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Saúde Pública

A arte e a ciência de prevenir a doença, prolongar a vida,


promover a saúde e a eficiência física e mental mediante
o esforço organizado da comunidade. Abrangendo o
saneamento do meio, o controle das infecções, a
educação dos indivíduos nos princípios de higiene pessoal,
a organização de serviços médicos e de enfermagem para
o diagnóstico precoce e pronto tratamento das doenças e
o desenvolvimento de uma estrutura social que assegure
a cada indivíduo na sociedade um padrão de vida
adequado à manutenção da saúde.
Winslow, 1920 apud Foratini

O COMPLETO BEM ESTAR, FÍSICO MENTAL, E SOCIAL


SISTEMAS DE INFORMAÇÃO DO SUS

Algumas datas
• 1953 – Criação do Ministério da Saúde
• 1966 Unificação dos IAPs Institutos de Aposentadoria e Pensão /
Criação doINPS (reponsável p/ assistencoa médica dos trabalhadores)
• 1974 MPAS (IAPAS + INPS + INAMPS)
• 1975 – Lei 6229 Cria o Sistema Nacional de Saúde (VE; PA, Nutrição...)

• 1980 CONASP (Conselho Nacional de Saúde da Previdência) – DATAPREV


• 1982 AIS Ações Integradas de Saúde
• 1987 SUDS Sistema Unificado e Descentralizado de Saúde
• 1988 Constituição Federal / SUS - DATASUS
DATA SUS

Ao Departamento de Informática do SUS - DATASUS compete (*):


I - fomentar, regulamentar e avaliar as ações de informatização do SUS,
direcionadas para a manutenção e desenvolvimento do sistema de informações
em saúde e dos sistemas internos de gestão do Ministério;
II - desenvolver, pesquisar e incorporar tecnologias de informática que
possibilitem a implementação de
sistemas e a disseminação de informações necessárias às ações de saúde, em
consonância com as diretrizes da Política Nacional de Saúde;
III - manter o acervo das bases de dados necessárias ao sistema de
informações em saúde e aos sistemas internos de gestão institucional;
IV - assegurar aos gestores do SUS e órgãos congêneres o acesso aos serviços
de informática e bases de dados, mantidos pelo Ministério;
V - definir programas de cooperação técnica com entidades de pesquisa e
ensino para prospecção e
transferência de tecnologia e metodologia de informática em saúde, sob a
coordenação do Secretário-Executivo e;
VI - apoiar estados, municípios e o Distrito Federal, na informatização das
atividades do SUS.

(*) Decreto nº 6.860, de 27 de maio de 2009, que trata da Estrutura


Regimental do Ministério da Saúde
Bancos de Dados / Sistemas e Aplicativos

Serviços de Saúde

 SIA - Sistema de Informações Ambulatoriais do SUS


 APAC MAGNÉTICO - Sistema de Captação de Dados
 BPA MAGNÉTICO - Boletim de Produção Ambulatorial
 CNES - Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde
 SIHSUS - Sistema de Informações Hospitalares do SUS
 SIAB - Sistema de Informação de Atenção Básica
 SI - PNI - Sistema de Informações do Programa Nacional de Imunizações
 SIOPS - Sistema de Informações sobre Orçamento Público em Saúde

Epidemiológicos
 SINAN - Sistema de Informação de Agravos de Notificação
 SIM - Sistema de Informações sobre Mortalidade
 SINASC – Sistema de informação sobre Nascidos Vivos
 SISCOLO/SISMAMA - Sistema de Informação do câncer do colo do útero e Sistema de
Informação do câncer e mama
 HIPERDIA - Sistema de Cadastramento e Acompanhamento de Hipertensos e Diabéticos
 SISPRENATAL - Sistema de Acompanhamento da Gestante
 SIHSUS - Sistema de Informações Hospitalares do SUS
DATASUS & ...
Demográficos e Sócio-Econômicos

 População residente (censos 1980-2010)


 Educação (anlfabetismo, escolaridade)
 Trabalho e Renda (PIB)
 Saneamento (censos 1991-2010)
INFORMS
Sistema de Informações
Geográficas Urbanas do
Estado da Bahia.
Registro Civil http://www.informs.conder.ba.gov.br/

• Nascimentos Secretaria de Segurança Pública


• Óbitos http://www.ssp.ba.gov.br/
• Casamentos
• Separações
• Divórcios

http://www.ibge.gov.br/home/estatistica/populacao/registrocivil/
http://www.infopen.gov.br/
SISTEMA DE INFORMAÇÃO AMBULATORIAL – SIA SUS

1994 / 1999
Padronização das informações (MS; DATASUS)

Oferecer aos gestores estaduais e municipais de saúde, em


conformidade com as normas do Ministério da Saúde,
instrumentos para operacionalização das funções de
cadastramento, controle orçamentário, controle e cálculo da
produção e para geração de informações necessárias ao repasse
do custeio ambulatorial.

