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SUMÁRIO

1. IDENTIFICAÇÃO DA EMPRESA 03
2. CONTROLE DE REVISÕES 04
3. BASE LEGAL 05
3.1. A ORGANIZAÇÃO DEVE 05
3.2. A ORGANIZAÇÃO DEVE ADOTAR MECANISMOS PARA 05
3.3. AVALIAÇÃO DE RISCOS OCUPACIONAIS 05
3.4. PLANOS DE AÇÃO 05
3.5. DOCUMENTAÇÃO 05
4. OBJETIVO 06
4.1. OBJETIVO ESPECIFICO 06
5. CONSIDERAÇÕES PRELIMINARES 06
6. PROCESSO DE ELABORAÇÃO 07
6.1. PGR – PROGRAMA DE GERENCIAMENTO DOS RISCOS 07
6.2. APLICAÇÃO 07
6.3. IDENTIFICAÇÃO DA SITUAÇÃO OPERACIONAL 08
6.4. IDENTIFICAÇÃO DO PERIGO 08
6.5. IDENTIFICAÇÃO DO RISCO, DANOS/AGRAVOS À SAÚDE 09
6.6. ORIGEM DO RISCO 09
6.7. CLASSIFICAÇÃO DO RISCO 09
DESCRIÇÃO DAS MEDIDAS DE PREVENÇÃO/CONTROLE DOS
6.8. 10
RISCOS
6.9. AVALIAÇÃO E ANÁLISE DO RISCO 11
7. METODOLOGIA (AVALIAÇÃO DOS RISCOS) 11
CRITÉRIOS UTILIZADOS PARA DEFINIÇÃO DO NÍVEL DO
7.1. 11
RISCO
PERIODICIDADE E FORMA DE AVALIAÇÃO DO
8. 14
DESENVOLVIMENTO DO PGR
FORMA DE REGISTRO, MANUTENÇÃO E DIVULGAÇÃO DE
9. 14
DADOS
10. RESPONSABILIDADES DO PROGRAMA 14
10.1. RESPONSÁVEL TÉCNICO 14
10.2. RESPONSÁVEL LEGAL PELO ESTABELECIMENTO 15
10.3. RESPONSABILIDADE EMPREGADO 15
RESPONSABILIDADE DO SERVIÇO ESPECIALIZADO EM
10.4. 15
SEGURANÇA E MEDICINA DO TRABALHO - SESMT
CARACTERIZAÇÃO DO GRUPO DE EXPOSIÇÃO SIMILAR -
11. 16
GES
11.1. DESCRIÇÃO DO CARGO/ATIVIDADES 16
12. ENCERRAMENTO 22
Anexo I INVENTARIO DE RISCO 23
Anexo II PLANO DE AÇÃO 26
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1. IDENTIFICAÇÃO DA EMPRESA
Razão Social:
CNPJ:
Endereço/CEP:
Bairro: Cidade/UF: PORTO VELHO
Complemento: N/A
Código e Descrição da Atividade Econômica Principal
47.31-8-00 - Comércio varejista de combustíveis para veículos automotores
Código e Descrição das Atividades Econômicas Secundárias
Total
GR (NR 4) Homens Mulheres < 18 anos
Trabalhadores
03
Horário de Funcionamento
COMÉRCIAL

2. CONTROLE DE REVISÕES
REVISÃO DATA ALTERAÇÃO
00
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3. BASE LEGAL
O Programa de Gerenciamento de Riscos (PGR) está de acordo com
a Norma Regulamentadora nº 01 (Redação dada pela Portaria SEPRT nº
6.730, de 09 de março de 2020 da Secretária Especial de Previdência e
Trabalho do Ministério da Economia), deve ser utilizado para fins de
prevenção e gerenciamento de riscos ocupacionais.
A organização deve implementar, por estabelecimento, o
gerenciamento de riscos ocupacionais em suas atividades.
O gerenciamento de riscos ocupacionais deve constituir um Programa
de Gerenciamento de Riscos - PGR.
3.1. A ORGANIZAÇÃO DEVE:
a) evitar os riscos ocupacionais que possam ser originados no trabalho;
b) identificar os perigos e possíveis lesões ou agravos à saúde;
c) avaliar os riscos ocupacionais indicando o nível de risco;
d) classificar os riscos ocupacionais para determinar a necessidade de
adoção de medidas de prevenção;
e) implementar medidas de prevenção, de acordo com a classificação de
risco e na ordem de prioridade estabelecida na alínea “g” do subitem
1.4.1; e
3.2. A ORGANIZAÇÃO DEVE ADOTAR MECANISMOS PARA:
a) consultar os trabalhadores quanto à percepção de riscos
ocupacionais, podendo para este fim ser adotadas as manifestações
da Comissão Interna de Prevenção de Acidentes - CIPA, quando
houver; e
b) comunicar aos trabalhadores sobre os riscos consolidados no
inventário de riscos e as medidas
A organização deve adotar as medidas necessárias para melhorar o
desempenho em SST.
3.3. AVALIAÇÃO DE RISCOS OCUPACIONAIS
A organização deve avaliar os riscos ocupacionais relativos aos
perigos identificados em seu(s) estabelecimento(s), de forma a manter
informações para adoção de medidas de prevenção.
Para cada risco deve ser indicado o nível de risco ocupacional,
determinado pela combinação da severidade das possíveis lesões ou
agravos à saúde com a probabilidade ou chance de sua ocorrência.
A organização deve adotar medidas de prevenção para eliminar,
reduzir ou controlar os riscos sempre que:
a) exigências previstas em Normas Regulamentadoras e nos
dispositivos legais determinarem;
b) a classificação dos riscos ocupacionais assim determinar, conforme
subitem 1.5.4.4.5;
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c) houver evidências de associação, por meio do controle médico da


saúde, entre as lesões e os agravos à saúde dos trabalhadores com
os riscos e as situações de trabalho identificados.
3.4. PLANOS DE AÇÃO
A organização deve elaborar plano de ação, indicando as medidas de
prevenção a serem introduzidas, aprimoradas ou mantidas, conforme o
subitem 1.5.4.4.5.
Para as medidas de prevenção deve ser definido cronograma, formas
de acompanhamento e aferição de resultados.
3.5. DOCUMENTAÇÃO
O PGR deve conter, no mínimo, os seguintes documentos:
a) inventário de riscos; e
b) plano de ação.
Os documentos integrantes do PGR devem ser elaborados sob a
responsabilidade da organização, respeitado o disposto nas demais Normas
Regulamentadoras, datados e assinados.
Os documentos integrantes do PGR devem estar sempre disponíveis
aos trabalhadores interessados ou seus representantes e à Inspeção do
Trabalho.
NOTA: Para fins de caracterização de atividades ou operações insalubres
ou perigosas, devem ser aplicadas as disposições previstas na NR-15
Atividades e operações insalubres e NR-16 Atividades e operações
perigosas, e para fins de concessão de aposentadoria especial, deve se
utilizar a relação de agentes químicos, físicos, biológicos, e da associação
desses agentes, aquela constante no Anexo IV (Redação dada pelo Decreto
nº 10.410, de 2020, que altera o Regulamento da Previdência Social,
aprovado pelo Decreto nº 3.048, de 6 de maio de 1999).

4. OBJETIVO
O Programa de Gerenciamento de Riscos - PGR tem como objetivo
identificar os perigos e analisar os riscos das áreas, das tarefas (processos)
e dos equipamentos, incluindo as realizadas por terceiros e propor ações
que visam preservar a saúde, garantir a integridade física e melhorar a
qualidade de vida dos trabalhadores nos ambientes laborais. Este objetivo
abrange a melhoria contínua dos processos de produção e condições
ambientais de modo a minimizar e ou neutralizar os fatores de riscos
presentes no ambiente de trabalho.
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4.1. OBJETIVO ESPECIFICO


 Manter sob controle os riscos existentes no local de trabalho, capazes
de causar danos à saúde dos trabalhadores, com adoção de medidas
de controle individual e/ou coletiva;
 Monitorar a exposição dos trabalhadores aos riscos existentes no
local de trabalho;
 Preservar o Meio Ambiente e os Recursos Naturais;
 Minimizar os riscos pertinentes às atividades da empresa, de forma
que proteja a saúde de seus colaboradores e de terceiros que
estejam em suas áreas ou instalações;
 Cultivar um alto padrão de conscientização e desempenho entre seus
colaboradores;
 Criar mecanismos que permitam avaliar o desempenho de segurança
em todos os níveis, enquanto cumprimento das metas definidas pela
empresa;
 Propor e garantir a implantação de medidas de controle quando
necessárias e viáveis;
 Estabelecer e documentar o histórico da exposição a riscos
ambientais pelos colaboradores;
 Assegurar que os requisitos legais de segurança e saúde, vigentes no
país, sejam cumpridos.

5. CONSIDERAÇÕES PRELIMINARES
Este Programa de Gerenciamento de Riscos, Através de seu
Inventário de Riscos Ocupacionais, descreverá os riscos ocupacionais
existentes na empresa, dentro de seus setores, no intuito de potencializar a
segurança e saúde dos trabalhadores.
Para efeito deste PGR são considerados riscos ambientais, os
agentes existentes no meio ambiente de trabalho que, em função de sua
natureza, concentração ou intensidade, tempo e grau de exposição, são
capazes de causar danos à saúde do trabalhador e são classificados em:
Agente Físico: Qualquer forma de energia que, em função de sua
natureza, intensidade e exposição, é capaz de causar lesão ou agravo à
saúde do trabalhador. Exemplos: ruído, vibrações, pressões anormais,
temperaturas extremas, radiações ionizantes, radiações não ionizantes.
Observação: Critérios sobre iluminamento, conforto térmico e conforto
acústico da NR-17 não constituem agente físico para fins da NR-01.
Agente Químico: Substância química, por si só ou em misturas, quer
seja em seu estado natural, quer seja produzida, utilizada ou gerada no
processo de trabalho, que em função de sua natureza, concentração e
exposição, é capaz de causar lesão ou agravo à saúde do trabalhador.
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Exemplos: fumos de cádmio, poeira mineral contendo sílica cristalina,


vapores de tolueno, névoas de ácido sulfúrico.
Agente Biológico: Microrganismos, parasitas ou materiais originados
de organismos que, em função de sua natureza e do tipo de exposição, são
capazes de acarretar lesão ou agravo à saúde do trabalhador. Exemplos:
bactéria Bacillus anthracis, vírus linfotrópico da célula T humana, príon
agente de doença de Creutzfeldt-Jakob, fungo Coccidioides immitis.

Acidentes ou Mecânicos, dentre outros: são potencialmente


geradores de acidentes, como o arranjo físico deficiente; máquinas e
equipamentos sem proteção; ferramentas inadequadas; ou defeituosas;
eletricidade; incêndio ou explosão; animais peçonhentos; armazenamento
inadequado, dentre outros.

Ergonômicos, dentre outros: são todas as condições que afetam o


bem-estar do indivíduo, sejam elas físicas, mentais ou organizacionais.
Podem ser compreendidas como fatores que interferem nas características
psicofisiológicas do profissional, provocando desconfortos e problemas de
saúde. São exemplos de riscos ergonômicos: levantamento de peso, ritmo
excessivo de trabalho, monotonia, repetitividade, postura inadequada.

