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06/2022
Programa de Gerenciamento de risco
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SUMÁRIO
1. IDENTIFICAÇÃO DA EMPRESA 03
2. CONTROLE DE REVISÕES 04
3. BASE LEGAL 05
3.1. A ORGANIZAÇÃO DEVE 05
3.2. A ORGANIZAÇÃO DEVE ADOTAR MECANISMOS PARA 05
3.3. AVALIAÇÃO DE RISCOS OCUPACIONAIS 05
3.4. PLANOS DE AÇÃO 05
3.5. DOCUMENTAÇÃO 05
4. OBJETIVO 06
4.1. OBJETIVO ESPECIFICO 06
5. CONSIDERAÇÕES PRELIMINARES 06
6. PROCESSO DE ELABORAÇÃO 07
6.1. PGR – PROGRAMA DE GERENCIAMENTO DOS RISCOS 07
6.2. APLICAÇÃO 07
6.3. IDENTIFICAÇÃO DA SITUAÇÃO OPERACIONAL 08
6.4. IDENTIFICAÇÃO DO PERIGO 08
6.5. IDENTIFICAÇÃO DO RISCO, DANOS/AGRAVOS À SAÚDE 09
6.6. ORIGEM DO RISCO 09
6.7. CLASSIFICAÇÃO DO RISCO 09
DESCRIÇÃO DAS MEDIDAS DE PREVENÇÃO/CONTROLE DOS
6.8. 10
RISCOS
6.9. AVALIAÇÃO E ANÁLISE DO RISCO 11
7. METODOLOGIA (AVALIAÇÃO DOS RISCOS) 11
CRITÉRIOS UTILIZADOS PARA DEFINIÇÃO DO NÍVEL DO
7.1. 11
RISCO
PERIODICIDADE E FORMA DE AVALIAÇÃO DO
8. 14
DESENVOLVIMENTO DO PGR
FORMA DE REGISTRO, MANUTENÇÃO E DIVULGAÇÃO DE
9. 14
DADOS
10. RESPONSABILIDADES DO PROGRAMA 14
10.1. RESPONSÁVEL TÉCNICO 14
10.2. RESPONSÁVEL LEGAL PELO ESTABELECIMENTO 15
10.3. RESPONSABILIDADE EMPREGADO 15
RESPONSABILIDADE DO SERVIÇO ESPECIALIZADO EM
10.4. 15
SEGURANÇA E MEDICINA DO TRABALHO - SESMT
CARACTERIZAÇÃO DO GRUPO DE EXPOSIÇÃO SIMILAR -
11. 16
GES
11.1. DESCRIÇÃO DO CARGO/ATIVIDADES 16
12. ENCERRAMENTO 22
Anexo I INVENTARIO DE RISCO 23
Anexo II PLANO DE AÇÃO 26
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1. IDENTIFICAÇÃO DA EMPRESA
Razão Social:
CNPJ:
Endereço/CEP:
Bairro: Cidade/UF: PORTO VELHO
Complemento: N/A
Código e Descrição da Atividade Econômica Principal
47.31-8-00 - Comércio varejista de combustíveis para veículos automotores
Código e Descrição das Atividades Econômicas Secundárias
Total
GR (NR 4) Homens Mulheres < 18 anos
Trabalhadores
03
Horário de Funcionamento
COMÉRCIAL
2. CONTROLE DE REVISÕES
REVISÃO DATA ALTERAÇÃO
00
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3. BASE LEGAL
O Programa de Gerenciamento de Riscos (PGR) está de acordo com
a Norma Regulamentadora nº 01 (Redação dada pela Portaria SEPRT nº
6.730, de 09 de março de 2020 da Secretária Especial de Previdência e
Trabalho do Ministério da Economia), deve ser utilizado para fins de
prevenção e gerenciamento de riscos ocupacionais.
A organização deve implementar, por estabelecimento, o
gerenciamento de riscos ocupacionais em suas atividades.
O gerenciamento de riscos ocupacionais deve constituir um Programa
de Gerenciamento de Riscos - PGR.
