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ESTÁGIO DE
ENFERMAGEM
1
O QUE LEVAR PARA O
ESTÁGIO?
MATERIAIS DE BOLSO
Canetas
Caderneta e/ou bloco de notas
Tesoura sem pontas
Relógio Analógico
Este Ebook
KIT DE ENFERMAGEM
Estetoscópio
Esfigmomanômetro
Termômetro
Garrote
Oxímetro
Álcool 70%
Jaleco branco
2
LAVAGEM DAS MÃOS
seque bem as mãos use papel toalha para siga com as mãos limpas e
fechar a torneira seguras e cuidado para não
contaminar
3
hreferência: www.unimedriopreto.com.br/blog/a-importancia-da-higiene-das-maos/
ANAMNESE
ADMISSÃO
IDENTIFICAÇÃO DO PACIENTE
Nome, idade, estado civil, religião, profissão, naturalidade,
procedência, escolaridade, diagnóstico médico e motivo do
internamento
HISTÓRICO DE SAÚDE
Descrever: início dos sintomas, tempo de diagnóstico,
medicações em uso no domicílio, adesão ao tratamento,
protocolos e cirurgias anteriores, internamentos anteriores,
outras doenças associadas ao histórico familiar (em caso de
doenças crônicas).
FINALIZE A ANAMNESE
4
EXAME FÍSICO
Céfalo-caudal com foco em observar as alterações.
Descrever a presença de dispositivos.
POSICIONAMENTO DO PACIENTE
5
EXAME FÍSICO
INSPEÇÃO
6
EXAME FÍSICO
AUSCULTA
7
EXAME FÍSICO
AUSCULTA
PRINCIPAIS RUÍDOS ADVENTÍCIOS
8
EXAME FÍSICO
PALPAÇÃO
9
BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Ações Programáticas
Estratégicas. Saúde da criança: crescimento e desenvolvimento. – Brasília: Ministério da Saúde, 2012.
EXAME FÍSICO
PERCUSSÃO
PERCUSSÃO
Dicas
Não é possível percutir com unha longa.
Podem-se realizar dois golpes seguidos, para confirmar
o som.
Em órgãos simétricos, como os pulmões, fazer
percussão comparada.
11
BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Ações Programáticas
Estratégicas. Saúde da criança: crescimento e desenvolvimento. – Brasília: Ministério da Saúde, 2012.
ANAMNESE E EXAME FÍSICO
DIAGNÓSTICO DE ENFERMAGEM
A partir da anamnese e do exame físico, o enfermeiro terá
as informações necessárias, que ajudarão a identificar os
problemas e estabelecer os diagnósticos de enfermagem.
REGISTROS DIÁRIOS
A partir da segunda avaliação, o registro na folha de
evolução clínica deve ser realizado no
modelo SOAP.
S - Dados subjetivos
Envolve questões do que o paciente sente, observa e/ou acredita
ser, além de informações dos acompanhantes. Os dados subjetivos
referem-se a uma narrativa de auto- relato de sua situação atual.
O - Dados objetivos
Exame físico focado nos problemas já identificados, nas alterações
e nas queixas novas.
A - Avaliação
É a avaliação das respostas do paciente, deve-se inserir os
Diagnósticos de Enfermagem na primeira avaliação. Nos dias
seguintes, deve-se relatar se estão: mantidos, excluídos ou
melhorados, ou incluir outro diagnóstico de enfermagem conforme
necessidade relacionada às respostas do paciente.
P - Plano Terapêutico
Realizar as alterações necessárias, conforme a melhora ou piora do
quadro anterior apresentado pelo paciente
12
BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Ações Programáticas
Estratégicas. Saúde da criança: crescimento e desenvolvimento. – Brasília: Ministério da Saúde, 2012.
