Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Curso: Biomedicina
iii
BEATRIIZ PEREIRA GONÇALVES
SÃO PAULO
2023
iv
SUMÁRIO
1 CONCEITOS BÁSICOS......................................................................................
1.1 PARASITISMO.................................................................................................
1.2 PARASITA E HOSPEDEIRO............................................................................
1.3 MECANISMOS DE INFECÇÃO........................................................................
1.4 TÉCNICAS DE DIAGNÓSTICO........................................................................
1.5 EXAME COPROPARASITOLÓGICO...............................................................
2 COLETA DE MATERIAL FECAL........................................................................
2.1 FASE PRÉ-ANALÍTICA.....................................................................................
2.2 FASE ANALÍTICA.............................................................................................
2.3 FASE PÓS-ANALÍTICA....................................................................................
3 EXAME MACROSCÓPICO DE FEZES...............................................................
3.1 O QUE ANALISAR NA AMOSTRA...................................................................
3.2 MÉTODOS QUALITATIVOS.............................................................................
3.3 MÉTODOS QUANTITATIVOS..........................................................................
4 ANÁLISES DIGESTÓRIAS MICROSCÓPICAS..................................................
4.1 ORIENTAÇÕES AO PACIENTE.......................................................................
4.2 AFTRIPF (ANÁLISE FUNCIONAL DE TRIPA):................................................
4.3 SGOCULTF (SANGUE OCULTO NAS FEZES):..............................................
4.4 GORDUX (PESQUISA DE GORDURA NAS FEZES):.....................................
4.5 MÉTODOS PAROVS (PESQUISA DE PARASITAS NAS FEZES):.................
4.6 PESQUISA DE SNGUE OCULTO NAS FEZES...............................................
5 AUTOMAÇÃO EM PARASITOLOGIA................................................................
5.1 SISTEMA PICKCELLS......................................................................................
5.2 SISTEMA MAIA................................................................................................
5.3 DAPI (UNICAMP)..............................................................................................
6 TÉCNICAS DE DIAGNÓSTICO..........................................................................
6.1 TÉCNICA DE LUTZ/HOFFMAN, PONS E JANER...........................................
6.2 TÉCNICA DE RITCHIE:....................................................................................
6.3 TÉCNICA DE FAUST........................................................................................
6.4 TÉCNICA DE WILLIS........................................................................................
6.5 TÉCNICA DE SHEATHER................................................................................
6.6 TÉCNICA DE RUGAI........................................................................................
v
6.7 TÉCNICA DE KATO-KATZ...............................................................................
7 IDENTIFICAÇÃO DE HELMINTOS.....................................................................
7.1 ESQUISTOSSOMOSE (SCHISTOSOMA MANSONI)......................................
7.2 TENÍASE (TAENIA SP.)....................................................................................
7.3 CISTICERCOSE (TAENIA SP.)........................................................................
7.4 MÉTODOS DE PREVENÇÃO..........................................................................
8 IDENTIFICAÇÃO DE NEMATÓDEOS INTESTINAIS.........................................
8.1 ASCARIDÍASE (ASCARIS LUMBRICOIDES)...................................................
8.2 TRICURÍASE (TRICHURIS TRICHIURIA)........................................................
8.3 ANCILOSTOMÍASE (ANCYLOSTOMA DUODENALE)....................................
8.4 MEDIDAS PREVENTIVAS................................................................................
9 IDENTIFICAÇÃO DE NEMATÓDEOS INTESTINAIS: ENTEROBÍASE E
ESTRONGILOIDÍASE.........................................................................................
9.1 ENTEROBÍASE (ENTEROBIUS VERMICULARIS)..........................................
9.2 ESTRONGILOIDÍASE (STRONGYLOIDES STERCORALIS):.........................
9.3 MEDIDAS PREVENTIVAS................................................................................
10 IDENTIFICAÇÃO DE NEMATÓDEOS SISTÊMICOS.........................................
10.1 TOXOPLASMOSE (TOXOPLASMA GONDII)..................................................
10.2 FILARIOSES (WUCHERERIA BANCROFTI E DIROFILARIA IMMITIS)..........
MEDIDAS PREVENTIVAS.........................................................................................
