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PLANO MUNICIPAL DE SAÚDE

CAMPINA GRANDE

2018-2021
Razão Social da Secretaria de Saúde: Fundo Municipal de Saúde - FMS
CNPJ: 24.513.574/0001-21
Endereço da Secretaria de Saúde: Av. Assis Chateaubriand, 1376, Liberdade –
Campina Grande/Paraíba
CEP: 58105-420
Telefone: (83) 3315 5113
FAX: (83) 3315 5113
E-mail: dirplanejamento@yahoo.com.br
PREFEITO
ROMERO RODRIGUES

Vice Prefeito
ENIVALDO RIBEIRO

SECRETÁRIA MUNICIPAL DE SAÚDE


LUZIA MARIA MARINHO LEITE PINTO

DIRETOR DE PLANEJAMENTO E REGULAÇÃO DOS SERVIÇOS DE SAÚDE


EURIVALDO DE ARAÚJO

DIRETOR ADMINISTRATIVO E FINANCEIRO


JAIME RODRIGUES DE MELO FILHO

DIRETOR DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE


MIGUEL RODRIGUES ALBUQUERQUE DANTAS

DIRETORA DE ATENÇÃO A SAÚDE


EDNA GUEDES DA COSTA

PRESIDENTE DO CONSELHO MUNICIPAL DE SAÚDE – CMS


JOSEILTON BRITO DE FREITAS
CONSELHO MUNICIPAL DE SAÚDE
EQUIPE DE ELABORAÇÃO

Berenice Ferreira Ramos


Carolina Nóbrega Pinto Aragão
Edna Guedes da Costa
Eurivaldo de Araújo
Joseilton Brito de Freitas
Luzia Maria Marinho Leite Pinto
Mariaglaucy Adjuto Leite
Maria da Conceição Câmara
Miguel Rodrigues Albuquerque Dantas
Rossandra Maria de Oliveira
Rubileudo Fernandes de Almeida
Samira Emanuele de Azevedo Luna
Veronica Dias Donato dos Santos
COLABORADORES

Alane Kaline Tavares


Alexandre Ademário de Almeida Maia
Anna Karla Souto Maior
Berenice Ferreira Ramos
Betânia Lígia de Araújo
Carolina Nóbrega Pinto Aragão
Cassandra Lima
Cícera Arquelino Alves Ramos
Danielle Menezes de Brito
Denybergson Carvalho
Deoclécio Nascimento
Edna Guedes da Costa
Eduardo Alves Dantas
Eurivaldo de Araújo
Fabiana Monteiro
Flávia Suassuna
Geuma Marques
Ioneide Santana de Lima
Janilene Silva
Jeime Iara Leal
Josefa Ailma Barbosa de Araújo Silva
Joseilton Brito de Freitas
Josélia Neves de Brito
Kamila Cirne
Lhaís Alana Menezes de Melo
Lorraine Fernandes Sales
Luzia Maria Marinho Leite Pinto
Mariaglaucy Adjuto Leite
Maria do Socorro Andrade Sousa
Maria do Socorro Costa Cabral
Maria do Socorro Florindo Santana
Maria Núbia de Oliveira
Marinaldo Lima da Silva
Miguel Rodrigues Albuquerque Dantas
Miralva da Cruz Silva Trajano
Pedro Vicente de Farias Lira
Railda Maria dos Santos Freitas
Rossandra Maria da Silva Oliveira
Samira Emanuele de Azevedo Luna
Sandra Maria Araújo de Sousa
Silvestre Gonçalves Maia
Verônica Dias Donato dos Santos
SIGLAS

ABS - Atenção Básica em Saúde


ACCR - Acolhimento e Classificação de Risco
ACS - Agentes Comunitários de Saúde
AGEVISA - Agência Estadual de Vigilância Sanitária
AIDS - Síndrome da Imunodeficiência Adquirida
APURASUS - Sistema de Apuração e Gestão de custos do SUS
AVC - Acidente Vascular Cerebral
BLH - banco de leite humano
BPS - Banco de Preço em Saúde
CACON - Centros de Alta Complexidade em Oncologia
CAPS - Centros de Atenção Psicossocial
CEDMEX - Centro Especializado de Dispensação de Medicamentos Excepcional
CEFOR-RH - Centro Formador de Recursos Humanos
CEO - Centro de Especialidades Odontológicas
CER - Centros Especializados em Reabilitação
CNES - Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde
CEREST - Centros De Referência de Saúde do Trabalhador
CGBP - Casas da Gestante, Bebê e Puérpera
CIB - Comissão Intergestores Bipartite
CID - Classificação Internacional de Doenças
CIES - Comissões Permanentes de Integração Ensino-Serviço
CIR - Comissão Intergestores Regionais
COREME - Comissão de Residências Médicas
COREMU -Comissão de Residência Multiprofissional
COSEMS - Conselho de Secretarias Municipais de Saúde
CRAS- Centro de Referência de Assistência Social
CREAS- Centro de Referência Especializado de Assistência Social
CRMU - Centrais de Regulação Médica de Urgência
DAB - Departamento de Atenção Básica
DAC - Doenças do Aparelho Circulatório
DAR - Doenças do Aparelho Respiratório
DAD - Doenças do Aparelho Digestivo;
DAGU - Doenças do Aparelho Geniturinário
DCNT - Doenças Crônicas Não transmissíveis
DDA - Doença Diarreica Aguda
DIP - Doenças Infecciosas e Parasitárias
DOGES - Departamento de Ouvidoria Geral do SUS
DORT - Distúrbio Osteomuscular Relacionadas ao Trabalho
DSNer - Doenças do Sistema Nervoso;
DSeTI - Doenças do sangue
DST - Doenças Sexualmente Transmissíveis
EAAB - Estratégia Alimenta e Amamenta Brasil)
EACS - Equipe de Agentes Comunitários de Saúde
ECA - Estatuto da Criança e do Adolescente
ECR - Equipe de Consultório na Rua
EMAD - Equipe multiprofissionais de Atenção Domiciliar
EMAP - Equipes Multiprofissionais de Apoio
EPS - Educação Permanente em Saúde
ESB - Equipe de Saúde Bucal
ESF - Estratégia de Saúde da Família
FAP - Fundação Assistencial da Paraíba
GRS - Gerência Regional de Saúde
HIV - Vírus da Imunodeficiência Humana
IBGE - Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística
IDH - Índice de Desenvolvimento Humano
ISEA - Instituto de Saúde Elpídio de Almeida
LGBT - LÉSBICAS, Gays, Transexuais, Travestis e Transexuais
LIRAa - Levantamento de Índice Rápido Amostral
LRPD - Laboratórios Regional de Prótese Dentária
LV - Leishmaniose Visceral
LTA - Leishmaniose Tegumentar Americana
MAC - Média e alta complexidade
MNNP-SUS - Mesa de Negociação Permanente do SUS
MS - Ministério da Saúde
NASF - Núcleo de Apoio à Saúde da Família
NEP - Núcleos de Educação Permanente
NEPO - Núcleo de Estudos de População
NOB - Norma Operacional Básica
NUPRO - Núcleo de Processamento
NV - Nascidos Vivos
OMS - Organização Mundial de Saúde
OPM - Órteses, Prótese e Meios Auxiliares de Locomoção
PAS - Programação Anual de Saúde
PCDT - Protocolos Clínicos e Diretrizes Terapêuticas
PEEPS - Política Estadual de Educação Popular em Saúde
PES - Plano Estadual de Saúde
PGASS - Programação Geral das Ações e Serviços de Saúde
PMAQ- Programa Nacional de Melhoria do Acesso e da Qualidade
PNAF - Política Nacional de Assistência Farmacêutica
PNAN - Política Nacional de Alimentação e Nutrição
PNSTT - Política Nacional de Saúde do Trabalhador e da Trabalhadora
PNI - Programa Nacional de Imunização
PPA - Plano Plurianual
PPI - Programação Pactuada e Integrada
PQAVS - Programa de Qualificação das Ações de Vigilância em Saúde
PS - Plano de Saúde
QUALIFAR-SUS - Programa Nacional de Qualificação da Assistência Farmacêutica
RAS - Redes de Atenção à Saúde
RAPS - Rede de Atenção Psicossocial
RENAME - Relação Nacional de Medicamentos Essenciais
RENASES - Relação Nacional de Ações e Serviços em Saúde
RENAST - Rede Nacional de Saúde do Trabalhador
RS - Região de Saúde
RUE - Rede de Atenção às Urgências e Emergências
SAD - Serviços de Atenção Domiciliar
SAMU- Serviço de Atendimento Móvel de Urgência
SAN - Segurança Alimentar e Nutricional
SARGSUS - Sistema de Apoio à construção do Relatório de Gestão
SCNES - Sistema de Cadastro Nacional de Estabelecimentos
SES - Secretaria de Estado da Saúde
SIA - Sistema de Informações Ambulatoriais
SIH - Sistema de Informações Hospitalares
SIGTAP - Sistema de Gerenciamento da Tabela de Procedimentos, Medicamentos
SIM - Sistema de Informação de Mortalidade
SINAN - Sistema de Informação de Agravos de Notificação
SINASC - Sistema de Informação sobre Nascidos Vivos
SIOPS - Sistema de Informações sobre Orçamento Público em Saúde
SISAB - Sistema de Informação em Saúde para Atenção Básica
SISCAN - Sistema de Informação do Câncer
SISCNRAC - Sistema de Informação em Saúde da Central Nacional
de Regulação de Alta Complexidade
SISLAB - Sistema Nacional de Laboratórios de Saúde Pública
SISVAN - Sistema de Vigilância Alimentar e Nutricional
SNVS - Sistema Nacional de Vigilância Sanitária
SVO -Serviço de Verificação de Óbitos
SVS - Sistema de Vigilância Sanitária
SUS - Sistema Único de Saúde
TARV - Terapia Antirretroviral Combinada
TCU - Tribunal de Contas da União
TFD - Tratamento Fora do Domicílio
TMG - Taxa de Mortalidade Geral
UBS - Unidades Básicas de Saúde
UFPB - Universidade Federal da Paraíba
UNACON - Unidades de Assistência de Alta Complexidade em Oncologia
UPA - Unidade de Pronto Atendimento
VAN - Vigilância Alimentar e Nutricional
APRESENTAÇÃO

“A vida é como um desenho que se constrói a cada dia”


Luciano Agra (2010)

Com o objetivo de promover o cumprimento do direito constitucional à saúde, a Gestão


da Saúde do Município de Campina Grande, através da Secretaria Municipal de Saúde,
visa à redução do risco de agravos e o acesso universal e igualitário às ações para a sua
promoção, proteção e recuperação da saúde, assegurando a equidade na atenção,
diminuindo as desigualdades e promovendo serviços de qualidade. Nesta missão, muitas
mãos deixaram suas marcas, do pensar a excursão de cada ação.

Observando sempre os princípios da integralidade e Intersetorialidade nas ações e nos


serviços de saúde, ênfase em programas de ação preventiva, humanização do
atendimento e gestão participativa do Sistema Municipal de Saúde.

O processo é complexo e antagônico, cria caminhos, sem fechar as antigas trilhas.


Apesar disto, insistimos no novo sem descuidar dos passos já trilhados. Fortalecemos
pilares como saúde com qualidade, em tempo adequado, além da valorização daqueles
que trabalham junto conosco servido a população.

O Plano Municipal de Saúde é o instrumento central de planejamento para definição e


implementação das prioridades no âmbito da saúde, traçamos linhas de desenvolvimento
com ações combinadas a partir da noção ampliada de saúde, interdisciplinaridade nos
processos de trabalho, e humanização das práticas e da atenção, buscando a satisfação
do usuário pelo estreito relacionamento dos profissionais com a comunidade,
estimulando-a ao reconhecimento da saúde como um direito de cidadania e, portanto,
expressão e qualidade devida.

Estamos em contínuo esforço no sentido de aprimorar o funcionamento das Redes já


implantadas, de Urgência e Emergência e de Atenção à Saúde da Mulher e da Criança
e ainda, de implementar o pleno funcionamento das demais como a Rede de Atenção à
Saúde Mental; Rede de Atenção às Doenças Crônicas; Rede de Atenção à Saúde do
Idoso e a Rede de Atenção à Pessoa com Deficiência.
A realidade da construção do SUS municipal apresenta a necessidade de se propor
alternativas que dirimisse a fragmentação das ações de saúde.

A atual estratégia de organização do acesso ao cuidado prevê a implantação do


Complexo Regulador Municipal neste contexto se conforma como uma ação complexa,
compreendendo um considerável número de atividades, instrumentos e estratégias.

Entretanto, implantar o Complexo Regulador dará mais qualidade e eficiência na


assistência municipal, proporcionará avaliação do custo-benefício das intervenções,
capacitação dos profissionais de saúde, avaliação dos prestadores com estabelecimento
de padrões de excelência; a avaliação das referências e a integração das ações e
serviços; a produção de ações e serviços necessários, distribuição geográfica adequada
ao acesso da população própria e referenciada às ações e serviços de saúde municipal,
adequando às necessidades do usuário, de forma equânime, ordenada, oportuna e
qualificada.

A maior meta desta gestão consisti em construir a árdua – e sempre inconclusa – missão
de fazer saúde não excluindo o papel da família e da comunidade na promoção,
prevenção e recuperação da saúde integral e coletiva.

Luzia Maria Leite Pinto Marinho Secretaria Municipal de Saúde


SUMÁRIO
INTRODUÇÃO

A implementação do Sistema Único de Saúde – SUS, em decorrência de sérias


dificuldades relacionadas com seu financiamento e com sua eficiência
administrativa de operação, fez com que fossem ampliados, nos últimos anos, os
debates sobre aumento do financiamento, mas também sobre a melhor utilização
dos limitados recursos existentes.

E sem dúvida, as alternativas passam por novas propostas de modelos de gestão


aplicáveis ao setor e que pretendem redundar, em última análise, em menos
desperdício e melhoria da qualidade dos serviços oferecidos. A Regionalização,
a Rede de Assistência e a organização dos serviços em Distritos Sanitários têm
sido aspectos chaves neste processo.
Os Distritos Sanitários são a organização e operacionalização dos serviços de
saúde para o atendimento da saúde das pessoas, no contexto do município de
Campina Grande, onde persiste uma variabilidade grande das características
epidemiológicas, sociais, culturais, entre outras, se faz fundamental, nos traz a
facilidade de identificação de necessidades objetivando as intervenções.

A responsabilidade coletiva exige um agir político de mediação e diálogo


permanente, do dirigente e sua equipe da secretaria municipal de saúde e nas
instâncias de decisão e de negociação.

Desta forma, a apresentação deste Plano de Saúde traz o fortalecimento desta


proposta em execução, e a modelagem de Redes de Atenção e da
Regionalização da Assistência.
PROCESSO DE CONSTRUÇÃO

A construção de qualquer processo de trabalho, requer o compromisso e a


responsabilidade de quem vai gerenciar, de quem vai executar e principalmente
de, para quem vai servir! Neste contexto, ao se decidir pela construção do Plano
Municipal de Saúde 2018-2021 a gestão da saúde do município de Campina
Grande, elaborou uma Portaria Interna nº 026/2017/SMS-CG convocando
profissionais, colaboradores e usuários para fazerem parte desta construção.

O município possui autonomia para definir as linhas gerais do processo de


elaboração no seu Plano Municipal de Saúde, devendo observar os princípios e
diretrizes adotadas na legislação básica e normas do SUS.
A validade compreende o segundo ano do governo recém-eleito, ao primeiro ano
do próximo governo.
Não existindo um modelo único para a construção de um Plano de Saúde, foi
considerado inicialmente a Carta para a Saúde do Prefeito Constitucional eleito
para o período 2017 - 2020 Senhor Romero Rodrigues, as Metas Regionais
existentes, as diretrizes definidas pelo Conselho Municipal de Saúde na
Conferência de Saúde, além das Diretrizes definidas pelos Planos Nacional e
Estadual de Saúde e, as diretrizes contidas no Plano Plurianual PPA/2017-2021,
aprovado pelo Poder Legislativo Municipal.
Desta forma, e utilizando destas prerrogativas o foi plano foi trabalhado em três
dimensões: Análise Situacional, Formulação de Objetivos, Diretrizes e Metas e
Processo de Monitoramento e Avaliação.
Importante entender que este é um processo dinâmico, no qual se permitem
revisões periódicas de objetivos, prioridades e estratégias, quer seja em função
dos avanços registrados ou em decorrência da mudança de cenários, quer seja
por obstáculos que eventualmente venham a ser enfrentados por situações
excepcionais ou contenciosas. Onde sob a ótica da organização e programação
de serviços de saúde, todos os objetivos e metas devem convergir visando a
excelência de nossas práticas e serviços, em atendimento a seus usuários.
ANÁLISE SITUACIONAL

A análise situacional da saúde do município contempla a estrutura do sistema e


sua rede de saúde, as condições sócios sanitárias; os fluxos de acesso; os
recursos financeiros; a descrição dos processos de gestão do trabalho, da
educação e da saúde; a descrição dos objetivos, diretrizes, metas e indicadores,
assim como a dos processos de monitoramento e de avaliação.

