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Curso de extensão / Módulo IV

Aspectos psicológicos
do Desenvolvimento Neuropsicomotor

Paulo Pedro P. R. Costa


costapppr@gmail.com
Existem estágios previsíveis de modificação
anatômico-funcional e comportamental nas diversas
fases do desenvolvimento, maturação e degeneração
do Sistema Nervoso humano

Psicologia /Psicanálise
Os estágios do desenvolvimento
Atraso de desenvolvimento
Inteligência e retardo mental
A psicologia genética de Piaget é ao lado da psicanálise, a
única psicologia do desenvolvimento que conseguiu
construir uma rede coerente de proposições, que expõe o
desenvolvimento psicológico e explica o comportamento.
COBLINER, W G. in: SPITZ, R. (1988) O primeiro ano de vida (Apêndice)

Psicologia – estudo do comportamento


Psicanálise – estudo da mente ou psique
Genética
Diretrizes do desenvolvimento
Síndromes e variantes biomorfológicas
Neurociência

Ernst Heinrich Weber (1795 -1878); Gustav Theodor


Fechner (1801-1887); Wilhelm Maximilian Wundt (1832 - 1920)
vale ver

De acordo com Sigmund Freud, psicanálise é o nome de: https://youtu.be/VQfcZ9Ak2nU

1. Um procedimento para a investigação de processos mentais que são quase inacessíveis por qualquer
outro modo;

2. Um método (baseado nessa investigação) para o tratamento de distúrbios neuróticos;

3. Uma coleção de informações psicológicas obtidas ao longo dessas linhas, e que gradualmente se
acumulou numa "nova" disciplina científica.
Freud, Sigmund. "Dois verbetes de enciclopédia" (1923 [1922])
Níveis de análise

• Molecular
• Celular
• Circuitos
Sigmund Freud • Regiões
• Órgão completo
Diagrama do Aparelho Psiquico

Sigmund Freud (1856-1939)


e sua filha Anna (1895-1982 )
Fases de Desenvolvimento da Sexualidade
Sigmund Freud (1856-1939) O Homúnculo Cortical
Wilder G. Penfield (1891–1976)

O Aparelho Psíquico
Conhecemos duas espécie de coisas sobre o que chamamos nossa
psique (ou vida mental): em primeiro lugar, seu órgão corporal e
cena de ação, o cérebro (ou sistema nervoso), e, por outro lado,
nossos atos de consciência, que são dados imediatos e não podem
ser mais explicados por nenhum outro tipo de descrição. Tudo o que
jaz entre eles é-nos desconhecido, e os dados não incluem
nenhuma relação direta entre estes dois pontos terminais de nosso
conhecimento. Se existisse, no máximo permitir-nos-ia uma
localização exata dos processos da consciência e não nos
forneceria auxílio no sentido de compreendê-los.
Freud, S. Esboço de Psicanálise (1940 [1938])
Neuroetologia &
Neuropsicanálise

Konrad Lorenz (1903-1989)


Harry F. Harlow (1905-1981)

Eckhard H. Hess (1916-1986)


René A. Spitz, MD - 1887-1974
Médico psicanalista austro-hungaro, nasceu em Viena em
uma família húngara e passou sua infância em Budapeste,
onde estudou medicina, concluindo o curso e 1910.

Em Viena, ainda em 1910, levando uma carta de


apresentação de Sandor Ferenczi com quem trabalhara em
Budapeste, Spitz conheceu o professor Sigmund Freud e
começou sua análise com ele, (1911).

Em 1932 ensinou psicanálise na École Normale Supérieure


(Paris). Entre 1940 e 1957, ele fez parte do corpo docente do
Instituto Psicanalítico de Nova York , onde se tornou consultor
de pesquisa em pediatria e psiquiatria. Durante o período de
1940 a 1943 ele foi psiquiatra no Hospital Mount Sinai , na
Cidade de Nova York.

Seu interesse em pesquisas na área de desenvolvimento


infantil o conduziram ás técnicas de observação direta de
crianças com um método quase experimental (neuro-
etológico) - estudando aspectos normais e patológicos da
relação afetiva e emocional do bebê com sua mãe.
Simultaneamente correlacionou estas observações com os
conceitos de campo da fisica quantica e organizadores da
embriolgia com os estágios e fases de desenvolvimento
propostos por Sigmund Freud e Jean Piaget. 
Para Cobliner no texto selecionado para apendice do livro O
primeiro ano de vida de René Spitz (1965) a psicologia genética de
Piaget é, ao lado da psicanálise, são as únicas contribuições à
psicologia do desenvolvimento que conseguiram construir uma
rede coerente de proposições, que expõe o desenvolvimento
psicológico e explica o comportamento.

Segundo Spitz a natureza do


desdobramento, da maturação ou
desenvolvimento infantil, processa-se
de na forma de “linhas diferentes de
desenvolvimento” (termo proposto de
Anna Freud 1963) que convergem em
certos períodos para formar pontos
nodais ou organizadores da psique
com ele os denominou.
Paisagem epigenética de Conrad Waddington. A
bola representa uma célula e o sistema de
bifurcação dos vales representa as trajetórias do
COBLINER, W. Godfrey A escola de Psicologia Genética de estado celular. Este diagrama por C.H. Waddingon
Genebra e a Psicanálise: paralelos e equivalências in: SPITZ, resume perfeitamente as vias de desenvolvimento
René A. O primeiro ano: de vida, um estudo psicanalítico do e a divergência progressiva das células ao se
desenvolvimento normal e anômalo das relações objetais. SP: diferenciarem no embrião. Reproduzido de
Martins Fontes. Waddington, CH © (1957) George Allen e Unwin
(Londres).
Spitz propõe o diagrama de Waddington, para a
compreensão da relação entre o organizador, a
diferenciação dependente e a direção tomada pelo
desenvolvimento. Cada um dos estágios sucessivos
no desenvolvimento é representado por um cone,
ligado ao anterior por um organizador.