11 IDENTIFICAÇÃO DE PROTOZOÁRIOS CAVITÁRIOS......................................
11.1 TRICOMONÍASE (TRICHOMONAS VAGINALIS)............................................
11.2 GIARDÍASE (GIARDIA LAMBLIA)....................................................................
11.3 AMEBÍASE (ENTAMOEBA HISTOLYTICA).....................................................
11.4 MEDIDAS DE PREVENÇÃO............................................................................
12 IDENTIFICAÇÃO DE PROTOZOÁRIOS SISTÊMICOS: LEISHMANIOSE E
DOENÇA DE CHAGAS.......................................................................................
12.1 LEISHMANIOSE (LEISHMANIA SP)................................................................
12.2 DOENÇA DE CHAGAS (TRYPANOSOMA CRUZI).........................................
12.3 MEDIDAS DE PREVENÇÃO............................................................................
13 IDENTIFICAÇÃO DE PROTOZOÁRIOS SISTÊMICOS......................................
13.1 MALÁRIA ( GÊNERO PLASMODIUM).............................................................
13.2 MEDIDAS DE PREVENÇÃO............................................................................
14 IDENTIFICAÇÃO DE ECTOPARASITAS...........................................................
14.1 PEDICULOSE...................................................................................................
vi
14.2 ESCABIOSE (SARCOPTES SCABIEI).............................................................
14.3 MIÍASES...........................................................................................................
14.4 MEDIDAS DE PREVENÇÃO............................................................................
15 GABARITO..........................................................................................................
REFERÊNCIAS....................................................................................................... 103
vii
APRESENTAÇÃO:
viii
ix
1 PARASITOLOGIA: DO MICRO AO MACRO, SEM
PARASITAR O ESTUDO!
x
1 CONCEITOS BÁSICOS
1.1 PARASITISMO
3. Sangue Oculto nas Fezes: O teste de sangue oculto nas fezes é realizado
para detectar a presença de sangue não visível a olho nu nas fezes, o que
pode indicar uma série de condições, incluindo infecções parasitárias, como a
presença de vermes intestinais ou úlceras no trato gastrointestinal. O teste
envolve a coleta de uma amostra de fezes, geralmente em mais de um dia
consecutivo, e sua análise em laboratório.
QUESTÕES OBJETIVAS
1. Qual é a definição de parasitismo?
a) Um tipo de interação em que ambos os organismos são beneficiados.
b) Um tipo de interação em que um organismo se beneficia às custas de outro
organismo vivo.
c) Um tipo de interação em que um organismo mata outro organismo para se
alimentar.
d) Um tipo de interação em que ambos os organismos são prejudicados.
( ) Vetor artrópode
( ) Vetor hematófago
( ) Transmissão fecal-oral
( ) Transmissão por contato direto
Assinale a alternativa que indica a sequência correta da coluna da esquerda para a
coluna da direita:
a) II - I - IV – III
b) b) I - III - II – IV
c) c) III - II - IV - I
d) d) IV - II - III – I
Coluna A
( ) Orientações de coleta
( ) Envio de material para o laboratório
( ) Número de amostras
( ) Frascos de coleta
( ) Conservantes
Coluna B
( ) Instruções para o paciente sobre a coleta adequada do material fecal.
( ) Procedimentos de embalagem, identificação e envio seguro do material
fecal ao laboratório.
( ) Determinação da quantidade de amostras necessárias para análise.
( ) Recipientes adequados para a coleta de material fecal, como frascos
estéreis e com tampa.
( ) Substâncias utilizadas para preservar e manter a integridade do material
fecal durante o transporte e armazenamento.
a) 1 - 2 - 3 - 4 - 5
b) 2 - 1 - 4 - 3 - 5
c) 1 - 4 - 3 - 5 - 2
d) 2 - 1 - 3 - 4 - 5
2. Durante a fase analítica da análise de amostras fecais, diferentes técnicas
são utilizadas para identificar parasitas. Associe corretamente os métodos
diagnósticos com as descrições correspondentes:
Coluna A
( ) Pesquisa de ovos por microscopia
( ) Técnica de Kato-Katz
( ) Teste de ELISA
( ) Técnica de Baermann-Moraes
( ) Técnica de concentração por sedimentação
Coluna B
( ) Utiliza a sedimentação do material fecal para concentrar e identificar
larvas de helmintos.
( ) Baseia-se na detecção de anticorpos específicos no soro do paciente
para identificar infecções parasitárias.