Contudo, inicialmente vamos contextualizar apresentando aspectos históricos,


culturais e de dados geográficos do município.

Fundada em 01 de dezembro de 1697, Campina Grande é um município


brasileiro no estado da Paraíba, tendo sido elevada à categoria de cidade em 11
de outubro de 1864. Pertence à Microrregião de Campina Grande e à Mesorregião
do Agreste Paraibano. De acordo com estimativas de 2017, sua população é de
410 332 habitantes, sendo a segunda cidade mais populosa da Paraíba, e sua
região metropolitana, formada por dezenove municípios, possui uma população
estimada em 638 017habitantes.

Considerada um dos principais pólos industriais da Região Nordeste bem como


principal pólo tecnológico da América Latina segundo a revista americana
Newsweek. (Http://www.dignow.org/area/reportagens-do-passado-
campina-grande-destaque- na-revista-newsweek-em-2001-884678-27906)

Campina Grande,possui atualmente (21) vinte e uma universidades e


faculdades, sendo três delas públicas. Além de ensino superior, o município
é destaque também em centros de capacitação para o nível médio e
técnico. Também possui o segundo maior PIB entre os municípios
paraibanos, representando 15,63% do total das riquezas produzidas na
Paraíba. É uma cidade conhecida por Educação, que conta com mais de 7
IES, públicas e privadas.

O município destaca-se em atividades culturais, destacando-se os festejos


de São João, que acontecem durante todo o mês de junho (chamado de "O
Maior São João do Mundo"), encontros religiosos como o Encontro da Nova
Consciência (ecumênico) e o Encontro para a Consciência Cristã (cristão),
realizados durante o carnaval, além do Festival de Inverno, além de outros
eventos.

O município está incluído na área geográfica de abrangência do clima


semiárido brasileiro. Esta delimitação tem como critérios o índice
pluviométrico, o índice de aridez e o risco de seca.

Por situar-se no agreste paraibano, entre a Zona da Mata e o sertão e a


uma altitude de 500 metros acima do nível do mar, Campina Grande possui
um clima com temperaturas mais moderadas, considerado tropical com
estação seca, com chuvas concentradas nas estações do outono e do
inverno, principalmente entre abril e julho, sendo este último o mês de maior
precipitação, com média de 154 milímetros (mm). No verão, as
temperaturas ficam mais altas, com máximas entre 28°C e 30°C, com
mínimas agradáveis, entre 20°C. Já no inverno, o tempo não chega a
esquentar, com máximas entre 25 °C e 27 °C, e mínimas de 18°C.

No setor de prestação de serviços, Campina Grande é um importante centro


econômico, especialmente para as dezenas de cidades que fazem parte do
Compartimento da Borborema.

Na agricultura, destaca-se o algodão herbáceo, feijão, mandioca, milho,


além de outros produtos de natureza hortifrutigranjeira que representam
6000 toneladas mensalmente comercializadas. A pecuária atua em função
da bacia leiteira, com usina de pasteurização do município.
A cidade de Campina Grande possui um importante sistema Rodoviário que
possibilita sua interligação com as capitais, principais centros do Nordeste
e demais cidades do estado e da Região. Normalmente, Campina Grande
faz parte da maioria das rotas entre o interior (parte do Sertão e Agreste) e
o litoral. Suas rodovias, totalmente asfaltadas, são compostas pelas
rodovias federais BR-104, BR-230, BR- 412 e conexões BR-230/104 e Alça
Sudoeste, além de outras rodovias estaduais.

Quanto ao transporte interurbano, Campina Grande dispõe de um moderno


Terminal Rodoviário de Passageiros - o Terminal Rodoviário "Argemiro de
Figueiredo"-
queestabeleceinterligaçãocomosmaisimportantescentrosecapitais da
região e de todo o país, registrando um grande fluxo diário de passageiros.

O sistema de transportes urbanos da cidade é gerenciado pela


Superintendência de Trânsito e Transportes Públicos - STTP, autarquia
municipal de direito público, com autonomia administrativa e financeira.
Entre outras atribuições, cabe à STTP planejar, coordenar e executar o
sistema viário de Campina Grande, além de controlar o sistema de
transporte coletivo, moto-táxi e de táxi, no âmbito municipal, cerca de 95%
da área do município é servida pelo sistema de transporte coletivo, com
uma frota de mais de 20 0ônibus urbanos, em 19linhas, agrupada sem
quatro grandes grupos: Circulares, Transversais, Radiais e Distritais.

O sistema de transporte aeroviário de Campina Grande dispõe do


Aeroporto Presidente João Suassuna - com pista de 1600 m de extensão
por 45 m de largura - que possui todo o serviço de infra-estrutura para o
apoio e a segurança das aeronaves. Operando com tráfegos regular e não
regular, conta com vôos diários, interligando a cidade aos mais diversos
centros e capitais do país. Operam no aeroporto as companhias Azul e Gol.

A cidade dispõe também do Aeroclube de Campina Grande, localizado no


distrito de São José da Mata, que opera com aviões de pequeno porte, nas
atividades comerciais e de lazer.

CONDIÇÕES DE SAÚDE

Qualidade de vida é entendida como parte de um bem individual e coletivo.


Os indicadores do IDH-M (Índice de Desenvolvimento Humano Municipal)
são excelentes indicadores para avaliar o nível de qualidade de vida de uma
população.

O IDH do município de Campina Grande, em 2013 foi maior que 97 países


no mundo, com valoração 0,720(no valor máximo até 1). O IDH Municipal
varia de 0 a 1 considerando indicadores de longevidade (saúde), renda e
educação. Quanto mais próximo de 0, pior é o desenvolvimento humano do
município. Quanto mais próximo de 1, mais alto é o desenvolvimento do
município.

O consumo de bens pelos campinenses cresceu 23% em 2012 em relação


a 2011, segundo dados do Índice de Potencial de Consumo Marketing
Editora/IPC Maps, calculados com base no levantamento do Instituto
Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). No mesmo período, o país teve
crescimento de apenas 9,3%. A economia campinense foi alavancada
principalmente pela população de 'classe média alta', que consumiu mais de
R$ 2,14 bilhões.

A estatística que mensura a qualidade de vida conciliando aspectos de


renda, educação e saúde apontou no ano de 2013 que o município está à
frente de nações como China, Índia, África do Sul (integrantes do bloco
econômico BRICs junto com o Brasil), Egito, Colômbia, Paraguai, Bolívia,
Marrocos e Camarões. O IDH de Campina Grande é considerado em nível
'alto' pela Organização das Nações Unidas (ONU), crescendo 20% nos
números registrados pelo último censo IBGE.

O Produto Interno Bruto (PIB) de Campina Grande é de R$ 4,3 bilhões,


conforme dados da Federação das Indústrias do Estado da Paraíba (Fiep),
o equivalente a 13,8% (2011) do PIB estadual de R$ 31,9 bilhões. Estão
localizados na cidade mais de 113 mil trabalhadores formais. O setor de
serviços representa 60,2% e o industrial 27,7% do PIB municipal. Um dado
relevante, o percentual da população em extrema pobreza no município é de
6,87%, dados do ano de 2010, e da população com plano de saúde: 20,31%
(Junho / 2017)
O município possui 26.612 famílias beneficiárias do Programa Bolsa Família
- PBF com perfil saúde, destas na 2ª vigência de 2016 foram acompanhadas
13.144 famílias pela Atenção Básica com 49,39 %.

CARACTERIZAÇÃO DO MUNICIPIO
PERFIL DEMOGRÁFICO E SÓCIO-ECONÔNICO
Município: Campina Grande - PB

Município: 407.754 Campina Grande


Estado: PB Paraíba
Microrregião: 25.017 Campina Grande
Macrorregional de Saúde: 25.90 Região não definida - PB
Regional de Saúde: 25.03 III Núcleo Regional de Saúde
Fora da Região
Região Metropolitana: 25.90
Metropolitana - PB
Fora de Aglomerado Urbano
Aglomerado Urbano: 25.90
- PB
Mesorregião: Agreste Paraibano

Semiárido: Sim
Território da Cidadania:
Borborema - PB
04
Nº de Distritos:
Bioma: Caatinga

Fonte: IBGE, Censos e Estimativas

COMPARATIVO DE DADOS DE CAMPINA GRANDE E DA PARAÍBA -

TERRITÓRIO E POPULAÇÃO MUNICÍPIO ESTADO

Área em KM2 621 56.585

Populaçao estimada 2017 407,754 4.103.32

Densidade demografica (Hab/Km2) 657 66,62

Grau de urbanizaçao (em %) 95,35 -

Populaçao com menos de 15 anos (%) 23,75 26,70

Populaçao com 60 anos e mais (%) 7,79 10,88

Razao entre sexos 90,83 95,14


Fonte IBGE, Censos e Estimativas/2010
OBS fazer somatorio das faixas/ mais uma coluna
POPULAÇÃO RESIDENTE POR FAIXA ETÁRIA E SEXO

Faixa Etária Homens Mulheres


100 ou mais 19 58
95 a 99 106 243
85 a 89 353 682
80 a 84 1360 2510
75 a 79 1918 3228
70 a 74 3021 4874
65 a 69 3766 5515
60 a 64 5401 7400
55 a 59 6748 8548
50 a 54 8462 10301
45 a 49 10702 12913
40 a 44 12248 14171
35 a 39 12703 14723
30 a 34 15141 16584
25 a 29 17393 14490
20 a 24 18062 18939
15 a 19 17280 17487
10 a 14 17052 16379
5a9 15149 14716
0a4 14445 13760
Total 181329 197521

PIRÂMIDE POPULACIONAL DO MUNICÍPIO CAMPINA GRANDE


POPULAÇÃO DE CRIANÇAS
Ano 2014 2015 2016 2017 2018

Menor de 01 6070
ano
9.914 3.814
6.151* 26.951**
02 a 04 anos 17037
17.035 17.037

01 a 2 anos 5662
Fonte Ministério da Saúde
* População somada Menor de 02 anos
** A partir deste ano, os dados foram somados de acordo com a faixa etária de 06 meses a
Menor de 05 anos.

ESTRUTURA SANITÁRIA

DADOS EPIDEMIOLÓGICOS

O Perfil Epidemiológico, elaborado pela Gerência de Vigilância


Epidemiológica da Diretoria de Vigilância em Saúde do município de Campina
Grande, desempenha o papel de apoiar e atualizar os profissionais e dirigentes
sobre as informações referentes às doenças e agravos de notificação
compulsória no município.
A publicação do Perfil Epidemiológico sistematiza as informações
coletadas no Sistema Nacional de Agravos de Notificação – SINAN, oferecendo
subsídio aos gestores, profissionais e técnicos de saúde pública nas ações de
planejamento, promoção, prevenção e enfrentamento aos agravos de saúde da
população, para o fortalecimento das Redes de Atenção em Saúde. Esta rede
contempla desde Unidades de Atenção Primária em Saúde, incluindo os pontos
de Atenção Secundária ambulatorial e hospitalar, envolvendo os serviços de
apoio diagnóstico e até as unidades de referência terciária em alta complexidade.
Neste contexto, temos a agradável satisfação de apresentar o Perfil
Epidemiológico de Saúde do Município de Campina Grande – anos 2013 à 2017.
Espera-se que esse material contribua de modo significativo para avaliação de
saúde do município e oriente os profissionais e gestores para o alcance de uma
política de saúde eficiente.
ANÁLISE SITUACIONAL EM RELAÇÃO À SITUAÇÃO DE
SAÚDE DO MUNICÍPIO

1. Indicadores de Natalidade

A taxa de natalidade mostra a intensidade com a qual a natalidade atua


sobre uma determinada população. Em geral, taxas elevadas estão associadas
a condições socioeconômicas precárias e a aspectos culturais da população.

1.1 Total de Nascidos Vivos

Características dos nascidos vivos, residentes em Campina Grande, 2013


a 2017. Foram registrados no Sistema de Informações sobre nascidos vivos
(SINASC), 30.438 nascidos vivos (NV) de mães residentes em Campina Grande.
As informações sobre os nascimentos vivos são muito importantes na
construção de indicadores úteis para o planejamento e gestão dos serviços de
saúde do município.

Gráfico 1

Nascidos Vivos Campina Grande


35.000
30.438
30.000

25.000

20.000

15.000

10.000
6.097 6.611 6.609 6.013 5.108
5.000

0
2013 2014 2015 2016 2017 TOTAL

*Dados preliminares sujeitos a revisão

1.2 Nascidos Vivos Prematuros e Nascidos com Baixo Peso

O termo prematuridade é definido, segundo a Organização Mundial de


Saúde (OMS, 1961), como o nascimento abaixo de 37 semanas de gestação.
Este indicador mostra a proporção de nascidos vivos com peso inferior a 2.500g
dentre os recém-nascidos vivos no município de Campina Grande, no período
de 2013 à 2017. Compreende o registro da primeira pesagem do recém-nascido
e é apresentado em forma percentual. A ocorrência de baixo peso, ao nascer
expressa retardo do crescimento intrauterino ou prematuridade e representa
importante fator de risco para morbidade infantil.

Gráfico 2

120,0

95,9
100,0 90,5
84,0
75,8
80,0

60,0

40,0

20,0 14,8 12,6


9,010,4 7,2 9,7 9,3 7,9 5,2
1,1 2,3
0,0
2013 (%) 2014 (%) 2015 (%) 2016 (%) 2017 (%)

0g a 999g 1000g a 1499g 1500g a 2499g

Fonte: SINASC - * Dados preliminares sujeitos a revisão

1.3 Proporção de Nascidos Vivos de Mães com 7 ou Mais Consultas de


Pré-Natal

Este indicador expressa a proporção de nascidos vivos de mães que


realizaram 04 ou 07 mais consultas de pré-natal, analisa a cobertura dos serviços
de pré-natal, subsidia o planejamento e avaliação de políticas de saúde voltadas
para o atendimento pré-natal.

Gráfico 3

Nascidos vivos com 7 ou + consultas


80,00% 72,26% 74,00%
69,67% 70%
70,00% 62,70%
60,00%
50,00%
40,00%
30,00% 23,35% 22% 20,82%
19,82% 18,42%
20,00%
10,00%
0,00%
2013 2014 2015 2016 2017

4 a 6 consultas 7 ou + consultas

Fonte: SINASC - * Dados preliminares sujeitos a revisão


1.4 Nascidos vivos residentes em Campina Grande distribuídos por tipo
de parto, conforme gráfico abaixo:

Percentual de partos normais, pagos ou não pelo SUS, de todas gestantes


residentes em determinado município, no período considerado. O indicador
mede a ocorrência de partos cesáreos em relação ao total de partos realizados
em um determinado município no período considerado. São dados do SINASC.
O parto normal está relacionado a menores taxas de complicações do
parto e do recém-nascido. Permite avaliar a qualidade da assistência prestada,
uma vez que o aumento excessivo de partos cesáreos, acima do padrão de 15%
definido pela Organização Mundial de Saúde, pode refletir um acompanhamento
inadequado do pré-natal e/ou indicações equivocadas do parto cirúrgico em
detrimento do parto normal. Em geral, entre 70 e 80% de todas as gestantes
podem ser consideradas de baixo risco no início do trabalho de parto (OMS,
1996).
Avalia o acesso e a qualidade da assistência pré-natal e ao parto; Analisa
variações geográficas e temporais da proporção de partos normais, identificando
situações de desigualdade e tendências que demandem ações e estudos
específicos; Contribui na análise da qualidade da assistência ao parto e das
condições de acesso aos serviços de saúde; Subsidia processos de
planejamento, gestão e avaliação de políticas e ações de saúde voltadas para a
atenção à saúde da mulher e da criança.

Gráfico 4.1 e 4.2


2. Imunização

O Programa Nacional de Imunização (PNI) organiza toda a política nacional


de vacinação da população brasileira e tem como missão o controle, a
erradicação e a eliminação de doenças imunopreveníveis. É considerado uma
das principais e mais relevantes intervenções em saúde pública no Brasil, em
especial pelo importante impacto obtido na redução de doenças nas últimas
décadas. A vacinação, ao lado das demais ações de vigilância epidemiológica
se incorpora ao conjunto de ações da atenção primária em saúde. As
campanhas, as intensificações, as operações de bloqueio são operacionalizadas
pela equipe da atenção primária, com apoio dos níveis distrital, regional, estadual
e federal, sendo fundamental o fortalecimento da esfera municipal para o alcance
dos indicadores.
Dentre os indicadores temos um percentual a ser atingido para cada
imunobiológico. A tabela abaixo mostra um percentual alto de coberturas das
vacinas BCG e Hepatite B, isso deve-se ao município de Campina Grande ser
referência em parto de alto risco e risco habitual na segunda macrorregião.