SPITZ, René A. A formação do ego: Uma teoria


genética e de campo.SP: Martins Fontes, 1979

WADDINGTON, C.H. Organizers and genes.


Cambridge Univer. Press, 1940
Origens
da Psique
Campo Morfogenético - Psique

1º Organizador - sorriso [3 meses]


2º Organizador (Estranhamento
/ Angustia dos 8 meses)
3º Organizador – Linguagem verbal
(primeiras palavras) [12 e 18 meses]

Área de
Wernicke
Stock Images smile; www.parents.com/baby/care/crying/afternoon-angst/alexander-dummer .
René Spitz é um dos principais autores que identificaram a demanda e funçao da estimulação
essencial e qualidade da interção mão bebê para saúde mental da criança e futuro adulto.

O hospitalismo (ou depressão anaclítica em sua forma subletal) foi um diagnóstico pediátrico usado na
década de 1930 para descrever bebês internados por muito tempo em hospitais. Os sintomas podem
incluir desenvolvimento físico retardado e interrupção das habilidades motoras e da linguagem e/ou
cognitivas. No CID-10 está classificada como “F43.2 Transtornos de adaptação”, sendo que característica
essencial deste transtorno pode consistir de uma reação depressiva, ou de uma outra perturbação das
emoções e das condutas, de curta ou longa duração. Para René Spitz esssa condição debilitante foi
causada principalmente pela falta de contato social entre o bebê e seus cuidadores. O termo foi usado por
este autor em 1945, mas suas origens são mais antigas que isso; consta que foi utilizada em um editorial
no Archives on Pediatrics em 1897.

Nat Geo MICHAEL CARROLL


Rejeição primária manifesta (Overt primary rejection)

Remoção passiva (passive withdrawal)

Overt primary Rejection in Infancy (Hospitalism) Study by Rene A. Spitz 1952


Privação afetiva.../via Victor Campos

Psychogenic diseases in infancy

Part I Psychotoxic Disease


https://youtu.be/yE3uux-_eSo

p/ M. Leija
https://youtu.be/VMWb8rfU-rg

Overt primary Rejection in Infancy Part II


https://youtu.be/02tW5K91_kY
Emotional deficiency diseases

Emotional deprivation in infancy


Study by Rene A Spitz 1952

ABAPSI

https://youtu.be/P-AYsbashPE

https://youtu.be/z1eOpqV1fco
Mount Sinai Beth Israel
14th Street and 2nd-Avenue NY https://youtu.be/XHBbGToJkx0
O desenvolvimento neural segue uma seqüência de etapas
que conduzem à gradativa especialização dos neurônios
juvenis, à sua agregação e à formação dos circuitos neurais
entre eles. As células nervosas se dividem várias vezes,
mas em um certo momento interrompem o ciclo celular,
migram para seus locais de destino, adquirem suas
características morfológicas, funcionais e químicas, emitem
axônios que crescem a locais distantes do corpo e lá
estabelecem sinapses. A finalização do desenvolvimento
consiste na eliminação seletiva de neurônios, axônios e
sinapses excedentes, e finalmente na mielinização dos
feixes. As células da neuróglia desenvolvem-se mais
prolongadamente no tempo.
Formação do encéfalo.

A, Estágio de três
dilatações.

B, Estágio de cinco
dilatações.

C, O telencéfalo cresceu
tanto que o diencéfalo está
inteiramente coberto numa
visualização lateral.

D, A ínsula está sendo


coberta pelo crescimento
continuado de áreas
adjacentes do hemisfério
cerebral.

E, Continua a formação de
pregas na superfície dos
hemisférios cerebrais e
cerebelares.

Lundy-Ekman (2004)
No embrião de 3 meses pesa 4 g chegando no neonato a 350 g; na criança de 1
ano chega a 830 g e na de 6 anos a 1250g que é um numéro bem aproximado do
cérebro adulto, quando atinge cerca de 1360g.

Mirador. Enc. Britânica, 1987 / Scientifi American 1979


Crescimento pós-natal do
cérebro humano. (A) Vista dorsal
e (C) neurônios no córtex
parietal de um cérebro normal
ao nascer (à esquerda) e aos
seis anos de idade (à direita).
(B) A duração do crescimento do
cérebro humano de acordo com
a massa encefálica; o
crescimento do cérebro (aqui
com base em mais de 4000
indivíduos neurologicamente
normais) continua por uma
década ou mais.
Castro, Eduardo F. J.

Desenvolvimento infantil, consiste numa


seqüência ordenada de transformações
progressivas resultando num aumento de
grau de complexidade do organismo,
distingue-se de crescimento por referir-se
as alterações da composição e
funcionamento das células (diferenciação
celular), à maturação dos sistemas e
órgãos e a aquisição de novas funções.

