-clarenses" (MONTES CLAROS, 2018).

1.2 Características Geográficas

O município de Montes Claros está situado na Bacia do Alto Médio São Francisco,
ao Norte do Estado de Minas Gerais. Está localizado na região Norte de Minas Gerais com
uma distância de 418 Km da capital Belo Horizonte.
Montes Claros ocupa uma área de 3.582 Km², sendo que 38,7 Km² estão em
perímetro urbano e os 3.543,3 Km² restantes constituem a zona rural. O município possui
nove distritos: Aparecida do Mundo Novo; Ermidinha; Miralta; Nova Esperança; Panorâmica;
Santa Rosa de Lima; São João da Vereda; São Pedro da Garça e Vila Nova de Minas. Foi
fundado em 03/07/1857 e seu gentílico é montes-clarense. Pertence à Unidade Federativa de
Minas Gerais, mesorregião Norte de Minas e microrregião Montes Claros (IBGE, 2017).
A cidade tem como limites intermunicipais as cidades: São João da Ponte, Capitão
Enéas (Nordeste), Francisco Sá (Leste), Juramento e Glaucilândia (Sudeste), Bocaiúva (Sul),
Claro dos Poções (Sudoeste), São João da Lagoa e Coração (Oeste) de Jesus, Mirabela e Patis
(Noroeste) (Figura 1).
Figura 1. Mapa representando localização e limites intermunicipais da região de Montes
Claros, MG, 2017.

Fonte: Google Maps.


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Situa-se na bacia do alto médio São Francisco, nos vales do rio Verde Grande, Pacuí
e São Lamberto ao Norte do Estado de Minas Gerais, estando integrada na área do Polígono
da Seca, região Mineira do Nordeste. Possui altitude de 678 metros e a média de chuva anual
é de 1074 mm³. Clima tropical predominantemente quente e seco com temperatura média
anual de 24,2 °C, variando de 16,3 a 29,4 °C. (IBGE, 2017).

1.3 Aspectos socioeconômicos

Cada vez mais consolidada como “Polo do Norte de Minas” Montes Claros tem
atraído variados setores de serviços, como os de saúde, educacional, comercial e de lazer. Sua
infraestrutura urbana influencia o dinamismo da cidade ao agregar um espaço de serviços
mais moderno e de maior complexidade. Contudo, semelhante a outras cidades brasileiras, a
produção da riqueza material assenta-se num modelo concentrador de renda.
Consequentemente, a cidade apresenta espaços territoriais que antagonizam o dinamismo
econômico e o peso das desigualdades sociais, sendo necessário, avançar em esforço que
minimizem as desigualdades econômicas, sociais e políticas (FRANÇA, 2011).

1.3.1 Índice de Desenvolvimento Humano – IDH

O município é o mais bem colocado da região, com Índice de Desenvolvimento


Humano Municipal - IDH de 0,770. A cidade está na faixa considerada de desenvolvimento
humano alto, entre 0,700 e 0,799. O índice leva em conta três aspectos, longevidade, acesso
ao conhecimento e padrão de vida. Em Montes Claros, os indicadores ficaram em 0,868;
0,744 e 0,707, respectivamente. No Quadro abaixo é possível conferir a evolução do índice
em Montes Claros (MONTES CLAROS, 2013).

Quadro 1. Evolução do IDH e seus componentes em Montes Claros - MG.


ANO IDHM EDUCAÇÃO LONGEVIDADE RENDA
1991 0, 514 0, 307 0, 741 0, 597
2000 0, 661 0, 555 0, 788 0, 660
2010 0, 770 0, 744 0, 868 0, 707
Fonte: Montes Claros, 2013.

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1.3.2 Atividades Econômicas

As principais atividades econômicas são a indústria (mantimentos, laticínios, infra-


estrutura, etc.), o comércio (bastante diversificado), a agricultura e a pecuária. As indústrias
aqui instaladas estão bem consolidadas podendo-se destacar a maior fábrica de Leite
Condensado do Mundo (NESTLÉ), uma das três fábricas de insulina da América Latina
(NOVONORDISK, antiga BIOBRÁS) e a quinta maior fábrica de cimento do Brasil
(LAFARGE, antiga MATSULFUR). A maioria das fábricas está instalada em um dinâmico
pólo industrial, conhecido como Distrito Industrial de Montes Claros. A pecuária é um dos
maiores e mais importantes pólos de desenvolvimento da região, rica em possibilidades e
novas alternativas de investimentos, figuram-se como um elo com os grandes centros. Neste
setor, destaca-se a pecuária de corte e leite seguido pela agricultura com destaque para os
produtos: feijão, milho, mandioca, algodão e arroz irrigado, dentre outros. Em 2010, das
pessoas ocupadas na faixa etária de 18 anos ou mais do município, 5,6% trabalhavam no setor
agropecuário, 0,16% na indústria extrativa, 9,53% na indústria de transformação, 10,35% no
setor de construção, 1,03% nos setores de utilidade pública, 20,82% no comércio e 50,88% no
setor de serviços. Esta cidade média é uma das maiores economias mineiras, representando o
9º lugar no ranking municipal de composição do Produto Interno Bruto (PIB) estadual. O PIB
per capita em 2014 era de R$ 20.102,68 (MONTES CLAROS, 2018).

1.3.3 Aspectos Sanitários

A população de Montes Claros é predominantemente urbana, sendo que mais de 95%


contam com os serviços públicos de água, energia elétrica, esgoto, coleta de lixo e habitação.
Água: A maioria dos domicílios apresenta água encanada, mas, uma quantidade
considerável que utiliza água de poço ou nascente, principalmente na zona rural (Quadro 2).
Quadro 2. Forma de abastecimento de água por domicílio em Montes Claros/MG - 2010.
TIPO Nº DOMICÍLIOS
Poço ou nascente na propriedade 3.855
Poço ou nascente fora da propriedade 4.042
Rede geral 95.022
Água da chuva armazenada em cisterna 275
Água da chuva armazenada de outra forma 09

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Carro-pipa 21
Rio, açude, lago ou igarapé 571
Outra 233
Fonte: IBGE/CENSO, 2010.

Energia: A rede de energia elétrica cobre a grande maioria do município, apenas um


pequeno número de casas ainda não possui rede elétrica. De acordo com os dados do IBGE no
ano de 2010, apenas 473 domicílios não possuíam energia elétrica (IBGE/CIDADES, 2017).
Esgoto: O município apresenta um sistema de esgotamento sanitário abrangente,
contudo, ainda persiste o uso de fossas sépticas e/ou rudimentares, sobretudo na zona rural.
Um detalhamento do tipo de esgotamento sanitário é apresentado abaixo (Quadro 3).

Quadro 3. Existência de Banheiro ou Sanitário e Esgotamento Sanitário por domicílio em


Montes Claros/MG - 2017.
Tipo Nº Domicílios
Tinham Banheiro
Uso exclusivo do domicílio 101.028
Tipo de Esgotamento Sanitário
Rede geral de esgoto ou pluvial 93.142
Fossa séptica 2.005
Fossa rudimentar 5.623
Vala 93
Rio, lago ou mar 77
Outro 88
Tinham Sanitário
Uso de sanitário 2.224
Tipo de Esgotamento Sanitário
Rede geral de esgoto ou pluvial 1.527
Fossa séptica 120
Fossa rudimentar 511
Vala 24
Outro 41
Não tinham banheiro nem sanitário 776
Fonte: IBGE/CIDADES, 2017.
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Lixo: A coleta de lixo cobre praticamente toda área urbana do município ocorrendo
na maioria das vezes de 02 a 03 vezes na semana. Na zona rural, o lixo é principalmente
queimado ou enterrado.

Quadro 4. Porcentagem da população beneficiada com os serviços de saneamento básico em


Montes Claros, MG, 2017.
Serviço % Atingido Prestador
Coleta de lixo 95,78% ESURB
Água 96,26% COPASA
Esgoto 91,20% COPASA
Luz > 98% CEMIG
Fonte: PMMC. 2017: Relatório de Re-territorialização e Diagnóstico Comunitário.

Habitação: Montes Claros é uma cidade desenvolvida e um grande polo de atração


populacional, e como toda cidade de médio porte e em desenvolvimento, a habitação é um
desafio. A Prefeitura de Montes Claros, através da Secretaria de Desenvolvimento Social e da
Diretoria de Habitação Popular e Cidadania, em parceria com o governo federal e Caixa
Econômica Federal coordena o Programa Minha Casa Minha Vida. Em março de 2017, havia
em Montes Claros uma demanda reprimida em torno 7.000 famílias de baixa renda esperando
uma casa popular, sendo que, conforme o diretor municipal de Habitação, eram 22 mil
famílias cadastradas no órgão, mas, somente 7.000 atendiam aos critérios do programa Minha
Casa, Minha Vida. A distribuição dos tipos de domicílio esta apresentada abaixo (Quadro 5).

Quadro 5. Situação dos domicílios em Montes Claros/MG - 2010.


Tipo de domicílio
Apartamento 5.795
Casa 96.933
Casa de vila ou em condomínio 737
Habitação em casa de cômodo, cortiço ou cabeça de porco 563
Fonte: IBGE/CENSO, 2010; IBGE/CIDADES, 2017.

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1.3.4 Aspectos Educacionais

A proporção de crianças e jovens que frequentaram ou completaram determinado


ciclo escolar indica a situação da educação entre a população em idade escolar do estado e
compõe o IDHM Educação. Em Montes Claros, segundo dados do IBGE 2010, a proporção
de crianças de 5 a 6 anos na escola era de 96,94%, a proporção de crianças de 11 a 13 anos
frequentando os anos finais do ensino fundamental era de 93,33%, a proporção de jovens de
15 a 17 anos com ensino fundamental completo era de 70,94% e a proporção de jovens de 18
a 20 anos com ensino médio completo era 58,03%. Também, em 2010, 89,99% da população
de 6 a 17 anos do município estava cursando o ensino básico regular com até dois anos de
defasagem idade-série e a Taxa de Escolarização de 6 a 14 anos de idade era de 98,4 %. Em
2010, considerando-se a população municipal de 25 anos ou mais de idade, 8,05% eram
analfabetos, 59,19% tinham o ensino fundamental completo, 45,23% possuíam o ensino
médio completo e 13,28%, o superior completo.

Rede de ensino pública e privada:


 Ensino infantil: 104 privadas e 80 municipais;
 Ensino fundamental: 51 estaduais, 58 municipais e 37 privadas;
 Ensino médio: 26 estaduais, 1 municipal e 17 particulares; 38 escolas municipais na
zona rural.

Atualmente, a cidade de Montes Claros é considerada um pólo universitário,


contando com a presença de duas universidades públicas e diversas faculdades privadas que
oferecem cursos nas diversas áreas do conhecimento, em níveis técnico, de graduação, pós-
graduação Lato Sensu (especialização) e Stricto Sensu (mestrado e doutorado).

Instituições públicas de ensino superior:


 Universidade Estadual de Montes Claros (UNINONTES)
 Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) (Núcleo de Ciências Agrárias - NCA)
 Instituto Federal do Norte de Minas Gerais (INMG)
Instituições particulares de ensino superior:
 Faculdades PROMINAS
 Faculdades de Saúde Ibituruna (FASI)

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 Faculdade Santo Agostinho (FASA)
 Faculdades Integradas Pitágoras de Montes Claros (FIP-MOC)
 Faculdade de Ciência e Tecnologia de Montes Claros (FACIT)
 Faculdades Unidas do Norte de Minas (FUNORTE/SOEBRAS)
 Faculdade de Odontologia do Norte de Minas (FACIONORTE)
 Universidade Presidente Antônio Carlos (UNIPAC)
 Universidade Norte do Paraná (UNOPAR)
 Universidade de Uberaba (UNIUBE)
 Faculdade de Computação de Montes Claros (FACOMP)
 Universidade Luterana do Brasil (ULBRA)

1.3.5 Transportes

O município se liga ao restante do país, através dos meios de transportes aéreo,


ferroviário e rodoviário.
As rodovias que servem o município são a BR 135, BR 365, BR 251 - e BR. Além
dessas, sua malha viária municipal é constituída por, aproximadamente, 5.500 km de estradas
vicinais, que ligam a sede do município aos distritos e diversas comunidades rurais.
O Plano Rodoviário Nacional classificou Montes Claros como segundo maior
entroncamento rodoviário do país, por causa da facilidade de acesso por rodovias às principais
regiões do Brasil.

1.4 Município de Gestão Compartilhada

O município de Montes Claros atualmente possui a gestão compartilhada, sendo a


rede hospitalar gerida pela Secretaria Estadual de Saúde através da Superintendência Regional
de Saúde, e, os demais Estabelecimentos de Assistência à Saúde, geridos pela Secretaria
Municipal de Saúde.

1.5 Polo de Região Ampliada

Um município polo de Região Ampliada está descrito segundo o Plano Diretor de


Regionalização da Saúde de Minas Gerais (PDR/MG) como uma base territorial de

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planejamento que dispõe de uma atenção terciária à saúde englobando microrregiões. Por ser
um polo de região ampliada de saúde dispõe de oferta e acesso a serviços de saúde
ambulatoriais e hospitalares de maior densidade e tecnologia, isto é, Alta Complexidade,
como também oferta de serviços de Média Complexidade Especial. Além disso, entende-se
por região ampliada, o município cuja abrangência gira em torno de 1.500.000 habitantes e
por município polo de região de saúde, aquele cuja força de atração sobre outros municípios
se da por sua capacidade atual e potencial de equipamentos urbanos e fixação de recursos
humanos especializados (MINAS GERAIS, 2011).

1.6 Pólo de Região de Saúde

Montes Claros é polo de região de saúde devido ao seu nível de resolubilidade,


capacidade de oferta de serviços, acessibilidade e situação geográfica, polariza 11 municípios
da região, a saber: Bocaiúva, Claro dos Poções, Engenheiro Dolabela, Engenheiro Navarro,
Francisco Drumont, Glaucilândia, Guaraciama, Itacambira, Joaquim Felício, Juramento e
Olhos D’água.

2 ORGANIZAÇÃO TERRITORIAL DO MUNICÍPIO (ANÁLISE SITUACIONAL)

2.1 Dados Demográficos

A população de Montes Claros segundo o Censo 2010 do IBGE era de 361.915


habitantes, conforme estimativa em 2017, a população alcançou 402.027 habitantes. Um
detalhamento da distribuição da população está apresentado no quadro abaixo (Quadro 06).

Quadro 6. Distribuição da população por sexo e localização no município de Montes Claros,


MG ano 2010.
População residente Montes Claros
Urbana Rural
Total Homens Mulheres
Total Homens Mulheres Total Homens Mulheres
361.915 174.249 187.666 344.427 164.985 179.442 17.488 9.264 8.224
Fonte: IBGE. Censo 2010.

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2.1.1 Análise da Pirâmide Etária

A população de Montes Claros é ainda predominantemente jovem, mas, a


conformação da sua pirâmide etária já começa a indicar a transição demográfica. Sua base,
composta por criança e jovens, vai ficando mais estreita e o corpo se alargando em direção ao
topo, indicando o aumento do número de idosos (Figura 2).

Figura 2. Distribuição da população por sexo e grupos de idade, Montes Claros, 2017.

Fonte: Google maps.

O envelhecimento populacional é um fenômeno que ocorre em escala global nos


países desenvolvidos. Esse processo é caracterizado pelo constante aumento da expectativa de
vida e a queda de fecundidade, condições que conduzem ao aumento da quantidade de idosos
e significativa redução de crianças e jovens. A figura 3 evidencia esta situação.

Figura 3. Comparação entre pirâmide etária de Montes Claros, Minas Gerais e Brasil, 2017.

Fonte: Google maps


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2.1.2 Dinâmica da População (Crescimento Populacional)

Entre 2000 e 2010 a população de Montes Claros cresceu a uma taxa média anual de
1,66%, enquanto no Brasil foi de 1,17%. Nesta década, a taxa de urbanização do município
passou de 94,21% para 95,17%. Segundo o censo de 2010, viviam no município 361.915
pessoas e conforme estimativa populacional divulgada pelo IBGE, neste ano de 2017, a
cidade de Montes Claros ultrapassou os 400 mil habitantes. O crescimento populacional nos
últimos anos é de 1,95%, superando inclusive a taxa nacional que é de 1,57% (IBGE, 2017).

2.1.3 Taxa de Fecundidade

Há uma queda de fecundidade no Norte de Minas. É notório que as mulheres estão


tendo menos filhos e essa mudança pode ser observada no cotidiano e nos indicadores, como
a Taxa de Fecundidade Total - TFT, que é o número médio de filhos que uma mulher teria ao
fim do período reprodutivo. Em 1980, no Norte de Minas, tínhamos uma média de 6,21 filhos
por mulher, este valor vem caindo e a TFT que em 2000 era de 2,1 filhos, caiu em 2010 para
1,6 filhos. Neste sentido, podemos pensar em uma tendência semelhante para todos os
municípios da região, com o declínio rápido e generalizado no número de filhos por mulher A
TFT caiu de 2,1 em 2000 para 1,6 filhos em 2010 (IBGE, 2010).

2.1.4 Esperança de Vida ao Nascer

A esperança de vida ao nascer é o indicador utilizado para compor a dimensão


Longevidade do Índice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDHM). No município, a
esperança de vida ao nascer cresceu 4,8 anos na última década, passando de 72,3 anos, em
2000, para 77,1 anos, em 2010. Em 1991, era de 69,4 anos. No Brasil, a esperança de vida ao
nascer é de 73,9 anos, em 2010, de 68,6 anos, em 2000, e de 64,7 anos em 1991 (ATLAS
BRASIL, 2013).

2.2 Principais causas de morbidade e mortalidade

O perfil de morbimortalidade é considerado um indicador relativamente sensível das


condições de vida e do modelo de desenvolvimento de uma população, sendo o resultado da

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interação de diversos fatores interdependentes. As mudanças no modelo de desenvolvimento,
estilo de vida e comportamento assumem importância para a Saúde Pública (PRATA, 1992).
Conforme o Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde do Brasil
(DATASUS) segue o gráfico 1 com as principais causas de internação em julho de 2015 e
Quadro 07 com as principais causas de mortalidade no ano de 2016 no município de Montes
Claros segundo a Classificação Internacional de Doenças (CID10).

Gráfico 1. Principais causas de internação hospitalar no município de Montes Claros no mês


de julho de 2015.

Fonte: DATASUS/2015.

Quadro 7. Proporção de óbitos por Capítulos do CID10 em Montes Claros – MG, 2016
Óbitos %
Algumas Doenças Infecciosas 6,89
Neoplasias (Tumores) 17,05
Doenças Sangue órgãos hemat. e transt. Imunitários 0,67
Doenças Endócrinas Nutricionais e Metabólicas 3,09
Transtornos Mentais e Comportamentais 1,00
Doenças do Sistema Nervoso 2,99
Doenças do Olho e Anexos -
Doenças do Ouvido e da Apófise Mastóide. 0,05
Doenças do Aparelho Circulatório 17,48
Doenças do Aparelho Respiratório 1159
Doenças do Aparelho Digestivo 4,99
Doenças da Pele e do Tecido Subcutâneo 0,43
Doenças Sistema Osteomuscular etec. Conjuntivo 0,76
Doenças do apare. He. Geniturinário 3,99

21
Gravidez Parto e Puerpério 0,10
Algumas Afecções Originadas no Período Perinatal 2,09
Malf. Cong. deformidades e anomalias cromossômicas 1,24
Sint. sinais e achados anormais exames clínicos e laboratoriais 13,97
Lesões enven. e algumas outras consequências causas externas -
Causas externas de morbidade e mortalidade 11,64
Códigos para propósitos especiais -
Cap. não informado -
Fonte: SIM/CPDE/DASS/SVEAST/SubVPS/SESMG. Óbitos ocorridos de janeiro a dezembro de 2016,
atualizados em 19 de abril de 2017.

A Taxa de Mortalidade Infantil por 1.000 nascidos vivos e número de Óbitos


Infantis em 2015 foram de 13,86 e a taxa de Mortalidade Geral em 2016 foram de 5,29. Em
2017, a proporção de Óbitos Fetais e Infantis investigados foi de 56,92% e a proporção de
Óbitos de Mulheres em idade Fértil investigados foram de 65,55%, sendo o parâmetro
nacional para ambas maior ou igual a 70%.
Em 2016, a proporção de casos de Agravos Notificados Imediato (60 dias) e
encerrados oportunamente foi de 13,48% e o número de Unidades de Saúde com serviço de
notificação de Violência Doméstica, Sexual e Outras Violências implantados eram de 07.

2.3 Principais fatores de risco e condição de saúde da população

As condições de saúde são as circunstâncias na saúde das pessoas que se apresentam


de formas mais ou menos persistentes e que exigem respostas sociais reativas ou proativas,
eventuais ou contínuas e fragmentadas ou integradas. As doenças crônicas não transmissíveis
constituem um problema de saúde de grande magnitude, correspondendo a 72% das causas de
mortes (MENDES; 2011).
Neste sentido, segue dados das principais condições avaliadas na APS no ano de
2017 (Gráfico 2).

22
Gráfico 2. Principais condições avaliadas nos atendimentos da APS em 2017

Fonte: Saúde Atenção Básica / E-SUS, 2017.

2.4 Áreas de risco/vulnerabilidades

O termo vulnerabilidade é comumente empregado para designar suscetibilidades das


pessoas a problemas e danos de saúde. Os diversos conceitos apresentam vulnerabilidade
como o grau de suscetibilidade ou de risco a que está exposta uma população em sofrer danos,
incluindo, a relação existente entre a intensidade do dano e a magnitude de uma ameaça,
evento adverso ou acidente. Tais conceituações são abrangentes e cabe salientar a distinção
entre vulnerabilidade e risco, embora a ideia de risco estar contida no sentido de
vulnerabilidade (BERTOLOZZI et al., 2009).
O sentido do risco relaciona-se à idéia de identificação de pessoas e de características
que as colocam sob maior ou menor risco de exposição a eventos de saúde, com
comprometimento de ordem física, psicológica e/ou social. Abrange, portanto, a
probabilidade e as chances de grupos populacionais de adoecerem e morrerem por algum
agravo de saúde. Já a vulnerabilidade, tem como propósito, trazer os elementos abstratos
associados e associáveis aos processos de adoecimento para planos de elaboração teórica mais

23
concreta e particularizada, em que os nexos e mediações entre esses processos sejam o objeto
de conhecimento (BERTOLOZZI et al., 2009).
No âmbito da Atenção Primária a Saúde, ressalta-se que Montes Claros possui áreas
de risco e de maior vulnerabilidade, levando em consideração os indicadores propostos pelo
Índice de Vulnerabilidade elaborado em 2012 em Belo Horizonte: saneamento; habitação;
escolaridade e renda (BELO HORIZONTE, 2013).
Para complementar a definição de uma área de risco e/ou de maior vulnerabilidade,
vale salientar que as Estratégias de Saúde da Família de Montes Claros realizam a
classificação de risco familiar das famílias do território de abrangência, concordando com a
proposta do modelo de vigilância à saúde, que tem como princípio o fato de que diferentes
grupos populacionais estão expostos, em graus variados, à condicionantes do processo saúde-
doença, o que demanda assistência à saúde direcionada às suas especificidades.
Dessa forma, para delimitação de uma área de risco, além de considerar os
indicadores (saneamento, habitação, escolaridade e renda), faz-se necessário identificação das
famílias de risco alto, médio e baixo risco de cada território, a fim de possibilitar a
compreensão do contexto de cada território, permitindo o planejamento de ações específicas a
cada realidade e condizentes com os recursos que cada uma dispõe.

2.4.1 Principais Áreas de Risco e Fontes de Contaminação do Meio Ambiente no


Município de Montes Claros

a) Principais Indústrias monitoradas pela Vigilância em Saúde Ambiental em atendimento aos


Programas VIGIAGUA, VIGIAR, VIGISOLO e VIGIAPP:
 Petrobras Biocombustível AS: Avenida das Indústrias, 531, Distrito Industrial.
 Hipolabor: Avenida das Indústrias, 618-738, Distrito Industrial.
 Ipiranga Produtos de Petróleo: Avenida Lincoln Alves dos Santos, 04, Distrito
Industrial.
 Alpargatas: Vila Prodacon, Montes Claros.
 Novo Nordisk: Avenida Um, 1413, Distrito Industrial.
 Vallé S/A: Avenida Industrial, 650, Distrito Industrial.
 Indumental: Rua Severiano Pereira de Brito, 82, Delfino Magalhães.
 Lafarge Concreto S/A: Rodovia BR 135 KM 313, s/n, Distrito Industrial.
 Pavisan: Rodovia BR 135, Km 3, Eldorado.

24
 JLX Mineração: Rodovia BR 135, Km 3, Eldorado.
 Mercolub Petróleo Ltda: Avenida Lincoln Alves dos Santos, 800, Distrito Industrial.
 Minaspuma Indústria de Colchões Ltda: Avenida Pedro Chaves dos Santos, SN,
Distrito Industrial.
 Mourões Touro: Avenida Um, SN, Distrito Industrial.
 Reboques Trinfo - Indústria Metalurgia: Rua Quatro, 44, Distrito Industrial.
 Cia de Tecidos Norte de Minas – Coteminas S.A: Avenida Lincoln Alves dos
Santos, 955, Distrito Industrial.
 Cia de Tecidos Santanense: Avenida Osmane Barbosa, 1341, Conj. Res. Jk.
 Denver S/A: Avenida Governador Magalhães Pinto, 3433, Planalto.
 White Martins Gases Industriais Ltda: Avenida Com Antônio Loreiro Ramos, 540,
Distrito Industrial.
 Nestlé: Rua Lincoln Alves Santos, 2000, Distrito Industrial.
 Bio-life: Rua Seis, 30, Distrito Industrial.
 Fábrica de Cápsulas TRES - 3 Corações: Avenida B, 1500, Distrito Industrial.
 Café Letícia: Rua Ferroviário José Tavares, 249, Distrito Industrial.
 Norte-Leve: Avenida Alameda do Beija-flor, 421, Jardim Primavera.
 Somai Nordeste: Rodovia BR 365, Km 14, Montes Claros.
 Somai Nordeste: Rodovia BR MGT 135, Km 04, Montes Claros.
 Cros – Mineração Ltda: Rod. BR MGT 135, KM 06, Montes Claros.

b) Principais Postos de Comercialização de Combustíveis Automotores monitoradas pela


Vigilância em Saúde Ambiental em atendimento aos Programas VIGIAGUA, VIGIAR,
VIGISOLO e VIGIAPP:
 Posto Maracanã Comércio Combustíveis: Avenida Nossa Senhora De Fátima, 959,
Maracanã.
 Posto De Combustíveis JN: Rod BR 251, Recanto Araçás.
 Posto Estrela Comércio De Combustível: Avenida Doutor Sidney Chaves, 216,
Alice Maia.
 Líder Auto Posto: Avenida Deputado Plínio Ribeiro, 2500, Vila Ipiranga.
 DMM Combustíveis: Rua Pires E Albuquerque, 545, Centro.
 DMM Combustíveis: Avenida Mestra Fininha, 1655, Morada Suboficial Sol.
 Posto Ipiranga Coopagro: Avenida Ovídio De Abreu, 103, Centro.
25
 Posto Jetfox: Avenida Ipanema, 239, Edgar Pereira.
 Deraldo Francisco Gomes De Oliveira: Rua São Lucas, 33, Prolg Todos Os Santos.
 Comércio De Combustíveis Séculos: Avenida Doutor Mário Tourinho, LT 13 198,
Santa Rafaela.
 Posto Ursine E Glória: Avenida Deputado Plínio Ribeiro, 3270 LJ D, Lourdes.
 Posto Barral I: Avenida Francisco Caetani, 388, Major Prates.
 Posto Avenida: Avenida Francisco Sá, 185, Centro.
 Super Posto: Avenida Deputado Esteves Rodrigues, 500, Centro.
 Posto Petromoc: Rua Sílvio Teixeira, 46, São José.
 Posto Rodoviária: Avenida Donato Quintino, 505, Cidade Nova.
 Coisas Cia: Rua Do Botafogo, 400, Maracanã.
 Posto Estrela Do Norte: Avenida Deputado Esteves Rodrigues, 216, Centro.
 Posto Mocao: Avenida Deputado Plínio Ribeiro, 3515 - 315, Jardim Palmeiras.
 Auto Posto Aeroporto: Avenida Governador Magalhães Pinto, 4152, Jaraguá I.
 Posto Dangelis: Rod BR 251, KM 9, Chácara Recanto Dos Araçás.
 Auto Posto Potência: Rod Anel Rodoviário Leste, KM 15, ET 114, Montes Claros.
 Posto Sapucaia: Avenida Mestra Fininha, 3602, Morada Sol.
 Posto Ibituruna: Avenida José Corrêa Machado, 1059, Jardim São Luiz.
 Auto Posto Tininho: Avenida Deputado Esteves Rodrigues, 183, Centro.
 Chico Auto Posto: Avenida Mestra Fininha, 1809, Morada Suboficial Sol.
 Posto Candango: Avenida Armênio Veloso, 30, Centro.
 Posto Via Dupla: Rua São Sebastião, 33, Todos Os Santos.
 Posto União: Rod BR 135, Vila Sion.
 Posto V & D: Avenida Deputado Esteves Rodrigues, 1131, Centro.
 Posto São João: Avenida Geraldo Athayde, 745, Alto São João.
 Posto Novo Dia: Avenida João Luiz De Almeida, 41 - Lj-C, Vila Guilhermina.
 Posto Trilha Do Sol: Avenida Doutor Mário Tourinho, Mangues.
 Auto Posto Mellyssa: Avenida Lago Tucuruí, 848, Interlagos.
 Posto Boa Viagem: Avenida Cula Mangabeira, 329, Santo Expedito.
 Posto Grande Minas: Avenida Deputado Plínio Ribeiro, 800, Vila Ipiranga.
 Posto Petromoc II: Avenida Leonel Beirão De Jesus, 1365, Morrinhos.
 Posto Petromoc: Rua Silvio Teixeira, 46, São José.

26
 Efe Ele Comércio De Combustívei: Avenida Mestra Fininha, 1100 - LJ 1, Centro.
 Posto Cerradão: Avenida Doutor Mário Tourinho, 1200, Santa Rafaela.
 Irmãos Bretas: Avenida Donato Quintino, 40, Cidade Nova.
 Rede Fácil: Avenida Deputado Plínio Ribeiro, 3270, Jardim Palmeiras.
 Posto Amil - Brasil: Avenida João XXIII, 470, Edgar Pereira.
 Posto Brasil: Avenida Ovídio De Abreu, 212, Centro.
 Barboza & Duarte: Aer Montes Claros, Jaraguá I.
 Posto São Geraldo: Avenida João XXIII, 1792, Santos Reis.
 Posto Villefort: Avenida Dulce Sarmento, 1320, Vila Ipiranga.
 Posto Castanheira: Avenida Deputado Esteves Rodrigues, 181, Centro.
 Posto Abrantes: Rod BR 365, - Km-0, Major Prates.
 Posto Trevo Oito: Rod Anel Rodoviário Leste, 5005, Montes Claros.
 Posto D'angelis: Avenida Geraldo Athayde, 112, Alto São João.
 Posto São Judas: Avenida Das Américas, 50, João Alves.
 Posto Pentaurea: Rod BR 135, KM 384, Vila Sion.
 Turmalina Comércio De Combustíveis: Rua Doutor Aroldo Tourinho, 3244, Vila
Santa Maria.
 Posto Esplanada: Avenida Deputado Plínio Ribeiro, 555, Vila Ipiranga.
 Posto Boa Viagem: Rua Coração De Jesus, 313, Centro.
 Posto Opção: Avenida Donato Quintino, 225, Cidade Nova.
 Posto Bandeirante: Avenida Geraldo Athayde, 112, Alto São João.
 Dmm Combustíveis: Rua Pires E Albuquerque, 545, Centro.
 Rede (Hg) Moc: Rod BR 251, KM 13 Montes Claros.
 Rede Hg Combustiveis Ltda: Avenida Dr Mario Tourinho , 3244.
 Posto Formosa II: Rodovia BR 251, KM 509, SN.
 Posto Dangelis II: Rod BR 251 KM 515 – Montes Claros.
 Posto Nova Esperança: Rod BR MGT 135 – Nova Esperança.
 Posto Barral II: Rod BR 365, Km 09 – Montes Claros.
 Posto Século II: Avenida Doutor Mário Tourinho, SN, Camilo Prates.

c) Principais Cemitérios monitoradas pela Vigilância em Saúde Ambiental em atendimento


aos Programas VIGIAGUA, VIGIAR, VIGISOLO e Bairros e Comércios Limitantes:

27
 Cemitério Jardim da Esperança - Bairros Limitantes: João Botelho, Vila Luiza,
Sumaré, São Judas I e II.
 Cemitério Parque dos Montes - Bairros Limitantes: Comunidade Facela.
 Cemitério Toledo - Bairros Limitantes: Comunidade Toledo.
 Cemitério Nova Esperança - Bairros Limitantes: Residências e comércios nas
proximidades

d) Principais Estações de Tratamento de Efluentes monitoradas pela Vigilância em Saúde


Ambiental em atendimento aos Programas VIGIAGUA, VIGIAR, VIGISOLO e VIGIAPP:
 ETE – VIEIRA - COPASA: Avenida Sidney Chaves, SN, Montes Claros.
 ETE – NOVA ESPERANÇA: Rod BR MGT 135, KM 342 (Montes Claros/Januária)

e) Principais Aterros monitorados pela Vigilância em Saúde Ambiental em atendimento aos


Programas VIGIAGUA, VIGIAR, VIGISOLO e VIGIAPP:
 Aterro Sanitário de Montes Claros: BR MG 308, KM 15 (Montes
Claros/Juramento)
 Aterro Municipal Controlado: BR 365, KM 2 (Montes Claros/Pirapora).
f) Principais Redes Hospitalares monitoradas pela Vigilância em Saúde Ambiental em
atendimento aos Programas VIGIAGUA, VIGIAR, VIGISOLO e VIGIAPP:

 Hospital Santa Casa: Praça Honorato Alves 22, Centro.


 Hospital Dílson Godinho: Avenida Geraldo Ataíde, 480, Alto São João.
 Hospital Universitário Clemente Faria: Avenida Cula Mangabeira, 562, Cândida
Câmara.
 Hospital das Clínicas Dr. Mário Ribeiro: Rua Plínio Ribeiro, 539, Jardim Brasil.
 Hospital Aroldo Tourinho: Avenida João XXIII, 1207, Edgar Pereira.
g) Principais Bairros com Área de Risco de Montes Claros, monitoradas pela Vigilância em
Saúde Ambiental em atendimento aos Programas VIGIAGUA, VIGIAR, VIGISOLO,
VIGIAPP e VIGIDESASTRES:

 Vila São Francisco de Assis


 Vila Campos
 Vargem Grande

28
 Canelas II
 São José (Parte baixa)
 Residencial JK (Parte baixa)
 Raul Lourenço
 Carmelo
 Moradias às margens da Ferrovia da cidade de Montes Claros.

Observações:
- Existem muitos cemitérios em comunidades rurais, que ainda não são monitorados e com
grande potencial de contaminantes do solo.
- Falta o monitoramento dos agrotóxicos aplicados na agricultara, em área rural, que são de
grande potencial poluidor do solo e mananciais hídricos.

2.5 Principais espaços sociais existentes

Além dos CRAS, CREAS e Rede Solidária, subordinado à Secretaria Municipal de Políticas
Sociais da prefeitura de Montes Claros- MG, no município também existem outras 48
Organizações Não Governamentais (ONGs) com atuação em diversas áreas.

Quadro 8. Organizações Não Governamentais (ONGs) em Montes Claros, 2017.