3.1. A ORGANIZAÇÃO DEVE:
a) evitar os riscos ocupacionais que possam ser originados no trabalho;
b) identificar os perigos e possíveis lesões ou agravos à saúde;
c) avaliar os riscos ocupacionais indicando o nível de risco;
d) classificar os riscos ocupacionais para determinar a necessidade de
adoção de medidas de prevenção;
e) implementar medidas de prevenção, de acordo com a classificação de
risco e na ordem de prioridade estabelecida na alínea “g” do subitem
1.4.1; e
3.2. A ORGANIZAÇÃO DEVE ADOTAR MECANISMOS PARA:
a) consultar os trabalhadores quanto à percepção de riscos
ocupacionais, podendo para este fim ser adotadas as manifestações
da Comissão Interna de Prevenção de Acidentes - CIPA, quando
houver; e
b) comunicar aos trabalhadores sobre os riscos consolidados no
inventário de riscos e as medidas
A organização deve adotar as medidas necessárias para melhorar o
desempenho em SST.
3.3. AVALIAÇÃO DE RISCOS OCUPACIONAIS
A organização deve avaliar os riscos ocupacionais relativos aos
perigos identificados em seu(s) estabelecimento(s), de forma a manter
informações para adoção de medidas de prevenção.
Para cada risco deve ser indicado o nível de risco ocupacional,
determinado pela combinação da severidade das possíveis lesões ou
agravos à saúde com a probabilidade ou chance de sua ocorrência.
A organização deve adotar medidas de prevenção para eliminar,
reduzir ou controlar os riscos sempre que:
a) exigências previstas em Normas Regulamentadoras e nos
dispositivos legais determinarem;
b) a classificação dos riscos ocupacionais assim determinar, conforme
subitem 1.5.4.4.5;
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4. OBJETIVO
O Programa de Gerenciamento de Riscos - PGR tem como objetivo
identificar os perigos e analisar os riscos das áreas, das tarefas (processos)
e dos equipamentos, incluindo as realizadas por terceiros e propor ações
que visam preservar a saúde, garantir a integridade física e melhorar a
qualidade de vida dos trabalhadores nos ambientes laborais. Este objetivo
abrange a melhoria contínua dos processos de produção e condições
ambientais de modo a minimizar e ou neutralizar os fatores de riscos
presentes no ambiente de trabalho.
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5. CONSIDERAÇÕES PRELIMINARES
Este Programa de Gerenciamento de Riscos, Através de seu
Inventário de Riscos Ocupacionais, descreverá os riscos ocupacionais
existentes na empresa, dentro de seus setores, no intuito de potencializar a
segurança e saúde dos trabalhadores.
Para efeito deste PGR são considerados riscos ambientais, os
agentes existentes no meio ambiente de trabalho que, em função de sua
natureza, concentração ou intensidade, tempo e grau de exposição, são
capazes de causar danos à saúde do trabalhador e são classificados em:
Agente Físico: Qualquer forma de energia que, em função de sua
natureza, intensidade e exposição, é capaz de causar lesão ou agravo à
saúde do trabalhador. Exemplos: ruído, vibrações, pressões anormais,
temperaturas extremas, radiações ionizantes, radiações não ionizantes.
Observação: Critérios sobre iluminamento, conforto térmico e conforto
acústico da NR-17 não constituem agente físico para fins da NR-01.
Agente Químico: Substância química, por si só ou em misturas, quer
seja em seu estado natural, quer seja produzida, utilizada ou gerada no
processo de trabalho, que em função de sua natureza, concentração e
exposição, é capaz de causar lesão ou agravo à saúde do trabalhador.
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6. PROCESSO DE ELABORAÇÃO
6.1. PGR – PROGRAMA DE GERENCIAMENTO DOS RISCOS
6.2.
Baseado nas normas ISO 14001, OHSAS 18001, BS 8800 e AS/NZS
4360, o modelo proposto desenvolvido apresenta a síntese do processo
de identificação, análise, avaliação e controle de riscos, tal como
demonstrado na figura abaixo, de forma a subsidiar o gestor da
organização na elaboração e implementação do PROGRAMA DE
GERENCIAMENTO DE RISCOS.
.
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6.3. APLICAÇÃO
Origem
do Descrição
Risco
Os inerentes aos projetos das áreas de trabalho,
processos, instalações, maquinário/equipamentos,
procedimentos, operacionais e organização do trabalho,
incluindo sua adaptação às necessidades, capacidades
Interna
dos trabalhadores envolvidos e ou situações que ocorram
nas proximidades do local de trabalho, causadas por
atividades relacionadas ao trabalho sob o controle da
organização;
Situações não controladas pela organização e que
Extern ocorram nas imediações do local de trabalho, que
a possam causar lesões e problemas de saúde às pessoas
no local de trabalho.