6. PROCESSO DE ELABORAÇÃO
6.1. PGR – PROGRAMA DE GERENCIAMENTO DOS RISCOS
6.2.
Baseado nas normas ISO 14001, OHSAS 18001, BS 8800 e AS/NZS
4360, o modelo proposto desenvolvido apresenta a síntese do processo
de identificação, análise, avaliação e controle de riscos, tal como
demonstrado na figura abaixo, de forma a subsidiar o gestor da
organização na elaboração e implementação do PROGRAMA DE
GERENCIAMENTO DE RISCOS.

A metodologia de elaboração deste documento, é desenvolvida pela


área de Segurança do Trabalho, em conjunto com o Responsável pelas
áreas e Organização de um modo geral, com a participação de
representante dos trabalhadores, durante a elaboração do “Inventário de
Riscos e Perigos”. As revisões do Inventário de Riscos, devem ser
realizadas com suporte da área de Segurança do Trabalho.
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6.3. APLICAÇÃO

O processo deverá ser implantado a partir de “situações”, aplicando-


se a metodologia definida para identificação dos perigos e gerenciamento
dos riscos ocupacionais, sempre levando em consideração as oportunidades
em relação ao seu escopo, natureza e cronograma, para assegurar que eles
sejam proativos ao invés de reativos e sejam utilizados de forma sistemática,
dentro de cada setor/área, avaliando-se sistematicamente a necessidade de
revisão do inventário de riscos e perigos, quando:
a) Antes do início do funcionamento do estabelecimento;
b) Nas atividades existentes;
c) Quando houver qualquer modificação nos processos,
atividades, avaliação da tolerabilidade e/ou exigência do sistema;
d) Se houver ocorrência de acidente (s) ou doenças (s), e for (em)
detectado (s) novo (s) perigo (s), risco (s), deficiência ou ausência de
controles associados ao evento;
e) Nas mudanças das instalações, na implementação de novos
projetos, nas áreas, máquinas e ou equipamentos.
f) Nas ampliações de área e/ou de equipamentos na empresa,
desde a fase de projeto/ planejamento até a operação do objeto da
ampliação;
g) Alterações significativas de processos/atividades, visando
assegurar a atualização das informações do levantamento inicial;
h) Nas novas instalações ou processos de manufatura.
A identificação, avaliação e gerenciamento de perigos e riscos são
conduzidos em fases e as responsabilidades estão definidas no quadro
abaixo:
Fase 01 (área de SST, com participação representante dos
trabalhadores) - Identificação dos Perigos, Riscos e Danos relacionados com
cada processo/atividade de trabalho, classificação da magnitude do risco e
identificação das medidas de controle dos riscos.
Fase 02 (área de SST) - Analise e determinação do grau de risco em
função da combinação da Influência humana, da probabilidade/ frequência
da ocorrência e da consequência/ severidade de um determinado evento
perigoso.
Fase 03 (área de SST) - Especificação do método de medição e
monitoramento das medidas de controle dos riscos e determinação das
medidas para controle dos riscos com grau de risco moderado e ou
significativo.
Fase 04 (profissional habilitado em SST) - Coordenação das
atividades de identificação dos perigos/riscos, análise e determinação do
grau de risco e a especificação do método de medição e monitoramento.
Fase 05 (área de SST/gestor dos processos) - Aprovação da Planilha
de identificação e perigos/riscos dos processos/atividade das áreas.
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6.4. IDENTIFICAÇÃO DA SITUAÇÃO OPERACIONAL


As atividades relacionadas aos perigos e riscos deverão abranger as
seguintes situações em que ocorrem ou possam ocorrer:
Situação Operacional Descrição
Relativa às atividades realizadas no
dia-a-dia dos setores/ áreas de
R Rotineiras
maneira rotineiras, tanto operacionais
como administrativas.
Relativa às atividades conduzidas
fora da rotina (Exemplos: paradas,
N Não partidas, manutenções programadas
R rotineiras de unidades/ áreas com intervenções
diferentes daquelas realizadas
rotineiramente, testes, etc.).
Incluem-se nesta categoria situações
não planejadas com potencial de
causar danos associados aos eventos
E Emergencial de risco (Exemplos: incêndios,
vazamentos ou derramamentos,
explosões, atropelamento. Colisões,
trajeto, etc.).
Nota: Os possíveis perigos são geralmente, oriundos de situações
emergenciais e/ou de acidentes de trabalho e, além dos prováveis riscos
relativos à própria segurança, têm o potencial de gerar impactos à saúde
dos colaboradores e contratados.
6.5. IDENTIFICAÇÃO DO PERIGO
A identificação dos perigos deve ser realizada de maneira
individualizada, para cada atividade. O processo para identificação de perigo
deve ser proativo e contínuo e, deve levar em consideração, mas não se
limitar a:
a) Como o trabalho é organizado, fatores sociais (incluindo carga de
trabalho, horário de trabalho, etc.), liderança e cultura da organização;
b) Atividades e situações de rotina e não rotineiras, incluindo perigos
decorrentes de: Infraestrutura, equipamentos, materiais, substâncias e
condições físicas de local de trabalho; Projeto de produtos e serviços,
pesquisa, desenvolvimento, ensaios, produção, montagem, construção,
entrega de serviços, manutenção e disposição; Fatores humanos e; como o
trabalho é realizado.
c) Incidentes anteriores relevantes, internos ou externos à
organização, incluindo emergências e suas causas;
d) Potenciais situações de emergência;
e) Pessoas, incluindo a consideração de: Aquelas com acesso ao
local de trabalho e suas atividades, incluindo trabalhadores contratados,
visitantes e outras pessoas; aquelas nas vizinhanças do local de trabalho,
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que podem ser afetadas pelas atividades da organização; Trabalhadores em


um local que não esteja sob controle direto da organização;
f) Outras questões, incluindo a consideração de: Projeto das áreas de
trabalho, processos, instalações, maquinário/equipamentos, procedimentos,
operacionais e organização do trabalho, incluindo sua adaptação às
necessidades e capacidades dos trabalhadores envolvidos; Situações que
ocorram nas proximidades do local de trabalho, causadas por atividades
relacionadas ao trabalho sob o controle da organização; Situações não
controladas pela organização e que ocorram nas imediações do local de
trabalho, que possam causar lesões e problemas de saúde às pessoas no
local de trabalho;
g) Mudanças reais ou propostas na organização, operações,
processos.
h) Mudanças no conhecimento de, e informações sobre, perigos.
Nota: De um mesmo perigo poderão resultar vários riscos, que podem
ser enquadrados em graus de riscos distintos, bem como, poderão ser
tratados de maneiras distintas;
A natureza do risco deve ser identificada e pode ser enquadrada em
uma das seguintes categorias: Físico; Químico; Biológico;
Mecânico/Acidente; Ergonômico Psicossocial; Perigosos; Outros fatores de
risco.
6.6. IDENTIFICAÇÃO DO RISCO, DANOS/AGRAVOS À SAÚDE
Para cada perigo deve-se efetuada a Identificação dos riscos, dos
danos estratificando-os para maior compreensão e sensibilização dos
usuários.
A avaliação das exposições ocupacionais aos agentes físicos,
químicos e biológicos, quando necessária, deverá ser realizada conforme os
requisitos da NR 09, inclusive, para fins de avaliação das medidas de
prevenção e ou controle dos riscos e, posteriormente caso necessário
determinar a necessidade de adoção direta de outras medidas de
prevenção.
A avaliação da exposição dos colaboradores deve levar em conta o
NE – Nível de Exposição e o LT – Limite de Tolerância previstos nas normas
regulamentadoras e seus anexos, na ausência de limites de tolerância nas
normas nacionais devem ser utilizados como referência para a adoção de
medidas de prevenção aqueles previstos pela American Conference of
Governmental Industrial Higyenists - ACGIH.
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6.7. ORIGEM DO RISCO


A identificação da origem do risco deve considerar sua fonte e ou
circunstancias que podem ser classificadas de das seguintes formas:

Origem
do Descrição
Risco
Os inerentes aos projetos das áreas de trabalho,
processos, instalações, maquinário/equipamentos,
procedimentos, operacionais e organização do trabalho,
incluindo sua adaptação às necessidades, capacidades
Interna
dos trabalhadores envolvidos e ou situações que ocorram
nas proximidades do local de trabalho, causadas por
atividades relacionadas ao trabalho sob o controle da
organização;
Situações não controladas pela organização e que
Extern ocorram nas imediações do local de trabalho, que
a possam causar lesões e problemas de saúde às pessoas
no local de trabalho.

6.8. CLASSIFICAÇÃO DO RISCO


Visando uma melhor caracterização do risco em análise, bem como,
definir sua abrangência, todos os riscos identificados devem ser
enquadrados em uma das seguintes classes:
Classificação do
Descrição
Risco
São os riscos específicos de determinada
função onde apenas a pessoa que está
realizando a atividade fica exposta ao
F Funcional
perigo e deve incluir trabalhadores em um
local que esteja ou não sob controle direto
da organização.
Todas as pessoas que trabalham no
Posiciona processo ou posto de trabalho onde a
P
l atividade está sendo realizada ficam
expostas ao perigo
G Geral Todas as pessoas do setor ou da
organização ficam expostas ao perigo (ex.
incêndio, explosão etc.),
independentemente da função ou local de
trabalho incluindo:
- Pessoas com acesso ao local de trabalho
e ou as atividades, incluindo trabalhadores,
contratados, visitantes, outras pessoas e;
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- Aqueles nas vizinhanças do local de


trabalho, que podem ser afetadas pelas
atividades da organização.