Gráfico 5

Fonte: SIPNI - DATASUS


3. Indicadores de Morbidade

A morbidade mostra o comportamento das doenças e dos agravos à


saúde na população. A morbidade é frequentemente estudada segundo
quatro indicadores básicos: a incidência, a prevalência, a taxa de ataque e a
distribuição proporcional.

3.1 HIV/AIDS

A Síndrome da Imunodeficiência Adquirida (AIDS) é uma doença


caracterizada por uma disfunção grave do sistema imunológico do indivíduo
infectado pelo Vírus da Imunodeficiência Humana (HIV). Sua evolução é
marcada por uma considerável destruição de linfócitos T CD4+. A transmissão
ocorre pela via sexual, sanguínea (parenteral, da mãe para o filho, no curso da
gravidez ou durante ou após o parto) e pelo leite materno. O período de latência,
compreendido entre a infecção pelo HIV e os sinais e sintomas que caracterizam
a doença por ele causada - AIDS, atualmente está entre 05 e 10 anos,
dependendo da via de infecção.
No município de Campina Grande apresentamos a realidade dos casos
notificados em 2014 à 2016 com parcial de 2017, em crianças menores de 01
ano à 5 anos, como mostra gráfico abaixo:

Gráficos 6.1 e 6.2

SINAN – Sistema de Informação de Agravos de Notificação


Gráficos 7.1, 7.2 e 7.3

SINAN – Sistema de Informação de Agravos de Notificação


3.2 Dengue

A dengue é uma doença febril aguda, de etiologia viral e de evolução


benigna na forma clássica, e grave quando se apresenta na forma hemorrágica,
é uma arbovirose (doença transmitida por artrópodes) que afeta o homem e
constitui-se em sério problema de saúde pública no mundo, especialmente nos
países tropicais, onde as condições do meio ambiente favorecem o
desenvolvimento e a proliferação do Aedes Aegypti, principal mosquito vetor. A
identificação precoce dos casos de dengue é de vital importância para a tomada
de decisões e implementação de medidas de maneira oportuna, visando
principalmente evitar óbitos. No município de Campina Grande apresentamos a
realidade dos casos notificados de Dengue por classificação da doença no
período de 2013 a 2016 com parcial de 2017.

Gráfico 8

SINAN – Sistema de Informação de Agravos de Notificação


3.3 Tuberculose

O Brasil faz parte do grupo dos 22 países de alta carga priorizados pela
Organização Mundial da Saúde (OMS), que concentram 80% dos casos de
tuberculose no mundo, ocupando a 16ª posição em número absoluto de casos.
A OMS estabeleceu metas desafiadoras para os países em sua estratégia pós-
2015, definindo como visão de futuro “Um mundo livre da tuberculose: zero
morte, adoecimento e sofrimento causados pela doença”. com fortes
componentes sociais e econômicos. De acordo com a Tabela abaixo, a Taxa de
Incidência Campina Grande é preocupante, porém revela que a doença para ser
controlada exige uma mudança nas atividades desenvolvidas e que estas
precisam estar relacionadas a abordagens que visam à redução do estigma que
ainda existe em torno da doença e à melhoria das estratégias para adesão ao
tratamento, não perdendo de vista a necessidade de articulação com outras
áreas, inclusive fora do setor da saúde. Vejamos as tabelas abaixo:

Gráfico 9

SINAN – Sistema de Informação de Agravos de Notificação


O gráfico abaixo mostra os contatos entre os casos novos registrados de
tuberculose que foram examinados no período de 2013 a 2016 e parcial de 2017.

Gráfico 10

SINAN – Sistema de Informação de Agravos de Notificação

3.4 Hepatites Virais

As Hepatites Virais têm se constituído em um problema de Saúde Pública,


especialmente os dos tipos B e C, pela sua magnitude e tendência à cronificação.
Na série histórica de 2013 a 2016 com parcial de 2017, foram detectados um
total para todos os anos acima citado 669 casos, sendo 148 casos de Hepatite
Viral A, 59 casos de Hepatite Viral B e, 69 casos de Hepatite Viral C, Hepatite B
+ C 4 casos, conforme tabelas abaixo:

Gráfico 11
Forma Clínica

Gráfico 12

3.5 Sífilis Congênita

A sífilis congênita é o resultado da disseminação hematogênica do


Treponema pallidum, da gestante infectada não tratada ou inadequadamente
tratada para o seu concepto, por via transplacentária. Os dados apresentados
devem fazer referência a crianças menores de 1 ano.
No município de Campina Grande apresentamos a realidade dos casos
notificados de Sífilis Congênita no período de 2013 a 2016 com parcial de 2017
e sua evolução, como apresenta as tabelas abaixo:

Gráficos 13 e 13.1
3.6 Hanseníase

A hanseníase é uma doença crônica, infectocontagiosa, que acomete


principalmente os nervos superficiais da pele e troncos nervosos periféricos. Se
não tratada na forma inicial torna-se transmissível e pode atingir pessoas de
qualquer sexo ou idade, inclusive crianças e idosos. Os pacientes
diagnosticados com hanseníase têm direito a tratamento gratuito com
poliquimioterapia, disponível em qualquer unidade de saúde.
A Hanseníase vem apresentando uma tendência decrescente nos coeficientes
de detecção. Em relação aos Indicadores de Cura e Abandono para as metas
pactuadas - para cura 90% e para abandono abaixo de 5%.
Proporção de casos novos de Hanseníase Paucibacilar e Multibacilar
diagnosticado nos anos da coorte, conforme evidenciado na tabela a seguir.

Gráficos 12 e 12.1
3.7 Violência

A Organização Mundial da Saúde (OMS, 2002) define violência como o


“uso intencional de força física ou do poder, real ou em ameaça, contra si próprio,
contra outra pessoa, ou contra um grupo ou uma comunidade que resulte ou
tenha possibilidade de resultar em lesão, morte, dano psicológico, deficiência de
desenvolvimento ou privação”.
O quadro abaixo apresenta a realidade dos casos notificados, no período
de 2013 a 2016 e parcial de 2017, por violência Física, Psicossocial e Sexual.

Gráfico 12 e 12.1

Violência
600 566
529
500
400
300
158 165 175
200 141
95 78 112
84 89 80 93
100 31 33 29 51 31
0
2013 2014 2015 2016 *2017 Total

Violência Física Violência Psicomoral Violência Sexual

4. Indicadores de Mortalidade:

4.1 Mortalidade Infantil

Nas últimas décadas houve no Brasil intensa redução da mortalidade em


crianças < 1 ano (neo precoce, 0 a 6, neo tardio, 7 a 28 dias e pós neo natal , 28
a 364 dias), o aumento da cobertura da Atenção Primária e a utilização de
estratégias adequadas contribuíram para esse declínio. O município de Campina
Grande acompanha essa tendência nacional, como mostra a tabela abaixo
referente aos anos de 2013 a 2016 com a parcial de 2017.

Mortalidade Infantil
Anos Total de Óbito Total de NV
2013 81 6.097 13,28
2014 84 6.611 12,70
2015 81 6.609 12,25
2016 87 6.013 14,46
2017 63 5.108 12,33

Fonte: SIM - Dados preliminares sujeitos a revisão


Mortalidade infantil por Grupo de Causas em Campina grande no período de 2013
a 2017, conforme tabela abaixo:

Causas Determinadas 2013 2014 2015 2016 2017 Total


Septicemia 1 0 0 1 0 2
Anemias 2 1 0 0 0 3
Desnutriçao 0 1 0 0 0 1
Meningites 1 1 0 0 0 2
Miocardiopatias 0 0 0 1 0 1
Doenças cerebrovasculares 0 0 1 0 0 1
Pneumonias, Bronquite,
3 1 0 1 0 5
Enfisema, outras
Insuficiência renal 1 0 0 0 0 1
Prematuridade 2 0 5 10 8 25
Hipoxia intrauterina 7 9 7 9 7 39
D. membrana hialina 11 10 6 9 12 48
Afecções respiratórias RN 7 3 7 2 4 23
Infecções período perinatal 25 31 22 29 12 119
Anomalias congênitas do
3 1 6 4 4 18
sistema nervoso
Anomalias congênitas do coração 10 9 10 6 5 40
Demais anomalias congênitas 5 14 10 9 7 49
Mal definidas 0 0 2 3 1 6
Outros acidentes 1 0 0 1 0 2
Demais causas de morte 1 3 4 1 2 11
Total 81 84 81 87 63 396

Fonte: SIM- Dados preliminares sujeitos a revisão

4.2 Mortalidade Materna

A mortalidade materna se configura um importante problema de saúde pública no


Brasil. Em 2013, foram registrados no SIM uma frequência para morte materna de
70,4/100.000 NV, índice 3,5 vezes maior que o considerado aceitável pela OMS
(20/100.000NV), do total de óbitos em mulheres em Idade Fértil.
Em Campina Grande observamos uma discreta queda para todas as causas de
morte em Mulheres em Idade Fértil (MIF), dentre elas a morte Materna nos anos de 2013
à 2016 com parcial de 2017, no entanto observamos que em 2016 o índice mostrou-se
discrepante com um total de 6 óbitos materno, como mostra tabela abaixo, observando
ainda que obtivemos investigação de 100% como determina o Ministério da Saúde
conforme portaria 1119.

Razão de Mulheres em
Óbito
ANO Mortalidade idade fértil Total de MIF
Materno
Materna investigadas
2013 4 65,6 183 187
2014 3 45,37 131 134
2015 2 30,26 124 128
2016 6 99,78 139 145
2017 2 39,15 106 108
Total 17 - 683 702

Fonte: SIM- Dados preliminares sujeitos a revisão

Mortalidade
Apresentamos as principais causas da mortalidade de residentes em Campina Grande,
segundo grupos de causa (CID 10) nos anos de 2014, 2015, 2016 e 2017 onde
observamos uma maior incidência para as doenças do aparelho circulatório, neoplasias,
doenças endócrinas, causas externas e doenças do aparelho respiratório, conforme tabela
abaixo:

Causa (CID10) 2014 2015 2016 2017


Algumas doenças infecciosas e parasitárias 55 69 76 54
Neoplasias (tumores) 448 485 459 452
Doenças do sangue, órgãos hemat e transtornos imunitários 14 17 13 7
Doenças endócrinas nutricionais e metabólicas 329 341 315 333
Transtornos mentais e comportamentais 28 41 44 39
Doenças do sistema nervoso 78 97 112 114
Doenças do aparelho circulatório 791 770 758 750
Doenças do aparelho respiratório 251 241 247 237
Doenças do aparelho digestivo 139 142 162 128
Doenças da pele e do tecido subcutâneo 14 7 10 8
Doenças sist osteomuscular e tec conjuntivo 27 30 40 37
Doenças do aparelho geniturinário 107 144 144 149
Gravidez parto e puerpério 3 2 6 2
Algumas afec originadas no período perinatal 134 105 122 117
Malformações congênitas, deformidades e anomalias
36 36 29 35
cromossômicas
Sintomas, sinais e achados anormais ex clín e laboratoriais 67 69 101 90
Causas externas de morbidade e mortalidade 300 312 286 264
Total 2821 2908 2924 2816
ESTRUTURA ORGANIZACIONAL

Secretaria Adjunta Conselho Municipal de


Saúde
Assessoria Técnica Secretaria deSaúde
Ouvidoria do SUS
Secretaria

Diretoria de
DiretoriaAdmini Diretoria de Planejamento e Diretoria de Unidade Mista
strativa Vigilância ISEA
Regulação dos atenção à de Galante
Financeira Sanitária Serviços de Saúde
Saúde

Gerência de: Gerência de: Gerência de: Gerência de: Gerência: Gerência:
Contrato e Epidemiologia e Regulação de Atenção Básica Administrativa
convênios controle de Serviços Serviços Administrativa
Material e doenças Informação em Especializados Técnica
Serviços Vig. de Saúde Saúde Programa e
Recursos Ambiental Programas de Projetos
humanos Vigilância Saúde Estratégicos
Contabilidade e Sanitária Rede de
finanças Serviços

A estrutura organizacional da Secretaria Municipal de Saúde de Campina Grande, foi


estabelecida através da lei complementar nº 015/2002, de 26 de dezembro de 2002.

Atualmente, a estrutura funciona informalmente, diferente desta estrutura por uma


necessidade de implementação dos processos atuais da assistência municipal. A
estrutura foi redefinida, e está composta por 4 Diretorias e 17 Gerências, além de 19
Coordenações de programas estratégicos, permitindo assim o funcionamento do SUS
local e com a visão na consolidação da gestão solidaria e cooperativa, a autonomia
das ações na busca incessante da melhoria de qualidade de vida da população.

A nova estrutura já foi enviada para ser aprovada pelo Poder Legislativo e deve
contemplar a disponibilidade da rede de assistência de maneira coerente, negociada
e voltada para a real necessidade da demanda das políticas públicas de saúde.

DA REDE FÍSICA DE SAÚDE PÚBLICA E PRIVADA PRESTADORA DE


SERVIÇOS AO SUS

GESTÃO EM SAÚDE

A estratégia de regionalização, no âmbito do SUS, tem a região de saúde como unidade


organizadora da atenção. Neste espaço geográfico definido são organizadas as redes de
atenção à saúde. O referenciamento de usuários da atenção básica para realização de
ações e serviços da população própria e referenciada acontece para realizações de exames
citopatológico, de imagem e internações.
A atenção especializada, ambulatorial e hospitalar constitui outro componente das redes
de atenção à saúde, cuja complexidade demanda profissionais especializados e a
utilização de recursos tecnológicos para apoio diagnóstico e tratamento.
Á luta intransigente em defesa de uma saude publica e de qualidade por meio da defesa
do SUS e a prioridade de todos, vivemos diante de inumeros retrocessos na area da saude
colocando, portanto, como o maior desafio da gestao: construir um sistema de saude
municipal universal e integral.
Á atitude, engajamento e mobilizaçao dos gestores, trabalhadores e usuarios sao
mudanças necessarias e vitais, e, com certeza uma soluçao, nao se pode perder a
perspectiva do potencial transformador do SUS enquanto política publica capaz de
garantir direitos sociais.
Nos ultimos anos, a valorizaçao dos profissionais da saude municipal quanto ao trabalho
de planejamento, aos indicadores e ao processo de monitoramento e avaliaçao das aço es
realizadas foram priorizados.
O município tem sido parceiro nos projetos de implementação do sistema SUS do
Ministério da Saúde desde 2007, dentre os quais merece destaque o Plano de
Fortalecimento da Atenção Básica, da Regionalização da Saúde, da Organização das Redes
de Atenção à Saúde, tendo sido piloto na implementação da Rede Cegonha, organizando a
atenção obstétrica e neonatal.
As Redes de Atenção são arranjos organizativos de ações e serviços de saúde de diferentes
densidades tecnológicas, que integradas por meio de sistemas de apoio técnico, logístico
e de gestão, buscam garantir a integralidade do cuidado.
A Rede de atenção Psicossocial, que estrutura e organiza os serviços para o enfretamento
do Álcool, Crack e outras drogas – RAPS, que aborda componentes da atenção primaria
(UBS e Equipes de apoio), Consultórios de Rua e Centro de Atenção Psicossocial – CAPS.
A Rede de Atenção as Urgências com destaques para implantação dos serviços SAMU 192
regionalizado e de UPA 24horas, com acolhimento e classificação de risco e
resolutividade.
Fechando o ciclo de organização da rede de serviços, a gestão aprova recentemente a
implantação do Complexo Regulador.
Neste Cenário busca-se a adequação da Programação da Assistência a oferta de
procedimentos para atender às necessidades dos munícipes de Campina Grande e dos
municípios pactuados. Isso envolve ações de negociação e acompanhamento dos
contratos com prestadores públicos e privados.
DEMONSTRATIVO DA REDE FÍSICA POR TIPO DE ESFERA
ADMINISTRATIVA

ESFERA TOTAL TIPO DE GESTÃO


ADMINISTRATIVA Municipal Estadual Dupla
(GERÊNCIA)
PRIVADA 64 62 0 2
FEDERAL 1 1 0 0
ESTADUAL 16 13 3 0
MUNICIPAL 144 143 1 0
TOTAL 225 219 4 2
Fonte: CNES

Os serviços do SUS municipal estão distribuídos, nos territórios dos 06 Distritos


Sanitários (DS), que formam as Gerências Distritais. Composta por 225 serviços de
saúde. De acordo com o cadastro Nacional de estabelecimento de saúde - CNES,
sendo 71,4% públicos e 28,4% privados. No que se refere a gestão dos serviços,
97,33 dos serviços estão sobre gestão municipal e 1,77% estão sobre gestão
estadual.