TIPOS DE LEITOS
CAMA ABERTA
CAMA FECHADA
CAMA DE OPERADO
Quando está aguardando o retorno
do paciente do centro cirúrgico
CAMA OCUPADA
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SINAIS VITAIS
FREQUÊNCIA RESPIRATÓRIA
É o número de vezes que a pessoa respira por minuto (um ciclo
completo). Observa-se a expansibilidade e retração da parede
torácica e abdominal
0 anos: 30 a 40
1-2 anos: 25 a 30
2-8 anos: 20 a 25
8-12 anos: 18 a 20
Adultos: 14 a 18
Termos
Eupneia: respiração normal
Taquipnéia: respiração acelerada/rápida, maior >20 irpm
Bradipnéia: respiração lenta, menor > 14 irpm
Ortopneia: respiração facilitada em posição vertical.
Apneia: parada respiratória(ausência de respiração)
Dispneia: dor ou dificuldade de respirar
Respiração sibilante: com sons que se assemelham a assobios
Respiração de Cheyne-Stokes: respiração em ciclos, que
aumenta e diminui, com período de apneia
Respiração de Kussmaul: inspiração profunda, seguida de
apneia e expiração suspirante. Característica de acidose
metabólica (diabética) e coma.
14
Referência: Andrade, ED; Rinali, J. Emergências Médicas em Odontologia. 3ª Edição. Artes Médicas 2011.
SINAIS VITAIS
FREQUÊNCIA CARDÍACA
Bebês 100-170
Crianças de 2 a 10 anos 70-120
Crianças > 10 anos e adultos 60-100
TEMPERATURA
Hipotermia: >35C
Afebril: 36 a 37C
Estado febril: 37,5 a 37,8C
Hipertermia: 38 a 40C
Pirexia: 40C
Hiperpirexia: <40C
15
Referência: Andrade, ED; Rinali, J. Emergências Médicas em Odontologia. 3ª Edição. Artes Médicas 2011.
SINAIS VITAIS
PRESSÃO ARTERIAL
1. Coloque o paciente sentado;
2. Deixe-o descansar por 5 minutos em ambiente calmo e de temperatura
agradável;
3. Explique o procedimento;
4. Certifique-se de que o paciente não esteja com a bexiga cheia e não tenha, nos
últimos 30 minutos: praticado exercícios físicos; ingerido café, bebidas
alcoólicas ou alimentos em excesso ou fumado.
5. Localize a Artéria Braquial por palpação;
6. Prenda o manguito firmemente cerca de 2 a 3 cm acima da fossa antecubital,
centralizando a bolsa de borracha sobre a Artéria Braquial;
7. Mantenha o braço do paciente na altura do coração;
8. Palpe o pulso radial, posicione o estetoscópio sobre a Artéria Braquial e infle o
manguito até o desaparecimento do som;
9. Faça a deflação com uma velocidade constante de 2 a 4 mmHg/segundo;
10. Determine a pressão sistólica máxima no momento do aparecimento do primeiro
som;
11. Determine a pressão diastólica mínima no momento do desaparecimento do som;
12. Registre os valores das pressões sistólica e diastólica, o braço em que foi feito o
exame e o horário.
13. Se necessário nova avaliação, aguarde 2 minutos.
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Referência: III Consenso Brasileiro de Hipertensão Arterial.
SINAIS FLOGÍSTICOS
Temos 5 sinais flogísticos: calor, rubor, edema, dor e limitação funcional.
DOR
Um dos mais importantes, pois afeta diretamente a qualidade de vida do indivíduo.
Uma das causas da dor é o edema que pode comprimir estruturas nervosas e gerar tal
quadro doloroso.Outro fator muito importante é a liberação de algumas substâncias que
provocam uma hiperalgesia, ou seja, aumento da sensibilidade dolorosa, e assim ocorre
a dor.
CALOR
O calor local é uma manifestação presente em processos inflamatórios, e que
acontece por causa da vasodilatação, gerando maior fluxo sanguíneo na região e
ocasionando o aumento local da temperatura.
EDEMA
Uma das substâncias liberadas durante o aumento da impermeabilidade celular é o
fluido, que sai do vaso e se dirige em direção ao tecido e ali se acumula provocando
aumento de volume, ocasionando o edema. Esse fluido pode conter substâncias como
água e proteínas.
RUBOR
O rubor, que é a vermelhidão, é também uma consequência da vasodilatação e com o
aumento do diâmetro do vaso e consequente aumento do fluxo sanguíneo local, é
gerada essa hiperemia.