6.9. DESCRIÇÃO DAS MEDIDAS DE PREVENÇÃO/CONTROLE


DOS RISCOS
A organização deve adotar medidas de prevenção para eliminar,
reduzir ou controlar os riscos sempre que:
As exigências previstas em Normas Regulamentadoras e ou nos
dispositivos legais determinarem;
A classificação da prioridade dos riscos ocupacionais;
Houver evidências de associação, por meio do controle médico da
saúde, entre as lesões e os agravos à saúde dos trabalhadores com os
riscos e as situações de trabalho identificados;
Para melhor identificar os meios de prevenção, gerenciamento e ou
controle dos riscos, a organização deve estabelecer, implementar e manter
um processo para a eliminação de perigos e redução de riscos de SSO,
utilizando a seguinte hierarquia de controles:
Eliminar os perigos: Esta ação consiste em eliminar o processo ou
a causa da condição perigosa: Por exemplo automatizar processos de
trabalho manual, ou instalar sistemas que desligam máquinas e
equipamentos caso ocorra o acesso indevido de pessoas.
Substituir: Substituir a fonte geradora por processos, operações,
materiais ou equipamentos menos perigosos.
Utilizar controles de engenharia e reorganização do trabalho: São
as medidas estabelecidas nos projetos de máquinas e equipamentos que
contribuem para a eliminação do ou minimização do risco (Ex.: Sistema de
exaustão das estufas e cabines de pintura, linhas de vida instalada nos
telhados, dentre outros).
Dispositivos de Segurança que possam atuar de forma preventiva, ou
seja, inibindo automaticamente a ação do agente evitando a ocorrência do
perigo, ou ainda, aquele que possa sinalizar rapidamente para ação de uma
pessoa ou equipe que possa tomar ações e minimizar o resultado do evento
perigoso. Na tabela abaixo estão relacionados alguns exemplos: agentes
extintores, bacia de contenção, detectores de fumaça, sprinklers, dentre
outros.
São equipamentos de Proteção Coletiva devidamente dimensionado
para prevenir a ocorrência do evento em questão, que possa afetar a saúde
e a segurança dos funcionários, que possa ser demonstrada sua capacidade
atual de ação, sua manutenção preventiva conforme normas técnicas e ou
legislação especifica. Exemplo de proteção coletiva - EPC (Proteção
mecânica, ventilação local, exaustão, biombos, isolamento acústico,
confinamento, enclausuramento, mecanismos de operação remota, etc.).
Quando comprovada pela organização a inviabilidade técnica da
adoção de medidas de proteção coletiva, ou quando estas não forem
suficientes ou encontrarem-se em fase de estudo, planejamento ou
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implantação ou, ainda, em caráter complementar ou emergencial, deverão


ser adotadas outras medidas, obedecendo-se a seguinte hierarquia:
Utilizar controles administrativos ou de organização do trabalho,
incluindo treinamento: Os controles administrativos consideram
procedimentos de Segurança, Instruções de Segurança, Instruções
Integradas, Procedimentos Integrados, dentre outros. As instruções/
procedimentos em questão podem ser específicos para assuntos de
Segurança e Saúde no Trabalho, ou uma instrução/ procedimento que
aborde sobre outros temas relacionado a operação de equipamentos,
método de trabalho, etc., contudo todos devem considerar as informações
sobre Segurança e Saúde no Trabalho e abordar como o risco é controlado.
Os treinamentos aplicados devem ser devidamente comprovados (Ex:
Integração, Segurança na operação de máquinas, Utilização de EPI,
Segurança no trabalho em espaço confinado, Segurança nos trabalhos em
altura e outros).
Utilizar equipamento de proteção individual EPI: Fornecimento de
Equipamentos de Proteção Individual, este que deve ser apropriado ao risco,
possuir aprovação dos órgãos competentes, ser mantido em condições
satisfatórias de uso. O (s) colaboradores (s) deve (m) ter conhecimento (s)/
treinamento (s) do seu uso e limitações. Quando se aplicar à utilização de
determinado EPI (óculos, luvas, proteção respiratória, protetor auditivo, etc.)
indicar com a sigla EPI;
Nota: Na ausência e ou impossibilidade de implementação de
controles, indicar com a frase “Não aplicado”.
6.10. AVALIAÇÃO E ANÁLISE DO RISCO
A organização deve estabelecer critérios para implementar e manter
um processo de avaliação dos riscos de segurança e saúde no trabalho
relativos aos perigos identificados. Estes critérios levam em consideração a
eficácia dos controles existentes e a avaliação de outros riscos relacionados
ao estabelecimento, implementação, operação e manutenção do sistema de
gestão de Segurança e Saúde no trabalho, como por exemplo:
Fatores/Influência Humana - As análises dos fatores humanos devem
considerar o comportamento das pessoas (Exemplo: Capacitação, conduta,
competência, disciplina, temperamento, iniciativa, postura, hábitos), o
contexto do trabalhador; (Ambiente de trabalho, estresse e tensão,
limitações físicas ou psicológicas) e outros fatores. Avaliar a relação das
pessoas com os riscos de Segurança e Saúde no Trabalho (condições
subjetivas).

7. METODOLOGIA (AVALIAÇÃO DOS RISCOS)


O Inventário de perigos e riscos é utilizada para evidenciar a
identificação dos perigos, avaliação, e gerenciamento dos Riscos, através:
Identificação da ÁREA levando em consideração a característica dos
processos e ambiente de trabalho que gera ou possa gerar perigos e riscos
ocupacionais e ou agravos a saúde.
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Identificação das ATIVIDADES e suas características considerando os


processos e instalações em todos os setores/ áreas, incluindo as com riscos
gerados aos e ou pelos terceiros e prestadores de Serviços instalados nas
dependências da empresa.
O Inventário de Riscos, foi elaborado a partir das metodologias da
Gestão de Riscos - Técnicas para o processo de avaliação de riscos da
ISO/IEC 31.010, Guia para Sistemas de Gestão da Segurança e Saúde no
Trabalho da BS 8.800, estratégia para avaliação da exposição ocupacional
segundo a AIHA - American Industrial Hygiene Association.

7.1. CRITÉRIOS UTILIZADOS PARA DEFINIÇÃO DO NÍVEL DO


RISCO

GRAVIDADE
Nível Classificação Descrição
Danos pessoais ligeiros ou sem
danos, mal estar passageiro,
1 Negligenciável pequenas lesões sem qualquer
tipo de incapacidade.
(Sem baixa)
Danos ou doenças ocupacionais
menores com ou sem
incapacidade temporária sem
2 Marginal assistência médica especializada,
primeiro socorro.
(Lesões ou doenças até 10 dias de
baixa)
Danos ou doenças ocupacionais
de média gravidade, requerendo
assistência médica e baixa com
3 Moderado duração superior a 10 dias.
(Lesões ou doenças suscetíveis de
provocar baixa de duração
compreendida entre 11 e 60 dias)
Danos ou doenças ocupacionais
graves, lesões com incapacidade
temporária ou parcial permanente,
internamento hospitalar.
4 Grave
(Incapacidade parcial permanente,
ou lesões ou doenças suscetíveis
de provocar baixa de duração
superior a 60 dias)
Morte ou incapacidade total
5 Crítico
permanente.
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EXPOSIÇÃO
Níve
Classificação Descrição
l
Exposição acontece pelo
menos uma vez por ano por
1 Esporádica
um período curto de tempo
ou nunca acontece.
Pouco Exposição acontece algumas
2
frequente vezes por mês.
Exposição acontece várias
vezes por semana ou várias
3 Ocasional
vezes por dia por períodos
curtos (< 60 min.).
Exposição ocorre várias
vezes por dia por períodos
4 Frequente
não prolongados (< 120 min.
seguidos).
Exposição por períodos
diários ou várias vezes por
5 Contínua
dia por períodos prolongados
(> 120min. seguidos).

GRAVIDADE X EXPOSIÇÃO = SEVERIDADE


Gravidade

1 2 3 4 5

1 A A A B B

2 A B B C D
Exposiçã

3 A B C D D
o

4 B C D E E
5 B D D E E

SEVERIDADE
Nível Classificação Descrição
Efeitos reversíveis de pouca
A Negligenciável importância ou não são
conhecidos ou apenas suspeitos
B Marginal Efeitos reversíveis preocupantes
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Efeitos reversíveis severos e


C Grave
preocupantes
Efeitos irreversíveis
D Muito Grave
preocupantes
Ameaça a vida ou doença/lesão
E Crítico
incapacitante

PROBABILIDADE
nível Classificação Descrição
Nenhum contato com o
agente ou contato improvável
Probabilidade de 1 ocorrência
1 Improvável
até uma vez em cada 50
anos
(P ≤ 1 ocorrência /50 anos)
Contatos não frequentes com
o agente
Probabilidade de 1 ocorrência
2 Remoto
em cada 5 anos
(1 ocorrência /50 anos < P ≤
1 ocorrência /5 anos)
Contato frequente com o
agente a baixas
concentrações ou não
frequentes a altas
3 Ocasional concentrações
Probabilidade de 1 ocorrência
em cada ano
(1 ocorrência /5 anos < P ≤ 1
ocorrência /ano)
Contato frequente com o
agente a altas concentrações
Probabilidade de 1 ocorrência
4 Provável
em cada mês
(1 ocorrência /ano < P ≤ 1
ocorrência /mês)
Contato frequente com o
agente a concentrações
elevadíssimas
5 Frequente Probabilidade de ocorrência
mais do que uma vez por
mês
(P > 1 ocorrência /mês)

MATRIZ PARA DETERMINAÇÃO DOS NÍVEIS DE RISCOS

Severidade
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A B C D E
1 B B B T T
2 B B T M M
3 B T M M S
bilidad
Proba

4 T M M S S
e

5 T M S S S

NÍVEIS DE RISCO POSSÍVEIS


Prazo
Classificação do Risco Descrição para
Ações
Não obriga a criação de
medidas adicionais para o Aceit
B Baixo
controle e prevenção do ável
risco.
Não é necessário tomar
medidas imediatas para o
reforço do controle e
prevenção de risco, para
além das já implementadas.
Devem ser identificadas
medidas de melhoria, cuja < 01
T Tolerável implementação é (um)
condicionada por uma ano
análise de custo vs
benefício.
É necessário proceder a
uma avaliação periódica da
eficácia das medidas de
controle.
Devem ser identificadas as
medidas adequadas para a
redução do risco e
planejada a sua
implementação num prazo < 06
estabelecido. (seis)
M Moderado
É necessário proceder a mese
uma avaliação periódica da s
eficácia dessas medidas.
É necessário proceder a
uma avaliação periódica da
eficácia dessas medidas.
S Significativo O trabalho não deve ser Paral
iniciado ou reiniciado após izaçã
incidente até que se tenham
posto em prática as
o
medidas adequadas para a (Açã
prevenção e controle do o
risco, de modo a que o Imedi
mesmo se torne aceitável. ata)
Da mesma forma, trabalhos
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em curso que comportem


um risco considerado
significativo, devem ser de
imediato suspensos e
identificadas e
implementadas as medidas
de proteção adequadas
para o controle desse risco.

8. PERIODICIDADE E FORMA DE AVALIAÇÃO DO


DESENVOLVIMENTO DO PGR
A avaliação de riscos deve constituir um processo contínuo e ser
revista a cada dois anos ou quando da ocorrência das seguintes situações:
a) após implementação das medidas de prevenção, para avaliação de
riscos residuais;
b) após inovações e modificações nas tecnologias, ambientes,
processos, condições, procedimentos e organização do trabalho que
impliquem em novos riscos ou modifiquem os riscos existentes;
c) quando identificadas inadequações, insuficiências ou ineficácias das
medidas de prevenção;
d) na ocorrência de acidentes ou doenças relacionadas ao trabalho;
e) quando houver mudança nos requisitos legais aplicáveis.
Observação.: No caso de organizações que possuírem certificações em
sistema de gestão de SST, o prazo poderá ser de até 3 (três) anos.

9. FORMA DE REGISTRO, MANUTENÇÃO E DIVULGAÇÃO DE


DADOS
O inventário de riscos ocupacionais deve ser mantido atualizado.
Todos os documentos relativos ao PROGRAMA DE
GERENCIAMENTO DE RISCOS, e suas respectivas revisões e
atualizações, permanecerão arquivados conforme critérios específicos
durante um período mínimo de 20 anos.
Nota.: Para execução, acompanhamento ou avaliação de atividades
específicas que extrapolem a capacidade dos recursos humanos disponíveis
na organização ou por questões técnico-legais, o Responsável pelo
PROGRAMA DE GERENCIAMENTO DE RISCOS poderá contratar serviços
de especialistas, para contribuir com o Gerenciamento dos Riscos
Ocupacionais.

