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Montes Claros - MG
Setembro - 2018
SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE
NÚCLEO DE ATENÇÃO PRIMÁRIA Á SAÚDE
ESTRATÉGIA SAÚDE DA FAMÍLIA
PREFEITO MUNICIPAL
Humberto Guimarães Souto
EQUIPE DE ELABORAÇÃO
Cirurgiãs-Dentista:
Enfermeiras:
Médicos:
Ariadna Janice Drumond Morais
Maria de Fátima César Lima
Willandel Neves F. Rocha
CARTEIRA DE SERVIÇOS DA ATENÇÃO PRIMÁRIA À SAÚDE - APS DE
MONTES CLAROS
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e) Aparelhar as atividades docente-assistenciais de graduação e pós-graduação desenvolvidas
na rede de saúde municipal.
A Carteira de Serviços terá a complementação dos protocolos assistenciais e dos
protocolos de gestão, que norteará a execução das atividades baseadas nas melhores
evidências científicas disponíveis.
Por ser um documento ordenador de práticas está sujeito a constante
aperfeiçoamento. Dessa maneira será submetida a revisões anuais, como parte de processo
permanente de atualização e melhoria das ações e serviços de atenção primária no município,
bem como para adequação às normas e diretrizes vigentes em outras instâncias de gestão do
sistema de saúde.
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LISTA DE SIGLAS E ABREVIATURAS
AB Atenção Básica
ACE Agente de Combate às Endemias
ACS Agente Comunitário de Saúde
APS Atenção Primária à Saúde
ASB Auxiliar de Saúde Bucal
CDS Coleta de Dados Simplificada
CID Classificação Internacional de Doenças
CNS Cartão Nacional de Saúde
DATASUS Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde do Brasil
eAB Equipe de Atenção Básica
eCR Equipe Consultório na Rua
EMAD Equipe Multidisciplinar de Atenção Domiciliar
EMAP Equipe Multidisciplinar de Apoio
EPEN Equipe de Atenção à Saúde no Sistema Prisional
eSB Equipe Saúde Bucal
eSF Equipe Saúde da Família
ESF Estratégia Saúde da Família
IBGE Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística
IDH Índice de Desenvolvimento Humano
NASF Núcleo Ampliado de Saúde da Família
PDR Plano Diretor de Regionalização da Saúde de Minas Gerais
PEAPS Política Estadual de Atenção Primária à Saúde
PEC Prontuário Eletrônico do Cidadão
PMAQ Programa Nacional de Melhoria do Acesso e da Qualidade da Atenção
Básica
PMMC Prefeitura Municipal de Montes Claros
PNAB Política Nacional de Atenção Básica
PNAISP Política Nacional de Atenção Integral à Saúde das Pessoas Privadas de
Liberdade no Sistema Prisional
RAS Rede de Atenção à Saúde
SES Secretaria de Estado da Saúde
SISAB Sistema de Informação em Saúde para a Atenção Básica
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SUS Sistema Único de Saúde
TFT Taxa de Fecundidade Total
TSB Técnico em Saúde Bucal
UBS Unidade Básica de Saúde
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LISTA DE FIGURAS
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LISTA DE GRÁFICOS
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LISTA DE QUADROS
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1 INTRODUÇÃO
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já pleiteavam a elevação à cidade, pois os melhoramentos era os mesmos de quase todos os
municípios da Província. Assim, pela Lei 802 de 03 de julho de 1857, a Vila passou a Cidade
de Montes Claros, sem formigas, que desagradava a todos os formiguenses. A partir dali
seriam "montes-clarenses" (MONTES CLAROS, 2018).
O município de Montes Claros está situado na Bacia do Alto Médio São Francisco,
ao Norte do Estado de Minas Gerais. Está localizado na região Norte de Minas Gerais com
uma distância de 418 Km da capital Belo Horizonte.
Montes Claros ocupa uma área de 3.582 Km², sendo que 38,7 Km² estão em
perímetro urbano e os 3.543,3 Km² restantes constituem a zona rural. O município possui
nove distritos: Aparecida do Mundo Novo; Ermidinha; Miralta; Nova Esperança; Panorâmica;
Santa Rosa de Lima; São João da Vereda; São Pedro da Garça e Vila Nova de Minas. Foi
fundado em 03/07/1857 e seu gentílico é montes-clarense. Pertence à Unidade Federativa de
Minas Gerais, mesorregião Norte de Minas e microrregião Montes Claros (IBGE, 2017).
A cidade tem como limites intermunicipais as cidades: São João da Ponte, Capitão
Enéas (Nordeste), Francisco Sá (Leste), Juramento e Glaucilândia (Sudeste), Bocaiúva (Sul),
Claro dos Poções (Sudoeste), São João da Lagoa e Coração (Oeste) de Jesus, Mirabela e Patis
(Noroeste) (Figura 1).
Figura 1. Mapa representando localização e limites intermunicipais da região de Montes
Claros, MG, 2017.
Cada vez mais consolidada como “Polo do Norte de Minas” Montes Claros tem
atraído variados setores de serviços, como os de saúde, educacional, comercial e de lazer. Sua
infraestrutura urbana influencia o dinamismo da cidade ao agregar um espaço de serviços
mais moderno e de maior complexidade. Contudo, semelhante a outras cidades brasileiras, a
produção da riqueza material assenta-se num modelo concentrador de renda.
Consequentemente, a cidade apresenta espaços territoriais que antagonizam o dinamismo
econômico e o peso das desigualdades sociais, sendo necessário, avançar em esforço que
minimizem as desigualdades econômicas, sociais e políticas (FRANÇA, 2011).
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1.3.2 Atividades Econômicas
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Carro-pipa 21
Rio, açude, lago ou igarapé 571
Outra 233
Fonte: IBGE/CENSO, 2010.
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1.3.4 Aspectos Educacionais
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Faculdade Santo Agostinho (FASA)
Faculdades Integradas Pitágoras de Montes Claros (FIP-MOC)
Faculdade de Ciência e Tecnologia de Montes Claros (FACIT)
Faculdades Unidas do Norte de Minas (FUNORTE/SOEBRAS)
Faculdade de Odontologia do Norte de Minas (FACIONORTE)
Universidade Presidente Antônio Carlos (UNIPAC)
Universidade Norte do Paraná (UNOPAR)
Universidade de Uberaba (UNIUBE)
Faculdade de Computação de Montes Claros (FACOMP)
Universidade Luterana do Brasil (ULBRA)
1.3.5 Transportes
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planejamento que dispõe de uma atenção terciária à saúde englobando microrregiões. Por ser
um polo de região ampliada de saúde dispõe de oferta e acesso a serviços de saúde
ambulatoriais e hospitalares de maior densidade e tecnologia, isto é, Alta Complexidade,
como também oferta de serviços de Média Complexidade Especial. Além disso, entende-se
por região ampliada, o município cuja abrangência gira em torno de 1.500.000 habitantes e
por município polo de região de saúde, aquele cuja força de atração sobre outros municípios
se da por sua capacidade atual e potencial de equipamentos urbanos e fixação de recursos
humanos especializados (MINAS GERAIS, 2011).
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2.1.1 Análise da Pirâmide Etária
Figura 2. Distribuição da população por sexo e grupos de idade, Montes Claros, 2017.
Figura 3. Comparação entre pirâmide etária de Montes Claros, Minas Gerais e Brasil, 2017.
Entre 2000 e 2010 a população de Montes Claros cresceu a uma taxa média anual de
1,66%, enquanto no Brasil foi de 1,17%. Nesta década, a taxa de urbanização do município
passou de 94,21% para 95,17%. Segundo o censo de 2010, viviam no município 361.915
pessoas e conforme estimativa populacional divulgada pelo IBGE, neste ano de 2017, a
cidade de Montes Claros ultrapassou os 400 mil habitantes. O crescimento populacional nos
últimos anos é de 1,95%, superando inclusive a taxa nacional que é de 1,57% (IBGE, 2017).
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interação de diversos fatores interdependentes. As mudanças no modelo de desenvolvimento,
estilo de vida e comportamento assumem importância para a Saúde Pública (PRATA, 1992).
Conforme o Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde do Brasil
(DATASUS) segue o gráfico 1 com as principais causas de internação em julho de 2015 e
Quadro 07 com as principais causas de mortalidade no ano de 2016 no município de Montes
Claros segundo a Classificação Internacional de Doenças (CID10).
Fonte: DATASUS/2015.
Quadro 7. Proporção de óbitos por Capítulos do CID10 em Montes Claros – MG, 2016
Óbitos %
Algumas Doenças Infecciosas 6,89
Neoplasias (Tumores) 17,05
Doenças Sangue órgãos hemat. e transt. Imunitários 0,67
Doenças Endócrinas Nutricionais e Metabólicas 3,09
Transtornos Mentais e Comportamentais 1,00
Doenças do Sistema Nervoso 2,99
Doenças do Olho e Anexos -
Doenças do Ouvido e da Apófise Mastóide. 0,05
Doenças do Aparelho Circulatório 17,48
Doenças do Aparelho Respiratório 1159
Doenças do Aparelho Digestivo 4,99
Doenças da Pele e do Tecido Subcutâneo 0,43
Doenças Sistema Osteomuscular etec. Conjuntivo 0,76
Doenças do apare. He. Geniturinário 3,99
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Gravidez Parto e Puerpério 0,10
Algumas Afecções Originadas no Período Perinatal 2,09
Malf. Cong. deformidades e anomalias cromossômicas 1,24
Sint. sinais e achados anormais exames clínicos e laboratoriais 13,97
Lesões enven. e algumas outras consequências causas externas -
Causas externas de morbidade e mortalidade 11,64
Códigos para propósitos especiais -
Cap. não informado -
Fonte: SIM/CPDE/DASS/SVEAST/SubVPS/SESMG. Óbitos ocorridos de janeiro a dezembro de 2016,
atualizados em 19 de abril de 2017.
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Gráfico 2. Principais condições avaliadas nos atendimentos da APS em 2017
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concreta e particularizada, em que os nexos e mediações entre esses processos sejam o objeto
de conhecimento (BERTOLOZZI et al., 2009).
No âmbito da Atenção Primária a Saúde, ressalta-se que Montes Claros possui áreas
de risco e de maior vulnerabilidade, levando em consideração os indicadores propostos pelo
Índice de Vulnerabilidade elaborado em 2012 em Belo Horizonte: saneamento; habitação;
escolaridade e renda (BELO HORIZONTE, 2013).
Para complementar a definição de uma área de risco e/ou de maior vulnerabilidade,
vale salientar que as Estratégias de Saúde da Família de Montes Claros realizam a
classificação de risco familiar das famílias do território de abrangência, concordando com a
proposta do modelo de vigilância à saúde, que tem como princípio o fato de que diferentes
grupos populacionais estão expostos, em graus variados, à condicionantes do processo saúde-
doença, o que demanda assistência à saúde direcionada às suas especificidades.
Dessa forma, para delimitação de uma área de risco, além de considerar os
indicadores (saneamento, habitação, escolaridade e renda), faz-se necessário identificação das
famílias de risco alto, médio e baixo risco de cada território, a fim de possibilitar a
compreensão do contexto de cada território, permitindo o planejamento de ações específicas a
cada realidade e condizentes com os recursos que cada uma dispõe.
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JLX Mineração: Rodovia BR 135, Km 3, Eldorado.
Mercolub Petróleo Ltda: Avenida Lincoln Alves dos Santos, 800, Distrito Industrial.
Minaspuma Indústria de Colchões Ltda: Avenida Pedro Chaves dos Santos, SN,
Distrito Industrial.
Mourões Touro: Avenida Um, SN, Distrito Industrial.
Reboques Trinfo - Indústria Metalurgia: Rua Quatro, 44, Distrito Industrial.
Cia de Tecidos Norte de Minas – Coteminas S.A: Avenida Lincoln Alves dos
Santos, 955, Distrito Industrial.
Cia de Tecidos Santanense: Avenida Osmane Barbosa, 1341, Conj. Res. Jk.
Denver S/A: Avenida Governador Magalhães Pinto, 3433, Planalto.
White Martins Gases Industriais Ltda: Avenida Com Antônio Loreiro Ramos, 540,
Distrito Industrial.
Nestlé: Rua Lincoln Alves Santos, 2000, Distrito Industrial.
Bio-life: Rua Seis, 30, Distrito Industrial.
Fábrica de Cápsulas TRES - 3 Corações: Avenida B, 1500, Distrito Industrial.
Café Letícia: Rua Ferroviário José Tavares, 249, Distrito Industrial.
Norte-Leve: Avenida Alameda do Beija-flor, 421, Jardim Primavera.
Somai Nordeste: Rodovia BR 365, Km 14, Montes Claros.
Somai Nordeste: Rodovia BR MGT 135, Km 04, Montes Claros.
Cros – Mineração Ltda: Rod. BR MGT 135, KM 06, Montes Claros.
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Efe Ele Comércio De Combustívei: Avenida Mestra Fininha, 1100 - LJ 1, Centro.
Posto Cerradão: Avenida Doutor Mário Tourinho, 1200, Santa Rafaela.
Irmãos Bretas: Avenida Donato Quintino, 40, Cidade Nova.
Rede Fácil: Avenida Deputado Plínio Ribeiro, 3270, Jardim Palmeiras.
Posto Amil - Brasil: Avenida João XXIII, 470, Edgar Pereira.
Posto Brasil: Avenida Ovídio De Abreu, 212, Centro.
Barboza & Duarte: Aer Montes Claros, Jaraguá I.
Posto São Geraldo: Avenida João XXIII, 1792, Santos Reis.
Posto Villefort: Avenida Dulce Sarmento, 1320, Vila Ipiranga.
Posto Castanheira: Avenida Deputado Esteves Rodrigues, 181, Centro.
Posto Abrantes: Rod BR 365, - Km-0, Major Prates.
Posto Trevo Oito: Rod Anel Rodoviário Leste, 5005, Montes Claros.
Posto D'angelis: Avenida Geraldo Athayde, 112, Alto São João.
Posto São Judas: Avenida Das Américas, 50, João Alves.
Posto Pentaurea: Rod BR 135, KM 384, Vila Sion.
Turmalina Comércio De Combustíveis: Rua Doutor Aroldo Tourinho, 3244, Vila
Santa Maria.
Posto Esplanada: Avenida Deputado Plínio Ribeiro, 555, Vila Ipiranga.
Posto Boa Viagem: Rua Coração De Jesus, 313, Centro.
Posto Opção: Avenida Donato Quintino, 225, Cidade Nova.
Posto Bandeirante: Avenida Geraldo Athayde, 112, Alto São João.
Dmm Combustíveis: Rua Pires E Albuquerque, 545, Centro.
Rede (Hg) Moc: Rod BR 251, KM 13 Montes Claros.
Rede Hg Combustiveis Ltda: Avenida Dr Mario Tourinho , 3244.
Posto Formosa II: Rodovia BR 251, KM 509, SN.
Posto Dangelis II: Rod BR 251 KM 515 – Montes Claros.
Posto Nova Esperança: Rod BR MGT 135 – Nova Esperança.
Posto Barral II: Rod BR 365, Km 09 – Montes Claros.
Posto Século II: Avenida Doutor Mário Tourinho, SN, Camilo Prates.
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Cemitério Jardim da Esperança - Bairros Limitantes: João Botelho, Vila Luiza,
Sumaré, São Judas I e II.
Cemitério Parque dos Montes - Bairros Limitantes: Comunidade Facela.
Cemitério Toledo - Bairros Limitantes: Comunidade Toledo.
Cemitério Nova Esperança - Bairros Limitantes: Residências e comércios nas
proximidades
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Canelas II
São José (Parte baixa)
Residencial JK (Parte baixa)
Raul Lourenço
Carmelo
Moradias às margens da Ferrovia da cidade de Montes Claros.
Observações:
- Existem muitos cemitérios em comunidades rurais, que ainda não são monitorados e com
grande potencial de contaminantes do solo.
- Falta o monitoramento dos agrotóxicos aplicados na agricultara, em área rural, que são de
grande potencial poluidor do solo e mananciais hídricos.
Além dos CRAS, CREAS e Rede Solidária, subordinado à Secretaria Municipal de Políticas
Sociais da prefeitura de Montes Claros- MG, no município também existem outras 48
Organizações Não Governamentais (ONGs) com atuação em diversas áreas.