Knoblock, Passamanick; Marcondes


Yudhijit Bhattacharjee. The First Year: A baby’s brain needs love to develop.
http://ngm.nationalgeographic.com/2015/01/baby-brains/bhattacharjee-text
http://users.loni.usc.edu/~thompson/DEVEL/PR.html
Há muito tempo se acreditava que um surto de superprodução de massa cinzenta durante
os primeiros 18 meses de vida foi seguido por um declínio constante à medida que os
circuitos não utilizados eram descartados. Então, no final da década de 1990, o Dr. Jay
Giedd do NIMH, co-autor do estudo atual, e colegas, descobriram uma segunda onda de
superprodução de massa cinzenta pouco antes da puberdade, seguida por uma segunda
onda de "use-it- poda "ou perder" durante a adolescência.

http://users.loni.usc.edu/~thompson/DEVEL/PR.html
Bianchi, S., et al. (2013). Synaptogenesis and development of pyramidal neuron dendritic morphology in the chimpanzee
neocortex resembles humans. Proceedings of the National Academy of Sciences, 110(Supplement_2), 10395–10401.
doi:10.1073/pnas.1301224110 https://www.pnas.org/content/110/Supplement_2/10395
Os genes homeobox são genes
mestres de controle do
desenvolvimento que atuam no topo
das hierarquias genéticas, regulando
aspectos da morfogênese e
diferenciação celular em animais....

Foram descoberto pela primeira vez


na mosca da fruta Drosophila.
Posteriormente, foi demonstrado que
os genes homeobox ocorre em todos
os metazoários, desde esponjas a
vertebrados e também em plantas e
fungos, tendo sido conservado
evolutivamente nos três reinos de
organismos multicelulares.

Esses genes contêm um elemento de


sequência comum - codificam um
homeodomínio de 60 aminoácidos
que são responsáveis pela ligação ao
DNA de sequência específica de
proteínas de homeodomínio muito
maiores. Estas proteínas são
transreguladores transcricionais, isto
é, ativam ou reprimem a expressão de
genes alvo.

Mark, M., Rijli, F. & Chambon, P. Homeobox Genes in Embryogenesis and Pathogenesis. Pediatr Res 42, 421–429
(1997). https://www.nature.com/articles/pr19972506
outros modelos
Wilder G. Penfield (1891–1976)

programar receber
executar analisar

Aleksandr R. Luria (1903 -1978)


vigília / atenção
Áreas da Linguagem
Pierre Paul Broca (1824 - 1880)
Karl Wernicke (1848 - 1905)

Cérebro
Tríúnico

Paul MacLean
(1913- 2007)
Psique
Diagramas modelo

Carl Gustav Jung (1875 - 1961)


Jean William
Fritz Piaget
(1896 —1980)

Para Piaget a inteligência é um prolongamento da adaptação orgânica, o


progresso da razão consiste numa conscientização da atividade organizadora
da própria vida. Essa definição, talvez a única que tente definir lógica e
conhecimento a partir da atividade reflexa do homem e doa animais.

Em seus estudos, revela sua opção de pesquisa a partir de um conceito básico


da biologia moderna, a adaptação, sem o qual não poderíamos compreender
as relações entre forma e função e/ou a teoria da evolução.

Inteligência é adpatação, concebida como assimilação e acomodação de


sucessivas estruturas de relação entre o organismo e seu ambiente. O
equilíbrio e a organização definem a inteligência.
fases ou estágios:
I Período (1 a 2 anos)
(Instinto
comportamento reflexo)
1º Estágio

Reflexos tendências instintivas (nutrição), primeiras emoções. Observa-se as


coordenações e o progressivo domínio dos deslocamentos no espaço; a
reversibilidade das ações (voltar ao ponto de partida; associatividade (chegar
ao mesmo ponto por caminhos diferentes).

Subestágio 1 (Nascimento até 1 mês)

Os bebês exercitam seus reflexos inatos e ganham certo controle sobre eles.
Não coordenam informações dos sentidos. Não pegam um objeto que estão
olhando.
Subestágio 2 (1 a 4 meses)

Reações circulares primárias:


Os bebês repetem comportamentos agradáveis que primeiramente ocorrem por acaso
(como sugar o polegar). As atividades focalizam-se no corpo do bebê mais do que
nos efeitos do comportamento sobre o ambiente. Os bebês fazem as primeiras
adaptações adquiridas, isto é, sugam objetos diferentes de maneiras diferentes. Eles
começam a coordenar informações sensórias e a agarrar objetos.
fases ou estágios:
I Período (1 a 2 anos) (comportamento voluntário)

2º Estágio
Hábitos motores; percepções organizadas (coordenações); Sentimentos
diferenciados

Subestágio 3 (4 a 8 meses)

Reações circulares secundárias:


Os bebês interessam-se mais pelo ambiente e repetem ações que trazem resultados
interessantes (como sacudir um chocalho) e prolongam experiências interessantes.
As ações são intencionais, mas inicialmente, não são orientadas a metas.