10. RESPONSABILIDADES DO PROGRAMA


10.1. RESPONSÁVEL TÉCNICO
Elaborar o Programa de Gerenciamento de Riscos e oferecer suporte
técnico, de acordo com a solicitação da empresa
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10.2. RESPONSÁVEL LEGAL PELO ESTABELECIMENTO


Cumprir e fazer cumprir as disposições legais e regulamentares sobre
segurança e saúde no trabalho;
Informar aos trabalhadores, quanto aos riscos existentes no local de trabalho
e medidas de prevenção adotadas para eliminação de riscos;
Elaborar ordens de serviço sobre segurança e saúde no trabalho,
dando ciência aos trabalhadores;
Permitir que representantes dos trabalhadores acompanhem a fiscalização
dos preceitos legais e regulamentares sobre segurança e saúde no trabalho;
Determinar procedimentos que devem ser adotados em caso de
acidente ou doença relacionada ao trabalho, incluindo a análise de suas
causas;
Disponibilizar à Inspeção do Trabalho todas as informações relativas
à segurança e saúde no trabalho;
Implementar medidas de prevenção, ouvidos os trabalhadores, de acordo
com a seguinte ordem:
1. Eliminação dos fatores de risco;
2. Minimização e controle dos fatores de risco, com a adoção de
medidas administrativas ou de organização do trabalho;
3. Adoção de medidas de proteção individual.

10.3. RESPONSABILIDADE EMPREGADO


Cumprir as disposições legais e regulamentares sobre segurança e
saúde no trabalho, inclusive as ordens de serviço expedidas pelo
empregador;
Submeter-se aos exames médicos previstos nas Normas
Regulamentadoras;
Colaborar com a organização na aplicação das Normas Regulamentadoras;
Usar o equipamento de proteção individual fornecido pelo
empregador.

10.4. RESPONSABILIDADE DO SERVIÇO ESPECIALIZADO EM


SEGURANÇA E MEDICINA DO TRABALHO - SESMT
Prestar suporte técnico no processo de Gerenciamento dos Riscos
Ocupacionais.

11. CARACTERIZAÇÃO DO GRUPO DE EXPOSIÇÃO SIMILAR - GES


DISTRIBUIÇÃO DE FUNÇÕES
G QUAN
H SETOR FUNÇÃO TIDA
E DE
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PISTA DE
1 ABASTECI FRENTISTA 0
MENTO
TOTAL 0

Quadro 1
Itens Prazo

ITENS PRAZO
2.1.2.1 12 Meses
5.1 24 Meses
8.1 12 Meses
9.1 06 Meses
9.2 84 Meses
9.4 12 Meses
10.2 18 Meses
14.3 36 Meses

Quadro 2: Prazos aplicáveis ao item 14.1

Ano de fabricação da bomba de Prazo para instalação do sistema


combustível de recuperação de vapor
Até 2019 180 meses após a publicação da
presente portaria

Anterior 2016 144 meses após a publicação da


presente portaria
Anterior a 2014 132 meses após a publicação da
presente portaria
Anterior a 2011 120 meses após a publicação da
presente portaria
Anterior a 2007 96 meses após a publicação da
presente portaria
Anterior a 2004 72 meses após a publicação da
presente portaria
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ANEXO
Anexo 2 - Exposição Ocupacional ao Benzeno em Postos Revendedores de
Combustíveis Sumários:

1. Objetivo e Campo de Aplicação


2. Responsabilidades
3. Dos Direitos dos Trabalhadores
4. Da Comissão Interna de Prevenção de Acidentes – CIPA
5. Da Capacitação dos Trabalhadores
6. Do Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional – PCMSO
7. Da Avaliação Ambiental
8. Procedimentos Operacionais
9. Atividades Operacionais
10. Ambientes de Trabalho Anexos
11. Uniformes
12. Equipamentos de Proteção Individual (EPI)
13. Sinalização referente ao Benzeno
14. Controle Coletivo de Exposição durante o abastecimento

1. Objetivo e Campo de Aplicação


1.1 Este anexo estabelece os requisitos mínimos de segurança e saúde no
trabalho para as atividades com exposição ocupacional ao benzeno em
Postos Revendedores de Combustíveis – PRC contendo essa substância.
Estes requisitos devem complementar as exigências e orientações já
previstas na legislação de e Saúde no Trabalho – SST em vigor no Brasil.
1.1.1 Para fins deste anexo, consideram-se Postos Revendedores de
Combustíveis – PRC contendo benzeno o estabelecimento localizado em
terra firme que revende, a varejo, combustíveis automotivos e abastece
tanque de consumo dos veículos automotores terrestres ou em embalagens
certificadas pelo INMETRO.
2. Responsabilidades
2.1 Cabe ao empregador:
2.1.1 Cumprir e fazer cumprir o presente anexo.
2.1.2 Só permitir a contratação de serviços de outras empresas desde que
faça constar no contrato a obrigatoriedade do cumprimento das medidas de
SST previstas neste anexo.
2.1.2.1 Os PRC devem adequar os contratos de prestação de serviços
vigentes às disposições desta norma.
2.1.3 Interromper todo e qualquer tipo de atividade que exponha os
trabalhadores a condições de risco grave e iminente para a sua segurança
ou saúde.
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2.1.4 Fornecer às empresas contratadas as informações sobre os riscos


potenciais e às medidas preventivas de exposição ao benzeno, na área da
instalação em que desenvolvem suas atividades.
2.1.5 Prestar as informações que se fizerem necessárias, quando solicitadas
formalmente pelos órgãos fiscalizadores competentes com relação às
disposições objeto deste anexo.
2.1.6 Informar os trabalhadores sobre os riscos potenciais de exposição ao
benzeno que possam afetar sua segurança e saúde, bem como as medidas
preventivas necessárias.
2.1.7 Manter as Fichas com Dados de Segurança de Produto Químico dos
combustíveis à disposição dos trabalhadores, em local de fácil acesso para
consulta.
2.1.8 Dar conhecimento sobre os procedimentos operacionais aos
trabalhadores com o objetivo de informar sobre os riscos da exposição ao
benzeno e as medidas de prevenção necessárias.
2.2 Cabe aos trabalhadores:
2.2.1 Zelar pela sua segurança e saúde ou de terceiros que possam ser
afetados pela exposição ao benzeno.
2.2.2 Comunicar imediatamente ao seu superior hierárquico as situações
que considerem representar risco grave e iminente para sua segurança e
saúde ou para a de terceiros.
2.2.3 Não utilizar flanela, estopa e tecidos similares para a contenção de
respingos e extravasamentos, conforme previsto no item 9.7 deste anexo.
2.2.4 Usar os Equipamentos de Proteção Individual – EPI apenas para a
finalidade a que se destinam, responsabilizando-se pela sua guarda e
conservação, devendo comunicar ao empregador qualquer alteração que o
torne impróprio para o uso, bem como cumprir as determinações do
empregador sobre o uso adequado.
3. Dos Direitos dos Trabalhadores
3.1 São direitos dos trabalhadores, além do previsto na legislação vigente:
3.1.1 Serem informados sobre os riscos potenciais de exposição ao benzeno
que possam afetar sua segurança e saúde, bem como as medidas
preventivas necessárias.
3.1.2 Quando o trabalhador tiver convicção, fundamentada em sua
capacitação e experiência, de que exista risco grave e iminente para a sua
segurança e saúde ou para a de terceiros, deve suspender a tarefa e
informar imediatamente ao seu superior hierárquico para que sejam tomadas
todas as medidas de correção adequadas. Após avaliar a situação e se
constatar a existência da condição de risco grave e iminente, o superior
hierárquico manterá a suspensão da tarefa, até que venha a ser normalizada
a referida situação.
4. Da Comissão Interna de Prevenção de Acidentes – CIPA
4.1 Aplicam-se aos PRC as disposições da NR-5.
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4.1.1 O conteúdo do treinamento referente ao item 5.33 da NR-5, dado aos


membros da CIPA ou designado, nos PRC que operem com combustíveis
líquidos contendo benzeno, deve enfatizar informações sobre os riscos da
exposição ocupacional a essa substância, assim como as medidas
preventivas, observando o conteúdo do item 5.1.1 deste anexo.

5. Da Capacitação dos Trabalhadores

5.1 Os trabalhadores que exerçam suas atividades com risco de exposição


ocupacional ao benzeno devem receber capacitação com carga horária
mínima de 4 (quatro) horas.

5.1.1 O conteúdo da capacitação a que se refere o item 5.1 deve contemplar


os seguintes temas:

a) riscos de exposição ao benzeno e vias de absorção;


b) conceitos básicos sobre monitoramento ambiental, biológico e de saúde;
c) sinais e sintomas de intoxicação ocupacional por benzeno;
d) medidas de prevenção;
e) procedimentos de emergência;
f) caracterização básica das instalações, atividades de risco e pontos de
possíveis emissões de benzeno;
g) dispositivos legais sobre o benzeno.

5.1.1.1 A capacitação referida no item 5.1 deve enfatizar a identificação das


situações de risco de exposição ao benzeno e as medidas de prevenção nas
atividades de maior risco abaixo elencadas:

a) conferência do produto no caminhão-tanque no ato do descarregamento;


b) coleta de amostras no caminhão-tanque com amostrador específico;
c) medição volumétrica de tanque subterrâneo com régua;
d) estacionamento do caminhão, aterramento e conexão via mangotes aos
tanques subterrâneos;
e) descarregamento de combustíveis para os tanques subterrâneos;
f) desconexão dos mangotes e retirada do conteúdo residual;
g) abastecimento de combustível para veículos;
h) abastecimento de combustíveis em recipientes certificados;
i) análises físico-químicas para o controle de qualidade dos produtos
comercializados;
j) limpeza de válvulas, bombas e seus compartimentos de contenção de
vazamentos;
k) esgotamento e limpeza de caixas separadoras;
l) limpeza de caixas de passagem e canaletas;
m) aferição de bombas de abastecimento;
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n) manutenção operacional de bombas;