GRAVIDADE
Nível Classificação Descrição
Danos pessoais ligeiros ou sem
danos, mal estar passageiro,
1 Negligenciável pequenas lesões sem qualquer
tipo de incapacidade.
(Sem baixa)
Danos ou doenças ocupacionais
menores com ou sem
incapacidade temporária sem
2 Marginal assistência médica especializada,
primeiro socorro.
(Lesões ou doenças até 10 dias de
baixa)
Danos ou doenças ocupacionais
de média gravidade, requerendo
assistência médica e baixa com
3 Moderado duração superior a 10 dias.
(Lesões ou doenças suscetíveis de
provocar baixa de duração
compreendida entre 11 e 60 dias)
Danos ou doenças ocupacionais
graves, lesões com incapacidade
temporária ou parcial permanente,
internamento hospitalar.
4 Grave
(Incapacidade parcial permanente,
ou lesões ou doenças suscetíveis
de provocar baixa de duração
superior a 60 dias)
Morte ou incapacidade total
5 Crítico
permanente.
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EXPOSIÇÃO
Níve
Classificação Descrição
l
Exposição acontece pelo
menos uma vez por ano por
1 Esporádica
um período curto de tempo
ou nunca acontece.
Pouco Exposição acontece algumas
2
frequente vezes por mês.
Exposição acontece várias
vezes por semana ou várias
3 Ocasional
vezes por dia por períodos
curtos (< 60 min.).
Exposição ocorre várias
vezes por dia por períodos
4 Frequente
não prolongados (< 120 min.
seguidos).
Exposição por períodos
diários ou várias vezes por
5 Contínua
dia por períodos prolongados
(> 120min. seguidos).
1 2 3 4 5
1 A A A B B
2 A B B C D
Exposiçã
3 A B C D D
o
4 B C D E E
5 B D D E E
SEVERIDADE
Nível Classificação Descrição
Efeitos reversíveis de pouca
A Negligenciável importância ou não são
conhecidos ou apenas suspeitos
B Marginal Efeitos reversíveis preocupantes
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PROBABILIDADE
nível Classificação Descrição
Nenhum contato com o
agente ou contato improvável
Probabilidade de 1 ocorrência
1 Improvável
até uma vez em cada 50
anos
(P ≤ 1 ocorrência /50 anos)
Contatos não frequentes com
o agente
Probabilidade de 1 ocorrência
2 Remoto
em cada 5 anos
(1 ocorrência /50 anos < P ≤
1 ocorrência /5 anos)
Contato frequente com o
agente a baixas
concentrações ou não
frequentes a altas
3 Ocasional concentrações
Probabilidade de 1 ocorrência
em cada ano
(1 ocorrência /5 anos < P ≤ 1
ocorrência /ano)
Contato frequente com o
agente a altas concentrações
Probabilidade de 1 ocorrência
4 Provável
em cada mês
(1 ocorrência /ano < P ≤ 1
ocorrência /mês)
Contato frequente com o
agente a concentrações
elevadíssimas
5 Frequente Probabilidade de ocorrência
mais do que uma vez por
mês
(P > 1 ocorrência /mês)
Severidade
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A B C D E
1 B B B T T
2 B B T M M
3 B T M M S
bilidad
Proba
4 T M M S S
e
5 T M S S S
PISTA DE
1 ABASTECI FRENTISTA 0
MENTO
TOTAL 0
Quadro 1
Itens Prazo
ITENS PRAZO
2.1.2.1 12 Meses
5.1 24 Meses
8.1 12 Meses
9.1 06 Meses
9.2 84 Meses
9.4 12 Meses
10.2 18 Meses
14.3 36 Meses
ANEXO
Anexo 2 - Exposição Ocupacional ao Benzeno em Postos Revendedores de
Combustíveis Sumários:
8.3 Os procedimentos citados nos itens 8.1 e 8.2 devem ser mantidos, por
escrito, no local de trabalho, à disposição da fiscalização e para consulta dos
trabalhadores.
8.4 Os conteúdos dos procedimentos citados nos itens 8.1 e 8.2 podem ser
incluídos no documento sobre os procedimentos operacionais exigidos pelo
item 20.7.1 da NR-20.
9. Atividades Operacionais
9.1 Os PRC que entrarem em operação após a vigência deste item devem
possuir sistema eletrônico de medição de estoque.