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15. Associação Padre Tiãozinho de Apoio a Pacientes Carentes com Câncer
16. Associação Pêlo Canino - Apelo Canino
17. Associação Resgatando Vidas
18. Autismo Desenvolvimento Feliz com Amor
19. Casa da Juventude São Luiz Gonzaga
20. Casa da Terceira Idade Santa Ana
21. Casa de Apoio A Criança SOS Amor em Ação
22. Centro de Agricultura Alternativa do Norte De Minas
23. Centro de Recuperação Leão de Judá
24. Centro de Recuperação Renascer do Município de Montes Claros - Crianças Desnutridas
Querem Viver
25. Congregação das Irmãs da Sagrada Família de Montes Claros
26. Conselho Metropolitano de Montes Claros da Sociedade de São Vicente de Paulo
27. Fundação Cultural Marina Lorenzo Fernandez
28. Fundação de Apoio ao Desenvolvimento do Ensino Superior do Norte de Minas
29. Fundação de Saúde Dílson de Quadros Godinho
30. Fundação Educacional Clarice Albuquerque
31. Fundação Educacional Montes Claros
32. Fundação Hospitalar de Montes Claros
33. Fundação Irmã Dulce em Montes Claros/MG
34. Fundação para o Desenvolvimento Educacional e Social Santo Ivo
35. Fundação Santo Agostinho de Montes Claros
36. Fundação Sara Albuquerque Costa
37. Grupo e Apoio a Prevenção e aos Portadores da AIDS
38. Instituto Gaia - Arte Cultura Educação
39. Instituto Grande Sertão
40. Instituto Ivan Guedes
41. Instituto Laborearte de Capacitação Profissional e Ética dos Socialmente Excluídos
42. Irmandade Nossa Senhora das Mercês de Montes Claros
43. Lar Nossa Senhora do Perpétuo Socorro
44. Obra Social Anunciata
45. Orgânica Montes Claros
46. Organização Representativa dos Concurseiros e Estudantes do Brasil
47. Sociedade Educacional Mendonça e Silva
48. Sociedade Educativa e Beneficente "A Estrela Da Esperança"
Fonte: Plano Municipal de Montes Claros, 2017.
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O conselho municipal de saúde é visto como uma nova forma de Democracia
Participativa, em que o Poder Público, ao invés de decidir unilateralmente, atrai os indivíduos
para debates de interesses comuns, as quais deverão ser resolvidas mediante acordos. A
participação da sociedade civil na elaboração de Políticas Públicas contribui para o exercício
da cidadania e o controle social, essa expressão, passa a indicar que deve haver um controle
do poder público pela sociedade, especialmente no âmbito local, na definição de metas,
objetivos e planos de ação.
No dia 2 de dezembro de 2016, no auditório da Câmara Municipal, aconteceu a posse
oficial dos integrantes do Conselho Municipal de Saúde de Montes Claros para o mandato
2016/2019. O conselho tem 32 integrantes e a seguinte composição: 50% das vagas são para
os representantes dos usuários; 25% representam os profissionais de Saúde; e 25% os gestores
e prestadores de serviços (os representantes do poder público em suas três esferas –
municipal, estadual e federal – estão incluídos entre estes últimos).
Todos os integrantes do Conselho foram indicados pelas instituições e grupos que
representam e se habilitaram conforme as regras contidas no Edital 001/2016.
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convivência capazes de potencializar a cultura da solidariedade e cooperação entre governo e
sociedade local.
O documento de Minas Gerais (2017) define os tipos de estabelecimentos da
Atenção Primária à Saúde:
● Unidade Básica de Saúde (UBS): engloba um conjunto de ações e serviços longitudinais
de saúde no âmbito individual e coletivo, de caráter territorial e comunitário, que abrange o
cuidado/tratamento, a promoção e proteção da saúde, a prevenção de agravos, a vigilância
em saúde, a reabilitação e a redução de danos à saúde, coordenando ou integrando o
cuidado fornecido em outros pontos de atenção.
● Pólo da Academia da Saúde: constitui um serviço da Atenção Primária à Saúde que tem
como estratégia promover ações de atividade física/práticas corporais e de promoção da
Saúde, de modo a contribuir para a produção do cuidado e inserção de ações de promoção
da saúde na rotina de serviço na atenção primária à saúde, com infraestrutura e
profissionais qualificados para o desenvolvimento de ações de promoção da alimentação
saudável, práticas integrativas e complementares, práticas artísticas e culturais, educação
em saúde, planejamento e gestão e mobilização da comunidade. O Polo da Academia da
Saúde é um serviço que deve promover a articulação com toda a rede de atenção do
Sistema Único de Saúde, bem como com outros serviços sociais realizados na respectiva
região.
● UBS-Apoio: unidade que não é sede de equipe de saúde da família, servindo apenas como
ponto de apoio. Estão localizados em áreas rurais, distritos, áreas urbanas de difícil acesso
ou que apresentem barreiras geográficas ao acesso da população residente à UBS sede.
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EMAP - Equipe Multidisciplinar De Apoio 01
ECR MIII - Equipe Consultório Na Rua Modalidade III 01
Pólo da Academia da Saúde 02
Fonte: DATASUS/CNES (Cadastro Nacional dos Estabelecimentos de Saúde do Brasil), agosto de 2018.
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3.1.2 Equipe de Saúde Bucal
Conforme a PNAB (2017), a Equipe de Saúde Bucal é uma modalidade que pode
compor as equipes que atuam na atenção básica, constituída por um cirurgião-dentista e um
técnico em saúde bucal e/ou auxiliar de saúde bucal. Os profissionais de saúde bucal que
compõem as equipes de Saúde da Família (eSF) e de Atenção Básica (eAB) e de devem estar
vinculados à uma UBS ou a Unidade Odontológica Móvel, podendo se organizar nas
seguintes modalidades:
Modalidade I: Cirurgião-dentista e auxiliar em saúde bucal (ASB) ou técnico em
saúde bucal (TSB) e;
Modalidade II: Cirurgião-dentista, TSB e ASB, ou outro TSB.
Independente da modalidade adotada, os profissionais de Saúde Bucal são vinculados
a uma equipe de Atenção Básica (eAB) ou equipe de Saúde da Família (eSF), devendo
compartilhar a gestão e o processo de trabalho da equipe, tendo responsabilidade sanitária
pela mesma população e território adstrito que a equipe de Saúde da Família ou Atenção
Básica a qual integra (BRASIL, 2017).
A cobertura de Saúde Bucal em Montes Claros é equivalente a 87,8%, considerando
que o município conta com 100 equipes de saúde bucal da Estratégia Saúde da Família.
35
3.1.4 Núcleo Ampliado de Saúde da Família e Atenção Básica (NASF-AB)
36
3.1.5 Equipe Multidisciplinar de Atenção Domiciliar (EMAD)
Atenção Domiciliar é uma modalidade de atenção à saúde que esta integrada à Rede
de Atenção à Saúde (RAS), caracterizada por um conjunto de ações de prevenção e
tratamento de doenças, reabilitação, paliação e promoção à saúde, prestadas em domicílio,
garantindo continuidade de cuidados (BRASIL, 2013).
Conforme portaria n º 963, de 27 de maio de 2013, Art. 3º “A Atenção Domiciliar
tem como objetivo a reorganização do processo de trabalho das equipes que prestam cuidado
domiciliar na atenção básica, ambulatorial, nos serviços de urgência e emergência e
hospitalar, com vistas à redução da demanda por atendimento hospitalar e/ou redução do
período de permanência de usuários internados, a humanização da atenção, a
desinstitucionalização e a ampliação da autonomia dos usuários” (BRASIL, 2013).
O Programa Melhor em Casa tem como finalidade atender os pacientes da Atenção
Primária que necessitam de Atendimento em domicilio, que tem dificuldade de serem
transportados para fora do domicilio, de situações de saúde que requer cuidados especiais e
diminuindo o índice de infecção hospitalar. Atende pacientes da Atenção Primaria de todo
município, acamados que necessitam de Atendimento em domicílio, que requerem cuidados
hospitalares de média e alta complexidade. Funciona de segunda a sexta conforme o horário
do município e, aos finais de semana, disponibiliza profissionais em esquema de plantão para
as intercorrências (BRASIL, 2013).
O Programa trabalha com assistência, acompanhamento, orientação e capacitação
dos familiares e cuidadores nas áreas médica, de enfermagem, fisioterapia, fonoaudiologia,
psicologia, Assistência Social e nutrição. A equipe é composta por: um enfermeiro
(coordenador) e quatro equipes de Atendimento denominadas EMAD (Equipe
Multidisciplinar da Atenção Domiciliar). Cada equipe é composta de um médico, um
enfermeiro, quatro técnicos de enfermagem e um fisioterapeuta, sendo uma equipe para cada
100 mil habitantes, distribuídas por polos de Atendimento:
EMAD 1: Vera Cruz - Polo de Apoio na Policlínica do Alto são João.
EMAD 2: Santo Antônio - Localizada no Hospital Alpheu de Quadros.
EMAD 3: Bela Paisagem - Localizada na Estratégia Saúde da Família Ipê Branco e
Ipê Amarelo.
EMAD 4: Major Prates - Localizada na Policlínica Ariosto Correia Machado.
37
Conta ainda com duas equipes de Apoio denominadas EMAP (Equipe
Multidisciplinar de Apoio):
EMAP 1: um Fonoaudiólogo, um psicólogo e um nutricionista.
EMAP 2: um Fisioterapeuta, um Assistente Social e um psicólogo.
As solicitações são feitas pelos enfermeiros das ESF através do email do Melhor em
Casa (melhoremcasamoc2013@yahoo.com.br), havendo o retorno de atendimento em até 72
horas. O enfermeiro da Atenção Domiciliar realiza a visita e preenche uma ficha padronizada
pelo Programa para avaliar se o paciente se encaixa nos critérios definidos conforme a
Portaria GM/MS nº 963, de 27 de maio de 2013.
Encaixando nos critérios este paciente é admitido pelo Programa, providenciando
toda a documentação e abrindo o prontuário. O enfermeiro responsável pelo pólo faz a
admissão do paciente, realiza a prescrição dos cuidados e aciona a equipe multidisciplinar
para atendimento.
Os pacientes hospitalizados com previsão de alta hospitalar, também são avaliados.
A assistente Social do Hospital aciona o Programa por email, em seguida a equipe do polo de
referência do paciente, vai até o hospital, avalia condições de alta, e equipamentos a serem
providenciados, deixando a ficha padronizada no prontuário e telefones de contato. A equipe
realiza a visita também no domicílio para orientações e verificação do ambiente. O paciente
permanece no Programa até sua melhora clínica, fechamento de lesões, estabilização e
capacitação da família. A equipe providencia a alta, preenchendo a ficha de contra referência
para a ESF da região do paciente.
O serviço de transporte é disponibilizado para cada polo. O motorista busca o
funcionário no polo de referência leva até o domicílio e retorna com este até o polo, e dirige a
ambulância quando necessário.
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a) Realizar suas atividades de forma itinerante, desenvolvendo ações na rua, em
instalações específicas, na unidade móvel e também nas instalações de Unidades Básicas de
Saúde do território onde está atuando, sempre articuladas e desenvolvendo ações em parceria
com as demais equipes que atuam na atenção básica do território (eSF/eAB/UBS e Nasf-AB),
e dos Centros de Atenção Psicossocial, da Rede de Urgência/Emergência e dos serviços e
instituições componentes do Sistema Único de Assistência Social entre outras instituições
públicas e da sociedade civil;
b) Cumprir a carga horária mínima semanal de 30 horas. Porém seu horário de
funcionamento deverá ser adequado às demandas das pessoas em situação de rua, podendo
ocorrer em período diurno e/ou noturno em todos os dias da semana; e
c) As eCR poderão ser compostas pelas categorias profissionais especificadas em
portaria específica. Na composição de cada eCR deve haver, preferencialmente, o máximo de
dois profissionais da mesma profissão de saúde, seja de nível médio ou superior. Todas as
modalidades de eCR poderão agregar agentes comunitários de saúde. O agente social, quando
houver, será considerado equivalente ao profissional de nível médio. Entende-se por agente
social o profissional que desempenha atividades que visam garantir a atenção, a defesa e a
proteção às pessoas em situação de risco pessoal e social, assim como aproximar as equipes
dos valores, modos de vida e cultura das pessoas em situação de rua.
A equipe Consultório na Rua de Montes Claros, habilitada junto ao Ministério da
Saúde desde 2013 sob a Portaria Nº 1.887, de 30 de agosto de 2013, na Modalidade III, ou
seja, além dos demais profissionais, a saber: enfermeiro, assistente social, psicólogo, técnico
de enfermagem, dois Agentes Comunitários de Saúde, conta também com o profissional
médico.
Este serviço funciona de modo itinerante, em diversos pontos do município, tem
como ponto de apoio a estrutura física da Estratégia Saúde da Família Morrinhos, localizada à
Rua Melo Viana, 550, Bairro Morrinhos.
A carga horária de parte dos integrantes da equipe é de quarenta horas semanais (01
Enfermeiro, 01 Técnico de Enfermagem e 2 Agentes Comunitários de Saúde), demais fazem
carga horária de 30h semanais (01 médico, 01 psicólogo e 01 Assistente Social) sendo das
7:30 às 11:30 e das 13:30 às 17:30, de segunda à sexta-feira. Entretanto, como previsto na
legislação que regulamenta este serviço, Portarias de Nº 122 e Nº 123, ambas de dezembro de
2011, conforme necessidade levantada, a equipe pode alterar seus dias e horários de
funcionamento, incluindo o sábado, domingo e feriados, estendendo o horário diurno para o
39
noturno. Salienta-se que isso ocorre pontualmente e após planejamento e liberação prévia da
Coordenação da Atenção Básica, haja vista, que o serviço está sob a responsabilidade e
diretrizes da referida Coordenação.
Para efeito de organização do serviço, todo o município de Montes Claros foi
mapeado e identificado quais locais possuem maior número de pessoas que vivem em
situação de rua, risco e/ou vulnerabilidade, bem como os serviços da Secretaria de
Desenvolvimento Social que atuam com esse mesmo público. Assim sendo, definiu-se os
locais fixos de atendimento, bem como o dia da semana e horário que a equipe estará nos
mesmos (cronograma anexo).
SEGUNDA TERÇA QUARTA QUINTA SEXTA
MANHÃ
Morada do
Casa de Passagem Mercado
Centro Pop Parque Reunião Equipe
Rotatória Major Prates
TARDE
Busca ativa Busca Ativa de
Polícia Civil
Direcionada usuários
Região
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OBSERVAÇÕES: esses são os locais “fixos de atendimentos”, mas a equipe circula por todo o território para
atender aos que estão fora da área central, como: Vila Anália, Carmelo, Santos Reis, Vila Castelo Branco, Vila
Atlântida, Delfino, Independência, Vilage do Lago, Maracanã, Praças centrais, dentre outros.
40
educação em saúde, dentre outras. Salientamos ainda, que os principais pilares da prática da
eCR é a Política de Redução de Danos aos usuários de substâncias psicoativas, firmados
através da formação de vínculos entre profissionais e usuários do serviço e o princípio do
SUS- a equidade, ofertando cuidados de saúde de modo oportuno e no contexto de vida dos
assistidos.
A população cadastrada de julho de 2013 a janeiro de 2018 é 868 pessoas que em
algum momento foram atendidas pelos profissionais deste serviço, estando toda a produção
disponível no Sistema eSUS-AB, como prestação de contas dos procedimentos e
atendimentos de todos os integrantes da equipe. Esclarece aqui que a alimentação de dados na
base oficial ocorreu desde sua habilitação até dezembro de 2015 no sistema SIAPES e a partir
dessa data passou a ser o eSUS-AB.
41
Razão Exames Citopatológicos do Colo útero 0,56
Razão Mamografias realizadas 0,48
Cobertura CAPS 0,51
Percentual Trab_sus_públ_vínc_prot 99,87
Município c/Ouvidoria Implantada 01
Fonte: DATASUS/CNES, Julho de 2017.
42
4. Organização do Acesso e Acolhimento
43
modo a manter um sistema permanente de marcação de consulta (evitar dias fixos para
marcação de consultas).
O acesso dos usuários aos serviços da Atenção Primária à Saúde ocorre mediante
consultas programadas, agendadas, atendimentos aos casos agudos, atendimentos
domiciliares, atendimentos coletivos, grupos de educação em saúde e demanda por
procedimentos e serviços diversos.
44
FLUXOGRAMA DE ACOLHIMENTO AO USUÁRIO
Figura 4. Fluxograma para a organização do processo de trabalho das equipes de atenção
primária para o atendimento da demanda espontânea.
USUÁRIO
CHEGA À UBS
NÃO
A CONDIÇÃO DO
- ORIENTAÇÃO ESPECÍFICA SOBRE AS OFERTAS
USUÁRIO SUGERE
DA UNIDADE;
SIM ATENDIMENTO NÃO
- AGENDAMENTO DE CONSULTA (MÉDICA, DE IMEDIATO?
ENFERMAGEM OU ODONTOLÓGICA
CONFORME NECESSIDADE/DISPONIBILIDADE;
- ENCAMINHAMENTO/ORIENTAÇÕES PARA
AÇÕES/PROGRAMA INTERSETORIAIS; AGENDA ATENDIMENTO
MÉDICO/ENFERMAGEM NAS VAGAS -PROGRAMAR ATENDIMENTO CONFORME
- ENCAMINHAMENTO PARA OUTROS PONTOS ESPECÍFICAS PARA DEMANDA DISPONIBILIDADE DA AGENDA;
DE ATENÇÃO, CONFORME NECESSIDADE DO IMEDIATA. -ORIENTAR SOBRE OS FLUXOS DA RAS; 45
USUÁRIO. : -ENCAMINHAR QUANDO NECESSÁRIO PARA
OUTRO PONTO DA RAS.