Este dado caracteriza a autonomia do município no gerenciamento dos serviços de


saúde e principalmente a sua responsabilidade enquanto Gestor do Comando Único
de saúde, que tem o compromisso de garantir a assistência de serviços de saúde para
toda a macrorregião do Estado da Paraíba.

GRÁFICO: REDE FÍSICA POR TIPO DE GESTÃO


Série1; Estadual; 2;
Série1; Dupla; 1;
2%
1%

Municipal

Estadual

Dupla

Série1; Municipal;
109; 97%

Fonte: CNES

ESTABELECIMENTOS DE SAÚDE DE GESTÃO MUNICIPAL E NATUREZA


JURIDICA: ENTIDADE SEM FINS LUCRATIVOS

Nº CNES Estabelecimento
1 5214815 HOSPITAL MEMORIAL RUBENS DUTRA SEGUNDO
2 2363003 STIUP
3 7231474 ISAS
4 2612747 APAE
5 7018010 OAPNES PAPEL MARCHE
6 2612739 SIND DOS TAXISTAS CAMINHONEIROS E SIMILARES
7 2363011 SIND DOS EMP DO COMERCIO DE C GRANDE
8 2362996 SESI SERVICO SOCIAL DA INDUSTRIA
9 2613743 SAS
10 3939049 FOP
11 6878601 CLINICA E FUNDACAO PEDRO AMERICO
12 2315793 HOSPITAL ESCOLA DA FAP

ESTABELECIMENTOS DE SAÚDE DE GESTÃO MUNICIPAL E NATUREZA


JURIDICA: ENTIDADE EMPRESARIAL

1 2363224 GINOCLINICA E LABOANALISES


2 3133648 CAMPIMAGEM
3 2612801 HEMOTERAPIA BEZERRA DE CARVALHO
4 2650606 CARDIO IMAGEM
5 2362848 HOSPITAL ANTONIO TARGINO
6 2313642 HOSPITAL CAMPINA GRANDE
7 7691726 CEMED
8 3148815 HOSPITAL DE OLHOS DE CAMPINA GRANDE
9 2613727 HOSPITAL JOAO RIBEIRO
10 2363119 ICAC
11 2362961 IMAGEM CLINICA DE DIAG EM ULTRASONOGRAFIA
12 7145624 IMAGO DIAGNOSTICO POR IMAGEM AVANCADO
13 9076972 IMAGO DIAGNOSTICO POR IMAGEM UNIDADE INTEGRACAO
14 2362872 CENTRO RAD RICARDO WANDERLEY SC LTDA
15 2612712 CEPAC
16 2363186 INSTITUTO DE VISAO SILVEIRA LTDA
17 2362988 INSTITUTO DO FIGADO E DO SANGUE
18 2362902 INSTITUTO PASTEUR
CITOLAB LABORATORIO DE CITOLOGIA E ANALISES
19 2612631
CLINICAS LTDA
20 2650584 CLIMEIO
21 2363127 LAB ANALISES C ADELMO LUIS LTDA
22 3210375 CLINICA DE OLHOS FRANCISCO PINTO UNIDADE II
23 2363151 CLINICA DE OLHOS SANTA MARIA
24 2363100 LABORATORIO DE A C N S CONCEICAO
25 2363216 LABORATORIO JOAO MARINHEIRO
26 2362910 LABORATORIO LUIZ RIBEIRO
27 9385932 NEFROCLINICA MEDICA
28 2362929 COT CLINICA ORTOPEDICA E TRAUMATOLOGICA
29 7869606 LABORATORIO MARLUCE VASCONCELOS
30 3138674 LABORATORIO QUEIROGA E MAYER
31 2363178 CLINICA E CIRURGIA OCULAR
32 7634722 LAPAC POSTO DE COLETA DE MATERIAL PARA EXAMES
33 3191877 CLINICA RADIOLOGICA DR WANDERLEY
34 5048265 MAXIMAGEM DIAGNOSTICO POR IMAGEM
35 2362821 CLIPSI
36 9385932 NEFROCLINICA MEDICA
37 2362929 COT CLINICA ORTOPEDICA E TRAUMATOLOGICA
38 2363194 OFTALMOCLINICA SAULO FREIRE LTDA
39 2612690 ENZILAB
40 5166934 O R L SANTA CLARA
41 2362953 PATOLOGIA F DINIZ
42 6415407 CLINICA ESCOLA DA FCM
43 2613735 CLINICA DR MAIA
44 3141837 PROCARDIO
45 2612658 CITOANALISE
46 2363143 CENTRO DE ANATOMOPATOLOGIA SC LTDA
47 7365675 CECAC
48 2612798 REABILITAR
49 2313634 RADCLIN
50 2363135 CLAC
51 3044580 COCAN COOPERATIVA CAMPINENSE DOS ANESTESISTAS
52 2363054 CLINICA DE OLHOS FRANCISCO PINTO
53 2595362 CLINICA SANTA VITORIA
54 2612615 UCD UNID CAMPINENSE DE DIAGNOSTICO LTDA

ESTABELECIMENTOS DE SAÚDE DE GESTÃO MUNICIPAL E NATUREZA


JURIDICA: ADMINISTRAÇÃO PUBLICA

1 2363070 HOSPITAL MUNICIPAL DR EDGLEY


HOSPITAL MUNICIPAL DR SEVERINO BEZERRA DE
2 2362856
CARVALHO
3 2676060 HOSPITAL MUNICIPAL PEDRO I
HOSPITAL REGIONAL DE EMERG TRAUMA DOM LUIZ
4
2362287 GONZAGA FERNANDES
5 2362821 HOSPITAL UNIVERSITARIO ALCIDES CARNEIRO UFCG
6 2613735 INSTITUTO DE SAUDE ELPIDIO DE ALMEIDA
7 9374833 CLIPSI
8 7052251 CLINICA DR MAIA
9 3331253 UPA 24 HORAS DR ADHEMAR DANTAS
10 7654812 UPA 24 HORAS DR MAIA
11 3042901 CAPS AD ALCOOL E DROGAS PSICOATIVAS
12 6087655 CAPS AD III NOVOS CAMINHOS
13 6181333 CAPS CENTRO DE ATENCAO PSICOSSOCIAL NOVOS TEMPOS
14 5014999 CAPS DE GALANTE
15 3873706 CAPS I DE SAO JOSE DA MATA
16 3870839 CAPSI CENTRO CAMPINENSE DE INTERVENCAO PRECOCE
17 2362198 CENTRO DE ATENCAO PSICOSSOCIAL CAPS III REVIVER
CENTRO DE ATENCAO PSICOSSOCIAL INFANTO JUV CAPSI
18 2362244
VIVA GENTE
19 2362236 CENTRO DE SAUDE DA BELA VISTA
20 2362228 CENTRO DE SAUDE DA LIBERDADE
21 2362252 CENTRO DE SAUDE DA PALMEIRA
22 2362376 CENTRO DE SAUDE DO CATOLE
23 2677733 CENTRO DE SAUDE DR FRANCISCO PINTO
24 2362600 CENTRO DE SAUDE SAO JOSE DA MATA
25 2363240 CENTRO DE TESTAGEM E ACONSELHAMENTO CTA
26 2363267 CENTRO SOCIAL DO TAMBOR
27 2612828 AMBULATORIO DO II BPM
28 2612704 AMBULATORIO PRESIDIO SERROTAO
29 2362619 HEMOCENTRO REGIONAL DE CAMPINA GRANDE
30 9027246 BANCO DE LEITE HUMANO
31 9188770 CER IV CENTRO ESP EM REABILITACAO CAMPINA GRANDE
32 3529622 UNIDADE MUNICIPAL DE FISIOTERAPIA CER III
33 2362201 CERAST
34 9222685 CEREST CAMPINA GRANDE
35 3891526 POLICLINICA LUZIA COSME DANTAS
36 3890961 POLICLINICA ZONA LESTE
37 3890929 RESIDENCIA TERAPEUTICA FEMININA I
38 3671844 RESIDENCIA TERAPEUTICA FEMININA II
39 7301073 RESIDENCIA TERAPEUTICA MASCULINA I
SAMU REGIONAL C GRANDE 192 CENTRAL DE REGULACAO
40 7301146
URGENCIA
41 7301154 SAMU REGIONAL C GRANDE 192 MT 01
42 7301162 SAMU REGIONAL C GRANDE 192 MT 02
43 7301170 SAMU REGIONAL C GRANDE 192 MT 03
44 7300948 SAMU REGIONAL C GRANDE 192 MT 04
45 7300964 SAMU REGIONAL C GRANDE 192 MT 05
46 7300972 SAMU REGIONAL C GRANDE 192 USA 01
47 7300999 SAMU REGIONAL C GRANDE 192 USA 02
48 7301006 SAMU REGIONAL C GRANDE 192 USA 03
49 7301014 SAMU REGIONAL C GRANDE 192 USB 01
50 7301022 SAMU REGIONAL C GRANDE 192 USB 02
51 9312226 SAMU REGIONAL C GRANDE 192 USB 03
52 7301030 SAMU REGIONAL C GRANDE 192 USB 04
53 7301049 SAMU REGIONAL C GRANDE 192 USB 05
54 7301065 SAMU REGIONAL C GRANDE 192 USB 05
55 2363119 SAMU REGIONAL C GRANDE 192 USB 06
56 2362260 SAMU REGIONAL C GRANDE 192 USB 07
57 2362775 ICAC
58 2362635 UNIDADE MISTA DE GALANTE
59 7182686 UNIDADE MOVEL I DE CAMPINA GRANDE
60 2362899 UNIDADE MOVEL II DE CAMPINA GRANDE
61 2363259 SERVICO DE ASSISTENCIA ESPECIALIZADA SAE ADT
62 2363062 UEPB CLINICA DE ENFERMAGEM
63 2363046 UEPB CLINICA DE FISIOTERAPIA
64 2812843 UEPB CLINICA DE ODONTOLOGIA
65 2362368 UEPB CLINICA DE PSICOLOGIA
66 2812878 POSTO DE SAUDE DO JEREMIAS II
67 2812940 POSTO DE SAUDE EDUARDO CORREIA LIMA
68 2612747 POSTO DE SAUDE HORACINA ALMEIDA
69 6565271 POSTO DE SAUDE VILA DOS TEIMOSOS
70 7691726 APAE
71 650584 CEDMEX CAMPINA GRANDE
72 7365675 CEMED
73 2362414 CLIMEIO
74 5933900 CECAC
75 2362325 CASA DA CRIANCA DR JOAO MOURA
76 2362317 UBS ANTONIO ARRUDA
77 9352899 UBS ADALBERTO CESAR
78 5053137 UBS ADRIANA BEZERRA CARVALHO
79 9352902 UBS ALUISIO SALVIANO DE FARIAS
80 2595389 UBS ANA AMELIA VILAR CANTALICE
81 5116465 UBS ANAILDA CARVALHO MARINHO
82 5053188 UBS ANTONIO AURELIO VENTURA
83 2362406 UBS ANTONIO MESQUITA DE ALMEIDA
84 2362686 UBS ARAXA
85 2612771 UBS ARGEMIRO DE FIGUEIREDO
86 2792818 UBS BAIRRO DAS CIDADES I
87 2792826 UBS BAIRRO DAS CIDADES II
88 2362759 UBS BEIJA FLOR ZONA RURAL I
89 5116279 UBS BEM TE VI ZONA RURAL II
90 2595370 UBS BENJAMIM B DA SILVA
91 5116457 UBS BODOCONGO
92 2362694 UBS BONALD FILHO
93 2792842 UBS CAMPOS SALES
94 2792737 UBS CATOLE DE ZE FERREIRA
95 2362724 UBS COLIBRI ZONA URBANA I
96 9352880 UBS CONCEICAO
97 5491215 UBS DJALMA BARBOSA
98 2792745 UBS EDUARDO RAMOS
99 2362384 UBS ESTACAO VELHA
100 5053129 UBS ESTREITO
101 2792753 UBS FRANCISCO BRASILEIRO
102 2595443 UBS GALANTE
103 2362341 UBS GALANTE I
104 3537013 UBS HORACINA DE ALMEIDA
105 6050565 UBS INACIO MAYER
106 2362732 UBS JARDIM AMERICA I
107 5968976 UBS JARDIM AMERICA II
108 2362333 UBS JARDIM CONTINENTAL
109 5131960 UBS JARDIM QUARENTA
110 5053226 UBS JARDIM TAVARES
111 2362392 UBS JARDIM VERDEJANTE
112 2362716 UBS JEREMIAS II
113 2595435 UBS JOAO RIQUE
114 5053250 UBS JOCEL FECHINE
115 9352910 UBS JOSE AURINO DE BARROS FILHO
116 5053269 UBS JUREMAS
117 9360093 UBS LIBERDADE III
118 6045340 UBS MALVINAS III
119 6267939 UBS MALVINAS IV
120 5053242 UBS MALVINAS V
121 2362651 UBS MARIA DE LOURDES LEONCIO
122 9352929 UBS MONTE SANTO
123 2362643 UBS MUTIRAO
124 2362767 UBS NACOES
125 9352937 UBS NELY MAIA
126 5968992 UBS NOSSA SENHORA APARECIDA
127 9352945 UBS NOVO ARAXA
128 2792834 UBS NOVO HORIZONTE
129 2792788 UBS PALMEIRA
130 5116449 UBS PARDAL ZONA RURAL III
131 2792796 UBS PAUS BRANCOS
132 9387935 UBS PLINIO LEMOS
133 2362309 UBS PORTEIRA DE PEDRA
134 2595419 UBS QUARENTA
135 2595451 UBS RAIFF RAMALHO
136 2595400 UBS RAIMUNDO CARNEIRO
137 5617332 UBS RAMADINHA I
138 5485754 UBS RAMADINHA II
139 2677725 UBS RAMADINHA III
140 5932416 UBS RESSURREICAO
141 2595397 UBS RICARDO AMORIM GUEDES
142 2362740 UBS ROMUALDO BRITO DE FIGUEIREDO
143 2792850 UBS RONALDO CUNHA LIMA
144 2595427 UBS ROSA MISTICA
145 2792761 UBS SABIA ZONA URBANA II
146 9387927 UBS SAO JANUARIO II
147 2362678 UBS SERRA DA BORBOREMA
148 2792869 UBS SEVERINO DE SOUZA COSTA
149 2362708 UBS TAMBOR I
150 5053285 UBS TAMBOR II
151 2792877 UBS TOTA AGRA
152 2595478 UBS UMBURANAS
153 2362627 UBS VELAME
154 2595478 UBS WESLEY CARIRY TARGINO
155 2362627 UBS WILSON FURTADO

REDES DE ATENÇÃO Á SAÚDE

De acordo com a portaria GM n°4.279 de 30 de dezembro de 2010, as Redes de


Atenção à Saúde constituem-se em diferentes arranjos organizativos de ações e
serviços de saúde, que por meio de um sistema de simples apoio, busca garantir o
cuidado à saúde. A Rede de Atenção à Saúde se estrutura na Rede de Assistência à
Saúde, na Rede de Vigilância em Saúde.
A Rede de Assistência à Saúde compreende a Atenção Primária, Atenção
Especializada, Serviço de Regulação e Assistência Farmacêutica.
A Rede de Vigilância em Saúde compreende a Vigilância Epidemiológica e Ambiental
em
Saúde, Controle de Zoonoses e Vigilância Sanitária.
A Gestão municipal, considerada como uma rede, compreende o gabinete da
secretária e as diretorias administrativas - recursos humanos, transporte da saúde,
orçamentário e financeiro através do Fundo Municipal de Saúde, contabilidade,
compras, almoxarifado e informática).

REDE DE ATENÇÃO PRIMÁRIA

A Atenção Primária à Saúde (APS) é um conjunto de intervenções de saúde no


âmbito individual e coletivo, que envolve: promoção da saúde, prevenção de doenças
e agravos, diagnóstico, tratamento e reabilitação.

É desenvolvida por meio do exercício de práticas gerenciais e sanitárias, democráticas


e participativas, sob forma de trabalho em equipe, dirigidas às populações de
territórios delimitados (território processo), das quais assumem responsabilidade.

É o contato preferencial dos usuários com o sistema de saúde. Orienta-se pelos


princípios da universalidade, acessibilidade (ao sistema), continuidade, integralidade,
responsabilização, humanização, vínculo, equidade e participação social.

Ela é contato preferencial dos usuários, a principal porta de entrada e centro de


comunicação com toda a Rede de Atenção à Saúde, orientada pelos princípios da
universalidade, da acessibilidade, do vínculo, da continuidade do cuidado, da
integralidade da atenção, da responsabilização, da humanização, da equidade e da
participação social.