Subestágio 4 (8 a 12 meses)

Coordenação dos esquemas secundários:


O comportamento é mais deliberado e proposital (intencional) à medida que os
bebês coordenam esquemas previamente aprendidos (como olhar e pegar um
chocalho) e usam comportamentos anteriormente aprendidos para atingir seus
objetivos (como engatinhar pela sala para pegar um brinquedo).
I Período (1 a 2 anos) fases ou estágios:

3º Estágio
Inteligência senso-motora ou prática; regulações afetivas elementares (vinculo
materno);fixações exteriores da afetividade

Subestágio 5 (12 a 18 meses)


Reações circulares terciárias:
Os bebês demonstram curiosidade e experimentação; variam propositalmente
suas ações para obter resultados (por exemplo, sacudir diferentes chocalhos para
ouvir seus sons). Eles exploram ativamente seu mundo para saber em que
aspecto um objeto, um acontecimento ou uma situação são novos. Experimentam
novas atividades e usam o método de tentativa e erro para resolver problemas.

Subestágio 6 (18 a 24 meses)


Uma vez que sabem representar os acontecimentos mentalmente, as crianças não se
restringem mais à tentativa e ao erro para resolver problemas. O pensamento simbólico
permite que as crianças comecem a pensar sobre os acontecimentos e antecipem suas
consequências sem sempre ter que recorrer à ação. As crianças começam a demonstrar
compreensão. São capazes de utilizar símbolos, como gestos e palavras, e sabem fazer
de conta.
II Período (2 a 12-18 anos)
4º Estágio (2 a 7 anos)

Surgimento da linguagem (primeiras frases); fase das operações concretas;


reversibilidade (tranformação de senteças para negativa /interrogativa –
adição/subtração) Inteligência intuitiva; sentimentos interindividuais

5º Estágio (7 a 12 anos)

Operações intelectuais concretas (lógica de relações)


Sentimentos morais e sociais de cooperação

6º Estágio (8 a mais de 12 anos)

Operações intelectuais abstratas (lógica de proposições)

Inserção afetiva e inteligente na sociedade dos adultos

Alan Silva. Subestágios do desenvolvimento


Ref. Jean Piaget (1896 - 1980) neuropsicomotor no primeiro ano de vida
Seis estudos de psdicologia RJ:Forense Universitária, 1999 segundo Piaget. Apresentação Programa
O nascimento da inteligência da Criança. RJ: Zahar, 1977 Mãe-Bebê. Camaçari, FAMEC., 2017
As descobertas e postulados da psicanálise e da escola de Genebra explicam os fenômenos com
perspectivas diferentes, que se completam mutuamente. Entre suas convergências relevantes, observa
que tanto a psicanálise como a escola de Genebra estão interessada, entre outros tópicos, no
mecanismo de adaptação.

Ambas as escolas declaram que o desenvolvimento psicológico baseia-se no interjogo equilibrado entre
fatores intrínsecos (de maturação) e fatores experíenciais; o interjogo incentiva o desempenho
adaptativo. Na teoria de Piaget, a adaptação é a tarefa principal da psique, e o modelo psicanalítico
atribui essa tarefa a um dos mecanismos da psique, que é ego (p.228)

Cobliner assinala que conceito de estágios, de Piaget, sua divisão nítida do desdobramento psíquico
em episódios distintos, não encontra paralelo correspondente na teoria psicanalítica clássica. O
conceito de fases libidinais explica o desenvolvimento psicossexual, mas essas fases não são etapas
tão definidas como aquelas visualizadas no sistema de Piaget. Os elementos orais, por exemplo podem
ser evidentes na fase anal da criança; tendências anais e genitais podem sobrepor-se no adulto
normal.

Outra diferença evidente entre as estruturas de Piaget e princípios de Freud está nas respectivas
abordagens do mundo animado. As estruturas de Piaget, apesar de sua flexibilidade progressiva,
permanecem fisicalista e mecanicistas. Embora estejam bem aparelhadas para mudanças no equilíbrio,
elas não levam em conta a transformação de energia. Os princípios de Freud ajustam-se muito melhor
a um universo biológico; são concebidos para explicar a adaptação progressiva do indivíduo à vida
indicada por sua elasticidade e flexibilidade em suas trocas com o meio-ambiente; eles também levam
plenamente em conta o jogo de forças que assegura um nível 'ótimo de continuidade no milieu interne.
(p.232)

COBLINER, W. Godfrey A escola de Psicologia Genética de Genebra e a Psicanálise: paralelos e equivalências in:
SPITZ, René A. O primeiro ano: de vida, um estudo psicanalítico do desenvolvimento normal e anômalo das relações
objetais. SP: Martins Fontes.
Distribuição da inteligência na População

Francis Galton (1822 —1911)


foi um antropólogo, meteorologista, matemático e estatístico
inglês.

Genios > 130


Eminente 120 -130
Normal 90 - 120
Limitrofe 70 - 90
Educável 55 - 70
Leve / Treinável 40 - 55
Moderado / Educável 25 - 40
Severo / Custodial 25 - 40
Profundo < 25
Vida vegetativa Estupor
  Coma
Retardo mental / Deficiência intelectual

Um modelo de relação entre o cérebro a cognição ou ativdade intelectual


deve levar em conta uma série de alterações morfológicas, funcionais e/ou
exclusivamente bioquímicas das diversas formas de lesão cerebral e/ou
erros inatos do metabolismo, determinados genéticamente, capazes de
causar o dano associado às patologias classificadas como “Retardo mental”
(CID 10ª Rev. F70...) com e sem alterações do comportamento, o que se
situa na ordem de milhares de causas distintas já identificadas.