4.2 Como o acolhimento é realizado
vagas para demanda imediata, sendo que os casos que não configuram como
Obs: Nas situações que exigir a verificação de sinais vitais, o ACS deverá encaminhar o
46
Figura 5. Instrumento de acolhimento à demanda espontânea.
Fonte: Autoria própria.
47
com câncer, hanseníase, tuberculose, tabagistas, alcoolistas e usuários de drogas, saúde
mental, usuários em reabilitação, condições de vulnerabilidade social e outras condições
crônicas.
• Agenda de atendimentos agudos (Demanda Espontânea): identificados a partir
do acolhimento da demanda espontânea, estejam ou não já inseridos em acompanhamento
programado, os usuários deverão ser atendidos no dia, conforme critérios e disponibilidade de
vagas (BRASIL, 2013).
• Agenda de retorno/reavaliação e de usuários que não fazem parte de ações
programáticas (Demanda Agendada): reserva de consultas para pessoas identificadas a
partir do acolhimento e que não se incluem nas categorias anteriores, mas que demandam
atenção. Reserva de parte dos atendimentos de cada profissional para ele marcar os retornos
de pessoas que precisam vir, por exemplo, para avaliar a eficácia de um tratamento prescrito e
reavaliar quanto à evolução do quadro clínico, como no caso de uma criança em tratamento
ambulatorial de pneumonia, que é preciso reavaliar em até 48 horas (BRASIL, 2013).
Conforme estabelece o Programa Nacional de Melhoria do Acesso e da Qualidade da
Atenção Básica (PMAQ-AB) 40% das consultas de médicos e enfermeiros/mês devem ser
demanda espontânea e 60% serão distribuídos entre demanda agendada e cuidado continuado,
de acordo com as necessidades de saúde e o perfil epidemiológico da população adscrita
(BRASIL, 2016)
O usuário que necessita de uma consulta agendada/programada poderá ter sua
consulta agendada nas recepções das UBS de acordo com seu endereço de residência, estando
as agendas dos profissionais disponíveis para atender à necessidade dessa população sem
restrição de horário específico para agendamento, conforme disponibilidade de vagas e
periodicidade de acompanhamento avaliada pela equipe de referência. Aqueles com queixas
agudas que demandem atendimento no dia irão ser acolhidos pela equipe passando
posteriormente para avaliação médica ou de enfermagem.
48
O acolhimento à demanda espontânea acontecerá no início do
período matutino, no horário de 07:30h às 08:00h. As agendas
médicas e de enfermagem deverão destinar os primeiros horários
para os atendimentos aos usuários de demanda espontânea e os
atendimentos de cuidado continuado e demanda agendada
acontecerão após o atendimento de demanda espontânea, com
horário previamente definido.
As agendas médicas devem ter vagas disponíveis para agendamento realizado nos
próximos 30 dias e são organizadas de modo a oferecer 12 consultas individuais nos turnos
matutinos e 08 consultas nos turnos vespertinos, sendo 40% para demanda espontânea
(DE)/consulta no dia e 60% para demanda agendada (DA) e cuidado continuado (CC) na
proporção de 25% e 35% conforme realidade de cada equipe.
Na semana padrão do profissional médico, um turno será destinado à realização de
educação em saúde, educação permanente e atendimento domiciliar e nove turnos para
atendimentos individuais realizados em consultório.
No período matutino serão disponibilizadas, no mínimo, 4 vagas para consultas
agendadas/cuidado continuado e 8 vagas para consultas no dia/demanda espontânea com
prioridade aos casos agudos ou crônico agudizados. No período vespertino serão
disponibilizadas 8 vagas para consulta agendada/cuidado continuado. Para cada turno de
atendimento, serão agendados pacientes de forma individualizada, com intervalo de 15 ou 20
minutos, tendo o usuário uma tolerância de 10 minutos em casos de eventuais atrasos.
Obs: Às segundas-feiras sugere-se a disponibilização de um número maior de
vagas para atendimento à demanda imediata. Exemplo: 16 vagas para demanda
espontânea e 4 vagas agendadas, ou a critério da equipe.
As consultas programadas são agendadas em turnos específicos para grupos
prioritários como hipertensos, diabéticos, atendimentos em saúde mental, consultas de pré-
natal, puericultura, prevenção do câncer de colo uterino e mamas, sendo estes atendimentos
realizados preferencialmente no período da tarde. Para as consultas de retorno é destinado um
49
turno semanalmente com horários definidos para cada agendamento. Além das consultas
programadas, agendadas e consultas no dia são realizadas atendimentos domiciliares pelos
integrantes da equipe de saúde da família conforme necessidade levantada ou apresentada
pela própria população.
VESPERTINO 8 DA 8 CC 8 CC GO/VDO/EP 8 CC
CC – 24 DA – 24 DE – 40
Total de atendimentos individuais: 92 atendimentos semanais. Aproximadamente
368/mês**
* Para o turno de grupo operativo/educação permanente/atendimento domiciliar destinado ao período vespertino
** Número superior à meta preconizada (300 consultas/mês), levando em conta absenteísmo e feriados.
VESPERTINO 8 DA 8 CC 8 CC 8 CC 8 DA
CC – 28 DA – 28 DE – 32
Total de atendimentos individuais: 88 atendimentos semanais. Aproximadamente
352/mês**
* Para o turno de grupo operativo/educação permanente/atendimento domiciliar destinado ao período matutino
** Número superior à meta preconizada (300 consultas/mês), levando em conta absenteísmo e feriados.
Atendimentos Médicos
Observação:
- Nas unidades onde existem os programas de Residência de Medicina de
Família e Comunidade o preceptor do programa e os residentes deverão
organizar a agenda de forma a não prejudicar a oferta de serviços e metas
estabelecidas pelo Município.
- A semana padrão dos profissionais do Programa Mais Médicos segue
cronograma diferenciado, ressaltando que as metas estabelecidas pelo municio
são as mesmas.
51
para atividades gerenciais, um turno para atividades administrativas e sete turnos para
atendimentos individuais.
As consultas de enfermagem são, na grande maioria, programadas e agendadas,
sendo estas agendadas pela equipe de saúde conforme necessidade ou pelos próprios usuários
diretamente na recepção. As consultas programadas de enfermagem consistem nos
atendimentos de pré-natal de baixo risco, consultas de puericultura, consulta em saúde do
adolescente, saúde do idoso, saúde da mulher com ênfase em saúde sexual e reprodutiva e
prevenção do câncer de colo uterino e mamas, acompanhamento de hipertensos e diabéticos e
atendimentos em saúde mental. Além destas, são realizadas as consultas no dia com ênfase na
avaliação dos casos agudos.
CC – 12 DA – 8 DE – 11
Total atendimento individual: 31 atendimentos semanais. Aproximadamente 124/mês*
* Número superior à meta preconizada (80 consultas/mês), levando em conta absenteísmo e feriados.
Obs: A semana padrão do enfermeiro não se aplica aos profissionais do polo rural
devido às particularidades de cada território, e também aos enfermeiros preceptores de
residência por desempenharem atividades de supervisão ensino/assistência.
Atendimentos do Enfermeiro
Observação:
- Nas unidades onde existem os programas de Residência Multiprofissional em
Saúde da Família o preceptor do programa e os residentes deverão organizar a
agenda de forma a não prejudicar a oferta de serviços e metas estabelecidas pelo
Município.
Quadro 10. Priorização da demanda espontânea em Saúde Bucal. Diretoria de Saúde Bucal,
MG (Adaptado).
53
a) Consulta de Urgência
Essa consulta é feita pelo cirurgião dentista e direcionada para a resolução da queixa
principal e exame de mucosa sempre que possível. O atendimento das urgências deve ser
garantido na atenção primária como prioridade a todos os usuários da área de abrangência.
Os usuários que pertencerem a territórios que possuam Equipe de Saúde Bucal,
sempre que precisarem de atendimento de urgência odontológica devem procurar a Unidade
onde é cadastrado para o atendimento. Aqueles que não têm Equipe de Saúde Bucal na equipe
de Saúde da Família, ou as equipes que tiverem sem Dentista, podem procurar qualquer
Unidade, incluindo também o Pronto Atendimento Alpheu de Quadros.
Os casos em que o consultório odontológico esteja com defeito, os atendimentos
de urgência odontológica (Quadro 10) devem ser referenciados a unidade mais próxima
com relatório descrevendo o fato e justificando o motivo da impossibilidade do
atendimento.
O atendimento de urgência deve ocorrer, preferencialmente, no início do turno de
trabalho, porém, o cirurgião dentista deve estar pronto para acolher os usuários que
necessitarem de atendimento imediato, segundo quadro 10, em outros momentos.
Na consulta de urgência em saúde bucal a avaliação inicial do usuário deve ser feita
de forma sistemática e objetiva preenchendo-se adequadamente todos os campos da ficha
clínica odontológica, além de se realizar o registro das urgências em caderno ou planilha
específica.
Os pacientes que procurarem a urgência odontológica e necessitarem de
encaminhamento seja para avaliação de condições sistêmicas ou para atendimento
especializado odontológico (Centro de Especialidades Odontológicas e Odontologia
Hospitalar), o cirurgião dentista que o atender deve fazer a classificação de risco e coloca-lo
na demanda programada da sua área de referência para continuidade do tratamento, assim que
possível. Aqueles que procuraram a urgência e não pertencerem à equipe de saúde bucal na
qual foram atendidos, o dentista que prestou a assistência deve encaminhar o paciente a ESF
em que é cadastrado, informando a necessidade de tratamento odontológico programado na
atenção primária e as especialidades que precisa.
b) Atendimento de Odontologia
A Equipe de Saúde Bucal deverá realizar a escuta das demandas espontâneas da
população e agendamento para tratamento odontológico. A escuta odontológica ocorrerá
diariamente às 07:30h e 13:00h. Neste momento, o cirurgião dentista deverá avaliar a
54
condição de saúde bucal do usuário e classificá-lo segundo a Classificação de Risco da
Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES-MG) como R1, R2 e R3, que serve para
definir as prioridades para a atenção individual programada (Quadro 15).
A equipe de Saúde Bucal deverá reservar, NO MÍNIMO, 01 vaga por turno para
cada equipe da UBS, deverá ser reservada para as consultas odontológicas de
urgência/emergência.
Para cada turno de atendimento clinico, serão agendados, pacientes de forma
individualizada, a cada 30 minutos.
Quadro 11. Classificação de Risco da Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES-
MG) como R1, R2 e R3 para definir as prioridades para a atenção individual programada
R1 - Presença de doenças/problemas bucais descritos a seguir, dando prioridade aos usuários com
sintomatologia aguda e com lesão de tecidos moles:
3. Lesão de tecidos moles ou sintomas que possam ser indicativos de câncer bucal (dificuldade de
deglutição, dificuldade de movimentos, rouquidão, etc...)
5. Limitações funcionais: comprometimento da mastigação, deglutição, fala, entre outros, causado por
alterações bucais.
1. Presença de cálculo
5. Outros
55
Exemplo. Semana Padrão Cirurgião Dentista
TURNO SEG TER QUA QUI SEX
2 DE 2 DE 2 DE 2 DE
MATUTINO GO/VDO/EP
4 DA 4 CC 4 DA 4 CC
2 DE 2 DE 2 DE 2 DE
VESPERTINO GO/VDO/EP
4 CC 4DA 4 CC 4 DA
CC – 16 DA – 16 DE – 16
Observação:
- Nas unidades onde existem os programas de Residência Multiprofissional em
Saúde da Família o preceptor do programa e os residentes deverão organizar a
agenda de forma a não prejudicar a oferta de serviços e metas estabelecidas pelo
município.
Obs: A semana padrão do cirurgião dentista não se aplica aos profissionais do pólo rural
devido às particularidades de cada território, e também aos cirurgiões dentistas
preceptores de residência por desempenharem atividades de supervisão
ensino/assistência.
56
4.5 Receita médica
Validade: A Notificação de Receita "A" será válida por 30 (trinta) dias a contar da data de
57
sua emissão em todo o Território Nacional.
Quantidade Máxima por Receita: A Notificação de Receita "A" poderá conter no máximo
de 5 (cinco) ampolas e para as demais formas farmacêuticas de apresentação, poderá conter a
quantidade correspondente no máximo a 30 (trinta) dias de tratamento.
OBS: Acima das quantidades previstas neste Regulamento Técnico, o prescritor deve
preencher uma justificativa contendo o CID (Classificação Internacional de Doença) ou
diagnóstico e posologia, datar e assinar, entregando juntamente com a Notificação de Receita
“A” ao paciente para adquirir o medicamento.
Para medicamentos a base das substâncias constantes das listas “B1” e “B2”
(psicotrópicas):
Validade: A Notificação de Receita “B” será válida por um período de 30 (trinta) dias
contados a partir de sua emissão e somente dentro da Unidade Federativa que concedeu a
numeração.
Quantidade Máxima por Receita: A Notificação de Receita "B" poderá conter no máximo
5 (cinco) ampolas e, para as demais formas farmacêuticas, a quantidade para o tratamento
correspondente no máximo a 60 (sessenta) dias.
OBS: Acima das quantidades previstas neste Regulamento Técnico, o prescritor deve
preencher uma justificativa contendo o CID (Classificação Internacional de Doença) ou
diagnóstico e posologia, datar e assinar, entregando juntamente com a Notificação de Receita
“B” ao paciente para adquirir o medicamento.
Para medicamentos a base das substâncias constantes da lista “C1” (outras substâncias
sujeitas a controle especial):
Validade: A Receita de Controle Especial será válida por 30 (trinta) dias a contar da data de
sua emissão em todo o Território Nacional.
OBS 2: Acima das quantidades previstas nos artigos 57 e 59, o prescritor deverá apresentar
justificativa com o CID ou diagnóstico e posologia, datando e assinando as duas vias.
58
- Apresentar o nome completo do usuário;
- Apresentar a concentração, forma farmacêutica, quantidade a ser dispensada e posologia
(dose, freqüência e duração do tratamento) dos medicamentos;
- As prescrições por cirurgiões dentistas e médicos veterinários só poderão ser feitas quando
para uso odontológico e veterinário, respectivamente;
- Ao enfermeiro é permitido prescrever medicamentos conforme protocolos ou outras
normativas técnicas estabelecidas pelo gestor municipal;
- É necessária a apresentação da prescrição médica, documento de identificação e número do
cartão SUS.
Os resultados dos exames serão entregues nas recepções das unidades. No ato da
entrega dos resultados o/a recepcionista deverá:
Exigir e reter o comprovante da realização dos exames;
Registrar no caderno apropriado a entrega dos exames;
Marcar a consulta de retorno para o profissional que de fato atendeu o usuário, se o
médico ou o acadêmico que por ventura esteja fazendo estágio na UBS. Não é
necessário que o paciente procure o acolhimento para a marcação deste retorno;
Os exames não procurados até 60 dias depois de recebidos pela unidade deverão ser
anexados ao prontuário do usuário e este avisado, pelo ACS, do ocorrido.
A concepção arquitetônica das UBS deve estar de acordo com as Normas Sanitárias
(Lei Complementar 239/2006 – Código de Vigilância em Saúde) e ter como referência o
Manual de Estrutura física das Unidades Básicas de Saúde do Departamento de Atenção
Básica/MS e a Resolução SES/MG n° 3.962, de 16 de outubro de 2013. As unidades devem
possuir identificação segundo os padrões visuais da Atenção Básica e do SUS e estar
cadastradas no Sistema de Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde (SCNES).
As Unidades Básicas de Saúde devem possuir os ambientes segundo PNAB
(BRASIL, 2017): consultório médico e de enfermagem, consultório com sanitário, sala de
procedimentos, sala de vacinas, área para assistência farmacêutica, sala de inalação coletiva,
sala de procedimentos, sala de coleta/exames, sala de curativos, sala de expurgo, sala de
esterilização, sala de observação e sala de atividades coletivas para os profissionais da
Atenção Básica. Se forem compostas por profissionais de saúde bucal, será necessário
consultório odontológico com equipo odontológico completo; área de recepção, local para
arquivos e registros, sala multiprofissional de acolhimento à demanda espontânea, sala de
administração e gerência, banheiro público e para funcionários, entre outros ambientes
conforme a necessidade.
60
O município de Montes Claros conta com 73 estruturas físicas que abrigam 135
equipes da Estratégia Saúde da Família. Dessas, 39 são unidades próprias, que foram
construídas nos padrões técnicos e normativas arquitetônicas do Ministério da Saúde, na
época da liberação das construções. Porém, a fim de expandir a cobertura da ESF e
possibilitar o acesso populacional aos serviços de saúde foi necessária a locação de imóveis
provisórios para abrigar as equipes, que não atendem aos padrões de ambiência.