LIMITAÇÃO FUNCIONAL
Se dá por uma união de fatores como a dor e o edema, principalmente, que acabam
dificultando o indivíduo a realizar suas atividades. E o tipo de limitação varia de
acordo com a localização da dor, por exemplo, se o problema é no pé, pode haver
dificuldade para andar.
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Referência: III Consenso Brasileiro de Hipertensão Arterial.
VIAS DE ADMINISTRAÇÃO
É a porta de entrada para o contato da medicação com o organismo.
Abaixo temos exemplos de vias de administração e suas classificações.
EPIDURAL RESPIRATÓRIA
RETAL SUBCUTÂNEA
OCULAR, NASAL E AURICULAR
INTRADÉRMICA
SUBLINGUAL
TÓPICA
INTRAMUSCULAR
Via Oral
As drogas administradas por via oral podem exercer um efeito local no trato
gastrointestinal ou ser absorvidas pela mucosa gastrointestinal, atingindo o sangue ou
a linfa e exercendo efeitos sistêmicos. (WHALEN et al., 2016; SILVA, 2010)
Sublingual
Permite a retenção do fármaco por tempo mais prolongado. Propicia uma rápida
absorção de pequenas doses de alguns fármacos, devido à vasta vascularização
sanguínea e a pouca espessura da mucosa sub-lingual, permitindo a absorção direta na
corrente sanguínea (LIMA, 2008).
Via Retal
É uma via alternativa da via oral para crianças, doentes mentais, comatosos e aqueles
que apresentam vômitos e náuseas. Certas drogas, que provocam irritação
gastrointestinal excessiva ou sofrem elevado metabolismo hepático de primeira
passagem, podem ser favoravelmente administradas por via retal (SILVA, 2010).
Intravenosa (IV)
A via IV permite um efeito rápido e um grau de controle máximo sobre a quantidade de
fármaco administrada. A via deve ser manipulada com muito cuidado, pois há chances
de infecção no local, além dos efeitos serem difíceis de reverter e ter possibilidade de
dor e se tornar incômodo quando necessária a aplicação por inúmeras vezes.
Intramuscular (IM)
A absorção da droga por via intramuscular é usualmente completa, mas pode variar em
decorrência das propriedades físico-químicas das drogas.
Fármacos administrados por via IM podem estar em soluções aquosas, que são
absorvidas rapidamente, ou em preparações especializadas de depósito, que são
absorvidas lentamente (WHALEN et al., 2016).
18
Fonte: WHALE et al., 2016.
VIAS DE ADMINISTRAÇÃO
É a porta de entrada para o contato da medicação com o organismo.
Abaixo temos exemplos de vias de administração e suas classificações.
Subcutânea
A administração subcutânea consiste na injeção de pequeno volume ( < 2 mL) de
solução ou suspensão aquosa no tecido intersticial frouxo, abaixo da pele no braço,
antebraço, coxa, abdome ou região glútea. O local da injeção deve ser variado quando
houver necessidade de aplicações frequentes (SILVA, 2010).
Vias tópica e transdérmica
Os alvos para as drogas aplicadas à pele pelos seus efeitos locais são a superfície da
pele, o estrato córneo, a epiderme viável, a derme e os anexos, isto é, unhas, glândulas
sudoríparas e sebáceas e folículos pilosos. A presença de uma rede vascular eficiente na
derme permite que as drogas que atravessam o estrato córneo e a epiderme sejam
prontamente absorvidas, produzindo efeitos sistêmicos (SILVA, 2010).
Os medicamentos são apresentados em forma de pomadas, géis ou cremes e devem ser
administrados somente no local onde há a lesão no caso do uso tópico.
Vias ocular, nasal e auricular
Para utilização desta via os medicamentos devem ser de aplicação local. Os
medicamentos para a via ocular se apresentam sob a forma de colírio ou pomadas. Já os
medicamentos utilizados por via nasal se apresentam na forma de solução (como os
descongestionantes nasais); os medicamentos administrados pela via auricular são
apresentados na forma de solução otológica.