ORGANIZAÇÕES NÃO GOVERNAMENTAIS (ONGS) MONTES CLAROS/MG
01. APAE - Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais
02. Asilo São Vicente de Paulo - Lar Betânia
03. Associação Artesanal e Social do Norte de Minas
04. Associação Beneficente Nosso Lar
05. Associação Comunidade Terapêutica Estrela do Oriente
06. Associação Comunitária Nossa Senhora Rosa Mística
07. Associação Cristã Banco da Solidariedade
08. Associação das Damas de Caridade de Montes Claros
09. Associação das Pessoas Portadoras de Deficiência de Montes Claros
10. Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais de Montes Claros
11. Associação de Promoção e Ação Social
12. Associação de Proteção Ambiental, Saúde, Educação, Segurança Alimentar e Assistência
Social – APASE
13. Associação de Resgate da Cidadania e Inclusão
14. Associação Mantenedora da Guarda Mirim de Montes Claros

29
15. Associação Padre Tiãozinho de Apoio a Pacientes Carentes com Câncer
16. Associação Pêlo Canino - Apelo Canino
17. Associação Resgatando Vidas
18. Autismo Desenvolvimento Feliz com Amor
19. Casa da Juventude São Luiz Gonzaga
20. Casa da Terceira Idade Santa Ana
21. Casa de Apoio A Criança SOS Amor em Ação
22. Centro de Agricultura Alternativa do Norte De Minas
23. Centro de Recuperação Leão de Judá
24. Centro de Recuperação Renascer do Município de Montes Claros - Crianças Desnutridas
Querem Viver
25. Congregação das Irmãs da Sagrada Família de Montes Claros
26. Conselho Metropolitano de Montes Claros da Sociedade de São Vicente de Paulo
27. Fundação Cultural Marina Lorenzo Fernandez
28. Fundação de Apoio ao Desenvolvimento do Ensino Superior do Norte de Minas
29. Fundação de Saúde Dílson de Quadros Godinho
30. Fundação Educacional Clarice Albuquerque
31. Fundação Educacional Montes Claros
32. Fundação Hospitalar de Montes Claros
33. Fundação Irmã Dulce em Montes Claros/MG
34. Fundação para o Desenvolvimento Educacional e Social Santo Ivo
35. Fundação Santo Agostinho de Montes Claros
36. Fundação Sara Albuquerque Costa
37. Grupo e Apoio a Prevenção e aos Portadores da AIDS
38. Instituto Gaia - Arte Cultura Educação
39. Instituto Grande Sertão
40. Instituto Ivan Guedes
41. Instituto Laborearte de Capacitação Profissional e Ética dos Socialmente Excluídos
42. Irmandade Nossa Senhora das Mercês de Montes Claros
43. Lar Nossa Senhora do Perpétuo Socorro
44. Obra Social Anunciata
45. Orgânica Montes Claros
46. Organização Representativa dos Concurseiros e Estudantes do Brasil
47. Sociedade Educacional Mendonça e Silva
48. Sociedade Educativa e Beneficente "A Estrela Da Esperança"
Fonte: Plano Municipal de Montes Claros, 2017.

2.6 Territorialização das equipes

A gestão deve definir o território de responsabilidade de cada equipe e conhecer o


território de atuação para programar suas ações de acordo com o perfil e necessidades da
30
comunidade, considerando diferentes elementos para a cartografia: ambientais, históricos,
demográficos, geográficos, econômicos, sanitários, sociais, culturais, etc.
É importante refazer ou complementar a territorialização sempre que necessário, já
que o território é vivo. Nesse processo, a Vigilância em Saúde e a Promoção da Saúde se
mostram como referências para a identificação da rede de causalidades e dos elementos que
exercem determinação sobre o processo saúde-doença, auxiliando na percepção dos
problemas de saúde da população por parte da equipe e no planejamento das estratégias
(BRASIL, 2017).
O processo de territorialização permite o planejamento, programação
descentralizada e o desenvolvimento de ações setoriais e intersetoriais com foco em um
território específico, com impacto na situação, nos condicionantes e determinantes da saúde
das pessoas e coletividades que constituem aquele espaço e estão, portanto, adstritos a ele. Os
Territórios são destinados para dinamizar a ação em saúde pública, o estudo social,
econômico, epidemiológico, assistencial, cultural e identitário, possibilitando ampla visão de
cada unidade geográfica e subsidiando a atuação na Atenção Básica, de forma que atendam a
necessidade da população adscrita e ou as populações específicas (BRASIL, 2017).

2.7 Controle social

O controle social pressupõe um avanço na construção de uma sociedade democrática e


que determina alterações profundas nas formas de relação do Estado com o cidadão. Além
disso, é uma forma de se estabelecer uma parceria eficaz e gerar a partir dela um
compromisso entre poder público e população capaz de garantir a construção de saídas para o
desenvolvimento econômico e social de uma determinada região. Controle Social pressupõe,
igualmente, que haja descentralização do Estado em direção à sociedade, ou seja, a
participação da população na gestão pública e a possibilidade do cidadão em controlar
instituições e organizações governamentais para verificar o bom andamento das decisões
tomadas em seu nome. Oferecer Controle Social à população é governar de modo interativo,
equilibrando forças e interesses, e promovendo maior organização das diversas camadas
sociais de forma a buscar melhores padrões de equidade. Enfim, descentralizar a
administração, instituindo mecanismos de controle social e participação popular são maneiras
eficazes de garantir a transparência e evitar a corrupção.

31
O conselho municipal de saúde é visto como uma nova forma de Democracia
Participativa, em que o Poder Público, ao invés de decidir unilateralmente, atrai os indivíduos
para debates de interesses comuns, as quais deverão ser resolvidas mediante acordos. A
participação da sociedade civil na elaboração de Políticas Públicas contribui para o exercício
da cidadania e o controle social, essa expressão, passa a indicar que deve haver um controle
do poder público pela sociedade, especialmente no âmbito local, na definição de metas,
objetivos e planos de ação.
No dia 2 de dezembro de 2016, no auditório da Câmara Municipal, aconteceu a posse
oficial dos integrantes do Conselho Municipal de Saúde de Montes Claros para o mandato
2016/2019. O conselho tem 32 integrantes e a seguinte composição: 50% das vagas são para
os representantes dos usuários; 25% representam os profissionais de Saúde; e 25% os gestores
e prestadores de serviços (os representantes do poder público em suas três esferas –
municipal, estadual e federal – estão incluídos entre estes últimos).
Todos os integrantes do Conselho foram indicados pelas instituições e grupos que
representam e se habilitaram conforme as regras contidas no Edital 001/2016.

3. CARACTERÍSTICAS DOS SERVIÇOS DA ATENÇÃO PRIMÁRIA À SAÚDE

De acordo com os princípios e diretrizes da Política Estadual de Atenção Primária à


Saúde - PEAPS/MG, Política Nacional da Atenção Básica (PNAB) e da Organização Mundial
da Saúde, a Secretaria Municipal de Saúde trabalha no sentido de reverter um quadro de ações
hospitalocêntrico/medicocêntrico para um modelo de saúde técnico assistencial preventivo,
dando ênfase às ações de promoção e organização da saúde adequando as formas de
organização dos serviços de atenção.
De forma a atender à população conforme o perfil epidemiológico local e regional, a
Agenda de Saúde foi consensuada e aprovada pelo Conselho Municipal de Saúde que segue
os seguintes eixos prioritários: Fortalecimento da Gestão, Atenção Primária, Vigilância
em Saúde, Atenção a Média e Alta Complexidade e Controle Social.
Com essas diretrizes, foi elaborado o Plano Municipal de Saúde 2017/2021, através
de um planejamento estratégico e participativo, devidamente alinhado com o Plano de
Governo Municipal e implementado através de uma proposta política administrativo do
Município de Montes Claros, se organizando territorialmente para promover espaços de

32
convivência capazes de potencializar a cultura da solidariedade e cooperação entre governo e
sociedade local.
O documento de Minas Gerais (2017) define os tipos de estabelecimentos da
Atenção Primária à Saúde:
● Unidade Básica de Saúde (UBS): engloba um conjunto de ações e serviços longitudinais
de saúde no âmbito individual e coletivo, de caráter territorial e comunitário, que abrange o
cuidado/tratamento, a promoção e proteção da saúde, a prevenção de agravos, a vigilância
em saúde, a reabilitação e a redução de danos à saúde, coordenando ou integrando o
cuidado fornecido em outros pontos de atenção.
● Pólo da Academia da Saúde: constitui um serviço da Atenção Primária à Saúde que tem
como estratégia promover ações de atividade física/práticas corporais e de promoção da
Saúde, de modo a contribuir para a produção do cuidado e inserção de ações de promoção
da saúde na rotina de serviço na atenção primária à saúde, com infraestrutura e
profissionais qualificados para o desenvolvimento de ações de promoção da alimentação
saudável, práticas integrativas e complementares, práticas artísticas e culturais, educação
em saúde, planejamento e gestão e mobilização da comunidade. O Polo da Academia da
Saúde é um serviço que deve promover a articulação com toda a rede de atenção do
Sistema Único de Saúde, bem como com outros serviços sociais realizados na respectiva
região.
● UBS-Apoio: unidade que não é sede de equipe de saúde da família, servindo apenas como
ponto de apoio. Estão localizados em áreas rurais, distritos, áreas urbanas de difícil acesso
ou que apresentem barreiras geográficas ao acesso da população residente à UBS sede.

3.1 Tipos de equipes da Atenção Primária à Saúde

Quadro 12. Tipos de Equipes de Saúde de Montes Claros/MG em agosto de 2018.


Tipo de Equipe Totais
ESF - Equipe de Saúde da Família 135
ESFSB - M1 - ESF com Saúde Bucal – Modalidade I 88
ESFSB - M2 - ESF Com Saúde Bucal – Modalidade II 12
EPEN - Equipe de Atenção à Saúde do Sistema Penitenciário 01
NASF1 - Núcleo Ampliado de Saúde da Família - NASF Modalidade 01 01
EMAD - Equipe Multidisciplinar De Atenção Domiciliar 04

33
EMAP - Equipe Multidisciplinar De Apoio 01
ECR MIII - Equipe Consultório Na Rua Modalidade III 01
Pólo da Academia da Saúde 02
Fonte: DATASUS/CNES (Cadastro Nacional dos Estabelecimentos de Saúde do Brasil), agosto de 2018.

O município de Montes Claros mantém convênio com a Universidade Estadual de


Montes Claros para realização do Programa de Residência de Medicina de Família e
Comunidade, Residência Multiprofissional em Saúde da Família e Residência de Enfermagem
em Saúde da Mulher. Além disso, mantém adesão ao Programa Mais Médicos do Ministério
da Saúde.

3.1.1 Estratégia Saúde da Família (ESF)

É a estratégia prioritária de atenção à saúde e visa à reorganização da Atenção Básica


no país, de acordo com os preceitos do SUS. É considerada como estratégia de expansão,
qualificação e consolidação da Atenção Básica, por favorecer uma reorientação do processo
de trabalho com maior potencial de ampliar a resolutividade e impactar na situação de saúde
das pessoas e coletividades, além de propiciar uma importante relação custo-efetividade
(BRASIL, 2017).
Composta no mínimo por médico, preferencialmente da especialidade medicina de
família e comunidade, enfermeiro, preferencialmente especialista em saúde da família;
auxiliar e/ou técnico de enfermagem e agente comunitário de saúde (ACS). Podendo fazer
parte da equipe o agente de combate às endemias (ACE) e os profissionais de saúde bucal:
cirurgião-dentista, preferencialmente especialista em saúde da família, e auxiliar ou técnico
em saúde bucal (BRASIL, 2017).
O número de ACS por equipe deverá ser definido de acordo com base populacional,
critérios demográficos, epidemiológicos e socioeconômicos, de acordo com definição local.
Em áreas de grande dispersão territorial, áreas de risco e vulnerabilidade social, recomenda-se
a cobertura de 100% da população com número máximo de 750 pessoas por ACS (BRASIL,
2017).
O município de Montes Claros apresenta cobertura populacional de 100% pela
Estratégia Saúde da Família, considerando as 135 equipes implantadas.

34
3.1.2 Equipe de Saúde Bucal

Conforme a PNAB (2017), a Equipe de Saúde Bucal é uma modalidade que pode
compor as equipes que atuam na atenção básica, constituída por um cirurgião-dentista e um
técnico em saúde bucal e/ou auxiliar de saúde bucal. Os profissionais de saúde bucal que
compõem as equipes de Saúde da Família (eSF) e de Atenção Básica (eAB) e de devem estar
vinculados à uma UBS ou a Unidade Odontológica Móvel, podendo se organizar nas
seguintes modalidades:
Modalidade I: Cirurgião-dentista e auxiliar em saúde bucal (ASB) ou técnico em
saúde bucal (TSB) e;
Modalidade II: Cirurgião-dentista, TSB e ASB, ou outro TSB.
Independente da modalidade adotada, os profissionais de Saúde Bucal são vinculados
a uma equipe de Atenção Básica (eAB) ou equipe de Saúde da Família (eSF), devendo
compartilhar a gestão e o processo de trabalho da equipe, tendo responsabilidade sanitária
pela mesma população e território adstrito que a equipe de Saúde da Família ou Atenção
Básica a qual integra (BRASIL, 2017).
A cobertura de Saúde Bucal em Montes Claros é equivalente a 87,8%, considerando
que o município conta com 100 equipes de saúde bucal da Estratégia Saúde da Família.

3.1.3 Equipe de Atenção à Saúde no Sistema Penitenciário (EPEN)

Com o objetivo de garantir o acesso das pessoas privadas de liberdade no sistema


prisional ao cuidado integral no SUS, é previsto na Política Nacional de Atenção Integral à
Saúde das Pessoas Privadas de Liberdade no Sistema Prisional (PNAISP), que os serviços de
saúde no sistema prisional passam a ser ponto de atenção da Rede de Atenção à Saúde (RAS)
do SUS, qualificando também a Atenção Básica no âmbito prisional como porta de entrada do
sistema e ordenadora das ações e serviços de saúde, devendo realizar suas atividades nas
unidades prisionais ou nas Unidades Básicas de Saúde a que estiverem vinculadas, conforme
portaria específica (BRASIL, 2014).
O município de Montes Claros conta com uma EPEN, sendo que os atendimentos e
acompanhamento dos usuários privados de liberdade são de responsabilidade das equipes da
Estratégia de Saúde da Família da área de abrangência da penitenciária. Além do mais, é
ofertado atendimentos em Saúde Mental através das atividades de matriciamento do pólo.

35
3.1.4 Núcleo Ampliado de Saúde da Família e Atenção Básica (NASF-AB)

Constitui uma equipe multiprofissional e interdisciplinar composta por categorias de


profissionais da saúde, complementar às equipes que atuam na Atenção Básica. É formada por
diferentes ocupações (profissões e especialidades) da área da saúde, atuando de maneira
integrada para dar suporte (clínico, sanitário e pedagógico) aos profissionais das equipes de
Saúde da Família (eSF) e de Atenção Básica (eAB) (BRASIL, 2017).
Busca-se que essa equipe seja membro orgânico da Atenção Básica, vivendo
integralmente o dia a dia nas UBS e trabalhando de forma horizontal e interdisciplinar com os
demais profissionais, garantindo a longitudinalidade do cuidado e a prestação de serviços
diretos à população. Os diferentes profissionais devem estabelecer e compartilhar saberes,
práticas e gestão do cuidado, com uma visão comum e aprender a solucionar problemas pela
comunicação, de modo a maximizar as habilidades singulares de cada um (BRASIL, 2017).
Deve estabelecer seu processo de trabalho a partir de problemas, demandas e
necessidades de saúde de pessoas e grupos sociais em seus territórios, bem como a partir de
dificuldades dos profissionais de todos os tipos de equipes que atuam na Atenção Básica em
suas análises e manejos. Para tanto, faz-se necessário o compartilhamento de saberes, práticas
intersetoriais e de gestão do cuidado em rede e a realização de educação permanente e gestão
de coletivos nos territórios sob responsabilidade destas equipes (BRASIL, 2017).
Ressalta-se que os Nasf-AB não se constituem como serviços com unidades físicas
independentes ou especiais, e não são de livre acesso para atendimento individual ou coletivo
(estes, quando necessários, devem ser regulados pelas equipes que atuam na Atenção Básica).
Devem, a partir das demandas identificadas no trabalho conjunto com as equipes, atuar de
forma integrada à Rede de Atenção à Saúde e seus diversos pontos de atenção, além de outros
equipamentos sociais público-privado, redes sociais e comunitárias (BRASIL, 2017).
O município de Montes Claros apresenta apenas 01 Núcleo Ampliado de Saúde da
Família e Atenção Básica (NASF-AB), que é referência para 09 equipes: Cintra I e II,
Clarindo Lopes, Francisco Peres, Nossa Senhora de Fátima e Ametista, Morrinhos I, II e III e
para as crianças com microcefalia do Município. Foi implantado em maio/2017, sendo a
equipe composta por 01 Assistente Social, 02 Nutricionistas, 02 Fonoaudiólogos, 04
Fisioterapeutas e 01 Psicólogo.

36
3.1.5 Equipe Multidisciplinar de Atenção Domiciliar (EMAD)

Atenção Domiciliar é uma modalidade de atenção à saúde que esta integrada à Rede
de Atenção à Saúde (RAS), caracterizada por um conjunto de ações de prevenção e
tratamento de doenças, reabilitação, paliação e promoção à saúde, prestadas em domicílio,
garantindo continuidade de cuidados (BRASIL, 2013).
Conforme portaria n º 963, de 27 de maio de 2013, Art. 3º “A Atenção Domiciliar
tem como objetivo a reorganização do processo de trabalho das equipes que prestam cuidado
domiciliar na atenção básica, ambulatorial, nos serviços de urgência e emergência e
hospitalar, com vistas à redução da demanda por atendimento hospitalar e/ou redução do
período de permanência de usuários internados, a humanização da atenção, a
desinstitucionalização e a ampliação da autonomia dos usuários” (BRASIL, 2013).
O Programa Melhor em Casa tem como finalidade atender os pacientes da Atenção
Primária que necessitam de Atendimento em domicilio, que tem dificuldade de serem
transportados para fora do domicilio, de situações de saúde que requer cuidados especiais e
diminuindo o índice de infecção hospitalar. Atende pacientes da Atenção Primaria de todo
município, acamados que necessitam de Atendimento em domicílio, que requerem cuidados
hospitalares de média e alta complexidade. Funciona de segunda a sexta conforme o horário
do município e, aos finais de semana, disponibiliza profissionais em esquema de plantão para
as intercorrências (BRASIL, 2013).
O Programa trabalha com assistência, acompanhamento, orientação e capacitação
dos familiares e cuidadores nas áreas médica, de enfermagem, fisioterapia, fonoaudiologia,
psicologia, Assistência Social e nutrição. A equipe é composta por: um enfermeiro
(coordenador) e quatro equipes de Atendimento denominadas EMAD (Equipe
Multidisciplinar da Atenção Domiciliar). Cada equipe é composta de um médico, um
enfermeiro, quatro técnicos de enfermagem e um fisioterapeuta, sendo uma equipe para cada
100 mil habitantes, distribuídas por polos de Atendimento:
 EMAD 1: Vera Cruz - Polo de Apoio na Policlínica do Alto são João.
 EMAD 2: Santo Antônio - Localizada no Hospital Alpheu de Quadros.
 EMAD 3: Bela Paisagem - Localizada na Estratégia Saúde da Família Ipê Branco e
Ipê Amarelo.
 EMAD 4: Major Prates - Localizada na Policlínica Ariosto Correia Machado.

37
Conta ainda com duas equipes de Apoio denominadas EMAP (Equipe
Multidisciplinar de Apoio):
 EMAP 1: um Fonoaudiólogo, um psicólogo e um nutricionista.
 EMAP 2: um Fisioterapeuta, um Assistente Social e um psicólogo.
As solicitações são feitas pelos enfermeiros das ESF através do email do Melhor em
Casa (melhoremcasamoc2013@yahoo.com.br), havendo o retorno de atendimento em até 72
horas. O enfermeiro da Atenção Domiciliar realiza a visita e preenche uma ficha padronizada
pelo Programa para avaliar se o paciente se encaixa nos critérios definidos conforme a
Portaria GM/MS nº 963, de 27 de maio de 2013.
Encaixando nos critérios este paciente é admitido pelo Programa, providenciando
toda a documentação e abrindo o prontuário. O enfermeiro responsável pelo pólo faz a
admissão do paciente, realiza a prescrição dos cuidados e aciona a equipe multidisciplinar
para atendimento.
Os pacientes hospitalizados com previsão de alta hospitalar, também são avaliados.
A assistente Social do Hospital aciona o Programa por email, em seguida a equipe do polo de
referência do paciente, vai até o hospital, avalia condições de alta, e equipamentos a serem
providenciados, deixando a ficha padronizada no prontuário e telefones de contato. A equipe
realiza a visita também no domicílio para orientações e verificação do ambiente. O paciente
permanece no Programa até sua melhora clínica, fechamento de lesões, estabilização e
capacitação da família. A equipe providencia a alta, preenchendo a ficha de contra referência
para a ESF da região do paciente.
O serviço de transporte é disponibilizado para cada polo. O motorista busca o
funcionário no polo de referência leva até o domicílio e retorna com este até o polo, e dirige a
ambulância quando necessário.

3.1.6 Equipe Consultório na Rua (EqCR)

Equipe de saúde com composição variável, responsável por articular e prestar


atenção integral à saúde de pessoas em situação de rua ou com características análogas em
determinado território, em unidade fixa ou móvel, podendo ter as modalidades e respectivos
regramentos descritos em portaria específica (BRASIL, 2017).
Segundo a Política Nacional de Atenção Básica (2017), são itens necessários para o
funcionamento das equipes de Consultório na Rua:

38
a) Realizar suas atividades de forma itinerante, desenvolvendo ações na rua, em
instalações específicas, na unidade móvel e também nas instalações de Unidades Básicas de
Saúde do território onde está atuando, sempre articuladas e desenvolvendo ações em parceria
com as demais equipes que atuam na atenção básica do território (eSF/eAB/UBS e Nasf-AB),
e dos Centros de Atenção Psicossocial, da Rede de Urgência/Emergência e dos serviços e
instituições componentes do Sistema Único de Assistência Social entre outras instituições
públicas e da sociedade civil;
b) Cumprir a carga horária mínima semanal de 30 horas. Porém seu horário de
funcionamento deverá ser adequado às demandas das pessoas em situação de rua, podendo
ocorrer em período diurno e/ou noturno em todos os dias da semana; e
c) As eCR poderão ser compostas pelas categorias profissionais especificadas em
portaria específica. Na composição de cada eCR deve haver, preferencialmente, o máximo de
dois profissionais da mesma profissão de saúde, seja de nível médio ou superior. Todas as
modalidades de eCR poderão agregar agentes comunitários de saúde. O agente social, quando
houver, será considerado equivalente ao profissional de nível médio. Entende-se por agente
social o profissional que desempenha atividades que visam garantir a atenção, a defesa e a
proteção às pessoas em situação de risco pessoal e social, assim como aproximar as equipes
dos valores, modos de vida e cultura das pessoas em situação de rua.
A equipe Consultório na Rua de Montes Claros, habilitada junto ao Ministério da
Saúde desde 2013 sob a Portaria Nº 1.887, de 30 de agosto de 2013, na Modalidade III, ou
seja, além dos demais profissionais, a saber: enfermeiro, assistente social, psicólogo, técnico
de enfermagem, dois Agentes Comunitários de Saúde, conta também com o profissional
médico.
Este serviço funciona de modo itinerante, em diversos pontos do município, tem
como ponto de apoio a estrutura física da Estratégia Saúde da Família Morrinhos, localizada à
Rua Melo Viana, 550, Bairro Morrinhos.
A carga horária de parte dos integrantes da equipe é de quarenta horas semanais (01
Enfermeiro, 01 Técnico de Enfermagem e 2 Agentes Comunitários de Saúde), demais fazem
carga horária de 30h semanais (01 médico, 01 psicólogo e 01 Assistente Social) sendo das
7:30 às 11:30 e das 13:30 às 17:30, de segunda à sexta-feira. Entretanto, como previsto na
legislação que regulamenta este serviço, Portarias de Nº 122 e Nº 123, ambas de dezembro de
2011, conforme necessidade levantada, a equipe pode alterar seus dias e horários de
funcionamento, incluindo o sábado, domingo e feriados, estendendo o horário diurno para o

39
noturno. Salienta-se que isso ocorre pontualmente e após planejamento e liberação prévia da
Coordenação da Atenção Básica, haja vista, que o serviço está sob a responsabilidade e
diretrizes da referida Coordenação.
Para efeito de organização do serviço, todo o município de Montes Claros foi
mapeado e identificado quais locais possuem maior número de pessoas que vivem em
situação de rua, risco e/ou vulnerabilidade, bem como os serviços da Secretaria de
Desenvolvimento Social que atuam com esse mesmo público. Assim sendo, definiu-se os
locais fixos de atendimento, bem como o dia da semana e horário que a equipe estará nos
mesmos (cronograma anexo).
SEGUNDA TERÇA QUARTA QUINTA SEXTA
MANHÃ
Morada do
Casa de Passagem Mercado
Centro Pop Parque Reunião Equipe
Rotatória Major Prates
TARDE
Busca ativa Busca Ativa de
Polícia Civil
Direcionada usuários
Região
Busca resultados VDO e/ou
Villefort Rodoviária
de exames Busca Ativa
Alto São João Pontuais
Busca
Toyota
Medicamentos
OBSERVAÇÕES: esses são os locais “fixos de atendimentos”, mas a equipe circula por todo o território para
atender aos que estão fora da área central, como: Vila Anália, Carmelo, Santos Reis, Vila Castelo Branco, Vila
Atlântida, Delfino, Independência, Vilage do Lago, Maracanã, Praças centrais, dentre outros.

A porta de entrada é prioritariamente por demanda espontânea, mas ocorre também


por solicitação/indicação de terceiros ou demais serviços, como os da Rede Socioassistencial.
Não é possível quantificar previamente a disponibilidade de vagas diárias nas agendas dada a
dinâmica instável da população alvo, desse modo todos que acessam o serviço diariamente
são distribuídos para os profissionais do turno e aos que aderem as propostas de cuidado,
consultas programadas são agendadas.
Os atendimentos ofertados são os mesmos que qualquer outro dispositivo de saúde
da Atenção Básica convencional oferece, entretanto, respeitando as especificidades de cada
cidadão frente à necessidade apresentada, seu desejo em ser atendido e as limitações de
recursos, inerentes às Políticas Públicas, é possível realizar assistência pré-natal,
acompanhamento aos portadores de doenças crônicas (Hipertensão, Diabetes, Câncer, AIDS,
Esquizofrenia), Tuberculose, Dermatoses, Planejamento familiar com a manutenção de
anticoncepcional injetável, aquisição de documentos, atendimentos individuais e grupos de

40
educação em saúde, dentre outras. Salientamos ainda, que os principais pilares da prática da
eCR é a Política de Redução de Danos aos usuários de substâncias psicoativas, firmados
através da formação de vínculos entre profissionais e usuários do serviço e o princípio do
SUS- a equidade, ofertando cuidados de saúde de modo oportuno e no contexto de vida dos
assistidos.
A população cadastrada de julho de 2013 a janeiro de 2018 é 868 pessoas que em
algum momento foram atendidas pelos profissionais deste serviço, estando toda a produção
disponível no Sistema eSUS-AB, como prestação de contas dos procedimentos e
atendimentos de todos os integrantes da equipe. Esclarece aqui que a alimentação de dados na
base oficial ocorreu desde sua habilitação até dezembro de 2015 no sistema SIAPES e a partir
dessa data passou a ser o eSUS-AB.

3.2 Panorama de Indicadores da Atenção Básica no Município

Os indicadores de saúde, acompanhamento de grupos de risco e a produção e


marcadores de saúde mais recentes apresentados no DATASUS, são de Dezembro de 2015.
Porém, foram extraídos dados mais recentes da produção através do SISAB e estão
demonstrados, abaixo:

Quadro 9. Indicadores de saúde de Montes Claros/MG em dezembro de 2015.


Indicadores de Saúde Quantidade
Percentual de Cobertura de Equipes Atenção Básica 100%
Percentual de Internação por condições sensíveis à Atenção Básica 30,27%
Percentual de Cobertura e acompanhamento das condicionalidades de Saúde 41,7%
Percentual de Cobertura equipes Saúde Bucal 95,42%
Média de Escovação Dental supervisionada 7,49
Percentual de Exodontias em relação aos Procedimentos Odontológicos Básicos 3,37%
Procedimentos Ambulatoriais de Média Complexidade/100 habitantes 1,21
Internação Média Complexidade/100 habitantes 3,69
Procedimentos Ambulatoriais de Alta Complexidade/100 habitantes 5,47
Internação Alta Complexidade/1.000 habitantes 4,49
Percentual de Serviços Hospitalares c/controle de metas 40%
Percentual Óbitos em internação/IAM 14,48%
Percentual Óbitos_em_UTI_menores_15ª 12,35%

41
Razão Exames Citopatológicos do Colo útero 0,56
Razão Mamografias realizadas 0,48
Cobertura CAPS 0,51
Percentual Trab_sus_públ_vínc_prot 99,87
Município c/Ouvidoria Implantada 01
Fonte: DATASUS/CNES, Julho de 2017.

Gráfico 3. Acompanhamento de agravos/principais sintomas – CID 10 na APS em 2017.

Fonte: Saúde Atenção Básica / E-SUS, 2017

Gráfico 4. Quantitativo de procedimentos realizados na APS em 2017.

Fonte: Saúde Atenção Básica / E-SUS, 2017

42
4. Organização do Acesso e Acolhimento

A garantia do acesso requer uma lógica de organização e funcionamento do serviço


que parte do princípio de que o acolhimento deve estar presente em todas as relações de
cuidado, nos atos de receber e escutar as pessoas, suas necessidades, reconhecendo-as como
legítimas e não se limita a um espaço físico, devendo transparecer como postura ética de
todos os profissionais. O acolhimento é atribuição comum a todos os membros das equipes,
proporcionando atendimento humanizado, realizando classificação de risco, identificando as
necessidades de intervenções de cuidado, responsabilizando-se pela continuidade da atenção e
estabelecimento do vínculo (BRASIL, 2017).
Diretrizes para organização do acesso no nível local:
● Organizar o acesso de acordo com as características territoriais e necessidades da
população considerando os critérios de frequência, risco e vulnerabilidade com
implantação de mecanismo de ampliação/facilitação do acesso.
● Definir fluxos de entrada, considerando o percurso do usuário para demanda espontânea,
demanda programática/ cuidado continuado e de urgência.
● Realizar escuta qualificada (ouvir a demanda, avaliar risco e vulnerabilidade, encaminhar
adequadamente) em todo o horário de funcionamento por todos os profissionais da UBS.
● Organizar as agendas dos profissionais para atendimento de consultas agendadas,
consulta de cuidado continuado, educação em saúde, atendimento domiciliar, educação
permanente, reunião de equipe.
● Dispositivo de (re) organização do processo de trabalho para acolher a demanda
espontânea com equidade e qualidade com a definição pela equipe quais profissionais vão
receber o usuário que chega; como vai avaliar o risco e vulnerabilidade; fluxos e
protocolos para encaminhamento; como organizar a agenda para o cuidado.
● Organizar o serviço de modo que o tempo de espera para atendimento dentro da unidade
seja de até 30 minutos.
● Organizar diferentes fluxos específicos de acesso para demandas de continuidade do
cuidado e administrativas (solicitação de exames, retornos, entre outros) de acordo com as
realidades e prioridades locais.
● Organizar diferentes formas de agendamento, de acordo com a realidade local (e-mail,
telefone, grupo de marcação), com atenção para evitar iniquidades e organizar o serviço de

43
modo a manter um sistema permanente de marcação de consulta (evitar dias fixos para
marcação de consultas).

Importante: O fluxo de organização do acesso e acolhimento é flexível às equipes do pólo


rural, uma vez que cada equipe realiza atendimentos em espaços sociais (escolas, igrejas,
associações, ponto de apoio etc.), em escala definida mensalmente pela equipe e amplamente
divulgada para os usuários.

4.1 Acesso dos usuários na Unidade Básica de Saúde

O acesso dos usuários aos serviços da Atenção Primária à Saúde ocorre mediante
consultas programadas, agendadas, atendimentos aos casos agudos, atendimentos
domiciliares, atendimentos coletivos, grupos de educação em saúde e demanda por
procedimentos e serviços diversos.

44
FLUXOGRAMA DE ACOLHIMENTO AO USUÁRIO
Figura 4. Fluxograma para a organização do processo de trabalho das equipes de atenção
primária para o atendimento da demanda espontânea.

USUÁRIO
CHEGA À UBS

USUÁRIO TEM ENCAMINHAR O


NÃO ATIVIDADE USUÁRIO PARA
AGENDADA?
SIM ATIVIDADE
AGENDADA

PRECISA DE ENCAMINHAR O USUÁRIO PARA


ATENDIMENTO O SETOR REQUERIDO: SALA DE
ESPECÍFICO DE VACINA, NEBULIZAÇÃO,
ROTINA NA CURATIVO, FARMÁCIA, ETC..
UNIDADE? SIM

NÃO 0 RECEPCIONISTA ACOLHE O USUÁRIO, ENCAMINHA


PARA O ACS DE REFERÊNCIA. ESTE PREENCHE A
FICHA DE ACOLHIMENTO À DEMANDA ESPONTÂNEA
QUE SERÁ APRESENTADA AO PROFISSIONAL DE
NÍVEL SUPERIOR SOLICITADO. QUANDO NECESSÁRIO,
APRESENTA O TÉCNICO DE ENFERMAGEM DEVERÁ AFERIR OS
ALGUMA SINAIS VITAIS PARA COMPLEMENTAR AS
QUEIXA SIM INFORMAÇÕES.
AGUDA?

NÃO

A CONDIÇÃO DO
- ORIENTAÇÃO ESPECÍFICA SOBRE AS OFERTAS
USUÁRIO SUGERE
DA UNIDADE;
SIM ATENDIMENTO NÃO
- AGENDAMENTO DE CONSULTA (MÉDICA, DE IMEDIATO?
ENFERMAGEM OU ODONTOLÓGICA
CONFORME NECESSIDADE/DISPONIBILIDADE;

- ENCAMINHAMENTO/ORIENTAÇÕES PARA
AÇÕES/PROGRAMA INTERSETORIAIS; AGENDA ATENDIMENTO
MÉDICO/ENFERMAGEM NAS VAGAS -PROGRAMAR ATENDIMENTO CONFORME
- ENCAMINHAMENTO PARA OUTROS PONTOS ESPECÍFICAS PARA DEMANDA DISPONIBILIDADE DA AGENDA;
DE ATENÇÃO, CONFORME NECESSIDADE DO IMEDIATA. -ORIENTAR SOBRE OS FLUXOS DA RAS; 45
USUÁRIO. : -ENCAMINHAR QUANDO NECESSÁRIO PARA
OUTRO PONTO DA RAS.
4.2 Como o acolhimento é realizado

Quando falamos do acolhimento como atitude e tecnologia de cuidado, mecanismo


de ampliação do acesso e dispositivo de (re) organização do processo de trabalho,
imprimimos sentidos e perspectivas a ele que são fundamentais aos sujeitos em ação que
pretendem constituir novos modos de receber e escutar os usuários na atenção básica. No
entanto, quando estamos falando do acolhimento à demanda espontânea, é fundamental
traduzir tais sentidos e perspectivas em arranjos e práticas concretas, mesmo que
provisoriamente. É importante colocar essa tradução concreta em análise (identificando
problemas e potencialidades) e fazer os ajustes necessários, pois isso faz parte do dia a dia do
trabalho (BRASIL, 2013).
O Ministério da Saúde propõe que o acolhimento seja realizado pela equipe de
referência do usuário, equipe de acolhimento do dia, acolhimento misto ou acolhimento
coletivo. No município o acolhimento é realizado pela equipe de referência do usuário,
nesta modalidade a principal característica é que cada usuário é acolhido pelos profissionais
de sua equipe, de modo que um ou mais profissionais de cada equipe realizam a primeira
escuta, negociando com os usuários as ofertas mais adequadas para responder às suas
necessidades. A principal vantagem dessa modelagem é a potencialização do vínculo e
responsabilização entre equipe e população adscrita.
O acolhimento nas unidades de saúde seguirá o seguinte modelo:

O usuário que apresentar uma demanda de atendimento médico e/ou de enfermagem e

encontra-se dentro dos critérios estabelecidos para atendimento no dia é direcionado

pelo recepcionista ao ACS de referência para o preenchimento da ficha de acolhimento à

demanda espontânea (Figura 5) que será encaminhada aos profissionais de nível

superior. Este avaliará os casos e agendará os usuários conforme disponibilidade de

vagas para demanda imediata, sendo que os casos que não configuram como

urgência/consulta no dia serão agendados conforme agenda mensal de cada profissional.