A PNAB (BRASIL, 2017) elucida que a ambiência de uma UBS diz respeito ao
espaço físico (arquitetônico), compreendido como lugar social, profissional e de relações
interpessoais, que deve favorecer uma atenção acolhedora e humana para as pessoas, e
também um ambiente saudável para o trabalho dos profissionais de saúde.
A ambiência de uma UBS deve proporcionar uma atenção acolhedora e humana,
tanto para os trabalhadores e profissionais de saúde quanto para os usuários. Para um
ambiente confortável, as Unidades Básicas de Saúde devem levar em consideração na
ambiência:
Luminosidade/ Iluminação;
Ventilação/ Conforto térmico:
Conforto Acústico;
Recepção sem grades;
Colocação de placas de identificação dos serviços existentes e sinalização dos fluxos;
Conservação dos pisos, paredes, janelas e portas;
Conservação dos móveis;
Sonoridade (som ambiente, som equipamentos, volume TV, entre outros);
Poluição visual (murais, cartazes, avisos, entre outros);
Organização e limpeza interna;
Tratamento com área externa incluindo jardins
Ambientes de apoio como copa, cozinha e banheiro.
Cobertura
Materiais de acabamento (bancadas, pias, torneiras, entre outros),
Fluxo de pessoas/materiais
Deve ser levada em consideração a acessibilidade aos usuários portadores de
deficiência e com limitações funcionais (visual, auditiva, de locomoção, entre outros), em que
os espaços devem estar adaptados como, por exemplo, banheiros, barras de apoio, corrimão,
61
rampas, larguras das portas, sinalizações, piso antiderrapante, telefone público, balcão e
bebedouros para cadeirantes ou pessoas com baixa estatura.
Fonte: NAPRIS/2018
O município conta com obras em execução que abrigarão as equipes da ESF que
atualmente funcionam em estrutura provisória.
a) Atribuições Comuns a todos os membros das Equipes que atuam na Atenção Básica:
- Participar do processo de territorialização e mapeamento da área de atuação da equipe,
identificando grupos, famílias e indivíduos expostos a riscos e vulnerabilidades; - Cadastrar e
manter atualizado o cadastramento e outros dados de saúde das famílias e dos indivíduos no
sistema de informação da Atenção Básica vigente, utilizando as informações sistematicamente
para a análise da situação de saúde, considerando as características sociais, econômicas,
63
culturais, demográficas e epidemiológicas do território, priorizando as situações a serem
acompanhadas no planejamento local;
- Realizar o cuidado integral à saúde da população adscrita, prioritariamente no âmbito da
Unidade Básica de Saúde, e quando necessário no domicílio e demais espaços comunitários
(escolas, associações, entre outros), com atenção especial às populações que apresentem
necessidades específicas (em situação de rua, em medida socioeducativa, privada de
liberdade, ribeirinha, fluvial, etc.).
- Realizar ações de atenção à saúde conforme a necessidade de saúde da população local, bem
como aquelas previstas nas prioridades, protocolos, diretrizes clínicas e terapêuticas, assim
como, na oferta nacional de ações e serviços essenciais e ampliados da AB;
- Garantir a atenção à saúde da população adscrita, buscando a integralidade por meio da
realização de ações de promoção, proteção e recuperação da saúde, prevenção de doenças e
agravos e da garantia de atendimento da demanda espontânea, da realização das ações
programáticas, coletivas e de vigilância em saúde, e incorporando diversas racionalidades em
saúde, inclusive Práticas Integrativas e Complementares;
- Participar do acolhimento dos usuários, proporcionando atendimento humanizado,
realizando classificação de risco, identificando as necessidades de intervenções de cuidado,
responsabilizando- se pela continuidade da atenção e viabilizando o estabelecimento do
vínculo;
- Responsabilizar-se pelo acompanhamento da população adscrita ao longo do tempo no que
se refere às múltiplas situações de doenças e agravos, e às necessidades de cuidados
preventivos, permitindo a longitudinalidade do cuidado;
- Praticar cuidado individual, familiar e dirigido a pessoas, famílias e grupos sociais, visando
propor intervenções que possam influenciar os processos saúde-doença individual, das
coletividades e da própria comunidade;
- Responsabilizar-se pela população adscrita mantendo a coordenação do cuidado mesmo
quando necessita de atenção em outros pontos de atenção do sistema de saúde;
- Utilizar o Sistema de Informação da Atenção Básica vigente para registro das ações de saúde
na AB, visando subsidiar a gestão, planejamento, investigação clínica e epidemiológica, e à
avaliação dos serviços de saúde;
- Contribuir para o processo de regulação do acesso a partir da Atenção Básica, participando
da definição de fluxos assistenciais na RAS, bem como da elaboração e implementação de
protocolos e diretrizes clínicas e terapêuticas para a ordenação desses fluxos;
64
- Realizar a gestão das filas de espera, evitando a prática do encaminhamento desnecessário,
com base nos processos de regulação locais (referência e contrarreferência), ampliando-a para
um processo de compartilhamento de casos e acompanhamento longitudinal de
responsabilidade das equipes que atuam na atenção básica;
- Prever nos fluxos da RAS entre os pontos de atenção de diferentes configurações
tecnológicas a integração por meio de serviços de apoio logístico, técnico e de gestão, para
garantir a integralidade do cuidado;
- Instituir ações para segurança do paciente e propor medidas para reduzir os riscos e diminuir
os eventos adversos;
- Alimentar e garantir a qualidade do registro das atividades nos sistemas de informação da
Atenção Básica, conforme normativa vigente;
- Realizar busca ativa e notificar doenças e agravos de notificação compulsória, bem como
outras doenças, agravos, surtos, acidentes, violências, situações sanitárias e ambientais de
importância local, considerando essas ocorrências para o planejamento de ações de prevenção,
proteção e recuperação em saúde no território;
- Realizar busca ativa de internações e atendimentos de urgência/emergência por causas
sensíveis à Atenção Básica, a fim de estabelecer estratégias que ampliem a resolutividade e a
longitudinalidade pelas equipes que atuam na AB;
- Realizar visitas domiciliares e atendimentos em domicílio às famílias e pessoas em
residências, Instituições de Longa Permanência (ILP), abrigos, entre outros tipos de moradia
existentes em seu território, de acordo com o planejamento da equipe, necessidades e
prioridades estabelecidas;
- Realizar atenção domiciliar a pessoas com problemas de saúde controlados/compensados
com algum grau de dependência para as atividades da vida diária e que não podem se deslocar
até a Unidade Básica de Saúde;
- Realizar trabalhos interdisciplinares e em equipe, integrando áreas técnicas, profissionais de
diferentes formações e até mesmo outros níveis de atenção, buscando incorporar práticas de
vigilância, clínica ampliada e matriciamento ao processo de trabalho cotidiano para essa
integração (realização de consulta compartilhada - reservada aos profissionais de nível
superior, construção de Projeto Terapêutico Singular, trabalho com grupos, entre outras
estratégias, em consonância com as necessidades e demandas da população);
65
- Participar de reuniões de equipes a fim de acompanhar e discutir em conjunto o
planejamento e avaliação sistemática das ações da equipe, a partir da utilização dos dados
disponíveis, visando a readequação constante do processo de trabalho;
- Articular e participar das atividades de educação permanente e educação continuada;
- Realizar ações de educação em saúde à população adstrita, conforme planejamento da
equipe e utilizando abordagens adequadas às necessidades deste público;
- Participar do gerenciamento dos insumos necessários para o adequado funcionamento da
UBS;
- Promover a mobilização e a participação da comunidade, estimulando conselhos/colegiados,
constituídos de gestores locais, profissionais de saúde e usuários, viabilizando o controle
social na gestão da Unidade Básica de Saúde;
- Identificar parceiros e recursos na comunidade que possam potencializar ações intersetoriais;
- Acompanhar e registrar no Sistema de Informação da Atenção Básica e no mapa de
acompanhamento do Programa Bolsa Família (PBF), e/ou outros programas sociais
equivalentes, as condicionalidades de saúde das famílias beneficiárias;
- Realizar outras ações e atividades, de acordo com as prioridades locais, definidas pelo gestor
local.
b) Atribuições específicas do Enfermeiro:
- Realizar atenção à saúde aos indivíduos e famílias vinculadas às equipes e, quando indicado
ou necessário, no domicílio e/ou nos demais espaços comunitários (escolas, associações entre
outras), em todos os ciclos de vida;
- Realizar consulta de enfermagem, procedimentos, solicitar exames complementares,
prescrever medicações conforme protocolos, diretrizes clínicas e terapêuticas, ou outras
normativas técnicas estabelecidas pelo gestor federal, estadual, municipal ou do Distrito
Federal, observadas as disposições legais da profissão;
- Realizar e/ou supervisionar acolhimento com escuta qualificada e classificação de risco, de
acordo com protocolos estabelecidos;
- Realizar estratificação de risco e elaborar plano de cuidados para as pessoas que possuem
condições crônicas no território, junto aos demais membros da equipe;
- Realizar atividades em grupo e encaminhar, quando necessário, usuários a outros serviços,
conforme fluxo estabelecido pela rede local;
- Planejar, gerenciar e avaliar as ações desenvolvidas pelos técnicos/auxiliares de
enfermagem, ACS e ACE em conjunto com os outros membros da equipe;
66
- Supervisionar as ações do técnico/auxiliar de enfermagem e ACS;
- Implementar e manter atualizados rotinas, protocolos e fluxos relacionados a sua área de
competência na UBS;
- Exercer outras atribuições conforme legislação profissional, e que sejam de responsabilidade
na sua área de atuação.
67
e) Atribuições específicas do Cirurgião-Dentista:
- Realizar a atenção em saúde bucal (promoção e proteção da saúde, prevenção de agravos,
diagnóstico, tratamento, acompanhamento, reabilitação e manutenção da saúde) individual e
coletiva a todas as famílias, a indivíduos e a grupos específicos, atividades em grupo na UBS
e, quando indicado ou necessário, no domicílio e/ou nos demais espaços comunitários
(escolas, associações entre outros), de acordo com planejamento da equipe, com
resolubilidade e em conformidade com protocolos, diretrizes clínicas e terapêuticas, bem
como outras normativas técnicas estabelecidas pelo gestor federal, estadual, municipal ou do
Distrito Federal, observadas as disposições legais da profissão;
- Realizar diagnóstico com a finalidade de obter o perfil epidemiológico para o planejamento
e a programação em saúde bucal no território;
- Realizar os procedimentos clínicos e cirúrgicos da AB em saúde bucal, incluindo
atendimento das urgências, pequenas cirurgias ambulatoriais e procedimentos relacionados
com as fases clínicas de moldagem, adaptação e acompanhamento de próteses dentárias
(elementar, total e parcial removível);
- Coordenar e participar de ações coletivas voltadas à promoção da saúde e à prevenção de
doenças bucais;
- Acompanhar, apoiar e desenvolver atividades referentes à saúde com os demais membros da
equipe, buscando aproximar saúde bucal e integrar ações de forma multidisciplinar;
- Realizar supervisão do técnico em saúde bucal (TSB) e auxiliar em saúde bucal (ASB);
- Planejar, gerenciar e avaliar as ações desenvolvidas pelos ACS e ACE em conjunto com os
outros membros da equipe;
Realizar estratificação de risco e elaborar plano de cuidados para as pessoas que possuem
condições crônicas no território, junto aos demais membros da equipe;
- Exercer outras atribuições que sejam de responsabilidade na sua área de atuação.
68
- Acompanhar, apoiar e desenvolver atividades referentes à saúde bucal com os demais
membros da equipe, buscando aproximar e integrar ações de saúde de forma multidisciplinar;
- Apoiar as atividades dos ASB e dos ACS nas ações de prevenção e promoção da saúde
bucal;
- Participar do treinamento e capacitação de auxiliar em saúde bucal e de agentes
multiplicadores das ações de promoção à saúde;
- Participar das ações educativas atuando na promoção da saúde e na prevenção das doenças
bucais;
- Participar da realização de levantamentos e estudos epidemiológicos, exceto na categoria de
examinador;
- Realizar o acolhimento do paciente nos serviços de saúde bucal;
- Fazer remoção do biofilme, de acordo com a indicação técnica definida pelo cirurgião-
dentista;
- Realizar fotografias e tomadas de uso odontológico exclusivamente em consultórios ou
clínicas odontológicas;
- Inserir e distribuir no preparo cavitário materiais odontológicos na restauração dentária
direta, sendo vedado o uso de materiais e instrumentos não indicados pelo cirurgião-dentista;
- Auxiliar e instrumentar o cirurgião-dentista nas intervenções clínicas e procedimentos
demandados pelo mesmo;
- Realizar a remoção de sutura conforme indicação do Cirurgião Dentista;
- Executar a organização, limpeza, assepsia, desinfecção e esterilização do instrumental, dos
equipamentos odontológicos e do ambiente de trabalho;
- Proceder à limpeza e à antissepsia do campo operatório, antes e após atos cirúrgicos;
- Aplicar medidas de biossegurança no armazenamento, manuseio e descarte de produtos e
resíduos odontológicos;
- Processar filme radiográfico;
- Selecionar moldeiras;
- Preparar modelos em gesso;
- Manipular materiais de uso odontológico.
Exercer outras atribuições que sejam de responsabilidade na sua área de atuação.
69
- Realizar ações de promoção e prevenção em saúde bucal para as famílias, grupos e
indivíduos, mediante planejamento local e protocolos de atenção à saúde;
- Executar organização, limpeza, assepsia, desinfecção e esterilização do instrumental, dos
equipamentos odontológicos e do ambiente de trabalho;
- Auxiliar e instrumentar os profissionais nas intervenções clínicas;
- Realizar o acolhimento do paciente nos serviços de saúde bucal;
- Acompanhar, apoiar e desenvolver atividades referentes à saúde bucal com os demais
membros da equipe de Atenção Básica, buscando aproximar e integrar ações de saúde de
forma multidisciplinar;
- Aplicar medidas de biossegurança no armazenamento, transporte, manuseio e descarte de
produtos e resíduos odontológicos;
-Processar filme radiográfico;
- Selecionar moldeiras;
- Preparar modelos em gesso;
- Manipular materiais de uso odontológico realizando manutenção e conservação dos
equipamentos;
- Participar da realização de levantamentos e estudos epidemiológicos, exceto na categoria de
examinador;
Exercer outras atribuições que sejam de responsabilidade na sua área de atuação.
70
- Conhecer e divulgar, junto aos demais profissionais, as diretrizes e normas que incidem
sobre a AB em âmbito nacional, estadual, municipal e Distrito Federal, com ênfase na Política
Nacional de Atenção Básica, de modo a orientar a organização do processo de trabalho na
UBS;
- Participar e orientar o processo de territorialização, diagnóstico situacional, planejamento e
programação das equipes, avaliando resultados e propondo estratégias para o alcance de metas
de saúde, junto aos demais profissionais;
- Acompanhar, orientar e monitorar os processos de trabalho das equipes que atuam na AB
sob sua gerência, contribuindo para implementação de políticas, estratégias e programas de
saúde, bem como para a mediação de conflitos e resolução de problemas;
- Mitigar a cultura na qual as equipes, incluindo profissionais envolvidos no cuidado e
gestores assumem responsabilidades pela sua própria segurança de seus colegas, pacientes e
familiares, encorajando a identificação, a notificação e a resolução dos problemas
relacionados à segurança;
- Assegurar a adequada alimentação de dados nos sistemas de informação da Atenção Básica
vigente, por parte dos profissionais, verificando sua consistência, estimulando a utilização
para análise e planejamento das ações, e divulgando os resultados obtidos;
- Estimular o vínculo entre os profissionais favorecendo o trabalho em equipe;
- Potencializar a utilização de recursos físicos, tecnológicos e equipamentos existentes na
UBS, apoiando os processos de cuidado a partir da orientação à equipe sobre a correta
utilização desses recursos;
- Qualificar a gestão da infraestrutura e dos insumos (manutenção, logística dos materiais,
ambiência da UBS), zelando pelo bom uso dos recursos e evitando o desabastecimento;
- Representar o serviço sob sua gerência em todas as instâncias necessárias e articular com
demais atores da gestão e do território com vistas à qualificação do trabalho e da atenção à
saúde realizada na UBS;
- Conhecer a RAS, participar e fomentar a participação dos profissionais na organização dos
fluxos de usuários, com base em protocolos, diretrizes clínicas e terapêuticas, apoiando a
referência e contrarreferência entre equipes que atuam na AB e nos diferentes pontos de
atenção, com garantia de encaminhamentos responsáveis;
- Conhecer a rede de serviços e equipamentos sociais do território, e estimular a atuação
intersetorial, com atenção diferenciada para as vulnerabilidades existentes no território;
71
- Identificar as necessidades de formação/qualificação dos profissionais em conjunto com a
equipe, visando melhorias no processo de trabalho, na qualidade e resolutividade da atenção,
e promover a Educação Permanente, seja mobilizando saberes na própria UBS, ou com
parceiros;
- Desenvolver gestão participativa e estimular a participação dos profissionais e usuários em
instâncias de controle social;
- Tomar as providências cabíveis no menor prazo possível quanto a ocorrências que interfiram
no funcionamento da unidade;
- Exercer outras atribuições que lhe sejam designadas pelo gestor municipal ou do Distrito
Federal, de acordo com suas competências.