o) manutenção e reforma do sistema de abastecimento subterrâneo de
combustível (SASC);
p) outras operações e atividades passíveis de exposição ao benzeno.
5.2 A capacitação referida no item 5.1 deve ser renovada com a
periodicidade.
5.3 A capacitação referida no item 5.1 poderá ser realizada na modalidade
de ensino a distância, desde que haja previsão em acordo ou convenção
coletiva.
6. Do Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional – PCMSO
6.1 Aplicam-se aos PRC as disposições da NR-7 e adicionalmente o que se
segue.
6.2 Os trabalhadores que exerçam suas atividades com risco de exposição
ocupacional ao benzeno devem realizar, com frequência mínima semestral,
hemograma completo com contagem de plaquetas e Reticulócitos,
independentemente de outros exames previstos no PCMSO.
6.2.1 Os casos de dispensa de aplicação dos exames previstos no item 6.2
devem ser justificados tecnicamente nos PGR e PCMSO dos PRC.
6.3 Os resultados dos hemogramas devem ser organizados sob a forma de
séries históricas, de fácil compreensão, com vistas a facilitar a detecção
precoce de alterações hematológicas.
6.4 As séries históricas dos hemogramas devem ficar em poder do Médico
Coordenador do PCMSO.
6.5 Ao término de seus serviços, o Médico Coordenador do PCMSO,
responsável pela guarda das séries históricas, deve repassá-las ao médico
que o sucederá na função.
6.6 Os resultados dos hemogramas semestrais e a série histórica atualizada
devem ser entregues aos trabalhadores, mediante recibo, em no máximo 30
dias após a emissão dos resultados.
6.7 Ao final do contrato de trabalho, a série histórica dos hemogramas deve
ser entregue ao trabalhador.
6.8 Aplicam-se aos trabalhadores dos PRC as disposições da Portaria n°
776, de 28/04/2004, do Ministério da Saúde, e suas eventuais atualizações,
especialmente, no que tange aos critérios de interpretação da série histórica
dos hemogramas.
7. Da Avaliação Ambiental
7.1 Aplicam-se aos PRC as disposições da NR-9 e adicionalmente o que se
segue.
7.2 O documento base do PGR, referido no item 9.2.2 da NR-9, deve conter
o reconhecimento de todas as atividades, setores, áreas, operações,
procedimentos e equipamentos onde possa haver exposição dos
trabalhadores a combustíveis líquidos contendo benzeno, seja pela via
respiratória, seja pela via cutânea, incluindo as atividades relacionadas no
subitem 5.1.1.1 deste anexo, no que couber.
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7.2.1 As informações a serem levantadas na fase de reconhecimento devem


incluir os procedimentos de operação normal, os de manutenção e os de
situações de emergência.
8. Procedimentos Operacionais
8.1 Os PRC devem possuir procedimentos operacionais, com o objetivo de
informar sobre os riscos da exposição ao benzeno e as medidas de
prevenção necessárias, para as atividades que se seguem:
a) abastecimento de veículos com combustíveis líquidos contendo benzeno;
b) limpeza e manutenção operacional de:
- reservatório de contenção para tanques (sump de tanque);
- reservatório de contenção para bombas (sump de bombas);
- canaletas de drenagem;
- tanques e tubulações;
- caixa separadora de água-óleo (SAO);
- caixas de passagem para sistemas eletroeletrônicos;
- aferição de bombas.
c) de emergência em casos de extravazamento de combustíveis líquidos
contendo benzeno, atingindo
pisos, vestimentas dos trabalhadores e o corpo dos trabalhadores,
especialmente os olhos;
d) medição de tanques com régua e aferição de bombas de combustível
líquido contendo benzeno;
e) recebimento de combustíveis líquidos contendo benzeno, contemplando
minimamente:
- identificação e qualificação do profissional responsável pela operação;
- isolamento da área e aterramento;
- cuidados durante a abertura do tanque;
- equipamentos de proteção coletiva e individual;
- coleta, análise e armazenamento de amostras;
- descarregamento.
f) manuseio, acondicionamento e descarte de líquidos e resíduos sólidos
contaminados com derivados de petróleo contendo benzeno.
8.2 Os PRC devem exigir das empresas contratadas para prestação de
serviços de manutenção técnica a apresentação dos procedimentos
operacionais, que informem os riscos da exposição ao benzeno e as
medidas de prevenção necessárias, para as atividades que se seguem:
a) troca de tanques e linhas;
b) manutenção preventiva e corretiva de equipamentos;
c) sistema de captação e recuperação de vapores;
d) teste de estanqueidade;
e) investigação para análise de risco de contaminação de solo;
f) remediações de solo.
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8.3 Os procedimentos citados nos itens 8.1 e 8.2 devem ser mantidos, por
escrito, no local de trabalho, à disposição da fiscalização e para consulta dos
trabalhadores.
8.4 Os conteúdos dos procedimentos citados nos itens 8.1 e 8.2 podem ser
incluídos no documento sobre os procedimentos operacionais exigidos pelo
item 20.7.1 da NR-20.
9. Atividades Operacionais
9.1 Os PRC que entrarem em operação após a vigência deste item devem
possuir sistema eletrônico de medição de estoque.
9.2 Os PRC em operação e que já possuem tanques de armazenamento
com viabilidade técnica para instalação de sistemas de medição eletrônica
devem instalar o sistema eletrônico de medição de estoque.
9.2.1 Os tanques de armazenamento com viabilidade técnica para a
instalação de sistemas de medição eletrônica são aqueles que possuem
boca de visita e que já realizaram obras para adequação ambiental.
9.2.2 Os PRC não enquadrados nos itens 9.1 e 9.2 devem adotar o sistema
eletrônico de medição de estoque quando da reforma com troca dos tanques
de armazenamento.
9.3 A medição de tanques com régua é admitida nas seguintes situações:
a) para aferição do sistema eletrônico;
b) em situações em que a medição eletrônica não puder ser realizada por
pane temporária do sistema;
c) para a verificação da necessidade de drenagem dos tanques;
d) para fins de testes de estanqueidade.
9.3.1 Nas situações em que a medição de tanques tiver que ser realizada
com o uso de régua, é obrigatória a utilização dos EPIs referidos no item 12
deste anexo.
9.4 Todas as bombas de abastecimento de combustíveis líquidos contendo
benzeno devem estar equipadas
com bicos automáticos.
9.5 Ficam vedadas nos PRC as seguintes atividades envolvendo
combustíveis líquidos contendo benzeno:
a) transferência de combustível líquido contendo benzeno de veículo a
veículo automotor ou de quaisquer recipientes para veículo automotor com
uso de mangueira por sucção oral;
b) transferência de combustível líquido contendo benzeno entre tanques de
armazenamento por qualquer meio, salvo em situações de emergência após
a adoção das medidas de prevenção necessárias e com equipamentos
intrinsecamente seguros e apropriados para áreas classificadas;
c) armazenamento de amostras coletadas de combustíveis líquidos
contendo benzeno em áreas ou recintos fechados onde haja a presença
regular de trabalhadores em quaisquer atividades;
d) enchimento de tanques veiculares após o desarme do sistema
automático, referido no item 9.4, exceto quando ocorrer o desligamento
precoce do bico, em função de características do tanque do veículo;
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e) comercialização de combustíveis líquidos contendo benzeno em


recipientes que não sejam certificados para o seu armazenamento;
f) qualquer tipo de acesso pessoal ao interior de tanques do caminhão ou de
tubulações por onde tenham circulado combustíveis líquidos contendo
benzeno;
g) abastecimento com a utilização de bicos que não disponham de sistema
de desarme automático.
9.6 Para a contenção de respingos e extravasamentos de combustíveis
líquidos contendo benzeno durante o abastecimento e outras atividades com
essa possibilidade, só podem ser utilizados materiais que tenham sido
projetados para esta finalidade.
9.7 Cabe ao empregador proibir a utilização de flanela, estopa e tecidos
similares para a contenção de respingos e extravasamentos nas atividades
referidas no item 9.6.
9.8 Para a limpeza de superfícies contaminadas com combustíveis líquidos
contendo benzeno será admitido apenas o uso de tolhas de papel
absorvente, desde que o trabalhador esteja utilizando luvas impermeáveis
apropriadas.
9.8.1 O material referido no item 9.8 só pode ser utilizado uma única vez,
devendo, a seguir, ser acondicionado para posterior descarte em recipiente
apropriado para esta finalidade, que deve estar disponível próximo à área de
operação.
9.9 As análises físico-químicas de combustíveis líquidos contendo benzeno
devem ser realizadas em local ventilado e afastado das outras áreas de
trabalho, do local de tomada de refeições e de vestiários.
9.9.1 As análises em ambientes fechados devem ser realizadas sob sistema
de exaustão localizada ou em capela com exaustão.
10. Ambientes de Trabalho Anexos
10.1 Os PRC devem dispor de área exclusiva para armazenamento de
amostras coletadas de combustíveis líquidos contendo benzeno, dotada de
ventilação e temperatura adequadas e afastada de outras áreas de trabalho,
dos locais de tomada de refeições e de vestiários.
10.2 Os PRC devem adotar medidas para garantir a qualidade do ar em
seus ambientes internos anexos às áreas de abastecimentos, de
descarregamento e de respiros de tanques de combustíveis líquidos
contendo benzeno, como escritórios, lojas de conveniência e outros.
10.2.1 Os sistemas de climatização que captam ar do ambiente externo ou
outro de igual eficiência devem ser instalados de forma a evitar a
contaminação dos ambientes internos por vapores de combustíveis líquidos
contendo benzeno proveniente daquelas áreas.
11. Uniforme Impermeável.
11.1 Aplicam-se aos PRC as disposições da NR-24, especialmente, no que
se refere à separação entre o uniforme e aquelas vestimentas de uso
comum.
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11.2 Aos trabalhadores de PRC com atividades que impliquem em


exposição ocupacional ao benzeno, serão fornecidos, gratuitamente, pelo
empregador, uniforme e calçados de trabalho adequados aos riscos.
11.3 A higienização dos uniformes será feita pelo empregador com
frequência mínima semanal.
11.4 O empregador deverá manter à disposição, nos PRC, um conjunto
extra de uniforme, para pelo menos 1/3 (um terço) do efetivo dos
trabalhadores em atividade expostos a combustíveis líquidos contendo
benzeno, a ser disponibilizado em situações nas quais seu uniforme venha a
ser contaminado por tais produtos.
12. Equipamentos de Proteção Individual (EPI)
12.1 Aplicam-se aos PRC as disposições da NR-6, da Instrução Normativa
n° 1, de 11 de abril de 1994, e adicionalmente o que se segue.
12.1.1 Os trabalhadores que realizem, direta ou indiretamente, as atividades
críticas listadas no subitem
5.1.1.1, exceto as alíneas “d”, “g” e “h”, e, inclusive, no caso de atividade de
descarga selada, alínea “e”, devem utilizar equipamento de proteção
respiratória de face inteira, com filtro para vapores orgânicos e fator de
proteção não inferior a 100, assim como, equipamentos de proteção para a
pele.
12.1.1.1 Quando o sistema de exaustão previsto no item 9.9.1 estiver sob
manutenção, deve ser utilizado o equipamento de proteção respiratória de
forma provisória, atendendo à especificação do item 12.1.1.
12.1.1.2 O empregador pode optar por outro equipamento de proteção
respiratória, mais apropriada às características do processo de trabalho do
PRC do que aquele sugerido no item 12.1.1, desde que a mudança
represente uma proteção maior para o trabalhador.
12.1.1.3 A substituição periódica dos filtros das máscaras é obrigatória e
deve obedecer às orientações do fabricante e da IN 01/94 do MTE.
12.2 Os trabalhadores que realizem a atividade de abastecimento de
veículos, citada nas alíneas “g” e “h” do item 5.1.1.1, em função das
características inerentes à própria atividade, estão dispensados do uso de
equipamento de proteção respiratória.
13. Sinalização referente ao Benzeno
13.1 Os PRC devem manter sinalização, em local visível, na altura das
bombas de abastecimento de combustíveis líquidos contendo benzeno,
indicando os riscos dessa substância, nas dimensões de 20 x 14 cm com os
dizeres: “A GASOLINA CONTÉM BENZENO, SUBSTÂNCIA
CANCERÍGENA RISCO À SAÚDE. ”
14. Controle Coletivo de Exposição durante o abastecimento
14.1 Os PRC devem instalar sistema de recuperação de vapores.
14.2 Para fins do presente anexo, considera-se como sistema de
recuperação de vapores um sistema de captação de vapores, instalado nos
bicos de abastecimento das bombas de combustíveis líquidos contendo
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benzeno, que direcione esses vapores para o tanque de combustível do


próprio PRC ou para um equipamento de tratamento de vapores.
14.3 Os PRC novos, aprovados e construídos após três anos da publicação
deste anexo, devem ter instalado o sistema previsto no item 14.1.