Naturalmente, não se considera aqui que os aspectos genéticos e


neurológicos são os únicos fatores causais de tais transtornos contudo não
se pode ignorar sua relevância e possível associação à outros transtornos
invasivos de desenvolvimento a exemplo do autismo e psicose infantil, bem
como os mecanismos fisiopatológicos das demências, na medida em que
esses agravos se caracterizam como grave alteração das fuções mentais
superiores em especial a inteligência e cognição, nesse último caso.

o ponto de partida é a articulação da concepção de inteligência


Inteligência ou cognição com as distintas áreas cerebrais
As tentativas de estudo e avaliação da inteligência evoluiram em duas
vertentes: Entendendo esta como resultado, voltando-se para sua aferição ou
buscando a natureza do processo intelectual e seu funcionamento.

- Psicometria

Inteligência como resultado: Inteligência como processo:

Alfred Binet (1857 – 1911) Charles Edward Spearman (1863 - 1945)


Théodore Simon (1872 - 1961) Louis Leon Thurstone (1887 –1955)
Lewis Madison Terman (1877 -1956) Edward Lee Thorndike (1874-1949).
Maud Merrill James (1888-1978)
Teoria Fatorial -
Edward Lee Thorndike (1874-1949).
James McKeen Cattell (1860 - 1944) Cyril Lodowic Burt (1883 –1971)
John Leonard Horn (1928 -2006) (Teoria Hierarquica 1940)
David "Wex" Wechsler (1896 - 1981)
Robert J. Sternberg (1949) Jean W. F. Piaget (1947)
(Epistemologia Genénica)
Teoria Genética -
- Teoria as Inteligências Múltiplas Lev Semenovitch Vygotsky (1896 -1934)
Alexander Romanovich Luria (1902 - 1977)
Howard Gardner (1943)
Daniel Goleman (1946)
Neuropsicologia -
G
(RACIOCÍNIO)

Verbal - Social Simbólico - Abstrato Espacial - Concreto

W N Ss

V R Sm

W – Capacidade de manejar
agilmente significantes (fala)

V – Raciocínio verbal. Nível M


semântico da atividade verbal MEMÓRIA
Fator G & Habilidades Multimodais
N – Raciocínio númerico Thurstone, Thorndike, Mira y Lopez

R – Lógica (dedução / indução) Modificado de Seminério, Franco Lo Presti.

Ss – Habilidade espacial
P Infraestrutura e sistêmica da cognição
humana: fatores ou liguagens. Arq. Bras.
ATENÇÃO Psic., RJ 32 (1): 536-544 jan/mar. 1980
Sm – Habilidade mecânica
Allen Rat Brain Atlas

Hipocampo / Sistema Reticular Ativador

M P
MEMÓRIA ATENÇÃO
Teoria das Inteligências Múltiplas
Howard Gardner
(Pennsylvania, 11 de
Potencial prejuízo com dano cerebral julho de 1943) Professor
A exemplo das capacidades lingüísticas no AVC de Cognição e Educação
na Universidade de
Existência de gênios, ou indivíduos eminentes Harvard, professor
adjunto de neurologia na
com habilidades especiais
Universidade de Boston.
Onde se pode observar tal capacidade isolada ou prejudicada

Um conjunto de operações identificável


A música, por exemplo consiste da sensibilidade de uma pessoa para melodia,
harmonia, ritmo, timbre e estrutura musical.

Uma história de desenvolvimento distintiva para cada indivíduo, junto com uma
natureza definível de desempenho especialista.
É possível identificar os passos para atingir tais perícias
Uma história evolutiva e plausibilidade evolutiva.
A exemplo das formas de inteligência espacial em mamíferos ou inteligência musical em pássaros.

Testabilidade
A exemplo dos testes psicológicos

Distições psicométricas
Susceptíveis de confirmação e re-testagem com múltiplos instrumentos

Suscetibilidade para ser codificada em um sistema de símbolos.


Códigos como idioma, aritmética, mapas e expressão lógica, entre outros.
Inteligências Múltiplas

1. LINGÜÍSTICO
Um domínio e gosto especial ao idioma e palavras um desejo para os explorar.

2. LÓGICO-MATEMÁTICO
Capacidade de confrontar e avaliar objetos e abstrações e discernindo as suas relações e princípios
subjacentes. Matemáticos, cientistas, os filósofos:

3. MUSICAL
Uma competência não só de compor e executar pedaços de ouvido, ritmo e timbre mas também
escutando e discernindo. Pode ser relacionada a outras inteligências, como lingüístico, de espaço ou
corporal-cinestésico.

4. ESPACIAL
Uma habilidade para perceber o mundo visual com precisão, transformar, modificar percepções e
recriar experiências visuais até mesmo sem estímulos físicos. Arquitetos, artistas, escultores,
mapmakers, navegantes, os jogadores de xadrez

5. CORPORAL-CINESTÉSICO
Controlar e orquestrar movimentos de corpo. Dançarinos, atletas, os atores.

6. e 7. INTELIGÊNCIAS PESSOAIS
Humores com precisão determinando, sentimentos e outros estados mentais em a si mesmo
(inteligência intrapessoal) e em outros (interpessoal) e usando a informação como um guia para
comportamento. Psiquiatras, políticos, líderes religiosos, os antropólogos
Professor Reuven Feuerstein (1921) psicólogo judeu-israelense, criador da
teoria da Modificabilidade Cognitiva Estrutural (MCE), a teoria da
Experiência da Aprendizagem Mediada (MLE), e o Programa de
Enriquecimento Instrumental (PEI). A ideia de que a inteligência pode ser
desenvolvida focalizando em cada um dos três componentes de uma
interação: o aprendiz, o estímulo e o mediador, com o objetivo de
aumentar a eficiência do processo de aprendizagem.