72
- Identificar e registrar situações que interfiram no curso das doenças ou que tenham
importância epidemiológica relacionada aos fatores ambientais, realizando, quando
necessário, bloqueio de transmissão de doenças infecciosas e agravos;
- Orientar a comunidade sobre sintomas, riscos e agentes transmissores de doenças e medidas
de prevenção individual e coletiva;
- Identificar casos suspeitos de doenças e agravos, encaminhar os usuários para a unidade de
saúde de referência, registrar e comunicar o fato à autoridade de saúde responsável pelo
território;
- Informar e mobilizar a comunidade para desenvolver medidas simples de manejo ambiental
e outras formas de intervenção no ambiente para o controle de vetores;
- Conhecer o funcionamento das ações e serviços do seu território e orientar as pessoas quanto
à utilização dos serviços de saúde disponíveis;
- Estimular a participação da comunidade nas políticas públicas voltadas para a área da saúde;
- Identificar parceiros e recursos na comunidade que possam potencializar ações intersetoriais
de relevância para a promoção da qualidade de vida da população, como ações e programas
de educação, esporte e lazer, assistência social, entre outros;
- Exercer outras atribuições que lhes sejam atribuídas por legislação específica da categoria,
ou outra normativa instituída pelo gestor federal, municipal ou do Distrito Federal.
II. Atribuições do ACS:
- Trabalhar com adscrição de indivíduos e famílias em base geográfica definida e cadastrar
todas as pessoas de sua área, mantendo os dados atualizados no sistema de informação da
Atenção Básica vigente, utilizando-os de forma sistemática, com apoio da equipe, para a
análise da situação de saúde, considerando as características sociais, econômicas, culturais,
demográficas e epidemiológicas do território, e priorizando as situações a serem
acompanhadas no planejamento local;
- Utilizar instrumentos para a coleta de informações que apoiem no diagnóstico demográfico e
sociocultural da comunidade;
- Registrar, para fins de planejamento e acompanhamento das ações de saúde, os dados de
nascimentos, óbitos, doenças e outros agravos à saúde, garantido o sigilo ético;
- Desenvolver ações que busquem a integração entre a equipe de saúde e a população adscrita
à UBS, considerando as características e as finalidades do trabalho de acompanhamento de
indivíduos e grupos sociais ou coletividades;
- Informar os usuários sobre as datas e horários de consultas e exames agendados;
73
- Participar dos processos de regulação a partir da Atenção Básica para acompanhamento das
necessidades dos usuários no que diz respeito a agendamentos ou desistências de consultas e
exames solicitados;
- Exercer outras atribuições que lhes sejam atribuídas por legislação específica da categoria,
ou outra normativa instituída pelo gestor federal, municipal ou do Distrito Federal.
Poderão ser consideradas, ainda, atividades do Agente Comunitário de Saúde, a
serem realizadas em caráter excepcional, assistidas por profissional de saúde de nível
superior, membro da equipe, após treinamento específico e fornecimento de equipamentos
adequados, em sua base geográfica de atuação, encaminhando o paciente para a unidade de
saúde de referência.
I - aferir a pressão arterial, inclusive no domicílio, com o objetivo de promover saúde
e prevenir doenças e agravos;
II - realizar a medição da glicemia capilar, inclusive no domicílio, para o
acompanhamento dos casos diagnosticados de diabetes mellitus e segundo projeto terapêutico
prescrito pelas equipes que atuam na Atenção Básica;
III- aferição da temperatura axilar, durante a visita domiciliar;
IV - realizar técnicas limpas de curativo, que são realizadas com material limpo, água
corrente ou soro fisiológico e cobertura estéril, com uso de coberturas passivas, que somente
cobre a ferida; e
V - orientação e apoio, em domicílio, para a correta administração da medicação do
paciente em situação de vulnerabilidade. Importante ressaltar que os ACS só realizarão a
execução dos procedimentos que requeiram capacidade técnica específica se detiverem a
respectiva formação, respeitada autorização legal.
74
- Realizar e manter atualizados os mapas, croquis e o reconhecimento geográfico de seu
território;
- Executar ações de campo em projetos que visem avaliar novas metodologias de intervenção
para prevenção e controle de doenças;
- Exercer outras atribuições que lhes sejam atribuídas por legislação específica da categoria,
ou outra normativa instituída pelo gestor federal, municipal ou do Distrito Federal. O ACS e o
ACE devem compor uma equipe de Atenção Básica (eAB) ou uma equipe de Saúde da
Família (eSF) e serem coordenados por profissionais de saúde de nível superior realizado de
forma compartilhada entre a Atenção Básica e a Vigilância em Saúde.
Nas localidades em que não houver cobertura por equipe de Atenção Básica (eAB)
ou equipe de Saúde da Família (eSF), o ACS deve se vincular à equipe da Estratégia de
Agentes Comunitários de Saúde (EACS). Já o ACE, nesses casos, deve ser vinculado à equipe
de vigilância em saúde do município e sua supervisão técnica deve ser realizada por
profissional com comprovada capacidade técnica, podendo estar vinculado à equipe de
atenção básica, ou saúde da família, ou a outro serviço a ser definido pelo gestor local.
75
indivíduos frente às situações vivenciadas e discutidas vão sendo modificadas, viabilizando
mudanças em outros contextos da vida (BRASIL, 2009).
A riqueza e diversidade de elementos trazidos à tona, nas histórias individuais,
passam a ser objeto de identificação e questionamento para os outros participantes, que
aprendem recursos e habilidades para lidar com seus problemas de forma ampliada. Assim o
próprio grupo é dispositivo de mudança, pois estão lá com o mesmo objetivo, mas com
experiências diferenciadas, que podem ser acolhidas e acolher no contato e vínculo com o
outro (BRASIL, 2009).
76
7.5 Reuniões de equipe
Cada Unidade Básica de Saúde poderá realizar 8 (oito) horas mensais de reunião com
todos os profissionais e Unidade fechada, para discussão de questões administrativas;
planejamento de ações; educação permanente, discussão de problemas clínicos e sanitários,
elaboração de projeto terapêutico singular, processo de autoavaliação. A critério de cada
unidade, poderá ser realizada duas reuniões semanal de 1 (uma) hora, quatro quinzenais de 2
(duas) horas ou duas mensais de 4 (quatro) horas.
7.6.1 Auto-avaliação
O instrumento de Auto-avaliação para Melhoria do Acesso e da Qualidade da
Atenção Básica (AMAQ-AB) é um dispositivo de reorganização da equipe e da gestão. É
nesse momento que os sujeitos e grupos implicados avançam na autoanálise, na autogestão, na
identificação dos problemas, bem como na formulação das estratégias de intervenção para a
melhoria dos serviços, das relações e do processo de trabalho. Os processos auto-avaliativos
são constituídos não apenas pela identificação de problemas, mas também pela realização de
intervenções no sentido de superá-los.
Não há periodicidade para a realização da auto-avaliação recomenda-se que seja
realizada, pelo menos, uma vez a cada ano. No entanto, destaca-se que, entre uma auto -
avaliação e outra, deve haver intervalo de tempo suficiente para a execução de parte do plano
de intervenção, permitindo que nos próximos momentos auto - avaliativos sejam identificadas
melhorias na qualidade dos serviços.
O AMAQ é composto por padrões de qualidade e subdimensões que abrangem o que é
esperado em termos de qualidade para a AB, ou seja, por um conjunto de declarações acerca
da qualidade esperada quanto ao processo de trabalho, apresentadas nos quadros a seguir:
77
Figura 7. Estrutura de Organização dos padrões de qualidade do AMAQ-AB.
78
Figura 9. Estrutura do Instrumento AMAQ – AB: Parte II - equipe de Saúde Bucal.
<80% 0,0
<80% 0,0
80
2- Mantém fichas B (HAS, DM, TBC, HAN, Verificação pelo enfermeiro,
100% 1,0
SM, GES) e C atualizadas e devidamente médico e/ ou dentista das
preenchidas. 80% a 99% 0,5 fichas de acompanhamento (B
0,0 e C).
<80%
3- Realiza de forma individualizada ou 02 por mês E-sus: Relatório de Atividade
(01 Compartilhada
compartilhada com qualquer outro membro da 2,0 Coletiva.
E
01 Individual)
equipe no mínimo 02 atividades coletivas
(educação em saúde e/ou mobilização social),
preferencialmente, na UBS ou em outro espaço
social.
Espaços Sociais: igrejas, escolas, creches, 01 por mês 1,0
(Compartilhada
ginásios poliesportivos, associações de bairros, OU
Individual)
outros espaços comunitários e etc.
ano vigente.
5- Realiza no mínimo 15 NOVOS* Relatório E-gestor.
acompanhamentos de peso e altura no sistema 15 OU MAIS
Novos 1,0
E-gestor, ao mês. Acompanhamentos
*Novo acompanhamento: usuário que não
tem registro no E-gestor de peso e altura no 10 a 14
Novos 0,5
ano vigente. Acompanhamentos
81
<10 Novos
0,0
Acompanhamentos
82
* O ACS deverá sensibilizar os responsáveis
pela criança quanto à importância da
imunização em tempo hábil.
<73%
0,0
*Tempo hábil: De acordo a orientação do
setor de imunização da SMS considera - se a
criança imunizada, em tempo hábil, aquela
que recebe a vacina na data prevista ou em
até um dia anterior (da data prevista).
10- Realiza a busca ativa de, no mínimo, 01 SIM 1,0 E-sus: Relatório visita
sintomático respiratório durante a visita domiciliar.
NÃO
domiciliar ou informa a negativa do agravo. 0,0
14- Cadastra 100% dos RN até o 06º dia de 100% 1,0 Esus: Relatório de crianças
vida no ESUS. menores de 5 anos.
80% a 99%
0,5
Relatório de cadastro
<80% individual.
0,0
15- Participa de reuniões de equipe a fim de
100% 1,0 Ata de Reunião da equipe.
acompanhar e discutir em conjunto o
planejamento e avaliação sistemática das ações 80% a 99% 0,5
NÃO 0,0
2-Acolhe e orienta a população sobre as normas Avaliação do
SIM 3,0 enfermeiro, médico
e rotinas da unidade e orienta sobre os fluxos de
e/ ou dentista.
outros pontos de atenção. PARCIALMEN 1,5
TE
NÃO 0,0
85
demanda imediata e repassa essa demanda ao
médico e ou enfermeiro da unidade para
conduta, verificando os Sinais Vitais se
necessário.
86
fármacos para preenchimento do mapa mensal e NÃO 0,0 Repelentes.
conferência de validade); monitora Vitamina A
(administração da vitamina A e gerenciamento
de estoque para preenchimento do mapa
mensal); monitora os Repelentes
(gerenciamento de estoque para preenchimento
do mapa mensal).
6- Monitora os preservativos (masculino e SIM 1,0 Preenchimento o do
mapa.
feminino): entrega dos mesmos, gerenciamento
PARCIALME 0,5
de estoque, conferência da validade e
NTE
preenchimento do mapa mensal.
NÃO 0,0
NÃO 0,0
*Os testes rápidos deverão ser realizados
mediante solicitação do profissional de nível
superior.
87
responsabilidade no prazo estabelecido e sem PARCIALME 0,5 enfermeiro, médico
NTE e/ ou dentista.
necessidade de cobrança, cumpre escalas de
NÃO 0,0
serviço, rotinas e fluxos da unidade conforme
POP.
88
acompanhar e discutir em conjunto o 80% a 99% 0,5 Ata de Reunião da
equipe.
planejamento e avaliação sistemática das ações
<80% 0,0
da equipe, a partir da utilização dos dados
disponíveis, visando a readequação constante do
processo de trabalho e a construção do
cronograma de ações da equipe.
NÃO 0,0
89
especial de forma adequada e monitora a coleta. NÃO 0,0 enfermeiro,
médico e/ ou
dentista
8-Desenvolve suas atividades utilizando normas e SIM 3,0 Monitoramento
PARCIALMEN 1,5 pelo
procedimentos de biossegurança e/ou segurança do
TE enfermeiro,
trabalho com utilização diária de EPI’s. NÃO 0,0 médico e/ ou
dentista.
9-Mantém a Unidade de Saúde/ mobiliário em estado SIM 3,0 Avaliação do
PARCIALMENTE 1,5 enfermeiro,
adequado de limpeza e organização, diariamente e
NÃO 0,0 médico e/ ou
sempre que necessário. dentista.
10- Participa de reuniões de equipe a fim de 100% 1,0
80% a 99% 0,5 Ata de Reunião
acompanhar e discutir em conjunto o planejamento e
<80% 0,0 da equipe.
avaliação sistemática das ações da equipe, a partir da
utilização dos dados disponíveis, visando a
readequação constante do processo de trabalho e
construção do cronograma de ações da equipe.
<70% 0,0
91
ações da equipe, a partir da utilização dos dados disponíveis, <80% 0,0
visando a readequação constante do processo de trabalho e
construção do cronograma de ações da equipe.
9- Planeja, gerencia e avalia as ações desenvolvidas pelos ACS SIM 1,0 Monitoramento
pelo enfermeiro
em conjunto com o enfermeiro e dentista, e monitora as
e/ou dentista.
atividades dos mesmos por meio das fichas do sistema E-SUS
(cadastro domiciliar, individual, inconsistências) assim como as
NÃO 0,0
fichas B (HAS, DM, TBC, HAN, SM, GES) e C , com a
avaliação da cobertura vacinal de no mínimo 95 % de crianças
menores de 5 anos.
10- Realiza busca ativa e notifica doenças e agravos de Planilha:
notificação compulsória, bem como outras doenças, agravos, SIM 1,0 Notificações
surtos, acidentes, violências, situações sanitárias e ambientais 2018.
de importância local, com as seguintes metas:
Identifica e notifica agravos relacionados à saúde do
PARCIA 0,5
trabalhador (no mínimo 01 notificação por mês ou informa
L-
a negativa do agravo na UBS).
MENTE
Identifica e notifica no mínimo 01 sintomático respiratório
NÃO 0,0
por mês ou informa a negativa do agravo na UBS).
Mantém atualizada a Planilha de Notificações.
92
realizar a comunicação imediata ao setor de ordem judicial 80% a 0,5 (Quando
99% Solicitado).
sobre a suspensão da necessidade de fraldas e oxigênio
<80% 0,0
(Quando Solicitado).
14- Identifica e acompanha usuários portadores de Tuberculose 100% 1,0 E-SUS: Relatório
de atendimento.
e Hanseníase, com preenchimento do relatório de
acompanhamento mensal (Quando houver casos notificados
80% a 0,5
na UBS). 99% Relatório da
Epidemiologia.
<80% 0,0
00 0,0
3-Realiza consultas em consultório sendo no mínimo 80 80 ou 8,0 E-sus: Relatório de
mais atendimento individual.
consultas por mês.
70 a 4,0
Distribuídas em: 40% Demanda espontânea: 32 79
93
35% Cuidado continuado: 28 60 a 2,0
25% Demanda agendada: 20 69
<60 0,0
94
8- Identifica e acompanha usuários portadores de 100% 1,0 E-SUS: Relatório de
atendimento
Tuberculose e Hanseníase, com preenchimento do
relatório de acompanhamento mensal (Quando houver Relatório da
80% a 0,5 Epidemiologia.
casos notificados na UBS). 99%
<80% 0,0
9-Realiza busca ativa e notifica doenças e agravos de SIM 1,0 Verificação através da
planilha: Notificações
notificação compulsória, bem como outras doenças,
2018
agravos, surtos, acidentes, violências, situações sanitárias
e ambientais de importância local, com as seguintes PARC 0,5
metas: I-
ALME
Identifica e notifica agravos relacionados a saúde N-TE
do trabalhador (no mínimo 01 notificação mês ou
NÃO 0,0
informa a negativa do agravo na UBS) .
Identifica e notifica no mínimo 01 sintomático
respiratório por mês ou informa a negativa do
agravo na UBS).
Mantém atualizada a Planilha de Notificações.
10- Participa do gerenciamento dos insumos necessários SIM 1,0 Monitoramento pelo
médico e dentista.
para o adequado funcionamento da UBS e identifica a
necessidade de reposição dos mesmos. PARC 0,5
I-
ALME
N-TE
NÃO 0,0
11- Registra no E-SUS todos os atendimentos individuais 100% 2,0 E-sus: Relatório de
e procedimentos realizados obrigatoriamente com cartão atendimento individual.
