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Bronquiolite Aguda
João Lage
Diagnóstico diferencial:
ICC
Pneumonias bacterianas
Síndromes aspirativas
Coqueluche
Fibrose cística
Asma (é o principal diagnostico que se confunde) – Neste caso a HF, o início
súbto, sem infecções e a resposta aos bronquiodilatadores são dados que
favorecem o diagnóstico de asma.
Tratamento
A família deve ser esclarecida sobre a natureza e a evolução natural da
enfermidade, para que haja compreensão das medidas terapêuticas. Princípios
a serem considerados:
O paciente não deve ser agredido com drogas ou procedimentos
desnecessários;
Não existe tratamento específico, mas sim, medidas de suporte.
Criança deve ser mantida em posição confortável com o tórax ligeiramente
elevado;
A dieta deve ser oferecida em pequenos volumes com maior frequência;
A hidratação adequada favorece a eliminação de secreções e deve ser
baseada nas necessidades diárias., acrescidas de perdas verificadas.
Oxigenioterapia
Em situações mais graves a adrenalina por sua ação adrenérgica de dilatação
bronquiolar pode ser útil.
Ribavirina (Ribavirin): é a única droga disponível contra o VRS. É descrita
como um virustático, significando que a sua presença evita a formação de
novas partículas virais. A inibição da replicação viral permite que uma resposta
imunológica do hospedeiro se desenvolva naturalmente, para o combate da
infecção viral. Apresenta alto custo e difícil aplicação, alem de possuir um
grande potencial teratogênico. É recomendada apenas em casos de
bronquiolite aguda grave, quando há maior risco de insuficiência respiratória.
Palivizumab (Synagis): anticorpo monoclonal contra VRS. Quando usado
mensalmente mostrou-se eficaz em reduzir as internações por bronquiolite
aguda. É indicado, portanto, na prevenção em pacientes pediátricos com alto
risco para doença por VRS.