Oferece também informações para o gerenciamento da


capacidade instalada e produzida, bem como dos recursos
financeiros orçados e repassados aos prestadores de serviço.

http://www.datasus.gov.br
A informação básica deve atender os 3 níveis de gestão:

MS- Ministério da Saúde uso político contábil


SEC – Secretarias Estaduais de Saúde

SMS – Secretarias Municipais de Saúde

uso político, contábil, organizacinal

Os Formulários iniciais do Sistema inicialmente (1994) utilizados foram:


• FCA - Ficha de Cadastro Ambulatorial
• FMP – Ficha de Mantenedora ou Profissional
• FPO – Ficha de Programação Físico Orçamentária
• Boletim de Produção Ambulatorial
• Boletim de Diferença de Pagamento
FCA - Ficha de Cadastro Ambulatorial

Características das Unidades de Saúde


Tipo: 28 categorias de classificação das Unidades Prestadoras de
Serviço de Saúde – excluindo até então a unidade hospitalar
Prestador: 19 categorias de prestador das diferentes esferas, de
outros órgãos federais, Filantrópicas e Organizações Sociais de
Interesse Público (OSSIPS), Privadas.
Atividade Profissional: 89 (1994) 99 Profissões de Saúde (CBO)
Especificação de Serviços: 21 (1994) 64 categorias de
classificação de uma relação de disponibilidade de equipamentos e
profissionais especializados em serviços de diagnóstico e terapia
(SADT).
Cadastro Nacional dos Estabelecimentos de Saúde
Portaria MS/SAS 376, 3/10/2000 ...29/12/2000... Julho de 2003

FCES – Ficha de Cadastros dos Estabelecimentos de Saúde


Compreende o conhecimento dos estabelecimentos de saúde nos
aspectos de área física, recursos humanos, equipamentos e serviços
ambulatoriais e hospitalares.
Pesquisa de Assistência Médico Sanitária (1998) do – IBGE
•Formulários e instruções do SIA SUS
•Formulários e Instruções do SIH SUS (Sistema de Informações Hospitalares)

• Formulários e instruções dos Sistemas de Autorização de


Procedimentos de Alta Complexidade/Custo – APAC – Radiometria,
Quimioterapia e Hemoterapia
•Formulários e instruções do Cartão Nacional de Saúde – CADSUS
•Contribuições de técnicos, gestores e sociedade em geral
http://cnes.datasus.gov.br
Código de Procedimento do SIA SUS
Evolução de 4 para 8 dígitos em 1999

GG.SSO.DD-DV

Estrutura do Código de procedimento


GG –Grupo de Procedimentos (32 grupos)
SS - Sub-Grupo de Procedimentos
O- Nível de organização de um determinado conjunto de ações
DD – detalhamento do procedimento
DV – dígito verificador
Eixo de classificação é Atividade Profissional
(99 categorias ) e Especificação de Serviços (64 categorias)

Evolução de 4 para 8
dígitos em 2007

PORTARIA GM/MS Nº 2.848, DE 06 DE NOVEMBRO DE 2007


Tabela de Procedimentos, Medicamentos,Órteses, Próteses e Materiais
Especiais - OPM do Sistema Único de Saúde.
BPA - Boletim de Produção Ambulatorial

Tipo de Atendimento
Consulta de Urgência emergência – 01 e 04
Primeira Consulta – 02 (diagnóstico/ suspeita diagnostica)
Consulta Subseqüente – 03 (evolução / acompanhamento)
Vacinação – 06, 07, 08 (Rotina, Campanha, Bloqueio vacinal)

GxAxV U = Grau de urgência ou risco


G = Gravidade do Caso
U = ------------ C = Atenção & Recursos necessários
T = Tempo para iniciar o tratamento
T
V = Valor Social
Grupo de Atendimento
Classifica-se os atendimentos em relação as patologias, programas e
grupos específicos de atenção prioritária para o Ministério da Saúde.