<60% 0,0
95
do sistema ESUS (cadastro domiciliar, individual, NÃO 0,0
inconsistências) assim como as fichas B (HAS, DM,
TBC, HAN, SM, GES) e C, com a avaliação da cobertura
vacinal de no mínimo 95 % de crianças menores de 5
anos.
13- Participa do acolhimento de acordo o Fluxo de SIM 1,0 Monitoramento pelo
Acolhimento a Demanda Imediata ao Usuário, médico e dentista.
proporcionando atendimento humanizado, identificando
Caderno de registro da
as necessidades de cuidado, responsabilizando-se pela NÃO 0,0 UBS: Acolhimento a
continuidade da atenção e viabilizando estabelecimento demanda imediata.
do vínculo.
14- Confere e envia os mapas: Vitamina A, Repelentes, SIM 1,0 Relatório mensal dos
programas e setores
Preservativos, Sintomático respiratório, Insumos,
responsáveis pelo
Medicamentos, Testes rápidos e PNI, conforme os prazos PARC 0,5 recebimento dos mapas.
I-
estabelecidos pelos seus respectivos setores.
ALME
N-TE
NÃO 0,0
ou Médico. ESUS:
Relatório de
*Não devem ser destinados turnos exclusivos para 01 1,0 atendimento
visita/atendimento domiciliar. odontológico
*Após a realização da visita/atendimento domiciliar o individual.
2,0
02 ESUS:
1,0 Relatório de
2- Realiza atendimento em grupo, educação em saúde, 01
atividade
procedimento coletivo ou mobilização social. coletiva.
00 0,0
3- Realiza o número mínimo de Procedimentos ESUS:
280 4,0
Odontológicos estipulados pela coordenação. Relatório de
252 a 279 2,0
96
procedimentos
≤ 251 0,0
4- Realiza no mínimo, 01 reunião de Educação Caderno de
Registro de
Permanente em parceria com o Médico e/ ou enfermeiro.
01 OU MAIS 1,0 Reuniões e
*Todos os profissionais responsáveis pela reunião Educação
Permanente da
Educação Permanente (capacitação) deverão participar
UBS.
ativamente.
** Todos os profissionais responsáveis pela Educação
E-SUS:
Permanente(capacitação) deverão registrar no E-SUS Relatório de
00 0,0
atividade
(Ficha de Atividade Coletiva).
coletiva
97
8-Realiza busca ativa e notifica doenças e agravos de
notificação compulsória, bem como outras doenças, 100% 1,0
agravos, surtos, acidentes, violências, situações sanitárias
e ambientais de importância local, com as seguintes
80% a 99% 0,5
metas:
Verificação
Identifica e notifica agravos relacionados a através da
planilha:
saúde do trabalhador ( no mínimo 01 notificação
Notificações
mês ou informa a negativa do agravo na UBS) . 2018
Identifica e notifica no mínimo 01 sintomático <80% 0,0
respiratório/mês ou informa a negativa do
agravo na UBS).
Mantém atualizada a Planilha de Notificações.
9- Participa do gerenciamento dos insumos necessários Confecção e
SIM 1,0
para o adequado funcionamento da UBS e identifica a envio dos
mapas de
necessidade de reposição dos mesmos. NÃO 0,0
insumos
100% E-sus:
1,0
10- Registra no E-SUS todos os atendimentos individuais Relatório de
e procedimentos realizados obrigatoriamente com cartão 80% a 99% 0,5 atendimento
individual
SUS.
<80% 0,0 odontológico.
98
TC ≥28 e TC ≥
80% das
Primeiras
5,0
Consultas (1ª
consulta: 35; 28
TC)
ESUS:
TC ≥25 e TC ≥
13-Proporção de Tratamento Completo (TC)/ 1ª Relatório de
80% das
atendimento
Consulta. Primeiras
2,5 odontológico.
Consultas (1ª
consulta: 32; 25
TC)
TC < 25 e TC <
80% das
0,0
Primeiras
Consultas
250 3,0
ESUS:
14-Escovação. 225 a 249 1,5 Relatório de
procedimentos
≤ 224 0,0
Quanto ao SINAN, para a Equipe de Saúde Bucal, serão considerados apenas os agravos
relacionados à sua área de atuação. Vale lembrar que o SINAN não pode ser entregue com atraso,
inclusive as negativas.
99
01 1,0
00 0,0
280 OU
2,0
3- Participa do número mínimo de Procedimentos MAIS ESUS: Relatório de
Odontológicos estipulados pela coordenação. procedimentos
252 a 279 1,0
≤ 251 0,0
TC ≥28 e
TC ≥ 70%
das
Primeiras
2,0
Consultas
(1ª
consulta:
35; 28 TC)
TC ≥25 e
ESUS: Relatório de
4- Participa dos atendimentos e da Proporção de TC ≥ 70%
atendimento
das
Tratamento Completo (TC)/ 1ª Consulta. odontológico.
Primeiras
1,0
Consultas
(1ª
consulta:
32; 25 TC)
TC < 25 e
TC < 70%
das 0,0
Primeiras
Consultas
5- Participa de no mínimo, 01 reunião de Educação Caderno de
01 OU
Permanente realizada pela eSF/ e SB 2,0 Registro de
MAIS
Reuniões e
Educação
00 0,0 Permanente da
UBS.
100
ficha/nome (atividade ASB e TSB).
<80% 0,0
11- Realiza o acolhimento do usuário nos serviços de SIM 1,0 Caderno de Registro
101
saúde bucal, de forma humanizada e cordial. de Acolhimento a
demanda espontânea
NÃO 0,0
e Monitoramento
pelo dentista.
12- Auxilia e instrumentaliza o cirurgião-dentista nas SIM 2,0
Monitoramento
intervenções clínicas e procedimentos demandados
pelo dentista.
pelo mesmo. NÃO 0,0
02 2,0
00 0,0
≤ 251 0,0
102
TC ≥28 e
TC ≥ 70%
das
Primeiras
2,0
Consultas
(1ª
consulta:
35; 28 TC)
TC ≥25 e
ESUS: Relatório de
4-Participa dos atendimentos e da Proporção de TC ≥ 70%
atendimento
das
Tratamento Completo (TC)/ 1ª Consulta. odontológico.
Primeiras
1,0
Consultas
(1ª
consulta:
32; 25 TC)
TC < 25 e
TC < 70%
das 0,0
Primeiras
Consultas
5- Participa de no mínimo, 01 reunião de Educação Caderno de Registro
01 OU
2,0
Permanente realizada pela eSF/ e SB MAIS de Reuniões e
Educação
00 0,0 Permanente da UBS.
103
readequação constante do processo de trabalho e
construção do cronograma.
<80% 0,0
Caderno de
350 3,0 escovação com
assinatura do diretor,
8- Realiza a Escovação dental supervisionada de que o
325 A 349 1,0
procedimento foi
realizado
≤ 324 0,0
Caderno de Registro:
SIM 1,0
Acolhimento a
11- Realiza o acolhimento do usuário nos serviços de
demanda espontânea
saúde bucal, de forma humanizada e cordial.
NÃO 0,0 e Monitoramento
pelo dentista.
12- Auxilia e instrumentaliza o cirurgião-dentista nas SIM 1,0
Monitoramento
intervenções clínicas e procedimentos demandados
pelo dentista.
pelo mesmo. NÃO 0,0
104
SIM 1,0
13- Realiza a remoção de sutura conforme indicação Monitoramento pelo
do Cirurgião Dentista. dentista.
NÃO 0,0
E-sus:
1.**Critério para ACS com 141 a 159 famílias 90% 12,0 Relatório
cadastradas. operacional de
gestante/puérp
80% a 89% 10,0 era.
<80% 0,0
106
6- Participa das reuniões de Educação Permanente 100% 1,0 Caderno de
(capacitações) promovidas pela UBS e /ou SMS. Registro de
0,5
80% a 99% Educação
0,0 Permanente da
<80% UBS e lista
de presença do
setor da SMS
responsável
pela Educação
permanente.
7-Reconhece as famílias beneficiárias do Bolsa Família 85% a 100% 1,0 E-sus:
e as identifica no caderno de visita com o número do Relatório
NIS; 70% a 84% 0,5 visita
domiciliar.
Nos meses de vigência do Programa (Março e
Agosto) identifica as visitas como Busca ativa e Verificação do
<70% 0,0
Acompanhamento: Condicionalidades do Bolsa número de
Família, tendo como meta: o mínimo de 85% beneficiários
do acompanhamento das famílias beneficiárias registrados no
NÃO 0,0 caderno de
do programa.
visitas.
8-Acompanha e registra no Cartão Espelho (Ficha C), a 95% a 100% 2,0 Verificação
pelo
cobertura vacinal de todas as crianças menores de 05
enfermeiro,
anos (com a vacina administrada em tempo hábil). O 84% a 94% 1,0 médico e/ ou
dentista das
registro do Cartão espelho deverá ser preenchido de
fichas C.
forma completa. 73% a 83% 0,5
E-sus:
Relatório de
* O ACS dever sensibilizar os responsáveis pela crianças
<73% 0,0
menores de 5
criança quanto a importância da imunização em tempo
anos.
hábil.
107
respiratório durante a visita domiciliar ou informa a NÃO 0,0 Relatório
negativa do agravo. visita
domiciliar.
10- Identifica casos de doenças diarréicas agudas SIM 1,0 Verificação
semanais durante a visita domiciliar e notifica as através da
mesmas na UBS ou informa a negativa do agravo. planilha:
NÃO 0,0 Notificações
2018.
108
de ações da equipe.
NÃO 0,0
2-Acolhe e orienta a população sobre as Avaliação do
SIM 3,0 enfermeiro, médico
normas e rotinas da unidade e orienta sobre
e/ ou dentista.
os fluxos de outros pontos de atenção. PARCIALMENTE 1,5
NÃO 0,0
110
diariamente no período matutino a organização e
aplicação do check list, elaborados pela equipe, em
todos os consultórios; repõe os insumos quando
necessário.
4-Monitora os medicamentos da caixa de urgência SIM 1,0 Preenchimento
dos mapas:
(Administração da medicação via oral e injetável,
Medicamentos,
PARCIALM 0,5
gerenciamento do estoque dos fármacos para Vitamina A e
ENTE
Repelentes.
preenchimento do mapa mensal e conferência de
NÃO 0,0
validade); monitora Vitamina A (administração da
vitamina A e gerenciamento de estoque para
preenchimento do mapa mensal); monitora os
Repelentes (gerenciamento de estoque para
preenchimento do mapa mensal).
5- Monitora os preservativos (masculino e feminino): SIM 1,0 Preenchimento o
do mapa.
entrega dos mesmos, gerenciamento de estoque,
PARCIALM 0,5
conferência da validade e preenchimento do mapa
ENTE
mensal.
NÃO 0,0
112
PARCIALM 1,5 dentista.
ENTE
NÃO 0,0
113
acompanhar e discutir em conjunto o planejamento <80% 0,0 da equipe.
e avaliação sistemática das ações da equipe, a partir
da utilização dos dados disponíveis, visando a
readequação constante do processo de trabalho e
construção do cronograma de ações da equipe.
114
envia documentos dentro dos prazos estabelecidos; 80% a 99% 0,5 enfermeiro e
respostas aos e-mails; Investigação de Óbito Materno dentista.
<80% 0,0
e Fetal/infantil e participa das reuniões do Comitê;
entrega até o 5º dia útil da avaliação de desempenho;
resposta da ouvidoria em tempo hábil (07 dias) com
argumentação e ou justificativa; participa das ações do
PSE (Programa Saúde na Escola); acompanha os
registros do Programa Bolsa Família no caderno do
ACS; participa de reuniões e capacitações da SMS e
matriciamentos; Monitora os programas Vigilância em
Saúde de Populações Expostas à Poluição Atmosférica
(Vigiar), NUTRISUS, dentre outras.
6- Mantém de forma compartilhada com Enfermeiro, 100% 1,0 Monitoramento
Dentista e Técnico de Enfermagem, a alimentação dos pelo
80% a 99% 0,5 enfermeiro e
Sistemas de Informação dentro do mês: SINAN, E-
dentista.
Gestor/SISVAN, MAIS SAÚDE DIGITAL, SISCAN,
<80% 0,0
OUVIDORSUS, dentre outros.
116
setor de ordem judicial sobre a suspensão da <80% 0,0
necessidade de fraldas e oxigênio (Quando
Solicitado).
<80% 0,0
NÃO 0,0
9-Realiza busca ativa e notifica doenças e agravos de notificação SIM 1,0 Verificaçã
o através
compulsória, bem como outras doenças, agravos, surtos, acidentes,
da
violências, situações sanitárias e ambientais de importância local, com planilha:
Notificaç
as seguintes metas: PARCI- 0,5 ões 2018
Identifica e notifica agravos relacionados a saúde do ALMEN
-TE
trabalhador (no mínimo 01 notificação mês ou informa a
negativa do agravo na UBS) . NÃO 0,0
Identifica e notifica no mínimo 01 sintomático respiratório por
mês ou informa a negativa do agravo na UBS).
Mantém atualizada a Planilha de Notificações.
10- Participa do gerenciamento dos insumos necessários para o SIM 1,0 Monitora
mento
adequado funcionamento da UBS e identifica a necessidade de
pelo
reposição dos mesmos. PARCI- 0,5 médico e
ALMEN dentista.
-TE
NÃO 0,0
11- Registra no E-SUS todos os atendimentos individuais e 100% 2,0 E-sus:
procedimentos realizados obrigatoriamente com cartão SUS, peso e Relatório
de
altura. 80% a 1,5 atendimen
99%
to
79% a 1,0 individual
60%
E-sus:
<60% 0,0 Relatório
de
Procedim
ento
consolida
do
13- Confere e envia os mapas: Vitamina A, Repelentes, Preservativos, SIM 1,0 Relatório
119
Sintomático respiratório, Insumos, Medicamentos, Testes rápidos e mensal
dos
PNI, conforme os prazos estabelecidos pelos seus respectivos setores.
PARCI- 0,5 programa
ALMEN s e setores
-TE responsáv
NÃO 0,0 eis pelo
recebimen
to dos
mapas.
≤ 251 0,0
4- Realiza no mínimo, 01 reunião de Educação Caderno de
Registro de
Permanente em parceria com o Médico e/ ou
01 OU MAIS 1,0 Reuniões e
enfermeiro. Educação
Permanente da
*Todos os profissionais responsáveis pela reunião
UBS.
Educação Permanente (capacitação) deverão
participar ativamente.
E-SUS:
** Todos os profissionais responsáveis pela Relatório de
00 0,0
atividade
Educação Permanente(capacitação) deverão
coletiva
registrar no E-SUS (Ficha de Atividade Coletiva).
120
5- Mantém de forma compartilhada com Médico,
100% 1,0
Enfermeiro e Técnico de Enfermagem, a
alimentação dos Sistemas de Informação dentro do 81% a 99% 0,5
mês: SIS – PNI, SINAN, E-GESTOR/SISVAN, Monitoramento
MAIS SAÚDE DIGITAL, OUVIDORSUS, dentre pelo enfermeiro
e médico
outros.
*Os sistemas que cada profissional deverá alimentar
Planilha do SIS-
deve ser pactuado entre a equipe. <80% 0,0 PNI
*O dentista é o responsável pelo agendamento das
consultas odontológicas especializadas no MAIS
SAÚDE DIGITAL.
6- Executa demandas específicas da coordenação:
envia documentos dentro dos prazos estabelecidos,
respostas aos e-mails, entrega até o dia 10 de cada 100% 2,0
mês o boletim de produção ambulatorial, assim
como a avaliação de desempenho, na ausência do
enfermeiro. Responde a ouvidoria em tempo hábil
Supervisão do
(72 horas) com argumentação e ou justificativa, 80% a 99% 1,0 NAPRIS
participam do PSE (Programa Saúde na Escola),
Acompanha o registro do Programa Bolsa Família,
participa de reuniões e capacitações da SMS,
<80% 0,0
matriciamentos, monitoramento do programa
VIGIAR.
7- Participa das reuniões de equipe a fim de
100% 1,0
acompanhar e discutir em conjunto o planejamento
e avaliação sistemática das ações da equipe, a partir 80% a 99% 0,5 Ata de reunião
da utilização dos dados disponíveis visando a de equipe
readequação constante do processo de trabalho e <80% 0,0
construção do cronograma.
8- Realiza busca ativa e notifica doenças e agravos
de notificação compulsória, bem como outras 100% 1,0 Verificação
através da
doenças, agravos, surtos, acidentes, violências, planilha:
situações sanitárias e ambientais de importância Notificações
80% a 99% 0,5 2018
121
local, com as seguintes metas:
Identifica e notifica agravos relacionados a
saúde do trabalhador ( no mínimo 01
notificação mês ou informa a negativa do
agravo na UBS) .
<80% 0,0
Identifica e notifica no mínimo 01
sintomático respiratório/mês ou informa a
negativa do agravo na UBS).
Mantém atualizada a Planilha de
Notificações.