( ) Utiliza uma lâmina de microscopia com uma grade para contagem e
identificação de ovos de parasitas.
( ) Utiliza uma malha fina para filtrar e concentrar os ovos de parasitas
presentes no material fecal.
( ) Permite a identificação de larvas de Strongyloides stercoralis presentes
no material fecal.
QUESTÕES DISSERTATIVAS
1. Explique a importância da fase pré-analítica na coleta de material fecal,
destacando as orientações de coleta, o envio do material para o laboratório, o
número de amostras, os frascos de coleta e os conservantes utilizados.
2. Explique a importância da fase analítica na análise de material fecal,
abordando a análise de coletas especiais, os cuidados do biomédico e a
observação microscópica.
3. Explique a importância da fase pós-analítica na análise de material fecal,
abordando a elaboração de laudos positivos, negativos/ausentes, amostra
única e amostras múltiplas. Além disso, discuta os métodos de controle de
qualidade utilizados no laboratório.
4. Explique o papel dos conservantes utilizados na fase pré-analítica da coleta
de material fecal. Mencione os conservantes mais comuns, como formalina,
MIF, Schaudinn e PVA, e discuta suas funções e aplicações.
5. Explique a técnica de anal swab na coleta de material fecal. Descreva o
procedimento correto para a coleta e mencione as situações em que essa
técnica é recomendada.
3 DE OLHO NAS FEZES: UMA INVESTIGAÇÃO
MACROSCÓPICA DE TIRAR O FÔLEGO
3 EXAME MACROSCÓPICO DE FEZES
Cor: A cor das fezes pode variar de acordo com a alimentação, presença de
bile, sangue ou outras substâncias. Fezes normais são geralmente marrons
escuros devido à presença de estercobilina. Alterações na cor, como fezes
amarelas, esbranquiçadas, verdes ou pretas, podem indicar problemas de
saúde, como doenças hepáticas, malabsorção ou sangramento
gastrointestinal.
Odor: O odor das fezes é influenciado pela composição dos alimentos e pela
atividade bacteriana no trato gastrointestinal. Odores anormais, como um
odor fétido persistente ou um odor particularmente doce, podem indicar
problemas de saúde, como infecções intestinais ou má absorção.
QUESTÕES OBJETIVAS
2. O teste de pesquisa de sangue oculto nas fezes tem como objetivo detectar:
a) Presença de células tumorais nas fezes.
b) Parasitas intestinais.
c) Presença de sangue visível a olho nu.
d) Pequenas quantidades de sangue nas fezes.
QUESTÕES OBJETIVAS
1. A automação desempenha um papel fundamental nas análises clínicas
contemporâneas devido a:
a) Redução da precisão e rapidez nos processos laboratoriais.
b) Aumento dos erros humanos.
c) Padronização dos procedimentos.
d) Diminuição da eficiência nos testes.
QUESTÕES DISSERTATIVAS:
1. Explique a importância da automação no campo de análises clínicas
contemporâneo, destacando seus benefícios e impactos nos processos
laboratoriais.
2. Descreva o funcionamento do sistema PickCells na análise de amostras
parasitológicas, incluindo como ocorre a triagem e classificação automática
de parasitas.
3. Explique o funcionamento do sistema MAIA na detecção de ovos de
helmintos nas amostras fecais, mencionando os helmintos que podem ser
detectados e a forma de análise dos resultados.
4. Discorra sobre o método de análise de gordura fecal utilizando o sistema
DAPI desenvolvido pela Unicamp, incluindo sua aplicação e como o corante é
utilizado na identificação e caracterização de parasitas.
6 DESVENDANDO OS SEGREDOS
PARASITOLÓGICOS: TÉCNICAS DIAGNÓSTICAS
6 TÉCNICAS DE DIAGNÓSTICO
QUESTÕES DISSERTATIVAS
1. Qual é o princípio da técnica de Kato-Katz para diagnóstico de parasitos?
2. Qual técnica de diagnóstico é utilizada para a detecção de protozoários como
Giardia intestinalis e Entamoeba histolytica?