Obs: Nas situações que exigir a verificação de sinais vitais, o ACS deverá encaminhar o

usuário ao técnico de enfermagem.

46
Figura 5. Instrumento de acolhimento à demanda espontânea.
Fonte: Autoria própria.

4.3 Organização da agenda (demanda espontânea/demanda programada)

O acolhimento demanda uma mudança do modo de realizar o atendimento individual


para além da inclusão do “atendimento de casos agudos do dia”. Nesse sentido, a agenda dos
profissionais se torna um recurso-chave tanto para garantir a retaguarda para o acolhimento,
quanto para a continuidade do cuidado. Por isso, é fundamental uma metodologia consistente
de planejamento e gestão das agendas que contemple essas diferentes situações (BRASIL,
2013).
• Agenda programada para grupos específicos (Cuidado Continuado): abrange o
atendimento de pessoas previsto nas ações programáticas, cuja periodicidade de
acompanhamento também deve se pautar pela avaliação de risco e vulnerabilidade. Essas
pessoas não devem “disputar” as vagas de seu acompanhamento no acolhimento, sendo
necessário que já saiam de uma consulta com a marcação de seu retorno, com hora e data
definidas, inclusive intercalando, por exemplo, as consultas médicas com as de enfermagem
(BRASIL, 2013).
Exemplos: gestantes, puérperas, recém-nascidos, crianças menores 09 de anos,
usuários com hipertensão, diabetes, asma, obesidade, DPOC, enfisema, deficientes, usuários

47
com câncer, hanseníase, tuberculose, tabagistas, alcoolistas e usuários de drogas, saúde
mental, usuários em reabilitação, condições de vulnerabilidade social e outras condições
crônicas.
• Agenda de atendimentos agudos (Demanda Espontânea): identificados a partir
do acolhimento da demanda espontânea, estejam ou não já inseridos em acompanhamento
programado, os usuários deverão ser atendidos no dia, conforme critérios e disponibilidade de
vagas (BRASIL, 2013).
• Agenda de retorno/reavaliação e de usuários que não fazem parte de ações
programáticas (Demanda Agendada): reserva de consultas para pessoas identificadas a
partir do acolhimento e que não se incluem nas categorias anteriores, mas que demandam
atenção. Reserva de parte dos atendimentos de cada profissional para ele marcar os retornos
de pessoas que precisam vir, por exemplo, para avaliar a eficácia de um tratamento prescrito e
reavaliar quanto à evolução do quadro clínico, como no caso de uma criança em tratamento
ambulatorial de pneumonia, que é preciso reavaliar em até 48 horas (BRASIL, 2013).
Conforme estabelece o Programa Nacional de Melhoria do Acesso e da Qualidade da
Atenção Básica (PMAQ-AB) 40% das consultas de médicos e enfermeiros/mês devem ser
demanda espontânea e 60% serão distribuídos entre demanda agendada e cuidado continuado,
de acordo com as necessidades de saúde e o perfil epidemiológico da população adscrita
(BRASIL, 2016)
O usuário que necessita de uma consulta agendada/programada poderá ter sua
consulta agendada nas recepções das UBS de acordo com seu endereço de residência, estando
as agendas dos profissionais disponíveis para atender à necessidade dessa população sem
restrição de horário específico para agendamento, conforme disponibilidade de vagas e
periodicidade de acompanhamento avaliada pela equipe de referência. Aqueles com queixas
agudas que demandem atendimento no dia irão ser acolhidos pela equipe passando
posteriormente para avaliação médica ou de enfermagem.

48
O acolhimento à demanda espontânea acontecerá no início do
período matutino, no horário de 07:30h às 08:00h. As agendas
médicas e de enfermagem deverão destinar os primeiros horários
para os atendimentos aos usuários de demanda espontânea e os
atendimentos de cuidado continuado e demanda agendada
acontecerão após o atendimento de demanda espontânea, com
horário previamente definido.

4.4.1 Atendimento do Profissional Médico

As agendas médicas devem ter vagas disponíveis para agendamento realizado nos
próximos 30 dias e são organizadas de modo a oferecer 12 consultas individuais nos turnos
matutinos e 08 consultas nos turnos vespertinos, sendo 40% para demanda espontânea
(DE)/consulta no dia e 60% para demanda agendada (DA) e cuidado continuado (CC) na
proporção de 25% e 35% conforme realidade de cada equipe.
Na semana padrão do profissional médico, um turno será destinado à realização de
educação em saúde, educação permanente e atendimento domiciliar e nove turnos para
atendimentos individuais realizados em consultório.
No período matutino serão disponibilizadas, no mínimo, 4 vagas para consultas
agendadas/cuidado continuado e 8 vagas para consultas no dia/demanda espontânea com
prioridade aos casos agudos ou crônico agudizados. No período vespertino serão
disponibilizadas 8 vagas para consulta agendada/cuidado continuado. Para cada turno de
atendimento, serão agendados pacientes de forma individualizada, com intervalo de 15 ou 20
minutos, tendo o usuário uma tolerância de 10 minutos em casos de eventuais atrasos.
Obs: Às segundas-feiras sugere-se a disponibilização de um número maior de
vagas para atendimento à demanda imediata. Exemplo: 16 vagas para demanda
espontânea e 4 vagas agendadas, ou a critério da equipe.
As consultas programadas são agendadas em turnos específicos para grupos
prioritários como hipertensos, diabéticos, atendimentos em saúde mental, consultas de pré-
natal, puericultura, prevenção do câncer de colo uterino e mamas, sendo estes atendimentos
realizados preferencialmente no período da tarde. Para as consultas de retorno é destinado um

49
turno semanalmente com horários definidos para cada agendamento. Além das consultas
programadas, agendadas e consultas no dia são realizadas atendimentos domiciliares pelos
integrantes da equipe de saúde da família conforme necessidade levantada ou apresentada
pela própria população.

Exemplo 1. Semana Padrão Médico*


TURNO SEG TER QUA QUI SEX
8 DE 8 DE 8 DE 8 DE 8 DE
MATUTINO
4 DA 4 DA 4 DA 4 DA 4 CC

VESPERTINO 8 DA 8 CC 8 CC GO/VDO/EP 8 CC

CC – 24 DA – 24 DE – 40
Total de atendimentos individuais: 92 atendimentos semanais. Aproximadamente
368/mês**
* Para o turno de grupo operativo/educação permanente/atendimento domiciliar destinado ao período vespertino
** Número superior à meta preconizada (300 consultas/mês), levando em conta absenteísmo e feriados.

Exemplo 2. Semana Padrão Médico*


TURNO SEG TER QUA QUI SEX
8 DE 8 DE 8 DE 8 DE
MATUTINO GO/VDO/EP
4 DA 4 DA 4 DA 4 CC

VESPERTINO 8 DA 8 CC 8 CC 8 CC 8 DA

CC – 28 DA – 28 DE – 32
Total de atendimentos individuais: 88 atendimentos semanais. Aproximadamente
352/mês**
* Para o turno de grupo operativo/educação permanente/atendimento domiciliar destinado ao período matutino
** Número superior à meta preconizada (300 consultas/mês), levando em conta absenteísmo e feriados.

 Atendimentos Médicos

o 9 turnos para atendimentos individuais, total de 36 turnos de atendimentos/mês


 Total: entre 352 e 368 atendimentos/mês, sendo:
 Aproximadamente 88 atendimentos de cuidado continuado;
 Aproximadamente 128 atendimentos de demanda agendada;
50
 Aproximadamente 144 atendimentos de demanda espontânea.
o 1 turno para grupos operativos, educação permanente e atendimento
domiciliar, total de 4 turnos/mês, sendo:
 Aproximadamente 6 atendimentos domiciliares/mês;
 Aproximadamente 3 grupos operativos para educação em saúde/mês;
 Aproximadamente 1 educação permanente para a equipe/mês, podendo
ser compartilhada com outros profissionais.
Obs: A semana padrão do médico não se aplica aos profissionais do polo rural devido às
particularidades de cada território, e também aos médicos preceptores de residência por
desempenharem atividades de supervisão ensino/assistência.

Observação:
- Nas unidades onde existem os programas de Residência de Medicina de
Família e Comunidade o preceptor do programa e os residentes deverão
organizar a agenda de forma a não prejudicar a oferta de serviços e metas
estabelecidas pelo Município.
- A semana padrão dos profissionais do Programa Mais Médicos segue
cronograma diferenciado, ressaltando que as metas estabelecidas pelo municio
são as mesmas.

4.4.2 Atendimento do Profissional Enfermeiro

As agendas dos enfermeiros devem ter vagas disponíveis para agendamento


realizado nos próximos 30 dias e são organizadas de modo a oferecer 04 consultas individuais
nos turnos matutinos e 05 consultas nos turnos vespertinos, sendo 40% para demanda
espontânea (DE)/consulta no dia e 60% para demanda agendada (DA) e cuidado continuado
(CC) na proporção de 25% e 35% conforme realidade de cada equipe. Para cada turno de
atendimento, serão agendados pacientes de forma individualizada, com intervalo de 30 ou 40
minutos, tendo o usuário uma tolerância de 10 minutos em casos de eventuais atrasos.
Na semana padrão do profissional enfermeiro, um turno será destinado para
realização de educação em saúde, educação permanente e atendimento domiciliar, um turno

51
para atividades gerenciais, um turno para atividades administrativas e sete turnos para
atendimentos individuais.
As consultas de enfermagem são, na grande maioria, programadas e agendadas,
sendo estas agendadas pela equipe de saúde conforme necessidade ou pelos próprios usuários
diretamente na recepção. As consultas programadas de enfermagem consistem nos
atendimentos de pré-natal de baixo risco, consultas de puericultura, consulta em saúde do
adolescente, saúde do idoso, saúde da mulher com ênfase em saúde sexual e reprodutiva e
prevenção do câncer de colo uterino e mamas, acompanhamento de hipertensos e diabéticos e
atendimentos em saúde mental. Além destas, são realizadas as consultas no dia com ênfase na
avaliação dos casos agudos.

Exemplo. Semana Padrão Enfermeiro


TURNO SEG TER QUA QUI SEX
2 DE 2 DE 2 DE 2 DE
MATUTINO GO/VDO/EP
2 DA 2 DA 2 DA 2 DA

VESPERTINO 5 CC GESTÃO/ADM GESTÃO 5 CC 5 CC

CC – 12 DA – 8 DE – 11
Total atendimento individual: 31 atendimentos semanais. Aproximadamente 124/mês*
* Número superior à meta preconizada (80 consultas/mês), levando em conta absenteísmo e feriados.

Obs: A semana padrão do enfermeiro não se aplica aos profissionais do polo rural
devido às particularidades de cada território, e também aos enfermeiros preceptores de
residência por desempenharem atividades de supervisão ensino/assistência.

 Atendimentos do Enfermeiro

o 7 turnos para atendimentos individuais, total de 28 turnos de atendimentos/mês


 Total: 124 atendimentos/mês, sendo:
 Aproximadamente 48 atendimentos de cuidado continuado;
 Aproximadamente 32 atendimentos de demanda agendada;
 Aproximadamente 44 atendimentos de demanda espontânea.
o 1 turno para grupos operativos, educação permanente e atendimento
domiciliar, total de 4 turnos/mês, sendo:
52
 Aproximadamente 8 atendimentos domiciliares/mês;
 Aproximadamente 3 grupos operativos para educação em saúde/mês;
 Aproximadamente 1 educação permanente para a equipe/mês, podendo
ser compartilhada com outros profissionais.
o 2 Turnos para atividades administrativas/demandas da gestão destinados à
atividades gerenciais para melhoria do serviço na UBS e demandas propostas
pela coordenação.

Observação:
- Nas unidades onde existem os programas de Residência Multiprofissional em
Saúde da Família o preceptor do programa e os residentes deverão organizar a
agenda de forma a não prejudicar a oferta de serviços e metas estabelecidas pelo
Município.

4.4.3 Atendimento do Cirurgião-Dentista

A classificação de risco e o estabelecimento de fluxos de encaminhamento são


importantes para avaliar o usuário na sua chegada, humanizando o atendimento e organizando
a porta de entrada de acordo com critérios de priorização. Além disso, traz mais
resolubilidade à atenção.
A ordem de atendimento não deve ser baseada na ordem de chegada, mas no
sofrimento e gravidade relacionados ao caso. Para as equipes que possuem atendimento
odontológico existe uma classificação específica para priorizar as condições de saúde bucal
(quadro 10).

Quadro 10. Priorização da demanda espontânea em Saúde Bucal. Diretoria de Saúde Bucal,
MG (Adaptado).

53
a) Consulta de Urgência
Essa consulta é feita pelo cirurgião dentista e direcionada para a resolução da queixa
principal e exame de mucosa sempre que possível. O atendimento das urgências deve ser
garantido na atenção primária como prioridade a todos os usuários da área de abrangência.
Os usuários que pertencerem a territórios que possuam Equipe de Saúde Bucal,
sempre que precisarem de atendimento de urgência odontológica devem procurar a Unidade
onde é cadastrado para o atendimento. Aqueles que não têm Equipe de Saúde Bucal na equipe
de Saúde da Família, ou as equipes que tiverem sem Dentista, podem procurar qualquer
Unidade, incluindo também o Pronto Atendimento Alpheu de Quadros.
Os casos em que o consultório odontológico esteja com defeito, os atendimentos
de urgência odontológica (Quadro 10) devem ser referenciados a unidade mais próxima
com relatório descrevendo o fato e justificando o motivo da impossibilidade do
atendimento.
O atendimento de urgência deve ocorrer, preferencialmente, no início do turno de
trabalho, porém, o cirurgião dentista deve estar pronto para acolher os usuários que
necessitarem de atendimento imediato, segundo quadro 10, em outros momentos.
Na consulta de urgência em saúde bucal a avaliação inicial do usuário deve ser feita
de forma sistemática e objetiva preenchendo-se adequadamente todos os campos da ficha
clínica odontológica, além de se realizar o registro das urgências em caderno ou planilha
específica.
Os pacientes que procurarem a urgência odontológica e necessitarem de
encaminhamento seja para avaliação de condições sistêmicas ou para atendimento
especializado odontológico (Centro de Especialidades Odontológicas e Odontologia
Hospitalar), o cirurgião dentista que o atender deve fazer a classificação de risco e coloca-lo
na demanda programada da sua área de referência para continuidade do tratamento, assim que
possível. Aqueles que procuraram a urgência e não pertencerem à equipe de saúde bucal na
qual foram atendidos, o dentista que prestou a assistência deve encaminhar o paciente a ESF
em que é cadastrado, informando a necessidade de tratamento odontológico programado na
atenção primária e as especialidades que precisa.
b) Atendimento de Odontologia
A Equipe de Saúde Bucal deverá realizar a escuta das demandas espontâneas da
população e agendamento para tratamento odontológico. A escuta odontológica ocorrerá
diariamente às 07:30h e 13:00h. Neste momento, o cirurgião dentista deverá avaliar a

54
condição de saúde bucal do usuário e classificá-lo segundo a Classificação de Risco da
Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES-MG) como R1, R2 e R3, que serve para
definir as prioridades para a atenção individual programada (Quadro 15).
 A equipe de Saúde Bucal deverá reservar, NO MÍNIMO, 01 vaga por turno para
cada equipe da UBS, deverá ser reservada para as consultas odontológicas de
urgência/emergência.
 Para cada turno de atendimento clinico, serão agendados, pacientes de forma
individualizada, a cada 30 minutos.

Quadro 11. Classificação de Risco da Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES-
MG) como R1, R2 e R3 para definir as prioridades para a atenção individual programada

R1 - Presença de doenças/problemas bucais descritos a seguir, dando prioridade aos usuários com
sintomatologia aguda e com lesão de tecidos moles:

1. Cárie ativa: mancha branca ativa; tecido amolecido.

2. Doença periodontal ativa: sangramento; secreção.

3. Lesão de tecidos moles ou sintomas que possam ser indicativos de câncer bucal (dificuldade de
deglutição, dificuldade de movimentos, rouquidão, etc...)

4. Limitações psicossociais em decorrência do comprometimento estético, halitose, entre outros.

5. Limitações funcionais: comprometimento da mastigação, deglutição, fala, entre outros, causado por
alterações bucais.

R2 - Ausência de atividade de doença, lesão de mucosa ou impacto psicossocial/ funcional, mas


com necessidade de tratamento clínico/cirúrgico/restaurador/ reabilitador:

1. Presença de cálculo

2. Necessidade de prótese removível

3. Necessidade de tratamento/atenção primária

4. Necessidade de tratamento/atenção especializada

5. Outros

R3 - Ausência de atividade de doença, lesão de mucosa ou impacto psicossocial/ funcional, e sem


necessidade de tratamento, apenas de manutenção da saúde bucal.

55
Exemplo. Semana Padrão Cirurgião Dentista
TURNO SEG TER QUA QUI SEX
2 DE 2 DE 2 DE 2 DE
MATUTINO GO/VDO/EP
4 DA 4 CC 4 DA 4 CC
2 DE 2 DE 2 DE 2 DE
VESPERTINO GO/VDO/EP
4 CC 4DA 4 CC 4 DA
CC – 16 DA – 16 DE – 16

 Atendimentos do Cirurgião Dentista


o 8 turnos atendimentos clínicos semanais:
 Agendando no MÍNIMO 4 pacientes programados por turno, ou 8 pacientes
programados no dia, realizando, no MÍNIMO, 280 procedimentos
odontológicos/mês, 35 primeiras consultas/mês e 28 tratamentos
completados/mês.
o 2 turnos para grupos operativos, educação permanente, atividades coletivas e
atendimento domiciliar,
 Atendimentos domiciliares: aproximadamente 2 visitas/mês.
 Escovação supervisionada aproximadamente 250 / mês para Equipe de Saúde
Bucal modalidade I e 350 / mês para Equipe de Saúde Bucal modalidade II;
 2 grupos de educação em saúde/mês para Equipe de Saúde Bucal modalidade I e
4 grupos para Equipe de Saúde Bucal modalidade II.

Observação:
- Nas unidades onde existem os programas de Residência Multiprofissional em
Saúde da Família o preceptor do programa e os residentes deverão organizar a
agenda de forma a não prejudicar a oferta de serviços e metas estabelecidas pelo
município.

Obs: A semana padrão do cirurgião dentista não se aplica aos profissionais do pólo rural
devido às particularidades de cada território, e também aos cirurgiões dentistas
preceptores de residência por desempenharem atividades de supervisão
ensino/assistência.

56
4.5 Receita médica

A receita médica tem prazo de validade determinado e com quantidade de medicamentos


estabelecida, de acordo com a patologia do paciente, segundo Diretrizes Médicas e Protocolos
Clínicos. Após o vencimento da prescrição o paciente deverá ter acesso à receita atual para
continuidade ou alteração da terapêutica.

 Os pacientes portadores de condições crônicas (hipertensão, diabetes,


transtorno/sofrimento mental, uso abusivo de álcool e outras drogas, demais
condições) e participantes de planejamento familiar, em terapêutica medicamentosa
contínua, poderão comparecer em grupos operativos como estratégia de estímulo à
participação aos momentos de educação em saúde, com posterior atendimento
individual para avaliação de continuidade ou alteração de receita médica;
 Seguem as Normas Técnicas sobre Prescrições no município de Montes Claros:

NORMAS TÉCNICAS SOBRE PRESCRIÇÕES ATENDIDAS NO ÂMBITO DAS


FARMÁCIAS DA REDE MUNICIPAL DE SAÚDE DE MONTES CLAROS/MG.
CIRCULAR N° 12/17/CAF/SMS
 As prescrições atendidas nas farmácias da rede municipal de saúde de Montes
Claros/MG terão validade de 30 dias, contados a partir da data de emissão.
EXCEÇÕES:

 Prescrições de medicamentos de uso contínuo e para tratamento da hipertensão


arterial e diabetes: validade de 06 meses, a partir da data de emissão;

 Prescrições de medicamentos anticoncepcionais (Planejamento Familiar):


validade de 12 meses a partir da data de emissão;

OBS: É necessário apresentar a cópia do certificado de participação no Planejamento


Familiar.

 Prescrições de medicamentos antibióticos: validade de 10 dias, a partir da data


de emissão (RDC N°20/2011);

Prescrições de medicamentos controlados (PORTARIA N° 344, DE 12 DE


MAIO DE 1998):
Para medicamentos a base das substâncias constantes das listas "A1" e "A2"
(entorpecentes) e “A3” (psicotrópicas):

Validade: A Notificação de Receita "A" será válida por 30 (trinta) dias a contar da data de
57
sua emissão em todo o Território Nacional.
Quantidade Máxima por Receita: A Notificação de Receita "A" poderá conter no máximo
de 5 (cinco) ampolas e para as demais formas farmacêuticas de apresentação, poderá conter a
quantidade correspondente no máximo a 30 (trinta) dias de tratamento.
OBS: Acima das quantidades previstas neste Regulamento Técnico, o prescritor deve
preencher uma justificativa contendo o CID (Classificação Internacional de Doença) ou
diagnóstico e posologia, datar e assinar, entregando juntamente com a Notificação de Receita
“A” ao paciente para adquirir o medicamento.

Para medicamentos a base das substâncias constantes das listas “B1” e “B2”
(psicotrópicas):
Validade: A Notificação de Receita “B” será válida por um período de 30 (trinta) dias
contados a partir de sua emissão e somente dentro da Unidade Federativa que concedeu a
numeração.
Quantidade Máxima por Receita: A Notificação de Receita "B" poderá conter no máximo
5 (cinco) ampolas e, para as demais formas farmacêuticas, a quantidade para o tratamento
correspondente no máximo a 60 (sessenta) dias.
OBS: Acima das quantidades previstas neste Regulamento Técnico, o prescritor deve
preencher uma justificativa contendo o CID (Classificação Internacional de Doença) ou
diagnóstico e posologia, datar e assinar, entregando juntamente com a Notificação de Receita
“B” ao paciente para adquirir o medicamento.

Para medicamentos a base das substâncias constantes da lista “C1” (outras substâncias
sujeitas a controle especial):

Validade: A Receita de Controle Especial será válida por 30 (trinta) dias a contar da data de
sua emissão em todo o Território Nacional.

Quantidade Máxima por Receita: A Receita de Controle Especial poderá conter no


máximo 5 (cinco) ampolas e, para as demais formas farmacêuticas, a quantidade para o
tratamento correspondente no máximo a 60 (sessenta) dias.

OBS 1: No caso de prescrição de substâncias ou medicamentos antiparkinsonianos e


anticonvulsivantes, a quantidade ficará limitada até 6 (seis) meses de tratamento.

OBS 2: Acima das quantidades previstas nos artigos 57 e 59, o prescritor deverá apresentar
justificativa com o CID ou diagnóstico e posologia, datando e assinando as duas vias.

OBS 3: A prescrição poderá conter em cada receita, no máximo 3 (três) substâncias


constantes da lista "C1" (outras substâncias sujeitas a controle especial) deste Regulamento
Técnico e de suas atualizações, ou Medicamentos que as contenham.

 As prescrições devem seguir as seguintes determinações para serem atendidas


nas farmácias das unidades de saúde da rede municipal:

- Ser provenientes do SUS de Montes Claros;


- Redação em letra legível (à tinta ou impressa), sem emenda ou rasura, devidamente datadas,
assinadas e carimbadas, com identificação da unidade de atendimento;

58
- Apresentar o nome completo do usuário;
- Apresentar a concentração, forma farmacêutica, quantidade a ser dispensada e posologia
(dose, freqüência e duração do tratamento) dos medicamentos;

- Adotarão obrigatoriamente a Denominação Comum Brasileira (DCB) ou, na sua falta, a


Denominação Comum Internacional (DCI), conforme o que preconiza a LEI N° 9.787, DE
10 DE FEVEREIRO DE 1999;

“Art. 3° As aquisições de medicamentos, sob qualquer modalidade de compra, e as


prescrições médicas e odontológicas de medicamentos, no âmbito do Sistema Único de
Saúde – SUS, adotarão obrigatoriamente a Denominação Comum Brasileira (DCB) ou, na
sua falta, a Denominação Comum Internacional (DCI).” (Grifo nosso).

- As prescrições por cirurgiões dentistas e médicos veterinários só poderão ser feitas quando
para uso odontológico e veterinário, respectivamente;
- Ao enfermeiro é permitido prescrever medicamentos conforme protocolos ou outras
normativas técnicas estabelecidas pelo gestor municipal;
- É necessária a apresentação da prescrição médica, documento de identificação e número do
cartão SUS.

4.6 Pedidos de exames e encaminhamentos

A solicitação de exames e encaminhamentos ao especialista focal fica a critério do


médico da unidade, conforme avaliação.

4.7 Critérios para Entrega de Exames

Os resultados dos exames serão entregues nas recepções das unidades. No ato da
entrega dos resultados o/a recepcionista deverá:
 Exigir e reter o comprovante da realização dos exames;
 Registrar no caderno apropriado a entrega dos exames;
 Marcar a consulta de retorno para o profissional que de fato atendeu o usuário, se o
médico ou o acadêmico que por ventura esteja fazendo estágio na UBS. Não é
necessário que o paciente procure o acolhimento para a marcação deste retorno;
 Os exames não procurados até 60 dias depois de recebidos pela unidade deverão ser
anexados ao prontuário do usuário e este avisado, pelo ACS, do ocorrido.

4.8 Fluxos de encaminhamento para outros serviços e critérios para agendamento


59
Os usuários que forem encaminhados para outros serviços deverão apresentar o
encaminhamento/pedidos de exames com o Cartão Nacional de Saúde do SUS (Cartão SUS),
comprovante de endereço e telefone para contato para registrarem sua demanda na recepção
da unidade.
O fluxo de encaminhamento para outros serviços ocorre por meio da referência com
agendamento na Central de Regulação utilizando o Sistema Mais Saúde Digital em que as
vagas são disponibilizadas conforme a Programação Pactuada Integrada (PPI). A demanda de
exames e especialidades é inserida pela rede de atenção á saúde em um fila única. Os
agendamentos seguem os critérios de urgência inseridos na plataforma e posteriormente
avaliados por uma comissão reguladora composta por médicos da APS; os casos inseridos
como eletivos seguem o agendamento conforme data da solicitação. O usuário inserido como
eletivo que apresentou agravamento da sua condição de saúde será reavaliado e reclassificado
como urgente.

5. Estrutura Física, recursos e ambiência das Unidades Básicas de Saúde

A concepção arquitetônica das UBS deve estar de acordo com as Normas Sanitárias
(Lei Complementar 239/2006 – Código de Vigilância em Saúde) e ter como referência o
Manual de Estrutura física das Unidades Básicas de Saúde do Departamento de Atenção
Básica/MS e a Resolução SES/MG n° 3.962, de 16 de outubro de 2013. As unidades devem
possuir identificação segundo os padrões visuais da Atenção Básica e do SUS e estar
cadastradas no Sistema de Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde (SCNES).
As Unidades Básicas de Saúde devem possuir os ambientes segundo PNAB
(BRASIL, 2017): consultório médico e de enfermagem, consultório com sanitário, sala de
procedimentos, sala de vacinas, área para assistência farmacêutica, sala de inalação coletiva,
sala de procedimentos, sala de coleta/exames, sala de curativos, sala de expurgo, sala de
esterilização, sala de observação e sala de atividades coletivas para os profissionais da
Atenção Básica. Se forem compostas por profissionais de saúde bucal, será necessário
consultório odontológico com equipo odontológico completo; área de recepção, local para
arquivos e registros, sala multiprofissional de acolhimento à demanda espontânea, sala de
administração e gerência, banheiro público e para funcionários, entre outros ambientes
conforme a necessidade.

60
O município de Montes Claros conta com 73 estruturas físicas que abrigam 135
equipes da Estratégia Saúde da Família. Dessas, 39 são unidades próprias, que foram
construídas nos padrões técnicos e normativas arquitetônicas do Ministério da Saúde, na
época da liberação das construções. Porém, a fim de expandir a cobertura da ESF e
possibilitar o acesso populacional aos serviços de saúde foi necessária a locação de imóveis
provisórios para abrigar as equipes, que não atendem aos padrões de ambiência.
A PNAB (BRASIL, 2017) elucida que a ambiência de uma UBS diz respeito ao
espaço físico (arquitetônico), compreendido como lugar social, profissional e de relações
interpessoais, que deve favorecer uma atenção acolhedora e humana para as pessoas, e
também um ambiente saudável para o trabalho dos profissionais de saúde.
A ambiência de uma UBS deve proporcionar uma atenção acolhedora e humana,
tanto para os trabalhadores e profissionais de saúde quanto para os usuários. Para um
ambiente confortável, as Unidades Básicas de Saúde devem levar em consideração na
ambiência:
 Luminosidade/ Iluminação;
 Ventilação/ Conforto térmico:
 Conforto Acústico;
 Recepção sem grades;
 Colocação de placas de identificação dos serviços existentes e sinalização dos fluxos;
 Conservação dos pisos, paredes, janelas e portas;
 Conservação dos móveis;
 Sonoridade (som ambiente, som equipamentos, volume TV, entre outros);
 Poluição visual (murais, cartazes, avisos, entre outros);
 Organização e limpeza interna;
 Tratamento com área externa incluindo jardins
 Ambientes de apoio como copa, cozinha e banheiro.
 Cobertura
 Materiais de acabamento (bancadas, pias, torneiras, entre outros),
 Fluxo de pessoas/materiais
Deve ser levada em consideração a acessibilidade aos usuários portadores de
deficiência e com limitações funcionais (visual, auditiva, de locomoção, entre outros), em que
os espaços devem estar adaptados como, por exemplo, banheiros, barras de apoio, corrimão,

61
rampas, larguras das portas, sinalizações, piso antiderrapante, telefone público, balcão e
bebedouros para cadeirantes ou pessoas com baixa estatura.

Figura 6. Distribuição das equipes por tipos de unidade

Fonte: NAPRIS/2018

O município conta com obras em execução que abrigarão as equipes da ESF que
atualmente funcionam em estrutura provisória.

6. Horário de Funcionamento das Unidades Básicas de Saúde e carga horária dos


profissionais

O horário de funcionamento padrão oficial das Unidades Básicas de Saúde do


município de Montes Claros é das 07:30 horas às 11:30 horas e das 13:00 horas às 17:00
horas.
Existem algumas UBS que realizam horário estendido noturno, atendimento no final
de semana e funcionamento em horário de almoço, de acordo com características locais e
decisão do gestor. A carga horária dos profissionais das UBS tem variação de 30 e 40 horas
semanais, entretanto, nas equipes de Saúde da Família a carga horária é de 40 horas semanais
para todos os profissionais.