O Município de Campina Grande possui a cobertura de 90,50% de Estratégia de


Saúde da Família de Saúde, com 580 ACS – Agentes Comunitários de Saúde,
distribuídos na rede básica de saúde, com cobertura de 87,73% da população
estimada.

Para cálculo de PAB-Fixo (Faixa 3 - 24,00 per capita) de 407.754 habitantes,


corresponde a R$ 779.990,00 de repasse mensal. Este é o parâmetro de cobertura
utilizado na PNAB, IDSUS e COAP, que consideram população de 3.000/hab./equipe,
considerando a carga horária médica na Atenção Básica de 60h/semanais para 3.000
hab.
Atualmente o município possui:
Valor mensal do
Equipes Teto Credenciado Implantado
repasse
ESF 195 100 99 640.575,00
ACS 975 646 580 588.120,00

Dividido em seis áreas geográficas delimitadas segundo o conceito de Distrito


Sanitário, isto é, o município está dividido em territórios que agregam um conjunto de
unidades sanitárias organizados em rede hierarquizada de complexidade, que
prestam assistência à população ali residente.

A Diretoria de Atenção à Saúde – DAS e a Gerência de Atenção Básica, são


responsáveis pela coordenação da Atenção Básica assim como de toda a rede
assistencial dos serviços básicos em saúde no município. A atenção básica se
caracteriza como a porta de entrada do Sistema Único de Saúde municipal através de
85 estabelecimentos de saúde, sendo 76 Unidades Básicas de Saúde (UBS) com 10
âncoras, sendo 7 Unidades Básicas de Saúde (UBS) em área rural e as demais na
área urbana. Estabelecimentos alugados: 30 (36,14%), próprios: 54 (62,66%), cedido
pelo estado: 1 (1,20%).

Estão ativas desde o início do primeiro quadrimestre de 2017, 107 Equipes de Saúde
da Família (ESF) e 4 equipes do Programa de Agentes Comunitários de Saúde
(EACS): 15 ESF no distrito sanitário I; 12 ESF e 01 EACS no distrito sanitário II; 15
ESF no distrito sanitário III; 9 ESF e 01 EACS no distrito sanitário IV; 23 ESF e 02
EACS no distrito sanitário V; 25 ESF no distrito sanitário VI (sendo 03 ESF em área
rural); 05 ESF no distrito de São José da Mata e 03 ESF no distrito de Galante. Possui
7 centros de saúde e 2 policlínicas sendo uma por cada distrito sanitário e um centro
de saúde na área central da cidade.

No total são 107 equipes. Atualmente temos: Equipe com médico: 96 (89,71%), sem
médico: 11 (10,2%), contratados: 39 (39%), efetivos: 33 (33%), MM (programa federal
de provisão de médicos): 24 (22,42%); Com enfermeiras: 105 (98,13%), sem
enfermeira (1.86%), cedido 1 (0,93%), contratadas: 30 (28,03%), efetivas: 74
(69,15%); Com técnicos de enfermagem 103 (96,26%), sem técnicos de enfermagem
4 (3,73%), cedido 0 (0,0%), contratados 54 (50,46%), efetivos 49 (45,79%); Com
dentistas: 48 (88,9%), sem dentista 6 (11,1%), cedido 3 (5,55%), contratados 21
(38,88%), efetivos 26 (48,1%); Com ASB 49 (90,75%), sem ASB 5 (9,25%), Cedido 0
(0%), contratados 15 (27,77%), efetivos 35 (64,8%).

Avançando na afirmação de uma AB acolhedora, resolutiva e que avança na gestão


e coordenação do cuidado do usuário nas demais Redes de Atenção, a gestão
incorporou em 2008, nove (09) Núcleos de Apoio à Saúde da Família (NASF),
distribuídos nos distritos sanitários.
Os Núcleos de Apoio à Saúde da Família (NASF) são equipes multiprofissionais que
atuam de forma integrada com as equipes de Saúde da Família (ESF), e com o
Programa Academia da Saúde. Os NASF têm como objetivo apoiar a consolidação da
Atenção Básica, ampliando as ofertas de saúde na rede de serviços, assim como a
resolutividade e a abrangência das ações. São regulamentados pela Portaria nº 2.488,
de 21 de outubro de 2011, e complementados pela Portaria nº 3.124, de 28 de
dezembro de 2012.

Trabalhando para ter uma Atenção Básica à altura de responder, perto da casa das
pessoas, à maioria das necessidades de saúde, com agilidade e qualidade e de modo
acolhedor e humanizado, os NASF’s prestam apoio matricial com o intuito de qualificar
o processo de trabalho e ampliar a resolutividade, constituídas por profissionais de
diferentes áreas de conhecimento (nutricionista, fisioterapeuta, farmacêutico,
educador físico, psicólogo) que atuam diretamente no apoio às equipes,
compartilhando as práticas em saúde nos territórios sob suas responsabilidades e nas
UBS nas quais os NASF’s estão cadastrados.
Atualmente são:

Tipo Credenciado Implantado Valor mensal do repasse


NASF
I 14 8 160.000,00

O Programa de Melhoria do Acesso e da Qualidade da Atenção Básica - PMAQ foi


implantado no município inicialmente com o cadastramento de 91 equipes de Atenção
Básica, 48 equipes SB e 09 NASF. A meta é garantir um padrão de qualidade por meio
de um conjunto de estratégias de qualificação, acompanhamento e avaliação do
trabalho das equipes de saúde.

O principal objetivo do programa é induzir a ampliação do acesso e a melhoria da


qualidade da atenção básica, de maneira a permitir maior transparência e efetividade
das ações direcionadas à Atenção Básica em Saúde.

Os valores do repasse mensal do incentivo financeiro do PMAQ-AB, denominado


componente de qualidade do piso de atenção básica variável, deste segundo ciclo,
foram definidos pelas Portarias n. 562, de 4 de abril de 2013 e Portaria n. 1.234 de 20
de junho de 2013.

O município de CAMPINA GRANDE no terceiro ciclo do programa (2015) cadastrou


as seguintes equipes:

ESF/EAB ESB/EABSB NASF CEO


101 52 9 2

Neste cenário, o município fez adesão ao Programa de Valorização da Atenção Básica


– PROVAB, implementado em parceria com a SES-PB, com o objetivo de valorizar e
estimular os profissionais de nível superior a comporem as equipes multiprofissionais
da Atenção Básica, em especial da Estratégia de Saúde da Família. O programa
busca ainda ampliar a integração ensino-serviço-comunidade e a educação pelo
trabalho.

Por fim a gestão, percebendo através do monitoramento continuo da coordenação de


Atenção básica fez adesão ao Programa Saúde na Escola (PSE), uma estratégia de
integração da saúde e educação para o desenvolvimento da cidadania e da
qualificação das políticas públicas brasileiras. A articulação entre Escola e Rede
Básica de Saúde é à base do Programa Saúde na Escola. Foram 83 EqSF vinculadas
a 175 escolas, destas: 126 municipais e 49 estaduais e 26 creches municipais
contemplando 66.455 educandos. A adesão ao programa contemplou a capacitação
em Triagem Ocular através do Teste Snellen de 90 profissionais, sendo 45 da área de
saúde e 45 professores da rede pública de ensino.

Os incentivos serão repassados fundo a fundo, via PAB Variável da Atenção Básica,
calculados de acordo com a faixa de estudantes pactuada no Termo de Compromisso.

EDUCANDOS EDUCANDOS
EDUCANDOS EDUCANDOS TOTAL 20% DA 80%
CRECHE PRÉ- ENSINO
ENS. FUND EJA EQUIPES ADESÃO RESTANTES
ESCOLA MÉDIO.
35 4.486 32.803 9.657 10.913 103 42.000,00 0,00

Atualmente, a gestão municipal, aderindo ao processo de fortalecimento da Atenção


Básica está implantando o Prontuário Eletrônico (PEC – e-SUS) em todas as unidades
básicas de saúde.

O Prontuário Eletrônico do Cidadão - PEC do SISAB, extingue a possibilidade das


informações sobre o paciente necessite percorrer a rede assistencial através de meio
físico. Permitirá obter o número absoluto de usuários e seus respectivos históricos de
agravos dentro do território de saúde no município. Do ponto de vista epidemiológico,
os números tornam-se absolutos e as intervenções sanitárias mais fidedignas,
facilitando o monitoramento e a avaliação dos indicadores do SISPACTO e PMAQ.

A sistematização das rotinas, encaminhamentos, agendas, triagens qualitativas com


classificação de risco (Manchester) e relatórios fidedignos tornam-se possíveis com a
implantação do PEC. O servidor operará em Data Center dedicado na nuvem,
preservando desta forma, a integridade dos dados produzidos pela ESF, NASF e
Consultório na Rua. Os equipamentos serão móveis e consistem em roteadores,
notebooks e impressoras para recepção do serviço e dos profissionais de nível
superior e técnico, e tabletes para os agentes comunitários de saúde devendo o
profissional, ser o responsável pelo hardware.
REDES DE ASSISTENCIA Á SAÚDE

Rede Cegonha, em 2012, o Município de Campina Grande fez adesão ao Plano


Regional como Município Prioritário da 16ª Região da Paraíba, o qual foi aprovado
pela portaria nº 2.359 de 15 de outubro de 2012, propõe um novo modelo de atenção
ao pré-natal, parto, nascimento e à saúde da mulher e da criança com vistas à redução
da mortalidade materna e neonatal.

Desta forma, foram definidas metas que previam a implementação de um modelo de


atenção à saúde da mulher e da criança, com foco na atenção ao pré-natal, parto,
nascimento, crescimento e desenvolvimento da criança de zero a vinte e quatro
meses, na organização de forma a garantir acesso, acolhimento e resolutividade,
redução da mortalidade materna e infantil com ênfase no componente neonatal.
O Plano de Ação da Rede Cegonha proposto pelo município prevê que a rede de
serviços garanta atendimento às gestantes, crianças e puérperas, nos seguintes
componentes:
Pré-natal, Parto e nascimento, Puerpério e Atenção Integral à Saúde da
Criança. Dentre as ações destes componentes destacamos:

A realização de pré-natal na Unidade Básica de Saúde (UBS) com captação precoce


da gestante e qualificação da atenção com acolhimento às intercorrências na
gestação com avaliação e classificação de risco e vulnerabilidade;
Acesso ao pré-natal de alto de risco, realização dos exames de pré-natal de risco
habitual e de alto risco e acesso aos resultados em tempo oportuno;
Vinculação da gestante desde o pré-natal ao local em que será realizado o parto,
sendo informado no SISPRENATAL Web e a gestante, o local onde será realizado o
parto;
Implementação de estratégias de comunicação social e programas educativos
relacionados à saúde sexual com trabalho de prevenção e tratamento das DST/HIV e
Hepatites;
Aumento dos leitos obstétricos e neonatais nas maternidades FAP, ISEA, CLIPSI;
Qualificação e ampliação dos leitos de UTI, UCINCo e UCINCa no ISEA, FAP;
Implantação do método Canguru e de implantação da UTI Adulto, do Centro de Parto
Normal e Construção da casa bebê-puérpera com 20 leitos;
Implantação da Unidade de Cuidados Intermediário Convencional – UCINCo;
Garantia de acompanhante durante o acolhimento e o trabalho de parto, parto e pós-
parto imediato e promoção do aleitamento materno e da alimentação complementar
saudável;
Acompanhamento da puérpera e da criança na atenção básica com visita domiciliar
na primeira semana após a realização do parto e nascimento com busca ativa de
crianças vulneráveis;
Orientação e oferta de métodos contraceptivos nas Unidades Básicas de Saúde e
hospitais/maternidades;
Destacamos as ações de promoção, nas situações de urgência, do acesso ao
transporte seguro para as gestantes, as puérperas e os recém-nascidos de alto risco,
por meio do Sistema de Atendimento Móvel de Urgência - SAMU Cegonha, cujas
ambulâncias de suporte avançado estão devidamente equipadas com incubadoras e
ventiladores neonatais e a implantação do modelo "Vaga Sempre", com a
implementação do plano de vinculação da gestante ao local de ocorrência do parto
junto às maternidades.

Rede de Atenção às Urgências e Emergências - (RAUE) Municipal é composta


pelos seguintes pontos de atenção: Atenção Básica de Saúde, Serviço de
Atendimento Móvel das Urgências – SAMU, Unidade de Pronto Atendimento – UPA e
Hospitais, é uma Rede de extrema prioridade, tendo em vista a relevância e premência
das situações clínicas envolvidas, além do atual contexto de superlotação e sub-
financiamento da saúde.

A implementação da RUE se dar de forma pactuada entre as três esferas de gestão,


permitindo uma melhor organização, articulando os diversos pontos de atenção e
definindo os fluxos e as referências adequadas e pautadas na oferta de serviços. A
RUE municipal foi organizada de forma a atender aos principais problemas de saúde
dos usuários na área de urgência e emergência de forma resolutiva, foi considerado
o perfil epidemiológico e demográfico da região.

A diretriz define que o trabalho do SAMU 192 municipal é, aprimorar o acesso da


população a serviços de qualidade, o que exige uma atenção especial dirigida a este
Serviço de Urgência. Neste sentido a gestão trabalha para que as urgências com
agravos iminentes as saúdes das pessoas, em risco real de morte, tenham uma
resposta imediata e precisa de profissionais treinados nas ações de resgate e
atendimento pré-hospitalar com uma estrutura de retaguarda firme operacional e
presente 24 horas por dia na vida da população.

O SAMU de Campina Grande é uma instituição de resgate médico de suma


importância para o acesso da população a um serviço de saúde de qualidade, é uma
instituição regionalizada com área de abrangência na segunda macrorregional com
cobertura de regulação médica de 57 municípios perfazendo uma população estimada
em 1.010.000 habitantes somando-se as 26 bases descentralizadas do serviço.

Rede de Atenção Psicossocial (RAPS) municipal conta com 08 CAPS, 06


Residências Terapêuticas (RT), 01 Consultórios de Rua e 01 Centro de Convivência.
Os CAPS possuem caráter aberto e comunitário, dotados de equipes
multiprofissionais e transdisciplinares, realizando atendimento a usuários com
transtornos mentais graves e persistentes, a pessoas com sofrimento e/ou transtornos
mentais em geral sem excluir aqueles decorrentes do uso de crack álcool ou outras
drogas. Entre os CAPS municipais, existem 02 CAPS I, 01 CAPS II, 01 CAPS III, 02
CAPS i para crianças, 01 CAPS AD e 01 ADiji para assistência aos usuários com
sofrimento psíquico decorrente do uso e abuso de álcool e outras drogas.

A distribuição dos CAPS ocorre de maneira heterogênea no território, com


concentração nos Distrito Sanitário I (03), seguido do distrito sanitário (03) e no distrito
sanitário IV (02). Destaca-se a inexistência de CAPS nos Distritos Sanitários III, V e
VI.
No âmbito da Saúde Bucal, o município tem uma cobertura de 62.50%, configurando-
se da seguinte forma:

Rede de Atenção à Saúde Bucal, formada por 54 equipes a saúde bucal do município
trabalha em consonância com a Estratégia de Saúde da Família, oferecendo atenção
odontológica contínua e integral aos usuários. São 07 Centros de Saúde com
atendimento odontológico (demanda espontânea) funcionando nos turnos manhã e
tarde. Ressaltamos que por uma necessidade da população, apontada na conferência
de saúde nos Centros de Saúde da Liberdade e no Centro de Saúde Francisco Pinto
é realizado também o 3º turno, com atendimento a noite.

O município apresenta cobertura de Saúde Bucal de 64,06 %. Se considerada


somente a Estratégia Saúde da Família tem-se uma cobertura de 40,61 %.

O município oferece atendimento odontológico prioritário no Instituto de Saúde Elpídio


de Almeida – ISEA, para todas as gestantes, as doadoras do Banco de Leite, as
funcionárias e principalmente as Internas classificadas como gestantes de alto risco.
Aos usuários da zona rural e áreas descobertas pela estratégia do saúde da família,
o atendimento odontológico é realizado por uma Unidade Móvel Odontológica.

Para os usuários Portadores de Necessidades Especiais, a gestão municipal


implantou três (03) Centro de Especialidade Odontológica - CEOs com atendimento
em Endodontia, Periodontia, Cirurgias e Diagnósticos de lesões na cavidade bucal
com ênfase na detecção do câncer de boca. O Hospital Pedro I também se integra
nesta rede de atenção, realizando para os usuários os procedimentos de média e alta
complexidade em odontologia.

Rede de Atenção ás Doenças Crônicas, a Política Nacional de Atenção Oncológica,


foi incorporada no Brasil, pela Portaria nº 2.048, de 3 de setembro de 2009, definindo,
para o país, abrangente controle do câncer, e considera vários componentes, desde
as ações voltadas à prevenção até a assistência de alta complexidade, integradas em
redes de atenção oncológica, com o objetivo de reduzir a incidência e a mortalidade
por câncer (BRASIL, 2009).