Programas (demandas ações organizadas de serviço)


02, 27, 28 e 29 – Programa Integrado à Saúde da Mulher (gestante 1º, 2º, 3º Sem.)
03, 14 – Programa de Saúde do Trabalhador (acidente e doença do trabalho)
04 – Programa de Hipertensão Arterial (14% da população)
05 – Programa de Atenção ao Diabético (4% população)
06 - Programada de Atenção ao Portador de Deficiência Física e/o Mental (CREADS)
9, 10 Programas de Controle da Tuberculose e Hanseníase 80 e 4 por 100.000 h
11 e 12 – Programa de controle das DST (Centro de Referência))
13 - Acidente de Trânsito com veículo a motor 9% das C Externas de Morte – SAMU
15 – Programa de prevenção do Câncer (Ap Reprodutivo fem., Pele, Ocupacionais, Colon)

16 – Atendimento ao Idoso
17 – Portador de Doença Reumática
19 categorias
18 – Portador de Hemofilia
99 – Grupo não especificado
Categorias de classificação e análise das ações de saúde extraídas
dos sistemas de registro das ações de saúde (prontuários médicos , livros
de ocorrência) arquivados nos SAMES

Faixa Etária
•Pediatria
•Hebeatria
•Trabalhador, Mulher em Idade Fértil
•Idoso

CID 10ª Revisão (1706, 1808 Lacroix, Graunt, Farr...


1900 – Paris, I Conferência de Classificação Internacional de
Causas de Morte)

Classificação dos agravos e condições de um contato


com serviços de saúde
Classificados de A – Z e 1 a 100 categorias
21 capítulos
SINAN
Sistema de Informação de Agravos Notificáveis

 Lei 6.259 de 30/10/1975 Institui o Sistema Nacional de


Vigilância Epidemiológica
 Portaria GM/MS 687 de 30 de março de 2006 institui a
Política Nacional de Promoção da Saúde
 Implantação do VIGITEL (Vigilância de Doenças Crônicas
por Inquérito Telefônico) em 2006,
 Portaria 1.378 de 9/07/2013 Cria o Sistema Nacional de
Vigilância em Saúde

Atribui-se Tucídides, 430 a.C. relato da epidemia da peste em Athenas, seguida das
proposições hipocráticas das constituições epidêmicas de Água, Ares e Lugares
revistas no séc. XVI nas teorias do contágio de Fracastoro e Sydenham.

Desde finais do séc XIX os médico passa a relatar casos de doenças transmissíveis
selecionadas a autoridades de saúde locais em países europeus e Estados Unidos
SIM
Sistema de Informação de Mortalidade

 1934 - Obrigatoriedade do encaminhamento de cópia da


Declaração de óbito para Repartição Estatística do Estado
 Decreto 4.857 de 09/11/1939 Lei dos Registros Públicos
 Lei 6.015 de 31/12/1973 Lei dos Registros Públicos
 1976 – Adoção p/ Ministério da Saúde de impresso
padronizado modelo OMS
 Disponibilidade dos Dados em Anuário Estatístico no
Ministério e Secretarias de Saúde
Camaçari, 1996 - 2012
Nº de óbitos Agressões por mês ocorridos em 2012 comparados com as médias dos
períodos 1996-2003; 2004-2011; 1996-2011, tomando como limite superior da incidência
a soma da média 1996-2011 com 1,96 desvios padrão do mesmo período

18

16
CID10: X85-Y09 Agressões

14

12

10

0
Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez

Média 1996-2010 Média 1 (1996-2003)


Média 2 (2004-2011) Limite Superior
2012
Coeficiente de Mortalidade por Causas Externas 1979 - 2006
Evolução dos principais subgrupos de causas externas no município de Camaçari

80,0

70,0

60,0
Cf. p/ 100.00o hab.

50,0

40,0

30,0

20,0

10,0

0,0
79 80 81 82 83 84 85 86 87 88 89 90 91 92 93 94 95 96 97 98 99 00 01 02 03 04 05 06

Acidentes de transporte Homicídios (Agressões)


Linear (Homicídios (Agressões)) Linear (Acidentes de transporte)
Violência Doméstica
 Lei Federal Nº 11.347, 28 de
Setembro de 2006
 Sistema de Cadastramento e
Acompanhamento de Hipertensos e
Diabeticos – HiperDia

Camaçari, 2012
Número e proporção de agressões notificadas segundo
provável tipo de violência
Envenenamento

Agr Física / Força


corporal
Agr Física / Perfuro
cortante
Sexual

Não especificada
Informações
sobre Violências e
Acidentes na
Bahia

Dados de Acidentes e Violências

Matriz de Indicadores de Violência e Acidentes na Bahia

Acidentes de Trânsito
» Dados da Superintendência de Trânsito e Transportes de Salvador (Transalvador)
» Dados do Departamento Estadual de Trânsito da Bahia(DETRAN-BA):
» Dados da Polícia Rodoviária Federal (PRF-BA):

Acidentes de Trabalho
» Dados do Tabnet de Saúde do Trabalhador (DIVAST)

» Violência Doméstica, Sexual e Outras (SinanNet-DIS)