- Destaca-se que o Agente Comunitário de Saúde deve estar presente na UBS no


período inicial de cada turno a fim de não comprometer o fluxo de atividades.
- Os demais profissionais (médico, enfermeiro, técnico de enfermagem, cirurgião
dentista, ASB e TSB), no turno destinado à realização de atividades no território
fora da UBS, deverão estar presentes na unidade no início e no final do período,
62
devendo registrar o horário em folha de ponto na própria UBS.
7. Processo de Trabalho das Equipes de Atenção Primária

O processo de trabalho em saúde é entendido como um conjunto de ações


coordenadas, desenvolvidas pelos trabalhadores, onde indivíduos, famílias e grupos sociais
compõem o objeto de trabalho, e os saberes e métodos representam os instrumentos que
originam a atenção em saúde. Os modelos de atenção que orientam o trabalho em saúde
refletem as combinações tecnológicas para o alcance dos objetivos, pois são “[...] uma espécie
de lógica que orienta a ação e organiza os meios de trabalho (saberes e instrumentos)
utilizados nas práticas de saúde” (PAIM, 2008, p. 554).
No âmbito municipal, a gestão dos serviços de saúde assume significado estratégico
para a consolidação do processo de trabalho das equipes com a reorientação de um modelo de
saúde baseado nas necessidades da população (FERREIRA, 2012). A implantação de
mecanismos que monitorem as condições necessárias para execução do processo de trabalho
torna-se fundamental, uma vez que o serviço prestado pelas equipes depende diretamente de
suporte administrativo, da adequação de estrutura e organização das ações consoantes com os
princípios do Sistema Único de Saúde (SUS).
7.1 Atribuições dos profissionais que compõe as Equipes de Atenção Primária à Saúde

A Política Nacional de Atenção Básica – Portaria 2436 de 21/09/2017 dispõe sobre


as atribuições comuns e específica dos profissionais que compõem a equipe de saúde da
família, saúde bucal, agentes comunitários de saúde, agente comunitário de endemia e NASF-
AB.
As atribuições dos profissionais que compõem as equipes de consultórios na rua
estão estabelecidas na Política Nacional de Atenção Básica e na Portaria nº 122 de 25 de
janeiro de 2012, bem como no Manual sobre o cuidado à saúde junto à população de rua do
Ministério da Saúde.

a) Atribuições Comuns a todos os membros das Equipes que atuam na Atenção Básica:
- Participar do processo de territorialização e mapeamento da área de atuação da equipe,
identificando grupos, famílias e indivíduos expostos a riscos e vulnerabilidades; - Cadastrar e
manter atualizado o cadastramento e outros dados de saúde das famílias e dos indivíduos no
sistema de informação da Atenção Básica vigente, utilizando as informações sistematicamente
para a análise da situação de saúde, considerando as características sociais, econômicas,

63
culturais, demográficas e epidemiológicas do território, priorizando as situações a serem
acompanhadas no planejamento local;
- Realizar o cuidado integral à saúde da população adscrita, prioritariamente no âmbito da
Unidade Básica de Saúde, e quando necessário no domicílio e demais espaços comunitários
(escolas, associações, entre outros), com atenção especial às populações que apresentem
necessidades específicas (em situação de rua, em medida socioeducativa, privada de
liberdade, ribeirinha, fluvial, etc.).
- Realizar ações de atenção à saúde conforme a necessidade de saúde da população local, bem
como aquelas previstas nas prioridades, protocolos, diretrizes clínicas e terapêuticas, assim
como, na oferta nacional de ações e serviços essenciais e ampliados da AB;
- Garantir a atenção à saúde da população adscrita, buscando a integralidade por meio da
realização de ações de promoção, proteção e recuperação da saúde, prevenção de doenças e
agravos e da garantia de atendimento da demanda espontânea, da realização das ações
programáticas, coletivas e de vigilância em saúde, e incorporando diversas racionalidades em
saúde, inclusive Práticas Integrativas e Complementares;
- Participar do acolhimento dos usuários, proporcionando atendimento humanizado,
realizando classificação de risco, identificando as necessidades de intervenções de cuidado,
responsabilizando- se pela continuidade da atenção e viabilizando o estabelecimento do
vínculo;
- Responsabilizar-se pelo acompanhamento da população adscrita ao longo do tempo no que
se refere às múltiplas situações de doenças e agravos, e às necessidades de cuidados
preventivos, permitindo a longitudinalidade do cuidado;
- Praticar cuidado individual, familiar e dirigido a pessoas, famílias e grupos sociais, visando
propor intervenções que possam influenciar os processos saúde-doença individual, das
coletividades e da própria comunidade;
- Responsabilizar-se pela população adscrita mantendo a coordenação do cuidado mesmo
quando necessita de atenção em outros pontos de atenção do sistema de saúde;
- Utilizar o Sistema de Informação da Atenção Básica vigente para registro das ações de saúde
na AB, visando subsidiar a gestão, planejamento, investigação clínica e epidemiológica, e à
avaliação dos serviços de saúde;
- Contribuir para o processo de regulação do acesso a partir da Atenção Básica, participando
da definição de fluxos assistenciais na RAS, bem como da elaboração e implementação de
protocolos e diretrizes clínicas e terapêuticas para a ordenação desses fluxos;

64
- Realizar a gestão das filas de espera, evitando a prática do encaminhamento desnecessário,
com base nos processos de regulação locais (referência e contrarreferência), ampliando-a para
um processo de compartilhamento de casos e acompanhamento longitudinal de
responsabilidade das equipes que atuam na atenção básica;
- Prever nos fluxos da RAS entre os pontos de atenção de diferentes configurações
tecnológicas a integração por meio de serviços de apoio logístico, técnico e de gestão, para
garantir a integralidade do cuidado;
- Instituir ações para segurança do paciente e propor medidas para reduzir os riscos e diminuir
os eventos adversos;
- Alimentar e garantir a qualidade do registro das atividades nos sistemas de informação da
Atenção Básica, conforme normativa vigente;
- Realizar busca ativa e notificar doenças e agravos de notificação compulsória, bem como
outras doenças, agravos, surtos, acidentes, violências, situações sanitárias e ambientais de
importância local, considerando essas ocorrências para o planejamento de ações de prevenção,
proteção e recuperação em saúde no território;
- Realizar busca ativa de internações e atendimentos de urgência/emergência por causas
sensíveis à Atenção Básica, a fim de estabelecer estratégias que ampliem a resolutividade e a
longitudinalidade pelas equipes que atuam na AB;
- Realizar visitas domiciliares e atendimentos em domicílio às famílias e pessoas em
residências, Instituições de Longa Permanência (ILP), abrigos, entre outros tipos de moradia
existentes em seu território, de acordo com o planejamento da equipe, necessidades e
prioridades estabelecidas;
- Realizar atenção domiciliar a pessoas com problemas de saúde controlados/compensados
com algum grau de dependência para as atividades da vida diária e que não podem se deslocar
até a Unidade Básica de Saúde;
- Realizar trabalhos interdisciplinares e em equipe, integrando áreas técnicas, profissionais de
diferentes formações e até mesmo outros níveis de atenção, buscando incorporar práticas de
vigilância, clínica ampliada e matriciamento ao processo de trabalho cotidiano para essa
integração (realização de consulta compartilhada - reservada aos profissionais de nível
superior, construção de Projeto Terapêutico Singular, trabalho com grupos, entre outras
estratégias, em consonância com as necessidades e demandas da população);

65
- Participar de reuniões de equipes a fim de acompanhar e discutir em conjunto o
planejamento e avaliação sistemática das ações da equipe, a partir da utilização dos dados
disponíveis, visando a readequação constante do processo de trabalho;
- Articular e participar das atividades de educação permanente e educação continuada;
- Realizar ações de educação em saúde à população adstrita, conforme planejamento da
equipe e utilizando abordagens adequadas às necessidades deste público;
- Participar do gerenciamento dos insumos necessários para o adequado funcionamento da
UBS;
- Promover a mobilização e a participação da comunidade, estimulando conselhos/colegiados,
constituídos de gestores locais, profissionais de saúde e usuários, viabilizando o controle
social na gestão da Unidade Básica de Saúde;
- Identificar parceiros e recursos na comunidade que possam potencializar ações intersetoriais;
- Acompanhar e registrar no Sistema de Informação da Atenção Básica e no mapa de
acompanhamento do Programa Bolsa Família (PBF), e/ou outros programas sociais
equivalentes, as condicionalidades de saúde das famílias beneficiárias;
- Realizar outras ações e atividades, de acordo com as prioridades locais, definidas pelo gestor
local.
b) Atribuições específicas do Enfermeiro:
- Realizar atenção à saúde aos indivíduos e famílias vinculadas às equipes e, quando indicado
ou necessário, no domicílio e/ou nos demais espaços comunitários (escolas, associações entre
outras), em todos os ciclos de vida;
- Realizar consulta de enfermagem, procedimentos, solicitar exames complementares,
prescrever medicações conforme protocolos, diretrizes clínicas e terapêuticas, ou outras
normativas técnicas estabelecidas pelo gestor federal, estadual, municipal ou do Distrito
Federal, observadas as disposições legais da profissão;
- Realizar e/ou supervisionar acolhimento com escuta qualificada e classificação de risco, de
acordo com protocolos estabelecidos;
- Realizar estratificação de risco e elaborar plano de cuidados para as pessoas que possuem
condições crônicas no território, junto aos demais membros da equipe;
- Realizar atividades em grupo e encaminhar, quando necessário, usuários a outros serviços,
conforme fluxo estabelecido pela rede local;
- Planejar, gerenciar e avaliar as ações desenvolvidas pelos técnicos/auxiliares de
enfermagem, ACS e ACE em conjunto com os outros membros da equipe;

66
- Supervisionar as ações do técnico/auxiliar de enfermagem e ACS;
- Implementar e manter atualizados rotinas, protocolos e fluxos relacionados a sua área de
competência na UBS;
- Exercer outras atribuições conforme legislação profissional, e que sejam de responsabilidade
na sua área de atuação.

c) Atribuições específicas do Técnico e/ou Auxiliar de Enfermagem:


- Participar das atividades de atenção à saúde realizando procedimentos regulamentados no
exercício de sua profissão na UBS e, quando indicado ou necessário, no domicílio e/ou nos
demais espaços comunitários (escolas, associações, entre outros);
- Realizar procedimentos de enfermagem, como curativos, administração de medicamentos,
vacinas, coleta de material para exames, lavagem, preparação e esterilização de materiais,
entre outras atividades delegadas pelo enfermeiro, de acordo com sua área de atuação e
regulamentação;
- Exercer outras atribuições que sejam de responsabilidade na sua área de atuação.

d) Atribuições específicas do Médico:


- Realizar a atenção à saúde às pessoas e famílias sob sua responsabilidade;
- Realizar consultas clínicas, pequenos procedimentos cirúrgicos, atividades em grupo na
UBS e, quando indicado ou necessário, no domicílio e/ou nos demais espaços comunitários
(escolas, associações entre outros); em conformidade com protocolos, diretrizes clínicas e
terapêuticas, bem como outras normativas técnicas estabelecidas pelos gestores (federal,
estadual, municipal ou Distrito Federal), observadas as disposições legais da profissão;
- Realizar estratificação de risco e elaborar plano de cuidados para as pessoas que possuem
condições crônicas no território, junto aos demais membros da equipe;
- Encaminhar, quando necessário, usuários a outros pontos de atenção, respeitando fluxos
locais, mantendo sob sua responsabilidade o acompanhamento do plano terapêutico prescrito;
- Indicar a necessidade de internação hospitalar ou domiciliar, mantendo a responsabilização
pelo acompanhamento da pessoa;
- Planejar, gerenciar e avaliar as ações desenvolvidas pelos ACS e ACE em conjunto com os
outros membros da equipe;
- Exercer outras atribuições que sejam de responsabilidade na sua área de atuação.

67
e) Atribuições específicas do Cirurgião-Dentista:
- Realizar a atenção em saúde bucal (promoção e proteção da saúde, prevenção de agravos,
diagnóstico, tratamento, acompanhamento, reabilitação e manutenção da saúde) individual e
coletiva a todas as famílias, a indivíduos e a grupos específicos, atividades em grupo na UBS
e, quando indicado ou necessário, no domicílio e/ou nos demais espaços comunitários
(escolas, associações entre outros), de acordo com planejamento da equipe, com
resolubilidade e em conformidade com protocolos, diretrizes clínicas e terapêuticas, bem
como outras normativas técnicas estabelecidas pelo gestor federal, estadual, municipal ou do
Distrito Federal, observadas as disposições legais da profissão;
- Realizar diagnóstico com a finalidade de obter o perfil epidemiológico para o planejamento
e a programação em saúde bucal no território;
- Realizar os procedimentos clínicos e cirúrgicos da AB em saúde bucal, incluindo
atendimento das urgências, pequenas cirurgias ambulatoriais e procedimentos relacionados
com as fases clínicas de moldagem, adaptação e acompanhamento de próteses dentárias
(elementar, total e parcial removível);
- Coordenar e participar de ações coletivas voltadas à promoção da saúde e à prevenção de
doenças bucais;
- Acompanhar, apoiar e desenvolver atividades referentes à saúde com os demais membros da
equipe, buscando aproximar saúde bucal e integrar ações de forma multidisciplinar;
- Realizar supervisão do técnico em saúde bucal (TSB) e auxiliar em saúde bucal (ASB);
- Planejar, gerenciar e avaliar as ações desenvolvidas pelos ACS e ACE em conjunto com os
outros membros da equipe;
Realizar estratificação de risco e elaborar plano de cuidados para as pessoas que possuem
condições crônicas no território, junto aos demais membros da equipe;
- Exercer outras atribuições que sejam de responsabilidade na sua área de atuação.

f) Atribuições específicas do Técnico em Saúde Bucal (TSB):


- Realizar a atenção em saúde bucal individual e coletiva das famílias, indivíduos e a grupos
específicos, atividades em grupo na UBS e, quando indicado ou necessário, no domicílio e/ou
nos demais espaços comunitários (escolas, associações entre outros), segundo programação e
de acordo com suas competências técnicas e legais;
- Coordenar a manutenção e a conservação dos equipamentos odontológicos;

68
- Acompanhar, apoiar e desenvolver atividades referentes à saúde bucal com os demais
membros da equipe, buscando aproximar e integrar ações de saúde de forma multidisciplinar;
- Apoiar as atividades dos ASB e dos ACS nas ações de prevenção e promoção da saúde
bucal;
- Participar do treinamento e capacitação de auxiliar em saúde bucal e de agentes
multiplicadores das ações de promoção à saúde;
- Participar das ações educativas atuando na promoção da saúde e na prevenção das doenças
bucais;
- Participar da realização de levantamentos e estudos epidemiológicos, exceto na categoria de
examinador;
- Realizar o acolhimento do paciente nos serviços de saúde bucal;
- Fazer remoção do biofilme, de acordo com a indicação técnica definida pelo cirurgião-
dentista;
- Realizar fotografias e tomadas de uso odontológico exclusivamente em consultórios ou
clínicas odontológicas;
- Inserir e distribuir no preparo cavitário materiais odontológicos na restauração dentária
direta, sendo vedado o uso de materiais e instrumentos não indicados pelo cirurgião-dentista;
- Auxiliar e instrumentar o cirurgião-dentista nas intervenções clínicas e procedimentos
demandados pelo mesmo;
- Realizar a remoção de sutura conforme indicação do Cirurgião Dentista;
- Executar a organização, limpeza, assepsia, desinfecção e esterilização do instrumental, dos
equipamentos odontológicos e do ambiente de trabalho;
- Proceder à limpeza e à antissepsia do campo operatório, antes e após atos cirúrgicos;
- Aplicar medidas de biossegurança no armazenamento, manuseio e descarte de produtos e
resíduos odontológicos;
- Processar filme radiográfico;
- Selecionar moldeiras;
- Preparar modelos em gesso;
- Manipular materiais de uso odontológico.
Exercer outras atribuições que sejam de responsabilidade na sua área de atuação.

g) Atribuições específicas do Auxiliar em Saúde Bucal (ASB):

69
- Realizar ações de promoção e prevenção em saúde bucal para as famílias, grupos e
indivíduos, mediante planejamento local e protocolos de atenção à saúde;
- Executar organização, limpeza, assepsia, desinfecção e esterilização do instrumental, dos
equipamentos odontológicos e do ambiente de trabalho;
- Auxiliar e instrumentar os profissionais nas intervenções clínicas;
- Realizar o acolhimento do paciente nos serviços de saúde bucal;
- Acompanhar, apoiar e desenvolver atividades referentes à saúde bucal com os demais
membros da equipe de Atenção Básica, buscando aproximar e integrar ações de saúde de
forma multidisciplinar;
- Aplicar medidas de biossegurança no armazenamento, transporte, manuseio e descarte de
produtos e resíduos odontológicos;
-Processar filme radiográfico;
- Selecionar moldeiras;
- Preparar modelos em gesso;
- Manipular materiais de uso odontológico realizando manutenção e conservação dos
equipamentos;
- Participar da realização de levantamentos e estudos epidemiológicos, exceto na categoria de
examinador;
Exercer outras atribuições que sejam de responsabilidade na sua área de atuação.

h) Atribuições específicas do Gerente de Atenção Básica:


Recomenda-se a inclusão do Gerente de Atenção Básica com o objetivo de contribuir
para o aprimoramento e qualificação do processo de trabalho nas Unidades Básicas de Saúde,
em especial ao fortalecer a atenção à saúde prestada pelos profissionais das equipes à
população adscrita, por meio de função técnico-gerencial. A inclusão deste profissional deve
ser avaliada pelo gestor, segundo a necessidade do território e cobertura de AB. Entende-se
por Gerente de AB um profissional qualificado, preferencialmente com nível superior, com o
papel de garantir o planejamento em saúde, de acordo com as necessidades do território e
comunidade, a organização do processo de trabalho, coordenação e integração das ações.
Importante ressaltar que o gerente não seja profissional integrante das equipes vinculadas à
UBS e que possua experiência na Atenção Básica, preferencialmente de nível superior, e
dentre suas atribuições estão:

70
- Conhecer e divulgar, junto aos demais profissionais, as diretrizes e normas que incidem
sobre a AB em âmbito nacional, estadual, municipal e Distrito Federal, com ênfase na Política
Nacional de Atenção Básica, de modo a orientar a organização do processo de trabalho na
UBS;
- Participar e orientar o processo de territorialização, diagnóstico situacional, planejamento e
programação das equipes, avaliando resultados e propondo estratégias para o alcance de metas
de saúde, junto aos demais profissionais;
- Acompanhar, orientar e monitorar os processos de trabalho das equipes que atuam na AB
sob sua gerência, contribuindo para implementação de políticas, estratégias e programas de
saúde, bem como para a mediação de conflitos e resolução de problemas;
- Mitigar a cultura na qual as equipes, incluindo profissionais envolvidos no cuidado e
gestores assumem responsabilidades pela sua própria segurança de seus colegas, pacientes e
familiares, encorajando a identificação, a notificação e a resolução dos problemas
relacionados à segurança;
- Assegurar a adequada alimentação de dados nos sistemas de informação da Atenção Básica
vigente, por parte dos profissionais, verificando sua consistência, estimulando a utilização
para análise e planejamento das ações, e divulgando os resultados obtidos;
- Estimular o vínculo entre os profissionais favorecendo o trabalho em equipe;
- Potencializar a utilização de recursos físicos, tecnológicos e equipamentos existentes na
UBS, apoiando os processos de cuidado a partir da orientação à equipe sobre a correta
utilização desses recursos;
- Qualificar a gestão da infraestrutura e dos insumos (manutenção, logística dos materiais,
ambiência da UBS), zelando pelo bom uso dos recursos e evitando o desabastecimento;
- Representar o serviço sob sua gerência em todas as instâncias necessárias e articular com
demais atores da gestão e do território com vistas à qualificação do trabalho e da atenção à
saúde realizada na UBS;
- Conhecer a RAS, participar e fomentar a participação dos profissionais na organização dos
fluxos de usuários, com base em protocolos, diretrizes clínicas e terapêuticas, apoiando a
referência e contrarreferência entre equipes que atuam na AB e nos diferentes pontos de
atenção, com garantia de encaminhamentos responsáveis;
- Conhecer a rede de serviços e equipamentos sociais do território, e estimular a atuação
intersetorial, com atenção diferenciada para as vulnerabilidades existentes no território;

71
- Identificar as necessidades de formação/qualificação dos profissionais em conjunto com a
equipe, visando melhorias no processo de trabalho, na qualidade e resolutividade da atenção,
e promover a Educação Permanente, seja mobilizando saberes na própria UBS, ou com
parceiros;
- Desenvolver gestão participativa e estimular a participação dos profissionais e usuários em
instâncias de controle social;
- Tomar as providências cabíveis no menor prazo possível quanto a ocorrências que interfiram
no funcionamento da unidade;
- Exercer outras atribuições que lhe sejam designadas pelo gestor municipal ou do Distrito
Federal, de acordo com suas competências.

i) Atribuições específicas do Agente Comunitário de Saúde (ACS) e Agente de Combate


a Endemias (ACE):
Seguindo o pressuposto de que Atenção Básica e Vigilância em Saúde devem se unir
para a adequada identificação de problemas de saúde nos territórios e o planejamento de
estratégias de intervenção clínica e sanitária mais efetivas e eficazes, orienta-se que as
atividades específicas dos agentes de saúde (ACS e ACE) devem ser integradas. Assim, além
das atribuições comuns a todos os profissionais da equipe de AB, são atribuições dos ACS e
ACE:
I. Atribuições comuns do ACS e ACE:
- Realizar diagnóstico demográfico, social, cultural, ambiental, epidemiológico e sanitário do
território em que atuam, contribuindo para o processo de territorialização e mapeamento da
área de atuação da equipe;
- Desenvolver atividades de promoção da saúde, de prevenção de doenças e agravos, em
especial aqueles mais prevalentes no território, e de vigilância em saúde, por meio de visitas
domiciliares regulares e de ações educativas individuais e coletivas, na UBS, no domicílio e
outros espaços da comunidade, incluindo a investigação epidemiológica de casos suspeitos de
doenças e agravos junto a outros profissionais da equipe quando necessário;
- Realizar visitas domiciliares com periodicidade estabelecida no planejamento da equipe e
conforme as necessidades de saúde da população, para o monitoramento da situação das
famílias e indivíduos do território, com especial atenção às pessoas com agravos e condições
que necessitem de maior número de visitas domiciliares;

72
- Identificar e registrar situações que interfiram no curso das doenças ou que tenham
importância epidemiológica relacionada aos fatores ambientais, realizando, quando
necessário, bloqueio de transmissão de doenças infecciosas e agravos;
- Orientar a comunidade sobre sintomas, riscos e agentes transmissores de doenças e medidas
de prevenção individual e coletiva;
- Identificar casos suspeitos de doenças e agravos, encaminhar os usuários para a unidade de
saúde de referência, registrar e comunicar o fato à autoridade de saúde responsável pelo
território;
- Informar e mobilizar a comunidade para desenvolver medidas simples de manejo ambiental
e outras formas de intervenção no ambiente para o controle de vetores;
- Conhecer o funcionamento das ações e serviços do seu território e orientar as pessoas quanto
à utilização dos serviços de saúde disponíveis;
- Estimular a participação da comunidade nas políticas públicas voltadas para a área da saúde;
- Identificar parceiros e recursos na comunidade que possam potencializar ações intersetoriais
de relevância para a promoção da qualidade de vida da população, como ações e programas
de educação, esporte e lazer, assistência social, entre outros;
- Exercer outras atribuições que lhes sejam atribuídas por legislação específica da categoria,
ou outra normativa instituída pelo gestor federal, municipal ou do Distrito Federal.
II. Atribuições do ACS:
- Trabalhar com adscrição de indivíduos e famílias em base geográfica definida e cadastrar
todas as pessoas de sua área, mantendo os dados atualizados no sistema de informação da
Atenção Básica vigente, utilizando-os de forma sistemática, com apoio da equipe, para a
análise da situação de saúde, considerando as características sociais, econômicas, culturais,
demográficas e epidemiológicas do território, e priorizando as situações a serem
acompanhadas no planejamento local;
- Utilizar instrumentos para a coleta de informações que apoiem no diagnóstico demográfico e
sociocultural da comunidade;
- Registrar, para fins de planejamento e acompanhamento das ações de saúde, os dados de
nascimentos, óbitos, doenças e outros agravos à saúde, garantido o sigilo ético;
- Desenvolver ações que busquem a integração entre a equipe de saúde e a população adscrita
à UBS, considerando as características e as finalidades do trabalho de acompanhamento de
indivíduos e grupos sociais ou coletividades;
- Informar os usuários sobre as datas e horários de consultas e exames agendados;

73
- Participar dos processos de regulação a partir da Atenção Básica para acompanhamento das
necessidades dos usuários no que diz respeito a agendamentos ou desistências de consultas e
exames solicitados;
- Exercer outras atribuições que lhes sejam atribuídas por legislação específica da categoria,
ou outra normativa instituída pelo gestor federal, municipal ou do Distrito Federal.
Poderão ser consideradas, ainda, atividades do Agente Comunitário de Saúde, a
serem realizadas em caráter excepcional, assistidas por profissional de saúde de nível
superior, membro da equipe, após treinamento específico e fornecimento de equipamentos
adequados, em sua base geográfica de atuação, encaminhando o paciente para a unidade de
saúde de referência.
I - aferir a pressão arterial, inclusive no domicílio, com o objetivo de promover saúde
e prevenir doenças e agravos;
II - realizar a medição da glicemia capilar, inclusive no domicílio, para o
acompanhamento dos casos diagnosticados de diabetes mellitus e segundo projeto terapêutico
prescrito pelas equipes que atuam na Atenção Básica;
III- aferição da temperatura axilar, durante a visita domiciliar;
IV - realizar técnicas limpas de curativo, que são realizadas com material limpo, água
corrente ou soro fisiológico e cobertura estéril, com uso de coberturas passivas, que somente
cobre a ferida; e
V - orientação e apoio, em domicílio, para a correta administração da medicação do
paciente em situação de vulnerabilidade. Importante ressaltar que os ACS só realizarão a
execução dos procedimentos que requeiram capacidade técnica específica se detiverem a
respectiva formação, respeitada autorização legal.

III. Atribuições do ACE:


- Executar ações de campo para pesquisa entomológica, malacológica ou coleta de
reservatórios de doenças;
- Realizar cadastramento e atualização da base de imóveis para planejamento e definição de
estratégias de prevenção, intervenção e controle de doenças, incluindo, dentre outros, o
recenseamento de animais e levantamento de índice amostral tecnicamente indicado;
- Executar ações de controle de doenças utilizando as medidas de controle químico, biológico,
manejo ambiental e outras ações de manejo integrado de vetores;

74
- Realizar e manter atualizados os mapas, croquis e o reconhecimento geográfico de seu
território;
- Executar ações de campo em projetos que visem avaliar novas metodologias de intervenção
para prevenção e controle de doenças;
- Exercer outras atribuições que lhes sejam atribuídas por legislação específica da categoria,
ou outra normativa instituída pelo gestor federal, municipal ou do Distrito Federal. O ACS e o
ACE devem compor uma equipe de Atenção Básica (eAB) ou uma equipe de Saúde da
Família (eSF) e serem coordenados por profissionais de saúde de nível superior realizado de
forma compartilhada entre a Atenção Básica e a Vigilância em Saúde.
Nas localidades em que não houver cobertura por equipe de Atenção Básica (eAB)
ou equipe de Saúde da Família (eSF), o ACS deve se vincular à equipe da Estratégia de
Agentes Comunitários de Saúde (EACS). Já o ACE, nesses casos, deve ser vinculado à equipe
de vigilância em saúde do município e sua supervisão técnica deve ser realizada por
profissional com comprovada capacidade técnica, podendo estar vinculado à equipe de
atenção básica, ou saúde da família, ou a outro serviço a ser definido pelo gestor local.

7.2 Atendimentos compartilhados

O atendimento compartilhado consiste em realizar intervenções tendo como sujeitos


de ação o profissional de saúde e o apoiador matricial. A intenção é possibilitar a troca de
saberes específicos e experiências vivenciadas, bem como a formação em serviço e a
discussão do projeto terapêutico, de forma a possibilitar uma abordagem integral e resolutiva
(BRASIL, 2009).
Através do atendimento compartilhado é possível facilitar a comunicação e a coleta de
dados por parte do apoiador, permitir a pactuação de ações por meio de um mediador externo
e possibilitar ao apoiador contato com a realidade do usuário sem a necessidade de estabelecer
uma relação terapêutica inédita (BRASIL, 2009).

7.3 Atendimentos em grupo

O atendimento em grupo é uma modalidade que visa o estabelecimento de interações


entre pessoas com condições de saúde semelhantes, possibilitando o compartilhamento das
experiências e reflexões sobre seus pensamentos e comportamentos. À medida que a
vinculação dos participantes vai se efetivando, as relações interpessoais e as atitudes dos

75
indivíduos frente às situações vivenciadas e discutidas vão sendo modificadas, viabilizando
mudanças em outros contextos da vida (BRASIL, 2009).
A riqueza e diversidade de elementos trazidos à tona, nas histórias individuais,
passam a ser objeto de identificação e questionamento para os outros participantes, que
aprendem recursos e habilidades para lidar com seus problemas de forma ampliada. Assim o
próprio grupo é dispositivo de mudança, pois estão lá com o mesmo objetivo, mas com
experiências diferenciadas, que podem ser acolhidas e acolher no contato e vínculo com o
outro (BRASIL, 2009).

7.4 Ações de matriciamento

O matriciamento ou apoio matricial se constitui em uma nova proposta integradora


que visa transformar a lógica tradicional de encaminhamentos, referências e contra
referências. Os efeitos burocráticos e pouco dinâmicos dessa lógica tradicional podem vir a
ser atenuados por ações horizontais que integrem os componentes e seus saberes nos
diferentes níveis assistenciais. Na horizontalização decorrente do processo de matriciamento,
o sistema de saúde se reestrutura em dois tipos de equipes (BRASIL, 2011):
1. Equipe de referência
2. Equipe de apoio matricial
Na situação específica de Montes Claros, as equipes da Estratégia de Saúde da
Família (ESF) funcionam como equipes de referência interdisciplinares, atuando com uma
responsabilidade sanitária que inclui o cuidado longitudinal, além do atendimento
especializado que realizam concomitantemente. A equipe de apoio matricial é composta por
uma equipe de profissionais especialistas que integram a Equipe de Saúde Mental e o Núcleo
de Apoio à Saúde da Família (NASF) e atuam em conjunto com os profissionais das ESFs,
compartilhando e apoiando as práticas em saúde nos territórios sob responsabilidade das
equipes de Saúde da Família. Vale ressaltar que as equipes de apoio matricial não se
constituem porta de entrada do sistema para os usuários, mas sim de apoio às ESFs.
As ações de matriciamento são realizadas no mínimo mensalmente em reuniões com
profissionais de nível superior da equipe de referência e equipe de apoio. A partir dessas
reuniões são construídos em conjunto os planos de ação, projetos terapêuticos singulares e
estratégias para condução de cada caso apresentado pela ESF e seguimento de casos já em
andamento.

76
7.5 Reuniões de equipe
Cada Unidade Básica de Saúde poderá realizar 8 (oito) horas mensais de reunião com
todos os profissionais e Unidade fechada, para discussão de questões administrativas;
planejamento de ações; educação permanente, discussão de problemas clínicos e sanitários,
elaboração de projeto terapêutico singular, processo de autoavaliação. A critério de cada
unidade, poderá ser realizada duas reuniões semanal de 1 (uma) hora, quatro quinzenais de 2
(duas) horas ou duas mensais de 4 (quatro) horas.

7.6 Processos de Avaliação


O processo de avaliação das ações da Atenção Primária, no município de Montes
Claros se dá pela aplicação de dois instrumentos avaliativos, sendo o primeiro: O AMAQ
(Auto-avaliarão para Melhoria do Acesso e da Qualidade da Atenção Básica no âmbito do
PMAQ) e o segundo: a Planilha Mensal de Acompanhamento de Desempenho, que foi
desenvolvida por uma equipe técnica com base nas metas e indicadores dos programas do
Ministério da Saúde e Secretaria de Estado da Saúde de Minas Gerais.

7.6.1 Auto-avaliação
O instrumento de Auto-avaliação para Melhoria do Acesso e da Qualidade da
Atenção Básica (AMAQ-AB) é um dispositivo de reorganização da equipe e da gestão. É
nesse momento que os sujeitos e grupos implicados avançam na autoanálise, na autogestão, na
identificação dos problemas, bem como na formulação das estratégias de intervenção para a
melhoria dos serviços, das relações e do processo de trabalho. Os processos auto-avaliativos
são constituídos não apenas pela identificação de problemas, mas também pela realização de
intervenções no sentido de superá-los.
Não há periodicidade para a realização da auto-avaliação recomenda-se que seja
realizada, pelo menos, uma vez a cada ano. No entanto, destaca-se que, entre uma auto -
avaliação e outra, deve haver intervalo de tempo suficiente para a execução de parte do plano
de intervenção, permitindo que nos próximos momentos auto - avaliativos sejam identificadas
melhorias na qualidade dos serviços.
O AMAQ é composto por padrões de qualidade e subdimensões que abrangem o que é
esperado em termos de qualidade para a AB, ou seja, por um conjunto de declarações acerca
da qualidade esperada quanto ao processo de trabalho, apresentadas nos quadros a seguir:

77
Figura 7. Estrutura de Organização dos padrões de qualidade do AMAQ-AB.

Fonte: DAB/SAS/MS, 2017.

Figura 8. Estrutura do Instrumento AMAQ – AB: equipe de Atenção Básica.

Fonte: DAB/SAS/MS, 2017.

78
Figura 9. Estrutura do Instrumento AMAQ – AB: Parte II - equipe de Saúde Bucal.

Fonte: DAB/SAS/MS, 2017.

7.6.1 Avaliação de Desempenho

O segundo instrumento de avaliação é a Planilha Mensal de Acompanhamento de


Desempenho, que é aplicada a todos os profissionais (Agente Comunitário de Saúde, Auxiliar
de Saúde Bucal, Técnico de Saúde Bucal, Dentista, Enfermeiro, Médico, Servente de
Zeladoria, Técnico de Enfermagem, Administrativo/ Assistente de comunicação) que
compõem a equipe da ESF.
Cada profissional é avaliado individualmente e a comprovação do alcance das metas
ocorre mediante relatórios extraídos dos sistemas de alimentação (e-SUS, e-GESTOR) ou de
outros instrumentos de acompanhamento criados pela coordenação do NAPRIS ou da própria
equipe da ESF. Salienta-se ainda que, além dos critérios para Avaliação de desempenho, cada
profissional será avaliado quanto à carga horária e assiduidade.
Esta planilha deverá ser entregue mensalmente, até o 5º dia útil na coordenação do
NAPRIS, assinada por todos os colaboradores da ESF que foram avaliados.
As metas propostas foram embasadas mediante pactuação do município com o
Programa de Melhoria do Acesso e da Qualidade da Atenção Básica (PMAQ-AB) e através
da Portaria Nº 2.436, de 21 de Setembro de 2017 que aprova a Política Nacional de Atenção
79
Básica, estabelecendo a revisão de diretrizes para a organização da Atenção Básica, no âmbito
do Sistema Único De Saúde (SUS) estabelecendo ainda as atribuições comuns e específicas
de cada profissional.

NOVOS CRITÉRIOS PARA AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO 2018 –


POLO URBANO

AGENTE COMUNITÁRIO DE SAÚDE – ACS (META: 30 PONTOS)


Atividade Meta Nota Comprovação
1- *Critério para ACS com até 140 famílias E-sus: Relatório de visita
100% 12,0
domiciliar.
cadastradas
90% a 99% 10,0
Realiza acompanhamento de todas as famílias
cadastradas, com ênfase nos grupos 80% a 89% 8,0

prioritários: gestante, puérpera, recém-nascido, E-sus: Relatório operacional


criança menor de 5 anos, pessoas com de risco cardiovascular.

desnutrição, hipertensão, diabetes, asma,


deficiências, DPOC/enfisema, câncer,
hanseníase, tuberculose, tabagismo, usuário
de álcool e outras drogas, saúde mental
< 80% 0,0
(portador de sofrimento psíquico),
domiciliados/acamados, pessoa em
reabilitação, condições de vulnerabilidade
social, outras doenças crônicas e sintomáticos
respiratórios.

1.**Critério para ACS com 141 a 159


90% 12,0 E-sus: Relatório operacional
famílias cadastradas. de gestante/puérpera.

80% a 89% 10,0

<80% 0,0

1.***Critério para ACS com 160 ou mais E-sus: Relatório de crianças


85% 12,0
famílias cadastradas. menores de 5 anos.
80% a 84% 10,0

<80% 0,0

80
2- Mantém fichas B (HAS, DM, TBC, HAN, Verificação pelo enfermeiro,
100% 1,0
SM, GES) e C atualizadas e devidamente médico e/ ou dentista das
preenchidas. 80% a 99% 0,5 fichas de acompanhamento (B
0,0 e C).
<80%
3- Realiza de forma individualizada ou 02 por mês E-sus: Relatório de Atividade
(01 Compartilhada
compartilhada com qualquer outro membro da 2,0 Coletiva.
E
01 Individual)
equipe no mínimo 02 atividades coletivas
(educação em saúde e/ou mobilização social),
preferencialmente, na UBS ou em outro espaço
social.
Espaços Sociais: igrejas, escolas, creches, 01 por mês 1,0
(Compartilhada
ginásios poliesportivos, associações de bairros, OU
Individual)
outros espaços comunitários e etc.

* Atividade coletiva só será considerada


válida com a presença de no mínimo 5
usuários. Caderno de Registro de
** A atividade coletiva compartilhada (dupla) Atividades Coletivas e/ ou
deverá ter um profissional como o Registro de ações de Educação
responsável pelo grupo. <1 por mês 0,0 em Saúde.
*** As atividades coletivas realizadas de
forma compartilhada deverão ser lançadas no
ESUS pelo profissional responsável pelo
grupo.

4- Realiza o 1º NOVO* acompanhamento E-sus: Relatório Marcadores


20% 1,0 de Consumo Alimentar.
anual do Consumo Alimentar de no mínimo
20% das crianças menores de 02 anos, ao mês.
10% a 19% 0,5
*Novo acompanhamento: criança menor de 2
anos que não tem registro na Ficha de
Consumo Alimentar no sistema E-gestor no <10% 0,0

ano vigente.
5- Realiza no mínimo 15 NOVOS* Relatório E-gestor.
acompanhamentos de peso e altura no sistema 15 OU MAIS
Novos 1,0
E-gestor, ao mês. Acompanhamentos
*Novo acompanhamento: usuário que não
tem registro no E-gestor de peso e altura no 10 a 14
Novos 0,5
ano vigente. Acompanhamentos

81
<10 Novos
0,0
Acompanhamentos

6- Participa das reuniões de Educação 100% 1,0 Caderno de Registro de


Permanente (capacitações) promovidas pela Educação Permanente da UBS
UBS e /ou SMS. 80% a 99% 0,5 e lista de presença do setor da
SMS responsável pela
0,0 Educação permanente.
<80%

7-Reconhece as famílias beneficiárias do Bolsa E-sus: Relatório visita


Família e as identifica no caderno de visita 85% a 100% 1,0 domiciliar.
com o número do NIS;
70% a 84% 0,5
 Nos meses de vigência do Programa
(Março e Agosto) identifica as visitas Verificação do número de
como Busca ativa e beneficiários registrados no
Acompanhamento: Condicionalidades caderno de visitas.
do Bolsa Família, tendo como meta: o
mínimo de 85% do acompanhamento
das famílias beneficiárias do
programa. <70% 0,0

 Nos demais meses o registro das


visitas deverá ser identificado apenas
como Acompanhamento:
Condicionalidades do Bolsa Família.
8-Participa do acolhimento dos usuários
proporcionando atendimento humanizado,
identificando as necessidades de cuidado, SIM
1,0
responsabilizando-se pela continuidade da
atenção e viabilizando estabelecimento do
vínculo. Caderno de registro da UBS:
Acolhimento a demanda
 Registra as queixas dos usuários que imediata.
comparecem a UBS por demanda 0,0
NÃO
imediata e repassa essa demanda ao
médico e/ ou enfermeiro da unidade
para conduta.