O município de Campina Grande conta hoje com dois serviços de referência para o
tratamento do câncer: Hospital da Fundação Assistencial da Paraíba (FAP) e Hospital
Universitário Alcides Carneiro (HUAC). A detecção precoce no diagnóstico de câncer
é realizada nos serviços utilizando a estratégia da educação continuada, através de
palestras em sala de espera, cartazes, monitoramento e acompanhamento desde a
atenção básica dos cânceres de maior incidência.

O serviço de triagem dos usuários é realizado na fundação Assistencial da Paraíba -


FAP e no Hospital Universitário Alcides Carneiro – HUAC, serviços de referência neta
atenção no município. Realizada a triagem, os usuários entram através do sistema de
marcação, na rede de especialidades de acordo com sua necessidade. Ressaltamos
que a população atendida é oriunda do município de Campina Grande, e também dos
187 municípios referenciados na Programação Pactuada e Integrada de assistência.
O município trabalha para oferecer uma assistência melhor e com mais agilidade
buscando cumprir com o tempo médio estabelecido pela lei dos 60 dias. Nossos
serviços trabalham com o sistema de registros de câncer, ferramenta busca monitorar
e avaliar o impacto que o câncer apresenta na população, além de permitir o
conhecimento do adoecimento pelas diversas formas de neoplasias. Trabalha também
com o Registro Hospitalar de Câncer que analisa a sobrevida das pessoas portadoras
e o Sistema de Base Populacional que define incidência da doença no âmbito das
capitais do país.

Rede de Atenção a Pessoa com Deficiência “Pessoas com deficiência são aquelas
que têm impedimentos de longo prazo de natureza física, mental, intelectual ou
sensorial, os quais, em interação com diversas barreiras, podem obstruir sua
participação plena e efetiva na sociedade em igualdades de condições com as demais
pessoas” conforme o artigo 10 da Convenção sobre os Direitos das Pessoas com
Deficiência.

Em outubro de 2015, foi registrado o crescimento significativo dos casos notificados


de Síndrome Congênita do Zika Vírus (SCZV), o que mobilizou o governo brasileiro a
declarar a situação como de Emergência de Saúde Pública. Em novembro de 2015 a
gestão da saúde do município de Campina Grande, implantou o Ambulatório
Especializado em Microcefalia, localizado no Hospital Municipal Pedro I, para dar
assistência as gestantes com histórico de Exantema, gestantes com diagnósticos de
alteração intra útero e todas as crianças nascidas com Microcefalia do município e
região com atendimentos realizados por equipe de multiprofissionais.

Em março de 2016, com o aumento dos casos de crianças com alterações no


desenvolvimento devido à infecção pelo Zika Vírus, o município em parceria com o
UNICEF implementou o Projeto Redes de Inclusão, uma parceria importante por
Campina Grande se apresentar como um dos municípios com a maior ofertar de
assistência e por apresentar o maior número de casos do Estado.

O Projeto Redes de Inclusão foi concebido com base em uma ampla consulta a
gestores de saúde, educação, assistência social, organizações não governamentais,
universidades e conselhos e uma pesquisa com famílias de crianças com SCZV e
outras deficiências e também com profissionais de saúde dos serviços especializados.
O Projeto abordou temas relacionados a estimulação com crianças com alterações no
desenvolvimento no ambiente, domiciliar e escolar, apoio psicossocial às famílias e
direitos das mulheres gestante e do bebê, sendo organizado em eixos estratégicos:
Trabalho com as mulheres gestantes, as famílias e cuidadores; Trabalho com os
profissionais de saúde, educação e assistência social: ações de planejamento
reprodutivo e capacitação dos profissionais; Atenção integral e integrada, e atuação
em rede, por meio da articulação de diversos órgãos, entidades de serviços.

Através do processo de trabalho e da proposta da Rede de Inclusão, foram inseridas


na rotina dos serviços ações de sensibilização e mobilização dos gestores e
profissionais de saúde e educação, o processo de tomada de decisão para o
desenvolvimento das ações assistenciais tinham como base a escuta familiar; a
capacitação em serviço foi fortalecida; houve a união de esforços no investimento em
tecnologias de baixo custo; na validação de metodologias e no apoio psicossocial, no
serviço de referência foram distribuídos Kits multissensoriais para estimulação de
crianças com alteração no desenvolvimento.

Com a finalidade de propor e deliberar as ações para os planos e programas


municipais referentes à promoção e à defesa dos direitos das pessoas com deficiência
e zelar pela efetiva implementação da política para inclusão da pessoa com deficiência
foi criado o Comitê Intersetorial.

Em agosto de 2016, em parceria com o Laboratório de Formação do Trabalhador de


Saúde no contexto Vírus Zika – ZIKALAB fomos selecionados com mais outros 06
municípios foi país, para sermos responsáveis por capacitar aproximadamente 130
profissionais da rede própria e de outros 32 municípios, para serem multiplicadores,
foram selecionados profissionais da Educação, Saúde Mental, Instituições de Ensino
Superior, Serviços de média e alta complexidade.

Em dezembro de 2016 a Antiga AACD recentemente municipalizada, foi habilitada


pelo Ministério da Saúde como Centro Especializado em Reabilitação (CER IV),
passando a prestar assistência as quatro deficiências, sendo essas Auditiva, Visual,
Física e Intelectual, além de ser responsável pela emissão de laudos e diagnósticos,
seu quadro sendo composto por uma equipe multiprofissional (Neurologista, Fisiatra,
Otorrinolaringologista, Oftalmologista, Pediatra, Ortopedista, Enfermeira,
Nutricionista, Assistente Social, Fisioterapeuta, Terapeuta Ocupacional,
Fonoaudiólogo, Psicóloga, Pedagoga e Psicopedagoga) . No qual realizam pré-
triagem duas vezes por semana e Triagens três vezes por semana de acordo com
cada deficiência.

Em fevereiro de 2017 o Ambulatório Especializado em Microcefalia que na época


acompanhava mais de 100 crianças da SCZV, foi transferido para o CER onde
atualmente acompanha 1.605 pacientes contemplado todas as deficiências.
Ampliando esses atendimentos para uma média de 4.000 atendimentos mensais.
Esse número tem aumentado a cada dia, visto que o serviço tem sido modelo para
assistência à pessoa com deficiência, além de ganhar reconhecimento mundial pelo
brilhante trabalho desenvolvido com as famílias e crianças da SCZV, 106 famílias de
crianças com Microcefalia são atendidas regularmente, correspondendo 31 residentes
do município de Campina Grande. Sendo 15 associadas a SCZV.

Além do CER IV dispomos na rede, de outros serviços de Reabilitação, fazendo parte


da Rede de Cuidado à pessoa com deficiência, que são os Centros de Saúde e as
Policlínicas, totalizando 09 serviços, além do CERAST (Centro de Referência
Regional de Reabilitação e Assistência em Saúde do Trabalhador).

Rede de Atenção Especializada Municipal constituída por 45 serviços ambulatoriais


e hospitalares que oferecem atenção especializada e servem de retaguarda à atenção
básica, dando suporte no diagnóstico, tratamento de doenças e condições específicas
de certos grupos populacionais, tais como portadores de necessidades especiais,
patologias labiopalatais, distúrbios psíquicos, entre outros. A rede hospitalar é formada
por dez (10) hospitais, sendo 05 públicos, 01 filantrópicos e 04 privados.

O município conta ainda com um laboratório municipal com capacidade de realizar


cerca de 50% da demanda para exames de patologia clínica, e contratualizados por
meio de contratos de gestão com laboratórios privados e hospitais no atendimento de
emergência, que realizam os demais 50% que formam a rede de Serviços de Apoio
Diagnóstico Municipal.

Neste contexto, pensar sobre a rede de serviços e a integralidade das ações e


serviços de saúde também significa pensar sobre ações e serviços ofertados no
município pela Assistência Farmacêutica.

A Central de Abastecimento Farmacêutico contempla 107 Equipes de Saúde da


Família, 09 Serviços de Média e Alta Complexidade, 06 Farmácias dos Centros de
Saúde e 1 Unidade Mista, localizadas em cada sede dos Distritos Sanitários, 02
Policlínicas, 10 Serviços de Saúde Mental, 52 Equipes de Saúde Bucal, 2 Centros de
Tratamento Especializado: CER e CERAST, além dos serviços mistos como: Chegou
o Doutor, Consultório na Rua, Clínica POP, Centro de Zoonoses, Instituto São Vicente
de Paulo, Serviço de troca de sondas, a Vigilância em Saúde, o Atendimento de
Processos Judiciais e Processos Administrativo (responsável pela dispensação de
tiras de glicemia para diabéticos e enoxaparina para gestantes), totalizando 198
serviços atendidos.

As farmácias básicas possuem técnicos ou atendentes de farmácia treinados e


supervisionados pelo farmacêutico responsável pelo distrito, com exceção dos
distritos V e VI que possuem dois farmacêuticos responsável pelas unidades, visto
que são os distritos com maior extensão territorial. Os Centros de Saúde e os hospitais
possuem farmacêutico com atendimento integral.

Ressaltamos aqui, o gasto na assistência farmacêutica básica no município, ela é


superior ao preconizado pelo Ministério da Saúde exigindo um comprometimento
maior dos recursos municipais. Além das decisões judiciais que implicam em um gasto
não programado e muito elevado, por se tratar de medicamentos geralmente de alto
custo e especiais, que a princípio estão fora da competência municipal ou
simplesmente não padronizados pelo SUS.

O objetivo do sistema de saúde: universalidade, equidade, integralidade da atenção.


Ou, dizendo de outra forma, garantia do acesso universal, a prestação de cuidado
efetivo, o eficiente uso dos recursos, a qualidade nos serviços prestados e a
capacidade de resposta às necessidades de saúde da população, desta forma se faz
necessário a implantação de um processo de trabalho que, induz a ações de controle
do acesso do usuário e ao mesmo tempo de adequação à oferta. Entender a
Regulação na Saúde, como uma ferramenta de gestão do sistema, e não apenas
como instrumento de garantia de acesso, foi o “despertar” para a implantação do
Complexo de Regulação Municipal, inserido na gerência de Planejamento,
Controle, Avaliação e Auditoria, tem atuado buscando organizar as filas de usuários
que são encaminhados para consultas especializadas e exames de média
complexidade. De forma a evoluir para uma concepção econômica da regulação, que
considere o contexto da organização do sistema de saúde, do mercado e dos recursos
necessários para a prestação de serviços no setor. A implantação de mecanismos de
regulação na prestação da assistência estabelece padrões de qualidade da mesma.
As ações de regulação da atenção à saúde compreendem a contratação, a regulação
assistencial, o controle assistencial, a avaliação da atenção à saúde e a auditoria
assistencial, portanto é através da regulação que, como o conjunto de relações,
saberes, tecnologias e ações intermediam a demanda dos usuários por serviços de
saúde e o acesso a eles.

Em agosto de 2017, obtivemos os primeiros resultados do Complexo Regulador com


a implantação do Sistema de Regulação – SISREG, para exames, consultas e
procedimentos agendados pela atenção básica e dos mais de 170 municípios que
pactuaram suas referências para o município de Campina Grande/PB. Os reguladores
médicos e enfermeiros já emitiam suas guias devidamente marcadas, no ato da
primeira consulta, permitindo assim, o não acúmulo de exames não marcados, o
controle sobre as cotas de cada equipe e município, o redirecionamento das unidades
executantes, exclusivamente para os respectivos demandantes, o controle sobre
oferta x procura e a visualização de todas as pactuações individuais, com seus
respectivos tetos físicos e financeiros.

O sistema evita, o acúmulo de requisições nas unidades de saúde, além de permite


ao usuário mais segurança e comodidade no acesso a sua necessidade, permitindo
ainda, o agendamento do retorno de acordo com o tempo do exame solicitado.

RECURSOS HUMANOS DA SAÚDE


O quadro de trabalhadores da saúde do município de Campina Grande é composto
de Efetivos (2038), Comissionados (133) e de contratação por excepcional interesse
público (2760) totalizando 4931 trabalhadores, como demonstra tabelas detalhadas
abaixo.
Fonte, site do Tribunal de Contas do Estado da Paraíba ( SAGRES) em dezembro
de 2017

Vínculo Quantitativo
Efetivo 2038
Comissionado 133
Contratação por Excepcional interesse 2760
público

O Quadro a baixo demonstra por categoria e vinculo o quantitativo

Categoria Efetivo Contrato Total


AGENTE DE COMBATE AS 135 113 248
ENDEMIAS
AGENTE COMUNITÁRIO 589 0 589
DE SAÚDE
ANALISTA DE PATOLOGIA 11 0 11
CLINICA
ASSISTENTE SOCIAL - ESF 21 41 62
AUDITOR EM SAUDE 14 14
AUXILIAR DE SAUDE 40 28 68
BUCAL - ASB
BIÓLOGO 0 1 1
BIOMÉDICO 0 12 12
BIOQUÍMICO 5 5
CIRURGIAO DENTISTA 64 38 112
Educador Físico 0 8 8
ENFERMEIRO 151 271 422
FARMACEUTICO 9 32 41
FISIOTERAPEUTA 28 75 101
FONOAUDIOLOGO 9 6 15
MEDICO 174 87 261
MEDICO VETERINARIO 1 2 3
NUTRICIONISTA 5 16 21
PSICOLOGO 21 26 47
TÉCNICO DE 74 557 631
ENFERMAGEM/PSF
TÉCNICO EM 10 14 24
LABORATORIO
TÉCNICO EM 3 51 54
RADIOLOGIA
TERAPEUTA 2 2 4
OCUPACIONAL

Fonte: SAGRES- ON LINE – atualizado em Dezembro de 2017 ( Fundo Municipal de Saúde

FINANCIAMENTO DO SUS

De acordo com a Lei Complementar nº 141/2012, é de responsabilidade dos três entes


(União, Estados e Municípios) a garantia de fontes estáveis de financiamento das ações
e serviços de saúde. Esta Lei dispõe os valores mínimos a serem aplicados, anualmente,
pelos três entes e pelo Distrito Federal em ações e serviços públicos de saúde, estabelece
os critérios de rateio dos recursos de transferências para a saúde e as normas de
fiscalização, avaliação e controle das despesas com saúde nas três esferas de governo.

Segundo Lei n.º 141/2012, o Governo Federal aplicará, anualmente, o montante


empenhado no exercício anterior acrescido da variação nominal do Produto Interno Bruto
(PIB), enquanto a quantia aplicada pelos Estados e Municípios será calculada com base
na Receita Liquida de Impostos (RLI). Os governos estaduais aplicarão 12% dos impostos
a que se referem os arts.155, 157 e 159 da CF de 1988, e os Municípios 15% do total
arrecadado de impostos a que se referem os arts.156, 158 e o parágrafo terceiro do
art.159.

É histórico e notório o investimento muito acima do mínimo constitucional pelos


municípios, uma vez que é este ente que abriga o usuário, e que termina por se
responsabilizar e arcar com toda diferença no financiamento das ações de saúde.

Os recursos financeiros do SUS são divididos em blocos de financiamento:

• Atenção Básica - Componentes: piso da atenção básica fixo (PAB Fixo); piso da atenção
básica variável (PAB Variável);
• Média e alta complexidade - Componentes: Teto financeiro da média e alta complexidade
ambulatorial e hospitalar; fundo de ações estratégicas e compensação - FAEC e Teto
Municipal de média e alta complexidade -MAC,
• Vigilância em saúde - Componentes: Piso fixo da vigilância e promoção da saúde;
vigilância sanitária e incentivo no âmbito do Programa Nacional de HIV/AIDS e outras
DSTs;
• Assistência farmacêutica - Componentes: básico da assistência farmacêutica;
estratégico da assistência farmacêutica; medicamentos de dispensação excepcional;
• Gestão do SUS - Componentes: qualificação da gestão do SUS; implantação de ações
e serviços de saúde.
• Investimentos na rede de serviços de saúde: composto por recursos financeiros a serem
transferidos, mediante repasse regular e automático, do Fundo Nacional de Saúde para
os fundos de saúde estaduais, municipais e do Distrito Federal, exclusivamente para a
realização de despesas de capital, mediante apresentação do projeto encaminhado ao
Ministério da Saúde.