3. A técnica de Ritchie é empregada para a detecção de quais parasitos?
4. Qual é o princípio da técnica de Willis?
5. A técnica de Faust é utilizada para a detecção de quais parasitos?
PARASITOSES À VISTA: IDENTIFICAÇÃO
PARASITOLÓGICA COMO UM DETETIVE NA
INVESTIGAÇÃO MICROSCÓPICA
7 IDENTIFICAÇÃO DE HELMINTOS
Boas práticas de higiene pessoal, como lavagem adequada das mãos antes
das refeições e após o uso do banheiro.
Consumo de água tratada e alimentos bem cozidos.
Evitar o contato direto com solo contaminado, especialmente em áreas onde
a infecção é comum.
Uso adequado de calçados em áreas de risco.
9 IDENTIFICAÇÃO DE NEMATÓDEOS INTESTINAIS: ENTEROBÍASE E
ESTRONGILOIDÍASE
Ciclo biológico: O ciclo biológico das filarioses envolve a transmissão por meio de
mosquitos vetores. As larvas infectantes, chamadas de microfilárias, são
transmitidas para os seres humanos ou animais quando são picados por mosquitos
infectados. No interior do hospedeiro, as larvas se desenvolvem em vermes adultos.
Diagnóstico: O diagnóstico das filarioses pode ser realizado por meio de exames
laboratoriais, como a detecção de microfilárias no sangue, utilizando técnicas de
coloração específicas. Além disso, em casos de suspeita de infecção, podem ser
realizados testes sorológicos para a detecção de anticorpos.
MEDIDAS PREVENTIVAS
14.1 PEDICULOSE
Ciclo de vida: O ciclo de vida dos piolhos inclui os estágios de ovo (lêndeas), ninfa
e adulto. As lêndeas são os ovos aderidos aos fios de cabelo ou pelos. As ninfas são
as formas imaturas dos piolhos, que se desenvolvem a partir das lêndeas. Os
adultos são os piolhos sexualmente maduros.
Ciclo de vida: O ciclo de vida do Sarcoptes scabiei inclui as fases de ovo, larva,
ninfas e adultos. As fêmeas escavam túneis na camada externa da pele para
depositar seus ovos. As larvas eclodem dos ovos e se desenvolvem em ninfas, que
passam por várias mudas antes de se tornarem adultos.
14.3 MIÍASES
Ciclo de vida: O ciclo de vida das moscas que causam miíases envolve as fases de
ovo, larva, pupa e adulto. As moscas adultas depositam seus ovos em feridas
abertas, úlceras, orifícios naturais ou áreas com acúmulo de matéria orgânica. As
larvas eclodem dos ovos e se desenvolvem em diferentes estágios, alimentando-se
dos tecidos circundantes até atingirem o estágio de pupa, do qual emergem as
moscas adultas.
Sinais e sintomas: Os sinais e sintomas da miíase incluem a presença de larvas
em feridas ou cavidades corporais, além de dor, inflamação e infecção no local da
infestação.
2. A teníase é uma parasitose causada pelo parasito Taenia solium. Sobre esse
parasito, marque a opção correta:
a) O ciclo biológico do Taenia solium envolve somente o homem como hospedeiro.
b) A forma evolutiva encontrada no exame de fezes é o cisto larval.
c) Os sinais e sintomas da teníase incluem diarreia crônica e distensão abdominal.
d) O diagnóstico da teníase é realizado por meio da pesquisa de anticorpos no
sangue.
3. A cisticercose é uma infecção causada pela forma larval da Taenia solium. Sobre
essa parasitose, assinale a alternativa correta:
a) O ciclo biológico da Taenia solium envolve somente o homem como hospedeiro
definitivo.
b) A forma evolutiva encontrada no exame de fezes é o ovo embrionado.
c) Os sinais e sintomas da cisticercose podem variar de acordo com a localização
das larvas no organismo.
d) O diagnóstico da cisticercose é realizado por meio da pesquisa de larvas no
sangue periférico.
5. A tricuríase é uma parasitose causada pelo parasito Trichuris trichiura. Sobre esse
parasito, assinale a alternativa correta:
a) A forma evolutiva encontrada no exame de fezes é o ovo embrionado.
b) O ciclo biológico do Trichuris trichiura envolve somente o homem como
hospedeiro definitivo.
c) Os sinais e sintomas da tricuríase podem incluir anemia e diarreia crônica.
d) O diagnóstico da tricuríase é realizado por meio da pesquisa de larvas no sangue
periférico.