PEI - Programa de Enriquecimento Instrumental 

....enfoca através de exercícios, habilidades como: atenção,


memória, velocidade de pensamento, percepção,
habilidades de resolução de problemas, linguagem e
automonitoramento através da utilização de tarefas
desenhadas especificamente para melhorar essas áreas de
funcionamento.

Além do que trabalhar as funções neuropsicológicas, ele


proporciona a elevação da autoestima, da autoconfiança, a
partir do momento que o mediador der o feedback mais
específico sobre suas respostas na obtenção da proposta.

CORREA, Roberta Claro Romão. Uma proposta de reabilitação neuropsicológica


através do programa de enriquecimento instrumental (PEI). Ciênc. cogn.,  Rio de
Janeiro ,  v. 14, n. 2, p. 47-58, jul.  2009 .   Disponível em
<http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1806-
58212009000200005&lng=pt&nrm=iso>. acessos em  28  fev.  2021.
As clássicas definições da deficiência mental, a exemplo da Associação
Americana Deficiência Mental têm como referência a limitação da
atividade intelectual (leia-se praticamente habilidades lógico
matemáticas) e a capacidade de adaptação (leia-se socialização).

Carga das doenças


genéticas na população

Frequên
Categoria cia %
10%
Monogênica
Autossômica dominante 0,14
Autossômica recessiva 0,17
Ligada ao X 0,05
Monogênicas (total) 0,36
Cromossômicas 0,19
Multifatorial
Congênita 2,3
Outras 2,4
Multifatorial total 4,7
Genética não classificada 0,12
Total 5,37
Thomson & Thompson, , 1993
Causas da Deficiência Mental
Penrose, 1971
Capacidade de Adaptação

1 – Cuidado pessoal
1 – Cuidado pessoal
• Hábitos à mesa 2 – Comunicação
• Locomoção
• Higiene 3 – Socialização
• Vestuário
2 – Comunicação
4 – Ocupação
• Linguagem falada
• Linguagem escrita
• Atividade numérica
• Conceitos básicos (usa advérbios* discrimina diferenças)
Lugar: aqui, lá, perto, longe, centro (meio) através; Tempo: ontem, hoje, amanhã, antes, durante depois;
Modo: muito, pouco, bom, ruim
3 – Socialização
• Atividades domésticas
• Atividades recreativas Uma versão resumida do PAC
• Comportamento em sala de aula (Primary Progress Assessment
• Sexualidade Chart - P=P.A.C.) desenvolvido por
H.C Günzburg, traduzido e testado de modo
4 – Ocupação independente por Pereira, O.; Silveira, L.M.R. e
• Agilidade Facion, J.R abrange uma investigação de:

• Destreza
• Concentração
• Responsabilidade (capacidade de cumprir ordens)
FAIXA QI Genios > 130
(Quociente de Inteligência) Eminente 120 -130
Normal 90 - 120
Limitrofe 70 - 90
 
    Retardo Mental Educável 55 - 70
50 - 69 F70 Leve Leve / Treinável 40 - 55
     
      Moderado / Educável 25 - 40
Severo / Custodial 25 - 40
  Profundo < 25
   
Retardo Mental Vida vegetativa Estupor
 
  Coma
35-49 F71 Moderado

 
     
    Retardo Mental
20 – 40 F72 Grave

Desvio à esquerda na área


da Curva Normal
Malformações congênitas
do Sistema Nervoso
• Arrinencefalia
• Porencefalia
• Hidrannencefalia
• Meningoencefalocele
• Microcefalia verdadeira (< 900 g)
• Megaencefalia
• Agiria, lisencefalia e paquigiria
• Micropoligiria e ulegiria
• Estado marmóreo (hipermielinização)
• Agenesia de corpo caloso
• Ageneseia de cerebelo
• Malformação de Arnold Chiari (hidrocefalia)
• Malformações da medula espinhal

Robins; Cotran, 2000


Anencefalia e outras maformações
maiores do encéfalo e sistema nervoso

Lundy-Ekman (2004)
http://brainmind.com/images/BrainDevelopment56.gif
Esquizencefalia

Tipo I que se caracteriza pela presença de lábios fechados,


ou seja, com as duas corticais justapostas;

Tipo II que apresenta lábios abertos, estando a fenda


preenchida por líquido cefalorraquidiano.
Amaral, 2001
Encefalomalácia; Porencefalia Low, Cristiane et al.
Esquizencefalia
caracteriza-se por fendas, que se
estendem da superfície pial até a
ependimária com as bordas revestidas
por substância cinzenta.

Neuroimagem – Estudo de casos


http://anatpat.unicamp.br/rpgneominis.html

Esquizencefalia de lábios abertos (fenda longitudinal no hemisfério cerebral) E, com polimicrogiria heterotopias de substância
cinzenta na porção profunda da fenda. Ausência do septo pelúcido. Tronco e cerebelo de morfologia normal.