9-Acompanha e registra no Cartão Espelho


95% a 100% 2,0
(Ficha C), a cobertura vacinal de todas as Verificação pelo enfermeiro,
crianças menores de 05 anos (com a vacina médico e/ ou dentista das
fichas C.
administrada em tempo hábil). O registro do 84% a 94% 1,0

Cartão espelho deverá ser preenchido de forma E-sus: Relatório de crianças


menores de 5 anos.
completa. 73% a 83% 0,5

82
* O ACS deverá sensibilizar os responsáveis
pela criança quanto à importância da
imunização em tempo hábil.

<73%
0,0
*Tempo hábil: De acordo a orientação do
setor de imunização da SMS considera - se a
criança imunizada, em tempo hábil, aquela
que recebe a vacina na data prevista ou em
até um dia anterior (da data prevista).
10- Realiza a busca ativa de, no mínimo, 01 SIM 1,0 E-sus: Relatório visita
sintomático respiratório durante a visita domiciliar.
NÃO
domiciliar ou informa a negativa do agravo. 0,0

11- Identifica casos de doenças diarréicas SIM 1,0


Verificação através da
agudas semanais durante a visita domiciliar e planilha: Notificações 2018.
notifica as mesmas na UBS ou informa a
negativa do agravo.
NÃO 0,0

12- Executa demandas específicas da


100% 1,0
coordenação; envia documentos dentro dos
prazos estabelecidos; realiza o monitoramento
80% a 99% 0,5
em Vigilância em Saúde (controle
ambiental/vetorial do Aedes; Vigilância Monitoramento pelo
enfermeiro, médico e dentista.
epidemiológica, Vigilância em Saúde de
Populações Expostas à Poluição Atmosférica
(Vigiar); Vigilância sanitária; Saúde do
<80% 0,0
trabalhador; Controle de zoonose,
NUTRISUS, dentre outras...).

13- Mantém os Sistemas de Informação Esus: Relatório de cadastro


100% 3,0 domiciliar e territorial.
alimentados durante o mês: E-SUS/SISAB
(inclusão e atualização de cadastros), assim
80% a 99% 1,5
como a atualização do CARTÃO DO SUS ,
com os registros corretos do CEP/ Endereço. Esus: Relatório de Cadastro
Territorial e de
<80% Inconsistências.
* O Relatório de cadastro domiciliar e 0,0
territorial deverá ser condizente com o
83
registro do número de famílias e indivíduos
registrados no caderno de visitas.

14- Cadastra 100% dos RN até o 06º dia de 100% 1,0 Esus: Relatório de crianças
vida no ESUS. menores de 5 anos.
80% a 99%
0,5
Relatório de cadastro
<80% individual.
0,0
15- Participa de reuniões de equipe a fim de
100% 1,0 Ata de Reunião da equipe.
acompanhar e discutir em conjunto o
planejamento e avaliação sistemática das ações 80% a 99% 0,5

da equipe, a partir da utilização dos dados


disponíveis, visando a readequação constante
do processo de trabalho e a construção do <80%
0,0
cronograma de ações da equipe.

ADMINISTRATIVO - (META: 25 pontos)

Atividade Meta Nota Comprovação


1- Executa todos os serviços sob sua SIM 8,0 Avaliação do
enfermeiro, médico
responsabilidade no prazo estabelecido e sem
e/ ou dentista.
necessidade de cobrança. PARCIALMEN 4,0
TE

NÃO 0,0
2-Acolhe e orienta a população sobre as normas Avaliação do
SIM 3,0 enfermeiro, médico
e rotinas da unidade e orienta sobre os fluxos de
e/ ou dentista.
outros pontos de atenção. PARCIALMEN 1,5
TE

NÃO 0,0

3- Participa das reuniões de Educação 100% 2,0 Caderno de Registro


Permanente (capacitações) promovidas pela de Educação
UBS e /ou SMS. 80% a 99% 1,0 Permanente da UBS
e lista de presença
<80% 0,0 do setor da SMS
responsável pela
Educação
permanente.
4- Mantém de forma compartilhada com 100% 10,0 Monitoramento pelo
enfermeiro, médico
Enfermeiro, Médico, Dentista ou técnico de
e/ ou dentista.
80% a 99% 5,0
84
enfermagem a alimentação dos Sistemas de
<80% 0,0
Informação dentro do mês: *SI-PNI, SINAN, e-
Gestor/SISVAN, SISCAN, MAIS SAÚDE
DIGITAL, OUVIDORSUS, dentre outros.
5- Participa de reuniões de equipe a fim de 100% 2,0
Ata de Reunião da
acompanhar e discutir em conjunto o
equipe.
planejamento e avaliação sistemática das ações 80% a 99% 1,0
da equipe, a partir da utilização dos dados
<80% 0,0
disponíveis, visando a readequação constante do
processo de trabalho e a construção do
cronograma de ações da equipe.

TÉCNICO / AUXILIAR DE ENFERMAGEM - (META: 25 pontos)

Atividade Meta Nota Comprovação


1-Realiza atendimento domiciliar acompanhado 100% 8,0 E-sus: Relatório de
procedimentos/
pelo ACS.
Consolidados.
Se destinar 3 turnos por semana deverá realizar 80% a 99% 4,0
o mínimo de 60 visitas
Se destinar 4 turnos por semana deverá realizar <80% 0,0
o mínimo de 80 visitas
Se destinar 5 turnos por semana deverá realizar
o mínimo de 100 visitas
*Após a realização do atendimento domiciliar
deverá retornar a UBS.
2-Participa do acolhimento dos usuários SIM 1,0 Caderno de registro
da UBS:
proporcionando atendimento humanizado,
Acolhimento a
identificando as necessidades de cuidado NÃO 0,0 demanda imediata.
responsabilizando-se pela continuidade da
E-sus: Relatório de
atenção, viabilizando estabelecimento do procedimentos.
vínculo. Registra quando necessário as queixas
dos usuários que comparecem a UBS por

85
demanda imediata e repassa essa demanda ao
médico e ou enfermeiro da unidade para
conduta, verificando os Sinais Vitais se
necessário.

3-Realiza busca ativa de recém - nascidos em 100% 2,0 E-sus: Relatório de


crianças menores de
parceira com o ACS, para realização da
5 anos.
Triagem Neonatal do 3º ao 5º dia e entrega o 80% a 99% 1,0
Caderno de Registro
material (papel filtro e envelope) para o malote
de Triagem
no máximo em 24 horas. Neonatal.
Exceção: caso a coleta ocorra fora do prazo, <80% 0,0 Relatório do Nupad.
por exemplo, crianças retidas em instituições
hospitalares, deverá realizar a descrição da
situação no prontuário e também anexar a
justificativa no envelope.
* Caso o usuário compareça a unidade para a
Triagem Neonatal e o mesmo não pertencer a
área de abrangência, o técnico deverá
comunicar ao enfermeiro para que realize o
contato com a ESF de referência para
viabilizar o atendimento. Se o contato não for
possível, a Triagem Neonatal deverá ser
realizada.
** No relatório de crianças menores de 5 anos
é possível averiguar a data de nascimento do
RN e conferir se a coleta foi realizada no 3º ao
5º dia.
4- Executa a organização, limpeza, assepsia, SIM 1,0 Verificação pelo
Enfermeiro e
desinfecção e esterilização do instrumental e do
PARCIALME 0,5 médico.
ambiente de trabalho de acordo como o POP; NTE
aplica medidas de biossegurança no NÃO 0,0

armazenamento, manuseio e descarte de


produtos e resíduos; realiza diariamente no
período matutino a organização e aplicação do
check list, elaborados pela equipe, em todos os
consultórios; repõe os insumos quando
necessário.
5-Monitora os medicamentos da caixa de SIM 1,0 Preenchimento dos
mapas:
urgência (Administração da medicação via oral
PARCIALME 0,5 Medicamentos,
e injetável, gerenciamento do estoque dos NTE Vitamina A e

86
fármacos para preenchimento do mapa mensal e NÃO 0,0 Repelentes.
conferência de validade); monitora Vitamina A
(administração da vitamina A e gerenciamento
de estoque para preenchimento do mapa
mensal); monitora os Repelentes
(gerenciamento de estoque para preenchimento
do mapa mensal).
6- Monitora os preservativos (masculino e SIM 1,0 Preenchimento o do
mapa.
feminino): entrega dos mesmos, gerenciamento
PARCIALME 0,5
de estoque, conferência da validade e
NTE
preenchimento do mapa mensal.
NÃO 0,0

7- Realiza os testes rápidos: Sífilis, HCV, SIM 1,0 Caderno de registro


de Teste Rápido da
HBSAg , HIV e TIG (Teste Imunológico de
UBS.
Gravidez), e auxilia no controle de estoque para
preenchimento do mapa mensal (De acordo PARCIALME 0,5
NTE Preenchimento do
disponibilidade dos testes na UBS). mapa.

NÃO 0,0
*Os testes rápidos deverão ser realizados
mediante solicitação do profissional de nível
superior.

** Só poderão realizar os testes rápidos os


profissionais capacitados pelo CERDI.

8- Monitora os materiais e insumos (auxilia no SIM 1,0 Preenchimento do


mapa.
controle de estoque e preenchimento do mapa
PARCIALME 0,5
mensal). NTE
NÃO 0,0

9- Participa das reuniões de Educação 100% 1,0 Caderno de Registro


Permanente (capacitações) promovidas pela de Educação
UBS e /ou SMS. 0,5 Permanente da UBS
80% a 99%
e lista de presença do
0,0
<80% setor da SMS
responsável pela
Educação
permanente.

10-Executa todos os serviços sob sua SIM 1,0 Avaliação do

87
responsabilidade no prazo estabelecido e sem PARCIALME 0,5 enfermeiro, médico
NTE e/ ou dentista.
necessidade de cobrança, cumpre escalas de
NÃO 0,0
serviço, rotinas e fluxos da unidade conforme
POP.

11- Executa demandas específicas da 100% 1,0 Avaliação do


enfermeiro, médico
coordenação e da UBS: envia documentos
80% a 99% 0,5 e/ ou dentista.
dentro dos prazos estabelecidos; administra e
registra imunobiológicos na UBS/Domicílio <80% 0,0
(quando necessário para atualização do Planilha de
Notificações.
calendário vacinal); acompanha mensalmente
usuários que fazem uso de fralda cuja
dispensação é realizada pela SMS; identifica e
notifica no mínimo 01 sintomático respiratório
por mês ou informa a negativa do agravo na
UBS).
12 - Mantém de forma compartilhada com 100% 2,0 Avaliação do
80% a 99% 1,0 enfermeiro, médico
Enfermeiro, Médico ou Dentista, a alimentação
<80% 0,0 e/ ou dentista.
dos Sistemas de Informação dentro do mês: SIS-
PNI (exclusivo para UBS com sala de vacina,
SINAN, e-Gestor/SISVAN, SISCAN,
OUVIDORSUS; MAIS SAÚDE DIGITAL,
dentre outros.
13- Realiza, registra e carimba todos os SIM 1,0 Avaliação do
PARCIALME 0,5 enfermeiro.
procedimentos de enfermagem no prontuário
NTE
com competência técnica. NÃO 0,0
14- Realiza de forma compartilhada com o 02 por mês 2,0 Avaliação do
ACS, Enfermeiro, Médico ou Dentista o enfermeiro, médico
e/ ou dentista.
mínimo de 02 atividades educativas, 01 por mês 1,0
preferencialmente, na UBS ou em outro espaço
social. Os procedimentos decorrentes: aferição <01 por mês 0,0
de pressão arterial, avaliação antropométrica,
glicemia capilar, dentre outros, deverão ser
registrados de forma correta e com todos os
dados no sistema ESUS.
15- Participa de reuniões de equipe a fim de 100% 1,0

88
acompanhar e discutir em conjunto o 80% a 99% 0,5 Ata de Reunião da
equipe.
planejamento e avaliação sistemática das ações
<80% 0,0
da equipe, a partir da utilização dos dados
disponíveis, visando a readequação constante do
processo de trabalho e a construção do
cronograma de ações da equipe.

ZELADORIA / SERVIÇOS GERAIS - (META: 25 pontos)


Atividade Meta Nota Comprovação
1- Realiza reposição de insumos diariamente SIM 3,0 Avaliação do
enfermeiro,
conforme demanda da unidade.
médico e/ ou
PARCIALMENTE 1,5 dentista.

NÃO 0,0

2- Executa todos os serviços sob sua responsabilidade SIM 2,0 Avaliação do


no prazo estabelecido e sem necessidade de cobrança. enfermeiro,
médico e/ ou
PARCIALMENTE 1,0 dentista.
NÃO 0,0

3-Cumpre escalas de serviço, rotinas e fluxos da SIM 3,0 Avaliação do


unidade. enfermeiro,
médico e/ ou
PARCIALMENTE 1,5 dentista.
NÃO 0,0

4-Desenvolve suas atividades com competência SIM 3,0 Avaliação do


técnica para higienização do estabelecimento e enfermeiro,
médico e/ ou
desinfecção de acordo com o POP. PARCIALMENTE 1,5 dentista.
NÃO 0,0

5-Monitora insumos: realiza o gerenciamento dos SIM 3,0


Avaliação do
insumos da unidade em sua área de trabalho,
enfermeiro,
solicitando os insumos mensais necessários via mapa PARCIALMENTE 1,5 médico e/ ou
dentista.
almoxarifado.
NÃO 0,0

6-Participa de reuniões de Educação Permanente/ 100% 1,0 Caderno de


80% a 99% 0,5 Registro da
Capacitações pertinentes a sua área.
<80% 0,0 UBS.
7-Recolhe, acondiciona e dispensa o lixo comum e SIM 3,0 Monitoramento
PARCIALMENTE 1,5 pelo

89
especial de forma adequada e monitora a coleta. NÃO 0,0 enfermeiro,
médico e/ ou
dentista
8-Desenvolve suas atividades utilizando normas e SIM 3,0 Monitoramento
PARCIALMEN 1,5 pelo
procedimentos de biossegurança e/ou segurança do
TE enfermeiro,
trabalho com utilização diária de EPI’s. NÃO 0,0 médico e/ ou
dentista.
9-Mantém a Unidade de Saúde/ mobiliário em estado SIM 3,0 Avaliação do
PARCIALMENTE 1,5 enfermeiro,
adequado de limpeza e organização, diariamente e
NÃO 0,0 médico e/ ou
sempre que necessário. dentista.
10- Participa de reuniões de equipe a fim de 100% 1,0
80% a 99% 0,5 Ata de Reunião
acompanhar e discutir em conjunto o planejamento e
<80% 0,0 da equipe.
avaliação sistemática das ações da equipe, a partir da
utilização dos dados disponíveis, visando a
readequação constante do processo de trabalho e
construção do cronograma de ações da equipe.

MÉDICO - (META: 25 pontos)

Atividade Meta Nota Comprovação


1-Realiza atendimento no domicilio sempre acompanhado, 06 ou 2,0 E-SUS: Relatório
mais de Atendimento.
preferencialmente, pelo ACS e /ou pelo Técnico de
enfermagem, Dentista ou Enfermeiro. 4a5 1,0
*Não devem ser destinados turnos exclusivos para < 04 0,0
atendimento no domicilio.
**Após a realização do atendimento domiciliar deverá
retornar a UBS.
2- Realiza atendimento em grupo, educação em saúde, 02 2,0 E-SUS: Relatório
01 1,0 de Atividade
procedimento coletivo ou mobilização social.
Coletiva.
00 0,0
3-Realiza consultas em consultório sendo no mínimo 300 300 ou 8,0 E-SUS: Relatório
mais de Atendimento
consultas por mês.
individual.
Distribuídas em: 40% Demanda espontânea: 120. 270 a 5,0
35% Cuidado continuado:105. 299
25% Demanda agendada: 75. < 270 0,0
4- Realiza, no mínimo, 01 reunião de Educação Permanente em 01 OU 1,0 Caderno de
MAIS Registro de
parceria com o Enfermeiro ou Dentista (se a equipe possuir em
Educação
sua constituição). Permanente da
<1 0,0 UBS.
*Todos os profissionais responsáveis pela educação
90
permanente (capacitação) deverão participar ativamente.
E-SUS: Relatório
** Todos os profissionais responsáveis pela reunião de de atividade
Educação Permanente (capacitação) deverão registrar no E- coletiva.
SUS (Ficha de Atividade Coletiva).
5- Executa demandas específicas da coordenação: envia 100% 1,0 Monitoramento
documentos dentro dos prazos estabelecidos; respostas aos e- pelo enfermeiro e
80% a 0,5 dentista.
mails; Investigação de Óbito Materno e Fetal/infantil e
99%
participa das reuniões do Comitê; entrega até o 5º dia útil da <80% 0,0
avaliação de desempenho; resposta da ouvidoria em tempo
hábil (07 dias) com argumentação e ou justificativa; participa
das ações do PSE (Programa Saúde na Escola); acompanha os
registros do Programa Bolsa Família no caderno do ACS;
participa de reuniões e capacitações da SMS e matriciamentos;
Monitora os programas Vigilância em Saúde de Populações
Expostas à Poluição Atmosférica (Vigiar), NUTRISUS, dentre
outras.
6- Mantém de forma compartilhada com Enfermeiro, Dentista e 100% 1,0 Monitoramento
Técnico de Enfermagem, a alimentação dos Sistemas de pelo enfermeiro e
80% a 0,5 dentista.
Informação dentro do mês: SINAN, E-Gestor/SISVAN, MAIS 99%
SAÚDE DIGITAL, SISCAN, OUVIDORSUS, dentre outros. <80% 0,0

7- Registra no E-SUS todos os atendimentos individuais e 100% 2,0 E-SUS: Relatório


procedimentos realizados obrigatoriamente com cartão SUS, de atendimento
80% a 1,5 individual.
PESO e ALTURA. 99%

70% a 1,0 E-sus: Relatório


79% de Procedimento
consolidado

<70% 0,0

8- Participa de reuniões de equipe a fim de acompanhar e 100% 1,0 Ata de Reunião


80% a 0,5 da equipe.
discutir em conjunto o planejamento e avaliação sistemática das
99%

91
ações da equipe, a partir da utilização dos dados disponíveis, <80% 0,0
visando a readequação constante do processo de trabalho e
construção do cronograma de ações da equipe.
9- Planeja, gerencia e avalia as ações desenvolvidas pelos ACS SIM 1,0 Monitoramento
pelo enfermeiro
em conjunto com o enfermeiro e dentista, e monitora as
e/ou dentista.
atividades dos mesmos por meio das fichas do sistema E-SUS
(cadastro domiciliar, individual, inconsistências) assim como as
NÃO 0,0
fichas B (HAS, DM, TBC, HAN, SM, GES) e C , com a
avaliação da cobertura vacinal de no mínimo 95 % de crianças
menores de 5 anos.
10- Realiza busca ativa e notifica doenças e agravos de Planilha:
notificação compulsória, bem como outras doenças, agravos, SIM 1,0 Notificações
surtos, acidentes, violências, situações sanitárias e ambientais 2018.
de importância local, com as seguintes metas:
 Identifica e notifica agravos relacionados à saúde do
PARCIA 0,5
trabalhador (no mínimo 01 notificação por mês ou informa
L-
a negativa do agravo na UBS).
MENTE
 Identifica e notifica no mínimo 01 sintomático respiratório
NÃO 0,0
por mês ou informa a negativa do agravo na UBS).
 Mantém atualizada a Planilha de Notificações.

11- Atua com Resolutibilidade, evitando a prática do 5% a 15 1,0 E-sus: Relatório


% de atendimento
encaminhamento/ solicitação de exames desnecessários com
individual.
base nos processos de regulação locais (referência e contra-
referência) seguindo a resolutividade de 85% das condições
sensíveis a Atenção Primária (encaminhamento para > 15% 0,0
especialidades 5 a 15%).
12- Participa do gerenciamento dos insumos necessários para o SIM 1,0 Monitoramento
pelo enfermeiro
adequado funcionamento da UBS e identifica a necessidade de
e/ou dentista.
reposição dos mesmos. PARCIA 0,5
L-
MENTE
NÃO 0,0

13- Acompanha os usuários que fazem uso de fraldas 100% 1,0


dispensadas pela SMS, uso de oxigenoterapia domiciliar, Relatório ao
Setor de Ordem
medicamentos e suplementos (NUTREN e outros). Devendo
Judicial

92
realizar a comunicação imediata ao setor de ordem judicial 80% a 0,5 (Quando
99% Solicitado).
sobre a suspensão da necessidade de fraldas e oxigênio
<80% 0,0
(Quando Solicitado).

14- Identifica e acompanha usuários portadores de Tuberculose 100% 1,0 E-SUS: Relatório
de atendimento.
e Hanseníase, com preenchimento do relatório de
acompanhamento mensal (Quando houver casos notificados
80% a 0,5
na UBS). 99% Relatório da
Epidemiologia.

<80% 0,0

15- Participa do acolhimento de acordo o Fluxo de SIM 1,0 Monitoramento


pelo enfermeiro
Acolhimento a Demanda Imediata ao Usuário,
e/ ou dentista.
proporcionando atendimento humanizado, identificando as
Caderno de
necessidades de cuidado, responsabilizando-se pela registro da UBS:
continuidade da atenção e viabilizando estabelecimento do Acolhimento a
NÃO 0,0 demanda
vínculo. imediata.

ENFERMEIRO- (META: 25 pontos)

ATIVIDADE MET Nota Comprovação


A
1-Realiza atendimento no domicilio sempre 08 ou 2,0 Esus: Relatório de
mais atendimento individual.
acompanhado, preferencialmente, pelo ACS e /ou pelo
5-7 1,0
Técnico de enfermagem, Dentista ou Médico.
< 05 00
*Não devem ser destinados turnos exclusivos para
atendimento domiciliar.
*Após a realização do atendimento domiciliar deverá
retornar a UBS.
2- Realiza atendimento em grupo, educação em saúde, 02 2,0 ESUS: Relatório de
procedimento coletivo ou mobilização social. atividade coletiva.
01 1,0

00 0,0
3-Realiza consultas em consultório sendo no mínimo 80 80 ou 8,0 E-sus: Relatório de
mais atendimento individual.
consultas por mês.
70 a 4,0
Distribuídas em: 40% Demanda espontânea: 32 79

93
35% Cuidado continuado: 28 60 a 2,0
25% Demanda agendada: 20 69
<60 0,0

4- Realiza no mínimo, 01 reunião de Educação SIM 1,0 Caderno de Registro de


Educação Permanente da
Permanente em parceria com o Médico e Dentista (se a
UBS.
equipe possuir em sua constituição).
*Todos os profissionais responsáveis pela reunião
E-SUS: Relatório de
Educação Permanente (capacitação) deverão participar NÃO 0,0
atividade coletiva.
ativamente.

** Todos os profissionais responsáveis pela Educação


Permanente (capacitação) deverão registrar no E-SUS
(Ficha de Atividade Coletiva).
5- Mantém de forma compartilhada com Médico, Dentista 100% 1,0 Monitoramento pelo
80% a 0,5 médico e dentista.
e Técnico de Enfermagem, a alimentação dos Sistemas de
99%
Informação dentro do mês: SIS - PNI SINAN, E- <80% 0,0
Planilha do SIS-PNI.
GESTOR/SISVAN, SISCAN, MAIS SAÚDE DIGITAL,
OUVIDORSUS, dentre outros.
*O enfermeiro é o responsável pela liberação de exames
laboratoriais.
6- Executa demandas específicas da coordenação: envia 100% 2,0
documentos dentro dos prazos estabelecidos; respostas
aos e-mails; Investigação de Óbito Materno e 80% a 1,0
99%
Fetal/infantil e participa das reuniões do Comitê; entrega
até o 5º dia útil da avaliação de desempenho; resposta da <80% 0,0 Supervisão do NAPRIS.
ouvidoria em tempo hábil (7 dias) com argumentação e ou
justificativa; participa das ações do PSE (Programa Saúde
na Escola); acompanha os registros do Programa Bolsa
Família no caderno do ACS; participa de reuniões e
capacitações da SMS e matriciamentos; Monitora os
programas Vigilância em Saúde de Populações Expostas
à Poluição Atmosférica (Vigiar), NUTRISUS, dentre
outras.
7- Participa de reuniões de equipe a fim de acompanhar e 100% 1,0 Ata de Reunião da
equipe.
discutir em conjunto o planejamento e avaliação
80% a 0,5
sistemática das ações da equipe, a partir da utilização dos 99%
dados disponíveis, visando a readequação constante do <80% 0,0
processo de trabalho e construção do cronograma de ações
da equipe

94
8- Identifica e acompanha usuários portadores de 100% 1,0 E-SUS: Relatório de
atendimento
Tuberculose e Hanseníase, com preenchimento do
relatório de acompanhamento mensal (Quando houver Relatório da
80% a 0,5 Epidemiologia.
casos notificados na UBS). 99%

<80% 0,0

9-Realiza busca ativa e notifica doenças e agravos de SIM 1,0 Verificação através da
planilha: Notificações
notificação compulsória, bem como outras doenças,
2018
agravos, surtos, acidentes, violências, situações sanitárias
e ambientais de importância local, com as seguintes PARC 0,5
metas: I-
ALME
 Identifica e notifica agravos relacionados a saúde N-TE
do trabalhador (no mínimo 01 notificação mês ou
NÃO 0,0
informa a negativa do agravo na UBS) .
 Identifica e notifica no mínimo 01 sintomático
respiratório por mês ou informa a negativa do
agravo na UBS).
 Mantém atualizada a Planilha de Notificações.
10- Participa do gerenciamento dos insumos necessários SIM 1,0 Monitoramento pelo
médico e dentista.
para o adequado funcionamento da UBS e identifica a
necessidade de reposição dos mesmos. PARC 0,5
I-
ALME
N-TE
NÃO 0,0

11- Registra no E-SUS todos os atendimentos individuais 100% 2,0 E-sus: Relatório de
e procedimentos realizados obrigatoriamente com cartão atendimento individual.

SUS, peso e altura. 80% a 1,5 E-sus: Relatório de


99% Procedimento
79% a 1,0 consolidado.
60%

<60% 0,0

12-Planeja, gerencia e avalia as ações desenvolvidas pelos SIM 1,0


ACS em conjunto com os outros membros da equipe e Supervisão do NAPRIS.
monitora as atividades dos mesmos por meio das fichas

95
do sistema ESUS (cadastro domiciliar, individual, NÃO 0,0
inconsistências) assim como as fichas B (HAS, DM,
TBC, HAN, SM, GES) e C, com a avaliação da cobertura
vacinal de no mínimo 95 % de crianças menores de 5
anos.
13- Participa do acolhimento de acordo o Fluxo de SIM 1,0 Monitoramento pelo
Acolhimento a Demanda Imediata ao Usuário, médico e dentista.
proporcionando atendimento humanizado, identificando
Caderno de registro da
as necessidades de cuidado, responsabilizando-se pela NÃO 0,0 UBS: Acolhimento a
continuidade da atenção e viabilizando estabelecimento demanda imediata.
do vínculo.
14- Confere e envia os mapas: Vitamina A, Repelentes, SIM 1,0 Relatório mensal dos
programas e setores
Preservativos, Sintomático respiratório, Insumos,
responsáveis pelo
Medicamentos, Testes rápidos e PNI, conforme os prazos PARC 0,5 recebimento dos mapas.
I-
estabelecidos pelos seus respectivos setores.
ALME
N-TE
NÃO 0,0

DENTISTA (META: 25 pontos)

Atividade Meta Nota Comprovação


1- Realiza atendimento domiciliar acompanhado,
preferencialmente, pelo ACS, ASBs/TSBs, Enfermeiro 02 2,0

ou Médico. ESUS:
Relatório de
*Não devem ser destinados turnos exclusivos para 01 1,0 atendimento
visita/atendimento domiciliar. odontológico
*Após a realização da visita/atendimento domiciliar o individual.

profissional deverá retornar a UBS. 00 0,0

2,0
02 ESUS:
1,0 Relatório de
2- Realiza atendimento em grupo, educação em saúde, 01
atividade
procedimento coletivo ou mobilização social. coletiva.
00 0,0
3- Realiza o número mínimo de Procedimentos ESUS:
280 4,0
Odontológicos estipulados pela coordenação. Relatório de
252 a 279 2,0
96
procedimentos
≤ 251 0,0
4- Realiza no mínimo, 01 reunião de Educação Caderno de
Registro de
Permanente em parceria com o Médico e/ ou enfermeiro.
01 OU MAIS 1,0 Reuniões e
*Todos os profissionais responsáveis pela reunião Educação
Permanente da
Educação Permanente (capacitação) deverão participar
UBS.
ativamente.
** Todos os profissionais responsáveis pela Educação
E-SUS:
Permanente(capacitação) deverão registrar no E-SUS Relatório de
00 0,0
atividade
(Ficha de Atividade Coletiva).
coletiva

5- Mantém de forma compartilhada com Médico,


100% 1,0
Enfermeiro e Técnico de Enfermagem, a alimentação dos
Sistemas de Informação dentro do mês: SIS – PNI, 81% a 99% 0,5 Monitoramento
SINAN, E-GESTOR/SISVAN, MAIS SAÚDE pelo
enfermeiro e
DIGITAL, OUVIDORSUS, dentre outros.
médico
*Os sistemas que cada profissional deverá alimentar
deve ser pactuado entre a equipe.
<80% 0,0 Planilha do
*O dentista é o responsável pelo agendamento das SIS-PNI
consultas odontológicas especializadas no MAIS
SAÚDE DIGITAL.
6- Executa demandas específicas da coordenação: envia
documentos dentro dos prazos estabelecidos, respostas
aos e-mails, entrega até o dia 10 de cada mês o boletim 100% 1,0
de produção ambulatorial, assim como a avaliação de
desempenho, na ausência do enfermeiro. Responde a
Supervisão do
ouvidoria em tempo hábil (72 horas) com argumentação NAPRIS
e ou justificativa, participam do PSE (Programa Saúde na 80% a 99% 0,5

Escola), Acompanha o registro do Programa Bolsa


Família, participa de reuniões e capacitações da SMS,
<80% 0,0
matriciamentos, monitoramento do programa VIGIAR.
7- Participa das reuniões de equipe a fim de acompanhar
100% 1,0
e discutir em conjunto o planejamento e avaliação
sistemática das ações da equipe, a partir da utilização dos 80% a 99% 0,5 Ata de reunião
de equipe
dados disponíveis visando a readequação constante do
processo de trabalho e construção do cronograma. <80% 0,0

97
8-Realiza busca ativa e notifica doenças e agravos de
notificação compulsória, bem como outras doenças, 100% 1,0
agravos, surtos, acidentes, violências, situações sanitárias
e ambientais de importância local, com as seguintes
80% a 99% 0,5
metas:
Verificação
 Identifica e notifica agravos relacionados a através da
planilha:
saúde do trabalhador ( no mínimo 01 notificação
Notificações
mês ou informa a negativa do agravo na UBS) . 2018
 Identifica e notifica no mínimo 01 sintomático <80% 0,0
respiratório/mês ou informa a negativa do
agravo na UBS).
 Mantém atualizada a Planilha de Notificações.
9- Participa do gerenciamento dos insumos necessários Confecção e
SIM 1,0
para o adequado funcionamento da UBS e identifica a envio dos
mapas de
necessidade de reposição dos mesmos. NÃO 0,0
insumos
100% E-sus:
1,0
10- Registra no E-SUS todos os atendimentos individuais Relatório de
e procedimentos realizados obrigatoriamente com cartão 80% a 99% 0,5 atendimento
individual
SUS.
<80% 0,0 odontológico.

11- Planeja, gerencia e avalia as ações desenvolvidas


pelos ACS em conjunto com os outros membros da
SIM 1,0
equipe e monitora as atividades dos mesmos por meio
das fichas do sistema ESUS (cadastro domiciliar,
individual, inconsistências) assim como as fichas B Enfermeiro ou
Médico da
(HAS, DM, TBC, HAN, SM, GES) e C, com a avaliação
NÃO 0,0 UBS.
da cobertura vacinal de no mínimo 95 % de crianças
menores de 5 anos.
12- Participa do acolhimento dos usuários de acordo com Monitoramento
o Fluxo de Acolhimento a Demanda Imediata ao SIM 1,0 pelo médico e
enfermeiro.
Usuário, proporcionando atendimento humanizado,
identificando as necessidades de cuidado, Caderno de
responsabilizando-se pela continuidade de atenção e registro da
NÃO 0,0 UBS e/ou
viabilizando estabelecimentos do vínculo.
caderno de
Urgência
Odontológica

98
TC ≥28 e TC ≥
80% das
Primeiras
5,0
Consultas (1ª
consulta: 35; 28
TC)
ESUS:
TC ≥25 e TC ≥
13-Proporção de Tratamento Completo (TC)/ 1ª Relatório de
80% das
atendimento
Consulta. Primeiras
2,5 odontológico.
Consultas (1ª
consulta: 32; 25
TC)
TC < 25 e TC <
80% das
0,0
Primeiras
Consultas
250 3,0
ESUS:
14-Escovação. 225 a 249 1,5 Relatório de
procedimentos
≤ 224 0,0

Quanto ao SINAN, para a Equipe de Saúde Bucal, serão considerados apenas os agravos
relacionados à sua área de atuação. Vale lembrar que o SINAN não pode ser entregue com atraso,
inclusive as negativas.

AUXILIAR DE SAÚDE BUCAL - (META: 25 pontos)

AVALIAÇÃO PELO CIRURGIÃO DENTISTA E ENFERMEIRO

Atividade Meta Nota Comprovação

1- Realiza visita domiciliar no domicílio sempre


02 2,0
acompanhado, preferencialmente, pelo ACS e/ou CD,
TSBs, Enfermeiro ou Médico. Caderno de Visita
01 1,0
*Não devem ser destinados turnos exclusivos para com assinatura do
visita/atendimento domiciliar. usuário.
*Após a realização da visita/atendimento domiciliar 00 0,0
o profissional deverá retornar a UBS.

2- Participa de educação em saúde, procedimento ESUS: Relatório de


02 2,0
coletivo ou mobilização social. atividade coletiva.

99
01 1,0

00 0,0

280 OU
2,0
3- Participa do número mínimo de Procedimentos MAIS ESUS: Relatório de
Odontológicos estipulados pela coordenação. procedimentos
252 a 279 1,0

≤ 251 0,0
TC ≥28 e
TC ≥ 70%
das
Primeiras
2,0
Consultas
(1ª
consulta:
35; 28 TC)
TC ≥25 e
ESUS: Relatório de
4- Participa dos atendimentos e da Proporção de TC ≥ 70%
atendimento
das
Tratamento Completo (TC)/ 1ª Consulta. odontológico.
Primeiras
1,0
Consultas
(1ª
consulta:
32; 25 TC)
TC < 25 e
TC < 70%
das 0,0
Primeiras
Consultas
5- Participa de no mínimo, 01 reunião de Educação Caderno de
01 OU
Permanente realizada pela eSF/ e SB 2,0 Registro de
MAIS
Reuniões e
Educação
00 0,0 Permanente da
UBS.