9- Participa do gerenciamento dos insumos Confecção e
SIM 1,0
necessários para o adequado funcionamento da UBS envio dos
mapas de
e identifica a necessidade de reposição dos mesmos. NÃO 0,0 insumos
100% E-sus: Relatório
1,0
10- Registra no E-SUS todos os atendimentos de atendimento
80% a 99% 0,5 individual
individuais e procedimentos realizados
odontológico.
obrigatoriamente com cartão SUS.
<80% 0,0
122
TC ≥28 e TC ≥
70% das
Primeiras
4,0
Consultas (1ª
consulta: 35;
28 TC)
ESUS:
TC ≥25 e TC
13-Proporção de Tratamento Completo (TC)/ 1ª Relatório de
≥ 70% das
atendimento
Consulta. Primeiras
2,5 odontológico.
Consultas (1ª
consulta: 32;
25 TC)
TC < 25 e TC
< 70% das
0,0
Primeiras
Consultas
250 3,0 ESUS:
13-Escovação. Relatório de
225 a 249 1,5
atividade
≤ 224 0,0 coletiva
Quanto ao SINAN, para a Equipe de Saúde Bucal, serão considerados apenas os agravos
relacionados à sua área de atuação. Vale lembrar que o SINAN não pode ser entregue com atraso,
inclusive as negativas.
ESUS: Relatório de
02 2,0
atividade coletiva.
123
2- Participa de educação em saúde, procedimento 01 1,0
coletivo ou mobilização social.
00 0,0
280 OU
2,0
3- Participa do número mínimo de Procedimentos MAIS ESUS: Relatório de
Odontológicos estipulados pela coordenação. procedimentos
252 a 279 1,0
≤ 251 0,0
TC ≥28 e
TC ≥ 70%
das
Primeiras
2,0
Consultas
(1ª
consulta:
35; 28 TC)
TC ≥25 e
ESUS: Relatório de
4- Participa dos atendimentos e da Proporção de TC ≥ 70%
atendimento
das
Tratamento Completo (TC)/ 1ª Consulta. odontológico.
Primeiras
1,0
Consultas
(1ª
consulta:
32; 25 TC)
TC < 25 e
TC < 70%
das 0,0
Primeiras
Consultas
5- Participa de no mínimo, 01 reunião de Educação Caderno de Registro
01 OU
Permanente realizada pela eSF/ e SB 2,0 de Reuniões e
MAIS
Educação
00 0,0 Permanente da UBS.
124
ordem alfabética e/ou caderno com número da
ficha/nome (atividade ASB e TSB). <80% 0,0
<80% 0,0
11- Realiza o acolhimento do usuário nos serviços de SIM 1,0 Caderno de Registro
125
saúde bucal, de forma humanizada e cordial. de Acolhimento a
demanda espontânea
NÃO 0,0
e Monitoramento
pelo dentista.
12- Auxilia e instrumentaliza o cirurgião-dentista nas SIM 2,0
Monitoramento
intervenções clínicas e procedimentos demandados
pelo dentista.
pelo mesmo. NÃO 0,0
02 2,0
00 0,0
≤ 251 0,0
126
TC ≥28 e
TC ≥ 70%
das
Primeiras
2,0
Consultas
(1ª
consulta:
35; 28 TC)
TC ≥25 e
ESUS: Relatório de
4-Participa dos atendimentos e da Proporção de TC ≥ 70%
atendimento
das
Tratamento Completo (TC)/ 1ª Consulta. odontológico.
Primeiras
1,0
Consultas
(1ª
consulta:
32; 25 TC)
TC < 25 e
TC < 70%
das 0,0
Primeiras
Consultas
5- Participa de no mínimo, 01 reunião de Educação Caderno de Registro
01 OU
2,0
Permanente realizada pela eSF/ e SB MAIS de Reuniões e
Educação
00 0,0 Permanente da UBS.
127
construção do cronograma.
<80% 0,0
Caderno de
350 3,0 escovação com
assinatura do diretor,
8- Realiza a Escovação dental supervisionada de que o
325 A 349 1,0
procedimento foi
realizado
≤ 324 0,0
Caderno de Registro:
SIM 1,0
Acolhimento a
11- Realiza o acolhimento do usuário nos serviços de
demanda espontânea
saúde bucal, de forma humanizada e cordial.
NÃO 0,0 e Monitoramento
pelo dentista.
12- Auxilia e instrumentaliza o cirurgião-dentista nas SIM 1,0
Monitoramento
intervenções clínicas e procedimentos demandados
pelo dentista.
pelo mesmo. NÃO 0,0
128
SIM 1,0
NÃO 0,0
Impontualidade: é o atraso nos horários de entrada e/ou antecipação nos horários de saída na Unidade
Básica de Saúde, em tempo superior a quinze minutos.
- 4 a 8 impontualidades no mês perde 5 pontos de carga horária, independente da compensação da
impontualidade.
- Mais de 8 impontualidades no mês perde os 10 pontos de carga horária, independente da compensação
da impontualidade.
REGRAS GERAIS
2. As unidades que tiveram mudança no CNES e apresentam dificuldades em gerar alguns relatórios
no sistema E-SUS, deverão registrar na planilha de desempenho essas particularidades para ciência da
coordenação do NAPRIS.
3. As unidades que possuem dificuldades por falta de computador e internet deverão realizar as suas
atividades administrativas nas UBS definidas pela coordenação do NAPRIS, quando necessário.
7. A zeladoria só poderá ser cobrada e penalizada no cálculo das metas de produção quanto ao uso de
EPIs disponibilizados.
8. As visitas dos ACSs poderão ser confirmadas por assinaturas de maiores de 16 anos. Adolescentes
de 12 a 16 anos poderão assinar após autorização dos pais registrada em modelo padrão.
9. Nos casos em que não ficar ninguém com mais de 12 anos em casa no horário comercial, a família
poderá renunciar ao direito de receber a visita domiciliar sem necessidade de descadastramento, não
sendo computada tal família no cálculo das metas dos ACSs. O enfermeiro deverá verificar se a
família em questão se enquadra neste critério.
10. Em caso de equipes não compartilhadas, os técnicos deverão ficar, no máximo, meio turno, por
vez, disponíveis para a sala de procedimentos.
11. A não participação nas reuniões convocadas pela Coordenação de Unidades Básicas ou de
matriciamento por parte dos médicos e enfermeiros acarretará a perda de nota na planilha de
desempenho no mês, pois esta participação configura uma demanda da coordenação que deve ser
integralmente cumprida.
130
processos educativos, ao mesmo tempo em que o coloca sob problematização, em autoanálise
e autogestão. Ademais, a educação permanente se ancora na interface aprendizagem e
trabalho, por meio do desenvolvimento profissional e institucional, da educação para o
conhecimento e educação para o trabalho, construção do saber e invenção de práticas no
trabalho.
Nesse sentido, as práticas de Educação Permanente em Saúde devem ocorrer de forma
sistematizada, através de planejamento, abordando aspectos do funcionamento dos serviços
de saúde; aperfeiçoamento dos processos de trabalho; abordagens técnicas específicas
voltadas para o fortalecimento e consolidação das Redes de Atenção à Saúde e ações
intersetoriais, que envolvam outras equipes de saúde e/ou outros níveis de atenção,
estimulando experiências com abordagens voltadas para o desenvolvimento de práticas
interprofissionais bem como iniciativas relacionadas à integração ensino-serviço-
comunidade.
Por outro lado, podem surgir demandas e necessidades específicas que acontecem no
cotidiano do trabalho, configurando momento oportuno de aprendizagem no trabalho.
132
c) paracentese.
Realizado pelas equipes de Atenção Domiciliar mantendo o cuidado compartilhado
com a equipe de AB, ao usuário de AD2 que demanda também o uso de suporte ventilatório
não invasivo, ou paracentese, ou diálise peritoneal.
O Sistema de Informação em Saúde para a Atenção Básica (SISAB) foi instituído pela
Portaria GM/MS nº 1.412, de 10 de julho de 2013, passando a ser o sistema de informação da
Atenção Básica vigente para fins de financiamento e de adesão aos programas e estratégias da
Política Nacional de Atenção Básica, substituindo o Sistema de Informação da Atenção
Básica (SIAB). O SISAB integra a estratégia do Departamento de Atenção Básica
(DAB/SAS/MS) denominada e-SUS Atenção Básica (e-SUS AB), que propõe o incremento
133
da gestão da informação, a automação dos processos, a melhoria das condições de
infraestrutura e a melhoria dos processos de trabalho.
No município de Montes Claros é utilizado o e-SUS AB para captar os dados. Para
instrumentalizar a coleta dos dados que serão inseridos no SISAB foi adotada a Coleta de
Dados Simplificado (CDS), que são transmitidos por um centralizador municipal. A
transmissão dos dados para a base federal acontece simultaneamente após digitação e
processamento na base local.
A manutenção atualizada do cadastramento das famílias e dos indivíduos e do
registro das ações realizadas na atenção primária de forma sistemática e regular é de
responsabilidade de todos os profissionais que atuam na atenção primária.
O e-SUS AB é o sistema de informação que atende os processos de trabalho da
Atenção Primária, composto por dois sistemas de software que instrumentalizam a coleta dos
dados que serão inseridos no Sistema de Informação em Saúde da Atenção Básica (SISAB),
base de dados oficial do DAB/MS, que são a Coleta de Dados Simplificada (CDS) e o
Prontuário Eletrônico do Cidadão (PEC).
São responsabilidades dos profissionais:
▪ Prezar pela qualidade do registro das suas atividades nos Sistemas de Informação em
Saúde, visto que as mesmas geram dados que podem ser usados como indicadores de
avaliação, planejamento e qualidade dos serviços ofertados.
▪ Todos os procedimentos e consultas realizadas pelos profissionais de saúde devem ser
registrados no prontuário com data, horário e identificação do profissional que realizou,
visto que o mesmo comprova a efetividade e a qualidade da prestação de serviços pela
instituição. Estas informações têm caráter legal, sigiloso e científico.
Os profissionais de saúde da UBS devem manter atualização dos outros sistemas de
informação de acordo com as especificidades:
▪ SINAN: Sistema de Informação de Agravos de Notificação - alimentação dos dados
semanal no máximo até a segunda feira as 10:00 horas; incluindo a negativa.
▪ MDDA: Monitorização das Doenças Diarreicas Agudas - alimentação dos dados semanal
no Maximo até a segunda feira as 10:00 horas incluindo a negativa;
▪ SISCAN: Sistema de Informação do Câncer de Colo Uterino e Mamas - lançamento dos
dados após a realização do atendimento.
▪ Sintomático Respiratório: repasse das informações mensal até o dia 30 de cada mês;
▪ Mapa de Vitamina A: repasse das informações mensal até o dia 25 de cada mês.
134
▪ Mapa de Preservativos: repasse das informações mensal do dia 1 ao dia 5 de cada mês.
▪ Mapa de Teste rápido: informações sobre os testes rápidos e aconselhamentos realizados.
Repasse de informações mensal ao Centro de Referência em Doenças Infecciosas (CERDI)
no dia 25 de cada mês.
▪ SISPNI: Sistema de Informações do Programa Nacional de Imunizações - cadastro
imediato após administração de imunobiológicos nas salas de vacina.
▪ SIGAF: Sistema Integrado de Gerenciamento de Assistência Farmacêutica
TIPO ESPECIFICAÇÃO
A Ações e serviços disponíveis em todas as Unidades de Básicas de Saúde
B Ações e serviços disponíveis apenas em algumas Unidades Básicas de Saúde
C Ações e serviços não disponíveis em nenhuma Unidade Básica de Saúde
135
Realizar consulta de puericultura conforme calendário do Ministério da Saúde e
conforme avaliação do risco e vulnerabilidade com Acompanhamento do
crescimento e desenvolvimento, e utilização da Caderneta de Saúde da Criança (0 a
10 anos)
- Mínimo de 7 consultas no 1º ano, 2 consultas no 2º ano e anuais a partir do 3º
ano;
A
- Pesar, medir e avaliar o desenvolvimento, preenchendo a caderneta da criança
em todo atendimento;
- Consultas idealmente intercaladas médico e enfermagem além da avaliação
odontológica;
- Avaliar aspectos psíquicos e afetivos buscando identificar fatores de risco e
proteção.
Realizar ações de promoção e apoio ao aleitamento materno exclusivo até 6 meses
e continuado até 2 anos ou mais, orientação alimentar complementar e alimentação A
saudável;
Realizar a Vigilância Nutricional: identificação e acompanhamento de crianças em
A
risco nutricional (baixo peso, sobrepeso e obesidade)
Realizar ações de saúde bucal; A
Atenção à saúde da criança com deficiência (física, intelectual, visual e auditiva); A
Realizar imunização de rotina, participação nas campanhas e atualização da
B
caderneta da criança;
Realizar orientações para prevenção de acidentes; A
Realizar condutas perante aos sinais de violência doméstica (física, sexual,
A
vitimização psicológica, negligência, síndrome de Munchausen);
Realizar ações compartilhadas com o NASF; B
Realizar encaminhamentos necessários para outros pontos de atenção conforme
A
estabelecido em protocolos/diretrizes clínicas;
Realizar rastreamento e acompanhamento das patologias que se manifestarem na
B
infância;
Realizar Prevenção da violência contra crianças e adolescentes, e
acolhimento/atendimento/notificação/acompanhamento dos casos suspeitos ou A
confirmados;
Assistência a problemas mais comuns no recém-nascido e no lactente; A
136
Identificação, tratamento e acompanhamento de crianças com Asma; A
Identificar, inscrever e acompanhar crianças no Programa Bolsa Família; A
Atendimento aos agravos prevalentes na infância; A
Realizar atividades educativas individuais e coletivas voltadas para a promoção do
A
desenvolvimento saudável e do vínculo pais e filhos;
Apoio e vigilância à saúde das crianças portadoras de doenças crônicas e
A
deficiências residentes na área;
Realizar Práticas Integrativas e Complementares. C
137
Apoio e vigilância à saúde dos adolescentes portadoras de doenças crônicas e
A
deficiências residentes na área;
Prevenção dos acidentes e violências; A
Promoção da atividade física; A
Atividades educativas individuais e coletivas voltadas para a promoção do
A
desenvolvimento saudável do adolescente;
Promoção de Saúde Ambiental e Desenvolvimento Local Sustentável; A
Prevenção dos fatores de risco para doença cardíaca isquêmica e diabetes na
A
infância e na adolescência;
Manejo dos problemas mais comuns na adolescência; A
Avaliação da Maturação sexual do adolescente (estágios de Tanner); A
Pesquisar causas de retardo puberal em adolescentes do sexo masculino e feminino; A
Avaliar e acompanhar ginecomastia encaminhando os casos necessários. A
141
Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS)
Realizar estratificação de risco conforme Manuais do Ministério da Saúde A
Ofertar exames de rotina para controle da HAS A
Obesidade
Identificar os casos de transtorno alimentar e encaminhar para tratamento
A
especializado;
Acompanhar de forma compartilhada com a atenção especializada os casos de pré e
B
pós-operatório de cirurgia bariátrica.
Doença Renal Crônica (DRC)
Estratégias de prevenção para a DRC nos pacientes sob o risco de desenvolver a
A
doença;
Estratégias de prevenção da progressão da DRC. A
Doenças Crônicas Respiratórias
Realizar consulta médica para confirmação diagnóstica, avaliação dos fatores de
risco e identificação de possíveis comorbidades das pessoas com doenças A
respiratórias crônicas;
Acompanhar pacientes em tratamento de oxigenoterapia domiciliar; A
Manejar as crises agudas de broncoconstrição. A
142
9.8 Atenção à Saúde Bucal
DESCRIÇÃO TIPO
Realizar de forma multiprofissional e integrada o planejamento e execução de suas
A
atividades;
Realizar levantamento das necessidades de saúde bucal da população do território,
A
e utilizar os dados para o planejamento da atenção;
Utilizar os dados do cadastro familiar para identificação, priorização, busca ativa e
A
acompanhamento de indivíduos e família, entre outros;
Participar da realização da classificação de risco familiar, segundo Plano diretor da
atenção primária à saúde (SES/MG), ofertando atenção especial as famílias de alto A
risco;
Realizar o cuidado longitudinal em relação aos ciclos de vida (criança, adolescente,
adultos e idoso) e às condições de saúde (hipertensos, diabéticos, gestantes, pessoas A
com necessidades especiais, entre outras);
Realizar territorialização e mapeamento da área adscrita da equipe, identificando
grupos, famílias e indivíduos expostos a riscos e vulnerabilidades conjuntamente
com toda equipe e representar de forma gráfica algumas condições de saúde bucal A
identificadas, tais como câncer bucal, alterações de mucosa, pacientes acamados e
espaços sociais de atuação;
Realizar vigilância das condições de saúde bucal como abscesso dento alveolar,
alteração em tecidos moles, dor de dente, fluorose moderada ou severa,
fissura/fenda labiopalatal e traumatismos dentoalveolar, com elaboração de A
propostas de enfrentamento (diagnóstico precoce, tratamento e ações para
prevenção).