Cabe à empresa monitorar o cumprimento dos itens descritos abaixo:


 Implementação da CIPA – Comissão Interna de Prevenção de Acidentes, ou
definição de um Designado de CIPA, conforme NR 5.
 Implantação de manutenção de dispositivos de combate a incêndios, tais como
Extintores de Incêndio.
 Realização de palestras educativas aos seus funcionários, se aplicável.
 Elaborar Ordens de Serviço de acordo com cada atividade, conforme NR 1, se
aplicável.
 Realizar Treinamento de Primeiros Socorros aos funcionários.
 Realizar treinamento quanto ao Uso de Conservação de EPIs – Equipamentos de
Proteção Individual.
 Verificar e monitorar as Vacinas dos funcionários, com base no calendário de
vacinação.
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 Adequação de Caldeiras e Vasos de Pressão (Compressor de Ar) conforme NR


13, se aplicável.
 Adequação e redimensionamento da rede elétrica, quadro de disjuntores,
tomadas e aterramento de máquinas e equipamentos, se aplicável.
 Adequar as proteções de partes móveis em máquinas e equipamentos, conforme
NR 12, se aplicável.
Tabela de Riscos Ambientais

Quadro 1
Itens Prazo
ITENS PRAZO
2.1.2.1 12 Meses
5.1 24 Meses
8.1 12 Meses
9.1 6 Meses
9.2 84 Meses
9.4 12 Meses
10.2 18 Meses
14.3 36 Meses

Quadro 2: Prazos aplicáveis ao item 14.1

Ano de fabricação da bomba de combustível Prazo para instalação do sistema de recuperação de


vapor

Até 2019 180 meses após a publicação da presente portaria

Anterior 2016 144 meses após a publicação da presente portaria

Anterior a 2014 132 meses após a publicação da presente portaria

Anterior a 2011 120 meses após a publicação da presente portaria

Anterior a 2007 96 meses após a publicação da presente portaria

Anterior a 2004 72 meses após a publicação da presente portaria


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Art. 3º Um ano após a publicação desta portaria, deverá ocorrer reunião extraordinária
da Comissão Nacional Permanente do Benzeno – CNPBz para avaliar a implementação
deste anexo, bem como dos prazos definidos.

ANEXO
Anexo 2 - Exposição Ocupacional ao Benzeno em Postos Revendedores de
Combustíveis Sumários:
1. Objetivo e Campo de Aplicação
2. Responsabilidades
3. Dos Direitos dos Trabalhadores
4. Da Comissão Interna de Prevenção de Acidentes – CIPA
5. Da Capacitação dos Trabalhadores
6. Do Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional – PCMSO
7. Da Avaliação Ambiental
8. Procedimentos Operacionais
9. Atividades Operacionais
10. Ambientes de Trabalho Anexos
11. Uniformes
12. Equipamentos de Proteção Individual (EPI)
13. Sinalização referente ao Benzeno
14. Controle Coletivo de Exposição durante o abastecimento
1. Objetivo e Campo de Aplicação
1.1 Este anexo estabelece os requisitos mínimos de segurança e saúde no trabalho
para as atividades com exposição ocupacional ao benzeno em Postos Revendedores de
Combustíveis – PRC contendo essa substância. Estes requisitos devem complementar
as exigências e orientações já previstas na legislação de e Saúde no Trabalho – SST
em vigor no Brasil.
1.1.1 Para fins deste anexo, consideram-se Postos Revendedores de Combustíveis –
PRC contendo benzeno o estabelecimento localizado em terra firme que revende, a
varejo, combustíveis automotivos e abastece tanque de consumo dos veículos
automotores terrestres ou em embalagens certificadas pelo INMETRO.
2. Responsabilidades
2.1 Cabe ao empregador:
2.1.1 Cumprir e fazer cumprir o presente anexo.
2.1.2 Só permitir a contratação de serviços de outras empresas desde que faça constar
no contrato a obrigatoriedade do cumprimento das medidas de SST previstas neste
anexo.
2.1.2.1 Os PRC devem adequar os contratos de prestação de serviços vigentes às
disposições desta norma.
2.1.3 Interromper todo e qualquer tipo de atividade que exponha os trabalhadores a
condições de risco grave e iminente para a sua segurança ou saúde.
2.1.4 Fornecer às empresas contratadas as informações sobre os riscos potenciais e às
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medidas preventivas de exposição ao benzeno, na área da instalação em que


desenvolvem suas atividades.
2.1.5 Prestar as informações que se fizerem necessárias, quando solicitadas
formalmente pelos órgãos fiscalizadores competentes com relação às disposições
objeto deste anexo.
2.1.6 Informar os trabalhadores sobre os riscos potenciais de exposição ao benzeno que
possam afetar sua segurança e saúde, bem como as medidas preventivas necessárias.
2.1.7 Manter as Fichas com Dados de Segurança de Produto Químico dos combustíveis
à disposição dos trabalhadores, em local de fácil acesso para consulta.
2.1.8 Dar conhecimento sobre os procedimentos operacionais aos trabalhadores com o
objetivo de informar sobre os riscos da exposição ao benzeno e as medidas de
prevenção necessárias.
2.2 Cabe aos trabalhadores:
2.2.1 Zelar pela sua segurança e saúde ou de terceiros que possam ser afetados pela
exposição ao benzeno.
2.2.2 Comunicar imediatamente ao seu superior hierárquico as situações que
considerem representar risco grave e iminente para sua segurança e saúde ou para a
de terceiros.
2.2.3 Não utilizar flanela, estopa e tecidos similares para a contenção de respingos e
extravasamentos, conforme previsto no item 9.7 deste anexo.
2.2.4 Usar os Equipamentos de Proteção Individual – EPI apenas para a finalidade a
que se destinam, responsabilizando-se pela sua guarda e conservação, devendo
comunicar ao empregador qualquer alteração que o torne impróprio para o uso, bem
como cumprir as determinações do empregador sobre o uso adequado.

3. Dos Direitos dos Trabalhadores


3.1 São direitos dos trabalhadores, além do previsto na legislação vigente:
3.1.1 Serem informados sobre os riscos potenciais de exposição ao benzeno que
possam afetar sua segurança e saúde, bem como as medidas preventivas necessárias.
3.1.2 Quando o trabalhador tiver convicção, fundamentada em sua capacitação e
experiência, de que exista risco grave e iminente para a sua segurança e saúde ou para
a de terceiros, deve suspender a tarefa e informar imediatamente ao seu superior
hierárquico para que sejam tomadas todas as medidas de correção adequadas. Após
avaliar a situação e se constatar a existência da condição de risco grave e iminente, o
superior hierárquico manterá a suspensão da tarefa, até que venha a ser normalizada a
referida situação.
4. Da Comissão Interna de Prevenção de Acidentes – CIPA
4.1 Aplicam-se aos PRC as disposições da NR-5.
4.1.1 O conteúdo do treinamento referente ao item 5.33 da NR-5, dado aos membros da
CIPA ou designado, nos PRC que operem com combustíveis líquidos contendo
benzeno, deve enfatizar informações sobre os riscos da exposição ocupacional a essa
substância, assim como as medidas preventivas, observando o conteúdo do item 5.1.1
deste anexo.
5. Da Capacitação dos Trabalhadores
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5.1 Os trabalhadores que exerçam suas atividades com risco de exposição ocupacional
ao benzeno devem receber capacitação com carga horária mínima de 4 (quatro) horas.
5.1.1 O conteúdo da capacitação a que se refere o item 5.1 deve contemplar os
seguintes temas:
a) riscos de exposição ao benzeno e vias de absorção;
b) conceitos básicos sobre monitoramento ambiental, biológico e de saúde;
c) sinais e sintomas de intoxicação ocupacional por benzeno;
d) medidas de prevenção;
e) procedimentos de emergência;
f) caracterização básica das instalações, atividades de risco e pontos de possíveis
emissões de benzeno;
g) dispositivos legais sobre o benzeno.
5.1.1.1 A capacitação referida no item 5.1 deve enfatizar a identificação das situações
de risco de exposição ao benzeno e as medidas de prevenção nas atividades de maior
risco abaixo elencadas:
a) conferência do produto no caminhão-tanque no ato do descarregamento;
b) coleta de amostras no caminhão-tanque com amostrador específico;
c) medição volumétrica de tanque subterrâneo com régua;
d) estacionamento do caminhão, aterramento e conexão via mangotes aos tanques
subterrâneos;
e) descarregamento de combustíveis para os tanques subterrâneos;
f) desconexão dos mangotes e retirada do conteúdo residual;
g) abastecimento de combustível para veículos;
h) abastecimento de combustíveis em recipientes certificados;
i) análises físico-químicas para o controle de qualidade dos produtos comercializados;
j) limpeza de válvulas, bombas e seus compartimentos de contenção de vazamentos;
k) esgotamento e limpeza de caixas separadoras;
l) limpeza de caixas de passagem e canaletas;
m) aferição de bombas de abastecimento;
n) manutenção operacional de bombas;
o) manutenção e reforma do sistema de abastecimento subterrâneo de combustível
(SASC);
p) outras operações e atividades passíveis de exposição ao benzeno.
5.2 A capacitação referida no item 5.1 deve ser renovada com a periodicidade.
5.3 A capacitação referida no item 5.1 poderá ser realizada na modalidade de ensino a
distância, desde que haja previsão em acordo ou convenção coletiva.
6. Do Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional – PCMSO
6.1 Aplicam-se aos PRC as disposições da NR-7 e adicionalmente o que se segue.
6.2 Os trabalhadores que exerçam suas atividades com risco de exposição ocupacional
ao benzeno devem realizar, com frequência mínima semestral, hemograma completo
com contagem de plaquetas e Reticulócitos, independentemente de outros exames
previstos no PCMSO.
6.2.1 Os casos de dispensa de aplicação dos exames previstos no item 6.2 devem ser
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justificados tecnicamente nos PGR e PCMSO dos PRC.