6- Executa demandas específicas da coordenação, Monitoramento


encaminhando planilha atualizada e preenchida 100% 2,0 pelo dentista e
corretamente com o estoque da Odontologia até o dia planilha de controle
10 de cada mês (atividade realizada na ausência da de estoque da
TSB), além de organizar o arquivo odontológico por 80% a 99% 1,0 Coordenação.
ordem alfabética e/ou caderno com número da

100
ficha/nome (atividade ASB e TSB).
<80% 0,0

7- Participa das reuniões de equipe a fim de


100% 2,0
acompanhar e discutir em conjunto o planejamento e
avaliação sistemática das ações da equipe, a partir da Monitoramento
utilização dos dados disponíveis visando a 80% a 99% 1,0 pelo enfermeiro e
readequação constante do processo de trabalho e dentista.
construção do cronograma.
<80% 0,0

250 3,0 Caderno de


escovação com
8- Realiza a Escovação dental supervisionada 225 a 249 1,0 assinatura do
diretor, de que o
procedimento foi
≤ 224 0,0
realizado
9- Registra no E-SUS a escovação dental
SIM 3,0
supervisionada na ficha de atividade coletiva ESUS: Relatório de
obrigatoriamente com cartão SUS. atividade coletiva
*Na ausência do TSB, quando houver o TSB na NÃO 1,0
equipe essa atividade pode ser compartilhada.

10- Executa a organização do consultório e armários, 2,0


100%
assim como a lavagem, limpeza, assepsia, desinfecção
e esterilização do instrumental, dos equipamentos
odontológicos e do ambiente de trabalho de acordo Monitoramento pelo
como o POP da Secretaria de Saúde e aplica medidas 80% a 99% 1,0 dentista.
de biossegurança no armazenamento, manuseio e
descarte de produtos e resíduos odontológicos
(atividade ASB e TSB). <80% 0,0

11- Realiza o acolhimento do usuário nos serviços de SIM 1,0 Caderno de Registro

101
saúde bucal, de forma humanizada e cordial. de Acolhimento a
demanda espontânea
NÃO 0,0
e Monitoramento
pelo dentista.
12- Auxilia e instrumentaliza o cirurgião-dentista nas SIM 2,0
Monitoramento
intervenções clínicas e procedimentos demandados
pelo dentista.
pelo mesmo. NÃO 0,0

TÉCNICO DE SAÚDE BUCAL - (META: 25 pontos)

AVALIAÇÃO PELO CIRURGIÃO DENTISTA E ENFERMEIRO

Atividade Meta Nota Comprovação

1- Realiza visita domiciliar no domicílio sempre


02 2,0
acompanhado, preferencialmente, pelo ACS e/ou CD,
ASBs, Enfermeiro ou Médico. Caderno de Visita
01 1,0
*Não devem ser destinados turnos exclusivos para com assinatura do
visita/atendimento domiciliar. usuário.
*Após a realização da visita/atendimento domiciliar 00 0,0
o profissional deverá retornar a UBS.

02 2,0

2- Participa de educação em saúde, procedimento 01 1,0 ESUS: Relatório de


atividade coletiva.
coletivo ou mobilização social.

00 0,0

3- Participa do número mínimo de Procedimentos 280 OU


2,0
MAIS ESUS: Relatório de
Odontológicos estipulados pela coordenação, quando procedimentos
necessário e ou na ausência do ASB. 252 a 279 1,0

≤ 251 0,0

102
TC ≥28 e
TC ≥ 70%
das
Primeiras
2,0
Consultas
(1ª
consulta:
35; 28 TC)
TC ≥25 e
ESUS: Relatório de
4-Participa dos atendimentos e da Proporção de TC ≥ 70%
atendimento
das
Tratamento Completo (TC)/ 1ª Consulta. odontológico.
Primeiras
1,0
Consultas
(1ª
consulta:
32; 25 TC)
TC < 25 e
TC < 70%
das 0,0
Primeiras
Consultas
5- Participa de no mínimo, 01 reunião de Educação Caderno de Registro
01 OU
2,0
Permanente realizada pela eSF/ e SB MAIS de Reuniões e
Educação
00 0,0 Permanente da UBS.

6- Executa demandas específicas da coordenação,


100% 2,0
encaminhando planilha atualizada e preenchida
Monitoramento pelo
corretamente com o estoque da Odontologia até o dia
dentista e planilha de
10 de cada mês (atividade realizada na ausência da
80% a 99% 1,0 controle de estoque
TSB), além de organizar o arquivo odontológico por
da Coordenação.
ordem alfabética e/ou caderno com número da
ficha/nome (atividade ASB e TSB).
<80% 0,0

7- Participa das reuniões de equipe a fim de


100% 2,0 Monitoramento pelo
acompanhar e discutir em conjunto o planejamento e
enfermeiro e
avaliação sistemática das ações da equipe, a partir da
dentista.
utilização dos dados disponíveis visando a 80% a 99% 1,0

103
readequação constante do processo de trabalho e
construção do cronograma.

<80% 0,0

Caderno de
350 3,0 escovação com
assinatura do diretor,
8- Realiza a Escovação dental supervisionada de que o
325 A 349 1,0
procedimento foi
realizado

≤ 324 0,0

9- Registra no E-SUS a escovação dental ESUS: Relatório de


SIM 3,0
supervisionada na ficha de atividade coletiva atividade coletiva

obrigatoriamente com cartão SUS. NÃO 1,0

10- Executa a organização do consultório e armários,


2,0
100%
assim como a lavagem, limpeza, assepsia, desinfecção
e esterilização do instrumental, dos equipamentos
odontológicos e do ambiente de trabalho de acordo Monitoramento pelo
como o POP da Secretaria de Saúde e aplica medidas 80% a 99% 1,0 dentista.
de biossegurança no armazenamento, manuseio e
descarte de produtos e resíduos odontológicos
(atividade ASB e TSB). <80% 0,0

Caderno de Registro:
SIM 1,0
Acolhimento a
11- Realiza o acolhimento do usuário nos serviços de
demanda espontânea
saúde bucal, de forma humanizada e cordial.
NÃO 0,0 e Monitoramento
pelo dentista.
12- Auxilia e instrumentaliza o cirurgião-dentista nas SIM 1,0
Monitoramento
intervenções clínicas e procedimentos demandados
pelo dentista.
pelo mesmo. NÃO 0,0

104
SIM 1,0
13- Realiza a remoção de sutura conforme indicação Monitoramento pelo
do Cirurgião Dentista. dentista.

NÃO 0,0

NOVOS CRITÉRIOS PARA AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO 2018 - POLO RURAL

AGENTE COMUNITÁRIO DE SAÚDE – ACS (META: 30 PONTOS)


Atividade Meta Nota Comprovação
1- *Critério para ACS com até 140 famílias 100% 12,0 E-sus:
Relatório de
cadastradas
90% a 99% 10,0 visita
domiciliar.
Realiza acompanhamento de todas as famílias
80% a 89 % 8,0
cadastradas, com ênfase nos grupos prioritários:
gestante, puérpera, recém-nascido, criança menor de 5 < 80% 0,0
anos, pessoas com desnutrição, hipertensão, diabetes,
asma, deficiências, DPOC/enfisema, câncer, hanseníase, E-sus:
tuberculose, tabagismo, usuário de álcool e outras Relatório
operacional de
drogas, saúde mental (portador de sofrimento psíquico), risco
domiciliados/acamados, pessoa em reabilitação, cardiovascular.

condições de vulnerabilidade social, outras doenças


crônicas e sintomáticos respiratórios.

E-sus:
1.**Critério para ACS com 141 a 159 famílias 90% 12,0 Relatório
cadastradas. operacional de
gestante/puérp
80% a 89% 10,0 era.

<80% 0,0

1.***Critério para ACS com 160 ou mais famílias 85% 12,0


cadastradas.
80% a 84% 10,0 E-sus:
Relatório de
<80% 0,0 crianças
menores de 5
anos.
105
2- Mantém fichas B (HAS, DM, TBC, HAN, SM, GES) 100% 2,0 Verificação
e C atualizadas e devidamente preenchidas. pelo
80% a 99% 1,0 enfermeiro,
médico e/ ou

<80% 0,0 dentista das


fichas de
acompanhame
nto (B e C).
3- Realiza atividades coletivas (educação em saúde e/ou 02 POR MÊS 2,0 E-sus:
mobilização social), preferencialmente, na UBS ou em Relatório de
outro espaço social. 01 POR MÊS 1,0 Atividade
Espaços Sociais: igrejas, escolas, creches, ginásios Coletiva.
poliesportivos, associações de bairros, outros espaços
comunitários e etc.
<1 POR MÊS 0,0 Caderno de
* Atividade coletiva só será considerada válida com a Registro de
presença de no mínimo 5 usuários. Atividades
Coletivas e/ ou
Registro de
ações de
Educação em
Saúde.
4- Realiza o 1º NOVO* acompanhamento anual do 20% 1,0 E-sus:
Relatório
Consumo Alimentar de no mínimo 20% das crianças
Marcadores de
menores de 02 anos, ao mês. 10% a 19% 0,5 Consumo
Alimentar.
*Novo acompanhamento: criança menor de 2 anos que
não tem registro na Ficha de Consumo Alimentar no <10% 0,0
sistema E-gestor no ano vigente.

5- Realiza no mínimo 15 NOVOS* acompanhamentos 15 OU MAIS 1,0


Novos Relatório E-
de peso e altura no sistema E-gestor, ao mês.
Acompanhamen gestor.
-tos
*Novo acompanhamento: usuário que não tem registro
no E-gestor de peso e altura no ano vigente. 10 a 14 Novos 0,5
Acompanhamen
-tos

<10 Novos 0,0


Acompanhamen
-tos

106
6- Participa das reuniões de Educação Permanente 100% 1,0 Caderno de
(capacitações) promovidas pela UBS e /ou SMS. Registro de
0,5
80% a 99% Educação
0,0 Permanente da
<80% UBS e lista
de presença do
setor da SMS
responsável
pela Educação
permanente.
7-Reconhece as famílias beneficiárias do Bolsa Família 85% a 100% 1,0 E-sus:
e as identifica no caderno de visita com o número do Relatório
NIS; 70% a 84% 0,5 visita
domiciliar.
 Nos meses de vigência do Programa (Março e
Agosto) identifica as visitas como Busca ativa e Verificação do
<70% 0,0
Acompanhamento: Condicionalidades do Bolsa número de
Família, tendo como meta: o mínimo de 85% beneficiários
do acompanhamento das famílias beneficiárias registrados no
NÃO 0,0 caderno de
do programa.
visitas.

 Nos demais meses o registro das visitas deverá


ser identificado apenas como
Acompanhamento: Condicionalidades do Bolsa
Família.

8-Acompanha e registra no Cartão Espelho (Ficha C), a 95% a 100% 2,0 Verificação
pelo
cobertura vacinal de todas as crianças menores de 05
enfermeiro,
anos (com a vacina administrada em tempo hábil). O 84% a 94% 1,0 médico e/ ou
dentista das
registro do Cartão espelho deverá ser preenchido de
fichas C.
forma completa. 73% a 83% 0,5
E-sus:
Relatório de
* O ACS dever sensibilizar os responsáveis pela crianças
<73% 0,0
menores de 5
criança quanto a importância da imunização em tempo
anos.
hábil.

*Tempo hábil: De acordo a orientação do setor de


imunização da SMS considera - se a criança
imunizada, em tempo hábil, aquela que recebe a vacina
na data prevista ou em até um dia anterior (da data
prevista).
9- Realiza a busca ativa de, no mínimo, 01 sintomático SIM 1,0 E-sus:

107
respiratório durante a visita domiciliar ou informa a NÃO 0,0 Relatório
negativa do agravo. visita
domiciliar.
10- Identifica casos de doenças diarréicas agudas SIM 1,0 Verificação
semanais durante a visita domiciliar e notifica as através da
mesmas na UBS ou informa a negativa do agravo. planilha:
NÃO 0,0 Notificações
2018.

11- Executa demandas específicas da coordenação; 100% 1,0 Monitorament


o pelo
envia documentos dentro dos prazos estabelecidos;
enfermeiro,
realiza o monitoramento em Vigilância em Saúde médico e
80% a 99% 0,5 dentista.
(controle ambiental/vetorial do Aedes; Vigilância
epidemiológica, Vigilância em Saúde de Populações
<80% 0,0
Expostas à Poluição Atmosférica (Vigiar); Vigilância
sanitária; Saúde do trabalhador; Controle de zoonose,
NUTRISUS, dentre outras...).

12- Mantém os Sistemas de Informação alimentados 100% 3,0 Esus:


Relatório de
durante o mês: E-SUS/SISAB (inclusão e atualização de
cadastro
cadastros), assim como a atualização do CARTÃO DO 1,5 domiciliar e
80% a 99% territorial.
SUS , com os registros corretos do CEP/ Endereço.
Esus:
* O Relatório de cadastro domiciliar e territorial <80% 0,0 Relatório de
deverá ser condizente com o registro do número de Cadastro
famílias e indivíduos registrados no caderno de visitas. Territorial e de
Inconsistência
s.
13- Cadastra 100% dos RN até o 06º dia de vida no 100% 1,0 Esus:
ESUS. Relatório de
crianças
80% a 99% 0,5 menores de 5
anos.
<80% 0,0
Relatório de
cadastro
individual.
14- Participa de reuniões de equipe a fim de acompanhar 100% 1,0
Ata de
e discutir em conjunto o planejamento e avaliação
Reunião da
sistemática das ações da equipe, a partir da utilização equipe.
80% a 99% 0,5
dos dados disponíveis, visando a readequação constante
do processo de trabalho e a construção do cronograma
<80% 0,0

108
de ações da equipe.

ADMINISTRATIVO - (META: 25 pontos)

Atividade Meta Nota Comprovação


1- Executa todos os serviços sob sua SIM 8,0 Avaliação do
enfermeiro, médico
responsabilidade no prazo estabelecido e
e/ ou dentista.
sem necessidade de cobrança. PARCIALMENTE 4,0

NÃO 0,0
2-Acolhe e orienta a população sobre as Avaliação do
SIM 3,0 enfermeiro, médico
normas e rotinas da unidade e orienta sobre
e/ ou dentista.
os fluxos de outros pontos de atenção. PARCIALMENTE 1,5

NÃO 0,0

3- Participa das reuniões de Educação 100% 2,0 Caderno de


Permanente (capacitações) promovidas pela Registro de
UBS e /ou SMS. Educação
80% a 99% 1,0
Permanente da
<80% 0,0 UBS e lista de
presença do setor
da SMS
responsável pela
Educação
permanente.
4- Mantém de forma compartilhada com 100% 10,0 Monitoramento
pelo enfermeiro,
Enfermeiro, Médico, Dentista ou técnico de
médico e/ ou
enfermagem a alimentação dos Sistemas de 80% a 99% 5,0 dentista.
Informação dentro do mês: *SI-PNI,
<80% 0,0
SINAN, e-Gestor/SISVAN, SISCAN,
MAIS SAÚDE DIGITAL, OUVIDORSUS,
dentre outros.
5- Participa de reuniões de equipe a fim de 100% 2,0
Ata de Reunião da
acompanhar e discutir em conjunto o
equipe.
planejamento e avaliação sistemática das 80% a 99% 1,0
ações da equipe, a partir da utilização dos
<80% 0,0
dados disponíveis, visando a readequação
constante do processo de trabalho e a
construção do cronograma de ações da
equipe.
109
TÉCNICO / AUXILIAR DE ENFERMAGEM - (META: 25 pontos)

Atividade Meta Nota Comprovação


1-Realiza atendimento domiciliar. 100% 10,0 E-sus: Relatório
de
*Quando possível o atendimento no domicilio
90% a 99% 5,0 procedimentos/
deverá ser acompanhado pelo ACS. Consolidados.
< 90% 0,0
META: ≥4 VD/turno de trabalho. Mínimo 2
turnos/semana NÃO 0,0

2-Realiza busca ativa de recém - nascidos em 100% 2,0 E-sus: Relatório


de crianças
parceria com o ACS para a realização da Triagem 1,0 menores de 5
Neonatal do 3º ao 5º dia e entrega o papel filtro para 80% a 99% anos.
o enfermeiro, médico e/ ou Dentista viabilizar a
Caderno de
entrega do material ao setor de Programas Registro de
Triagem
Estratégicos/SMS no máximo em 24 horas, 0,0
<80% Neonatal.
utilizando o veiculo oficial da unidade.
Relatório do
Exceção: caso a coleta ocorra fora do prazo, por
Nupad.
exemplo, crianças retidas em instituições
hospitalares, deverá realizar a descrição da
situação no prontuário e também anexar a justifica
no envelope.

* Majoritariamente as gestantes realizam o parto


na zona urbana e nem sempre retornam até o 5º dia
pós parto para o seu domicilio, o que justifica a
coleta da triagem neonatal em alguma UBS na
zona urbana. O técnico deverá registrar essa
informação no prontuário.

* Caso o usuário compareça a unidade para a


Triagem Neonatal e o mesmo não pertencer a área
de abrangência, o técnico deverá comunicar ao
enfermeiro para que realize o contato com a ESF
de referência para viabilizar o atendimento. Se o
contato não for possível, a Triagem Neonatal
deverá ser realizada.

** No relatório de crianças menores de 5 anos é


possível averiguar a data de nascimento do RN e
conferir se a coleta foi realizada no 3º ao 5º dia.

3- Executa a organização, limpeza, assepsia, SIM 1,0 Verificação pelo


Enfermeiro e
desinfecção e esterilização do instrumental e do
PARCIALM 0,5 médico.
ambiente de trabalho de acordo como o POP; aplica ENTE
medidas de biossegurança no armazenamento, NÃO 0,0

manuseio e descarte de produtos e resíduos; realiza

110
diariamente no período matutino a organização e
aplicação do check list, elaborados pela equipe, em
todos os consultórios; repõe os insumos quando
necessário.
4-Monitora os medicamentos da caixa de urgência SIM 1,0 Preenchimento
dos mapas:
(Administração da medicação via oral e injetável,
Medicamentos,
PARCIALM 0,5
gerenciamento do estoque dos fármacos para Vitamina A e
ENTE
Repelentes.
preenchimento do mapa mensal e conferência de
NÃO 0,0
validade); monitora Vitamina A (administração da
vitamina A e gerenciamento de estoque para
preenchimento do mapa mensal); monitora os
Repelentes (gerenciamento de estoque para
preenchimento do mapa mensal).
5- Monitora os preservativos (masculino e feminino): SIM 1,0 Preenchimento o
do mapa.
entrega dos mesmos, gerenciamento de estoque,
PARCIALM 0,5
conferência da validade e preenchimento do mapa
ENTE
mensal.
NÃO 0,0

6- Realiza os testes rápidos: Sífilis, HCV, HBSAg , SIM 1,0 Caderno de


registro de Teste
HIV e TIG (Teste Imunológico de Gravidez), e
Rápido da UBS.
auxilia no controle de estoque para preenchimento do
mapa mensal (De acordo disponibilidade dos testes PARCIALM 0,5
ENTE Preenchimento
na UBS). do mapa.
*Os testes rápidos deverão ser realizados mediante
solicitação do profissional de nível superior. NÃO 0,0

** Só poderão realizar os testes rápidos os


profissionais capacitados pelo CERDI.
7- Monitora os materiais e insumos (auxilia no SIM 1,0 Preenchimento
do mapa.
controle de estoque e preenchimento do mapa
PARCIALM 0,5
mensal). ENTE
NÃO 0,0

8- Participa das reuniões de Educação Permanente 100% 1,0 Caderno de


(capacitações) promovidas pela UBS e /ou SMS. Registro de
0,5 Educação
80% a 99%
Permanente da
0,0
<80% UBS e lista de
presença do
setor da SMS
responsável pela
111
Educação
permanente.

9- Executa todos os serviços sob sua SIM 1,0 Avaliação do


enfermeiro,
responsabilidade no prazo estabelecido e sem PARCIALM 0,5 médico e/ ou
necessidade de cobrança, cumpre escalas de serviço, ENTE dentista.
NÃO 0,0
rotinas e fluxos da unidade conforme POP.
10- Executa demandas específicas da coordenação e 100% 1,0 Avaliação do
enfermeiro,
da UBS: envia documentos dentro dos prazos
80% a 99% 0,5 médico e/ ou
estabelecidos; administra e registra imunobiológicos dentista.
na UBS/Domicílio (quando necessário para <80% 0,0
atualização do calendário vacinal); acompanha
Planilha de
mensalmente usuários que fazem uso de fralda cuja
Notificações.
dispensação é realizada pela SMS; identifica e
notifica no mínimo 01 sintomático respiratório por
mês ou informa a negativa do agravo na UBS).
11 - Mantém de forma compartilhada com 100% 2,0 Avaliação do
80% a 99% 1,0 enfermeiro,
Enfermeiro, Médico ou Dentista, a alimentação dos
<80% 0,0 médico e/ ou
Sistemas de Informação dentro do mês: SIS-PNI dentista.
(exclusivo para UBS com sala de vacina, SINAN, e
Gestor/SISVAN, SISCAN, OUVIDORSUS; MAIS
SAÚDE DIGITAL, dentre outros.
12- Realiza, registra e carimba todos os SIM 2,0 Avaliação do
PARCIALM 1,0 enfermeiro.
procedimentos de enfermagem no prontuário com
ENTE
competência técnica. NÃO 0,0
13- Participa de reuniões de equipe a fim de 100% 1,0
Ata de Reunião
acompanhar e discutir em conjunto o planejamento e
80% a 99% 0,5 da equipe.
avaliação sistemática das ações da equipe, a partir da
<80% 0,0
utilização dos dados disponíveis, visando a
readequação constante do processo de trabalho e a
construção do cronograma de ações da equipe.

ZELADORIA / SERVIÇOS GERAIS - (META: 25 pontos)

Atividade Meta Nota Comprovação


1- Realiza reposição de insumos diariamente SIM 3,0 Avaliação do
enfermeiro,
conforme demanda da unidade.
médico e/ ou

112
PARCIALM 1,5 dentista.
ENTE
NÃO 0,0

2- Executa todos os serviços sob sua SIM 2,0 Avaliação do


responsabilidade no prazo estabelecido e sem enfermeiro,
médico e/ ou
necessidade de cobrança. PARCIALM 1,0 dentista.
ENTE
NÃO 0,0

3-Cumpre escalas de serviço, rotinas e fluxos da SIM 3,0 Avaliação do


unidade. enfermeiro,
médico e/ ou
PARCIALM 1,5 dentista.
ENTE
NÃO 0,0

4-Desenvolve suas atividades com competência SIM 3,0 Avaliação do


técnica para higienização do estabelecimento e enfermeiro,
médico e/ ou
desinfecção de acordo com o POP. PARCIALM 1,5 dentista.
ENTE
NÃO 0,0

5-Monitora insumos: realiza o gerenciamento dos SIM 3,0


Avaliação do
insumos da unidade em sua área de trabalho,
enfermeiro,
solicitando os insumos mensais necessários via PARCIALM 1,5 médico e/ ou
ENTE dentista.
mapa almoxarifado.
NÃO 0,0

6-Participa de reuniões de Educação Permanente/ 100% 1,0 Caderno de


80% a 99% 0,5 Registro da
Capacitações pertinentes a sua área.
<80% 0,0 UBS.

7-Recolhe, acondiciona e dispensa o lixo comum e SIM 3,0 Monitoramento


PARCIALM 1,5 pelo enfermeiro,
especial de forma adequada e monitora a coleta.
ENTE médico e/ ou
NÃO 0,0 dentista
8-Desenvolve suas atividades utilizando normas e SIM 3,0 Monitoramento
PARCIA 1,5 pelo enfermeiro,
procedimentos de biossegurança e/ou segurança do
LMENT médico e/ ou
trabalho com utilização diária de EPI’s. E dentista.
NÃO 0,0
9-Mantém a Unidade de Saúde/ mobiliário em SIM 3,0 Avaliação do
PARCIALM 1,5 enfermeiro,
estado adequado de limpeza e organização,
ENTE médico e/ ou
diariamente e sempre que necessário. NÃO 0,0 dentista.
10- Participa de reuniões de equipe a fim de 100% 1,0
80% a 99% 0,5 Ata de Reunião

113
acompanhar e discutir em conjunto o planejamento <80% 0,0 da equipe.
e avaliação sistemática das ações da equipe, a partir
da utilização dos dados disponíveis, visando a
readequação constante do processo de trabalho e
construção do cronograma de ações da equipe.

MÉDICO - (META: 25 pontos)

Atividade Meta Nota Comprovação


1-Realiza atendimento no domicilio. 04 ou mais 3,0 E-SUS:
** Quando possível o atendimento no domicilio Relatório de
deverá ser acompanhado pelo ACS, Enfermeiro, Atendimento.
3a2 1,5
Dentista ou Técnico de Enfermagem.
< 02 00
*Não devem ser destinados turnos exclusivos para
atendimento no domicílio
2- Realiza atendimento em grupo, educação em saúde, 02 2,0 E-SUS:
01 1,0 Relatório de
procedimento coletivo ou mobilização social.
Atividade
00 0,0 Coletiva.

3-Realiza consultas em consultório sendo no mínimo 300 ou mais 8,0 E-SUS:


Relatório de
300 consultas por mês.
Atendimento
270 a 299 5,0
 Para atender os critérios do PMAQ individual.
orientamos o profissional a registrar os
atendimentos (ESUS), o mais próximo < 270 0,0
possível de:

- 40% Demanda espontânea: 120.


- 35% Cuidado continuado: 105.
- 25% Demanda agendada: 75.

4- Realiza, no mínimo, 01 reunião de Educação 01 OU MAIS 1,0 Caderno de


Registro de
Permanente em parceria com o Enfermeiro ou
Educação
Dentista (se a equipe possuir em sua constituição). <1 0,0 Permanente da
UBS.
*Todos os profissionais responsáveis pela educação
permanente (capacitação) deverão participar
ativamente.
E-SUS:
Relatório de
** Todos os profissionais responsáveis pela reunião
atividade
de Educação Permanente (capacitação) deverão
coletiva.
registrar no E-SUS (Ficha de Atividade Coletiva).
5- Executa demandas específicas da coordenação: 100% 1,0 Monitoramento
pelo

114
envia documentos dentro dos prazos estabelecidos; 80% a 99% 0,5 enfermeiro e
respostas aos e-mails; Investigação de Óbito Materno dentista.
<80% 0,0
e Fetal/infantil e participa das reuniões do Comitê;
entrega até o 5º dia útil da avaliação de desempenho;
resposta da ouvidoria em tempo hábil (07 dias) com
argumentação e ou justificativa; participa das ações do
PSE (Programa Saúde na Escola); acompanha os
registros do Programa Bolsa Família no caderno do
ACS; participa de reuniões e capacitações da SMS e
matriciamentos; Monitora os programas Vigilância em
Saúde de Populações Expostas à Poluição Atmosférica
(Vigiar), NUTRISUS, dentre outras.
6- Mantém de forma compartilhada com Enfermeiro, 100% 1,0 Monitoramento
Dentista e Técnico de Enfermagem, a alimentação dos pelo
80% a 99% 0,5 enfermeiro e
Sistemas de Informação dentro do mês: SINAN, E-
dentista.
Gestor/SISVAN, MAIS SAÚDE DIGITAL, SISCAN,
<80% 0,0
OUVIDORSUS, dentre outros.

7- Registra no E-SUS todos os atendimentos 100% 2,0 E-SUS:


individuais e procedimentos realizados Relatório de
80% a 99% 1,5 atendimento
obrigatoriamente com cartão SUS, PESO e ALTURA. individual.
70% a 79% 1,0

<70% 0,0 E-sus:


Relatório de
Procedimento
consolidado

8- Participa de reuniões de equipe a fim de 100% 1,0 Ata de Reunião


80% a 99% 0,5 da equipe.
acompanhar e discutir em conjunto o planejamento e
<80% 0,0
avaliação sistemática das ações da equipe, a partir da
utilização dos dados disponíveis, visando a
readequação constante do processo de trabalho e
construção do cronograma de ações da equipe.
9- Planeja, gerencia e avalia as ações desenvolvidas SIM 1,0 Monitoramento
pelo
pelos ACS em conjunto com o enfermeiro e dentista, e
enfermeiro
e/ou dentista.
115
monitora as atividades dos mesmos por meio das
fichas do sistema E-SUS (cadastro domiciliar,
individual, inconsistências) assim como as fichas B
(HAS, DM, TBC, HAN, SM, GES) e C , com a NÃO 0,0

avaliação da cobertura vacinal de no mínimo 95 % de


crianças menores de 5 anos.
10- Realiza busca ativa e notifica doenças e agravos Planilha:
de notificação compulsória, bem como outras doenças, SIM 1,0 Notificações
agravos, surtos, acidentes, violências, situações 2018.
sanitárias e ambientais de importância local, com as
seguintes metas:
PARCIAL- 0,5
 Identifica e notifica agravos relacionados à saúde
MENTE
do trabalhador (no mínimo 01 notificação por
mês ou informa a negativa do agravo na UBS).
NÃO 0,0
 Identifica e notifica no mínimo 01 sintomático
respiratório por mês ou informa a negativa do
agravo na UBS).
 Mantém atualizada a Planilha de Notificações.
11- Atua com Resolutibilidade, evitando a prática do 5% a 15 % 1,0 E-sus:
Relatório de
encaminhamento/ solicitação de exames
atendimento
desnecessários com base nos processos de regulação individual.
locais (referência e contra-referência) seguindo a
resolutividade de 85% das condições sensíveis a > 15% 0,0
Atenção Primária (encaminhamento para
especialidades 5 a 15%).
12- Participa do gerenciamento dos insumos SIM 1,0 Monitoramento
pelo
necessários para o adequado funcionamento da UBS e
enfermeiro
identifica a necessidade de reposição dos mesmos. PARCIAL- 0,5 e/ou dentista.
MENTE
NÃO 0,0

13- Acompanha os usuários que fazem uso de fraldas 100% 1,0


dispensadas pela SMS, uso de oxigenoterapia Relatório ao
Setor de
domiciliar, medicamentos e suplementos (NUTREN e
Ordem Judicial
outros). Devendo realizar a comunicação imediata ao 80% a 99% 0,5 (Quando
Solicitado).

116
setor de ordem judicial sobre a suspensão da <80% 0,0
necessidade de fraldas e oxigênio (Quando
Solicitado).

14- Identifica e acompanha usuários portadores de 100% 1,0 E-SUS:


Relatório de
Tuberculose e Hanseníase, com preenchimento do
atendimento.
relatório de acompanhamento mensal (Quando
houver casos notificados na UBS). 80% a 99% 0,5
Relatório da
Epidemiologia.

<80% 0,0

NÃO 0,0

ENFERMEIRO- (META: 25 pontos)

ATIVIDADE META Nota Comprov


ação
1-Realiza atendimento no domicilio. 06 ou 3,0 Esus:
mais Relatório
4-5 1,0 de
** Quando possível o atendimento no domicilio deverá ser atendimen
acompanhado pelo ACS, Médico, Dentista ou Técnico de < 04 00 to
Enfermagem. individual
. .
*Não devem ser destinados turnos exclusivos para atendimento no
domicílio.
2- Realiza atendimento em grupo, educação em saúde, procedimento 02 2,0 ESUS:
coletivo ou mobilização social. Relatório
01 1,0 de
atividade
00 0,0 coletiva.

3-Realiza consultas em consultório sendo no mínimo 80 consultas por 80 ou 8,0 E-sus:


mais Relatório
mês.
70 a 79 4,0 de
Distribuídas em: 40% Demanda espontânea: 32 60 a 69 2,0 atendimen
35% Cuidado continuado: 28 <60 0,0 to
25% Demanda agendada: 20 individual
.
4- Realiza no mínimo, 01 reunião de Educação Permanente em SIM 1,0 Caderno
de
117
parceria com o Médico e Dentista (se a equipe possuir em sua Registro
NÃO 0,0 de
constituição).
Educação
*Todos os profissionais responsáveis pela reunião Educação Permanen
Permanente (capacitação) deverão participar ativamente. te da
UBS.
** Todos os profissionais responsáveis pela Educação Permanente
(capacitação) deverão registrar no E-SUS (Ficha de Atividade
E-SUS:
Coletiva).
Relatório
de
atividade
coletiva.
5- Mantém de forma compartilhada com Médico, Dentista e Técnico 100% 1,0 Monitora
80% a 0,5 mento
de Enfermagem, a alimentação dos Sistemas de Informação dentro do
99% pelo
mês: SIS - PNI SINAN, E- GESTOR/SISVAN, SISCAN, MAIS <80% 0,0 médico e
dentista.
SAÚDE DIGITAL, OUVIDORSUS, dentre outros.
*O enfermeiro é o responsável pela liberação de exames
laboratoriais. Planilha
do SIS-
PNI.
6- Executa demandas específicas da coordenação: envia documentos 100% 2,0
dentro dos prazos estabelecidos; respostas aos e-mails; Investigação de
Óbito Materno e Fetal/infantil e participa das reuniões do Comitê; 80% a 1,0
99%
entrega até o 5º dia útil da avaliação de desempenho; resposta da
ouvidoria em tempo hábil (7 dias) com argumentação e ou justificativa; <80% 0,0 Supervisã
o do
participa das ações do PSE (Programa Saúde na Escola); acompanha os
NAPRIS.
registros do Programa Bolsa Família no caderno do ACS; participa de
reuniões e capacitações da SMS e matriciamentos; Monitora os
programas Vigilância em Saúde de Populações Expostas à Poluição
Atmosférica (Vigiar), NUTRISUS, dentre outras.
7- Participa de reuniões de equipe a fim de acompanhar e discutir em 100% 1,0 Ata de
Reunião
conjunto o planejamento e avaliação sistemática das ações da equipe, a
80% a 0,5 da
partir da utilização dos dados disponíveis, visando a readequação 99% equipe.
constante do processo de trabalho e construção do cronograma de <80% 0,0
ações da equipe.
8- Identifica e acompanha usuários portadores de Tuberculose e 100% 1,0 E-SUS:
Relatório
Hanseníase, com preenchimento do relatório de acompanhamento
de
mensal (Quando houver casos notificados na UBS). atendimen
80% a 0,5 to
99%
Relatório
<80% 0,0 da
Epidemiol
118
ogia.

9-Realiza busca ativa e notifica doenças e agravos de notificação SIM 1,0 Verificaçã
o através
compulsória, bem como outras doenças, agravos, surtos, acidentes,
da
violências, situações sanitárias e ambientais de importância local, com planilha:
Notificaç
as seguintes metas: PARCI- 0,5 ões 2018
 Identifica e notifica agravos relacionados a saúde do ALMEN
-TE
trabalhador (no mínimo 01 notificação mês ou informa a
negativa do agravo na UBS) . NÃO 0,0
 Identifica e notifica no mínimo 01 sintomático respiratório por
mês ou informa a negativa do agravo na UBS).
 Mantém atualizada a Planilha de Notificações.

10- Participa do gerenciamento dos insumos necessários para o SIM 1,0 Monitora
mento
adequado funcionamento da UBS e identifica a necessidade de
pelo
reposição dos mesmos. PARCI- 0,5 médico e
ALMEN dentista.
-TE
NÃO 0,0
11- Registra no E-SUS todos os atendimentos individuais e 100% 2,0 E-sus:
procedimentos realizados obrigatoriamente com cartão SUS, peso e Relatório
de
altura. 80% a 1,5 atendimen
99%
to
79% a 1,0 individual
60%
E-sus:
<60% 0,0 Relatório
de
Procedim
ento
consolida
do

12-Planeja, gerencia e avalia as ações desenvolvidas pelos ACS em SIM 1,0


conjunto com os outros membros da equipe e monitora as atividades Supervisão
dos mesmos por meio das fichas do sistema ESUS (cadastro do
domiciliar, individual, inconsistências) assim como as fichas B (HAS, NAPRIS.
NÃO 0,0
DM, TBC, HAN, SM, GES) e C, com a avaliação da cobertura vacinal
de no mínimo 95 % de crianças menores de 5 anos.
NÃO 0,0

13- Confere e envia os mapas: Vitamina A, Repelentes, Preservativos, SIM 1,0 Relatório
119
Sintomático respiratório, Insumos, Medicamentos, Testes rápidos e mensal
dos
PNI, conforme os prazos estabelecidos pelos seus respectivos setores.
PARCI- 0,5 programa
ALMEN s e setores
-TE responsáv
NÃO 0,0 eis pelo
recebimen
to dos
mapas.

