Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Criança
Lavado gástrico
Escore de pontuação para o diagnóstico de TB pulmonar primária em < 10 anos
Clínica
Raio X de tórax
Contato com TB; prova tuberculínica e estado nutricional (substitui pelo
escarro, já que a criança não sabe escarrar)
EXTRAPULMONAR
PLEURAL: forma mais comum de TB extrapulmonar no Brasil.
Se paciente HIV+ = ganglionar
Características do líquido pleural:
o Exsudato, glicose baixa, PMN linfomonocitário (células linfomononucleares que formam o
granuloma). Na fase inicial pode haver predomínio de polimorfonucleares, mas após alguns
dias, predomina linfócitos (75%).
o Sem eosinófilos/ sem células mesoteliais (são células que recobrem a pleura) a presença
dessas células fala contra TB.
o Linfócito ativado secreta a enzima ADA se ADA > 40U, é muito sugestivo de TB pleural, logo
o tratamento para TB pleural está autorizado.
Diagnóstico
o Baciloscopia < 5% (o bacilo fica agarrado na pleura)/ cultura < 40%
o Biópsia pleural (escolha) = até 90%...
MENÍNGEA
Crianças não vacinadas, imunodeprimidos...
Características: forma mais sequelante de TB, pois a resposta imune contra o bacilo da pleural pode
ultrapassar os limites e atacar neurônios (neurônios lesionados não se recuperam)
Quadro “arrastado”: subaguda. TB meníngea gosta de pegar base do crânio, sendo comum acometer
par craniano
Características do LCR:
o Aumento de proteínas (é tão elevada que pode tornar o líquido espesso e “entupir”, causando
hidrocefalia, que aparece na TC), glicose baixa (hipoglicorraquia), PMN linfomonocitário.
Na fase inicial pode haver predomínio de polimorfonucleares, mas após alguns dias,
predomina linfócitos (75%).
Diagnóstico:
o Baciloscopia=15%/ cultura=50-80%
TRATAMENTO
COXIP-4 (1 comprimido): rifampicina +isoniazida + pirazinamida +etambutol
Estratégia DOTS: tratamento diretamente observado
Existem 3 esquemas de tratamento:
o (1) Básico: para todos.
Adultos: RIPE 6 meses (2RIPE + 4RI)
<10 anos: não prescrever etambutol, pois causa neurite óptica (inflamação do nervo
óptico) RIP 6 meses (2RIP + 4RI)
o (2) Meningite: para exceções TB meníngea e osteoarticular
RIPE 12 meses (2RIPE + 10RI)
Corticoide 1-3 meses para reduzir possibilidade de sequela, pois preciso reduzir a
inflamação
o (3) Falência ou multirresistência (resistência a R+I): iniciar esquema CLEPT (18 meses) de
forma empírica e pedir cultura (se necessário escalonar conforme resultado)
CLEPT: capreomicina/levofloxacino/E/P/terizidona
Situações especiais:
o Lesão hepática (R/I/P):
Suspender RIPE por até 30 dias se:
TGO/TGP > 3x + sintomas (dor abdominal, intolerância alimentar)
TGO/TGP > 5x
Icterícia
Melhora clinico laboratorial dentro de 30 dias:
REIntroduzir: RE + I + P (intervalo de 3-7 dias entre elas), pois assim consigo
descobrir qual das medicações está causando a hepatotoxicidade.
Não melhorou/ história de cirrose: esquema SEO por 12 meses:
Estreptomicina (S)
Etambutol
Ofloxacino
o Gestante: RIPE + Piridoxina (repor), pois divide a vitamina B6 com o feto (isoniazida depleta
vitamina B6)
o HIV+: RIPE + TARV (2-8 semanas após pelo risco de sobreposição de efeitos colaterais)
TB é a principal causa de morte em paciente HIV mandatório investigar HIV após
diagnóstico de TB
Todo paciente HIV deve realizar PT ao diagnóstico se >ou= 5mm e descartada TB
doença, tratar infecção latente por TB
Se CD4 < 350, os sintomas cursam com formas pulmonares atípicas (infiltrados em
lobos inferiores + adenopatia hilar), formas extrapulmonares e TB miliar
Paciente HIV com TB tem a genotipagem viral pré-TARV indicada
CONTROLE DE CONTATO
1. Tratar o bacilífero
2. Vacina BCG (formas graves): benefício individual reduzir as formas graves de TB
3. Avaliar contactantes
Sintomáticos: avaliar doença (raio X de tórax + BAAR)
Assintomáticos: avaliar risco de adoecimento (PPD)
Prova tuberculínica (PPD): não serve para dar diagnóstico de TB, serve para estimar o risco de adoecimento
PT <5mm não reator: sem infecção. Repetir em 8 semanas, pois pode não ter dado tempo para
virar reator (viragem?). Se viragem, tratar infecção latente
PT >ou=5mm reator: infecção raio X de tórax
o 1) BCG não influencia PPD por > 2 anos
o 2) BCG não positiva PPD por > 10mm
Prevenção da primoinfecção:
RN contactante de bacilífero
o Como fazer? Não vacinar com BCG ao nascer!
o Isoniazida por 3 meses + PPD
Se + (>ou=5mm) mais 6 meses (para completar 9 meses de isoniazida) e não vacinar
Se – (<5mm) vacinar com BCG
MICOSES PULMONARES: diagnóstico diferencial de TB. Toda micose pulmonar tem forma aguda e crônica.