6.3 Os resultados dos hemogramas devem ser organizados sob a forma de séries
históricas, de fácil compreensão, com vistas a facilitar a detecção precoce de alterações
hematológicas.
6.4 As séries históricas dos hemogramas devem ficar em poder do Médico Coordenador
do PCMSO.
6.5 Ao término de seus serviços, o Médico Coordenador do PCMSO, responsável pela
guarda das séries históricas, deve repassá-las ao médico que o sucederá na função.
6.6 Os resultados dos hemogramas semestrais e a série histórica atualizada devem ser
entregues aos trabalhadores, mediante recibo, em no máximo 30 dias após a emissão
dos resultados.
6.7 Ao final do contrato de trabalho, a série histórica dos hemogramas deve ser
entregue ao trabalhador.
6.8 Aplicam-se aos trabalhadores dos PRC as disposições da Portaria n° 776, de
28/04/2004, do Ministério da Saúde, e suas eventuais atualizações, especialmente, no
que tange aos critérios de interpretação da série histórica dos hemogramas.
7. Da Avaliação Ambiental
7.1 Aplicam-se aos PRC as disposições da NR-9 e adicionalmente o que se segue.
7.2 O documento base do PGR, referido no item 9.2.2 da NR-9, deve conter o
reconhecimento de todas as atividades, setores, áreas, operações, procedimentos e
equipamentos onde possa haver exposição dos trabalhadores a combustíveis líquidos
contendo benzeno, seja pela via respiratória, seja pela via cutânea, incluindo as
atividades relacionadas no subitem 5.1.1.1 deste anexo, no que couber.
7.2.1 As informações a serem levantadas na fase de reconhecimento devem incluir os
procedimentos de operação normal, os de manutenção e os de situações de
emergência.
8. Procedimentos Operacionais
8.1 Os PRC devem possuir procedimentos operacionais, com o objetivo de informar
sobre os riscos da exposição ao benzeno e as medidas de prevenção necessárias, para
as atividades que se seguem:
a) abastecimento de veículos com combustíveis líquidos contendo benzeno;
b) limpeza e manutenção operacional de:
- reservatório de contenção para tanques (sump de tanque);
- reservatório de contenção para bombas (sump de bombas);
- canaletas de drenagem;
- tanques e tubulações;
- caixa separadora de água-óleo (SAO);
- caixas de passagem para sistemas eletroeletrônicos;
- aferição de bombas.
c) de emergência em casos de extravazamento de combustíveis líquidos contendo
benzeno, atingindo
pisos, vestimentas dos trabalhadores e o corpo dos trabalhadores, especialmente os
olhos;
d) medição de tanques com régua e aferição de bombas de combustível líquido
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contendo benzeno;
e) recebimento de combustíveis líquidos contendo benzeno, contemplando
minimamente:
- identificação e qualificação do profissional responsável pela operação;
- isolamento da área e aterramento;
- cuidados durante a abertura do tanque;
- equipamentos de proteção coletiva e individual;
- coleta, análise e armazenamento de amostras;
- descarregamento.
f) manuseio, acondicionamento e descarte de líquidos e resíduos sólidos contaminados
com derivados de petróleo contendo benzeno.
8.2 Os PRC devem exigir das empresas contratadas para prestação de serviços de
manutenção técnica a apresentação dos procedimentos operacionais, que informem os
riscos da exposição ao benzeno e as medidas de prevenção necessárias, para as
atividades que se seguem:
a) troca de tanques e linhas;
b) manutenção preventiva e corretiva de equipamentos;
c) sistema de captação e recuperação de vapores;
d) teste de estanqueidade;
e) investigação para análise de risco de contaminação de solo;
f) remediações de solo.
8.3 Os procedimentos citados nos itens 8.1 e 8.2 devem ser mantidos, por escrito, no
local de trabalho, à disposição da fiscalização e para consulta dos trabalhadores.
8.4 Os conteúdos dos procedimentos citados nos itens 8.1 e 8.2 podem ser incluídos no
documento sobre os procedimentos operacionais exigidos pelo item 20.7.1 da NR-20.
9. Atividades Operacionais
9.1 Os PRC que entrarem em operação após a vigência deste item devem possuir
sistema eletrônico de medição de estoque.
9.2 Os PRC em operação e que já possuem tanques de armazenamento com
viabilidade técnica para instalação de sistemas de medição eletrônica devem instalar o
sistema eletrônico de medição de estoque.
9.2.1 Os tanques de armazenamento com viabilidade técnica para a instalação de
sistemas de medição eletrônica são aqueles que possuem boca de visita e que já
realizaram obras para adequação ambiental.
9.2.2 Os PRC não enquadrados nos itens 9.1 e 9.2 devem adotar o sistema eletrônico
de medição de estoque quando da reforma com troca dos tanques de armazenamento.
9.3 A medição de tanques com régua é admitida nas seguintes situações:
a) para aferição do sistema eletrônico;
b) em situações em que a medição eletrônica não puder ser realizada por pane
temporária do sistema;
c) para a verificação da necessidade de drenagem dos tanques;
d) para fins de testes de estanqueidade.
9.3.1 Nas situações em que a medição de tanques tiver que ser realizada com o uso de
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régua, é obrigatória a utilização dos EPIs referidos no item 12 deste anexo.


9.4 Todas as bombas de abastecimento de combustíveis líquidos contendo benzeno
devem estar equipadas
com bicos automáticos.
9.5 Ficam vedadas nos PRC as seguintes atividades envolvendo combustíveis líquidos
contendo benzeno:
a) transferência de combustível líquido contendo benzeno de veículo a veículo
automotor ou de quaisquer recipientes para veículo automotor com uso de mangueira
por sucção oral;
b) transferência de combustível líquido contendo benzeno entre tanques de
armazenamento por qualquer meio, salvo em situações de emergência após a adoção
das medidas de prevenção necessárias e com equipamentos intrinsecamente seguros e
apropriados para áreas classificadas;
c) armazenamento de amostras coletadas de combustíveis líquidos contendo benzeno
em áreas ou recintos fechados onde haja a presença regular de trabalhadores em
quaisquer atividades;
d) enchimento de tanques veiculares após o desarme do sistema automático, referido
no item 9.4, exceto quando ocorrer o desligamento precoce do bico, em função de
características do tanque do veículo;
e) comercialização de combustíveis líquidos contendo benzeno em recipientes que não
sejam certificados para o seu armazenamento;
f) qualquer tipo de acesso pessoal ao interior de tanques do caminhão ou de tubulações
por onde tenham circulado combustíveis líquidos contendo benzeno;
g) abastecimento com a utilização de bicos que não disponham de sistema de desarme
automático.
9.6 Para a contenção de respingos e extravasamentos de combustíveis líquidos
contendo benzeno durante o abastecimento e outras atividades com essa possibilidade,
só podem ser utilizados materiais que tenham sido projetados para esta finalidade.
9.7 Cabe ao empregador proibir a utilização de flanela, estopa e tecidos similares para a
contenção de respingos e extravasamentos nas atividades referidas no item 9.6.
9.8 Para a limpeza de superfícies contaminadas com combustíveis líquidos contendo
benzeno será admitido apenas o uso de tolhas de papel absorvente, desde que o
trabalhador esteja utilizando luvas impermeáveis apropriadas.
9.8.1 O material referido no item 9.8 só pode ser utilizado uma única vez, devendo, a
seguir, ser acondicionado para posterior descarte em recipiente apropriado para esta
finalidade, que deve estar disponível próximo à área de operação.
9.9 As análises físico-químicas de combustíveis líquidos contendo benzeno devem ser
realizadas em local ventilado e afastado das outras áreas de trabalho, do local de
tomada de refeições e de vestiários.
9.9.1 As análises em ambientes fechados devem ser realizadas sob sistema de
exaustão localizada ou em capela com exaustão.
10. Ambientes de Trabalho Anexos
10.1 Os PRC devem dispor de área exclusiva para armazenamento de amostras
coletadas de combustíveis líquidos contendo benzeno, dotada de ventilação e
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temperatura adequadas e afastada de outras áreas de trabalho, dos locais de tomada


de refeições e de vestiários.
10.2 Os PRC devem adotar medidas para garantir a qualidade do ar em seus ambientes
internos anexos às áreas de abastecimentos, de descarregamento e de respiros de
tanques de combustíveis líquidos contendo benzeno, como escritórios, lojas de
conveniência e outros.
10.2.1 Os sistemas de climatização que captam ar do ambiente externo ou outro de
igual eficiência devem ser instalados de forma a evitar a contaminação dos ambientes
internos por vapores de combustíveis líquidos contendo benzeno proveniente daquelas
áreas.
11. Uniforme Impermeável.
11.1 Aplicam-se aos PRC as disposições da NR-24, especialmente, no que se refere à
separação entre o uniforme e aquelas vestimentas de uso comum.
11.2 Aos trabalhadores de PRC com atividades que impliquem em exposição
ocupacional ao benzeno, serão fornecidos, gratuitamente, pelo empregador, uniforme e
calçados de trabalho adequados aos riscos.
11.3 A higienização dos uniformes será feita pelo empregador com frequência mínima
semanal.
11.4 O empregador deverá manter à disposição, nos PRC, um conjunto extra de
uniforme, para pelo menos 1/3 (um terço) do efetivo dos trabalhadores em atividade
expostos a combustíveis líquidos contendo benzeno, a ser disponibilizado em situações
nas quais seu uniforme venha a ser contaminado por tais produtos.
12. Equipamentos de Proteção Individual (EPI)
12.1 Aplicam-se aos PRC as disposições da NR-6, da Instrução Normativa n° 1, de 11
de abril de 1994, e adicionalmente o que se segue.
12.1.1 Os trabalhadores que realizem, direta ou indiretamente, as atividades críticas
listadas no subitem
5.1.1.1, exceto as alíneas “d”, “g” e “h”, e, inclusive, no caso de atividade de descarga
selada, alínea “e”, devem utilizar equipamento de proteção respiratória de face inteira,
com filtro para vapores orgânicos e fator de proteção não inferior a 100, assim como,
equipamentos de proteção para a pele.
12.1.1.1 Quando o sistema de exaustão previsto no item 9.9.1 estiver sob manutenção,
deve ser utilizado o equipamento de proteção respiratória de forma provisória,
atendendo à especificação do item 12.1.1.
12.1.1.2 O empregador pode optar por outro equipamento de proteção respiratória, mais
apropriada às características do processo de trabalho do PRC do que aquele sugerido
no item 12.1.1, desde que a mudança represente uma proteção maior para o
trabalhador.
12.1.1.3 A substituição periódica dos filtros das máscaras é obrigatória e deve obedecer
às orientações do fabricante e da IN 01/94 do MTE.
12.2 Os trabalhadores que realizem a atividade de abastecimento de veículos, citada
nas alíneas “g” e “h” do item 5.1.1.1, em função das características inerentes à própria
atividade, estão dispensados do uso de equipamento de proteção respiratória.
13. Sinalização referente ao Benzeno
13.1 Os PRC devem manter sinalização, em local visível, na altura das bombas de
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abastecimento de combustíveis líquidos contendo benzeno, indicando os riscos dessa


substância, nas dimensões de 20 x 14 cm com os dizeres: “A GASOLINA CONTÉM
BENZENO, SUBSTÂNCIA CANCERÍGENA RISCO À SAÚDE. ”
14. Controle Coletivo de Exposição durante o abastecimento
14.1 Os PRC devem instalar sistema de recuperação de vapores.
14.2 Para fins do presente anexo, considera-se como sistema de recuperação de
vapores um sistema de captação de vapores, instalado nos bicos de abastecimento das
bombas de combustíveis líquidos contendo benzeno, que direcione esses vapores para
o tanque de combustível do próprio PRC ou para um equipamento de tratamento de
vapores.
14.3 Os PRC novos, aprovados e construídos após três anos da publicação deste
anexo, devem ter instalado o sistema previsto no item 14.1.
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Medidas de controle Coletiva para a Exposição ao Benzeno


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Máscara quando estiver exposto a


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PLACAS DE SINALIZAÇÃO

USO DE EPI
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Aviso de Risco Ocupacional


BENZENO.