» Dados do Projeto Viver (Violência Doméstica e Sexual): Ficha de Notificação;
» Dados do Sistema de Informações Hospitalares (SIH):
» Dados do Sistema de Informações de Mortalidade (SIM):

http://www1.saude.ba.gov.br/observatorio/tabnet/InfObVia.htm
SINASC
Sistema de Informação de Nascimentos

 OMS 1950 – Conceito Nascido Vivo


 1916 – Código Civil Registro publico nascimentos,
casamentos e óbitos
 Decreto 4.859 09/11/1939 Instituto de Registros Públicos
 Lei 6.015 de 31/12/1973 Lei dos Registros Públicos
Camaçari 2000 – 2007
Nascim p/resid.mãe com risco de dano neurológico, demanda por
cuidados especiais e Ano do nascimento

Tipo de risco / ano 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 Total %
Peso < 2500 g 281 274 409 330 321 313 335 314 2577 9,1%
Apgar 5º minuto < 7 148 138 130 114 128 128 125 133 1044 3,7%
Port.Anom Congênita 31 24 48 44 50 40 35 43 315 1,1%
0 - 3 Cons Pré Natal 1134 799 868 791 805 759 647 625 6428 22,6%
Idade da mãe < 15 anos 23 32 30 33 28 33 43 27 249 0,9%
Total de nascimentos 3498 3115 3561 3492 3493 3541 3769 4002 28471 100%

DATASUS
Camaçari, nascimentos de 1997 - 2007
Risco de dano neurológico e demanda por cuidados
especiais

2%
24%
Peso < 2500 g
Apgar 5º minuto < 7
C/ Anom Congênita
10%
61% 0 - 3 Cons Pré Natal
3% Idade da mãe < 15 anos
HIPERDIA Ta ba
Sede gismo
nt
http://hiperdia.datasus.gov.br/ Sobr arismo
Doe epeso
nça
rena
l
 Lei Federal Nº 11.347, 28 de Setembro de 2006
 Sistema de Cadastramento e Acompanhamento de
Hipertensos e Diabeticos – HiperDia

Controle de Fatores de Risco Hipertensão e Diabetes


Sistema de Cadastramento e Acompanhamento de Hipertensos e Diabéticos

Diabetes Diabetes Hiper c/


Fator Hipertensão Tipo 1 Tipo 2 Diabete
N % N % N % N %

Sim 16 59,3% 0 0,0% 0 10 76,9%

Não 11 40,7% 2 100% 0 3 23,1%

Total 27 100% 2 100% 0 13 100%


SISHIPERDIA

Nº total de diabéticos, diabéticos c/ hipertensão e hipertensos


no SISHIPERDIA através da Secretaria Municipal de Saúde de Camaçari por ano

Ano 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 Total
Diabetes 157 148 77 106 62 72 73 31 726
Diabetes_Tipo_1 21 31 19 17 6 14 8 9 125
Diabetes_Tipo_2 136 117 58 89 56 58 65 22 601
Hiper_c/_Diabete 651 571 264 394 264 327 279 107 2857
Hipertensão 1552 852 616 1038 816 768 578 270 6490

Camaçari

Pop. Residente 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009

Total 40 anos e + 31513 32539 33484 34399 35313 37383 38439 45877 52727 55388

Total 161727 166984 171843 176539 181223 191855 197269 202501 227955 234555

DATASUS -> http://hiperdia.datasus.gov.br/


Camaçari 1998 - 2007
Principais grupos de causas de internamento hospitalar de residentesv

Especif nº %
Gravid. parto e puerp 42913 44,2%
D. ap. geniturinário 9198 9,5% SIH
D. ap. digestivo 8364 8,6% Sistema de
D. Ap. respiratório 7735 8,0% Informações
D. ap. circulatório 4812 5,0%
Hospitalares
Neoplasias (tumores) 4598 4,7%
Conseq causas externas 3715 3,8%
DIP 3121 3,2%
Afec orig. p. perinatal 2887 3,0%
D. sist osteom e tec conjunt 1466 1,5%
Diabetes mellitus 1281 1,3%
Outras doenças 8979 9,2%
Total 97140 100% 1466
2887 1281 8979
3121
DATASUS, nov. 2009 3715
42913
4598

4812
7735
8364 9198

Gravid. parto e puerp D. ap. geniturinário D. ap. digestivo


D. Ap. respiratório D. ap. circulatório Neoplasias (tumores)
Conseq causas externas DIP Afec orig. p. perinatal
D. sist osteom e tec conjunt Diabetes mellitus Outras doenças
Camaçari, 1998 – 2007
Internamento por principais grupos
de causa e causas selecionadas SIH – Sistema de Informações Hospitalares

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