DENTISTA - (META: 25 pontos)

Atividade Meta Nota Comprovação


1- Realiza atendimento domiciliar sempre que
possível acompanhado pelo ACS, ASBs/TSBs, 02 2,0
ESUS:
Enfermeiro ou Médico. Relatório de
atendimento
01 1,0
odontológico
*Não devem ser destinados turnos exclusivos para
individual.
visita/atendimento domiciliar.
00 0,0

2- Realiza atendimento em grupo, educação em


02 2,0 ESUS:
saúde, procedimento coletivo ou mobilização social.
Relatório de
01 1,0
atividade
coletiva.
00 0,0

280 4,0 ESUS:


3- Realiza o número mínimo de Procedimentos
Relatório de
Odontológicos estipulados pela coordenação. 252 a 279 2,0 procedimentos

≤ 251 0,0
4- Realiza no mínimo, 01 reunião de Educação Caderno de
Registro de
Permanente em parceria com o Médico e/ ou
01 OU MAIS 1,0 Reuniões e
enfermeiro. Educação
Permanente da
*Todos os profissionais responsáveis pela reunião
UBS.
Educação Permanente (capacitação) deverão
participar ativamente.
E-SUS:
** Todos os profissionais responsáveis pela Relatório de
00 0,0
atividade
Educação Permanente(capacitação) deverão
coletiva
registrar no E-SUS (Ficha de Atividade Coletiva).

120
5- Mantém de forma compartilhada com Médico,
100% 1,0
Enfermeiro e Técnico de Enfermagem, a
alimentação dos Sistemas de Informação dentro do 81% a 99% 0,5
mês: SIS – PNI, SINAN, E-GESTOR/SISVAN, Monitoramento
MAIS SAÚDE DIGITAL, OUVIDORSUS, dentre pelo enfermeiro
e médico
outros.
*Os sistemas que cada profissional deverá alimentar
Planilha do SIS-
deve ser pactuado entre a equipe. <80% 0,0 PNI
*O dentista é o responsável pelo agendamento das
consultas odontológicas especializadas no MAIS
SAÚDE DIGITAL.
6- Executa demandas específicas da coordenação:
envia documentos dentro dos prazos estabelecidos,
respostas aos e-mails, entrega até o dia 10 de cada 100% 2,0
mês o boletim de produção ambulatorial, assim
como a avaliação de desempenho, na ausência do
enfermeiro. Responde a ouvidoria em tempo hábil
Supervisão do
(72 horas) com argumentação e ou justificativa, 80% a 99% 1,0 NAPRIS
participam do PSE (Programa Saúde na Escola),
Acompanha o registro do Programa Bolsa Família,
participa de reuniões e capacitações da SMS,
<80% 0,0
matriciamentos, monitoramento do programa
VIGIAR.
7- Participa das reuniões de equipe a fim de
100% 1,0
acompanhar e discutir em conjunto o planejamento
e avaliação sistemática das ações da equipe, a partir 80% a 99% 0,5 Ata de reunião
da utilização dos dados disponíveis visando a de equipe
readequação constante do processo de trabalho e <80% 0,0
construção do cronograma.
8- Realiza busca ativa e notifica doenças e agravos
de notificação compulsória, bem como outras 100% 1,0 Verificação
através da
doenças, agravos, surtos, acidentes, violências, planilha:
situações sanitárias e ambientais de importância Notificações
80% a 99% 0,5 2018

121
local, com as seguintes metas:
 Identifica e notifica agravos relacionados a
saúde do trabalhador ( no mínimo 01
notificação mês ou informa a negativa do
agravo na UBS) .
<80% 0,0
 Identifica e notifica no mínimo 01
sintomático respiratório/mês ou informa a
negativa do agravo na UBS).
 Mantém atualizada a Planilha de
Notificações.
9- Participa do gerenciamento dos insumos Confecção e
SIM 1,0
necessários para o adequado funcionamento da UBS envio dos
mapas de
e identifica a necessidade de reposição dos mesmos. NÃO 0,0 insumos
100% E-sus: Relatório
1,0
10- Registra no E-SUS todos os atendimentos de atendimento
80% a 99% 0,5 individual
individuais e procedimentos realizados
odontológico.
obrigatoriamente com cartão SUS.
<80% 0,0

11- Planeja, gerencia e avalia as ações


desenvolvidas pelos ACS em conjunto com os
SIM 1,0
outros membros da equipe e monitora as atividades
dos mesmos por meio das fichas do sistema ESUS
(cadastro domiciliar, individual, inconsistências) NÃO 0,0 Enfermeiro ou
Médico da
assim como as fichas B (HAS, DM, TBC, HAN,
UBS.
SM, GES) e C, com a avaliação da cobertura vacinal NÃO 0,0
de no mínimo 95 % de crianças menores de 5 anos.
12- Participa do acolhimento dos usuários de acordo Monitoramento
com o Fluxo de Acolhimento a Demanda pelo médico e
SIM 1,0 enfermeiro.
Imediata ao Usuário, proporcionando atendimento
humanizado, identificando as necessidades de Caderno de
cuidado, responsabilizando-se pela continuidade de registro da UBS
NÃO 0,0 e/ou caderno de
atenção e viabilizando estabelecimentos do vínculo.
Urgência
Odontológica

122
TC ≥28 e TC ≥
70% das
Primeiras
4,0
Consultas (1ª
consulta: 35;
28 TC)
ESUS:
TC ≥25 e TC
13-Proporção de Tratamento Completo (TC)/ 1ª Relatório de
≥ 70% das
atendimento
Consulta. Primeiras
2,5 odontológico.
Consultas (1ª
consulta: 32;
25 TC)
TC < 25 e TC
< 70% das
0,0
Primeiras
Consultas
250 3,0 ESUS:
13-Escovação. Relatório de
225 a 249 1,5
atividade
≤ 224 0,0 coletiva

Quanto ao SINAN, para a Equipe de Saúde Bucal, serão considerados apenas os agravos
relacionados à sua área de atuação. Vale lembrar que o SINAN não pode ser entregue com atraso,
inclusive as negativas.

AUXILIAR DE SAÚDE BUCAL - (META: 25 pontos)

AVALIAÇÃO PELO CIRURGIÃO DENTISTA E ENFERMEIRO

Atividade Meta Nota Comprovação

1- Realiza visita domiciliar no domicílio sempre


02 2,0
acompanhado, preferencialmente, pelo ACS e/ou CD,
TSBs, Enfermeiro ou Médico. Caderno de Visita
01 1,0
*Não devem ser destinados turnos exclusivos para com assinatura do
visita/atendimento domiciliar. usuário.
*Após a realização da visita/atendimento domiciliar 00 0,0
o profissional deverá retornar a UBS.

ESUS: Relatório de
02 2,0
atividade coletiva.

123
2- Participa de educação em saúde, procedimento 01 1,0
coletivo ou mobilização social.

00 0,0

280 OU
2,0
3- Participa do número mínimo de Procedimentos MAIS ESUS: Relatório de
Odontológicos estipulados pela coordenação. procedimentos
252 a 279 1,0

≤ 251 0,0
TC ≥28 e
TC ≥ 70%
das
Primeiras
2,0
Consultas
(1ª
consulta:
35; 28 TC)
TC ≥25 e
ESUS: Relatório de
4- Participa dos atendimentos e da Proporção de TC ≥ 70%
atendimento
das
Tratamento Completo (TC)/ 1ª Consulta. odontológico.
Primeiras
1,0
Consultas
(1ª
consulta:
32; 25 TC)
TC < 25 e
TC < 70%
das 0,0
Primeiras
Consultas
5- Participa de no mínimo, 01 reunião de Educação Caderno de Registro
01 OU
Permanente realizada pela eSF/ e SB 2,0 de Reuniões e
MAIS
Educação
00 0,0 Permanente da UBS.

6- Executa demandas específicas da coordenação, Monitoramento pelo


100% 2,0
encaminhando planilha atualizada e preenchida dentista e planilha de
corretamente com o estoque da Odontologia até o dia controle de estoque
10 de cada mês (atividade realizada na ausência da da Coordenação.
80% a 99% 1,0
TSB), além de organizar o arquivo odontológico por

124
ordem alfabética e/ou caderno com número da
ficha/nome (atividade ASB e TSB). <80% 0,0

7- Participa das reuniões de equipe a fim de


acompanhar e discutir em conjunto o planejamento e 100% 2,0
avaliação sistemática das ações da equipe, a partir da
utilização dos dados disponíveis visando a
80% a 99% 1,0 Monitoramento pelo
readequação constante do processo de trabalho e
enfermeiro e
construção do cronograma.
dentista.

<80% 0,0

250 3,0 Caderno de


escovação com
8- Realiza a Escovação dental supervisionada 225 a 249 1,0 assinatura do diretor,
de que o
procedimento foi
≤ 224 0,0
realizado
9- Registra no E-SUS a escovação dental
SIM 3,0
supervisionada na ficha de atividade coletiva ESUS: Relatório de
obrigatoriamente com cartão SUS. atividade coletiva
*Na ausência do TSB, quando houver o TSB na NÃO 1,0
equipe essa atividade pode ser compartilhada.

10- Executa a organização do consultório e armários, 2,0


100%
assim como a lavagem, limpeza, assepsia, desinfecção
e esterilização do instrumental, dos equipamentos
odontológicos e do ambiente de trabalho de acordo Monitoramento pelo
como o POP da Secretaria de Saúde e aplica medidas 80% a 99% 1,0 dentista.
de biossegurança no armazenamento, manuseio e
descarte de produtos e resíduos odontológicos
(atividade ASB e TSB). <80% 0,0

11- Realiza o acolhimento do usuário nos serviços de SIM 1,0 Caderno de Registro

125
saúde bucal, de forma humanizada e cordial. de Acolhimento a
demanda espontânea
NÃO 0,0
e Monitoramento
pelo dentista.
12- Auxilia e instrumentaliza o cirurgião-dentista nas SIM 2,0
Monitoramento
intervenções clínicas e procedimentos demandados
pelo dentista.
pelo mesmo. NÃO 0,0

TÉCNICO DE SAÚDE BUCAL - (META: 25 pontos)

AVALIAÇÃO PELO CIRURGIÃO DENTISTA E ENFERMEIRO

Atividade Meta Nota Comprovação

1- Realiza visita domiciliar no domicílio sempre


02 2,0
acompanhado, preferencialmente, pelo ACS e/ou CD,
ASBs, Enfermeiro ou Médico. Caderno de Visita
01 1,0
*Não devem ser destinados turnos exclusivos para com assinatura do
visita/atendimento domiciliar. usuário.
*Após a realização da visita/atendimento domiciliar 00 0,0
o profissional deverá retornar a UBS.

02 2,0

2- Participa de educação em saúde, procedimento 01 1,0 ESUS: Relatório de


atividade coletiva.
coletivo ou mobilização social.

00 0,0

3- Participa do número mínimo de Procedimentos 280 OU


2,0
MAIS ESUS: Relatório de
Odontológicos estipulados pela coordenação, quando procedimentos
necessário e ou na ausência do ASB. 252 a 279 1,0

≤ 251 0,0

126
TC ≥28 e
TC ≥ 70%
das
Primeiras
2,0
Consultas
(1ª
consulta:
35; 28 TC)
TC ≥25 e
ESUS: Relatório de
4-Participa dos atendimentos e da Proporção de TC ≥ 70%
atendimento
das
Tratamento Completo (TC)/ 1ª Consulta. odontológico.
Primeiras
1,0
Consultas
(1ª
consulta:
32; 25 TC)
TC < 25 e
TC < 70%
das 0,0
Primeiras
Consultas
5- Participa de no mínimo, 01 reunião de Educação Caderno de Registro
01 OU
2,0
Permanente realizada pela eSF/ e SB MAIS de Reuniões e
Educação
00 0,0 Permanente da UBS.

6- Executa demandas específicas da coordenação,


100% 2,0
encaminhando planilha atualizada e preenchida
Monitoramento pelo
corretamente com o estoque da Odontologia até o dia
dentista e planilha de
10 de cada mês (atividade realizada na ausência da
80% a 99% 1,0 controle de estoque
TSB), além de organizar o arquivo odontológico por
da Coordenação.
ordem alfabética e/ou caderno com número da
ficha/nome (atividade ASB e TSB).
<80% 0,0

7- Participa das reuniões de equipe a fim de


100% 2,0
acompanhar e discutir em conjunto o planejamento e Monitoramento pelo
avaliação sistemática das ações da equipe, a partir da enfermeiro e
utilização dos dados disponíveis visando a dentista.
80% a 99% 1,0
readequação constante do processo de trabalho e

127
construção do cronograma.

<80% 0,0

Caderno de
350 3,0 escovação com
assinatura do diretor,
8- Realiza a Escovação dental supervisionada de que o
325 A 349 1,0
procedimento foi
realizado

≤ 324 0,0

9- Registra no E-SUS a escovação dental ESUS: Relatório de


SIM 3,0
supervisionada na ficha de atividade coletiva atividade coletiva

obrigatoriamente com cartão SUS. NÃO 1,0

10- Executa a organização do consultório e armários, 2,0


100%
assim como a lavagem, limpeza, assepsia, desinfecção
e esterilização do instrumental, dos equipamentos
odontológicos e do ambiente de trabalho de acordo Monitoramento pelo
como o POP da Secretaria de Saúde e aplica medidas 80% a 99% 1,0 dentista.
de biossegurança no armazenamento, manuseio e
descarte de produtos e resíduos odontológicos
(atividade ASB e TSB). <80% 0,0

Caderno de Registro:
SIM 1,0
Acolhimento a
11- Realiza o acolhimento do usuário nos serviços de
demanda espontânea
saúde bucal, de forma humanizada e cordial.
NÃO 0,0 e Monitoramento
pelo dentista.
12- Auxilia e instrumentaliza o cirurgião-dentista nas SIM 1,0
Monitoramento
intervenções clínicas e procedimentos demandados
pelo dentista.
pelo mesmo. NÃO 0,0

128
SIM 1,0

13- Realiza a remoção de sutura conforme indicação Monitoramento pelo


do Cirurgião Dentista. dentista.

NÃO 0,0

REGRAS GERAIS PARA CÁLCULO DA PONTUAÇÃO

CRITÉRIOS ASSIDUIDADE CARGA HORÁRIA

00 ATM 15 PONTOS 10 PONTOS


10 PONTOS 5 PONTOS
ATM ATÉ 5 DIAS
00 PONTOS 00 PONTOS
SUPERIOR A 5
DIAS

*ATM: Atestado Médico


* 02 Faltas injustificadas: zera assiduidade e carga horária.

Impontualidade: é o atraso nos horários de entrada e/ou antecipação nos horários de saída na Unidade
Básica de Saúde, em tempo superior a quinze minutos.
- 4 a 8 impontualidades no mês perde 5 pontos de carga horária, independente da compensação da
impontualidade.
- Mais de 8 impontualidades no mês perde os 10 pontos de carga horária, independente da compensação
da impontualidade.

REGRAS GERAIS

1. Excepcionalmente: as equipes em que os profissionais estão desenvolvendo atribuições extras (ex:


sala de vacina; campanhas de vacina e etc..) deverão registrar na planilha uma observação com a
justificativa do não cumprimento das metas estabelecidas.

2. As unidades que tiveram mudança no CNES e apresentam dificuldades em gerar alguns relatórios
no sistema E-SUS, deverão registrar na planilha de desempenho essas particularidades para ciência da
coordenação do NAPRIS.

3. As unidades que possuem dificuldades por falta de computador e internet deverão realizar as suas
atividades administrativas nas UBS definidas pela coordenação do NAPRIS, quando necessário.

3. É necessário identificar, na planilha de desempenho, o número de dias de serviço perdidos, bem


como: número de dias de atestado, férias ou licenças.
129
4. A planilha de desempenho deverá ser preenchida e entregue com cópia física na coordenação do
NAPRIS até o 5 dia útil de cada mês. Cada colaborador deverá assinar a planilha de desempenho para
que o mesmo fique ciente de sua nota, evitando assim surpresas, descontentamento e/ou injustiças que
gerem transtorno para a coordenação.

5. Os relatórios do e-SUS deverão ser enviados via e-mail: producaosaudedafamilia@gmail.com até


dia 10 de cada mês..

6. A planilha de desempenho é um documento padronizado pelo NAPRIS e, portanto, não deverá


sofrer alterações em sua formatação, salvo em caso de acréscimo de funcionário.
 O mês referente à avaliação da produtividade deve ser identificado;
 Deve ser conferido e corrigido, caso seja necessário, o nome completo, a matrícula e a
data de admissão de todos os servidores (comparar com a etiqueta da folha de ponto ou
contracheque);
 Os campos de preenchimento da planilha deverão ser preenchidos à caneta de forma
legível.

7. A zeladoria só poderá ser cobrada e penalizada no cálculo das metas de produção quanto ao uso de
EPIs disponibilizados.

8. As visitas dos ACSs poderão ser confirmadas por assinaturas de maiores de 16 anos. Adolescentes
de 12 a 16 anos poderão assinar após autorização dos pais registrada em modelo padrão.

9. Nos casos em que não ficar ninguém com mais de 12 anos em casa no horário comercial, a família
poderá renunciar ao direito de receber a visita domiciliar sem necessidade de descadastramento, não
sendo computada tal família no cálculo das metas dos ACSs. O enfermeiro deverá verificar se a
família em questão se enquadra neste critério.

10. Em caso de equipes não compartilhadas, os técnicos deverão ficar, no máximo, meio turno, por
vez, disponíveis para a sala de procedimentos.

11. A não participação nas reuniões convocadas pela Coordenação de Unidades Básicas ou de
matriciamento por parte dos médicos e enfermeiros acarretará a perda de nota na planilha de
desempenho no mês, pois esta participação configura uma demanda da coordenação que deve ser
integralmente cumprida.

7.7 Ações de educação permanente

A oferta de educação permanente aos profissionais de saúde se constitui em uma


ferramenta potente de gestão do trabalho, o que contribui não apenas para a valorização e
satisfação do trabalhador, como também para melhor qualificação do processo de trabalho. É
nesse contexto em que se insere a Política Nacional de Educação Permanente em Saúde,
proposta de prática pedagógica que coloca o cotidiano do trabalho em saúde como central aos

130
processos educativos, ao mesmo tempo em que o coloca sob problematização, em autoanálise
e autogestão. Ademais, a educação permanente se ancora na interface aprendizagem e
trabalho, por meio do desenvolvimento profissional e institucional, da educação para o
conhecimento e educação para o trabalho, construção do saber e invenção de práticas no
trabalho.
Nesse sentido, as práticas de Educação Permanente em Saúde devem ocorrer de forma
sistematizada, através de planejamento, abordando aspectos do funcionamento dos serviços
de saúde; aperfeiçoamento dos processos de trabalho; abordagens técnicas específicas
voltadas para o fortalecimento e consolidação das Redes de Atenção à Saúde e ações
intersetoriais, que envolvam outras equipes de saúde e/ou outros níveis de atenção,
estimulando experiências com abordagens voltadas para o desenvolvimento de práticas
interprofissionais bem como iniciativas relacionadas à integração ensino-serviço-
comunidade.

Por outro lado, podem surgir demandas e necessidades específicas que acontecem no
cotidiano do trabalho, configurando momento oportuno de aprendizagem no trabalho.

7.8 Atendimento domiciliar

O conceito de Visita Domiciliar foi redefinido considerando agora apenas de


competência do Agente Comunitário de Saúde (ACS), para todos os outros profissionais de
saúde, nível médio e nível superior, a visita domiciliar passou a se chamar Atendimento no
Domicílio. A Portaria nº 2.527 de 27 de outubro de 2011 Redefine a Atenção Domiciliar no
âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS). Classifica o atendimento domiciliar nas seguintes
modalidades:
A modalidade AD1 destina-se aos usuários que:
I–Possuam problemas de saúde controlados/compensados e com dificuldade ou
impossibilidade física de locomoção até uma unidade de saúde;
II–Necessitem de cuidados de menor complexidade, incluídos os de recuperação nutricional,
de menor frequência, com menor necessidade de recursos de saúde e dentro da capacidade de
atendimento das Unidades Básicas de Saúde (UBS);
III–não se enquadrem nos critérios previstos para as modalidades AD2 e AD3.
A prestação da assistência na modalidade AD1 é de responsabilidade das equipes de
atenção básica, por meio de visitas regulares em domicílio, no mínimo, uma vez por mês.
131
A modalidade AD2 destina-se a existência de, pelo menos, um dos critérios:
I – Demanda por procedimentos de maior complexidade, que podem ser realizados no
domicílio, tais como: curativos complexos e drenagem de abscesso, entre outros;
II – Dependência de monitoramento frequente de sinais vitais;
III – Necessidade frequente de exames de laboratório de menor complexidade;
IV – Adaptação do usuário e/ou cuidador ao uso do dispositivo de traqueostomia;
V – Adaptação do usuário ao uso de órteses/próteses;
VI – Adaptação de usuários ao uso de sondas e ostomias;
VII – Acompanhamento domiciliar em pós-operatório;
VIII – Reabilitação de pessoas com deficiência permanente ou transitória, que necessitem de
atendimento contínuo, até apresentarem condições de frequentarem serviços de reabilitação;
IX – Uso de aspirador de vias aéreas para higiene brônquica;
X – Acompanhamento de ganho ponderal de recém-nascidos de baixo peso;
XI – Necessidade de atenção nutricional permanente ou transitória;
XII – Necessidade de cuidados paliativos;
XIII – necessidade de medicação endovenosa ou subcutânea;
XIV – necessidade de fisioterapia semanal.
Realizado pelas equipes de Atenção Domiciliar mantendo o cuidado compartilhado
com a equipe de AB, ao usuário com demanda de visita semanal e que necessite de cuidados
de maior complexidade. Na modalidade AD2 será garantido, se necessário, transporte
sanitário e retaguarda para as unidades assistenciais de funcionamento 24 horas, definidas
previamente como referência para o usuário, nos casos de intercorrências.
A modalidade AD3 destina-se aos usuários que possuam problemas de saúde e
dificuldade ou impossibilidade física de locomoção até uma unidade de saúde, com
necessidade de maior frequência de cuidado, recursos de saúde, acompanhamento contínuo e
uso de equipamentos, podendo ser oriundos de diferentes serviços da rede de atenção à saúde.
São critérios de inclusão para cuidados na modalidade AD3 as seguintes situações:
I – Existência de pelo menos uma das situações admitidas como critério de inclusão para a
AD2; e
II – Necessidade do uso de, no mínimo, um dos seguintes equipamentos/procedimentos:
a) oxigenoterapia e Suporte Ventilatório não invasivo (Pressão Positiva Contínua nas Vias
Aéreas (CPAP), Pressão Aérea Positiva por dois Níveis (BIPAP), concentrador de O2;
b) diálise peritoneal;

132
c) paracentese.
Realizado pelas equipes de Atenção Domiciliar mantendo o cuidado compartilhado
com a equipe de AB, ao usuário de AD2 que demanda também o uso de suporte ventilatório
não invasivo, ou paracentese, ou diálise peritoneal.

- O Atendimento domiciliar realizado pelo enfermeiro, técnico de


enfermagem, médico, cirurgião dentista e TSB deverá ser acompanhado
pelo ACS de referência ou outro profissional de nível médio/superior.

7.9 Ações intersetoriais


Pode-se afirmar que a intersetorialidade contribui significativamente para a efetividade
e eficiência no setor saúde, proporcionando uma abordagem mais complexa dos problemas de
uma forma geral. Esta prática enfatiza a existência de uma abertura para o diálogo entre os
setores, estabelecendo-se corresponsabilização e vínculo mútuo, sendo assim um processo de
construção compartilhada.
Nesta perspectiva, a intersetorialidade é pensada a partir da integralização dos
serviços, dentro e fora do setor saúde, estabelecendo-se uma lógica de cogestão para a
melhoria da qualidade de vida da população.
As equipes da Estratégia de Saúde da Família do município vivenciam essa prática no
cotidiano do fazer em saúde, através de uma relação estabelecida entre os níveis de assistência
dentro da própria saúde, serviços e a importância dessa prática nos serviços que visam o bem-
estar integral do indivíduo.

8. Registro e Sistema de Informação da Atenção Primária

O Sistema de Informação em Saúde para a Atenção Básica (SISAB) foi instituído pela
Portaria GM/MS nº 1.412, de 10 de julho de 2013, passando a ser o sistema de informação da
Atenção Básica vigente para fins de financiamento e de adesão aos programas e estratégias da
Política Nacional de Atenção Básica, substituindo o Sistema de Informação da Atenção
Básica (SIAB). O SISAB integra a estratégia do Departamento de Atenção Básica
(DAB/SAS/MS) denominada e-SUS Atenção Básica (e-SUS AB), que propõe o incremento

133
da gestão da informação, a automação dos processos, a melhoria das condições de
infraestrutura e a melhoria dos processos de trabalho.
No município de Montes Claros é utilizado o e-SUS AB para captar os dados. Para
instrumentalizar a coleta dos dados que serão inseridos no SISAB foi adotada a Coleta de
Dados Simplificado (CDS), que são transmitidos por um centralizador municipal. A
transmissão dos dados para a base federal acontece simultaneamente após digitação e
processamento na base local.
A manutenção atualizada do cadastramento das famílias e dos indivíduos e do
registro das ações realizadas na atenção primária de forma sistemática e regular é de
responsabilidade de todos os profissionais que atuam na atenção primária.
O e-SUS AB é o sistema de informação que atende os processos de trabalho da
Atenção Primária, composto por dois sistemas de software que instrumentalizam a coleta dos
dados que serão inseridos no Sistema de Informação em Saúde da Atenção Básica (SISAB),
base de dados oficial do DAB/MS, que são a Coleta de Dados Simplificada (CDS) e o
Prontuário Eletrônico do Cidadão (PEC).
São responsabilidades dos profissionais:
▪ Prezar pela qualidade do registro das suas atividades nos Sistemas de Informação em
Saúde, visto que as mesmas geram dados que podem ser usados como indicadores de
avaliação, planejamento e qualidade dos serviços ofertados.
▪ Todos os procedimentos e consultas realizadas pelos profissionais de saúde devem ser
registrados no prontuário com data, horário e identificação do profissional que realizou,
visto que o mesmo comprova a efetividade e a qualidade da prestação de serviços pela
instituição. Estas informações têm caráter legal, sigiloso e científico.
Os profissionais de saúde da UBS devem manter atualização dos outros sistemas de
informação de acordo com as especificidades:
▪ SINAN: Sistema de Informação de Agravos de Notificação - alimentação dos dados
semanal no máximo até a segunda feira as 10:00 horas; incluindo a negativa.
▪ MDDA: Monitorização das Doenças Diarreicas Agudas - alimentação dos dados semanal
no Maximo até a segunda feira as 10:00 horas incluindo a negativa;
▪ SISCAN: Sistema de Informação do Câncer de Colo Uterino e Mamas - lançamento dos
dados após a realização do atendimento.
▪ Sintomático Respiratório: repasse das informações mensal até o dia 30 de cada mês;
▪ Mapa de Vitamina A: repasse das informações mensal até o dia 25 de cada mês.

134
▪ Mapa de Preservativos: repasse das informações mensal do dia 1 ao dia 5 de cada mês.
▪ Mapa de Teste rápido: informações sobre os testes rápidos e aconselhamentos realizados.
Repasse de informações mensal ao Centro de Referência em Doenças Infecciosas (CERDI)
no dia 25 de cada mês.
▪ SISPNI: Sistema de Informações do Programa Nacional de Imunizações - cadastro
imediato após administração de imunobiológicos nas salas de vacina.
▪ SIGAF: Sistema Integrado de Gerenciamento de Assistência Farmacêutica

9. Ações ofertadas no âmbito da Atenção Primária

A seguir serão descritas as ações e serviços desenvolvidos no âmbito da Atenção


Primária, que deverão ser estruturados de forma contínua e sistemática, no intuito de ampliar
o impacto da APS sobre as condições de saúde da população, fornecendo padrões de boas
práticas e organização das Unidades Básicas de Saúde com os princípios da APS.
As tabelas das relações de serviços estão divididas em três colunas:
✓ Ação: ações desenvolvidas na Atenção Primária à Saúde.
✓ Descrição: descrevem e/ou explicam a ação.
✓ Tipo: Classificação das unidades de saúde, de acordo com o serviço disponível:

TIPO ESPECIFICAÇÃO
A Ações e serviços disponíveis em todas as Unidades de Básicas de Saúde
B Ações e serviços disponíveis apenas em algumas Unidades Básicas de Saúde
C Ações e serviços não disponíveis em nenhuma Unidade Básica de Saúde

9.1 Atenção à Saúde das Crianças


DESCRIÇÃO TIPO
Realizar ações de acolhimento e avaliação do risco/vulnerabilidade; A
Realizar vigilância do recém-nascido de risco/ vulnerável; A
Realizar visita domiciliar na primeira semana após o parto ou após alta hospitalar
A
com orientações e apoio ao aleitamento materno;
Realizar as ações referentes ao 3 º ao 5º dia com realização da Triagem Neonatal –
Teste do pezinho em todas as unidades; orientar a mãe acerca da realização do teste A
da orelhinha agendado nas unidades de referência;

135
Realizar consulta de puericultura conforme calendário do Ministério da Saúde e
conforme avaliação do risco e vulnerabilidade com Acompanhamento do
crescimento e desenvolvimento, e utilização da Caderneta de Saúde da Criança (0 a
10 anos)
- Mínimo de 7 consultas no 1º ano, 2 consultas no 2º ano e anuais a partir do 3º
ano;
A
- Pesar, medir e avaliar o desenvolvimento, preenchendo a caderneta da criança
em todo atendimento;
- Consultas idealmente intercaladas médico e enfermagem além da avaliação
odontológica;
- Avaliar aspectos psíquicos e afetivos buscando identificar fatores de risco e
proteção.
Realizar ações de promoção e apoio ao aleitamento materno exclusivo até 6 meses
e continuado até 2 anos ou mais, orientação alimentar complementar e alimentação A
saudável;
Realizar a Vigilância Nutricional: identificação e acompanhamento de crianças em
A
risco nutricional (baixo peso, sobrepeso e obesidade)
Realizar ações de saúde bucal; A
Atenção à saúde da criança com deficiência (física, intelectual, visual e auditiva); A
Realizar imunização de rotina, participação nas campanhas e atualização da
B
caderneta da criança;
Realizar orientações para prevenção de acidentes; A
Realizar condutas perante aos sinais de violência doméstica (física, sexual,
A
vitimização psicológica, negligência, síndrome de Munchausen);
Realizar ações compartilhadas com o NASF; B
Realizar encaminhamentos necessários para outros pontos de atenção conforme
A
estabelecido em protocolos/diretrizes clínicas;
Realizar rastreamento e acompanhamento das patologias que se manifestarem na
B
infância;
Realizar Prevenção da violência contra crianças e adolescentes, e
acolhimento/atendimento/notificação/acompanhamento dos casos suspeitos ou A
confirmados;
Assistência a problemas mais comuns no recém-nascido e no lactente; A

136
Identificação, tratamento e acompanhamento de crianças com Asma; A
Identificar, inscrever e acompanhar crianças no Programa Bolsa Família; A
Atendimento aos agravos prevalentes na infância; A
Realizar atividades educativas individuais e coletivas voltadas para a promoção do
A
desenvolvimento saudável e do vínculo pais e filhos;
Apoio e vigilância à saúde das crianças portadoras de doenças crônicas e
A
deficiências residentes na área;
Realizar Práticas Integrativas e Complementares. C

9.2 Atenção à Saúde do Adolescente


DESCRIÇÃO TIPO
Avaliar as situações de risco e alto risco as quais os adolescentes estão expostos A
Realizar acolhimento ao adolescente em quaisquer situações e avaliação de risco; A
Garantir sigilo e atendimento do adolescente desacompanhado; A
Realizar ações voltadas para o crescimento e desenvolvimento do adolescente; A
Realizar imunização de rotina, participação nas campanhas e atualização da
B
caderneta do adolescente;
Realizar ações de promoção da saúde e prevenção de agravos e acidentes; A
Realizar rastreamento e acompanhamento das patologias que se manifestarem na
B
adolescência;
Realizar condutas perante aos sinais de violência doméstica (física, sexual,
A
vitimização psicológica, negligência);
Realizar ações para prevenção do tabagismo e do uso do álcool e outras drogas; A
Realizar ações para abordagem da Saúde Sexual e Reprodutiva; A
Realizar ações de prevenção, identificação e acompanhamento das IST/AIDS; A
Realizar ações de saúde bucal; A
Realizar ações compartilhadas com o NASF; B
Realizar encaminhamentos necessários para outros pontos de atenção conforme
A
estabelecido em protocolos/diretrizes clínicas;
Realizar ações para o Programa Saúde na Escola; A
Inclusão da saúde no Projeto Político Pedagógico das escolas; C
Realizar atividades educativas individuais e coletivas; A

137
Apoio e vigilância à saúde dos adolescentes portadoras de doenças crônicas e
A
deficiências residentes na área;
Prevenção dos acidentes e violências; A
Promoção da atividade física; A
Atividades educativas individuais e coletivas voltadas para a promoção do
A
desenvolvimento saudável do adolescente;
Promoção de Saúde Ambiental e Desenvolvimento Local Sustentável; A
Prevenção dos fatores de risco para doença cardíaca isquêmica e diabetes na
A
infância e na adolescência;
Manejo dos problemas mais comuns na adolescência; A
Avaliação da Maturação sexual do adolescente (estágios de Tanner); A
Pesquisar causas de retardo puberal em adolescentes do sexo masculino e feminino; A
Avaliar e acompanhar ginecomastia encaminhando os casos necessários. A

9.3 Atenção à Saúde das Mulheres


DESCRIÇÃO TIPO
Considerar as especificidades das necessidades em saúde das mulheres lésbicas,
trans, negras, indígenas, residentes e trabalhadoras na área rural, privadas de
liberdade, com deficiência, quilombolas, ciganas, do campo, das águas e da A
floresta, em situação de rua, prostitutas, e outras muitas mulheres que possuem
contextos sociais, econômicos e de vida distintos;
Realizar acolhimento, avaliação, diagnóstico e tratamento oportuno,
referenciamento a outros níveis assistenciais (caso necessário) e
A
acompanhamento/seguimento das mulheres nas seguintes situações: mulheres em
situação de abortamento (em curso e pós-abortamento);
Realizar a complementação do Esquema vacinal das mulheres. A
Realizar ações de atenção à saúde sexual e reprodutiva das mulheres; A
Realizar reuniões e/ou consultas sobre planejamento familiar, disponibilização de
A
métodos contraceptivos e cuidados em saúde sexual e reprodutiva;
Realizar orientações e cuidados pré-concepcionais; A
Realizar orientações e encaminhamentos dos casos de infertilidade; A
Identificar mulheres em situação de vulnerabilidade, com sinais de alerta da
A
violência;
138
Realizar acolhimento humanizado, integral, privativo e seguro à mulher em
A
situação de violência sexual e doméstica e realizar a notificação compulsória;
Realizar atenção à gestante durante pré-natal e puerpério conforme diretrizes do
A
Ministério da Saúde e da SES/MG;
Solicitar e interpretar exames de rotina e complementares; A
Encaminhar as gestantes para outro nível de atenção à saúde, conforme
A
estratificação de risco, mantendo acompanhamento compartilhado com a APS;
Encaminhar as gestantes para a consulta odontológica; A
Orientar as gestantes quanto ao vínculo à maternidade de referência; A
Realizar orientações sobre o plano de parto; A
Realizar ações de educação em saúde para gestantes, incluindo aleitamento
A
materno;
Realizar orientações em caso de adoção de criança/adolescente e dos direitos dos
A
pais adotivos;
Promover ações para o apoio/incentivo do aleitamento materno; A
Acompanhar e orientar os casos de interrupção temporária e contraindicação do
A
aleitamento materno;
Realizar vigilância e prevenção do óbitos materno, fetal e infantil; A
Realizar ações de prevenção do câncer de colo uterino e de mama segundo
A
diretrizes do Ministério da Saúde/INCA;
Realizar coleta de exame citopatológico do colo do útero em mulheres, na faixa
A
etária alvo e considerar as situações especiais;
Registrar a requisição de exames e informações referentes ao seguimento das
A
pacientes no Sistema de Informação do Câncer (SISCAN);
Realizar o acompanhamento das mulheres com exames alterados, realizando as
A
orientações e encaminhamentos necessários;
Realizar busca ativa de mulheres com faixa etária alvo da política de rastreamento e
A
com exames em atraso;
Realizar atenção em cuidados paliativos, na unidade ou no domicílio, para mulheres
A
em tratamento de câncer do colo do útero e de mama;
Ofertar acompanhamento multidisciplinar para as mulheres com câncer do colo de
A
útero e de mama;
Solicitar exame de mamografia bilateral para detecção precoce do câncer de mama, A
139
considerando a população alvo e de risco elevado;
Realizar busca ativa de mulheres na faixa etária alvo da política de detecção
A
precoce e com exames em atraso.