9.2 Os PRC em operação e que já possuem tanques de armazenamento
com viabilidade técnica para instalação de sistemas de medição eletrônica
devem instalar o sistema eletrônico de medição de estoque.
9.2.1 Os tanques de armazenamento com viabilidade técnica para a
instalação de sistemas de medição eletrônica são aqueles que possuem
boca de visita e que já realizaram obras para adequação ambiental.
9.2.2 Os PRC não enquadrados nos itens 9.1 e 9.2 devem adotar o sistema
eletrônico de medição de estoque quando da reforma com troca dos tanques
de armazenamento.
9.3 A medição de tanques com régua é admitida nas seguintes situações:
a) para aferição do sistema eletrônico;
b) em situações em que a medição eletrônica não puder ser realizada por
pane temporária do sistema;
c) para a verificação da necessidade de drenagem dos tanques;
d) para fins de testes de estanqueidade.
9.3.1 Nas situações em que a medição de tanques tiver que ser realizada
com o uso de régua, é obrigatória a utilização dos EPIs referidos no item 12
deste anexo.
9.4 Todas as bombas de abastecimento de combustíveis líquidos contendo
benzeno devem estar equipadas
com bicos automáticos.
9.5 Ficam vedadas nos PRC as seguintes atividades envolvendo
combustíveis líquidos contendo benzeno:
a) transferência de combustível líquido contendo benzeno de veículo a
veículo automotor ou de quaisquer recipientes para veículo automotor com
uso de mangueira por sucção oral;
b) transferência de combustível líquido contendo benzeno entre tanques de
armazenamento por qualquer meio, salvo em situações de emergência após
a adoção das medidas de prevenção necessárias e com equipamentos
intrinsecamente seguros e apropriados para áreas classificadas;
c) armazenamento de amostras coletadas de combustíveis líquidos
contendo benzeno em áreas ou recintos fechados onde haja a presença
regular de trabalhadores em quaisquer atividades;
d) enchimento de tanques veiculares após o desarme do sistema
automático, referido no item 9.4, exceto quando ocorrer o desligamento
precoce do bico, em função de características do tanque do veículo;
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Quadro 1
Itens Prazo
ITENS PRAZO
2.1.2.1 12 Meses
5.1 24 Meses
8.1 12 Meses
9.1 6 Meses
9.2 84 Meses
9.4 12 Meses
10.2 18 Meses
14.3 36 Meses
Art. 3º Um ano após a publicação desta portaria, deverá ocorrer reunião extraordinária
da Comissão Nacional Permanente do Benzeno – CNPBz para avaliar a implementação
deste anexo, bem como dos prazos definidos.
ANEXO
Anexo 2 - Exposição Ocupacional ao Benzeno em Postos Revendedores de
Combustíveis Sumários:
1. Objetivo e Campo de Aplicação
2. Responsabilidades
3. Dos Direitos dos Trabalhadores
4. Da Comissão Interna de Prevenção de Acidentes – CIPA
5. Da Capacitação dos Trabalhadores
6. Do Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional – PCMSO
7. Da Avaliação Ambiental
8. Procedimentos Operacionais
9. Atividades Operacionais
10. Ambientes de Trabalho Anexos
11. Uniformes
12. Equipamentos de Proteção Individual (EPI)
13. Sinalização referente ao Benzeno
14. Controle Coletivo de Exposição durante o abastecimento
1. Objetivo e Campo de Aplicação
1.1 Este anexo estabelece os requisitos mínimos de segurança e saúde no trabalho
para as atividades com exposição ocupacional ao benzeno em Postos Revendedores de
Combustíveis – PRC contendo essa substância. Estes requisitos devem complementar
as exigências e orientações já previstas na legislação de e Saúde no Trabalho – SST
em vigor no Brasil.
1.1.1 Para fins deste anexo, consideram-se Postos Revendedores de Combustíveis –
PRC contendo benzeno o estabelecimento localizado em terra firme que revende, a
varejo, combustíveis automotivos e abastece tanque de consumo dos veículos
automotores terrestres ou em embalagens certificadas pelo INMETRO.
2. Responsabilidades
2.1 Cabe ao empregador:
2.1.1 Cumprir e fazer cumprir o presente anexo.
2.1.2 Só permitir a contratação de serviços de outras empresas desde que faça constar
no contrato a obrigatoriedade do cumprimento das medidas de SST previstas neste
anexo.
2.1.2.1 Os PRC devem adequar os contratos de prestação de serviços vigentes às
disposições desta norma.