CONTROLE SOCIAL

O Controle Social é um dos princípios organizativos do SUS, contudo a participação


popular na gestão do SUS e na elaboração de políticas públicas de saúde foi instituída
pela Lei 8.142 de 28 de dezembro de 1990 garantida por meio da criação de duas
instâncias colegiadas:
Conselho Municipal de Saúde e pelas Conferências Municipais de Saúde.
O Conselho de Saúde, é o principal instrumento de controle social do município, é um
órgão colegiado, de caráter permanente e deliberativo. Por isso deve funcionar e tomar
decisões regularmente acompanhando a execução da política de saúde e propondo
correções e aperfeiçoamento, se necessário.
O Conselho Municipal de Saúde de Campina Grande foi criado através do Decreto
Municipal nº 1951 de 25 de setembro de 1990 e alterado pela Lei Municipal nº 2886 de
05 de maio de 1994 e funciona regularmente. A mesa diretora é eleita pelos seus membros
para um período de dois anos. A composição do Conselho se dá de forma paritária, sendo
50% usuários, 25% governo e prestadores de serviços do SUS e 25% trabalhadores da
saúde. Os conselheiros se reúnem ordinariamente uma vez ao mês, sempre nas
segundas terças feiras de cada mês do mês e extraordinariamente quando necessário.

MONITORAMENTO E AVALIAÇÃO DO PLANO MUNICIPAL DE SAÚDE

Todos os indicadores pactuados serão apurados e avaliados anualmente e seus


resultados comporão o Relatório Anual de Gestão, a ser enviado ao Conselho de Saúde
até 30 de março do ano subsequente ao da execução financeira, conforme artigo 36, § 1º
da Lei Complementar nº. 141/2012. Estes resultados são disponibilizados pelo Ministério
da Saúde no Tabnet no site do DATASUS: www.datasus.gov.br e no SISPACTO, de onde
também migrarão para o Sistema de Apoio à Elaboração do Relatório Anual de Gestão –
SARGSUS.

Alguns indicadores também foram selecionados para acompanhamento nas audiências


quadrimestrais atendendo também a Lei Complementar nº. 141/2012.

O acompanhamento e avaliação do Plano deverá ser realizada por meio de reuniões


ampliadas com todas diretorias, gerentes, coordenadores e assessores e controle social.
O instrumento para avaliação será a programação anual de saúde e as respectivas ações
pactuadas para o alcance dos objetivos propostos. A realização das audiências públicas
apresentará os dados quantitativos e financeiros quadrimestralmente. O Relatório Anual
de Gestão apresentará a consolidação dos dados e análise dos resultados alcançados.

O acompanhamento e avaliação de processos de trabalho são desenvolvidos conforme


programação dentro das diretorias e com objetivos específicos de modo a identificar
desvios e possibilitar correções/intervenções.

A avaliação de resultados é feita dentro do que é estabelecido nos programas de atenção


à saúde e principalmente a partir dos indicadores de saúde pactuados anualmente
conforme portarias ministeriais e orientações da Secretaria Estadual de Saúde.

A prática da avaliação e monitoramento na gestão municipal vem sendo aperfeiçoada


dentro da rotina dos serviços de forma sistemática incorporando conhecimento pré-
existente, adequando programas às particularidades locorregional para se tornar efetivo
instrumento de planejamento das ações de saúde e proporcionando melhor utilização dos
recursos financeiros.

CONSIDERAÇÕES FINAIS
O desenvolvimento do conjunto de ações estabelecidas nesse Plano Municipal de Saúde
para o período de 2018 a 2021 deverá garantir o alcance das metas para a melhoria da
saúde da população.

As diretrizes, objetivos, metas e ações propostas tem se baseado na necessidade de


compatibilizar as propostas da Conferência Municipal de Saúde além de outras
conferências setoriais, as definições das políticas ministeriais e estaduais, demandas
locais, análises técnicas e proposições do próprio serviço dentro dos limites orçamentários
e financeiros e a legislação vigente.

O resultado final a ser alcançado dependerá de determinantes da saúde dentro da


conjuntura política e econômica.

As programações anuais de saúde deverão detalhar, ajustar e redefinir as ações


estabelecidas nesse Plano Municipal de Saúde buscando o aperfeiçoamento do serviço
de saúde para o alcance das metas com o devido acompanhamento do Conselho
Municipal de Saúde.

Após a aprovação pelo Conselho Municipal de Saúde, esse Plano substituíra o Plano
Municipal de saúde 2014 – 2017.

Ressalta-se que o Plano foi elaborado, compativelmente, com o Plano Plurianual (PPA),
com a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) e com a Lei Orçamentária Anual (LOA), para
possível alcance de suas metas e a concretização de seus objetivos.

Por fim, o Plano Municipal de Saúde, além de atender às exigências legais, formaliza o
compromisso da Administração Pública Municipal com a saúde da população.

DIRETRIZES

OBJETIVOS E METAS

2018-2021

DIRETRIZ 1: Oferecer assistência integral e de qualidade à população, de forma


universal

OBJETIVOS METAS
1- Ampliação, para 95%, da cobertura populacional pela
Estratégia Saúde da Família;
2- Ampliação, para 95%, da cobertura da população pelas
Equipes de Saúde Bucal (ESB), estabelecendo uma
ESB para cada Equipe de Saúde da Família (ESF);
3- Transformaçao de 10% das equipes de saude bucal
modalidade 1 em modalidade 2;
4- Conclusão do remapeamento das áreas de
abrangência das ESF;
5- Reestruturação qualitativa e quantitativa das Equipes
do Núcleo de Apoio à Saúde da Família (NASF), de
modo que atenda as demandas das Equipes de Saúde
da Família;
6- Ampliação, para 85%, da resolutividade na APS;
7- Extinção de 100% das equipes do Programa de
Agentes Comunitários de Saúde (PACS),
1- Potencializar e priorizar tranformando-as em Equipes de Saúde da Família;
a Atenção Primaria à 8- Flexibilização do horário de funcionamento das
Saúde (APS) Unidades Básicas de Saúde, a fim de ampliar o acesso;
9- Aquisição de academias populares para 100% das
Unidades Básicas de Saúde;
10- Efetivação e fortalecimento dos Distritos Sanitários,
dotando-os de sede própria e gerenciamento técnico-
administrativo;
11- Aquisição de transporte eletivo para 100% das equipes
da zona rural;
12- Definição geográfica das áreas de abrangências das
UBSF localizadas em áreas limítrofes do município;
13- Manutenção de farmácias em 100% das Unidades
Básicas de Saúde da Família (UBSF), fornecendo o
serviço de assistência farmacêutica em tempo integral
e estruturando-as conforme legislação vigente;
14- Formação de equipes de saúde da família para suprir
eventuais ausências dos profissionais (férias,
licenças).
1- Organização da Rede de Serviços de Média e Alta
Complexidade, com o estabelecimento de fluxos
formais e sistema de regulação eficaz;
2- Criação de mecanismos formais para garantir o
sistema de referência e contra referência;
3- Reestruturação dos Centros de Especialidades
2- Qualificar o acesso aos Odontológicas (CEO) existentes;
serviços de média e 4- Implantação de um CEO tipo II;
alta complexidade 5- Ampliação, em 50%, da produção de prósteses
dentárias;
6- Implantação do serviço de odontologia hospitar no
Hospital Municipal Pedro I;
7- Implantação de 06 Policlínicas e reestruturação das
duas existentes de modo a contemplar as
necessidades dos usuários referenciados pelas UBSF;
8- Redimensionamento dos serviços de exames
complementares e consultas de especialidades,
próprios e contratados, com base nas reais
necessidades da população;
9- Reestruturação do Serviço de Fisioterapia Municipal.
10- Manutenção da contratualização dos serviços de
média e alta complexidade, públicos, filantrópicos e
privados.
1- Elaboração do Plano Municipal de Ação da Rede de
Atenção às Condições de Urgência e Emergência em
Saúde;
2- Implantação do Serviço de Atendimento Domiciliar –
SAD;
3- Aquisição de uma sede própria para o SAMU;
3- Qualificar a Atenção às 4- Ampliação dos recursos humanos do SAMU, de forma
Condições Agudas de a cumprir a legislação vigente e garantir as suas ações;
Saúde 5- Manutenção das duas Unidades de Pronto
Atendimento (UPA);
6- reativação de um serviço de urgência e emergência em
saúde bucal em uma UPA ( Alto Branco);
7- Manutenção da contratualização dos serviços
hospitalares públicos, filantrópicos e privados,para
condições agudas de saúde.
1- Disponibilização, de forma ininterrupta, de 100% dos
serviços de assistência farmacêutica necessários ao
tratamento e recuperação da saúde da população do
município;
2- Estruturação de 100% das farmácias dos serviços de
saúde com equipamentos e instalação física conforme
legislação vigente;
3- Organização da Central de Abastecimento
Farmacêutico (CAF) com espaço físico adequado para
o armazenamento de 100% dos medicamentos e
insumos adquiridos;
4- Ampliação da lista de medicamentos para tratamento
das doenças oportunistas de pessoas vivendo com
4- Qualificar a Assistência
HIV/AIDS;
Farmacêutica
5- Funcionamento de 100% das farmácias dos serviços
de saúde com os profissonais de farmácia, conforme a
legislação vigente;
6- Aquisição de 100% dos medicamentos da REMUME
(Relação Municipal de Medicamentos)em tempo hábil
para atender o consumo médio mensal;
7- Fornecimento de 100% dos medicamentos e insumos
da farmácia básica, segundo o cronograma de
abastecimento mensal;
8- Aquisição de 100% dos materiais necessários para a
implementação da Política Municipal de Práticas
Integrativas e Complementares em Saúde;
9- Implantação do Sistema Horus.
1- Apoio à homologação da Lei de criação da Politica
5- Implantar as Práticas
Municipal de PICS;
Integrativas e
2- Criação da Coordenação Municipal de PICS, incluido-
Complementares em
a no organograma da SMS como componente da
Saúde – PICS na rede
Diretoria de Atenção a Saúde;
de serviços públicos de 3- Criação dos cargos e realização de concursos para
saúde do município contratação dos profissionais que atuam com PICS;
4- Implantação de 01 Unidade de referência em PICS;
5- Estabelecimento de metas e prioridades para a
organização da assistência à saúde por meio das
PICS;
6- Disponibilização de 100% dos insumos necessários à
manutenção da assistência à saúde por meio das
PICS;
7- Criação, no âmbito da SMS, da Câmara Técnica de
PICS.

DIRETRIZ 2: Atenção às Condições de Saúde Prioritárias

OBJETIVOS METAS
1- Elaboração da Política Municipal de Saúde Mental,
visando à implantação da Rede de Atenção
Psicossocial - RAPS;
2- Manutenção dos 21 leitos psiquiátricos, sendo 13
adultos e 8 infanto-juvenis;
1- Ampliar e qualificar a 3- Implantação de serviços de referência em saúde
atenção à saúde das mental em 100% das Policlínicas;
pessoas em sofrimento 4- Solicitação into ao Ministério da Saúde a Implantação
psíquico das Unidades de Acolhimento Infanto-juvenil e Adulto;
5- Fornecimento de 100% dos insumos e equipamentos
necessários ao desenvolvimento das ações de saúde
mental;
6- Uso das PICS no projeto terapêutico dos portadores de
sofrimento psíquico;
7- Manutenção da equipe mínima de profissionais nos
serviços da rede de saúde mental;
1- Elaboração da Política Municipal de Atenção às
Pessoas com Deficiência;
2- Atendimento de 100% da demanda pactuada de
órteses, próteses e meios auxiliares de locomoção;
3- Implantação de uma oficina ortopédica municipal;
2- Garantir a Assistência
4- Adequação de 100% dos Serviços de Saúde para
Integral às Pessoas
garantir a acessibilidade das pessoas com deficiência;
com Deficiência
5- Dotação, com equipamentos e estrutura física
adequada, de 100% dos serviços de referência à
pessoa com deficiência;
6- Capacitação dos profissionais da saúde para o
atendimento das pessoas com deficiência sensitiva.
1- Elaboração e implantação da Politica Municipal de
Saúde da Pessoa Idosa;
2- Capacitaçãodos recursos humanos nas áreas de
geriatria e gerontologia;
3- Oferecer Atenção
3- Uso das PICS no projeto terapêutico dos idosos;
Integral à Pessoa Idosa
4- Priorização dos atendimentos e demandas
relacionadas a pessoa idosa;
5- Realização do seguimento do cuidado de 100% dos
idosos com notificação de violência.
1- Definição do fluxo de assistência, integrando os
diversos níveis de atenção;
2- Efetivação da notificação compulsória dos casos de
4- Qualificar a Assistência
Doença Falciforme;
às Pessoas Portadoras
3- Qualificação dos profissionais de saúde sobre Doença
de Doença Falciforme
falciforme;
4- Fornecimento dos exames e medicamentos
necessários.
1- Redução do número absoluto de casos de Sífilis
Congênita;
2- Aumento, em 20%, do número de doadoras de leite
materno;
3- Manutenção da Taxa de Mortalidade Infantil menor
que20/1000NV;
4- Manutenção da Razão de Mortalidade Materna menor
que 20/100.000 NV;
5- Melhorar os
5- Manutenção da Cobertura Vacinal acima de 85%;
indicadores referentes
6- Atendimento imediato de 100% das demandas
à saúde materno-infantil
oriundas das gestantes;
7- Manutenção do percentual das internações de crianças
por condições sensíveis à atenção básica menor que
30%;
8- Ampliação da proporção de partos normais para 50%,
no SUS e na saúde suplementar;
9- Redução da proporção de gravidez na adolescência
(10 a 19 anos), para 15 %.
1- Fortalecimento da Atenção Primária em 100% das
ações voltadas à prevenção, promoção, tratamento e
monitoramento das doenças crônicas não
transmissíveis;
2- Assistência integral ao paciente obeso ou com
sobrepeso;
3- Manutenção do percentual das internações por
condições sensíveis à atenção básica menor que 30%;
6- Qualificar a Atenção às
Doenças Crônicas Não 4- Manutenção do percentual de realização do exame
Transmissíveis (DCNT) citopatológico do colo do útero, em mulheres de 25 a
59 anos, em 3 anos, em 90%;
5- Manutenção do percentual de realização de
mamografia em mulheres de 50 a 69 anos, em 2 anos,
em 70%;
6- Manutenção do percentual de rastreamento do câncer
de próstata, em homens sintomáticos, a partir dos 50
anos, em 100%;
7- Intensificação da busca ativa de lesões
pontencialmente malignas da cavidade bucal.
1. Manutenção do percentual de 100% das pessoas com
diagnóstico de HIV/AIDS em tratamento antirretroviral;
7- Ampliar e qualificar as 2. Manutenção da Taxa de Incidência de AIDS em
ações de prevenção e menores de 5 anos para índices iguais ou menores que
assistência às IST, HIV 2/100.000 hab.;
e AIDS 3. Ampliação da oferta do Teste Rápido em HIV, Sífilis e
Hepatites Virais, para 80% das Unidades Básicas de
Saúde do município;
4. Distribuição initerrupta da fórmula infantil a 100% das
crianças filhas de mãe HIV positivas cadastradas na
Rede Cegonha do município, durante os 6 primeiros
meses de vida;
5. Aumentodo número de leitos hospitalares para os
pacientes com HIV/AIDS;
6. Manutenção do Serviço de Atendimento Especializado
em HIV/AIDS (SAE).
1. Manutenção da taxa de cura da tuberculose pulmonar
em 85%;
2. Redução da taxa de abandono do tratamento da
tuberculose para 5%;
8- Qualificar o
3. Manutenção da taxa de cura dos casos novos de
enfrentamento das
hanseníase em 90%;
doenças emergentes e
4. Manutenção da taxa de incidência de Dengue (todas
reemergentes
as formas) menor que 100 casos por 100.000 hab;
5. Disponibilização dos meios diagnósticos, terapêuticos
e de seguimento das pessoas vítimas das doenças
veiculadas pelo Aedes aegypti.
1. Realização das ações relacionadas à saúde do
trabalhador em todos os níveis de atenção;
2. Instituição do horário noturno para funcionamento dos
9- Prestar assistência serviços de saúde do município;
integral à Saúde do 3. Cadastro do Centro de Reabilitação e Assistência à
Trabalhador Saúde do Trabalhador (CERAST) como serviço
especializado em Saúde do Trabalhador;
4. Elaboração da Politica Municipal de Atenção à Saúde
do Trabalhador.

DIRETRIZ 3 :Intensificação das estratégias de promoção da saúde e prevenção das


doenças.

OBJETIVOS METAS
1- Realização de ações intersetoriais programáticas
sobre os determinantes sociais das doenças e agravos
à saúde mais prevalentes no município (tuberculose,
hanseníase, HIV/AIDS, doenças veiculadas pelo
Aedes aegypti, obesidade, Hipertenção Arterial,
1- Atuar com Diabetes, tabagismo, acidentes de trânsito, violência,
intersetorialidade no etc.);
enfrentamento de 2- Incentivo à alimentação saudável;
doenças e agravos à 3- Ampliação do Programa Mexe-Campina;
saúde 4- Implantação de ações que visem a redução do índice
de morbimortalidade por acidentes de trânsito e
violências no município;
5- Implantação da Política Municipal de Atenção Integral
à Saúde de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis;
6- Implementação da atenção integral à saúde dos
“moradores de rua”;
7- Notificacao de violência praticada contra criança e
adolescente em 100% dos servicos municipais de
saude proprios ou contratualizados;
8- Implementação em 70% do Programa de Controle ao
Tabagismo na Atenção Primária à Saúde e serviços
especializados;
9- Combate à exploração do trabalho infantil;
10- Redução dos índices de infestação predial pelo Aedes
aegypti.