Obs: As malformações decorrem de lesão cerebral, geralmente de origem vascular, na fase de proliferação/migração (13ª a
24ª semanas de gestação). As heterotopias de substância cinzenta na porção profunda da fenda correspondem a neurônios
que não migraram porque houve destruição das células da glia que guiam a migração. Não se trata de deficiência do processo
de migração. O que houve foi a destruição do caminho que os neurônios seguiriam para formar o córtex.
Hidrocefalia
Microcefalia
Neurofibromatose
Síndrome de Von Recklinghouse
Síndrome
de Down
é um conjunto de
características
específicas:

hipotonia, face com perfil achatado, crânio


braquicéfalo, olhos amendoados ou fissuras
palpebrais oblíquas, língua protrusa, pescoço curto,
prega palmar transversal única, entre outros; e não
uma doença.
Menor tamanho de
desenvolvimento das
circunvoluções sendo que ao
sétimo mês de vida fetal. Além
dessa lentidão há células que
desaparecem

A deficiência mental é explicada


pela lesão difusa e superficial dos
hemisférios cerebrais, a pobreza e
inércia das conexões corticais

Observations on an Ethnic Classification of Idiots


by J. Langdon H. Down, M.D., London
(John Langdon Haydon Down, 1828-1896)
London Hospital Reports, 3:259-262, 1866
Pacientes de Down freqüentemente têm um cérebro com uma
característica de proporções "quadradas“. A forma e a anomalia
mostrado na figura abaixo que ilustra a superfície lateral de um
cérebro de portador da síndrome de Down. É caracterizada pelo
tamanho reduzido do giro temporal superior

A criança não é capaz de


eliminar do seu foco de
atenção os estímulos
acidentais, isto é o que parece
ser para Luria o ponto crucial
da dificuldade de
aprendizagem da criança.

Como ela cansa facilmente a


fadiga das conexões corticais
não permitem que a atenção
Se mantenha durante muito
tempo

http://www.pathology.vcu.edu/WirSelfInst/neuro_medStudents/devdis.html
Imagens do cérebro de portadores da síndrome de Down sem patologia
amilóide: onde se evidenciam variações regionais na espessura cortical através
dos hemisférios no grupo negativo de PIB (n = 27), ou seja sem detecção de
substancias beta-amilóides no tecido, em comparação com o grupo controle (n
= 30). A escala de cores à direita representa a significância da diferença de
espessura como −log 10 (valor p) com vermelho-amarelo indicando córtex mais
fino e azul azul-claro indicando córtex mais espessa no grupo PIB-negativo em
relação aos controles. Os resultados são taxa de descoberta falsa corrigida em
p <0,05. Tiina Annus et al. Neurobiology of Aging. Volume 53,
May 2017, Pages 11-19
https://doi.org/10.1016/j.neurobiolaging.2017.01.009
Síndrome de Tai Sachs

Síndrome Cri du chat ou 5p-p (deleção do braço menor


(p) do cromossomo 5)

X frágil

Síndrome de
Cornélia de Lange
O envelhecimento representa uma seqüência de etapas
degenerativas que resultam na morte do sistema nervoso e do
indivíduo. O cérebro envelhece por uma crescente dificuldade em
sintetizar substâncias essenciais à função neuronal e pela síntese
de substâncias anômalas que se depositam no tecido. Como
conseqüência, o indivíduo apresenta sintomas cada vez mais
acentuados de deficiências sensoriais, motoras e psicológicas.

Lent, Roberto. Cem bilhões de neurônios: conceitos


fundamentais de neurociência. São Paulo, Atheneu, 2004.
Progression
through the brain

Medscape

Doença de alz.org / braintour


Niemann-Pick https://www.alz.org/braintour/3_main_parts.asp
Braintour / alz.org - medscape
This gross photograph shows a normal brain (left) and a brain from a geriatric patient (right). Note the
decreased size, the narrowed gyri, and the widened sulci of the brain from this octogenarian. What is the
cause of atrophy in this case? http://peir.path.uab.edu/wiki/IPLab:Lab_2:Atrophy
http://www.evangelicosnews.com.br/tag/alzheimer/ Alzheimer brain
Bibliografia

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BINET, Alfred (1905) New Methods for the Diangnosis of the Intellectual Level of Subnormals Classics in
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Ontario http://psychclassics.yorku.ca/Binet/binet1.htm

BRASIL. Ministério da Saúde. Saúde da criança : crescimento e desenvolvimento. Cadernos de Atenção


Básica, n° 33. Brasília: MS, 2012.
http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/saude_crianca_crescimento_desenvolvimento.pdf

CORNING, W. C., & RICCIO, D. (1970). The planarian controversy. In W. Byrne (Ed.), Molecular
approaches to learning and memory (pp. 107-150). New York: Academic Press.
http://ase.tufts.edu/biology/labs/levin/resources/documents/PlanarianControversy.pdf

CORIAT, Lidia. Maturação psicomotora no primeiro ano de vida da criança. SP: Cortez & Morales, 1977

FREUD, Sigmund. O ego e o id. Coleção das obras de Freud, livro 14. Rio de janeiro: Imago, 1975

GARDNER, Howard. Estruturas da mente: A teoria das inteligências múltiplas. SP, ARTEMED, 1994

GESHWIND Normn. Especializaciones del cerebro humano. Investigacion y Ciencia (textos da Scientific
American) n. 38 (128-138), Es. 1979

JUNQUEIRA Luiz C.; Zago, Douglas. Fundamentos de embriologia humana. RJ: Guanabara Koogan, 1977

LENT, Roberto. Cem bilhões de neurônios: conceitos fundamentais de neurociência. SP, Atheneu,2004
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75572004000300010&lng=en&nrm=iso>. access on 05 Aug. 2019.