Capítulo 1
1. B 5. B) I - II - III – IV
2. A 6. C
3. A 7. B
4. C
Capítulo 2
1. B) 2 - 1 - 4 - 3 – 5
2. 2 - 1 - 4 - 3 – 5
3. D
4. B
Dissertativas
1. A fase pré-analítica na coleta de material fecal é crucial para garantir a
qualidade e confiabilidade dos resultados laboratoriais. Durante essa fase, as
orientações de coleta devem ser fornecidas ao paciente, instruindo-o sobre a
forma correta de coletar as fezes e evitar contaminações. O envio adequado
do material fecal para o laboratório é essencial, com a correta identificação e
embalagem para evitar vazamentos e danos durante o transporte. O número
de amostras a serem coletadas deve ser determinado com base na suspeita
clínica e nos requisitos do exame solicitado. Os frascos de coleta devem ser
estéreis e devidamente rotulados. Além disso, em certos casos, a utilização
de conservantes, como formalina, MIF, Schaudinn e PVA, pode ser
necessária para preservar a integridade dos parasitas durante o transporte e
armazenamento das amostras.
Capítulo 3
1. C
2. B
3. D
4. C
5. D
Capítulo 4 6. A
1. D 7. A
2. D 8. C
3. D 9. D
4. B 10. B
5. D
Capítulo 5
1. C 6. B
2. A 7. A
3. A 8. D
4. C 9. A
5. D 10. C
Questões dissertativas
1. A automação é de extrema importância no campo de análises clínicas
contemporâneo, uma vez que proporciona maior eficiência, precisão e rapidez
nos processos laboratoriais. Com a automação, é possível padronizar os
procedimentos, reduzir erros humanos, processar um maior volume de testes
e obter resultados mais confiáveis. Além disso, a automação permite a
integração de sistemas, armazenamento de dados e geração de relatórios,
facilitando o gerenciamento e a interpretação dos resultados.
2. O sistema PickCells é uma tecnologia de automação utilizada na análise de
amostras parasitológicas. Ele funciona através da triagem e classificação
automática de parasitas presentes em amostras fecais. O sistema utiliza
algoritmos avançados de inteligência artificial para identificar e classificar os
parasitas com alta precisão, agilizando o processo de análise e minimizando
o trabalho manual dos profissionais.
3. O sistema MAIA é capaz de detectar e identificar ovos de helmintos como
Ascaris lumbricoides, Trichuris trichiura, Ancylostoma spp., Necator
americanus e Strongyloides stercoralis. Ele utiliza técnicas de processamento
de imagem e inteligência artificial para reconhecer e quantificar os ovos de
helmintos presentes nas amostras fecais. Os resultados são obtidos
quantitativamente, expressando a carga parasitária em ovos por grama de
fezes, o que permite avaliar a infecção parasitária e monitorar a eficácia do
tratamento.
4. O método de análise de gordura fecal utilizando o sistema DAPI
desenvolvido pela Unicamp consiste na coloração do DNA e RNA presentes
nos parasitas. O DAPI é um corante fluorescente que se liga ao material
genético, permitindo a visualização e a análise das estruturas nucleares dos
parasitas. Esse método é utilizado para detectar e quantificar a presença de
gordura nas fezes, auxiliando no diagnóstico de distúrbios digestivos e
absorção inadequada de nutrientes.
Capítulo 6
1. D
2. C
3. B
4. A
5. A
Questões dissertativas
1. Contagem de ovos de helmintos por exame microscópico.
2. Técnica de Lutz/Hoffman, Pons e Janer.
3. Helmintos, como Strongyloides stercoralis.
4. Detecção de protozoários através da sedimentação espontânea.
5. Helmintos, como Taenia spp.
Capítulo 7
1. C 12. D
2. B 13. B
3. C 14. C
4. C 15. A
5. A 16. B
6. C 17. D
7. A 18. C
8. D 19. B
9. A 20. D
10. D
11. D
REFERÊNCIAS
1.V Kumar, Abbas Abbas, Aster JC. Robbins & Cotran Patologia - Bases Patológicas das
Doenças. Elsevier Editora Ltda; 2015.
20.Scott Smith D. Lice Organism-Specific Therapy: Therapeutic Regimens for Head, Body,
and Pubic Lice. eMedicine [Internet]. 2023 Feb 10 [cited 2023 Jun 9]; Available from:
https://emedicine.medscape.com/article/2012115-overview