1- Manutenção em 100% dos índices de cobertura vacinal


preconizada pelo Programa Nacional de Imunização
(PNI), em relação às vacinas do Calendário Básico de
Vacinação (Triplice Viral, Tetraviral, pentavalente,
hepatite B, meningocócica, poliomielite, pneumocócica
10V, BCG, Rotavirus humano, tétano, febre amarela e
influenza);
2- Implantação do Sistema de Informação do Programa
Nacional de Imunização (SI-PNI) em 100% das salas
de vacina das Unidades de Saúde;
3- Implantação de uma “Sala de Situação” na Diretoria de
Vigilância em Saúde;
4- Implantação do Plano de Gerenciamento de Resíduos
Sólidos de Serviço de Saúde – PGRSS, do município;
5- Investigação de 100% dos óbitos infantis, de mulheres
em idade fértil e dos óbitos com causas mal definidas;
6- Manutenção das ações de promoção e prevenção à
saúde referentes às doenças de origem zoonóticas e
2- Ampliar as Ações de ambientais;
Vigilância em Saúde 7- Ampliação e readequação do Centro de Controle de
Zoonoses do município;
8- Aquisição de um prédio próprio para a Gerência de
Vigilância Sanitária (GEVISA);
9- Implantação da vigilância epidemiológica para os
agravos não transmissíveis relacionados às linhas
de cuidado prioritárias;
10- Intensificação de busca ativa de doenças e agravos
relacionados ao trabalho, em todas unidades
sentinelas do município de Campina Grande;
11- Criação da Gerência de Vigilância da Saúde do
Trabalhador, no âmbito da Diretoria de Vigilância em
Saúde, incluindu-a no organograma da SMS;
12- Regulamentação do Centro de Referência em Saúde
do Trabalhador (CEREST) ;
13- Incentivo à notificação dos agravos relacionados ao
trabalho por 100% dos serviços de saúde do município;
14- Criação de um Comitê para estudos epidemiológicos;
15- Criação do Comitê de Investigação de óbitos
relacionados ao trabalho.
DIRETRIZ 4:Qualificação, Formação e Valorização dos Recursos Humanos

OBJETIVOS METAS
1- Celebração dos Contratos Organizativos de Ação
Pública Ensino-Saúde(COAPES);
2- Atendimento das demandas de qualificação das
equipes de saúde da rede municipal;
3- Qualificação dos profissionais de saúde do SUS em
Saúde do Trabalhador e Práticas Integrativas e
Complementares;
4- Capacitação dos profissionais de saúde para atender
grupos populacionais em situação de vulnerabilidade
social (LGBT, negros, etc.);
5- Qualificação dos profissionais de saúde em obstetrícia;
6- Criação de 4 Núcleos de Pesquisa, Estágio e
1- Promover a educação Educação Permanente – (NUPEP), sendo um no
permanente e a Hospital Municipal Pedro I, um no Hospital Municipal
produção de Dr. Edgley, um no Hospital da Criança e Adolescente e
conhecimento um no CERAST;
7- Realização do Curso Introdutório, do CBVE (Curso
Básico de Vigilância Epidemiológica) e do CBVA
(Curso Básico de Vigilância Ambiental) para 100% dos
profissionais que atuam na atenção primária da saúde;
8- Oferta de formação continuada e permanente aos
profissionais da RAPS;
9- Instituição e garantia de espaços de diálogos entre os
profissionais de saúde dos diferentes níveis de
atenção;
10- Criação do Calendário Anual do Ciclo de Debates
sobre temas de destaque na Rede de Atenção à
Saúde.
1- Elaboração da Politica Municipal de Gestão do
Trabalho e da Educação em Saúde do municipio;
2- Implementação do Plano de Cargos, Carreira e
Remuneração, incluindo todos os profissionais do setor
saúde do município;
3- Desprecarização dos vínculos empregatícios, por meio
2- Fortalecer a Gestão do de concurso público;
Trabalho 4- Ampliação do número de nutricionistas na rede de
serviços de saúde;
5- Criação de cargos para a área das PICS, de acordo
com o dimensionamento dos serviços implantados;
6- Criação da Mesa Permanente de Negociação do SUS;
7- Implantação do ponto biométrico em 100% das
undidade de serviços de saúde e dos setores
administrativos da secretaria de saúde do municipio,
conforme pactuação com o MPF;
8- Apoio às ações do SESMT Municipal;
9- Fortalecimento da Política de Prevenção do acidente
de trabalho;
10- Implementação de medidas de proteção coletiva em
todas as Unidades de Saúde da Rede Pública;
11- Adoção de medidas administrativas para coibir o
assédio moral nos ambientes de trabalho;
12- Disponibilização de transporte seguro para os
servidores que atuam na zona rural;
13- Realização de Amostra Municipal Anual de
Experiências Exitosas em Saúde.

DIRETRIZ 5:Fortalecimento da Participação e do Controle Social

OBJETIVOS METAS

1- Apoio integral à realização da Conferência


Municipal de Saúde e das Conferências temáticas;
2- Apoio técnico institucional ao Conselho Municipal
de Saúde (CMS);
3- Apoio à formação e funcionamento dos Conselhos
Locais e Distritais de Saúde;
4- Apoio às capacitações dos conselheiros de saúde e
lideranças locais;
5- Apoio à realização de eventos relacionados àtemas
de saúde pública, propostos pelo CMS;
6- Apoio à publicação semestral do Boletim
1- Ampliar e fortalecer a Informativo do Conselho;
participação da 7- Apoio à divulgação continuada das ações do CMS
comunidade na gestão nos meios de comunicação de massa;
do SUS 8- Cumprimento das Resoluções do Conselho
Municipal de Saúde;
9- Publicização dos dados e indicadores de saúde;
10- Definição e divulgação dos fluxos e protocolos de
atendimentos;
11- Elaboração e divulgação de cartilha contendo os
direitos dos usuários do SUS e o funcionamento da
rede local de saúde;
12- Viabilização dos canais de comunicação na mídia,
como serviço de utilidade pública, para divulgar as
instâncias de participação da população no SUS;
13- Valorização e ampliação da Educação Popular em
Saúde;
14- Criação do site da SMS.
2- Dotar o Conselho 1- Apoio à homologação da Lei Municipal que
Municipal de Saúde de dispõe sobre a autonomia financeira do CMS,
estrutura física, tornando-o uma Unidade Orçamentária e
recursos humanos e Administrativa;
financiamento 2- Aquisição de um veículo próprio para o CMS,
adequados ao que atenda às suas demandas;
exercício pleno de suas 3- Contratação de assessorias próprias e
funções permanentes para o CMS, jurídica e de
auditoria, e manutenção da assessoria de
imprensa.

DIRETRIZ 6:Implantação e Implementação do complexo regulatório dos serviços de


saúde

OBJETIVOS METAS
1- Implementação do Complexo Regulador através do
Sistema de Regulação (SISREG);
2- Contratualização de 100% dos serviços da Rede de
Saúde Municipal através de Chamamento Público;
3- Manutenção, em 100%, das Ações da Auditoria do
1- Qualificar o acesso da SUS no município;
população do 4- Implementação do Sistema Nacional de Auditoria
município e dos (SISAUD);
municípios pactuados 5- Capacitação para 100% dos técnicos envolvidos no
aos serviços de saúde processo de regulação do nosso município e dos
referenciados;
6- Estabelecimento do tempo médio de espera para
consulta com especialistas e realização de exames, de
pacientes classificados como muito alta ou alta
prioridade.

DIRETRIZ 7:Participação, transparência, inovação e eficiência na gestão do SUS

OBJETIVOS METAS
1- Construção, de forma participativa, dos Instrumentos
de Gestão (Plano Municipal de Saúde - PMS,
Programação Anual de Saúde - PAS, Relatório de
Gestão, Plano Plurianual - PPA, Peça Orçamentária;
2- Apoio às Diretorias da Gestão da Saúde e ao Conselho
Municipal na elaboração dos instrumentos de
1- Ampliar e qualificar a planejamento do SUS (PMS, PAS e Relatório de
participação e a Gestão);
transparência na 3- Atualização do organograma da Secretaria Municipal
gestão do SUS de Saúde;
4- Apoio às Diretorias no cumprimento da pactuação de
diretrizes, objetivos, metas e indicadores de saúde do
município;
5- Participação ativa na implantação e implementação da
Programação Geral das Ações e Serviços de Saúde
(PGASS) conduzida pela Secretaria de Estado da
Saúde da Paraíba e MS;
6- Prestação detalhada de contas dos recursos do
Programa Nacional de Melhoria, do Acesso e da
Qualidade da Atenção Básica (PMAQ-AB), ao final de
cada ciclo, ao CMS e às ESF;
7- Manutenção, em 100%, das Ações da Ouvidoria do
SUS no município;
8- Divulgação dos serviços da Ouvidoria do SUS em
100% dos serviços de saúde.

DIRETRIZ 8:Melhoria dos ambientes e processos de trabalho

OBJETIVOS METAS
1- Implementação do Departamento de Tecnologia
(informática);
2- Implementação do e-SUS Atenção Básica em todas as
UBS;
3- Aquisição de equipamentos permanentes e insumos
1- Promover o
tecnológicos para 100% dos serviços da rede e setores
desenvolvimento
administrativos;
tecnológico das redes
4- Qualificação de 100% dos profissionais da rede em
de serviços e dos
temas relacionados à tecnologia;
setores administrativos
5- Aquisição de equipamentos eletroeletrônicos para os
serviços de saúde, necessários à realização das
atividades educativas;
6- Implementação do PEC (Prontuário Eletrônico do
Cidadão).
1- Aquisição dos insumos e equipamentos necessários
para o pleno funcionamento de 100% das UBS,
Centros de Saúde, Policlinicas e Unidades
Hospitalares;
2- Implantar um Centro de Esterilização de material em
cada sede dos Distritos Sanitários;
2- Adequar a capacidade 3- Construção, Ampliação e/ou Recuperação de 100%
instalada da Rede de das Unidades Básicas de Saúde e de Média e Alta
Serviços de Saúde ao Complexidade Ambulatorial e Hospitalar;
cumprimento das 4- Instalação de reservatórios de água em 100% dos
metas contidas neste serviços de saúde, garantindo sua manutenção
Plano periódica;
5- Aquisição de equipamentos para o serviço de
fisioterapia municipal e definição de seu espaço físico;
6- Implantação do Serviço de Verificação de Óbitos em
Campina Grande;
7- Implantação de uma Unidade de Práticas Integrativas
e Complementares.

Diretriz 9: Financiamento sustentável e adequado às necessidades da Rede de Atenção


à Saúde
OBJETIVOS: METAS:
1- Ampliação do percentual de recursos aplicados na
APS;
1- Cumprir os dispositivos 2- Destinação de recursos financeiros para implantação e
legais de aplicação dos manutenção das ações relacionadas às PICS;
recursos financeiros 3- Utilização dos recursos financeiros destinados à Saúde
em Ações e Serviços do Trabalhador nas ações voltadas a este fim;
de Atenção à Saúde 4- Cobrança do cumprimento das pactuações financeiras
existentes entre municípios e estado;
5- Busca de novas fontes de financiamento.

Pactuação de Diretrizes, Objetivos, Metas e Indicadores – 2017

Estado: Paraíba
Município: Campina Grande
16ª Região de Saúde
Pactuação Interfederativa 2017 a 2021

Relação de Indicadores

N T Indicador Meta Un
º i 2017 ida
p de
o
1 U TAXA DE MORTALIDADE PREMATURA (de 30 350,00 /1
a 69 anos) PELO CONJUNTO DAS 4 PRINCIPAIS 00
DCNT (DOENÇAS DO APARELHO 0
CIRCULATÓRIO, CÂNCER, DIABETES E
DOENÇAS RESPIRATÓRIAS CRÔNICAS)
2 E PROPORÇÃO DE ÓBITOS DE MULHERES EM 95 %
IDADE FÉRTIL (MIF) INVESTIGADOS
3 U PROPORÇÃO DE REGISTRO DE ÓBITOS COM 95 %
CAUSA BÁSICA DEFINIDA
4 U PROPORÇÃO DE VACINAS SELECIONADAS DO 85 %
CNV PARA CRIANÇAS < 2 ANOS -
PENTAVALENTE (3ª DOSE), PNEUMOCÓCICA
10-VALENTE (2ª), POLIOMIELITE (3ª) E
TRÍPLICE VIRAL (1ª) - COM COBERTURA
VACINAL PRECONIZADA.
5 U PROPORÇÃO DE CASOS DE DOENÇAS DE 85 %
NOTIFICAÇÃO COMPULSÓRIA IMEDIATA
(DNCI) ENCERRADAS EM ATÉ 60 DIAS APÓS
NOTIFICAÇÃO
6 U PROPORÇÃO DE CURA DOS CASOS NOVOS DE 90 %
HANSENÍASE DIAGNOSTICADOS NOS ANOS
DAS COORTES
7 E NÚMERO DE CASOS AUTÓCTONES DE N/A N.
MALÁRIA AS
BO
LU
TO
8 U NÚMERO DE CASOS NOVOS DE SÍFILIS 70 %
CONGÊNITA EM MENORES DE UM ANO DE
IDADE
9 U NÚMERO DE CASOS NOVOS DE AIDS EM 2 N.
MENORES DE 5 ANOS AS
BO
LU
TO
1 U PROPORÇÃO DE ANÁLISES REALIZADAS EM 95 %
0 AMOSTRAS DE ÁGUA PARA CONSUMO
HUMANO QUANTO AOS PARÂMETROS
COLIFORMES TOTAIS, CLORO RESIDUAL
LIVRE E TURBIDEZ
1 U RAZÃO DE EXAMES CITOPATOLÓGICOS DO 0,65 RA
1 COLO DO ÚTERO EM MULHERES DE 25 A 64 ZÃ
ANOS NA POPULAÇÃO RESIDENTE DE O
DETEMINADO LOCAL E A POPULAÇÃO DA
MESMA FAIXA ETÁRIA
1 U RAZÃO DE EXAMES DE MAMOGRAFIA DE 0,30 RA
2 RASTREAMENTO REALIZADOS EM ZÃ
MULHERES DE 50 A 69 ANOS NA POPULAÇÃO O
RESIDENTE DE DETEMINADO LOCAL E
POPULAÇÃO DA MESMA FAIXA ETÁRIA
1 U PROPORÇÃO DE PARTO NORMAL NO SUS E NA 42,00 %
3 SAÚDE SUPLEMENTAR
1 U PROPORÇÃO DE GRAVIDEZ NA 19,00 %
4 ADOLESCÊNCIA ENTRE AS FAIXAS ETÁRIAS
10 A 19 ANOS
1 U TAXA DE MORTALIDADE INFANTIL. 14,20 /1
5 00
0
1 U NÚMERO DE ÓBITOS MATERNOS EM 4 N.
6 DETERMINADO PERÍODO E LOCAL DE AS
RESIDÊNCIA BO
LU
TO
1 U COBERTURA POPULACIONAL ESTIMADA 80,00 %
7 PELAS EQUIPES DE ATENÇÃO BÁSICA.
1 U COBERTURA DE ACOMPANHAMENTO DAS 80,00 %
8 CONDICIONALIDADES DE SAÚDE DO
PROGRAMA BOLSA FAMÍLIA
1 U COBERTURA POPULACIONAL ESTIMADA DE 70,00 %
9 SAÚDE BUCAL NA ATENÇÃO BÁSICA
2 U PERCENTUAL DE MUNICÍPIOS QUE 100,00 %
0 REALIZAM NO MÍNIMO SEIS GRUPOS DE
AÇÕES DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA,
CONSIDERADAS NECESSÁRIAS A TODOS OS
MUNICÍPIOS.
2 E AÇÕES DE MATRICIAMENTO REALIZADAS 50,00 %
1 POR CAPS COM EQUIPES DE ATENÇÃO BÁSICA
2 U NÚMERO DE CICLOS QUE ATINGIRAM 6 N.
2 MÍNIMO DE 80% DE COBERTURA DE IMÓVEIS AS
VISITADOS PARA CONTROLE VETORIAL DA BO
DENGUE LU
TO
2 U PROPORÇÃO DE PREENCHIMENTO DO 90,00 %
3 CAMPO "OCUPAÇÃO" NAS NOTIFICAÇÕES DE
AGRAVOS RELACIONADOS AO TRABALHO

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