Alguns autores foram referenciados


na pagina onde são citados
Leitura complementar

Lefmann, T., & Combs-Orme, T. (2013). Early Brain Development for Social Work
Practice: Integrating Neuroscience with Piaget’s Theory of Cognitive Development.
Journal of Human Behavior in the Social Environment, 23(5), 640–647. 
doi - http:10.1080/10911359.2013.775936

Victora, C. G., Horta, B. L., de Mola, C. L., Quevedo, L., Pinheiro, R. T., Gigante, D. P., …
Barros, F. C. (2015). Association between breastfeeding and intelligence, educational
attainment, and income at 30 years of age: a prospective birth cohort study from Brazil. The
Lancet Global Health, 3(4), e199–e205. doi:10.1016/s2214-109x(15)70002-1
https://www.thelancet.com/journals/langlo/article/PIIS2214-109X(15)70002-1/fulltext

Zakharyan R (2016) Transcription Factors in Schizophrenia: A Current View of Genetic


Aspects. Scientific J Genet Gene Ther 2(1): 017-021. DOI: 10.17352/sjggt.000010
https://www.peertechzpublications.com/articles/SJGGT-2-110.php
Ilustrações
Trabalho educativo sem fins
comercias. Caso algum autor
Scientific American sentir-se prejudicado por
https://www.adamimages.com/ utilização de imagens sem
referência. Favor comunicar-se
http://brainmuseum.org/ comigo: costapppr@gmail.com
http://brainmind.com/
Revista Veja /http://www.shutterstock.com/
Bear, Mark F. Neurociências, RGS, Artmed, 2002
Digital Anatomist Project,
http://www9.biostr.washington.edu/da.html
Kathleen B. et al. Neuropsychologia 41 (2003) 293–303
Schizoprenic Brain - http://www.loni.ucla.edu/~thompson/PsyTimes2002R.html
Autism. Brain Brief May 06 lyt2 - Society for Neuroscience
http://www.sfn.org/index.aspx?pagename=brainBriefings_autismInChildren
http://despertaremsons.blogspot.com/2009/08/acordes-na-cabeca.html
http://www.fmrib.ox.ac.uk/Members/kate/lpike/normal-brain-development-during-
adolescence/
Cardoso, Silvia H. Brain&Mind. Center for Biomedical Information
-http://www.cerebromente.org.br/
Allen Institute -http://www.brain-map.org/
SRA -http://fundacionannavazquez.wordpress.com/2007/09/06/
Homunculus of Brain Images: Image Of Brain Homunculus -http://connect.in.com/

Além de imagens de autoria não identificada de procedência em várias fontes


repetidas através do Google Images.
Imagens
http://guerreirodaluzblog.blogspot.com/2009/05/teoria-do-cerebro-triunico.html
http://www.vale1clique.com/tag/origem-do-homem/

Primate. (2009). In Encyclopædia Britannica. Retrieved December 02, 2009, from Encyclopædia Britannica Online:
http://www.britannica.com/EBchecked/topic/476264/primate

A Brief History of Life http://www.pbs.org/wgbh/nova/

http://media.photobucket.com/image/australopithecus+robustus/megalithor/australopithecus1.jpg?o=1

William_Blake-Europe_Supported_By_Africa_and_America_1796

Peter Andrews’ review of Morwood’s book – A New Human


http://anthropology.net/2007/06/09/peter-andrews-review-of-morwoods-book-a-new-human/

http://professoraclara.com/prehistoria.htm

http://brainmuseum.org/index.html Comparative Mammalian Brain Collections

http://www.science-art.com

Tau GZ, Peterson BS. Normal Development of Brain Circuits. Neuropsychopharmacology. 2010;35(1):147-
168. doi:10.1038/npp.2009.115. https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC3055433/

Brasil, Ministério da Saúde. Estimulação Precoce (Curso) Depto Atenção Básica. Brasilia: MS,
Francis Steen, CogWeb http://cogweb.ucla.edu/ep/Paleoanthropology.html

Ellie Cristals http://www.crystalinks.com/paleontology.html

Human Origins and Intelligent Design (Less Technical)


http://www.ideacenter.org/contentmgr/showdetails.php/id/1146

http://www.colorado.edu/intphys/Class/IPHY3730/12aggression.html

http://piclib.nhm.ac.uk/piclib/www/image.php?img=47017
Introdução à Neuropsicologia
Apresentações utilizadas nas disciplinas “Neuroanatomia, fisiologia
FAMEC do comportamento” e Psicofarmacologia do curso de Psicologia

1 - Espectro do comportamento animal


2 - Estágios do desenvolvimento e envelhecimento *
3 - Efeito de drogas em diferentes sítios anatômicos
4 - Patologias e lesões anatômicas **
5 - Alterações funcionais associadas à psicopatologia ou à
determinações culturais (neuroantropologia) **

* adaptação desta apresentação


** em elaboração
https://pt.scribd.com/user/19490436/Paulo-Pedro-P-R-Costa ou
https://www.slideshare.net/costapppr/presentations

ver também

https://www.facebook.com/neurofisiopsico

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