2.1.3 Interromper todo e qualquer tipo de atividade que exponha os trabalhadores a
condições de risco grave e iminente para a sua segurança ou saúde.
2.1.4 Fornecer às empresas contratadas as informações sobre os riscos potenciais e às
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5.1 Os trabalhadores que exerçam suas atividades com risco de exposição ocupacional
ao benzeno devem receber capacitação com carga horária mínima de 4 (quatro) horas.
5.1.1 O conteúdo da capacitação a que se refere o item 5.1 deve contemplar os
seguintes temas:
a) riscos de exposição ao benzeno e vias de absorção;
b) conceitos básicos sobre monitoramento ambiental, biológico e de saúde;
c) sinais e sintomas de intoxicação ocupacional por benzeno;
d) medidas de prevenção;
e) procedimentos de emergência;
f) caracterização básica das instalações, atividades de risco e pontos de possíveis
emissões de benzeno;
g) dispositivos legais sobre o benzeno.
5.1.1.1 A capacitação referida no item 5.1 deve enfatizar a identificação das situações
de risco de exposição ao benzeno e as medidas de prevenção nas atividades de maior
risco abaixo elencadas:
a) conferência do produto no caminhão-tanque no ato do descarregamento;
b) coleta de amostras no caminhão-tanque com amostrador específico;
c) medição volumétrica de tanque subterrâneo com régua;
d) estacionamento do caminhão, aterramento e conexão via mangotes aos tanques
subterrâneos;
e) descarregamento de combustíveis para os tanques subterrâneos;
f) desconexão dos mangotes e retirada do conteúdo residual;
g) abastecimento de combustível para veículos;
h) abastecimento de combustíveis em recipientes certificados;
i) análises físico-químicas para o controle de qualidade dos produtos comercializados;
j) limpeza de válvulas, bombas e seus compartimentos de contenção de vazamentos;
k) esgotamento e limpeza de caixas separadoras;
l) limpeza de caixas de passagem e canaletas;
m) aferição de bombas de abastecimento;
n) manutenção operacional de bombas;
o) manutenção e reforma do sistema de abastecimento subterrâneo de combustível
(SASC);
p) outras operações e atividades passíveis de exposição ao benzeno.
5.2 A capacitação referida no item 5.1 deve ser renovada com a periodicidade.
5.3 A capacitação referida no item 5.1 poderá ser realizada na modalidade de ensino a
distância, desde que haja previsão em acordo ou convenção coletiva.
6. Do Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional – PCMSO
6.1 Aplicam-se aos PRC as disposições da NR-7 e adicionalmente o que se segue.
6.2 Os trabalhadores que exerçam suas atividades com risco de exposição ocupacional
ao benzeno devem realizar, com frequência mínima semestral, hemograma completo
com contagem de plaquetas e Reticulócitos, independentemente de outros exames
previstos no PCMSO.
6.2.1 Os casos de dispensa de aplicação dos exames previstos no item 6.2 devem ser
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contendo benzeno;
e) recebimento de combustíveis líquidos contendo benzeno, contemplando
minimamente:
- identificação e qualificação do profissional responsável pela operação;
- isolamento da área e aterramento;
- cuidados durante a abertura do tanque;
- equipamentos de proteção coletiva e individual;
- coleta, análise e armazenamento de amostras;
- descarregamento.
f) manuseio, acondicionamento e descarte de líquidos e resíduos sólidos contaminados
com derivados de petróleo contendo benzeno.
8.2 Os PRC devem exigir das empresas contratadas para prestação de serviços de
manutenção técnica a apresentação dos procedimentos operacionais, que informem os
riscos da exposição ao benzeno e as medidas de prevenção necessárias, para as
atividades que se seguem:
a) troca de tanques e linhas;
b) manutenção preventiva e corretiva de equipamentos;
c) sistema de captação e recuperação de vapores;
d) teste de estanqueidade;
e) investigação para análise de risco de contaminação de solo;
f) remediações de solo.
8.3 Os procedimentos citados nos itens 8.1 e 8.2 devem ser mantidos, por escrito, no
local de trabalho, à disposição da fiscalização e para consulta dos trabalhadores.
8.4 Os conteúdos dos procedimentos citados nos itens 8.1 e 8.2 podem ser incluídos no
documento sobre os procedimentos operacionais exigidos pelo item 20.7.1 da NR-20.