Via respiratória
A administração de drogas por inalação representa uma modalidade conveniente de
introduzir medicamentos diretamente na árvore respiratória para o tratamento de
doenças broncopulmonares. A via inalatória também é usada em anestesiologia quando
se empregam anestésicos gerais gasosos, administração de drogas pela via respiratória
pode visar à atividade local ou sistêmica. (SILVA, 2010).
Via epidural
O espaço peridural está situado entre a dura-máter anteriormente e as paredes ósseas e
ligamentosas do canal espinhal posteriormente. Está limitado cefalicamente pelo forame
magno, onde a dura-máter se funde com o periósteo do crânio, e caudalmente, pela
membrana sacrococcígea. A via peridural é usada para administração de anestésicos
locais e analgésicos (morfina).
19
Fonte: WHALE et al., 2016.
TÉCNICA DE PUNÇÃO VENOSA,
ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAÇÃO E
ABERTURA DE AMPOLA
Após finalizar a punção e verificar o refluxo sanguíneo, oriente o paciente para abrir a
mão, e introduza delicadamente o corpo do cateter e retirar o mandril (agulha). Solte o
garrote e pressione levemente 3 dedos acima do local da punção afim de minimizar o
fluxo de sangue, levante o braço da aplicação acima da linha do coração e siga com o
procedimento padrão.
Uma das dificuldades mais comuns no inicio do estágio é a abertura das ampolas de
medicação sem que ocorra risco de corte. Isso é normal e acontece muitas vezes pela
falta de prática. No mercado existem alguns dispositivos que auxiliam o profissional ou
estudante a abrir ampolas e outros frascos de medicamentos. Mas a forma mais
econômica e fácil é utilizando um chumaço de algodão ou a embalagem descartável da
seringa que virá a ser utilizada. Basta envolver a parte superior da ampola com uma
das opções citadas acima e fazer o movimento de quebra como de costume.
20
CÁLCULO DE GOTEJAMENTO
1 gota = 3 microgotas
1 ml = 20 gotas e 60 microgotas
1 horas = 60 minutos
V = volume
T = tempo
3, 20, 60 = Constante
FÓRMULA
GOTEJAMENTO MACROGOTAS GOTEJAMENTO MICROGOTAS
HORAS HORAS
VT VT
N gts/min= N mgts/min=
Tx3 T
MINUTOS MINUTOS
Vx20 Vx20
N gts/min= N mgts/min=
T T
EXEMPLO
(FAUEL/2015) Caso a prescrição médica seja de 500ml de soro fisiológico, para correr em 6 horas, deverá
instalar o soro com gotejamento aproximado de:
RESPOSTA
21
Referência: Enfermagem ilustrada
MEDICAÇÕES MAIS UTILIZADAS
E INFORMAÇÕES
Aminofilina – Ampola de 10 ml com 240mg (24mg/ml).
Ação: Dilatação dos brônquios e dos vasos pulmonares, através do relaxamento da
musculatura lisa; Dilatação das artérias coronárias e aumento do débito cardíaco e da
diurese; Estímulo do centro respiratório.
Diluir em SF 0,9% ou SG 5%.
Administração intravenosa lenta (10 a 20 min).
Não misturar ou infundir no mesmo acesso venoso: Adrenalina, cálcio, dobutamina,
dopamina, fenitoína, prometazina, meperidina, morfina, cefalosporinas em geral.
23
PEDROSO, E.R.P.; OLIVEIRA, R.G. Blackbook Clínica Médica: medicamentos e rotinas médicas. 1ª ed. Belo Horizonte: Blackbook Editora, 2007.
MEDICAÇÕES MAIS UTILIZADAS
E INFORMAÇÕES
24
PEDROSO, E.R.P.; OLIVEIRA, R.G. Blackbook Clínica Médica: medicamentos e rotinas médicas. 1ª ed. Belo Horizonte: Blackbook Editora, 2007.
MEDICAÇÕES MAIS UTILIZADAS
E INFORMAÇÕES
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PEDROSO, E.R.P.; OLIVEIRA, R.G. Blackbook Clínica Médica: medicamentos e rotinas médicas. 1ª ed. Belo Horizonte: Blackbook Editora, 2007.