9.4 Atenção à Saúde do Homem


DESCRIÇÃO TIPO
Realizar busca ativa de homens para a realização de consultas; A
Realizar atualização do calendário vacinal; A
Ofertar e realizar exames de rotina e testes rápidos, quando necessário; A
Promover ações de educação em saúde com temas voltados para essa população; A
Realizar encaminhamentos aos serviços especializados, quando necessário, de
A
acordo com o estabelecido nos protocolos/diretrizes clínicas;
Informar e orientar sobre os direitos sexuais e direitos reprodutivos; A
Realizar ações de planejamento familiar; A
Ofertar ações de prevenção, identificação e acompanhamento das IST/AIDS; A
Realizar atenção aos agravos do trato urinário e do aparelho reprodutor masculino; A
Ofertar orientações sobre a importância da paternidade ativa; A
Realizar ações de prevenção, identificação e acompanhamento de situações de
A
violência e acidentes;
Realizar ações de prevenção, identificação e acompanhamento das doenças
A
relacionadas ao trabalho.

9.5 Atenção à Saúde do Idoso


DESCRIÇÃO TIPO
Realizar acolhimento e avaliação do risco/vulnerabilidade com avaliação da
A
capacidade funcional;
Desenvolver ações para prevenção, identificação e acompanhamento da pessoa
A
idosa em processo de fragilização;
Realizar ações de detecção e tratamento precoce de problemas de saúde; A
Promover ações para prevenção de quedas e fraturas;
A
Realizar identificação e acompanhamento de situações de violência contra idosos;
Realizar ações de imunização específicas para o grupo; A
Disponibilizar a caderneta de saúde da pessoa idosa A
140
Realizar atendimento compartilhado com o NASF; B
Prestar atenção contínua às necessidades de saúde da pessoa idosa, articulada com
A
os demais pontos de atenção;
Realizar encaminhamentos aos serviços especializados, quando necessário, de
A
acordo com o estabelecido nos protocolos/diretrizes clínicas;
Desenvolver ações educativas relativas à saúde da pessoa idosa, de acordo com o
A
planejamento da equipe.
Prestar apoio assistencial a idosos asilados B

9.6 Atenção às Doenças Crônicas


DESCRIÇÃO TIPO
Ações comuns a todas às Doenças Crônicas
Realizar rastreamento para crianças e adolescentes conforme manuais do Ministério
A
da Saúde;
Realizar rastreamento para adultos assintomáticos conforme manuais do Ministério
A
da Saúde;
Realizar consulta de enfermagem para avaliação inicial, orientações e/ou
A
acompanhamento;
Realizar consulta médica para acompanhamento A
Realizar apoio matricial do NASF quando necessário B
Tratamento não medicamentoso e medicamentoso; A
Realizar encaminhamentos para atenção especializada conforme critérios
A
estabelecidos nos protocolos/diretrizes clínicas.
Realizar manejo das complicações agudas e crônicas A
Realizar consulta odontológica B
Realizar ações de educação em saúde A
Realizar atendimentos em grupo A
Realizar ações de vigilância alimentar e nutricional A
Diabetes Mellitus (DM)
Realizar estratificação de risco conforme Manuais do Ministério da Saúde A
Realizar avaliação do pé diabético A
Ofertar exames de rotina para controle DM A

141
Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS)
Realizar estratificação de risco conforme Manuais do Ministério da Saúde A
Ofertar exames de rotina para controle da HAS A
Obesidade
Identificar os casos de transtorno alimentar e encaminhar para tratamento
A
especializado;
Acompanhar de forma compartilhada com a atenção especializada os casos de pré e
B
pós-operatório de cirurgia bariátrica.
Doença Renal Crônica (DRC)
Estratégias de prevenção para a DRC nos pacientes sob o risco de desenvolver a
A
doença;
Estratégias de prevenção da progressão da DRC. A
Doenças Crônicas Respiratórias
Realizar consulta médica para confirmação diagnóstica, avaliação dos fatores de
risco e identificação de possíveis comorbidades das pessoas com doenças A
respiratórias crônicas;
Acompanhar pacientes em tratamento de oxigenoterapia domiciliar; A
Manejar as crises agudas de broncoconstrição. A

9.7 Atenção à Pessoa Tabagista


DESCRIÇÃO TIPO
Reconhecer e acolher os usuários tabagistas; A
Realizar abordagem e tratamento dos tabagistas; A
Avaliar e estratificar os usuários quanto ao grau de dependência do tabaco; B
Realizar grupos operativos para acompanhamento e tratamento dos usuários
B
tabagistas;
Realizar ações de proteção ao fumante passivo; A
Realizar ações de promoção dos ambientes 100% livres de fumaça; A
Realizar ações de promoção de educação em saúde e prevenção da iniciação do
A
tabagismo principalmente entre crianças e adolescente.

142
9.8 Atenção à Saúde Bucal
DESCRIÇÃO TIPO
Realizar de forma multiprofissional e integrada o planejamento e execução de suas
A
atividades;
Realizar levantamento das necessidades de saúde bucal da população do território,
A
e utilizar os dados para o planejamento da atenção;
Utilizar os dados do cadastro familiar para identificação, priorização, busca ativa e
A
acompanhamento de indivíduos e família, entre outros;
Participar da realização da classificação de risco familiar, segundo Plano diretor da
atenção primária à saúde (SES/MG), ofertando atenção especial as famílias de alto A
risco;
Realizar o cuidado longitudinal em relação aos ciclos de vida (criança, adolescente,
adultos e idoso) e às condições de saúde (hipertensos, diabéticos, gestantes, pessoas A
com necessidades especiais, entre outras);
Realizar territorialização e mapeamento da área adscrita da equipe, identificando
grupos, famílias e indivíduos expostos a riscos e vulnerabilidades conjuntamente
com toda equipe e representar de forma gráfica algumas condições de saúde bucal A
identificadas, tais como câncer bucal, alterações de mucosa, pacientes acamados e
espaços sociais de atuação;
Realizar vigilância das condições de saúde bucal como abscesso dento alveolar,
alteração em tecidos moles, dor de dente, fluorose moderada ou severa,
fissura/fenda labiopalatal e traumatismos dentoalveolar, com elaboração de A
propostas de enfrentamento (diagnóstico precoce, tratamento e ações para
prevenção).
Manter atividades da equipe durante o horário de almoço para facilitar o acesso; C
Otimizar a hora-clínica do dentista para a assistência – 75% a 85% das horas
contratadas devem ser dedicadas ao atendimento clinico. De 15% a 25% para
outras atividades (planejamento, educação permanente, atividades coletivas, A
alimentação dos sistemas, visitas domiciliares, entre outras);
As atividades educativas e preventivas coletivas devem ser executadas
preferencialmente, pelo pessoal técnico e/ou auxiliar, com participação e A
responsabilidade do dentista no planejamento, supervisão e avaliação;
Realizar ações articuladas com outros equipamentos sociais do território, incluindo A

143
atuação no Programa Saúde na Escola em parceria com as equipes de profissionais
da educação, abordando a avaliação das condições de saúde bucal dos educandos.
No caso de educandos identificados com alterações nas avaliações clínicas o
atendimento é feito preferencialmente nas ESF onde o aluno é cadastrado;
Registrar as informações de saúde bucal na ficha odontológica que deve compor o
A
prontuário familiar do usuário;
Realizar ações de Promoção à Saúde Bucal (desenvolvimento de ações
intersetoriais e atividades de educação em saúde bucal individuais e coletivas A
voltadas para o fortalecimento do autocuidado);
Realizar Ações Preventivas:
 Ações preventivas individuais (evidenciação de placa bacteriana,
profilaxia/remoção de placa bacteriana e aplicação tópica de flúor) e
coletivas (ação coletiva de escovação dental supervisionada e ação coletiva
A
de aplicação tópica de flúor);
 Ações coletivas e individuais de prevenção do câncer bucal;
 Busca ativa de lesões de mucosa;
Realizar Acolhimento e Atendimento à Demanda Espontânea, conforme diretrizes
A
do PRA- Saúde Bucal, Diretoria de Saúde Bucal (SES/MG), 2006.
Realizar Atendimento Agendado/Programado:
 Realizar a atenção programada em saúde bucal através de consultas
agendadas com vistas ao tratamento integral;
 Na impossibilidade de se garantir de forma imediata o atendimento A
programado a toda a população adscrita, definir grupos prioritários para a
atenção programada em saúde bucal com base em critérios de risco e
vulnerabilidade;
Participar da discussão de casos, da elaboração, execução e avaliação de projetos
terapêuticos, em conjunto com a Equipe de Saúde da Família, NASF e profissionais A
das especialidades odontológicas;
Realizar assistência domiciliar de forma multiprofissional em especial para
usuários com necessidades especiais, conforme caderno 17 – Saúde Bucal do A
Ministério da saúde;
Realizar, contribuir e participar das atividades de Educação permanente da ESF; A
Realizar primeira consulta odontológica programática, garantido o tratamento e a A

144
sua conclusão(TC);
Realizar encaminhamento de usuários, com informações da condição sistêmica,
para outros pontos de atenção na rede, quando necessário, mantendo a vinculação e A
a coordenação do cuidado do paciente.

9.9 Atenção à Saúde Mental


DESCRIÇÃO TIPO
Oferecer acolhimento, escuta regulares e periódicas; A
Aplicar Instrumentos de Intervenção Psicossocial; A
Instituir técnicas de trabalho em grupo; A
Fortalecer e integrar as redes de cuidados compartilhados e suporte social; A
Construir Projeto Terapêutico Singular em conjunto com usuário; A
Trabalhar ações de Redução de Danos (álcool, drogas e outras condições crônicas); A
Trabalhar com Abordagem Familiar; A
Realizar Educação Permanente; A
Contribuir para o estabelecimento dos territórios existenciais individuais e
A
coletivos;
Identificar e acompanhar as pessoas com sofrimento mental e seus familiares; A
Realizar encaminhamentos para atenção especializada conforme critérios
A
estabelecidos em protocolos/diretrizes clínicas;
Realizar matriciamento com NASF e CAPS; A
Oferecer tratamento medicamentoso e outras práticas terapêuticas; A
Articular ações integradas ao Centro de Convivência e Cultura, quando houver. A

9.10 Atenção à Saúde da Pessoa Privada de Liberdade


DESCRIÇÃO TIPO
Incluir à Equipe de Atenção Básica Prisional e a população privada de liberdade
B
adstrita no território as ações de controle da Tuberculose
Incluir as ações de controle de Hipertensão e Diabetes; B
Incluir as ações de Dermatologia Sanitária – Hanseníase; B
Incluir as ações de Saúde Bucal; B
As ações da atenção integral à saúde do adolescente em conflito com a lei serão B

145
realizadas, prioritariamente, na atenção primária;
Realizar o acompanhamento do crescimento e desenvolvimento físico e
B
psicossocial do adolescente em conflito com a lei;
Desenvolver ações de Saúde Sexual e Reprodutiva; B
Desenvolver ações de Saúde Bucal; B
Desenvolver ações de Saúde Mental; B
Realizar atividades de prevenção ao uso de álcool e outras drogas; B
Realizar atividades de prevenção e controle de agravos; B
Desenvolver atividades de educação em saúde; B
Os direitos humanos, a promoção da cultura da paz e a prevenção de violência e
B
assistência às vítimas.

9.11 Promoção da Saúde


DESCRIÇÃO TIPO
Realizar, junto à comunidade, atividades coletivas de educação em saúde voltadas
A
para a promoção da saúde;
Desenvolver ações intersetoriais, tanto de aspecto educativo quanto de integração
de projetos e redes de mobilização social, de forma a interferir no processo de
saúde-doença da população, no desenvolvimento de uma atenção integral e no B
fortalecimento da autonomia individual e coletiva para a promoção da qualidade de
vida dos usuários;
Realizar ações de atividades coletivas de educação em saúde, mobilização social,
dentre outras, junto à comunidade considerando as diretrizes da Política Estadual de
Promoção à Saúde, contemplando temas de promoção à saúde, tais como:
A
alimentação saudável, adequada e sustentável, práticas corporais e/ou atividades
física, promoção da saúde do trabalhador, e prevenção da violência e promoção da
cultura da paz;
Estimular o empoderamento e a capacidade para tomada de decisão e a autonomia
de sujeitos e coletividades por meio do desenvolvimento de habilidades pessoais e
A
de competências em promoção da saúde e defesa da sua saúde e da vida de forma a
motivar e orientar o autocuidado;
Promover processos de educação permanente continuadas em promoção da saúde
A
para gestores e trabalhadores da saúde, de acordo com os princípios e valores da

146
Política Estadual de Promoção da Saúde (POEPS);
Estimular as ações referentes à participação e controle social, promovendo o
envolvimento responsável e continuado dos usuários, gestores e trabalhadores, nas B
diferentes instâncias de efetivação da política de promoção à saúde no estado;
Realizar ações de práticas corporais e/ou atividades físicas para a população como
A
fator de proteção à saúde e aumento da qualidade de vida;
Realizar ações de atividade física fora da Unidade de Saúde, ao ar livre, em locais
comunitários, como praças, Academias da Saúde, Academias ao Ar Livre, ginásios,
B
salões comunitários, dentre outros espaços que o município tiver disponível
observando o melhor acesso e acessibilidade de acordo com o público usuário;
Promover ações de atividade física que envolvam o exercício físico realizadas por
profissionais de educação física na saúde, fisioterapeutas e outras categorias desde
B
que tenham capacitação para a temática e sem comprometimento da agenda de
trabalho dos mesmos.
Estimular a adoção de hábitos alimentares saudáveis; A
Desenvolver ações de Educação Popular em Saúde, seja por rodas de conversa,
oficinas, ou quaisquer metodologias capazes de despertar a criticidade e a A
mobilização dos indivíduos;
Promover atividades com ênfase no estímulo ao consumo de alimentos naturais e
A
diminuição do consumo de alimentos processados e ultraprocessados;
Orientar sobre o processo de geração do alimento (plantio, distribuição,
armazenamento, comercialização, consumo, descarte) de forma a estimular a C
responsabilização do sujeito na escolha de sua comida;
Fortalecer a autonomia dos sujeitos na sua relação com o ato de se alimentar, a fim
de que, através do conhecimento, ele possa se posicionar no que diz respeito às A
escolhas realizadas sobre alimentação;
Estimular espaços de qualificação sobre os mecanismos de Vigilância Alimentar e
B
Nutricional;
Realizar ações que visem a redução do consumo de álcool, tabaco e outras drogas; A
Promover, articular e mobilizar ações para redução do consumo de álcool, tabaco e
outras drogas, com corresponsabilização e autonomia da população incluindo ações A
educativas, ambientais, culturais e sociais;
Incentivar políticas de promoção da equidade em saúde, visando reduzir as B

147
desigualdades, de forma a extirpar todas as formas de preconceito e discriminação e
considerar as singularidades étnicas, raciais, culturais, de orientação sexual e
identidade de gênero e de modos de vida;
Promover o desenvolvimento de ações intersetoriais de promoção à saúde que
envolvam a parceria entre a unidade de saúde e outras instituições que tenham B
relação com a temática da promoção da saúde;
Realizar ações de Promoção da Saúde do Trabalhador; A
Desenvolver estratégias para a redução da vulnerabilidade e dos riscos relacionados
B
à Saúde do Trabalhador;
Implantar ações que tenham como objetivo promover a saúde dos trabalhadores,
refletindo na rotina de trabalho, como ações de controle do tabagismo, álcool e
B
outras drogas, alimentação saudável e atividade física/práticas corporais, com o
intuito de contribuir para a melhor qualidade de vida desses trabalhadores.

9.12 Vigilância em Saúde


DESCRIÇÃO TIPO
Realizar tratamento supervisionado, quando necessário; A
Orientar o usuário/família quanto à necessidade de concluir o tratamento; A
Acompanhar os usuários em tratamento; A
Estimular a regularidade do tratamento do paciente e a realização do exame de
A
contatos;
Realizar o cuidado em saúde da população adscrita, com relação às doenças
transmissíveis e não transmissíveis e causas externas, no âmbito da unidade de A
saúde, no domicílio e nos demais espaços comunitários;
Construir estratégias de atendimento e priorização de populações mais vulneráveis,
A
como exemplo: população de rua, ciganos, quilombolas e outras;
Realizar busca ativa de sintomáticos, novos casos e convocação dos faltosos; A
Notificar, investigar e registrar casos suspeitos e/ou confirmados de
doenças/agravos, conforme Portaria Ministerial n°204, de 17 de fevereiro de 2016,
A
bem como Resolução SES/MG Nº 3.244, de 25 de abril de 2012 e suas
atualizações;
Identificar situações de possível risco de surtos relacionados à agravos
A
transmissíveis e recomendar e promover medidas de controle pertinentes a cada

148
agravo;
Realizar notificação negativa quando da não ocorrência; A
Alimentar e analisar dados dos Sistemas de Informação em Saúde – Sistema de
Informação em Saúde para a Atenção Básica (SISAB), Sistema de Informação de
Mortalidade (SIM), Sistema de Informação de Nascidos Vivos (SINASC), Sistema
de Informação de Agravos de Notificação (Sinan), Sistema de Informação do
Programa Nacional de Imunizações (SIPNI), Sistema de Informação de Vigilância A
Epidemiológica de Eventos Adversos Pós-Vacinação (SI-EAPV), Sistema de
Vigilância Epidemiológica das Doenças Diarreicas Agudas (SIVEP DDA), Sistema
de Vigilância Alimentar e Nutricional (SISVAN) e outros para planejar, programar
e avaliar as ações de vigilância em saúde;
Desenvolver ações educativas e de mobilização da comunidade relativas ao
A
controle das doenças/agravos em sua área de abrangência;
Orientar a comunidade quanto ao uso de medidas de proteção individual e familiar
A
para a prevenção de doenças/agravos de notificação compulsória;
Orientar a comunidade quanto a necessidade de se manter em dia a caderneta de
A
vacinas e realizar busca ativa e convocação dos faltosos;
Mobilizar a comunidade para desenvolver medidas simples de manejo ambiental
para o controle de zoonoses, doenças de transmissão vetorial, de acidentes por A
animais peçonhentos e/ou de animais que possuem relevância para a saúde pública;
Articular e viabilizar as medidas de controle vetorial e outras ações de proteção
A
individual e coletiva com a equipe de vigilância em saúde municipal;
Identificar situações de possível risco sanitário e ambiental e surtos relacionados à
A
qualidade da água e dos alimentos;
Identificar e comunicar a disposição inadequada de resíduos, industriais ou
domiciliares, a armazenagem inadequada de produtos químicos tóxicos (inclusive
A
em postos de gasolina) e a variação na incidência de doenças potencialmente
relacionadas a intoxicação;
Identificar e comunicar a poluição do ar derivada de indústrias, automóveis,
queimadas, inclusive nas situações intra-domiciliares (fumaça e poeira) e as
A
variações na incidência de doenças, principalmente as morbidades respiratórias e
cardiovasculares, que podem estar associadas à poluição do ar;
Participar e contribuir com a atividade de campo, integrante da investigação A

149
epidemiológica, para detectar e identificar os fatores de risco determinantes nos
locais envolvidos com o surto de doenças/agravos.
Desenvolver ações voltadas à imunização da população: A
Realizar a verificação da caderneta e a situação vacinal, seja para iniciar ou
A
completar o esquema vacinal, conforme os calendários de vacinação;
Identificar grupos especiais para imunização; A
Realizar busca ativa de faltosos; A
Adotar práticas de educação preventiva; A
Realizar o registro das informações no SI-PNI, adequadamente; B
Participar de capacitações pontuais sobre imunização; A

9.13 Práticas Integrativas e Complementares (Pics)


DESCRIÇÃO TIPO
Acupuntura; B
Arteterapia; C
Auriculoterapia; B
Ayurveda; C
Dança Circular; C
Homeopatia; C
Medicina Antroposófica; C
Meditação; B
Musicoterapia; C
Plantas Medicinais/Fitoterapia; B
Práticas Corporais da Medicina Tradicional Chinesa; B
Reflexoterapia; B
Reiki; B
Shantala; C
Terapia Comunitária Integrativa; B
Termalismo Social/Crenoterapia; C
Tratamento Naturopático; B
Tratamento Osteopático; C
Tratamento Quiroprático; C

150
Yoga. C

9.14 Urgência e Emergência na Atenção Primária à Saúde


DESCRIÇÃO TIPO
Situação não aguda - condutas possíveis
Orientar sobre as ofertas de serviços da equipe/unidade; A
Adiantar ações previstas em protocolos; A
Agendar/programar intervenções; A
Facilitar o acesso para que o usuário possa buscar e mostrar resultados de exames,
A
sanar dúvidas pós-consulta ou mostrar como evoluiu sua situação.
Situação aguda ou crônica agudizada - condutas possíveis
Realizar atendimento imediato (alto risco de vida): necessita de intervenção da
equipe no mesmo momento, obrigatoriamente com a presença do médico. Ex.:
A
Parada cardiorrespiratória, dificuldade respiratória grave, convulsão, rebaixamento
do nível de consciência, dor severa;
Realizar atendimento prioritário (risco moderado): necessita de intervenção breve
da equipe, podendo ser ofertada inicialmente medidas de conforto pela enfermagem
até a nova avaliação do profissional mais indicado para o caso. Influencia na ordem
A
de atendimento. Ex.: Crise asmática leve e moderada, febre alta, gestante com dor
abdominal, infecções orofaciais disseminadas, hemorragias bucais espontâneas ou
decorrentes de trauma, suspeita de violência, dor abdominal moderada;
Realizar atendimento no dia (risco baixo ou ausência de risco com vulnerabilidade
importante): situação que precisa ser manejada no mesmo dia pela equipe levando
em conta a estratificação de risco biológico e a vulnerabilidade psicossocial. Ex.: A
febre, disúria, dor lombar, usuários com suspeita de doenças transmissíveis, pessoas
com ansiedade significativa,dor abdominal leve.

9.15 Procedimentos realizados nas Unidades Básicas de Saúde


DESCRIÇÃO TIPO
Coleta de material para exame citopatológico de colo uterino; A
Coleta de material para exame laboratorial; B
Exame do pé diabético; A
Glicemia Capilar; A

151
Teste do Pezinho; A
Curativos diversos A
Triagem Oftalmológica; A
Drenagem de abscesso; B
Exérese de cisto sebáceo; B
Exérese de lipoma; B
Exérese de nevos; B
Exérese de calos; B
Lavagem auricular (retirada de cerume); A
Remoção de molusco contagioso; B
Cateterismo uretral; A
Cauterização química de pequenas lesões; B
Retirada de pontos de sutura; A
Aplicação e reposição de sondas vesicais; A
Cuidados de estomas (digestivos, urinários e traqueais); A
Tratamento de feridas superficiais; A
Tratamento de unha encravada; B
Otoscopia; A
Laringoscopia indireta; A
Estesiometria (teste de sensibilidade); A
Prescrição, administração (oral, intramuscular, endovenosa, inalação/nebulização,
B
tópica, subcutânea) e dispensação de medicamentos, incluindo parenterais;
Administração de Penicilina para tratamento de sífilis; A
Terapia de reidratação oral; A
Nebulização/Inalação; A
Aferição de pressão arterial; A
Realização do teste do reflexo vermelho; B
Extração manual do leite; A
Inserção de dispositivo intrauterino (DIU); B
Eletrocardiograma (ECG); B
Imobilizações; A
Ressuscitação cardiopulmonar; A

152
Diagnóstico e atendimento clínico de pacientes com tuberculose e/ou hanseníase. A
Administração de imunobiológicos; B
Administração de vitamina A; A
Principais procedimentos em saúde bucal de prevenção coletiva
Ação Coletiva de Escovação Dental Supervisionada A
Ação Coletiva de Bochecho Fluorado B
Ação Coletiva de Aplicação Tópica de Flúor Gel A
Ação Coletiva de Exame Bucal com finalidade Epidemiológica A
Atividade Educativa / Orientação em Grupo na Atenção Básica A
Visitas Domiciliares (VD) realizadas pelo dentista A
Visitas Domiciliares (VD) realizadas por profissionais de nível médio (TSB/ASB) A
Diagnóstico de alteração em tecidos moles A
Principais procedimentos em saúde bucal de assistência odontológica
1ª Consulta Odontológica Programática A
Aplicação terapêutica Intensa com flúor por sessão A
Aplicação de Selante por dente A
Profilaxia/ Remoção de placa bacteriana A
Raspagem, alisamento e Polimento Supragengival (sextante) A
Raspagem, alisamento e Polimento Subgengival (sextante) A
Selamento Provisório de Cavidade Dentária A
Capeamento pulpar A
Pulpotomia (Decíduo/Permanente) A
Restauração de dente decíduo com Cimento Ionômero de Vidro (CIV), Amálgama
A
(AM) ou Resina Composta (RE)
Restauração de dente permanente anterior A
Restauração de dente permanente posterior com Amálgama (AM) ou Resina
A
Composta (RE)
Exodontia de dente decíduo A
Exodontia de dente permanente A
Tratamento de alveolite A
Tratamento cirúrgico de hemorragia buco-dental A
Ulotomia/Ulectomia B

153
Acesso à Polpa Dentária e Medicação (Dente) A
Obturação de Dente Decíduo B
Reimplante e transplante dental por elemento B
Radiografia Periapical/Interproximal C
Retirada de pontos por Paciente A
Atendimento de urgência em Atenção básica A
Assistência domiciliar por equipe multiprofissional. A
Cimentação de prótese A
Drenagem de abscesso A
Evidenciação de placa bacteriana A
Orientação de higiene bucal A

9.16 Assistência Farmacêutica na Atenção Primária à Saúde


DESCRIÇÃO TIPO
Realizar o planejamento das ações de forma articulada com a equipe de assistência
farmacêutica, garantindo o alcance dos objetivos terapêuticos propostos para a B
população assistida;
Apoiar a equipe de Assistência Farmacêutica nas ações de promoção do uso
B
racional de medicamentos;
Trabalhar de forma articulada com a Assistência Farmacêutica, para a garantia do
B
acesso da população aos medicamentos considerados essenciais;
Participar das atividades de seleção dos medicamentos que comporão a Relação
Municipal de Medicamentos (REMUME), quando houver, por meio da Comissão B
de Farmácia e Terapêutica;
Realizar o atendimento aos usuários do SUS e os devidos diagnósticos, gerando
dados necessários à programação de medicamentos básicos e estratégicos, de B
forma integrada com os Serviços Municipais de Epidemiologia, conforme o caso;
Orientar os usuários do SUS quanto às formas de acessos aos medicamentos
disponibilizados no município, bem como quanto aos medicamentos que fazem B
parte do Componente Especializado da Assistência Farmacêutica;
Apoiar a Assistência Farmacêutica, de modo a manter condições adequadas de
B
conservação dos produtos para o abastecimento da unidade;
Contribuir para a adesão ao tratamento e para o cumprimento da prescrição B
154
médica pelos usuários dos serviços, bem como conscientizar os familiares e
cuidadores na importância do seguimento farmacoterapêutico;
Apoiar o empoderamento da equipe de Assistência Farmacêutica nas ações de
B
cuidado farmacêutico e na prestação de serviços clínicos farmacêuticos;
Produzir, registrar e divulgar informações e indicadores importantes para as ações
B
de farmacoepidemiologia e farmacovigilância.

9.17 Exames diagnósticos na Atenção Primária à Saúde


DESCRIÇÃO TIPO
Baciloscopia de escarro (tuberculose) A
Coleta de exames sorológicos para confirmação de doenças transmissíveis de
B
interesse da saúde pública
Coleta de linfa para baciloscopia (hanseníase) B
Coleta de material de escarro para exame laboratorial A
Coleta de material de exame citopatológico (exame de Papanicolau) A
Coleta de material de sangue para exame laboratorial B
Coleta de material de urina para exame laboratorial B
Diagnóstico por imagem, quando possível B
Intradermorreação com derivado protéico purificado (PPD) B
Pesquisa de corpos cetônicos na urina B
Pesquisa de glicose na urina B
Pesquisa de gonadotrofina coriônica (teste de gravidez) A
Pesquisa de Plasmódio C
Realização do “teste da orelhinha” B
Realização do “teste do pezinho” A

9.18 Promoção da Equidade em Saúde


DESCRIÇÃO TIPO
Organizar o acesso considerando os critérios de frequência, risco, território e
A
situações de vulnerabilidade;
Realizar a territorialização e mapear as áreas de atuação das equipes, identificando
A
grupos, famílias e indivíduos expostos a riscos e vulnerabilidades;

155
Realizar escuta qualificada; A
Respeito à diversidade racial, sexual e religiosa - o que inclui o atendimento
humanizado e digno para todas as pessoas, superando o racismo institucional, o
A
preconceito aos gays, lésbicas, bissexuais, transexuais e travestis, bem como, o
preconceito religioso;
Desenvolver ações que contemplem as doenças prevalentes na população negra,
A
como doença falciforme, hipertensão arterial, diabetes mellitus e outras;
Ações de educação popular e permanente sobre a saúde integral da população
negra, população LGBT, população em situação de rua, população do campo da
A
floresta e das águas, população cigana, e demais populações em situação de
vulnerabilidades;
Reconhecimento e respeito às identidades étnico-racial e socioculturais visando
A
cuidado equânime e integral;
Garantir o respeito ao nome social de travestis e transexuais nos atendimentos,
chamadas em salas de espera, na impressão do cartão SUS e prontuários,
conforme previsto na Carta de Direitos dos Usuários do SUS e demais normativas,
como a Nota Técnica 18/2014 do Núcleo Técnico do Cartão Nacional de Saúde, o
Decreto N°47.148 de 27 de janeiro de 2017, que dispõe sobre a adoção e
A
utilização do nome social por parte de pessoas travestis e transexuais no âmbito da
administração pública estadual, e a Nota Técnica SAPS/DPAPS/NÚCLEO DE
POLÍTICAS DE PROMOÇÃO DA EQUIDADE EM SAÚDE Nº03/2017, que
orienta quanto ao registro do nome social no sistema e-SUS Atenção Básica, em
consonância com a Política Nacional de Saúde Integral da População LGBT;
Ofertar atendimento às populações das ocupações urbanas e rurais, populações em
situação de rua, cigana e circenses na Atenção Primária à Saúde independente da
A
apresentação de documento de identidade oficial e/ou comprovante de endereço,
conforme nota técnica da SES/SAPS Nº 007/2016;
Incentivar ações intrasetoriais e intersetoriais de promoção da saúde e combate às
A
violências;
Estimular a participação e protagonismo juvenil, objetivando a redução dos altos
A
índices de letalidade contra a juventude negra;
Estimular a participação das populações em situação de vulnerabilidade nos
A
conselhos locais e nos demais espaços de controle social;

156
Estabelecer mecanismos de monitoramento e avaliação referente a implementação
A
das políticas de promoção da equidade em saúde;
Introduzir a temática dos determinantes sociais em saúde e das consequências das
desigualdades nos processos de educação permanente dos profissionais de saúde A
da Atenção Primária;
Incluir o quesito raça/cor na identificação dos usuários e nos sistemas de
A
informação do SUS;
Estimular o preenchimento do quesito raça/cor pelas equipes de Atenção Primária
A
no campo constante na ficha de cadastro individual da estratégia e-SUS AB;
Articular-se com outras iniciativas de políticas públicas de redução da pobreza e
de riscos à saúde, como por exemplo, o Sistema Único de Assistência Social e A
demais parceiros.

157
Referências

ATLAS BRASIL. Atlas do Desenvolvimento Humano no Brasil. 2013. Disponível em:


http://atlasbrasil.org.br/2013/

BELO HORIZONTE. Prefeitura de Belo Horizonte. Índice de Vulnerabilidade da saúde 2012.


Belo Horizonte, 2013. Disponível em:
https://prefeitura.pbh.gov.br/sites/default/files/estrutura-de-governo/saude/2018/publicacaoes-
da-vigilancia-em-saude/indice_vulnerabilidade2012.pdf

BERTOLOZZI, Maria Rita; NICHIATA, Lucia Yasuko Izumi; TAKAHASHI, Renata


Ferreira; et al. Os Conceitos de Vulnerabilidade e adesão na Saúde Coletiva. Revista da
Escola de Enfermagem da USP. São Paulo, 2009. Disponível em:
http://www.scielo.br/pdf/reeusp/v43nspe2/a31v43s2.pdf

BRASIL, Ministério da Saúde. Cadernos de Atenção Básica> Diretrizes do NASF. Brasília,


2009. Disponível em:
http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/caderno_atencao_basica_diretrizes_nasf.pdf

BRASIL, Ministério da Saúde. Guia prático de matriciamento em saúde mental. Brasilia,


2011. Disponível em:
http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/guia_pratico_matriciamento_saudemental.pdf

BRASIL, Ministério da Saúde. Portaria 963 de 27 de Maio de 2013. Redefine a Atenção


Domiciliar no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS). Brasília, 2013. Disponível em:
http://atencaobasica.saude.rs.gov.br/upload/arquivos/201510/01114723-
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BRASIL, Ministério da Saúde. Cadernos de Atenção Básica: Acolhimento à demanda


espontânea v01. Brasília, 2013. Disponível em:
http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/acolhimento_demanda_espontanea_cab28v1.pdf

BRASIL, Ministério da Saúde. Portaria 01/2014, que institui a Política nacional de Atenção
Integral à Saúde das Pessoas Privadas de Liberdade no Sistema Prisional (PNAISP). Brasília,
2014. Disponível em: dab.saude.gov.br/portaldab/pnaisp.php

BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção


Básica. PMAQ. AMAQ - Autoavaliação para Melhoria do Acesso e da Qualidade - Equipes
de Atenção Básica (Saúde da Família, Atenção Básica Parametrizada e de Saúde Bucal).
Brasília, 2016.

158
BRASIL, Ministério da Saúde. Política nacional de atenção básica. Brasília, 2017. Disponível
em: bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/2017/prt2436_22_09_2017.html

FRANÇA, Iara Soares de. Indicadores sociais e econômicos para uma leitura do processo de
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