9. Atividades Operacionais
9.1 Os PRC que entrarem em operação após a vigência deste item devem possuir
sistema eletrônico de medição de estoque.
9.2 Os PRC em operação e que já possuem tanques de armazenamento com
viabilidade técnica para instalação de sistemas de medição eletrônica devem instalar o
sistema eletrônico de medição de estoque.
9.2.1 Os tanques de armazenamento com viabilidade técnica para a instalação de
sistemas de medição eletrônica são aqueles que possuem boca de visita e que já
realizaram obras para adequação ambiental.
9.2.2 Os PRC não enquadrados nos itens 9.1 e 9.2 devem adotar o sistema eletrônico
de medição de estoque quando da reforma com troca dos tanques de armazenamento.
9.3 A medição de tanques com régua é admitida nas seguintes situações:
a) para aferição do sistema eletrônico;
b) em situações em que a medição eletrônica não puder ser realizada por pane
temporária do sistema;
c) para a verificação da necessidade de drenagem dos tanques;
d) para fins de testes de estanqueidade.
9.3.1 Nas situações em que a medição de tanques tiver que ser realizada com o uso de
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PLACAS DE SINALIZAÇÃO
USO DE EPI
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benzeno
a) Transferência de combustível de veículo a veículo automotor ou de quaisquer
recipientes para veículo automotor com uso de mangueira por sucção oral;
B) Transferência de combustível entre tanques de armazenamento por qualquer meio,
salvo em situações de emergência após a adoção das medidas de proteção necessárias
e com equipamentos intrinsecamente seguros e apropriados para áreas classificadas;
C) Armazenamento de amostras de combustíveis coletadas, em áreas ou recintos
fechados, onde haja a presença regular de trabalhadores em quaisquer atividades nos
postos de combustíveis;
D) Enchimento de tanques veiculares após o desarme do sistema automático com
combustíveis;
E) Comercialização de combustíveis em recipientes que não sejam certificados para o
seu armazenamento;
f) Qualquer tipo de acesso pessoal ao interior de tanques do caminhão ou a tubulações,
por onde tenham circulado combustíveis contendo benzeno, salvo quando atendidas as
disposições abaixo:
Garantir que inspeções e/ou limpezas em tanques e/ou tubulações só possam ser
efetivadas por equipe especializada para acessos em espaços confinados e com
equipamentos adequados de adução de ar. Garantir ainda a elaboração de Permissão
de Trabalho para atividades não rotineiras de intervenção nos equipamentos (trabalhos
que possam gerar chamas, calor, centelhas, envolvendo isolamento de equipamentos e
bloqueio/etiquetagem, em locais elevados com risco de queda, com equipamentos
elétricos e outros cujas boas práticas de segurança e saúde recomendem), em
conformidade com o item 20.8.8 da NR 20.
Quando tiver dúvidas Sobre a Prevenção, Lembre-se que a Segurança tem
Sempre a RAZÃO.
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12. ENCERRAMENTO
__________________ _______________________
RESPONSAVEL PELA EMPRESA
PGR - Programa de Gerenciamento de Riscos Mês/Ano:
Anexo I - Inventário de Riscos 06/2023
Probabilidade
Concentração
Classificação
Operacional
Intensidade/
Propagação
Graduação
Severidade
Gravidade
Método de
Trajetória
Exposição
Avaliação
Meios de
Situação
do Risco
Prazo
Origem
Perigo
Risco
Fontes Lesões
Agente Perigo Riscos para
Geradoras Agravos a saúde
Ações
Contato
Contato/vias Abastecimento de Irritação na pele, doenças vias
Químico Gasolina/benzeno I F R Pele, Ar - Qualitativo 3 4 M 4 Moderado <01 ano
respiratórias veículos ocupacionais respiratór
ias
N/ N N/ N/ N/
N/
Biológico N/A N/A N/A N/A N/A N/A N/A N/A A N/A / A A A N/A N/A
A
A
Ambiente
Postura de pé por Postura Posto de Dores, lesões musculares
Ergonômico I F R de Contato - Qualitativa 1 4 B 2 Moderado Aceitável
longos períodos inadequada trabalho e lombares
trabalho
Queda do mesmo Ambiente
Abarrotamento, Entrada e saída
Acidentes e diferentes níveis Ferimentos; Lesões. I F R de Contato - Qualitativa 1 3 A 2 Baixo Aceitável
explosões de veículos
abarrotamentos trabalho
MEDIDAS DE CONTROLE E PREVENÇÃO IMPLEMENTADAS
ELIMINAÇÃO / SUBSTITUIÇÃO CONTROLE DE ENGENHARIA / EPC CONTROLES ADMINISTRATIVOS
Sinalização de Segurança; Equipamentos de Controle e Combate a Exames conforme PCMSO; DS – Diálogo de Segurança Voltado ao
Não Aplicável Incêndio; antiderrapante risco benzeno; Inspeções de Segurança; Ginástica Laboral; Análise
Rodilhas de proteção Anti - respigo dos postos de trabalho; Treinamentos específicos NR 20
CONTROLES INDIVIDUAIS - EPI
1. OCULOS DE PROREÇÃO
2. LUVA QUIMICA/LUVA DE PVC
3. CALÇADO DE SEGURANÇA
OBSERVAÇÕES
Legenda: Origem Risco: Externo (E); Interno (I) – Classificação Perigo: Funcional (F); Posicional (P); Geral (G) – Situação Operacional: Rotineiras (R); Não Rotineiras (NR); Emergencial (E)
- AFR: Ausência de Fator de Risco – EPI: Equipamento de Proteção Individual – CA: Certificado de Aprovação.