CARRINHO DE EMERGÊNCIA
ORGANIZAÇÃO PADRONIZADA
PRATELEIRA SUPERIOR
MATERIAL QUANTIDADE
2. Gel 01
1° GAVETA - MEDICAÇÕES
MATERIAL QUANTIDADE MATERIAL QUANTIDADE
1. Acido Acetil Salicílico 100mg 2 1. Furosemida 20mg/2ml 10
26
Referência:Procedimento operacional padrão carro de emergência no Univasf,2020
CARRINHO DE EMERGÊNCIA:
7. Seringa 1 ml e 3 ml 2 cada
12. Multivias 2
18. Eletrodo 1
19. Condutor 1
27
Referência:Procedimento operacional padrão carro de emergência no Univasf,2020
CARRINHO DE EMERGÊNCIA:
ORGANIZAÇÃO
RESPONSABILIDADES DO ENFERMEIRO
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Referência:Procedimento operacional padrão carro de emergência no Univasf,2020
SONDAS
NASOGÁSTRICA E NASOENTERAL
A passagem das sondas naso gástrica e enteral é um procedimento privativo do
enfermeiro, no qual é introduzida a sonda por via nasal ou oral e chega até o
estômago ou intestino (duodeno ou jejuno), dependendo da indicação do paciente.
MATERIAIS NECESSÁRIOS
1. Luva de procedimentos;
2. Sonda gástrica ou enteral;
3. Seringa de 3 ml (para RN e lactente);
4. Seringa de 5 ml (crianças maiores);
5. Seringa 20 ml (adulto);
6. Fita microporosa;
7. Gazes;
8. Estetoscópio;
9. Lubrificante hidrossolúvel (lidocaína gel 2%);
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Leitão, Fernanda. Sondas nasogástricas e nasoenteral, cursos aprendiz, 2022
SONDAS
APLICAÇÃO DA SONDA NASOGÁTRICA E NASOENTERAL
Identificar-se;
Orientar o paciente e/ou acompanhante quanto procedimento;
Lavar as mãos, calçar luvas de procedimento;
Utilizar Equipamentos de proteção individual (gorro, máscara cirúrgica e óculos de
proteção, avental ou capote não estéril) caso necessário;
Posicionar paciente em posição semi-fowler; se necessário, realizar contenção;
Caso paciente não possa ter a cabeceira elevada, mantê-lo em decúbito dorsal e
inclinando a cabeça para frente até encostar no tórax;
Escolher a via para inserção da sonda (oro ou nasogástrica / entérica) conforme idade
e condições do paciente;
Realizar a medição da sonda, conforme a idade da criança:
Medir a distância da ponta do nariz ao lóbulo da orelha e deste até o apêndice xifóide
para sondagem nasogástrica;
Caso seja enteral adicionar 10 cm ou a distância do apêndice xifóide até o ponto médio
da cicatriz umbilical.
Marcar com micropore ou utilize as medidas que vem em fixações de sonda (os
fixadores prontos para uso tem uma fita própria para marcação da sonda);
Lubrificar a extremidade distal da sonda com lidocaína gel;
Introduzir a sonda pela boca ou narina lentamente, observando as condições do adulto.
Aproveitar o reflexo de deglutição para introduzir a sonda.
Introduzir a sonda até a medida do micropore;
Confirmar posicionamento no estômago:
Preencher a seringa de 10 a 20 ml para adultos, conectá-la à sonda e injetar o ar,
auscultando o ruído na região epigástrica com o estetoscópio. Após o teste retirar o ar
injetado; 2. Aspirar lentamente até verificar o retorno do conteúdo gástrico;
Após confirmação realizar fixação da sonda;
Em caso de sonda nasogástrica, adaptar frasco coletor e/ou realizar lavagem gástrica
Em caso de sonda enteral solicitar RX para confirmar posicionamento;
Retirar o fio guia (se sonda enteral) segurando a sonda para evitar que ela se desloque;
não reintroduzi-lo enquanto a sonda estiver inserida no paciente;
Identificar sonda escrevendo o número do calibre e data da instalação;
Assegurar que o paciente esteja confortável e seguro no leito (grades elevadas);
Descartar o material utilizado em local apropriado;
Registrar em prontuário.