Manter atividades da equipe durante o horário de almoço para facilitar o acesso; C
Otimizar a hora-clínica do dentista para a assistência – 75% a 85% das horas
contratadas devem ser dedicadas ao atendimento clinico. De 15% a 25% para
outras atividades (planejamento, educação permanente, atividades coletivas, A
alimentação dos sistemas, visitas domiciliares, entre outras);
As atividades educativas e preventivas coletivas devem ser executadas
preferencialmente, pelo pessoal técnico e/ou auxiliar, com participação e A
responsabilidade do dentista no planejamento, supervisão e avaliação;
Realizar ações articuladas com outros equipamentos sociais do território, incluindo A
143
atuação no Programa Saúde na Escola em parceria com as equipes de profissionais
da educação, abordando a avaliação das condições de saúde bucal dos educandos.
No caso de educandos identificados com alterações nas avaliações clínicas o
atendimento é feito preferencialmente nas ESF onde o aluno é cadastrado;
Registrar as informações de saúde bucal na ficha odontológica que deve compor o
A
prontuário familiar do usuário;
Realizar ações de Promoção à Saúde Bucal (desenvolvimento de ações
intersetoriais e atividades de educação em saúde bucal individuais e coletivas A
voltadas para o fortalecimento do autocuidado);
Realizar Ações Preventivas:
Ações preventivas individuais (evidenciação de placa bacteriana,
profilaxia/remoção de placa bacteriana e aplicação tópica de flúor) e
coletivas (ação coletiva de escovação dental supervisionada e ação coletiva
A
de aplicação tópica de flúor);
Ações coletivas e individuais de prevenção do câncer bucal;
Busca ativa de lesões de mucosa;
Realizar Acolhimento e Atendimento à Demanda Espontânea, conforme diretrizes
A
do PRA- Saúde Bucal, Diretoria de Saúde Bucal (SES/MG), 2006.
Realizar Atendimento Agendado/Programado:
Realizar a atenção programada em saúde bucal através de consultas
agendadas com vistas ao tratamento integral;
Na impossibilidade de se garantir de forma imediata o atendimento A
programado a toda a população adscrita, definir grupos prioritários para a
atenção programada em saúde bucal com base em critérios de risco e
vulnerabilidade;
Participar da discussão de casos, da elaboração, execução e avaliação de projetos
terapêuticos, em conjunto com a Equipe de Saúde da Família, NASF e profissionais A
das especialidades odontológicas;
Realizar assistência domiciliar de forma multiprofissional em especial para
usuários com necessidades especiais, conforme caderno 17 – Saúde Bucal do A
Ministério da saúde;
Realizar, contribuir e participar das atividades de Educação permanente da ESF; A
Realizar primeira consulta odontológica programática, garantido o tratamento e a A
144
sua conclusão(TC);
Realizar encaminhamento de usuários, com informações da condição sistêmica,
para outros pontos de atenção na rede, quando necessário, mantendo a vinculação e A
a coordenação do cuidado do paciente.
145
realizadas, prioritariamente, na atenção primária;
Realizar o acompanhamento do crescimento e desenvolvimento físico e
B
psicossocial do adolescente em conflito com a lei;
Desenvolver ações de Saúde Sexual e Reprodutiva; B
Desenvolver ações de Saúde Bucal; B
Desenvolver ações de Saúde Mental; B
Realizar atividades de prevenção ao uso de álcool e outras drogas; B
Realizar atividades de prevenção e controle de agravos; B
Desenvolver atividades de educação em saúde; B
Os direitos humanos, a promoção da cultura da paz e a prevenção de violência e
B
assistência às vítimas.
146
Política Estadual de Promoção da Saúde (POEPS);
Estimular as ações referentes à participação e controle social, promovendo o
envolvimento responsável e continuado dos usuários, gestores e trabalhadores, nas B
diferentes instâncias de efetivação da política de promoção à saúde no estado;
Realizar ações de práticas corporais e/ou atividades físicas para a população como
A
fator de proteção à saúde e aumento da qualidade de vida;
Realizar ações de atividade física fora da Unidade de Saúde, ao ar livre, em locais
comunitários, como praças, Academias da Saúde, Academias ao Ar Livre, ginásios,
B
salões comunitários, dentre outros espaços que o município tiver disponível
observando o melhor acesso e acessibilidade de acordo com o público usuário;
Promover ações de atividade física que envolvam o exercício físico realizadas por
profissionais de educação física na saúde, fisioterapeutas e outras categorias desde
B
que tenham capacitação para a temática e sem comprometimento da agenda de
trabalho dos mesmos.
Estimular a adoção de hábitos alimentares saudáveis; A
Desenvolver ações de Educação Popular em Saúde, seja por rodas de conversa,
oficinas, ou quaisquer metodologias capazes de despertar a criticidade e a A
mobilização dos indivíduos;
Promover atividades com ênfase no estímulo ao consumo de alimentos naturais e
A
diminuição do consumo de alimentos processados e ultraprocessados;
Orientar sobre o processo de geração do alimento (plantio, distribuição,
armazenamento, comercialização, consumo, descarte) de forma a estimular a C
responsabilização do sujeito na escolha de sua comida;
Fortalecer a autonomia dos sujeitos na sua relação com o ato de se alimentar, a fim
de que, através do conhecimento, ele possa se posicionar no que diz respeito às A
escolhas realizadas sobre alimentação;
Estimular espaços de qualificação sobre os mecanismos de Vigilância Alimentar e
B
Nutricional;
Realizar ações que visem a redução do consumo de álcool, tabaco e outras drogas; A
Promover, articular e mobilizar ações para redução do consumo de álcool, tabaco e
outras drogas, com corresponsabilização e autonomia da população incluindo ações A
educativas, ambientais, culturais e sociais;
Incentivar políticas de promoção da equidade em saúde, visando reduzir as B
147
desigualdades, de forma a extirpar todas as formas de preconceito e discriminação e
considerar as singularidades étnicas, raciais, culturais, de orientação sexual e
identidade de gênero e de modos de vida;
Promover o desenvolvimento de ações intersetoriais de promoção à saúde que
envolvam a parceria entre a unidade de saúde e outras instituições que tenham B
relação com a temática da promoção da saúde;
Realizar ações de Promoção da Saúde do Trabalhador; A
Desenvolver estratégias para a redução da vulnerabilidade e dos riscos relacionados
B
à Saúde do Trabalhador;
Implantar ações que tenham como objetivo promover a saúde dos trabalhadores,
refletindo na rotina de trabalho, como ações de controle do tabagismo, álcool e
B
outras drogas, alimentação saudável e atividade física/práticas corporais, com o
intuito de contribuir para a melhor qualidade de vida desses trabalhadores.
148
agravo;
Realizar notificação negativa quando da não ocorrência; A
Alimentar e analisar dados dos Sistemas de Informação em Saúde – Sistema de
Informação em Saúde para a Atenção Básica (SISAB), Sistema de Informação de
Mortalidade (SIM), Sistema de Informação de Nascidos Vivos (SINASC), Sistema
de Informação de Agravos de Notificação (Sinan), Sistema de Informação do
Programa Nacional de Imunizações (SIPNI), Sistema de Informação de Vigilância A
Epidemiológica de Eventos Adversos Pós-Vacinação (SI-EAPV), Sistema de
Vigilância Epidemiológica das Doenças Diarreicas Agudas (SIVEP DDA), Sistema
de Vigilância Alimentar e Nutricional (SISVAN) e outros para planejar, programar
e avaliar as ações de vigilância em saúde;
Desenvolver ações educativas e de mobilização da comunidade relativas ao
A
controle das doenças/agravos em sua área de abrangência;
Orientar a comunidade quanto ao uso de medidas de proteção individual e familiar
A
para a prevenção de doenças/agravos de notificação compulsória;
Orientar a comunidade quanto a necessidade de se manter em dia a caderneta de
A
vacinas e realizar busca ativa e convocação dos faltosos;
Mobilizar a comunidade para desenvolver medidas simples de manejo ambiental
para o controle de zoonoses, doenças de transmissão vetorial, de acidentes por A
animais peçonhentos e/ou de animais que possuem relevância para a saúde pública;
Articular e viabilizar as medidas de controle vetorial e outras ações de proteção
A
individual e coletiva com a equipe de vigilância em saúde municipal;
Identificar situações de possível risco sanitário e ambiental e surtos relacionados à
A
qualidade da água e dos alimentos;
Identificar e comunicar a disposição inadequada de resíduos, industriais ou
domiciliares, a armazenagem inadequada de produtos químicos tóxicos (inclusive
A
em postos de gasolina) e a variação na incidência de doenças potencialmente
relacionadas a intoxicação;
Identificar e comunicar a poluição do ar derivada de indústrias, automóveis,
queimadas, inclusive nas situações intra-domiciliares (fumaça e poeira) e as
A
variações na incidência de doenças, principalmente as morbidades respiratórias e
cardiovasculares, que podem estar associadas à poluição do ar;
Participar e contribuir com a atividade de campo, integrante da investigação A
149
epidemiológica, para detectar e identificar os fatores de risco determinantes nos
locais envolvidos com o surto de doenças/agravos.
Desenvolver ações voltadas à imunização da população: A
Realizar a verificação da caderneta e a situação vacinal, seja para iniciar ou
A
completar o esquema vacinal, conforme os calendários de vacinação;
Identificar grupos especiais para imunização; A
Realizar busca ativa de faltosos; A
Adotar práticas de educação preventiva; A
Realizar o registro das informações no SI-PNI, adequadamente; B
Participar de capacitações pontuais sobre imunização; A
150
Yoga. C
151
Teste do Pezinho; A
Curativos diversos A
Triagem Oftalmológica; A
Drenagem de abscesso; B
Exérese de cisto sebáceo; B
Exérese de lipoma; B
Exérese de nevos; B
Exérese de calos; B
Lavagem auricular (retirada de cerume); A
Remoção de molusco contagioso; B
Cateterismo uretral; A
Cauterização química de pequenas lesões; B
Retirada de pontos de sutura; A
Aplicação e reposição de sondas vesicais; A
Cuidados de estomas (digestivos, urinários e traqueais); A
Tratamento de feridas superficiais; A
Tratamento de unha encravada; B
Otoscopia; A
Laringoscopia indireta; A
Estesiometria (teste de sensibilidade); A
Prescrição, administração (oral, intramuscular, endovenosa, inalação/nebulização,
B
tópica, subcutânea) e dispensação de medicamentos, incluindo parenterais;
Administração de Penicilina para tratamento de sífilis; A
Terapia de reidratação oral; A
Nebulização/Inalação; A
Aferição de pressão arterial; A
Realização do teste do reflexo vermelho; B
Extração manual do leite; A
Inserção de dispositivo intrauterino (DIU); B
Eletrocardiograma (ECG); B
Imobilizações; A
Ressuscitação cardiopulmonar; A
152
Diagnóstico e atendimento clínico de pacientes com tuberculose e/ou hanseníase. A
Administração de imunobiológicos; B
Administração de vitamina A; A
Principais procedimentos em saúde bucal de prevenção coletiva
Ação Coletiva de Escovação Dental Supervisionada A
Ação Coletiva de Bochecho Fluorado B
Ação Coletiva de Aplicação Tópica de Flúor Gel A
Ação Coletiva de Exame Bucal com finalidade Epidemiológica A
Atividade Educativa / Orientação em Grupo na Atenção Básica A
Visitas Domiciliares (VD) realizadas pelo dentista A
Visitas Domiciliares (VD) realizadas por profissionais de nível médio (TSB/ASB) A
Diagnóstico de alteração em tecidos moles A
Principais procedimentos em saúde bucal de assistência odontológica
1ª Consulta Odontológica Programática A
Aplicação terapêutica Intensa com flúor por sessão A
Aplicação de Selante por dente A
Profilaxia/ Remoção de placa bacteriana A
Raspagem, alisamento e Polimento Supragengival (sextante) A
Raspagem, alisamento e Polimento Subgengival (sextante) A
Selamento Provisório de Cavidade Dentária A
Capeamento pulpar A
Pulpotomia (Decíduo/Permanente) A
Restauração de dente decíduo com Cimento Ionômero de Vidro (CIV), Amálgama
A
(AM) ou Resina Composta (RE)
Restauração de dente permanente anterior A
Restauração de dente permanente posterior com Amálgama (AM) ou Resina
A
Composta (RE)
Exodontia de dente decíduo A
Exodontia de dente permanente A
Tratamento de alveolite A
Tratamento cirúrgico de hemorragia buco-dental A
Ulotomia/Ulectomia B
153
Acesso à Polpa Dentária e Medicação (Dente) A
Obturação de Dente Decíduo B
Reimplante e transplante dental por elemento B
Radiografia Periapical/Interproximal C
Retirada de pontos por Paciente A
Atendimento de urgência em Atenção básica A
Assistência domiciliar por equipe multiprofissional. A
Cimentação de prótese A
Drenagem de abscesso A
Evidenciação de placa bacteriana A
Orientação de higiene bucal A
155
Realizar escuta qualificada; A
Respeito à diversidade racial, sexual e religiosa - o que inclui o atendimento
humanizado e digno para todas as pessoas, superando o racismo institucional, o
A
preconceito aos gays, lésbicas, bissexuais, transexuais e travestis, bem como, o
preconceito religioso;
Desenvolver ações que contemplem as doenças prevalentes na população negra,
A
como doença falciforme, hipertensão arterial, diabetes mellitus e outras;
Ações de educação popular e permanente sobre a saúde integral da população
negra, população LGBT, população em situação de rua, população do campo da
A
floresta e das águas, população cigana, e demais populações em situação de
vulnerabilidades;
Reconhecimento e respeito às identidades étnico-racial e socioculturais visando
A
cuidado equânime e integral;
Garantir o respeito ao nome social de travestis e transexuais nos atendimentos,
chamadas em salas de espera, na impressão do cartão SUS e prontuários,
conforme previsto na Carta de Direitos dos Usuários do SUS e demais normativas,
como a Nota Técnica 18/2014 do Núcleo Técnico do Cartão Nacional de Saúde, o
Decreto N°47.148 de 27 de janeiro de 2017, que dispõe sobre a adoção e
A
utilização do nome social por parte de pessoas travestis e transexuais no âmbito da
administração pública estadual, e a Nota Técnica SAPS/DPAPS/NÚCLEO DE
POLÍTICAS DE PROMOÇÃO DA EQUIDADE EM SAÚDE Nº03/2017, que
orienta quanto ao registro do nome social no sistema e-SUS Atenção Básica, em
consonância com a Política Nacional de Saúde Integral da População LGBT;
Ofertar atendimento às populações das ocupações urbanas e rurais, populações em
situação de rua, cigana e circenses na Atenção Primária à Saúde independente da
A
apresentação de documento de identidade oficial e/ou comprovante de endereço,
conforme nota técnica da SES/SAPS Nº 007/2016;
Incentivar ações intrasetoriais e intersetoriais de promoção da saúde e combate às
A
violências;
Estimular a participação e protagonismo juvenil, objetivando a redução dos altos
A
índices de letalidade contra a juventude negra;
Estimular a participação das populações em situação de vulnerabilidade nos
A
conselhos locais e nos demais espaços de controle social;
156
Estabelecer mecanismos de monitoramento e avaliação referente a implementação
A
das políticas de promoção da equidade em saúde;
Introduzir a temática dos determinantes sociais em saúde e das consequências das
desigualdades nos processos de educação permanente dos profissionais de saúde A
da Atenção Primária;
Incluir o quesito raça/cor na identificação dos usuários e nos sistemas de
A
informação do SUS;
Estimular o preenchimento do quesito raça/cor pelas equipes de Atenção Primária
A
no campo constante na ficha de cadastro individual da estratégia e-SUS AB;
Articular-se com outras iniciativas de políticas públicas de redução da pobreza e
de riscos à saúde, como por exemplo, o Sistema Único de Assistência Social e A
demais parceiros.
157
Referências
BRASIL, Ministério da Saúde. Portaria 01/2014, que institui a Política nacional de Atenção
Integral à Saúde das Pessoas Privadas de Liberdade no Sistema Prisional (PNAISP). Brasília,
2014. Disponível em: dab.saude.gov.br/portaldab/pnaisp.php
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BRASIL, Ministério da Saúde. Política nacional de atenção básica. Brasília, 2017. Disponível
em: bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/2017/prt2436_22_09_2017.html
FRANÇA, Iara Soares de. Indicadores sociais e econômicos para uma leitura do processo de
fragmentação do espaço urbano e desigualdade social na cidade média de Montes Claros/MG.
2011. Disponível em: Acesso em: Agosto/2017.
IBGE, Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Montes Claros, Minas Gerais: Histórico.
2013. Disponível em:
https://biblioteca.ibge.gov.br/visualizacao/dtbs/minasgerais/montesclaros.pdf
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