PGR - Programa de Gerenciamento de Riscos Mês/Ano:
Anexo II – Plano de Ação 06/2023
PLANO DE AÇÃO
INÍCIO DATA PREVISTA PARA CONCLUSÃO DA AÇÃO
SETOR / RESPONS
AÇÃO DA Ma
LOCAL Jan Fev Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez ÁVEL
AÇÃO r
Geral Divulgação do PGR
Fornecimento de EPI’s conforme tabela EPI X FUNÇÃO
Ministrar treinamento aos trabalhadores sobre a necessidade e
correta utilização dos EPI’s (equipamentos de proteção individual),
além de orientações quanto à forma correta para realizar sua
conservação, guarda e higienização. Orienta-los ainda quanto à suas
obrigações com relação aos equipamentos de proteção individual.
Estabelecer procedimentos para aquisição, entrega e substituição dos
EPI’s adequados à cada atividade. Imediato
Registrar a entrega e substituição dos EPI’s, bem como o
treinamento para sua correta utilização, em ficha apropriada,
assinada OBRIGATORIAMENTE pelos empregados.
Exigir dos fornecedores de EPI’s, os respectivos CA - Certificado de
Aprovação atualizados, mantendo atualizado os laudos técnicos
destes EPI’s, fornecidos pelos fabricantes, assegurando sua efetiva
proteção, como estabelece a NR-6 “Equipamentos de Proteção
Individual - EPI” .
Manter locais adequados para higienização e guarda dos EPI’s.
Realizar análise ergonônica para todas as atividades de acordo com
Todos os GES
NR 17. Após revisar o plano de ação para as medidas cabíveis.
Implantar política de controle de acidentes para intervenções
necessária, bem como
procedimento para acidente de pessoa com queda de desnível
"escada".
Implantar política de controle de acidentes para intervenções
necessária, bem como
procedimento para acesso a áreas com inflamáveis.
Implantar política de controle de acidentes para intervenções
necessária, bem como procedimento para manipulação e transporte
de amostras de produtos químicos
Geral Reavaliação do PGR ...
PLANO DE AÇÃO
PGR - Programa de Gerenciamento de Riscos Mês/Ano:
Anexo II – Plano de Ação 06/2023
MAR
AGO
NOV
OUT
ABR
MAI
DEZ
FEV
JUN
JAN
(Setor/GES/Função) (Responsável) (Início)
SET
JUL
TREINAMENTO DE NR ULTILIZAÇÃO DE
1 TODOS EMPRESA TEORICO JANEIRO
6 EPI
COMBATE A
2 TREINAMENTO NR 23/20 TODOS EMPRESA TEORICO / PRATICO MAIO
INCEDIO
SINALIZAÇÃO E
3 TREINAMENTO NR 26 TODOS EMPRESA TEORICO ABRIL
SEGURANÇA
1 VEZ POR
4 VISITAS TECNICAS MANITORAMENTO TODO EMPRESA TEORICO
MÊS
1 VEZ POR
5 DDS MANITORAMENTO TODOS EMPRESA TEORICO
MÊS
PROZO DE
6 TROCA DE EPI TODOS EMPRESA TEORICO JANEIRO
VALIDADE