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Leitão, Fernanda. Sondas nasogástricas e nasoenteral, cursos aprendiz, 2022
SONDAS
VESICAL DE DEMORA E DE ALÍVIO
O objetivo do cateterismo vesical é a drenagem da urina direto da bexiga através
de um cateter. Pode ser feito o cateterismo de alívio (forma intermitente) ou de
demora (longa permanência).
MATERIAIS NECESSÁRIOS
SONDA VESICAL DE DEMORA SONDA VESICAL DE ALÍVIO
1. Cateter vesical de Foley, duplo lúmen 1. Material para higiene íntima: bolas de
2. Coletor de urina de sistema fechado; algodão ou gazes não estéreis; sabão
3. Duas seringas de 20m; líquido neutro; água morna; luva de
4. 20mL de água destilada; procedimento.
5. Uma agulha de 30 × 10 mm; 2. Cateter uretral de Nélaton;
6. Anestésico em gel estéril de uso único; 3. Um par de luvas de procedimento;
7. Antisséptico degermante; 4. Um par de luvas estéril;
8. Solução fisiológica 0,9%; 5. Um pacote de gaze;
9. Fita adesiva; 6. Máscara cirúrgica, óculos e avental;
10. 1 Par de luvas de procedimento e 1 par de 7. Um kit de sondagem vesical: cuba-rim;
luvas estéril. cúpula; pinça cheron; campo estéril
11. Um pacote de gaze (10 unidades); (0,75 m × 0,75 m);
12. Máscara cirúrgica, óculos e avental; 8. Anestésico em gel estéril;
13. Uma comadre não estéril; 9. Antisséptico aquoso (clorexidina)
14. Kit de sondagem vesical: uma cuba-rim, uma
cúpula, uma pinça cheron, um campo estéril
(0,75 × 0,75 m).
31
Liga Acadêmica de Anatomia Humana e Cirúrgica, Resumo: Cateterismo vesical de alívio e de demora, 2021
SONDAS
APLICAÇÃO DA SONDA VESICAL DE ALIVIO
1. Higienização íntima do paciente, antissepsia e uso de EPI, como descrito no
procedimento anterior;
2. Utilizar cateter uretral sem balão de fixação, que pode ser de nylon, silicone, teflon
ou poliuretano. A numeração mais utilizada é de 10 a 14 Fr;
3. Introduzir o cateter no meato urinário até a drenagem da urina e manter o cateter
somente enquanto houver drenagem de urina;
4. Quantificar o débito;
5. Após término de procedimento, realizar higienização adequada e registrar o
procedimento no prontuário, anotando data e hora do cateterismo, tipo e calibre do
cateter, volume de água do balão, quantidade, coloração e características da urina,
bem como reações do paciente decorrentes do procedimento.
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Liga Acadêmica de Anatomia Humana e Cirúrgica, Resumo: Cateterismo vesical de alívio e de demora, 2021
SONDAS
TÉCNICA CATETERISMO VESICAL FEMININO
1. Utilizar os dedos indicador e polegar da mão não dominante para separar os
pequenos lábios e visualizar o meato uretral;
2. Realizar antissepsia com a pinça e as gazes embebidas em solução antisséptica
degermante, no sentido púbis-ânus e, na sequência, grandes lábios, pequenos lábios,
meato uretral até o períneo;
3. Usar a gaze uma vez e descartá-la;
4. Remover o antisséptico degermante da região com soro fisiológico, obedecendo aos
mesmos princípios de assepsia descritos;
5. Retirar as luvas de procedimento e higienizar as mãos;
6. Abrir o campo estéril e calçar as luvas estéreis;
7. Realizar antissepsia como no passo a passo 2
8. Usar a gaze uma vez e descartá-la, mantendo os grandes e pequenos lábios
afastados;
9. Inserir o cateter lubrificado através do orifício uretral;
10. Introduzir o cateter mais 3 a 4 cm, após a urina começar a fluir, a fim de assegurar
que o balão não se encontra na uretra.
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