EM TODAS AS BOMBAS É PRECISO TER A PLACA DE IDENTIFICAÇÃO SOBRE O


BENZENO (tamanho 20 x 14)

CAPA PROTETORA DE RESPINGO


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NÃO PASSE DO LIMITE DA


TRAVA AUTOMÁTICO
COMPLETEO TANQUE ATÉ O AUTOMÁTICO

Colocar avisos em todas as bombas.

Ficam vedadas as seguintes atividades envolvendo combustíveis contendo


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benzeno
a) Transferência de combustível de veículo a veículo automotor ou de quaisquer
recipientes para veículo automotor com uso de mangueira por sucção oral;
B) Transferência de combustível entre tanques de armazenamento por qualquer meio,
salvo em situações de emergência após a adoção das medidas de proteção necessárias
e com equipamentos intrinsecamente seguros e apropriados para áreas classificadas;
C) Armazenamento de amostras de combustíveis coletadas, em áreas ou recintos
fechados, onde haja a presença regular de trabalhadores em quaisquer atividades nos
postos de combustíveis;
D) Enchimento de tanques veiculares após o desarme do sistema automático com
combustíveis;
E) Comercialização de combustíveis em recipientes que não sejam certificados para o
seu armazenamento;
f) Qualquer tipo de acesso pessoal ao interior de tanques do caminhão ou a tubulações,
por onde tenham circulado combustíveis contendo benzeno, salvo quando atendidas as
disposições abaixo:
Garantir que inspeções e/ou limpezas em tanques e/ou tubulações só possam ser
efetivadas por equipe especializada para acessos em espaços confinados e com
equipamentos adequados de adução de ar. Garantir ainda a elaboração de Permissão
de Trabalho para atividades não rotineiras de intervenção nos equipamentos (trabalhos
que possam gerar chamas, calor, centelhas, envolvendo isolamento de equipamentos e
bloqueio/etiquetagem, em locais elevados com risco de queda, com equipamentos
elétricos e outros cujas boas práticas de segurança e saúde recomendem), em
conformidade com o item 20.8.8 da NR 20.
Quando tiver dúvidas Sobre a Prevenção, Lembre-se que a Segurança tem
Sempre a RAZÃO.
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11.1. ESCRIÇÃO DO CARGO/ATIVIDADES

GES 01 – PISTA DE ABASTECIMENTO


FRENTISTA CAIXA: Em geral, para o exercício das ocupações de atendente de
farmácia, demonstrador de mercadorias, promotor de vendas, repositor de
mercadorias, vendedor de comércio varejista e vendedor atacadista, requer-se do
ensino fundamental ao ensino médio, podendo o mesmo variar de acordo com a
ocupação, e quarta série do ensino fundamental para frentista. o tempo médio para
o desempenho profissional é heterogêneo: três a quatro anos para vendedores, um
a dois anos para atendente de farmácia e menos de um ano para as demais
ocupações. a(s) ocupação(ões) elencada(s)nesta família ocupacional demanda
formação profissional para efeitos do cálculo do número de aprendizes a serem
contratados pelos estabelecimentos, nos termos do artigo 429 da consolidação das
leis do trabalho - clt, exceto os casos previstos no art. 10 do decreto 5.598/200
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12. ENCERRAMENTO

O INVENTÁRIO DE RISCOS OCUPACIONAIS foi elaborado a partir da


análise preliminar dos riscos, compiladas em matriz de risco “eletrônica”,
para facilitar as revisões e atualizações dos riscos levantados.
O PLANO DE AÇÃO, encontra-se em anexo deste programa.
Este documento foi elaborado e verificado por profissional legalmente
habilitado, com 21 páginas e seus respectivos anexos, devidamente datados
e assinados na presente página.

Porto velho 17 de JUNHO 2023.

__________________ _______________________
RESPONSAVEL PELA EMPRESA
PGR - Programa de Gerenciamento de Riscos Mês/Ano:
Anexo I - Inventário de Riscos 06/2023

TABELA DE IDENTIFICAÇÃO DE RISCOS E PERIGOS POR GRUPO DE EXPOSIÇÃO SIMILAR – GES

GES - 01 PISTA DE ABASTECIMENTO CARGO/FUNÇÃO FRENTISTA

RECONHECIMENTO DOS RISCOS


CENÁRIO DE EXPOSIÇÃO AO
CARACTERIZAÇÃO DE PERIGOS E RISCOS AVALIAÇÃO DE RISCO
PERIGO

Probabilidade
Concentração
Classificação

Operacional

Intensidade/
Propagação

Graduação
Severidade
Gravidade
Método de
Trajetória

Exposição
Avaliação
Meios de
Situação

do Risco
Prazo

Origem

Perigo
Risco
Fontes Lesões
Agente Perigo Riscos para
Geradoras Agravos a saúde
Ações

Contato
Contato/vias Abastecimento de Irritação na pele, doenças vias
Químico Gasolina/benzeno I F R Pele, Ar - Qualitativo 3 4 M 4 Moderado <01 ano
respiratórias veículos ocupacionais respiratór
ias
N/ N N/ N/ N/
N/
Biológico N/A N/A N/A N/A N/A N/A N/A N/A A N/A / A A A N/A N/A
A
A
Ambiente
Postura de pé por Postura Posto de Dores, lesões musculares
Ergonômico I F R de Contato - Qualitativa 1 4 B 2 Moderado Aceitável
longos períodos inadequada trabalho e lombares
trabalho
Queda do mesmo Ambiente
Abarrotamento, Entrada e saída
Acidentes e diferentes níveis Ferimentos; Lesões. I F R de Contato - Qualitativa 1 3 A 2 Baixo Aceitável
explosões de veículos
abarrotamentos trabalho
MEDIDAS DE CONTROLE E PREVENÇÃO IMPLEMENTADAS
ELIMINAÇÃO / SUBSTITUIÇÃO CONTROLE DE ENGENHARIA / EPC CONTROLES ADMINISTRATIVOS
Sinalização de Segurança; Equipamentos de Controle e Combate a Exames conforme PCMSO; DS – Diálogo de Segurança Voltado ao
Não Aplicável Incêndio; antiderrapante risco benzeno; Inspeções de Segurança; Ginástica Laboral; Análise
Rodilhas de proteção Anti - respigo dos postos de trabalho; Treinamentos específicos NR 20
CONTROLES INDIVIDUAIS - EPI
1. OCULOS DE PROREÇÃO
2. LUVA QUIMICA/LUVA DE PVC
3. CALÇADO DE SEGURANÇA
OBSERVAÇÕES
Legenda: Origem Risco: Externo (E); Interno (I) – Classificação Perigo: Funcional (F); Posicional (P); Geral (G) – Situação Operacional: Rotineiras (R); Não Rotineiras (NR); Emergencial (E)
- AFR: Ausência de Fator de Risco – EPI: Equipamento de Proteção Individual – CA: Certificado de Aprovação.
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Anexo II – Plano de Ação 06/2023

PLANO DE AÇÃO
INÍCIO DATA PREVISTA PARA CONCLUSÃO DA AÇÃO
SETOR / RESPONS
AÇÃO DA Ma
LOCAL Jan Fev Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez ÁVEL
AÇÃO r
Geral Divulgação do PGR
Fornecimento de EPI’s conforme tabela EPI X FUNÇÃO
Ministrar treinamento aos trabalhadores sobre a necessidade e
correta utilização dos EPI’s (equipamentos de proteção individual),
além de orientações quanto à forma correta para realizar sua
conservação, guarda e higienização. Orienta-los ainda quanto à suas
obrigações com relação aos equipamentos de proteção individual.
Estabelecer procedimentos para aquisição, entrega e substituição dos
EPI’s adequados à cada atividade. Imediato
Registrar a entrega e substituição dos EPI’s, bem como o
treinamento para sua correta utilização, em ficha apropriada,
assinada OBRIGATORIAMENTE pelos empregados.
Exigir dos fornecedores de EPI’s, os respectivos CA - Certificado de
Aprovação atualizados, mantendo atualizado os laudos técnicos
destes EPI’s, fornecidos pelos fabricantes, assegurando sua efetiva
proteção, como estabelece a NR-6 “Equipamentos de Proteção
Individual - EPI” .
Manter locais adequados para higienização e guarda dos EPI’s.
Realizar análise ergonônica para todas as atividades de acordo com
Todos os GES
NR 17. Após revisar o plano de ação para as medidas cabíveis.
Implantar política de controle de acidentes para intervenções
necessária, bem como
procedimento para acidente de pessoa com queda de desnível
"escada".
Implantar política de controle de acidentes para intervenções
necessária, bem como
procedimento para acesso a áreas com inflamáveis.
Implantar política de controle de acidentes para intervenções
necessária, bem como procedimento para manipulação e transporte
de amostras de produtos químicos
Geral Reavaliação do PGR ...

PLANO DE AÇÃO
PGR - Programa de Gerenciamento de Riscos Mês/Ano:
Anexo II – Plano de Ação 06/2023

Quando? Data prevista para conclusão (Fim)


Onde? Quem? Quando?
Nº O Quê? (Ação) Por quê? (Objetivo) Como?

MAR

AGO

NOV
OUT
ABR

MAI

DEZ
FEV

JUN
JAN
(Setor/GES/Função) (Responsável) (Início)

SET
JUL
TREINAMENTO DE NR ULTILIZAÇÃO DE
1 TODOS EMPRESA TEORICO JANEIRO
6 EPI
COMBATE A
2 TREINAMENTO NR 23/20 TODOS EMPRESA TEORICO / PRATICO MAIO
INCEDIO
SINALIZAÇÃO E
3 TREINAMENTO NR 26 TODOS EMPRESA TEORICO ABRIL
SEGURANÇA
1 VEZ POR
4 VISITAS TECNICAS MANITORAMENTO TODO EMPRESA TEORICO
MÊS
1 VEZ POR
5 DDS MANITORAMENTO TODOS EMPRESA TEORICO
MÊS
PROZO DE
6 TROCA DE EPI TODOS EMPRESA TEORICO JANEIRO
VALIDADE

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